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Drone movido a energia solar e células de hidrogênio é capaz de voar por 24h


O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos (US Naval Research Laboratory) está prestes a finalizar o projeto do drone Hybrid Tiger, uma aeronave não-tripulada com motor híbrido movido a energia solar e células de hidrogênio. Os testes mais recentes desse aparelho, feitos em novembro, revelaram que ele é capaz de voar por até 24 horas, tornando-se muito útil para operações militares táticas.

O Hybrid Tiger é alimentado por um tanque de combustível de hidrogênio de alta pressão e sistema de célula de combustível durante a noite e painéis solares fotovoltaicos de alta eficiência durante o dia. Isso explica sua alta eficiência energética e autonomia elevada — mas que ainda pode melhorar, já que os testes foram feitos em condições extremamente negativas.


“O voo foi um teste de desempenho nas piores condições: temperaturas caindo abaixo de zero, ventos soprando a 37km/h e relativamente pouca energia solar quando nos aproximamos do solstício de 21 de dezembro”, disse Richard Stroman, engenheiro mecânico da Divisão de Química do Laboratório de Pesquisa Naval.

Imagem: Exército dos Estados Unidos

Como o Hybrid Tiger teve um bom desempenho em más condições, os engenheiros do laboratório esperam que ele possa voar por mais de dois dias continuamente com clima e luz solar melhores, algo que deve ser realizado no auge da primavera no hemisfério norte.
Comandos autônomos por meio de algorítmos

Além de poder ser controlado a distância, o Hybrid Tiger também reúne tecnologias para condução autônoma. Segundo o laboratório, os pesquisadores estão desenvolvendo algorítimos de gerenciamento de energia que variam os modos operacionais do drone e geram uma estratégia de navegação com base em previsões do tempo e oportunidades observadas localmente para a captação de energia.


Um exemplo dado pelos desenvolvedores aborda quando o Hybrid Tiger quer ganhar altitude. Para isso, seus sistemas buscam correntes ascendentes térmicas, quando disponíveis, de modo a combinar várias fontes de energia com diferentes vantagens para alcançar a resistência extrema.

O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos não informou se pretende levar esse drone a níveis comerciais de produção e desenvolvimento.




Fonte: Flight Global, Military Leak

Aeronave movida energia solar quebra recorde de voo contínuo


A Airbus Defense and Space anunciou recentemente o pouso bem-sucedido do novo Zephyr S, aeronave movida a energia solar da linha Zephyr da empresa, comprovando suas capacidades após alcançar todos os objetivos de engenharia do voo. A aeronave que decolou do Arizona, EUA, no dia 11 de julho, quebrou o recorde de mais longo voo contínuo permanecendo 25 dias, 23 horas e 57 minutos voando.

O Zephyr é líder mundial na categoria de Veículo Aéreo Não Tripulado (ou Unmanned Aerial Vehicle - UAV) estratosférico elétrico movido a energia solar, e o recorde batido já precede outro recorde alcançado por um protótipo da Zephyr, que conseguiu ficar 11 dias no ar. O modelo tem uma envergadura de 25 metros e pesa 75 quilos, movido 100% a energia elétrica, durante o dia suas baterias são carregadas por sistema solar e, a noite, ele utiliza a energia armazenada ao longo do dia em suas baterias, garantindo sua autonomia para o voo noturno.



O Zaphyr S voa muito acima de condições e voo e meteorológicas adversas, como nuvens e correntes de jato e outras aeronaves, alcança uma altitude de 70 mil pés (21 Km), segundo declaração da Airbus, a única aeronave cível que voava a esta altitude foi o concorde, e somente os famosos veículos militares U2 e SR-71 Blackbird ,podiam operar de forma semelhante.

Perfeito para situações que requerem “serviço local contínuo” (Inteligência, Monitoramento e Reconhecimento), as aeronaves Zephyr oferecerão novos sistemas de visão, sensor e conexão tanto para clientes comerciais quanto militares. Além disso, poderão revolucionar o setor de gestão de desastres, ajudando no monitoramento da propagação de incêndios florestais ou derramamentos de petróleo.



