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Novo gerador flutuante extrai energia das ondas do mar e promete ser superior a energia eólica e solar

O sistema opera em unidades autônomas, na forma de grandes estruturas flutuantes. [Imagem: Colin Keldie/KTH]

Com os testes do protótipo do gerador capaz de extrair energia das ondas já em andamento, engenheiros destacam que a nova invenção pode captar energia superior aos painéis de energia solar e torres de energia eólica.

Um projeto elaborado por engenheiros australianos resultou em um novo gerador que é capaz de captar e dobrar a energia proveniente das ondas do mar, algo que pode significar a viabilização dessa fonte riquíssima de energia limpa, estudos apontam que a eficácia do novo gerador é superior aos painéis de energia solar e torres de energia eólica.

Professor Xu Wang fala a respeito da energia das ondas e o funcionamento da captação de energia renovável.

O professor Xu Wang, da Universidade RMIT, relatou que mesmo que a energia eólica e a energia solar sejam atualmente as dominantes do mercado, se tratando de fonte de energias renováveis, elas só estão disponíveis cerca de 20 a 30% do tempo. Já a energia das ondas do mar está disponível praticamente o tempo inteiro. O professor Wang acredita que a potência existente na energia das ondas do litoral é imensa.

Estima-se que o alto potencial inexplorado da energia das ondas oceânicas ao redor do mundo, chega ao equivalente de boa parte da produção de eletricidade mundial hoje. Entretanto, os diversos desafios ao desenvolver novas tecnologias que possam extrair essa energia das ondas do mar com muita eficiência e que possa resistir ao meio super agressivo da água salgada do mar são os fatores que seguem mantendo o uso da energia das ondas ainda em fase experimental.

O gerador fica dentro de uma boia, logo acima da linha da água. A ideia de colocá-lo numa boia é justamente para preservar sua vida útil, já que que a água do mar é muito corrosiva.

Protótipo Gerador de eletricidade flutuante

Geração de energia pelas ondas do mar

O gerador flutuante extrai duas vezes mais energia das ondas do oceano, sendo superior a energia eólica e energia solar. O protótipo segue em teste pela equipe de laboratório do professor Wang. A proposta do professor e de seus alunos para que todos possam utilizar a fonte renovável de energia das ondas está em uma turbina dupla, fixas ao gerador flutuante. Essas turbinas boiam sincronizadamente, acompanhando o vai e vem das ondas, fazendo a dupla captura da energia das ondas do mar.

Esta é uma visão simples dada pelo professor. É possível que a sistematização construída até agora fique muito mais complexa. O protótipo conta com diversos sensores, computadores de verificação e controle, além de atuadores que ajudam na sincronização dos geradores em relação as ondas, que são sempre variáveis.
Energia das ondas do mar


Protótipo em escala de laboratório testado pela equipe.[Imagem: RMIT University]

O protótipo conta também com duas rodas de turbina exclusivas, que atuam em contra rotação. O gerador poderá dobrar sua potência ao obter duplamente a energia das ondas do mar. Segundo o professor Wang, o protótipo, nesse caso, acaba sendo tendo muito mais aproveitamento em comparação a outras tecnologias de absorção pontual que se encontram em experimento, em laboratórios mundo a fora.

O protótipo gerador de energia flutuante obteve muito sucesso em todos os testes feitos após a aplicação de melhorias no decorrer das pesquisas. A equipe de Wang agora busca contato com empresários ou parceiros da indústria para testar um modelo em escala real e viabilizar a comercialização do gerador.

Shenzhen inaugurará em 2020 a maior usina do mundo que transforma resíduos em energia

Escrito por Eric Baldwin | Traduzido por Camilla Sbeghen

A maior usina de geração de energia a partir de resíduos, de Schmidt Hammer Lassen e Gottlieb Paludan, deve ser inaugurada no ano que vem, nos arredores de Shenzhen, na China. A nova fábrica é feita para lidar com 5000 toneladas de resíduos por dia dentro de uma estrutura simples, limpa e icônica. Ela irá incinerar resíduos e gerar energia enquanto ensina os residentes sobre o ciclo de desperdício de energia. O projeto visa mostrar novos empreendimentos no setor de resíduos para energia da China e compartilhá-los com o mundo.


Com uma população de 20 milhões, Shenzhen produz 15.000 toneladas de lixo por dia, um número que está aumentando aproximadamente 7% ao ano. Para neutralizar isso, a nova usina da Shenzhen Energy não somente usa os processos tecnológicos mais avançados na incineração de resíduos, mas também atua como uma fonte de educação para os cidadãos. Em um único dia, a usina vai lidar com cerca de um terço dos resíduos gerados pelos habitantes de Shenzhen.


Os visitantes são convidados a acessar a fábrica por meio de um parque, cruzando uma ponte de entrada que se eleva até um hall e um centro de visitantes com vista para a maquinaria da usina.

O edifício apresenta uma forma circular para controlar o impacto da estrutura e a quantidade de escavação necessária para construir no local. O projeto organiza toda a fábrica, incluindo edifícios auxiliares, em um volume - quebrando o tradicional layout retangular das instalações industriais. O telhado de 66.000 m2 foi projetado para ser coberto por até 44.000 m2 de painéis fotovoltaicos, oferecendo a oportunidade para a fábrica não apenas fornecer uma maneira mais limpa de lidar com os resíduos da cidade, mas também contribuir para a provisão de energia renovável.

O trabalho de detalhamento do projeto começou no início de 2016 e a fábrica está programada para entrar em operação em 2020.

Hidrogênio verde, uma corrida em todos os continentes


Um local de armazenamento de hidrogênio em Prenzlau, Alemanha, em 2011 - AFP/Arquivos


Estados e grupos industriais dos quatro pontos cardeais estão competindo em anúncios de projetos e de investimentos na corrida pelo hidrogênio verde, embora todos estejam de olho na China.

Visto como o elo que falta para a transição ecológica, este gás, ainda produzido com combustíveis fósseis, contribuiria para reduzir as emissões da indústria e dos transportes pesados e ofereceria um meio para o armazenamento da energia renovável – desde que seja “ecológico”.

Embora ainda seja cara, essa perspectiva é um sonho dourado especialmente na Europa, que perdeu o bonde dos componentes solares e das baterias, praticamente monopolizado pela China. O objetivo é controlar toda cadeia, ou pelo menos parte dela.

Obtido pela eletrólise da água com eletricidade renovável, o hidrogênio “verde” precisa desenvolver tanto a demanda quanto as aplicações, ou as infraestruturas de transporte.

Vários planos nacionais já foram anunciados para relançá-lo, combinando cooperação e estratégias, às vezes diferentes, do hidrogênio 100% verde com o nuclear, ou mesmo o gás.

Os Estados Unidos têm um novo roteiro nesta área. A Alemanha espera investir US$ 9 bilhões de euros (US$ 10,6 bilhões) até 2030; França e Portugal, 7 bilhões de euros cada (ou US$ 8,25 bilhões); Reino Unido, 12 bilhões de libras (ou US$ 16,5 bilhões); e Japão e China, US$ 3 bilhões e US$ 16 bilhões, respectivamente, para deixar sua produção mais ecológica. Os números são da consultoria Accenture.

No total, “estão em projeto 76 gigawatts de capacidade de produção, 40 deles anunciados no ano passado”, afirmou Gero Farruggio, da consultoria Rystad Energy, acrescentando que a Austrália concentra “metade dos principais projetos”.

– Domínio asiático? –

O norte da Ásia se posicionou: Japão, que tem grandes necessidades e está trabalhando no projeto de navios para transporte de hidrogênio, Coreia do Sul e, principalmente, China.

“Dadas as suas necessidades, (a China) vai com tudo, incluindo hidrogênio, especialmente para a mobilidade”, diz Nicolas Mazzucchi, da Fundação para Pesquisa Estratégica.

A China desenvolve um modo de produção ligado a reatores nucleares, embora sua produção atual seja procedente do carvão. Atrai atores de todo mundo: fabricantes de células de combustível para veículos (a canadense Ballard, a francesa Symbio) e estações de recarga (Air Liquide), por exemplo.

