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Telhado verde conecta casa à paisagem natural em Cotia SP


Levantar paredes de concreto que se integrassem em meio a paisagem verde. O estúdio Una Arquitetos aproveitou um lote amplo que já possuía grande arborização para projetar a exuberante “Casa em Cotia”, cujo telhado verde é a grande estrela. O projeto é de 2012, mas a obra foi realizada somente no ano passado pela F2 Engenharia no município de Cotia, na Grande São Paulo.

Com terreno de 2.600 m² disponível, dos quais 730 foram usados para a construção, falta de espaço não foi o problema. O desafio mesmo era a inclinação do terreno, que é uma característica local. Mas, a equipe conseguiu desenhar uma residência que se acomoda bem à geografia e cria uma sensação de integração entre o espaço interior e exterior – em parte, graças ao telhado. “A implantação aproveita essa área livre, busca resguardar os moradores dos ruídos da rua e se abre para a pequena mata”, afirma o estúdio Una Arquitetos.

A casa é dividida em três blocos. Cada um composto por grandes janelas e vidros, de forma que a beleza exterior pode ser apreciada de qualquer ponto da casa. Além de garantir a entrada de luz natural. O telhado verde, com extensão de 45 metros, é um dos pontos em comum que conecta toda a construção. Mas, há também escadas e rampas de acesso que ligam os cômodos. Uma delas leva a sala de estar e cozinha e um segundo lance leva aos quartos e a biblioteca.
Telhado verde

Os telhados verdes são uma forma de levar o cuidado com o meio ambiente para a residência. Eles auxiliam na drenagem da água da chuva e proporcionam isolamento acústico e térmico. Mas seus benefícios não estão restritos aos moradores, pois eles ainda ajudam na diminuição da temperatura e no aumento da umidade relativa do ar. Ou seja, faz bem para toda a comunidade ao redor.

Se tudo isso acima não te convenceu, saiba que a vegetação no telhado também contribui para a absorção de poeira e poluição, filtragem das partículas suspensas no ar (como a fuligem expelida pela queima de combustíveis fósseis) e a diminuição do efeito “ilha de calor”.

Fotos: Nelson Kon








Londres será alimentada com 100% de energia renovável até outubro 2018


Acidade de Londres, o histórico “Square Mile”, distrito central de Londres, em breve vai mudar para energia limpa. A partir de outubro de 2018, a cidade de Londres vai ter 100% de suas necessidades energéticas a partir de fontes renováveis de energia através da instalação de painéis solares em edifícios locais, investindo em grandes projetos de energia solar e eólica e compra de energia limpa. A cidade de Londres é um importante centro financeiro. Sua transformação para energia verde envia uma mensagem clara de que Londres tem a intenção de tomar medidas vigorosas contra as alterações climáticas.

Em seus planos para transformar o sistema energético, Londres fará parceria com escolas, habitação social, mercados e espaço verde, em que a capacidade de energia renovável será instalada. “Terceirização 100% de energia renovável nos fará mais limpo e mais verde, reduzindo a nossa dependência da rede convenciona”. Disse o presidente da Câmara Municipal de Política de Londres e Comitê de Recursos Catherine McGuinness disse em um comunicado . “Estamos sempre olhando para o impacto ambiental do nosso trabalho e espero que possamos ser um farol para outras organizações seguirem o exemplo.”

A cidade de Londres está entre os muitos municípios em todo o mundo que estão intensificando a cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, mesmo quando os governos nacionais não estão fazendo o suficiente. “Ao gerar nossa própria energia elétrica e investir em energias renováveis, estamos fazendo a nossa parte para ajudar a cumprir as metas internacionais e nacionais de energia”, disse McGuinness.

“Este é um grande passo para a City Corporation e demonstra nosso compromisso em tornar-nos uma empresa mais socialmente e ambientalmente responsável.” Completou.


Esta cidade flutuante vai ser completamente auto-sustentável


Sabemos que a primeira cidade flutuante do mundo se aproxima da sua conclusão, designers como Pierpaolo Lazzarini começaram também a elaborar suas próprias sociedades utópicas marítimas.