Esse novo sistema oferece monitoramento contínuo, rastreando as constantes mudanças da paisagem ambiental, oferecendo oportunidades de comunicação para as partes mais isoladas do mundo. O Zephyr não é uma aeronave, como também não é um satélite, mas incorpora características de ambas tecnologias, tendo a persistência de um satélite com a flexibilidade de um UAV. O desenvolvimento de uma aeronave ainda mais potente, a Zephyr T, já está nos planos da Airbus.

Reino Unido pretende quebrar recorde com aviões movidos a energia solar


A Airbus do Reino Unido anunciou durante o Farnborough Air Show 2018 o início da produção do Zephyr, a aeronave não-tripulada movida a luz solar que chega ao mercado como uma plataforma de comunicação.

A aeronave pesa menos de 75 kg e tem capacidade de 5 kg para cargas, o que dificulta o transporte de qualquer tipo de material. Em contrapartida, consegue se manter no ar por longos períodos contínuos a mais de 21 km de altura; diversos sistemas de sensores remotos estão em testes para analisar possibilidades de monitoramento de tráfego marítimo e incêndios florestais.

Movido durante o dia pela luz do sol e durante a noite com baterias carregadas com energia solar, o modelo mais recente leva o nome de Zephyr S e está atualmente voando no Arizona, nos Estados Unidos. A Airbus pretende manter o Zephyr S nos céus por 30 dias ininterruptos para quebrar o próprio recorde atingido em 2010, quando o mesmo modelo permaneceu voando por 14 dias. Além disso, a empresa também sinaliza interesse em lançar projetos que permaneçam em voo por 120 dias, mas esse tipo de tecnologia ainda permanece em teste.


A Airbus também conta com a colaboração do Facebook, que há pouco tempo apresentou uma proposta semelhante ao Zephyr, chamado Aquila. Contudo, o projeto da empresa de Mark Zuckerberg foi cancelado em junho deste ano. Um dos objetivos dessa parceria é levar conexão à internet aos locais mais remotos e sem acesso atualmente.


Fonte: Canaltech

Bilionário desliza ao redor do mundo com um avião movido a energia solar

Viktor Vekselberg (Foto: Bloomberg)
O magnata russo Viktor Vekselberg e seu Grupo Renova planejam uma iniciativa para quebrar um recorde, percorrendo o mundo em um avião sem escalas usando apenas a energia do sol.

Depois de acumular uma fortuna de US$ 15.000 milhões petróleo extrair, Viktor Vekselberg irá utilizar a energia solar em uma tentativa de ganhar um lugar na história.

O magnata russo e seu Grupo Renova planejam uma iniciativa para quebrar um recorde, percorrendo o mundo em um avião sem escalas usando apenas a energia do sol. Se tudo correr bem, um único piloto voará por cinco dias consecutivos em altitudes de até 16 quilômetros, cerca de um terço acima dos aviões comerciais.

Não é um mero truque de publicidade. O avião sem motor de 36 metros testará tecnologias que serão usadas para construir novas gerações de aeronaves autônomas para uso militar e comercial, dizem especialistas do setor aeroespacial.

Eles voarão continuamente, terão muito mais alcance e controle do que os satélites e expandirão as capacidades de transmissão, comunicação e espionagem para todo o planeta.

Em tentativas anteriores, vários vôos foram feitos. A Swiss Solar Impulse, juntamente com parceiros como Google, Dassault Aviation SA e ABB Ltd., fez 17 paradas para percorrer o mundo no ano passado.

"Nosso vôo deve mostrar que é possível fazer vôos de longa distância com energia solar", disse Mikhail Lifshitz, diretor de desenvolvimento de ativos de alta tecnologia da Renova e instrutor de piloto certificado. Um avião de teste que fará o "laboratório voador" estará pronto até o final do ano, disse Lifshitz em uma entrevista.

O avião da Renova utilizará os chamados "supercapacitores", que na prática são baterias muito eficientes, para movimentar suas hélices e armazenar a eletricidade gerada com painéis solares montados sobre e sob o avião.