“Com sua vontade de descarbonizar (sua economia) e sua capacidade de fazer os preços baixarem, a China pode dominar o fornecimento de eletrolisadores, como ocorre com os módulos solares? Parece provável”, diz Gero Farruggio.

Adiante, a Europa está-se preparando.

“Três países se destacam”, afirma diz Charlotte de Lorgeril, da consultoria da Sia Partners, que cita Alemanha, “adiantada em relação aos transporte”; França, “mais avançada na produção”; e Holanda, que tem infraestruturas importantes de gás.

A União Europeia (UE) espera, até 2050, ter seu leque de oferta de energia composto por 12% a 14% de hidrogênio, contra atuais 2%. Para isso, estimula a cooperação.

O que não impede a Alemanha de se tornar o “primeiro fornecedor” do mundo, afirma seu ministro da Economia, Peter Altmaier.

Menos otimista, Nicolas Mazzucchi teme que a UE compense sua “falta de estratégia energética global”, transformando o hidrogênio na panaceia do momento.

No setor industrial, os produtores tentam se impor comprando, principalmente start-ups, ou consórcios. É o caso da Total e da Engie, parceiros para desenvolver a maior planta, na França, de produção de hidrogênio verde.

Se essa euforia persistir e se concretizar, o hidrogênio pode contribuir para subverter o mapa mundial de energia. Acordos e interdependências já estão sendo criados nesse sentido.

Hidrogênio verde: os 6 países que lideram a produção do 'combustível do futuro'


O hidrogênio (H2) é o elemento mais abundante do universo e pode ser a chave para 'descarbonizar' o planeta.

Os cientistas deixaram claro: se quisermos evitar os piores impactos das mudanças climáticas, devemos encontrar uma maneira de impedir que as temperaturas globais continuem subindo.

O desafio é imenso. As temperaturas já estão 1°C acima dos níveis pré-industriais e, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), uma alta adicional de apenas 0,5 °C é suficiente para que os efeitos sejam devastadores.

Diante deste cenário, muitos países estão buscando urgentemente formas de suprir suas demandas energéticas sem continuar prejudicando o meio ambiente.

Uma das soluções que algumas nações estão desenvolvendo é o hidrogênio verde, também conhecido como hidrogênio renovável.

Recentemente, o fundador da Microsoft, Bill Gates — que lançou um livro intitulado Como evitar um desastre climático —, classificou esse combustível como a melhor inovação dos últimos tempos para combater o efeito estufa.

"Não sei se vamos conseguir (produzir hidrogênio verde a um preço acessível), mas, se conseguirmos, isso resolveria muitos problemas", disse ele no podcast Armchair Expert.

"Me anima que se fale muito sobre como alcançar isso. Isso não acontecia há três ou quatro anos", acrescentou.

O que é hidrogênio verde?

O hidrogênio é o elemento químico mais abundante do universo. As estrelas, como o nosso Sol, são formadas principalmente por esse gás, que também pode assumir o estado líquido.

O hidrogênio é muito poderoso: tem três vezes mais energia do que a gasolina.

Mas, ao contrário dela, é uma fonte de energia limpa, uma vez que só libera água (H2O), na forma de vapor, e não produz dióxido de carbono (CO2).

O hidrogênio tem três vezes mais energia do que a gasolina e não libera gases poluentes

No entanto, embora existam há muitos anos tecnologias que permitem usar o hidrogênio como combustível, há várias razões pelas quais até agora ele só foi usado em ocasiões especiais (como para impulsionar as espaçonaves da Nasa, a agência espacial americana).

Uma delas é que é considerado perigoso por ser altamente inflamável — por isso, transportá-lo e armazená-lo com segurança é um grande desafio.

Mas um obstáculo ainda maior tem a ver com as dificuldades para produzi-lo.

Na Terra, o hidrogênio só existe em combinação com outros elementos. Ele está na água, junto ao oxigênio, e se combina com o carbono para formar hidrocarbonetos, como gás, carvão e petróleo. Portanto, o hidrogênio precisa ser separado de outras moléculas para ser usado como combustível.

E conseguir isso requer grandes quantidades de energia, além de ser muito caro.

Até agora, os hidrocarbonetos eram usados ​​para gerar essa energia, então a produção de hidrogênio continuava a poluir o meio ambiente com CO2.

Há alguns anos, contudo, o hidrogênio começou a ser produzido a partir de energias renováveis, ​​como solar e eólica, por meio de um processo chamado eletrólise.

A eletrólise usa uma corrente elétrica para dividir a água em hidrogênio e oxigênio em um dispositivo chamado eletrolisador.

O resultado é o chamado hidrogênio verde, que é 100% sustentável, mas muito mais caro de se produzir do que o hidrogênio tradicional.

No entanto, muitos acreditam que ele pode oferecer uma solução ecológica para algumas das indústrias mais poluentes, incluindo a de transportes, química, siderúrgica e de geração de energia.

O hidrogênio verde pode transformar o setor de transportes e outras indústrias poluentes

Uma aposta para o futuro

Atualmente, 99% do hidrogênio usado como combustível é produzido a partir de fontes não-renováveis.

E menos de 0,1% é produzido por meio da eletrólise da água, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

No entanto, muitos especialistas em energia preveem que isso mudará em breve.

As pressões para reduzir a poluição ambiental têm levado uma série de países e empresas a apostar nesta nova forma de energia limpa, que muitos acreditam ser essencial para "descarbonizar" o planeta.

Companhias de petróleo como Repsol, BP e Shell estão entre as que lançaram projetos de hidrogênio verde.

E vários países anunciaram planos de produção nacional deste combustível renovável.

Isso inclui a União Europeia (UE) que, em meados de 2020, se comprometeu a investir US$ 430 bilhões em hidrogênio verde até 2030.

A intenção da UE é instalar eletrolisadores de hidrogênio renovável de 40 gigawatts (GW) na próxima década, para alcançar sua meta de ter impacto neutro no clima até 2050.

Por sua vez, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu em seu plano energético que vai garantir "que o mercado possa ter acesso ao hidrogênio verde ao mesmo custo do hidrogênio convencional em uma década, proporcionando uma nova fonte de combustível limpo para algumas centrais elétricas existentes. "

Joe Biden prometeu tentar reduzir o preço do hidrogênio verde

Queda de preços

No fim de 2020, sete empresas internacionais que desenvolvem projetos de hidrogênio verde lançaram a iniciativa Green Hydrogen Catapult (Catapulta de Hidrogênio Verde), como parte da campanha Race to Zero (Corrida por Zero Emissões) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Esta coalizão global — formada pelo grupo saudita de energia limpa ACWA Power, a desenvolvedora australiana CWP Renewables, a fabricante chinesa de turbinas eólicas Envision, as gigantes europeias de energia Iberdrola e Ørsted, o grupo de gás italiano Snam e a produtora norueguesa de fertilizantes Yara — quer que a indústria seja multiplicada por 50 nos próximos seis anos.

E também pretende reduzir o custo atual do hidrogênio renovável pela metade, para menos de US$ 2 por quilo.

Um relatório publicado em agosto de 2020 pela consultoria de energia Wood Mackenzie sugere que eles estão no caminho certo: o documento estima que os custos cairão até 64% na próxima década.

Enquanto isso, o banco de investimento Goldman Sachs estimou em setembro do ano passado que o mercado de hidrogênio verde ultrapassará US$ 11 trilhões em 2050.

Os países líderes

Todo esse otimismo em torno do que a revista Forbes chamou de "a energia do futuro" está relacionado a uma série de megaprojetos que estão sendo planejados ao redor do mundo.

Essas obras — que já foram anunciadas, mas na maioria dos casos estão em fase de planejamento — representariam uma grande expansão do mercado de hidrogênio verde, ampliando a capacidade atual de cerca de 80 GW para mais de 140 GW.

A seguir, confira quais são os seis países que estão desenvolvendo os maiores projetos de produção de hidrogênio verde.

A Austrália planeja aproveitar seus vastos recursos de energia renovável para produzir hidrogênio verde

Austrália

O maior país da Oceania lidera os planos de produção deste novo combustível limpo com propostas para a construção de 5 megaprojetos em seu território, graças aos seus vastos recursos energéticos renováveis, especialmente energia eólica e solar.