O designer italiano recentemente revelou a Wayaland, uma comunidade flutuante auto-sustentável que tem o formato de piramides e que são movidos a energia solar e eólica. Lazzarini espera transformar o esquema futurista em realidade com uma campanha de crowdfunding que oferece às pessoas a chance de ficar em um módulo flutuante ainda por completar por € 1.000 ($ 1.200) por noite.

Inspirados pela antiga arquitetura maia, os prédios piramidais possuem módulos pré-fabricados empilhados que podem ser adaptados para uma variedade de finalidades, de moradia a entretenimento. Alimentado por energia solar e eólica, cada estrutura relativamente leve seria construída a partir de uma combinação de fibra de vidro, carbono e aço. O porão flutuante submerso abrigaria o motor que impulsiona os edifícios, o armazenamento de energia e outros equipamentos de serviço, como dessalinizadores.

A campanha de crowdfunding quer conseguir € 350.000 (US $ 423.000), a quantia que ele diz ser necessária para construir o The Waya Suite, um módulo flutuante residencial de mais de dois andares com uma data de entrega prevista para 2022.

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL: INTEGRAÇÃO ENTRE AMBIENTE, PROJETO E TECNOLOGIA


A arquitetura sustentável procura compreender as necessidades de seus clientes e apresentar soluções criativas através do uso de materiais e tecnologias inovadoras.

O território da arquitetura sustentável ainda é muito novo, entretanto as aplicações de técnicas sustentáveis na construção civil são cada vez mais recorrentes.

Suas práticas são vistas como essenciais para a manutenção e a renovação de recursos encontrados no meio ambiente, já que o foco da arquitetura sustentável é ser econômico e ecológico, além de estrutural.

Arquitetura Sustentável

Materiais, energia e água fazem parte das variáveis que vêm sendo exploradas. No intuito de formular propostas de menor impacto ambiental, são analisadas todas as possibilidades de utilização ou reutilização dos recursos naturais para causar menor desperdício.

Cabe lembrar que, além do desempenho ambiental, é necessário conhecer o desempenho estrutural, de segurança contra o fogo e todos os demais itens especificados na ISO 6241 – Performance standards in building – Principles for their preparation and factors to be considered. Isso porque, caso o material não responda a tais exigências, sua utilização é inviabilizada.

Sistema Solar no Centro Cultural de Jaraguá do Sul/SC

Green Buildings

O tema da sustentabilidade vem influenciando projetos na arquitetura contemporânea e conta com iniciativas e exemplos nas mais diversas condições urbanas e ambientais.

Além de ser uma preocupação pelo futuro do planeta, a arquitetura sustentável também sofre pressão do mercado. Por ter se tornado uma tendência em grandes centros que buscam se reconectar com a natureza, de certa forma, é um nicho essencial para os profissionais da área.

Construção Civil

As cidades são as grandes responsáveis pelo consumo de materiais e recursos, por isso é natural que a sustentabilidade assuma, gradualmente, uma posição de cada vez mais importância neste cenário.

Principalmente porque muitos destes impactos negativos são gerados pelo setor da construção civil, que é responsável por 40% do consumo mundial de energia e por 16% da água utilizada no mundo.

De acordo com dados do Worldwatch Institute, a construção de edifícios consome 40% das pedras e areia utilizados no mundo por ano, além de ser responsável por 25% da extração de madeira anualmente.

Sistema Solar no Centro Cultural de Jaraguá do Sul/SC

Ficou interessado e quer implementar diretrizes mais sustentáveis nos seus projetos? Acesse o Guia Sustentabilidade na Arquitetura, produzido pelo AsBEA – Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, disponível online. Ou veja aqui outros artigos sobre o tema.

Esta casa na Austrália produz seu próprio alimento, energia e água


Construção de uma casa auto-sustentável pode envolver um maior investimento inicial, mas geralmente compensa ao longo prazo graças ao aumento da eficiência e contas de energia mais baixas. Os residentes de Sydney, Geoff Carroll e Julie Young fez exatamente isso com a contratação de CplusC Oficina Architectural para renovar a sua casa dos anos de 1980 em uma casa amiga do meio ambiente que lhes permite cultivar os seus próprios produtos e acompanhar diariamente o consumo de energia.