Os painéis vão aproveitar a luz direta e difusa, que lhes permitirá absorver energia diretamente do sol e dos raios refletidos nas nuvens.

À noite, o avião preservará a eletricidade baixando a altitude e subirá novamente quando o sol nascer.

"Esta proposta em particular é muito oportuna porque a tecnologia já existe", disse David Baker, veterano de 25 anos na Nasa e atualmente editor da revista Spaceflight da British Interplanetary Society. "Você só precisa dos investimentos e do dinheiro para montar tudo."

Há um crescente fervor para o setor aeroespacial entre os investidores como Richard Branson, com sua Virgin Galactic Ltd., and Space Exploration Technologies Corp., outra empresa bilionário Elon Musk, enquanto os avanços científicos transformar delírios de grandeza em propostas comerciais. O próprio Branson é famoso por acrobacias amplamente divulgadas, como suas tentativas de circunavegar o globo em um balão.

"Naturalmente, as forças armadas estão interessadas nisso para interceptação e telecomunicações de longo prazo", disse Baker. "Há muitos mitos de Hollywood sobre o que os satélites podem fazer - você não pode pegar um satélite imediatamente e movê-lo para se concentrar em ouvir possíveis terroristas por seis dias."

A iniciativa de enviar um piloto ao redor do mundo em 2019 testará essas tecnologias e buscará incentivar mais inovação, bem como estimular a opinião pública e os potenciais investidores.

"As pessoas estão interessadas em coisas que envolvem pessoas", disse Baker. "Se este fosse um dispositivo não-tripulado raro, não receberia tanta atenção, é o fator Branson."

Veja o vídeo do primeiro voo do SolarStratos


Com pouco mais de dois meses de atraso, o SolarStratos realiza o primeiro voo com sucesso. O voo, realizado no início do mês teve lugar na base aérea de Payerne, no oeste da Suíça. A aeronave voou durante sete minutos e atingiu a altitude de 1.000 pés, cerca de 305 metros.

Os próximos voos do SolarStratos podem atingir a altitude de 82.000 pés, cerca de 24.994 metros, e chegar as bordas da estratosfera, de acordo com os seus idealizadores.

Para realizar esse tipo de voo, uma vez que o avião solar não é pressurizado, os pilotos terão de usar um traje espacial. Além de ser pressurizado, o fato espacial suporta temperaturas de -35 ºC.

O SolarStratos é uma aeronave de dois assentos dispostos em tamdem. O avião utiliza painéis solares ao longo da sua envergadura de aproximadamente 25 metros para captar energia e alimentar um motor elétrico de 32kW de quatro pás.

Com o peso de cerca de 450 kg, e com um fuselagem de 8,53 metros de comprimento, engenheiros da SolarStratos estimam que a aeronave seja 90% eficiente, graças aos 72,54 m² de células solares instaladas sobre a envergadura da aeronave.

Confira o treinamento do tripulante do SolarStratos:



Confira o vídeo do primeiro voo do SolarStratos:


Avião solar estratosférico faz o primeiro voo de teste


Depois de três anos de planejamento o avião solar estratosférico faz o primeiro voo de teste na Suíça no aeroporto de Payerne, na parte francófona do país.

Na quarta-feira decolou o Solar Stratos, um avião com 8,5 metros de comprimento e cujas asas estão cobertas por 22 metros quadrados de placas solares, no aeroporto de Payerne, cantão da Vaud (oeste).


“Para mim e toda a equipe foi um momento emocionante”, afirmou Raphaël Domjan, fundador da Solar Stratus, pouco antes da decolagem. “Mas ficamos um pouco nervosos por não saber se tudo o que fizemos nos últimos três anos daria certo.”

A expectativa do fundador e aventureiro é de conseguir sobrevoar, em 2018, a 25 mil metros de altitude, três vezes mais do que o Monte Evereste, a estratosfera com a sua aeronave solar. Seria a primeira vez na história da aviação solar com motores elétricos.

