Durante uma visita à fábrica de módulos solares da PDVSA Industrial, o presidente venezuelano, acompanhado pelo ministro da Eletricidade, Jesse Chacón, destacou sua vontade de promover o desenvolvimento de uma indústria solar.
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, acompanhado do ministro da Eletricidade, Jesse Chacón, visitou a fábrica de turbinas eólicas e painéis solares PDVSA Industriais, subsidiária da estatal Petroleos de Venezuela, localizada no estado de Falcon na sexta-feira. A usina, que opera sob o nome de Unidade de Energia Renovável da Venezuela (UNERVEN), tem uma capacidade de produção anual de 62.500 módulos solares, de acordo com um comunicado da PDVSA Industrial. Também produz turbinas eólicas de baixa potência e lâmpadas economizadoras de energia.
Maduro destacou a importância de promover as energias renováveis na Venezuela e confirmou o interesse do país em desenvolver uma produção de silício metalúrgico, de acordo com uma declaração presidencial da Venezuela. Durante a visita, o presidente também destacou os planos para produzir células solares na Venezuela e acrescentou que a atual produção industrial de energia renovável é um teste, segundo o jornal local El Siglo. Neste país da América do Sul, as instalações fotovoltaicas conectadas à rede ainda não são muito difundidas.
A Venezuela planeja construir três milhões de casas nos próximos seis anos. Os planos do governo prevêem que pelo menos 30% do fornecimento de eletricidade de novos edifícios sejam cobertos com energia renovável, de acordo com El Siglo.
No ano passado, a Fundação para o Desenvolvimento do Serviço Elétrico (Fundelec) coletou em um relatório sobre o programa "Sembrando Luz" os planos do governo venezuelano para desenvolver uma indústria fotovoltaica em colaboração com Cuba. A Venezuela avalia a possibilidade de implementar toda a cadeia de valor: produção de silício, crescimento de lingotes, assim como a fabricação de wafers, células e módulos fotovoltaicos. Enquanto na Venezuela a produção de módulos solares é recente, Cuba tem uma fábrica de módulos há mais de dez anos. (Blanca Díaz)