Carroll e Young, que trabalham em uma empresa que ajuda os clientes a enfrentar os desafios da hiper-urbanização e mudanças climáticas, queria uma casa que refletisse o seu compromisso com a sustentabilidade. O resultado chamado de Aquas Perma Solar Firma, é uma casa dominada por recursos sustentáveis como um centro pátio verde, jardins verticais, aquaponia, sistemas de filtro de água chuva e até mesmo um galinheiro.


Os arquitetos melhoram significativamente o desempenho térmico do edifício e introduziu amplos espaços ao ar livre. Eles também reduziram o número de quartos, de quatro para dois, mudou-se a escadaria para a frente do edifício e converteu a garagem existente em um jardim.

A água da chuva passa por funis e são armazenadas em um tanque subterrâneo. Esta água da chuva é utilizada para levar roupas, banheiros e jardins. Um outro jardim possui um sistema de áquaponia para a criação de peixe, um sistema de compostagem, uma horta e até mesmo galinheiros. Por fim, um sistema solar é utilizado para aquecer água, enquanto que um painel solar fornece energia limpa para a eletricidade.

Confira a galeria abaixo:











Conheça a Ecovila Damanhur na Itália


Uma ecovila é uma comunidade urbana ou rural em que se vive um estilo de vida regido por práticas sustentáveis. Entre elas está a produção local e consumo de orgânicos, utilização de energia renovável, construções ecológicas, economia auto sustentável, educação e saúde integrada.

Em meio a discussões sobre o planeta, escassez de recursos, crises na economia e alterações climáticas, o estudo de estilos de vida alternativos e que trazem soluções para as preocupações anteriores se torna essencial. Não só é possível construir estruturas auto-suficientes como já existem exemplos bem sucedidos.


Na Itália existe a ecovila Damanhur, no Vale Valchiusella, reconhecida como modelo de sociedade sustentável em 2005 pelo Fórum Global de Assentamentos Humanos das Nações Unidas.

Sua construção foi possível porque seu grupo de fundadores decidiram compartilhar suas economias pessoais para que fossem erguidas as primeiras casas.


Atualmente Damanhur conta com áreas florestais, áreas para agricultura e pecuária, estruturas habitacionais compartilhadas, áreas industriais e de atividades econômicas, escolas e outros espaços divididos.


A diversidade de atividades e serviços trazidos pelos menos mil moradores permite que a vila tenha um rendimento equivalente a 25 milhões de dólares anuais. Tudo isso na moeda local, o Crédito.


O regime de construção é colaborativo, são organizados mutirões, e assim nascem casas em que cabem 25 habitantes, templos e salões para turistas. Cada casa é uma comunidade e todas juntas formam uma federação.


Damanhur significa “Cidade de Luz” e foi nomeada em homenagem a uma antiga cidade egípcia. Seus propósitos espirituais andam lado a lado com a pesquisa por novas tecnologias verdes.


Estufas e fazendas garantem a produção de alimentos tanto para consumo interno quanto para a venda em pequenos mercados para turistas e visitantes da ecovila. Boa parte da energia é alimentada por painéis fotovoltaicos, muitas das casas são sustentáveis e até se encontram carros elétricos.


Seus 520 hectares podem ser encontrados nos Alpes piemonteses e serve de exemplo de construção comunitária e sustentável. Percebe-se que a Federação Damanhur não abre mão da tecnologia, mas busca alternativas mais ecológicas e de menor impacto ao ambiente.

Fonte: Ecovila Damanhur

Aprovada em Blumenau lei que incentiva uso do telhado verde

Com a nova lei, parte da área permeável do lote poderá ser substituída por coberturas vegetais.



Sancionado no mês de fevereiro pelo prefeito de Blumenau (SC), Napoleão Bernardes, o projeto “Telhado Verde”, que tornou-se a Lei Complementar nº. 1.174/2018, tem como intuito fomentar o uso de coberturas vegetais sobre lajes e edificações na cidade de Blumenau. A matéria foi proposta pelo vereador Gilson de Souza.

Atualmente, o Código de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei Complementar nº. 751/ 2010) prevê que 20% da área do terreno sejam permeáveis, ou seja, que permita a infiltração das águas no solo. Com a nova lei, no entanto, essa área poderá ser reduzida pela metade, desde que a edificação utilize o telhado verde em igual proporção e vinculado a uma caixa de retenção das águas pluviais.