Barreira


Porém antes esse suíço de 44 anos tem alguns desafios pela frente. Mesmo sendo um piloto experiente, que começou a voar asa delta aos 15 anos, Domjan precisa aprender no simulador de voo a operar o pequeno avião experimental no solo e guiá-lo no ar. Pois muitos elementos do Solar Stratos – bateria, hélices e motores – ainda estão sendo desenvolvidos, o que dá uma certa insegurança ao projeto.

Domjan espera no verão testar a aeronave em diferentes altitudes. No final de 2017 tentará bater o recorde de altura para aviões solares tripulados, que hoje é de 9.235 metros, conquistado pelo piloto André Borschberg em 2010 com o Solar Impulse.

De fato, o projeto Solar Stratos surgiu apenas poucos meses depois que os dois pilotos, Borschberg e Bertrand Piccard, realizaram a história no verão de 2016 a histórica volta ao mundo em um avião solar com o Solar Impulse.


A Suíça é um país de pequenas dimensões. Por isso não é de se espantar que os dois pilotos Piccard – de Lausanne – e Domjan – de Neuchâtel – sejam amigos. Domjan planeja convidar o fundador do projeto Solar Impulse, para bater junto com ele o recorde de altura na aeronave de dois lugares.

O Solar Impulse, cuja forma lembra a de uma libélula, tem 22 metros de comprimento e uma envergadura de 72 metros. Já o protótipo do Solar Stratos tem 8,5 metros de comprimento e 24,8 metros de envergadura. No volume, o leve avião pesa apenas 350 quilos. O Solar Impulse II impressiona com suas 2.3 toneladas.

Também existem diferenças no orçamento: o Solar Impulse custou 172 milhões de francos; o Solar Stratos apenas 10 milhões.

A equipe do Solar Stratos avalia que a viagem à estratosfera e o retorno irão durar aproximadamente cinco horas e meia: duas horas e meia até o ponto mal elevado, seguidos pelo voo 15 minutos com o céu descoberto e três horas de retorno.


Com o voo à estratosfera, Domjan quer mostrar “as coisas maravilhosas que a energia solar permite hoje em dia alcançar.”

Se tudo der certo, o aventureiro já tem planos. Um deles seria oferecer o primeiro voo comercial em alturas elevadas e, dessa forma, fazer concorrência às empresas de balão “Zero2Infinity” e “WorldView”. Outra ideia são os drones estratosféricos para apoiar satélites ou substitui-los. Esses drones estão sendo desenvolvidos hoje em dia por empresas como Facebook e Google.

Fonte:http: Swissinfo.

O Solar Impuse é o primeiro Avião movido a Energia Solar

O FUTURO JÁ CHEGOU: SOLAR IMPULSE 


O Solar Impulse é o primeiro avião projetado para voar dia e noite sem emissões poluentes, demonstrando o grande potencial proveniente da energia renovável. O projeto suíço tinha vários objetivos, sendo que o principal deles era conseguir um feito inédito - dar a volta no planeta Terra sem usar combustível. E não é que o projeto Solar Impulse e Solar Impulse 2 conseguiram atingir esse ousado objetivo.



O avião movido à energia solar deu a volta no planeta e ainda quebrou 19 recordes de aviação. Um dos recordes mais incríveis do projeto Solar Impulse foi realizar um voo de cinco dias e cinco noites cruzando o oeste do oceano Pacífico. Foi o mais longo voo solo (em duração) já realizado na história por qualquer tipo de avião. Em todos esses feitos havia outro objetivo em questão: provar que vivemos o momento ideal para investir em energia solar e em outras tecnologias limpas.


6 invenções que funcionam com energia solar fotovoltaica


O sol pode ser muito mais do que iluminar nossos dias. Diariamente os raios solares atingem o planeta na forma de energia e calor, podendo ser aproveitados na geração de eletricidade. A energia solar já é bastante utilizada em casas, edifícios, condomínios, entre outros. Mas, será que pode ser utilizada de outra forma? Confira nesse post 6 invenções que incorporaram as células fotovoltaicas ao seu produto e, por meio da energia solar, funcionam de forma eficiente, limpa e sustentável. 