O maior projeto — do país e do mundo — é o Asian Renewable Energy Hub, em Pilbara, na Austrália Ocidental, onde está prevista a construção de uma série de eletrolisadores com capacidade total de 14 GW.

A previsão é de que o projeto de US$ 36 bilhões esteja pronto até 2027-28.

Os outros quatro projetos — dois na Austrália Ocidental e dois em Queensland, no leste — ainda estão na fase de planejamento inicial, mas acrescentariam outros 13,1 GW se aprovados.

Por tudo isso, alguns estão chamando a Austrália de "a Arábia Saudita do hidrogênio verde".

Holanda

A petrolífera anglo-holandesa Shell lidera junto a outros desenvolvedores o projeto NortH2 no Porto do Ems, no norte da Holanda, que prevê a construção de pelo menos 10 GW de eletrolisadores.

A meta é ter 1GW até 2027 e 4GW até 2030, utilizando a energia eólica offshore.

O estudo de viabilidade do projeto, cujo custo não foi divulgado, será concluído em meados deste ano.

A ideia é utilizar o hidrogênio gerado para abastecer a indústria pesada tanto na Holanda quanto na Alemanha.

Alemanha

Os alemães também têm seus próprios projetos de hidrogênio verde em território nacional. O maior é o AquaVentus, na pequena ilha de Heligoland, no Mar do Norte.

O plano é construir ali 10 GW de capacidade até 2035.

Um consórcio de 27 empresas, instituições de pesquisa e organizações — incluindo a Shell — está promovendo o projeto, que usará os fortes ventos da região como fonte de energia.

Um segundo projeto menor está sendo planejado em Rostock, na costa norte da Alemanha, onde um consórcio liderado pela empresa de energia local RWE pretende construir mais 1 GW de energia verde.

A China é o principal produtor mundial de hidrogênio, mas a partir de fontes poluentes. Agora, planeja se aventurar no mercado de H2 renovável

China

O gigante asiático é o maior produtor mundial de hidrogênio, mas até agora usou hidrocarbonetos para gerar quase toda essa energia.

No entanto, o país está dando agora os primeiros passos no mercado de hidrogênio verde com a construção de um megaprojeto na Mongólia Interior (região autônoma da China), no norte do país.

O projeto é liderado pela concessionária estatal Beijing Jingneng, que investirá US$ 3 bilhões para gerar 5 GW a partir de energia eólica e solar.

A previsão é que o projeto fique pronto ainda neste ano.

Arábia Saudita

O país árabe com as maiores reservas de petróleo também planeja entrar no mercado de hidrogênio verde, com o projeto Helios Green Fuels.

Ele será baseado na "cidade inteligente" futurística de Neom, às margens do Mar Vermelho, na província de Tabuk, no noroeste do país.

A previsão é de que o projeto de US$ 5 bilhões instale 4 GW de eletrolisadores até 2025.

O Chile planeja aproveitar seus recursos naturais para produzir hidrogênio verde

Chile

O país sul-americano, considerado uma das mecas da energia solar, foi o primeiro da região a apresentar uma "Estratégia Nacional de Hidrogênio Verde" em novembro de 2020.

É também a única nação latino-americana com dois projetos em desenvolvimento: o HyEx, da empresa francesa de energia Engie e da empresa chilena de serviços de mineração Enaex; e o Highly Innovative Fuels (HIF), da AME, Enap, Enel Green Power, Porsche e Siemens Energy.

O primeiro, com sede em Antofagasta, no norte do Chile, usará energia solar para abastecer eletrolisadores de 1,6 GW. E o hidrogênio verde gerado será usado na mineração.

Um teste piloto inicial planeja instalar 16 MW até 2024.

O projeto HIF, no extremo oposto do Chile, na Região de Magalhães e da Antártida Chilena, usará energia eólica para gerar combustíveis à base de hidrogênio.

Segundo informações da empresa AME, "o projeto piloto utilizará um eletrolisador de 1,25 MW e nas fases comerciais será superior a 1 GW".

O ministro da Energia do Chile, Juan Carlos Jobet, destacou que o país não busca apenas gerar hidrogênio verde para cumprir sua meta de atingir a neutralidade de carbono até 2050, mas também deseja exportar esse combustível limpo no futuro.

"Se fizermos as coisas direito, a indústria do hidrogênio verde no Chile pode ser tão importante quanto a mineração, a silvicultura ou como o salmão já foi", disse ele à revista Electricidad.

Hanergy fabrica um carro solar que pode funcionar por 30 dias sem cobrar

O fabricante chinês de módulos e carros de filme fino Joylong Automobile aplicou células de filme fino no teto de um pequeno veículo comercial que foi testado por um mês. A Hanergy diz que seu K-Car poderia oferecer um alcance diário efetivo de 50 a 100 km sem cobrar.

O K-Car deu um grande passo no Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China. 
Imagem: Hanergy

A Hanergy, fabricante de filmes finos, afirma ter produzido o "primeiro veículo solar comercial do mundo" após um mês de testes, confirmando que seu K-Car chinês opera 20 km por dia sob luz solar "normal" por 30 dias sem recarregar.

A empresa chinesa divulgou um comunicado à imprensa na sexta-feira, explicando que seus módulos de filme fino CIGS foram aplicados no teto de um Kei-Car japonês, a menor categoria de veículo que pode circular nas rodovias do país.

O K-Car chinês desenvolvido pela subsidiária Hanergy Glory Solar Technology do Hanergy Mobile Energy Holding Group e pelo fabricante de automóveis Joylong Automobile, com sede em Xangai, foi testado no Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China.

Hanergy disse que a bateria do veículo reteve mais de 60% da carga após 30 dias do teste. O fabricante da célula alegou que entre 60 e 80% da carga da bateria era mantida no final de cada dia de operação, o que equivale a outros 30-80 km de autonomia para uma autonomia total durante o dia entre 50 e 100 km sem carga, graças às células do teto do veículo.

Com a província chinesa de Hainan pronta para interromper a venda de veículos a gasolina e diesel a partir de 1º de março, a Hanergy diz que seu K-Car oferece uma solução de veículo comercial testada na estrada para uso diurno e que a empresa está tentando trabalhar com fabricantes de automóveis em todo o mundo para implantar sua solução de teto solar.

A empresa expandiu em 2017 a gama de triciclos de distribuição equipados com teto solar com autonomia por 20 km, permitindo 79 dias de uso sem recarga, de acordo com o comunicado de imprensa da última sexta-feira.

Hanergy disse que trabalhou em sistemas de teto solar com a Audi e forneceu "tapetes solares" para a empresa DHL para uso em sua frota no Reino Unido no ano passado, para operações de energia, como elevação da cauda e expansão do sistema. gama de veículos elétricos. A empresa também propôs seu trabalho nos veículos de entrega Solar Runner nº 1 para os correios chineses STO Express e ZJS Express e seu projeto conjunto com o fabricante de ônibus TAM-Europe no que descreveu como o primeiro ônibus de traslado da China com um teto solar de camada fina.

Canadian Solar melhora a eficiência de suas células mono vazadas em 0,52%

O resultado foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH. O fabricante afirma ter atingido uma eficiência de 22,80% para sua célula P5 multicristalina produzida com o processo de fabricação mono-fundido.

Imagem: Canadian Solar

O fabricante chinês-canadense de painéis solares Canadian Solar anunciou que alcançou uma eficiência de 22,80% para sua célula solar multicristalina do tipo P5. A empresa afirmou que o novo recorde foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH (ISFH) e que melhora o recorde anterior de 22,28% estabelecido no final de maio.

“Estou muito feliz em anunciar que quebramos o recorde mundial novamente. Este é um marco para o nosso desenvolvimento tecnológico P5 e demonstra que nossa tecnologia de silício multicristalino pode alcançar eficiências muito próximas ao macaco, enquanto desfruta da vantagem de custo do multit ”, disse o CEO da Canadian Solar Shawn Qu.

