Tégula Solar deve ser comercializada a partir do segundo semestre deste ano.
A Eternit, empresa do segmento de materiais de construção, anunciou que iniciará ainda este ano a produção industrial de suas telhas com painéis fotovoltaicos. A Tégula Solar, modelo em concreto, foi aprovada em todos os testes do Inmetro e agora passará por última avaliação da durabilidade antes de chegar ao mercado. Já a Eternit Solar, em fibrocimento, está em fase final de desenvolvimento para futura homologação.
A companhia realizou um evento na última semana para assinatura de acordo de cooperação técnica com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), referência em estudos de aplicação da energia solar.
Segundo o presidente do Grupo Eternit, Luís Augusto Barbosa, as perspectivas são muito boas para a comercialização das telhas solares, prevista para o segundo semestre de 2020.
“A nossa fábrica em Atibaia-SP terá capacidade para produzir cerca de 90.000 telhas solares de concreto por mês e estará capacitada a produzir também o modelo em fibrocimento”, adiantou o executivo. Sobre a parceria com a UFSC, Barbosa explicou que a Eternit tem todo o interesse em firmar acordos de cooperação com instituições do setor fotovoltaico a fim de levar a melhor solução para o mercado com produtos inovadores, de qualidade e credibilidade.
Cada telha fotovoltaica em concreto da Eternit tem potência de 9,16 Wp e mede 365 x 475 mm. A capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 kWh/mês. Segundo a empresa, a estimativa é que essa tecnologia seja vantajosa para o consumidor ao permitir entre 10% e 20% de economia no valor total da compra e da instalação das telhas fotovoltaicas, em relação aos módulos solares e às estruturas convencionais montadas em cima de telhados comuns.
A Tégula Solar atualmente se encontra em testes que durarão dois ou três meses com o objetivo de comprovar sua durabilidade. A empresa promete uma longa vida útil do produto, acima de 20 anos. O gerente de Desenvolvimento de Novos Negócios da Eternit, Luiz Antonio Lopes, explicou que o laboratório solar da UFSC fará a avaliação das telhas fotovoltaicas em diversos aspectos como produção de energia, rendimento, sujidade, perdas e segurança.
Fonte: Mundo Conectado