O Planet Solar é um barco projetado pelo neozelandês Loomes Craig, construído na Alemanha, demorou 1 ano e 2 meses para ficar concluído. Os painéis solares removíveis permitem que a embarcação ocupe um total de 516 m², com 6 metros de largura, gera 127 cavalos de potência (93,5 kW) a partir de sua grande quantidade de painéis solares instalados. Além disso, utiliza bateria para armazenamento da energia solar, sendo possível também, navegar sem a insolação direta. 


O Avião Solar Impulse 2 é um avião movido a energia solar, suas assas chegam a ser maiores que um Boeing 747, com 17 mil células solares responsáveis por mantê-lo no ar. Durante o dia, os painéis solares fazem o carregamento das baterias do avião que compõe ¼ do peso de 2,3 toneladas da aeronave. Com velocidade média de 70km/h o avião poderia voar quase perpetuamente sem nenhum combustível fóssil. 


Na sérvia, um grupo de estudantes criaram carregadores públicos que utilizam painéis solares para geração de eletricidade. Chamada Strawberry Tree, possui uma potência instalada de 900W e sua capacidade de bateria 4500Wh, o suficiente para armazenar energia para um mês. Ainda, possui sensores de temperatura, umidade, qualidade do ar, pressão do ar, nível de ruído e conta também com WiFi, 6 portas USB e 8 cabos para carregar dispositivos móveis. 


Criada pelo dinamarquês Jesper Frausig, a solar bike, é uma bicicleta elétrica diferente das tradicionais, que, ao contrário das outras que precisam ser recarregadas em tomadas, sua recarga é feita quando está parada, em lugares ensolarados. Isso porque junto a suas rodas, estão acopladas células solares, essas, por sua vez, asseguram por cerca de 70km a autonomia da bateria. 


Diferente dos convencionais, o Solar Cooler, criado pelo engenheiro e designer de produtos Ryan McGann, é o primeiro cooler a utilizar a energia solar para gelar bebidas. Equipado com painéis solares em sua parte superior para a captação de energia solar, o produto não exige gelo, com capacidade de 40 litros e consegue refrigerar até uma temperatura de -10°C, ainda, conta também com entradas USB para recarga de celulares. Ideal para quem quer aproveitar o final de semana na piscina ou pegar uma praia com os amigos.


E para quem gosta de acampar, uma novidade. A Concept tend é uma barraca de camping para quatro pessoas, em que seu tecido conta com células fotovoltaicas para captação de energia solar, esta, por sua vez, utiliza a energia coletada para iluminação, aquecimento da barraca, recarga de celulares e dispositivos móveis e, também, permite o acesso à internet por meio de um WiFi integrado. Além disso, possui um sistema que permite localizá-la a partir de uma sms, que ao ser ativado, faz com que ela brilhe.

Impulse II encerra viagem e é 1º avião a cruzar o mundo com energia solar

Solar Impulse II aterrissou em Abu Dhabi por volta das 21h de Brasília. O avião Solar Impulse II pousa em aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Movida apenas por energia solar, a aeronave completou a volta ao mundo após aterrissar às 4h:05 (horário local).

(Foto: Aya Batrawy/AP)
O avião Solar Impulse II, movido apenas a energia solar, completou sua volta ao mundo após aterrissar no aeroporto internacional de Abu Dhabi às 4h05 (horário local, 21h05 de Brasília), mesmo ponto de onde partiu em março de 2015.

"Este momento é muito especial para nós, completamos esta viagem passo a passo e estamos muito emocionados com a chegada a Abu Dhabi", disse André Borschberg, segundo piloto da aeronave, à agência EFE. O avião foi pilotado por Bertrand Piccard na última etapa entre Egito e Emirados Árabes Unidos.

O Impulse completou 42.000 quilômetros em 17 voos, para os quais necessitou de mais de 500 horas sobrevoando o mar de Arábia, Índia, Mianmar e China, os oceanos Pacífico e Atlântico, os Estados Unidos, o sul da Europa e o norte da África.