O novo recorde, de acordo com a empresa, foi alcançado usando pastilhas de silício P5 de 157 mm x 157 mm e outras tecnologias, como a gravação química catalisada por metal ou o processo de 'silício preto', também conhecido como ' silício preto ', bem como o emissor seletivo, revestimento anti-reflexo multicamadas, passivação superficial avançada e um design otimizado de grade e metalização.

Células solares desse tipo são produzidas com silício fundido semeado, também conhecido como "mono vazado" ou mono quase cristalino. O processo de mono fundição permite a produção de material de bolacha semelhante ao monocristalino usando um forno multicristalino modificado, evitando investimentos dispendiosos em máquinas de extração de lingotes. As bolachas "mono vazadas" são menos suscetíveis à recombinação devido a defeitos de boro-oxigênio e têm a vantagem de um menor risco de degradação induzida pela luz (DIL).

Outro fabricante chinês que investiu nessa tecnologia de produção é a GCL Systems Integration, que apresentou painéis solares baseados nela na primavera passada, com uma eficiência de 18,9%.

Produtos desse tipo apareceram pela primeira vez no mercado solar global no início desta década, mas após um primeiro entusiasmo inicial, a tecnologia recebeu pouca atenção nos últimos anos, devido à falta de processos de fabricação adequados. No entanto, nos últimos tempos, quando a tecnologia monocristalina assumiu a liderança no mercado, os fabricantes de módulos policristalinos viam na tecnologia mono cast uma maneira de trazer novos produtos ao mercado.

Longi espera embarques anuais de até 200 MW na América Latina

O fabricante chinês de módulos e o SICES, o maior distribuidor solar do Brasil concordaram em fornecer 200 MW de módulos mono PERC de alta eficiência por ano ao SICES para os segmentos de geração distribuída no Brasil, México e outras regiões.

Células após serem soldadas em uma planta de produção Longi. Em 2018, foi o terceiro maior fabricante de módulos solares do mundo. - Fotografia: Longi Solar

A fabricante chinesa de módulos Longi Solar e SICES, o maior distribuidor solar do Brasil, chegaram a um acordo de cooperação estratégica na Intersolar South America 2019, segundo o qual a Longi fornecerá 200 MW de mono módulos PERC de alta eficiência por ano à SICES para os segmentos por ano de geração distribuída no Brasil, México e outras regiões.

Estes são os módulos Hi-MO 4 mais recentes e avançados com potência de saída de até 440 W e o novo módulo Hi-MO X "shingled", lançado recentemente no mercado, com uma eficiência superior a 20%.

Em maio, Longi anunciou um novo recorde para seus painéis bifaciais: o fabricante disse que seu módulo bifacial de 72 células atingiu uma potência de mais de 450 W na frente. O resultado foi confirmado pelo alemão TÜV-SÜD.

Zhonghuan Semiconductor apresenta a super bolacha de 12 polegadas

O fabricante diz que seu produto Kwafoo melhora a eficiência e, se usado em módulos PERC apropriados do tipo p, pode ter uma potência de 610 W.
Imagem: Zhonghuan Semiconductor

A fabricante de wafer Zhonghuan Semiconductor, com sede em Tianjin, lançou um grande produto: uma bolacha 75% maior que as bolachas G1 convencionais que, segundo ele, em um formato tecnológico ideal, poderiam produzir uma potência de saída de até 610 W.

A bolacha 'Kwafoo' de 12 polegadas pode gerar esse desempenho se for usada em um módulo PERC (contato traseiro do emissor passivado) de 60 peças do tipo 'p' com células solares cortadas pela metade (ou meia célula).

Em sua publicidade para anunciar o novo produto, o fabricante disse que "trabalharia em estreita colaboração com parceiros em toda a cadeia de valor para criar uma plataforma de menor custo e mais eficiente para o mercado solar fotovoltaico".

Melhor quanto maior

O novo produto gerará “um BOS [saldo do sistema] muito mais baixo e um LCOE [custo nivelado de preços de energia para] projetos fotovoltaicos e maior lucratividade”, disse o presidente de Zhonghuan, Shen Haoping, acrescentando : "Isso ajudará a expansão de projetos de paridade de rede e impulsionará significativamente o desenvolvimento de todo o mercado fotovoltaico global".

A bolacha monocristalina de 12 polegadas da série M12 tem um comprimento lateral de 210 mm, em comparação com a bolacha tradicional de 158,75 mm e ainda maior que os produtos de 166 mm produzidos por alguns dos rivais de Zhonghuan desde o ano passado. A medida diagonal é 295 mm, em comparação com os 223 mm convencionais.

Com a reivindicação de Zhonguan de posicionar a bolacha à frente da usada por Longi no módulo de 500 W que ele apresentou na SNEC em Xangai no início deste ano, o fabricante de Tianjin também diz que seu produto pode aumentar a eficiência de conversão de Longi. 0,91% a mais de 20%.

Por Vincent Shaw

China doa 3.000 painéis solares para eletrificação rural à Colômbia

Durante a Visita de Estado do Presidente da Colômbia ao país asiático, ocorreu a entrega de 3.000 painéis solares para uso doméstico, no valor de US $ 1,5 milhão, que beneficiará 1.500 famílias de Catatumbo, Pacífico e La Guajira.

Uma instalação rural de autoconsumo em Fonseca, Colômbia.
Foto: Ministério de Energia e Minas da Colômbia

A ministra de Minas e Energia, Maria Fernanda Suárez, formalizou na semana passada em Pequim (China) a entrega pelo governo chinês de 3.000 painéis solares para uso doméstico no país, que beneficiarão famílias de Catatumbo, Pacífico colombiano e La Guajira.

“Em termos de painéis, recebemos uma doação do governo chinês de 3.000 painéis solares. Serão 1.500 casas na Colômbia que, graças a essa doação, poderão ter energia”, afirmou a ministra María Fernanda Suárez, após formalizar a doação.

Ele acrescentou que "isso faz parte da meta da Equity, que o presidente Duque quer, e que a energia chegue às 500.000 famílias que na Colômbia não têm".

Segundo o Ministério de Energia e Minas, os painéis solares chegarão à Colômbia no final de 2019 e serão instalados em 2020.

Finalmente, o ministro disse que várias empresas chinesas estão interessadas em participar dos próximos leilões de energia renovável. O primeiro será no próximo mês de outubro.

Corrida de comissionamento de 2019 do Vietnã

O Vietnã já havia encomendado com sucesso 1,5 GW de energia fotovoltaica em escala pública no final de maio deste ano, e não há sinais de desaceleração, com mais 2 GW em junho de 2019. A velocidade vertiginosa no desenvolvimento está transformando o Vietnã em uma potência na região em capacidade instalada, até mesmo nos saltos da Austrália. Minh Koi Le, da Rystad Energy, analisa a situação do mercado solar vietnamita.

Um projeto de 49,5 MW desenvolvido pela Waaree Energies, da Índia, na província de Khanh Hoa, no Vietnã. O trabalho de projeto de pós-financiamento atraiu muitos agentes EPC internacionais para o rápido crescimento do mercado fotovoltaico no Vietnã. Imagem: Energias Waaree

O B IM Group lidera o grupo de desenvolvedores solares locais no Vietnã, com 272 MW em projetos fotovoltaicos comissionados, impulsionado pelo maior projeto fotovoltaico de escala pública do setor, o BIM Phase 2, que tem uma capacidade de CA de 208 MW. Este projeto também é parcialmente propriedade da AC Energy, de Ayala Corp, uma grande desenvolvedora de renováveis ​​na região. O segundo maior desenvolvedor de PV local com usinas fotovoltaicas em operação é o Thanh Thanh Cong (TTC) Group, que conseguiu completar seis projetos, totalizando 242 MW, com alguns mais alinhados para junho.

A nascente indústria solar no Vietnã, que só foi lançada em 2018 e está vendo um desenvolvimento considerável neste ano, tem um ambicioso plano de longo prazo para alcançar seus pares no mercado solar do Sudeste Asiático. O crescimento do portfólio de projetos solares do país até agora tem sido meteórico, e de acordo com a análise da Rystad Energy, a capacidade instalada terá crescido para 2,4 GW em 2019, de cerca de 100 MW em 2018.