Os benefícios do telhado verde

O telhado verde, considerado uma alternativa sustentável em relação às coberturas e lajes convencionais, oferece diversas vantagens como a ampliação da área verde útil, o aumento da área permeável, o controle do escoamento superficial, a absorção do ruído e a manutenção de horta caseira para cultivo de vegetais.

De acordo com o diretor de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Roger Danilo Schreiber, a cobertura verde também ajuda na proteção interna do ambiente, das oscilações de temperatura, bem como dos imóveis do entorno, diminuindo as ilhas de calor causadas pelo reflexo da irradiação solar das coberturas tradicionais.

Conforme o arquiteto e urbanista, o teto da edificação é a parte mais exposta à radiação solar, transmitindo essa carga térmica aos ambientes, o que tem influência direta sobre o consumo de energia devido ao condicionamento e à ventilação artificial do ar para conforto dos usuários. “Quanto maior for a área verde do ambiente, menor será a intensidade do calor”, avalia Roger.

O projeto de telhado verde mais conhecido de Blumenau está situado na sede da Cia. Hering e foi idealizado por Burle Marx, um dos principais paisagistas que já atuaram no país. | Foto: Prefeitura de Blumenau

As vegetações indicadas para utilização em coberturas verdes são as adaptadas ao clima da região, entre as quais gramíneas, grama amendoim, verbena e capuchinha.

Da Prefeitura de Blumenau

Aprovada em Blumenau lei que incentiva uso do telhado verde

Com a nova lei, parte da área permeável do lote poderá ser substituída por coberturas vegetais.


Sancionado no mês de fevereiro pelo prefeito de Blumenau (SC), Napoleão Bernardes, o projeto “Telhado Verde”, que tornou-se a Lei Complementar nº. 1.174/2018, tem como intuito fomentar o uso de coberturas vegetais sobre lajes e edificações na cidade de Blumenau. A matéria foi proposta pelo vereador Gilson de Souza.

Atualmente, o Código de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo (Lei Complementar nº. 751/ 2010) prevê que 20% da área do terreno sejam permeáveis, ou seja, que permita a infiltração das águas no solo. Com a nova lei, no entanto, essa área poderá ser reduzida pela metade, desde que a edificação utilize o telhado verde em igual proporção e vinculado a uma caixa de retenção das águas pluviais.

Os benefícios do telhado verde

O telhado verde, considerado uma alternativa sustentável em relação às coberturas e lajes convencionais, oferece diversas vantagens como a ampliação da área verde útil, o aumento da área permeável, o controle do escoamento superficial, a absorção do ruído e a manutenção de horta caseira para cultivo de vegetais.

De acordo com o diretor de Planejamento Urbano da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Roger Danilo Schreiber, a cobertura verde também ajuda na proteção interna do ambiente, das oscilações de temperatura, bem como dos imóveis do entorno, diminuindo as ilhas de calor causadas pelo reflexo da irradiação solar das coberturas tradicionais.

Conforme o arquiteto e urbanista, o teto da edificação é a parte mais exposta à radiação solar, transmitindo essa carga térmica aos ambientes, o que tem influência direta sobre o consumo de energia devido ao condicionamento e à ventilação artificial do ar para conforto dos usuários. “Quanto maior for a área verde do ambiente, menor será a intensidade do calor”, avalia Roger.

O projeto de telhado verde mais conhecido de Blumenau está situado na sede da Cia. Hering e foi idealizado por Burle Marx, um dos principais paisagistas que já atuaram no país. | Foto: Prefeitura de Blumenau

As vegetações indicadas para utilização em coberturas verdes são as adaptadas ao clima da região, entre as quais gramíneas, grama amendoim, verbena e capuchinha.

Fonte: blumenau.sc.gov.br

Nada de gastar com ar-condicionado! A película que custa centavos e promete refrigerar as casas no verão (sem eletricidade)


Dois engenheiros da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, desenvolveram uma solução ainda mais simples: trata-se de uma película – tecnológica e sustentável!– que substitui o ar-condicionado.