Por volta das 19h GMT (16h em Brasília) desta segunda, o avião já tinha percorrido 2.500 km em sua última viagem. Foram 44 horas desde sua saída do Cairo, no Egito, segundo a AFP.

"Lancei o projeto @solarimpulse em 2003 para transmitir a mensagem de que as tecnologias limpas podem conseguir o impossível", disse Piccard em uma publicação no Twitter.

Borschberg também destacou na rede social que o Solar Impulse II "é ao mesmo tempo o primeiro avião com resistência ilimitada e a única aeronave experimental autorizada a sobrevoar as cidades".

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, expressou sua "profunda admiração" por esta iniciativa. "É um dia histórico não só para vocês, mas também para a humanidade", acrescentou em uma conversa com Piccard transmitida ao vivo.


Neste domingo (24), o avião decolou do aeroporto do Cairo com destino a Abu Dabi. "É um projeto para a energia e para um mundo melhor", afirmou Piccard, antes da decolagem, acrescentando que a viagem seria "difícil". "É uma região muito, muito quente (...). O voo será esgotante", completou.

Com um peso de uma tonelada e meia, tão largo quanto um Boeing 747, o Solar Impulse II voa graças a baterias que armazenam a energia solar captada por 17.000 células fotovoltaicas em suas asas.

Em geral, o avião se movimenta a uma velocidade de cerca de 50 km/h, que pode ser duplicada quando está exposto ao sol.

O Solar Impulse 2, avião movido a energia solar pilotado pelo suíço Andre Borschberg, é visto enquanto cruza o céu em Cairo, no Egito, perto das pirâmides de Giza (Foto: Jean Revillard/SI2/Divulgação/via Reuters)



Fonte: O Globo

Solar Impulse 2 inicia na Espanha penúltima etapa de volta ao mundo

Depois de chegar ao Egito, o Solar Impulse partirá para a última etapa de sua volta ao mundo, que terminará em Abu Dhabi, onde a viagem começou em 9 de março de 2015

O avião Solar Impulse 2 decolou nesta segunda-feira (11) de Sevilha, no sul da Espanha, rumo ao Cairo, na penúltima etapa de sua volta ao mundo utilizando o Sol como única fonte de energia.
Pilotado pelo suíço André Borschberg, o avião solar decolou às 06h20 locais (01h20 de Brasília) nesta 16ª etapa, que durará cerca de 50 horas. Deve chegar à capital egípcia no dia 13 de julho.
Vestido com uma roupa laranja e um capacete, André Borschberg, de 63 anos, recebeu incentivos de sua filha pouco antes de decolar da capital andaluza.
Em sua travessia sobrevoará o Mediterrâneo através dos espaços aéreos de Argélia, Tunísia, Itália, Malta e Grécia.
A aeronave pesa apenas 1,5 tonelada, mas de um extremo ao outro de suas asas mede 63 metros, como os maiores aviões comerciais do mundo, tipo Boeing 747. É feito de fibra de carbono e é chamado de “paper plane”.
Voa a uma velocidade média de 50 km/h graças as suas baterias de lítio que armazenam a energia solar captada por 17.000 células fotovoltaicas instaladas nas asas.
Depois de chegar ao Egito, deve nos dias posteriores iniciar a 17ª e última etapa de sua volta ao mundo, que terminará em Abu Dhabi, de onde partiu em 9 de março de 2015.


Conheça o Volta Flyer, avião que funciona movido a luz solar


Os aviões têm um grau de complexidade que, para quem não trabalha no ramo e olha de fora, é assustador. São muitas engrenagens, uma série de detalhes técnicos e, sobretudo, inúmeros requisitos de segurança. Para tentar mostrar (ou não necessariamente) como tudo isso funciona de maneira fácil, prática e econômica a crianças, a equipe da startup californiana ToyLabs concebeu o Volta Flyer, avião que funciona movido a luz solar e que está angariando fundos no Kickstarter.

Na verdade, aviões que funcionam assim foram amplamente discutidos ao longo deste ano. Se a campanha no site de arrecadação for bem-sucedida, os contribuintes levam para casa um modelo por apenas US$ 40.