Interesse internacional

Investidores e desenvolvedores estrangeiros também estão entrando no mercado por meio de aquisições de ações. O desenvolvimento do Grupo BIM é um exemplo disso. A maioria dos parceiros internacionais são empresas regionais de energia renovável vindas de países vizinhos, como Filipinas, Tailândia e Cingapura, como Ayala Corp e Gulf Energy. O único agente europeu de renováveis ​​que encomendou projetos no Vietnã até agora é a Quadran International, com um investimento no projeto Cat Hiep de 49,5 MW na província de Binh Dinh.

É mais fácil para os atores regionais se expandirem para os países vizinhos em comparação com os desenvolvedores de outros continentes. A maior participação de investidores estrangeiros será no projeto Dau Tieng, da B. Grimm, que oficialmente atingiu sua data de operação comercial no final de junho.

Quando um projeto recebe financiamento, há muito mais envolvimento de atores internacionais nas fases de engenharia, aquisição e construção. Esses passos de pós-financiamento atraem empresas EPC internacionais da Europa e da China, além do Japão e da Índia.

No final de junho, no entanto, devemos ver a PowerChina ocupando o primeiro lugar em participação de mercado no Vietnã, depois que vários de seus projetos atingiram suas datas de operação comercial.

Há também empresas locais desenvolvendo capacidades de EPC para satisfazer o crescimento futuro do mercado de energia solar no Vietnã. Devemos esperar que esses EPCs locais comecem a lidar com projetos como contratados principais no futuro. O Vietnã também está desenvolvendo toda a gama de usinas solares em escala de utilidade pública, com PV montada no solo de inclinação fixa, PV de rastreamento de eixo único montado no solo e PV flutuante.

O Vietnã ampliou seu mercado fotovoltaico em apenas um ano para entrar na faixa de escala de gigawatts e, até o final de junho, esperamos que as renováveis ​​respondam por até 7% da capacidade instalada total de eletricidade do país. Tornando-se rapidamente a potência do PV no sudeste da Ásia, o Vietnã difere de outros países da região com seus muitos mega-projetos em grande escala e uma paisagem diversificada de participantes do mercado. Para lidar com o crescimento da demanda por energia, o Vietnã continuará sendo um mercado importante para o investimento em energia fotovoltaica.

Sobre o autor

Minh K Le ingressou na Rystad Energy em 2018 e é responsável pela pesquisa e análise de Energia Renovável da Ásia-Pacífico, com foco no Leste Asiático especificamente. Le completou sua pesquisa de PhD em Engenharia Mecânica na Universidade de New South Wales e passou os três anos seguintes trabalhando em engenharia e pesquisa acadêmica e desenvolvimento na China, Japão e Austrália. Ele é autor de artigos e artigos em revistas internacionais altamente conceituadas, assim como publicações técnicas, cobrindo tópicos que vão desde pesquisa científica fundamental até aplicações de engenharia industrial.

Poluição do ar na China reduz o potencial de produção de fotovoltaicos em até 13%

Se a China pudesse viajar de volta aos anos 60 com sua capacidade de geração fotovoltaica de 2016, poderia extrair mais 14 TWh de energia solar, de acordo com um estudo de acadêmicos de universidades da Suíça e da Holanda. Com um recorde misto para reduzir a poluição, a produção da frota solar do país parece ser drasticamente afetada pela radiação solar reduzida.

A poluição cinzenta cobre muitos dos vales e planícies do leste da China em janeiro de 2017. A estrela laranja marca a localização de Pequim. De Stock: Obervatório da terra da NASA

Com a poluição do ar ainda em ascensão em algumas regiões, apesar dos esforços do governo para melhorar a qualidade do ar, as mudanças na radiação solar de superfície parecem estar afetando a vasta frota solar da China.

Em meio a grandes preocupações sobre os efeitos nocivos da poluição na saúde humana e nos ecossistemas da China, um estudo descobriu que novas medidas para reduzir a poluição do ar ajudariam a China a explorar todo o potencial de seu impulso fotovoltaico.

Tendo ultrapassado por muito tempo a meta de desenvolvimento de capacidade de geração PV do próximo ano de 110 GW, a China atingiu um acumulado de 174,63 GW de energia solar no final do ano passado . No seu ritmo atual, o maior mercado solar do mundo está a caminho de atingir sua meta de 400 GW de PV instalada até 2030, para fornecer 10% de sua energia primária e apoiar o compromisso do Acordo de Paris de gerar 20% de energia a partir de fontes não fósseis. fontes alimentadas.

No entanto, a participação da energia solar no mix nacional de energia não depende apenas do ritmo de instalação, mas também dos níveis de poluição do ar, segundo um estudo de cientistas da ETH Zurich e da Universidade de Amsterdã.

Os pesquisadores analisaram dados de luz solar observacional de 119 estações de medição em toda a China de 1960 a 2015 para estimar o quanto os céus diminuíram durante esse período. O ângulo de montagem dos painéis - como eles são inclinados para colher a radiação solar - foi levado em conta nos dados coletados. Depois de correlacionar o nível de escurecimento aos dados de emissões industriais, para quantificar o papel da poluição do ar na redução da luz solar, os pesquisadores descobriram que a irradiância solar diminuiu de 11% a 15% nos 55 anos estudados.

Cenários alternativos

Se a China pudesse voltar aos níveis de radiação dos anos 1960, sua capacidade de geração solar em 2016 poderia render 12 a 13% a mais de eletricidade, o equivalente a 14 TWh adicionais, segundo o estudo. O país poderia aproveitar 51–74 TWh adicionais de energia solar a partir de sua capacidade de geração solar prevista para 2030, escreveram os autores do estudo, acrescentando que os benefícios econômicos correspondentes poderiam chegar a US $ 1,9 bilhão em 2016 e US $ 4,6-6,7 bilhões em 2030.

As emissões de aerossol conduzidas pelo homem e as mudanças na cobertura de nuvens foram identificadas como dois fatores principais responsáveis ​​pela diminuição da radiação solar na China. A poluição do ar pode afetar a geração de energia solar de três maneiras: através da matéria particulada que se acumula nos painéis fotovoltaicos; através de partículas de aerossol, que interagem de formas que dispersam ou absorvem a radiação solar; e através da formação de nuvens causada, por exemplo, pela reação do dióxido de enxofre (SO 2 ) com outros poluentes, que podem aumentar a refletividade e duração da nuvem e diminuir a radiação solar que chega à superfície da Terra.

Entre 1996 e 2010, estima-se que 91% das emissões de SO 2 na China vieram da queima do carvão - principalmente na indústria e na geração de energia, afirmou o estudo. Para o mesmo período, o carbono negro - um componente importante do material particulado fino PM2.5 - foi emitido como resultado do carvão residencial e industrial (41%) e do consumo de biomassa (33%). No entanto, desde o início da década de 90, os fatores de emissão de aerossóis de SO 2 e de carbono negro caíram como resultado das políticas de controle da poluição do ar e das mudanças demográficas na China.

Com dezenas de cidades sufocando sob uma nuvem de poluição no início de 2013, o governo chinês declarou guerra à poluição do ar e intensificou medidas para regular a emissão de PM2.5. De 2013 a 2018, o volume de partículas perigosas do PM2.5 caiu 33% em 74 cidades principais, segundo análise do Greenpeace East Asia. No entanto, as leituras de poluição na região do norte da China, propensa a poluição, cobrindo a província de Hebei e as cidades de Beijing e Tianjin aumentaram 8% de janeiro a abril, segundo dados do Ministério de Ecologia e Meio Ambiente.

Embora esses resultados mistos tenham levantado temores de que a guerra contra a poluição esteja perdendo força, o governo central tem lutado para persuadir os observadores a reduzir a poluição neste ano, à medida que a economia chinesa cai para a menor taxa de crescimento desde 1990.

