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Uma planta no Brasil usa aço especial pela primeira vez para a construção de instalações fotovoltaicas


A equipe de inovação da Usiminas desenvolveu um material específico para o segmento fotovoltaico, o qual tem sido provável pela primeira vez em uma planta.

Guanambi, no estado brasileiro da Bahia, abriga a primeira usina fotovoltaica construída com um aço específico para esse tipo de instalação.

De acordo com a Agência Brasileira Sertão, a siderúrgica Usiminas anunciou na quarta-feira a aprovação de um tipo de aço ideal para a montagem de estruturas de usinas solares. O material, chamado Usi Sac Solar Power, foi utilizado pela primeira vez na fixação dos 51 mil painéis que compõem a usina fotovoltaica Vale Verde III, instalada no município de Guanambi.

Segundo a Usiminas, o material foi desenvolvido pela equipe de inovação e coloca a empresa em uma posição única no mundo para fornecer um aço específico para esse segmento, embora não tenha explicado com mais detalhes o que o diferencia.

Intersolar Europe 2019 - Romper o quadro

Para enquadrar ou não enquadrar?

Embora você possa ter visto grandes instalações fotovoltaicas instaladas por rastreadores à medida que a tecnologia cresce em popularidade em todo o mundo, o que a Trina Solar está demonstrando em seu estande é um pouco diferente.

Os rastreadores da Trina lentamente giram uma fileira de módulos dois-em-dois para frente e para trás - tudo muito padrão à primeira vista, mas um olhar mais atento revela que os módulos são diferentes. O produto de vidro duplo com meia célula não é apenas bifacial, mas parece ser sem moldura.

No entanto, com Winfried Wahl, engenheiro-chefe do fabricante rival Longi Solar na Europa, que criticou os modelos sem moldura no evento deste ano, o produto Trina não pode incomodá-lo, já que só falta um quadro no lado mais curto. Nos lados longos, duas partes de uma moldura são visíveis, mesmo que sejam cortadas nas extremidades e no meio.

Klaus Hofmeister, gerente de produto da Trina solar, explica que essa é uma característica deliberada do novo sistema Trina Pro. Os módulos com o avanço no quadro só estão disponíveis para esta solução de rastreamento. Através das peças da estrutura, os módulos podem ser movidos e fixados da maneira usual, mas também têm as vantagens de módulos sem estrutura, garantindo que a água possa escorrer pela borda e que o lado traseiro bifacial fique ligeiramente sombreado.

O sistema Pro também introduz uma nova solução de software que otimiza o rendimento de módulos bifaciais em sistemas de rastreamento, com cada linha projetada para otimizar o rendimento da frente e de trás. Plantas com esta solução podem parecer bastante irregulares como resultado, mas há uma elegância sobre os módulos que é evidente em uma inspeção mais próxima.

Intersolar Europe 2019 - Gerando decadência

O lastro ainda é crítico.

Quando se trata de instalações no telhado, há algumas idéias diferentes sobre a melhor forma de garantir a segurança e a estabilidade contra o vento.

A Aerocompact, fornecedora de sistemas de estantes, tem várias soluções em exposição neste ano e diz que seu projeto faz com que o vento empurre um sistema fotovoltaico para mais perto do telhado, em vez de levantá-lo e arriscar danos ao sistema de estantes ou perda total.

Apesar do projeto, porém, o gerente de vendas da Aerocompact, Nico Baggen, diz que é cético em relação a soluções que afirmam reduzir ou eliminar a necessidade de lastro em sistemas de telhados para ancorá-los. “Nós não apenas dizemos às pessoas para levantar um monte de lastro muito pesado em um telhado por diversão”, diz ele, “há realmente uma boa razão para isso”.

A Aerocompact tem grandes expectativas para o mercado europeu, com fortes perspectivas nos países do Benelux - Baggen, que mostrou que a revista pv no estande da empresa é a gerente de vendas da marca - graças a um mercado em expansão nos Países Baixos instalação.

Intersolar Europe 2019 - Recursos de segurança

A Premium Mounting Technologies exibe os novos recursos de segurança do seu sistema de montagem EVO 2.0.

A Premium Mounting Technologies adicionou alguns recursos interessantes ao seu sistema de montagem de teto plano, o EVO 2.0, e os mostra na Intersolar.

Para a segurança dos instaladores, agora é possível adicionar um cabo que possa ser fixado em trilhos e rodar em torno de um campo de módulo. Os instaladores podem apenas anexar suas linhas de segurança e não precisam fornecer nenhuma medida extra.

Canais de cabo também podem ser adicionados, bem como suportes para montar instrumentos, como sensores de radiação.

Tobias Gion, da Premium Mounting Technologies, disse à revista pv que a empresa está oferecendo os recursos para atender à demanda por soluções completas de um fabricante.