O Volta Flyer tem 16,5 polegadas (ou 419 mm) e foi desenhado pela mesma equipe que trouxe ao mundo o Volta Racer, um “minicarro” que segue a filosofia do avião: funciona com luz solar e permite que crianças usufruam do produto. Enquanto houver sol iluminando o painel de qualquer um desses objetos e contanto que não existam obstáculos no caminho, eles seguem seu trajeto.


O avião utiliza uma película fina como painel solar para carregar dois capacitores embutidos. Uma carga completa leva mais ou menos 90 segundos sob luz solar direta. Após isso, o usuário deve energizar o motor e lançar o avião no ar como se fosse um aviãozinho de papel. Alocado na parte traseira, há um propulsor que emite um ligeiro zumbido e deve manter o avião no ar por cerca de 30 segundos.


A trajetória do voo é determinada pela forma como os estabilizadores foram posicionados. Não, nada de controle remoto aqui. “Gosto de pensar sobre ele como uma balsa voadora moderna, igual àquelas que você lançava com as mãos quando criança – mas numa versão muito mais avançada tecnicamente”, explicou Tim Curley, fundador da ToyLabs, ao Gizmag.

Assim como o Volta Racer, o Volta Flyer se destaca por não exigir qualquer conhecimento técnico por parte do usuário nem quaisquer ferramentas para funcionar. O material é uma combinação de espuma Depron e madeira de balsa. As asas são sustentadas por juntas de poliestireno. Na ocasião de uma queda, essas juntas permitem que as asas sejam ejetadas em vez de quebradas.


Se você deseja botar as mãos num desses, basta desembolsar US$ 40 na campanha atualmente ativa no Kickstarter. Os envios serão feitos a partir de março do ano que vem se tudo correr dentro dos conformes.

Facebook cria drone (movido a energia solar) que leva internet para áreas remotas


Com o objetivo de conectar o mundo inteiro, gigantes da internet têm investido em tecnologia para conectar mais e mais pessoas. Assim a população ganha, as empresas ganham e o mercado também.

O Facebook anunciou a criação de um drone, chamado Aquila, que leva internet para áreas remotas sem acesso à internet. Movido a energia solar, o gadget chega até 27,5 km de altura e fica até 90 dias voando sem parar.

Após 14 meses de projeto e construção do protótipo, Aquila já foi testado tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos. O principal público, porém, está na Ásia, África e América Latina. Além de Aquila, o Facebook tem investido em satélites, lasers e outras tecnologias para atingir a missão de conectar o planeta.

Outra iniciativa de grande porte com o mesmo objetivo é da Google, que lançou o Projeto Loon, que usa balões para gerar conectividade.

Estima-se que 10% da população vive sem nenhum tipo de conexão da internet e ⅔ não tem uma conexão confiável.

Índia desenvolvendo UAV's movidos a energia solar


Depois de lançar o desenvolvimento de aviões furtivos UCAV (veículos aéreos de combate não tripulados), a Índia está agora também a pensar em conceber aviões espiões movidos a energia solar, capazes de cruzar o céu durante vários dias de cada vez. 

"Estamos ansiosos para desenvolver veículos aéreos não tripulados movidos a energia solar (UAV) com uma capacidade de longo alcance e resistência enquanto planejamos diversificar nossa expertise em tecnologia UAV", disse Ravi Gupta, porta-voz da Organização de Defesa e Desenvolvimento (DRDO). 

O único UAV será projetado e desenvolvido para suportar surtidas de longo alcance, de até um mês, em todas as condições climáticas, disse Gupta.

O UAV movido a energia solar de alta altitude e longa duração (HALE) não apenas reduzirá a pegada de carbono das forças armadas indianas, mas também fornecerá uma plataforma ISTAR (inteligência, vigilância, aquisição de alvos e reconhecimento) 24x7 flexível e semelhante a "um pseudo -satélite "orbitando mais perto do solo. Além das forças armadas, o pessoal paramilitar envolvido em operações anti-Naxal também está ansioso para obter UAVs para bisbilhotar as florestas habitadas por extremistas de esquerda.