Mais ganho

Embora a limpeza do ar exija um investimento significativo, os autores do estudo da ETH Zurich-University of Amsterdam sugeriram que se essas medidas de controle de poluição fossem adotadas mais amplamente, a capacidade de produção de energia solar poderia aumentar e compensar significativamente o custo do controle da poluição. "A relação entre a radiação da superfície observada e as emissões de dióxido de enxofre e carbono negro sugere que medidas rígidas de controle da poluição do ar, combinadas com a redução do consumo de combustível fóssil, permitiriam o aumento da radiação", publicou o estudo publicado na Nature Energy.

O tema da poluição do ar e seu efeito sobre a produção de energia solar fotovoltaica atraiu a atenção dos pesquisadores nos últimos tempos. Um estudo publicado por cientistas da Duke University - com colegas do Instituto Indiano de Tecnologia - Gandhinagar e da Universidade de Wisconsin em Madison - descobriu que o acúmulo de partículas no ar em painéis solares poderia reduzir a produção de energia em mais de um quarto em algumas partes do sistema. mundo, incluindo a China ea Índia, onde a poluição do ar é extremamente alta.

Pesquisas anteriores do grupo de Política Climática da ETH Zurich concluíram que a eliminação completa das emissões dos setores de energia, transporte, indústria e residências permitiria que todos os sistemas solares na China em 2040 gerassem 85-158 TWh de eletricidade por ano. Essa energia solar adicional geraria até US $ 10,1 bilhões a mais para a indústria de eletricidade chinesa, segundo o estudo.

Galeria Rafael de Xangai para hospedar 1 MW de módulos Hanergy num conceito BIPV

A fabricante chinesa de filmes finos Hanergy anunciou planos para integrar seus módulos CIGS no telhado de 150.000 metros quadrados de um projeto de "ponte aérea" planejado como parte de um grande projeto de 'cidade tecnológica' em construção em Xangai.

Renderização da planejada Lingang Songjiang Tech City e sua instalação fotovoltaica de 1,5 km², em construção no distrito de Pudong, em Xangai. Imagem: Hanergy

A Hanergy anunciou planos para que seus módulos sejam incluídos em um ambicioso projeto de arquitetura que abrange os telhados de vários arranha-céus no distrito de Pudong, em Xangai.

A produtora chinesa de filmes finos diz que seus módulos serão integrados em um telhado de alumínio cobrindo a galeria Rafael, uma ponte aérea de 1,5 quilômetros que ligará mais de 20 arranha-céus.

De acordo com a Hanergy, o projeto está sendo projetado pelo arquiteto Rafael Vinoly para se assemelhar a uma "nuvem gigante flutuante", e será o maior telhado de alumínio do mundo e o mais longo "pátio industrial urbano" do mundo.

A galeria faz parte da Lingang Songjiang Tech City, um enorme empreendimento de uso misto planejado na China que inclui espaços de escritórios, entretenimento e compras, hotéis de luxo e centros de conferência. Em sua declaração, Hanergy afirmou que o projeto iniciou sua segunda fase de construção.

De acordo com Hanergy, o projeto é fundamental para a China 13 ª plano de cinco anos e ajudará a fornecer dados sobre a aplicação em larga escala de construção de PV integrado, a integração da energia de várias fontes, e otimização. Shine publicou em novembro de 2018 que vários institutos de pesquisa, empresas estatais e líderes do setor já haviam assinado contratos para cooperar no desenvolvimento da cidade de tecnologia.

A instalação fotovoltaica é configurada para incluir mais de 1 MW dos módulos CIGS de 125 W da Hanergy. “Estamos simplesmente empolgados em oferecer nossos módulos solares de película fina para um projeto de prestígio como este”, declarou o vice-presidente sênior da Hanergy, Zhang Bin. "Este projeto é mais um passo em frente em nossos esforços para promover o conceito de edifícios sustentáveis ​​globalmente."

Na semana passada, a Hanergy informou que havia concluído um projeto de 460 kW integrado a uma fachada de arranha-céus na cidade chinesa de Nanchang. Sua subsidiária nos Estados Unidos, Miasolé, também estabeleceu um novo recorde de eficiência trabalhando com a tecnologia CIGS em um substrato flexível, criando um potencial adicional para a integração da geração solar com outros produtos e estruturas.

Julgamento de Sunowe para o contrabando de painéis solares na Alemanha: costumes devem trazer evidências

No outono de 2017, a alfândega alemã havia revelado um "cartel de fraude" em torno do fabricante fotovoltaico chinês Sunowe, que teria contornado os preços mínimos de importação aplicáveis. Entre os suspeitos presos estava um político local, que chamou a atenção para o caso. Este ano, o julgamento começou na primavera, mas a suspensão ocorreu no início de julho, quando a alfândega não forneceu provas a tempo. Um reinício do julgamento é esperado neste inverno.

Heinz Wraneschitz / www.bildtext.de

Em outubro de 2017, as autoridades alfandegárias alemãs “descobriram um cartel de fraude com módulos solares”, de acordo com suas próprias declarações. Entre outros, um político do condado local do distrito de Erlangen-Höchstadt também foi preso. A gerência e os funcionários do grupo fotovoltaico Sunowe de Nuremberga são suspeitos de terem evadido 20 milhões de euros em tarifas anti-dumping e anti-subvenções, contornando também o preço mínimo de importação (MIP) dos módulos solares cristalinos da China desde dezembro de 2013.

Embora o julgamento contra os seis réus, incluindo o membro do conselho do condado, tenha começado em março e as datas dos julgamentos tenham sido marcadas para 11 de julho, o escritório de advocacia de Nuremberg anunciou em 2 de julho que o julgamento foi suspenso.

O escritório disse que foi suspenso devido ao fato de que o escritório de investigação aduaneira não apresentou provas dos supostos crimes dentro do prazo solicitado.

O advogado de defesa Alexander Rumpf da Dannenfeldt & Rumpf Attorneys at Law fala de um "fracasso de acusação", já que tanto a promotoria de Nuremberg quanto as alfândegas não conseguiam fornecer documentos de registro da Holanda, através dos quais módulos solares eram contrabandeados para a Alemanha. Os réus já estão detidos há 1,5 anos, disse ele à revista pv.

A consequência é que agora "o procedimento deve recomeçar completamente de novo". Segundo Friedrich Weitner, porta-voz da justiça de Nuremberg, o processo deve começar de novo o mais cedo possível no inverno.

O julgamento está investigando duas mulheres e quatro homens que trabalhavam para a subsidiária alemã da fabricante chinesa de painéis fotovoltaicos. Segundo o promotor, o político está negando as acusações, enquanto três dos réus confessaram. Mais especificamente, o diretor da Sunowe é acusado de importar módulos solares chineses abaixo do preço mínimo de importação e ocultá-lo das autoridades alfandegárias. Três funcionários da empresa teriam apoiado o acusado nos atos. Além disso, dois clientes da empresa são acusados ​​de ter comprado os módulos solares contrabandeados abaixo do preço mínimo de importação.

A União Europeia introduziu o PIP em dezembro de 2013, para substituir as tarifas anti-dumping e anti-subvenções para os módulos fotovoltaicos da China. As empresas que violaram a prestação do compromisso foram isentas do acordo pela Comissão da UE e tiveram que pagar tarifas. "Somente as empresas que se comprometeram a permanecer acima do preço mínimo de importação podem ficar isentas do pagamento de alfândega e impostos adicionais", argumenta o promotor em sua acusação de 271 páginas.

Em setembro deste ano, a Comissão da UE anunciou a remoção dos PMI. No entanto, crimes do passado ainda são passíveis de processo. "Uma câmara de crimes econômicos do tribunal distrital de Nuremberg-Fürth terá agora que decidir se a acusação é suficiente para abrir o julgamento", disse o promotor.

Heinz Wraneschitz e Sandra Enkhardt

Taxas de reciclagem de íons de lítio muito mais altas do que algumas estatísticas sugerem

Embora muitas vezes se afirme que apenas 5% das baterias de íons de lítio são recicladas, uma revisão da pesquisa sobre a segunda vida e a reciclagem de baterias de íons de lítio sugere que isso é uma subestimação grosseira. Um novo estudo descobriu que quase 100.000 toneladas de resíduos de baterias foram recicladas no ano passado - cerca de metade do que chegou ao final da vida.