Anunciada na revista Science, a invenção de Ronggui Yang e Xiabo Yin tem a mesma eficiência dos aparelhos que usamos hoje, com a diferença de que não necessita de energia elétrica e nem de gases de refrigeração para funcionar. Basta instalar a película – feita de vidro e plástico – no telhado da casa e ela promete refletir a luz solar, evitando o aquecimento.

Segundo os fabricantes, o poder de refrigeração da tecnologia é de 93 watts por metro quadrado, em caso de incidência solar – e, de noite, o efeito é ainda maior por conta da ausência do sol! Os pesquisadores garantem que 20 metros quadrados de película são suficientes para manter a temperatura de uma casa em 20°C num dia em que os termômetros marcam 37°C. Aí sim! 

E o melhor ainda não contamos: o material, quando estiver à venda, deve ter custo de produção de cerca de US$ 0,50 por metro quadrado. Ou seja, acessível a boa parte da população.

Já pensou construir sua casa com ele? O concreto feito de material reciclado que absorve poluição do ar


Cientistas italianos desenvolveram um tipo de concreto que é capaz de absorver a poluição do ar, um dos principais problemas das grandes cidades – que, inclusive, mata cerca de 4,6 milhões de pessoas a cada ano no mundo. Apenas na Itália, cerca de 100 mil pessoas morreram em 2012 como resultado da má qualidade do ar.

A inovação, desenvolvida em parceria com a empresa de construção civil Italcementi, funciona assim: quando o sol bate nas edificações feitas com o concreto, sua luz ultravioleta desperta um catalisador de titânio, capaz de reter a poluição do ar e transformá-la em sais inofensivos que são liberados e levados pela água da chuva.

“Além disso, 80% da argamassa desse concreto é feita com materiais reciclados – como sobras de cortes de mármore. Como resultado, além de um material mais sustentável para construir, tem-se um brilho superior em comparação com os cimentos brancos tradicionais”, afirma a empresa em comunicado oficial.

A expectativa é de que o concreto eco-friendly diminua pela metade os níveis de poluição do ar em Milão. Já pensou um material desses para construir no Brasil?

Foto: Giacomo Carena/Flickr

Estúdio com telhado verde possui espelho d’água e muita luz natural


Coberto por um lindo telhado verde curvo e banhado por muita luz natural. É assim o estúdio projetado pelo escritório de arquitetura Tonkin Liu, que traz paz e tranquilidade para seus moradores e visitantes.

O estúdio foi construído como uma extensão de uma casa pré-existente, criando um verdadeiro oásis para trabalhar e receber hóspedes. A reforma renovou totalmente o andar térreo (incluindo o quintal dos fundos) e o porão subterrâneo de uma residência típica da cidade de Londres, deixando os andares superiores isolados para os residentes.

Revestida em vidro do chão ao teto, a luz natural inunda o ambiente. A forma curva da cobertura também não foi projetada ao acaso: ela acompanha a linha do sol, permitindo a passagem de luz para o interior da construção. Coberto com uma linda vegetação, o telhado verde, além de proporcionar melhor conforto térmico, também atua como uma extensão da paisagem ao redor.


Outro destaque da obra é o sistema de captação e reuso de água. A água da chuva e dos chuveiros da casa é coletada, filtrada e armazenada em um reservatório na cobertura da residência. Esta água, chamada de água cinza, é usada nas descargas, na rega do telhado verde e também para abastecer um espelho d’água que só funciona quando acionada uma bomba. Ao apertar um botão, a água do reservatório desce por uma calha, caindo do alto como uma cascata.


Outra técnica que também foi utilizada para melhorar a iluminação do ambiente foi a adoção de claraboias redondas no teto. Os arquitetos, junto aos artesões locais, criaram um trabalho no forro, ao redor das claraboias, que imitam pingos de chuva na água – a inspiração central do projeto -, e ainda deixam mais luz passar e refletir.


No andar de cima se destaca uma sala, que é uma espécie de jardim de inverno e funciona como espaço extra para os moradores, além de também cumprir a função de sala de reunião. Uma parede espelhada na área exterior esconde uma oficina, área de culinária e um galpão. No subsolo foi construído ainda um quarto e dois banheiros, todos muito iluminados e cercados por plantas.


De acordo com os arquitetos, o local foi criado para fornecer um espaço calmo e envolto pela natureza atuando como “um bom lugar para estar em um dia ruim”.