Cravação de estacas é etapa crítica na construção de usinas solares

Com instalação mecanizada, estacas de aço servem de suporte para os painéis fotovoltaicos. No projeto Apodi, no Ceará, foi usada uma cravadora autopropelida com martelo hidráulico.

As estacas são as resposáveis por suportar as placas fotovoltaicas (foto: divulgação / Vermeer)

Com investimentos cada vez mais consistentes e regulares, a construção de usinas de grande porte é determinante para que a energia fotovoltaica adquira mais importância na matriz energética brasileira. Entre os empreendimentos que prometem ampliar a geração de energia renovável no país está o projeto Apodi, desenvolvido pela norueguesa Statoil em joint-venture com a Scatec Solar no município de Quexeré, a 218 quilômetros de Fortaleza, no Ceará. Com capacidade para gerar 162 MW de energia – o suficiente para atender a 160 mil residências –, as obras do complexo estão em andamento, com previsão de entrega até o final de 2018. Em execução pela ENGM Energia, o projeto prevê a cravação de 36 mil estacas, a 1,60 m de profundidade, capazes de suportar as placas fotovoltaicas.

Geralmente, as usinas são construídas em, no máximo, um ano, e o prazo para a cravação das estacas não passa de 90 dias - Flávio Leite

ASPECTOS CONSTRUTIVOS

As obras civis para a construção de uma usina fotovoltaica de solo envolvem a realização de uma série de montagens eletromecânicas e elétricas. O início de tudo, porém, é a realização de um estudo aprofundado sobre as condições geológicas locais. Só a partir daí é possível determinar a profundidade e o método para a cravação dos perfis de aço que irão estruturar os painéis solares. As estacas precisam ser cravadas no solo sem que as condições do tempo (principalmente vento), o formato da estaca ou a composição do solo interfiram no potencial energético, gerando sombras ou outras barreiras.

De modo geral, solos arenosos apresentam baixa coesão e estabilidade para cravação de perfis metálicos, ao contrário dos solos mais argilosos. No caso cearense, as condições do terreno não eram das mais favoráveis. Paulo César Möller, diretor da ENGM, conta que havia trechos com rocha calcária que demandaram a mobilização de perfuratriz hidráulica para a realização de pré-furos.

CRAVAÇÃO DE ESTACAS

Uma particularidade da construção de usinas solares é a cravação de um amplo número de estacas, em distâncias e profundidades uniformes ao longo de todo o terreno. Outra característica muito comum a essas obras é o tempo de execução enxuto. “Geralmente, as usinas são construídas em, no máximo, um ano, e o prazo para a cravação das estacas não passa de 90 dias”, diz Flávio Leite, gerente geral da Vermeer.

Tais condições tornam fundamental a especificação e o uso corretos de um cravador de estacas que garanta alta produtividade, confiabilidade e robustez. “Para assegurar a precisão na instalação vertical das estacas, os cravadores devem ser dotados de recursos como autoprumo, laser ou GPS”, cita Leite.
Há máquinas mais pesadas, que são consequentemente mais lentas, e modelos mais leves e velozes

Em Apodi, o modelo mais pesado acabou se mostrando mais adequado por oferecer maior capacidade de pressão diante de um solo mais compactado - Paulo César Möller

Na hora de escolher e dimensionar esse tipo de equipamento, outros fatores a serem considerados são a ergonomia, a facilidade de operação, a manutenção simplificada, além do suporte e da reposição de peças por parte do fornecedor.

Em Apodi, visando a assegurar a produtividade necessária e racionalizar custos operacionais, foi utilizado um modelo autopropelido composto de martelo hidráulico com potência de 1.350 joules, capaz de instalar estacas de três tamanhos. Com eletrônica embarcada, o equipamento informa ao operador os dados em tempo real do ângulo e da altura das estacas à medida que elas vão sendo inseridas no solo.

Segundo Möller, a especificação da cravadora de estacas não pode deixar de levar em conta as condições do local da obra. “Há máquinas mais pesadas, que são consequentemente mais lentas, e modelos mais leves e velozes. Em Apodi, o modelo mais pesado acabou se mostrando mais adequado por oferecer maior capacidade de pressão diante de um solo mais compactado”, revela.

Fixador de painel solar promete atender a 90% dos tipos de telhados

A Solar Group, indústria especializada em estruturas de fixação para o mercado de geração solar, acaba de lançar no mercado brasileiro o primeiro fixador de painéis solares capaz de atender mais de 90% dos tipos de telhados cerâmicos. Trata-se do gancho articulado, fabricado 100% em alumínio.

Segundo Raphael Vaz, engenheiro de estruturas da Solar Group, havia uma falha no mercado de fixação de painel solar. Os produtos disponíveis não consideravam a realidade dos telhados brasileiros. “Pensamos em desenvolver um único produto que pudesse atender a maior gama dos problemas que encontramos em campo”, disse.