As taxas de reciclagem de baterias de íons de lítio são muito mais altas do que se acredita frequentemente. De Stock: Armazenamento de energia circular

Há uma série de estatísticas enganosas sobre a reciclagem de baterias de lítio e a China e a Coréia do Sul já emergiram como centros globais onde a maioria das baterias acaba no final de suas vidas, segundo um novo relatório encomendado pela Agência Sueca de Energia.

O estudo declara que uma das razões pelas quais as taxas de reciclagem de íons de lítio são consistentemente subnotificadas é que muitos pesquisadores estão usando dados antigos e secundários e raramente conferem referências.

Por exemplo, um número muito citado de que “5% das baterias de íons de lítio são recicladas”, foi tirado originalmente de um relatório da Friends of the Earth emitido em 2010. Essa alegação, ironicamente, tem sido extensivamente reciclada e foi citada em um editorial na Nature Energy em abril.

A divulgação de dados não confiáveis ​​ou obsoletos é possível porque não há estatísticas oficiais disponíveis. No entanto, o grupo de pesquisa e consultoria Circular Energy Storage, de Londres, coletou informações de aproximadamente 50 empresas globais de reciclagem de íons de lítio e descobriu que 97.000 toneladas foram recicladas no ano passado, 67.000 na China e 18.000 na Coréia do Sul.

"Sabemos de nossos dados que cerca de 100.000 toneladas de resíduos de baterias foram recicladas no ano passado, o que representa cerca de 50% do que foi atingido no fim da vida útil", disse Hans Eric Melin, diretor da Circular Energy Storage, à revista pv . “No entanto, muitas dessas baterias têm mais de três anos, que é a linha de base que a UE está usando para calcular a taxa de coleta. Isso significa que o material que muitos acreditam ter sido perdido em aterros sanitários ou exportação ilegal pode ter estado nos dispositivos por mais tempo do que o esperado e depois legalmente exportado, seja como parte dos dispositivos ou como baterias para recicladores na Ásia, com maior eficiência e capacidade de pagar mais. preços. As baterias são recicladas, mas não aqui.

Lances mais altos

O relatório também descobriu excesso de capacidade na indústria de reciclagem de praticamente todos os mercados - incluindo a China, com mais de 30 empresas - principalmente por causa da falta de soluções para coletar baterias de forma eficiente. Quando se trata de EVs e armazenamento de bateria, muitos sistemas ainda não entraram nas estatísticas devido à longa vida útil do produto ou porque estão sendo reutilizados em novos aplicativos.

Existem mais de 50 empresas em todo o mundo que reciclam baterias de íons de lítio em alguma escala, desde pequenas fábricas de laboratório até fábricas completas. A maioria está na China, com números significativos também na Coréia do Sul, UE, Japão, Canadá e EUA. A China e a Coréia do Sul surgiram como destinos preferenciais para resíduos de baterias, pois as empresas pagam preços muito mais altos do que as empresas na Europa ou nos EUA.

“Hoje existem vários recicladores com processos eficientes através dos quais as baterias são recicladas para novos materiais de bateria - completamente de acordo com o que é desejável em uma economia circular”, afirmou o relatório Circular Energy Storage. “O que falta, no entanto - especialmente na Europa - são as baterias para reciclar”.

Melin disse que o motivo é claro: o maior lance recebe as baterias. “O que pode impedir isso é proibições de exportação e importação, transporte e ignorância muito caros ou complicados. O último pode explicar por que todo mundo não fala muito sobre por que muito mais baterias são recicladas do que acreditamos ”, disse ele, acrescentando:“ Você pode pagar mais se for reutilizar as baterias do que se as reciclar ”.

Um loop fechado?

Uma economia circular para as baterias de íons de lítio não apenas garantiria o descarte responsável de resíduos perigosos, mas também reduziria a dependência dos fabricantes de baterias das tradicionais cadeias de suprimento de matérias-primas, que muitas vezes estão expostas a picos de preços.

Para os recicladores de bateria que usam um processo de fundição - como a Belgian Recycler e a fornecedora de cobalto Umicore e a britânica Glencore, é bastante fácil recuperar mais de 90% do cobalto, níquel e cobre das baterias, mas as coisas ficam mais complicado com lítio. Na Ásia, os processos hidrometalúrgicos são o método de reciclagem preferido. O cobre é separado e, juntamente com o alumínio, processado com eficiência. As taxas de recuperação de outros materiais são consideradas muito altas, a partir de 98%. Taxa de recuperação, hPor outro lado, não é o mesmo que pureza. No caso do níquel e do cobalto, a pureza é geralmente muito alta, pois os materiais são recuperados como sulfatos. Para o lítio ser vendido como grau da bateria, os requisitos de pureza são muito altos e, de acordo com o Melin da Circular Energy Storage, nem todos conseguem vender o material como tal, mesmo que muitos possam.

“A maioria dos recicladores chineses e sul-coreanos tem a capacidade de recuperar o lítio através de processos hidrometalúrgicos muitas vezes com a pirólise como um pré-passo, mas isso não significa que todos estão reciclando o lítio”, acrescentou o diretor. “Tudo depende de quais são seus principais produtos finais e quais são os preços atuais. No entanto, o interesse pelo lítio está aumentando com vários players concentrando-se apenas no lítio, não apenas com um número crescente de baterias de LFP [fosfato de ferro de lítio] no fluxo ”.

Em sua visão geral da pesquisa disponível sobre reciclagem, a consultoria descobriu que mais de 300 estudos foram realizados para separar materiais em baterias usadas e reproduzir materiais de cátodo ou seus precursores. Mais de 75% dos estudos consideraram processos hidrometalúrgicos e 70% foram realizados por cientistas na China ou na Coréia do Sul. A maioria deles se concentrava no tratamento de baterias LCO [cobalto de lítio] e NCM [níquel, cobalto, manganês] e somente em baterias LFP, LMO [óxido de manganês iônico de lítio] e NCA [óxido de níquel-cobalto-alumínio]. Os resultados mostraram que todos os materiais ativos, incluindo o lítio, podem ser reciclados com alta eficiência.

Hanergy envolve 460 kW de CIGS em torno do arranha-céu chinês

A tecnologia de película fina de seleneto de cobre e índio gálio está em ação à medida que a eficiência de conversão se aproxima da do silício cristalino. A tecnologia pode ser perfeitamente integrada em fachadas de edifícios comerciais que, de outra forma, seriam intensivos em energia. O potencial é enorme, mesmo se a eficiência de conversão mantiver algumas limitações.

A fachada do edifício coberto por módulos HanWall. Imagem: Hanergy

A Hanergy, fabricante do módulo CIGS de películas finas, disse que aplicou a sua fachada PV (BIPV) integrada em edifícios HanWall a um arranha-céu na cidade de Nanchang, na província chinesa de Jiangxi.

A empresa disse que anexou 4.600 módulos de filme fino da Oerlikon ao exterior do edifício China Pharmaceutical International Innovation Park, cobrindo 6.000 m². Com cada módulo com uma potência nominal de 100 W, a instalação tem uma capacidade de geração de 460 kW.

De acordo com a Hanergy, a instalação irá alimentar a eletricidade diretamente para o edifício, alimentando a iluminação interna, ventilação e ar condicionado. Como resultado, a demanda da rede do prédio será “substancialmente insignificante”.

"O projeto atual está alinhado com a nossa iniciativa Nova Cidade Ecológica, que tem como principal objetivo introduzir a ideia de eco-construção na arena pública", disse o vice-presidente sênior da Hanergy, Zhang Bin.

Potencial

Com mais países visando economias neutras em carbono líquido nos próximos 20-30 anos, o setor de construção, em particular, tem que reduzir sua pegada ecológica em 90%.

Um relatório da Plataforma Europeia de Tecnologia e Inovação para a Energia Fotovoltaica descobriu que sistemas fotovoltaicos integrados a edifícios, como o instalado pela Hanergy, poderiam constituir um mercado de 5 GW até 2030 nos países membros pós-Brexit da UE, Noruega e Suíça.

Embora o potencial não corresponda ao de instalações de telhado "regulares", a ascensão do BIPV pode ser inevitável, já que arranha-céus e prédios comerciais no centro da cidade são altamente intensivos em energia. O revestimento das fachadas de tais estruturas com filme fino pode oferecer uma opção econômica para atender a demanda de energia que geralmente coincide com as horas do dia.

Menor pegada de carbono

Os módulos de película fina de selênio de cobre e índio gálio (CIGS) tornaram-se razoavelmente competitivos em termos de eficiência de conversão, com um recorde mundial recente de 21,2% alcançado pelo fabricante chinês Hanergy . Diz-se que a tecnologia também provoca menos emissões de dióxido de carbono durante a produção do que os rivais cristalinos convencionais. O CIGS tem uma pegada de 12-20g de CO 2 equivalente por kilowatt-hora de capacidade de geração comparado a 50-60g para módulos de silício cristalino e 700g-1kg para capacidade de geração baseada em combustível fóssil.

No entanto, poucos analistas parecem ter considerado a relutância dos arquitetos em trabalhar com módulos de fachadas de filme fino. O mercado manteve-se relativamente pequeno, apesar das suas aparentes vantagens.

Em dezembro, a Hanergy garantiu um contrato com a Environmental Technology Solutions na Austrália para fornecer 4,3 MW de seus módulos CIGS pretos sem moldura para “projetos comerciais de alto padrão”. O acordo marcou a primeira ocasião em que a Hanergy comercializou com sucesso seus módulos HanWall fora da China.

Hanergy envolve 460 kW de CIGS em arranha-céus chineses

A tecnologia de película fina de seleneto de índio e gálio e cobre está em movimento, à medida que a eficiência de conversão se aproxima da do silício cristalino. A tecnologia pode ser integrada perfeitamente em fachadas de edifícios comerciais que exigem muita energia. O potencial é enorme, mesmo que a eficiência da conversão retenha algumas limitações.

A fachada do edifício coberta pelos módulos HanWall. Imagem: Hanergy

A Hanergy, fabricante de módulos CIGS de filme fino, aplicou sua fachada fotovoltaica (BIPV) integrada ao edifício da HanWall a um arranha-céu na cidade de Nanchang, na província de Jiangxi, na China.

A empresa informou que anexou 4.600 módulos de filmes finos da Oerlikon ao exterior do edifício China Pharmaceutical International Innovation Park, cobrindo 6.000 m². Com cada módulo com uma potência nominal de 100 W, a instalação possui uma capacidade de geração de 460 kW.

Segundo Hanergy, a instalação fornecerá eletricidade diretamente ao edifício, alimentando iluminação interna, ventilação e ar condicionado. Como resultado, a demanda de rede do edifício será "substancialmente desprezível".

"O projeto atual está alinhado com a nossa iniciativa New Eco City, que se destina principalmente a introduzir a idéia de construção ecológica na arena pública", disse Zhang Bin, vice-presidente sênior da Hanergy.

Potencial

Com mais países visando economias neutras em carbono líquido nos próximos 20 a 30 anos, o setor da construção civil, em particular, deve reduzir sua pegada ecológica em 90%.

Um relatório da Plataforma Europeia de Tecnologia e Inovação para Energia Fotovoltaica descobriu que sistemas fotovoltaicos integrados em edifícios, como o instalado pela Hanergy, poderiam compor um mercado de 5 GW até 2030 nos Estados membros da UE pós-Brexit, Noruega e Suíça.

Embora o potencial não corresponda ao das instalações "regulares" dos telhados, o aumento do BIPV pode ser inevitável, pois os arranha-céus e os edifícios comerciais do centro da cidade consomem muita energia. Revestir as fachadas dessas estruturas com filme fino pode oferecer uma opção econômica para atender à demanda de energia que geralmente coincide com o horário de verão.

Menor pegada de carbono

Os módulos de filmes finos de selênio de índio e gálio e cobre (CIGS) tornaram-se razoavelmente competitivos em termos de eficiência de conversão, com um recorde mundial recente de 21,2% alcançado pelo fabricante chinês Hanergy. Diz-se também que a tecnologia gera menos emissões de dióxido de carbono durante a produção do que os rivais cristalinos convencionais. CIGS tem uma pegada de 12-20g de CO 2 equivalente por quilowatt-hora de capacidade de produção em comparação com 50-60g para módulos de silício cristalino e 700 g-1 kg de capacidade de geração com base de combustíveis fósseis.

No entanto, poucos analistas parecem ter levado em consideração a relutância dos arquitetos em trabalhar com os módulos de fachada de película fina. O mercado permaneceu relativamente nicho, apesar de suas vantagens aparentes.

Em dezembro, a Hanergy assinou um contrato com a Environmental Technology Solutions na Austrália para fornecer 4,3 MW de seus módulos CIGS pretos sem moldura para 'projetos comerciais de arranha-céus'. O acordo marcou a primeira ocasião em que a Hanergy comercializou com sucesso seus módulos HanWall fora da China.

Pagamentos de serviço de rede são a chave para desbloquear o potencial de armazenamento de energia da China

O maior mercado de energia solar do mundo pode estar prestes a replicar esse feito no armazenamento de energia, desde que consiga reformar o sistema de pagamento para recompensar os serviços de rede oferecidos pelas baterias.

A China entrará no caminho para a liderança regional do mercado de armazenamento a partir do próximo ano, de acordo com a WoodMac. Imagem: Eelpower

Embora o armazenamento de energia em escala de serviços públicos tenha sido impulsionado por projetos estatais até agora na China, uma evolução na forma como os serviços de rede auxiliar são recompensados ​​abrirá o caminho para o crescimento exponencial da capacidade de armazenamento no próximo ano.

A consultoria britânica Wood Mackenzie citou anúncios da Administração Nacional de Energia da China de que a compensação pelo equilíbrio da rede e outros serviços oferecidos pelo armazenamento de energia mudariam até o ano que vem.

O atual sistema de pagamento fixo irá, segundo a WoodMac, mudar “para um mercado integrado com preços spot de energia até 2020” e essa mudança, juntamente com avanços tecnológicos e reduções de custos, abrirá caminho para a China suplantar a Coréia do Sul como a maior energia. mercado de armazenamento na região Ásia-Pacífico.

O consultor previu que os 489 MW / 843 MWh de armazenamento de energia instalada na China há dois anos subiriam para 12,5 GW / 32,1 GWh em 2024.

A WoodMac destacou o papel que o estado desempenhou na implantação de armazenamento de energia no ano passado com a utilidade pública da State Grid Corporation of China, de 452 MWh dos 1,14 GWh / 580 MW de capacidade agregada, para responder por 83% do crescimento do armazenamento . Os projectos-piloto de armazenamento estatais em causa foram apoiados por subvenções de investigação do governo.

Serviços de grade seguram a chave

Nos níveis de custo atuais e sob o sistema de pagamento existente para serviços de rede, não há nenhum caso de negócio para armazenamento em escala de utilidade, particularmente no que diz respeito aos desenvolvedores de projetos solares, com o estado reduzindo os subsídios solares públicos em uma tentativa de 'paridade de rede' PV .

Com a China no ano passado atingindo um acumulado de 1,07 GW / 1,98 GWh de armazenamento de energia - a maior parte da capacidade de rede conectada à rede, é a rede que a tecnologia oferece, que impulsionará sua adoção mais ampla.

WoodMac afirmou, em um comunicado de imprensa ontem, 60% das instalações auxiliares de armazenamento de energia direcionadas ao serviço implantadas no ano passado foram projetos independentes, 14% foram instalados ao lado de usinas a carvão e 19% foram desenvolvidos com geração de energia híbrida solar ou solar-eólica ativos na província de Qinghai para reduzir o contingenciamento do excesso de energia.

Embora a frente do metro tenha dominado a implantação de armazenamento do ano passado na China, a WoodMac adicionou instalações "atrás do medidor" no local que desempenharam um papel para consumidores de energia comercial e industrial, para operações intensivas de energia e para pequenos clientes comerciais em áreas densamente povoadas. Comercial e industrial por trás da implantação do medidor foi de 513 MWh no ano passado, segundo o consultor.