A expectativa da empresa, que tem uma agenda agressiva de lançamento, é ampliar de forma significa os negócios na geração distribuída no Brasil com o novo produto. Atualmente, o país conta com mais de 27 mil instalações de sistemas fotovoltaicos em telhados, segundo levantamento do setor.

A novidade será apresentada durante o Brasil Solar Power 2018, evento oficial do setor solar fotovoltaico no país, que acontece entre os dias 12 e 13 de junho, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Segundo Ronaldo Koloszuk, diretor comercial da Solar Group, o lançamento do gancho articulado faz parte do plano estratégico da empresa de focar no desenvolvimento de inovação e tecnologia de ponta. “Estamos com uma expectativa bastante alta com relação a este produto, à medida em que, além de abrir novas frentes de negócios para nós, resolve um problema bastante específico do instalador, que é a compatibilidade do fixador com os diversos modelos de telhas cerâmicas”, comenta Koloszuk.

Fonte: Solar Group/Canal Energia

Componentes do Sistema Solar Fotovoltaico: Estruturas de Suporte


Já pensou em uma maneira mais sustentável de se obter energia? Uma das fontes alternativas e renováveis que está crescendo e ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros é a solar. O Brasil é um excelente mercado para o setor energético, pois a radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²), conforme o Atlas Solarimétrico da Cepel.

Apesar de alguns incentivos à utilização deste tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas. Bem, vamos às respostas!

Um sistema de energia solar fotovoltaico (ou “sistema de energia solar” ou mesmo “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem, por objetivo, a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Os sistemas de energia solar fotovoltaica possuem alguns componentes básicos, agrupados em três diferentes blocos: o bloco gerador, o bloco de condicionamento de potência e o bloco de armazenamento. Cada grupo é formado por componentes com funções específicas.




Características

As estruturas de suporte fazem parte do primeiro grupo, e são aqueles itens instalados para dar sustentação aos demais, além de promover o agrupamento dos módulos do painel solar, interligando-os de forma simples. Há diversos tipos de estruturas, pois elas dependem de algumas variáveis, como modelo, inclinação, local da instalação e material do qual o painel é formado.

Materiais

Geralmente são estruturas metálicas (alumínio ou aço inox) ou madeira, utilizadas para a fixação dos módulos dos painéis nos telhados (rooftop) ou no solo.

Se por acaso o suporte for feito de um metal diferente daquele que constitui os pontos de fixação dos painéis (pontos que fixarão os painéis aos suportes), deve-se tomar o cuidado de isolá-los uns dos outros, impedindo assim a chamada corrosão galvânica, que ocorre quando metais ou ligas com potenciais eletroquímicos diferentes são acoplados um ao outro.

Modelos

O tipo de estrutura de suporte escolhido influencia na taxa de obtenção de energia. Alguns desses tipos de estruturas são:

  • Estrutura metálica com inclinação fixa
É o tipo de estrutura que demanda menores esforços para ser instalada e menores gastos com manutenções. Prática, ela é ideal para sistemas solares residenciais. Para este tipo, é calculada uma inclinação ótima (inclinação sob a qual os painéis solares receberão uma maior incidência de radiação solar e menores interferências), para a qual é fixada a estrutura de suporte.

  • Estrutura fixa com ângulo de inclinação ajustável
Este tipo de estrutura é mais eficiente, pois possibilita o ajuste do ângulo de inclinação, o que pode aumentar significativamente a produção anual de energia elétrica. Ou seja, com essa configuração, é possível alterar o ângulo de inclinação dos módulos, ajustando-os de acordo com o percurso do Sol ao longo do dia e também de acordo com as diferentes épocas do ano.

  • Seguidores solares (trackers)
Os seguidores solares (em inglês, trackers) envolvem um mecanismo que pode se mover em um ou dois eixos, fazendo com que acompanhem o percurso solar tanto ao longo do dia, quanto ao longo do ano, permitindo que os módulos estejam sempre em uma orientação favorável para maiores absorções de radiação solar.

Apesar da vantagem da maior produção, esta tecnologia apresenta custos mais elevados que os das estruturas fixas por exigir motorização das bases e movimentação dos eixos, que além de demandarem maiores custos de manutenção, implicam em uma maior demanda de energia para a realização do movimento.

Cuidados

Além do isolamento dos metais (quando diferentes), alguns outros cuidados devem ser tomados para que a instalação ocorra da forma mais segura possível:
  • As estruturas de suporte devem ser instaladas de maneira a resistir a intempéries, como ventos e chuvas, porém sem prejudicar a estabilidade da edificação, além de resistirem ao próprio peso dos painéis solares.
  • Os painéis não devem sofrer danos pela dilatação térmica de seus suportes.
  • Os suportes não devem comprometer o escoamento da água pelo telhado (sistema rooftop) e sua resistência estrutural.
  • Os parafusos, porcas e anilhas utilizados na instalação devem ser de aço inoxidável.