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Mais de duas mil famílias recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Foto: TV Brasil

Famílias que moram no pantanal recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Moradores do Pantanal Sul-mato-grossense estão felizes com a chegada de energia nas suas residências, um sonho que se parecia muito distante. As casas dessas pessoas receberão energia limpa e renovável vindas de placas fotovoltaicas. A energia solar será captada durante o dia e armazenada em baterias para uso posterior e em dias nublados.

O investimento faz parte do projeto Ilumina Pantanal, do Programa de Eletrificação Rural do Governo Federal. O projeto ocorre com parceria do Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Eletrobrás, Grupo Energisa e governo do Mato Grosso.

O programa tem como objetivo levar energia para pessoas que vivem em lugares isolados daquela região. A expectativa da iniciativa é que cerca de 2.090 famílias receberão o modelo para a geração de energia solar. O investimento no projeto será de R$ 127 milhões, sendo que R$ 73 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e R$ 51 milhões da Energisa.

“Mudou muito as coisas para a gente. Precisava de uma água gelada, guardar uma carne para ficar fresquinha, a gente sempre precisava disso. Mas agora, Graças a Deus, nós temos a luz”, destacou a moradora Naurina Silva, que recebeu o projeto.

Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, visitou nesta semana a Fazenda Porto São Pedro, onde conheceu famílias ribeirinhas que moram no pantanal Sul-mato-grossense. “Eu pude ver, não só a eficácia desse programa numa região como é o Pantanal [sul] mato-grossense, mas também a inclusão social que ele oferece para as pessoas que são atendidas por esse programa, levando dignidade, cidadania e perspectiva novas nas suas vidas

A energia limpa vinda da energia eólica é algo que será fundamental para a retirada de brasileiros da escuridão em lugares isolados do Brasil. Como se trata de uma alternativa de energia limpa barata, a sua implementação em larga escala se torna mais fácil.

Última fase de colocação de painéis solares nos semáforos de San José, na Costa Rica

100% das obras civis necessárias foram concluídas e 80 dos 132 sistemas planejados nesta última etapa do projeto foram colocados.

100% das obras civis necessárias foram concluídas e 80 dos 132 sistemas planejados nesta última etapa do projeto foram colocados. - Foto: Governo da Costa Rica

O trabalho para a colocação de painéis solares em diferentes cruzamentos da Grande Região Metropolitana (GAM), para que os semáforos funcionem com energia limpa, progride conforme planejado pela Direção Geral de Engenharia de Tráfego (DGIT), uma unidade do MOPT que supervisiona a Execução deste projeto.

Segundo o engenheiro Diego Rugama, chefe do departamento de semáforos da DGIT, foram concluídas 100% da obra civil necessária para a colocação de painéis fotovoltaicos, obras que incluem trabalhos de escavação, construção de valas e bases, fiação e colocação de postagens.

80 dos 132 sistemas planejados nesta fase do projeto também foram colocados e operam “, o que completa 60% dos dispositivos, portanto estimamos que o comissionamento desse novo grupo de dispositivos possa ser avançado em um mês, de novembro a outubro próximo ”.

Essas obras correspondem à última etapa do projeto para fornecer aos 474 sistemas de semáforos monitorados no Centro de Controle de Tráfego (CCT) painéis solares e que incluem cruzamentos das cabeceiras da província de San José, Alajuela, Heredia e Cartago.

Nesta quinta e última etapa do plano, um total de 132 interseções é interveio e, como nas fases anteriores, é financiado pelo Conselho de Segurança Rodoviária (COSEVI), neste caso pelo valor de US$ 1,5 milhão.

As obras são realizadas pelo Sistema Empresarial RC SA, empresa responsável pelas etapas anteriores e responsável pelo fornecimento e colocação dos sistemas fotovoltaicos.

O Conselho de Segurança Rodoviária da Costa Rica lançou em outubro do ano passado um concurso para a compra e instalação de 110 sistemas fotovoltaicos do Sistema Centralizado de Controle de Tráfego de San Juan por US $ 1.466.655.

Energia solar leva eletricidade para as comunidades indígenas mais remotas da Colômbia

O Ministro de Minas e Energia entregou painéis solares que levarão eletricidade a 188 famílias e 9 instituições de ensino em 14 comunidades indígenas na área rural de Taraira, em Vaupés, que não possuíam o serviço. O projeto envolveu um investimento de US$ 4.400 milhões de pesos (1,3 milhão de dólares).

14 comunidades indígenas da zona rural do município de Taraira, no departamento de Vaupés (Colômbia), já possuem energia elétrica graças a 197 soluções fotovoltaicas fornecidas pelo Ministério de Minas e Energia. - Foto: Ministério de Minas e Energia da Colômbia

A ministra de Minas e Energia da Colômbia, María Fernanda Suárez, entregou no último sábado 197 soluções fotovoltaicas em 14 comunidades indígenas na área rural do município de Taraira, no departamento de Vaupés, que não possuía o serviço de energia elétrica.

O projeto, que inclui um sistema individual com três painéis solares, um regulador, um inversor e duas baterias, teve um investimento de mais de 4.400 milhões de pesos (1,3 milhão de dólares) do Fundo de Apoio Financeiro à Energização de áreas não interconectadas FAZNI, do Ministério de Minas e Energia. Segundo o Ministério, o transporte desses painéis foi realizado principalmente por via fluvial e levou até três meses e inúmeras viagens.

Por sua vez, a Prefeitura de Taraira garantiu a instalação das redes elétricas internas necessárias para a operação dos painéis, que incluem três tomadas de iluminação e outras necessidades em todas as casas e escolas das 14 comunidades do município beneficiadas pelo projeto. projeto

Dessa forma, o Governo Nacional avança no cumprimento da meta do Plano Nacional de Desenvolvimento, 'Pacto pela Colômbia, pacto pela equidade', que busca levar eletricidade, com recursos públicos, a 100.000 famílias que atualmente não possuem o dos quais 40.000 estão localizados em áreas rurais priorizadas para a estabilização da paz.

O governo da Argentina está licitando a distribuição de 6.200 kits solares para casas rurais em Chubut, Córdoba, La Pampa e Salta

O Ministério da Energia da Nação lançou um concurso público aberto até 12 de agosto para a distribuição e instalação de kits solares para 6.200 famílias em áreas rurais pertencentes às províncias de Chubut, Córdoba, La Pampa e Salta.

As famílias que recebem este equipamento poderão atender às necessidades básicas de energia.
Foto: Governo da Argentina

O Ministério da Energia da Nação lançou em meados de julho um concurso público para a distribuição e instalação de kits solares para 6.200 famílias em áreas rurais pertencentes às províncias de Chubut, Córdoba, La Pampa e Salta.

A chamada, publicada em 12 de julho no Diário Oficial da União, é responsável pelo Projeto de Energias Renováveis ​​nos Mercados Rurais (PERMER), sob o Ministério da Energia. Com este programa, o governo procura fornecer eletricidade a partir de fontes renováveis ​​aos habitantes de áreas rurais dispersas do país, sem acesso à rede de distribuição de eletricidade.

As famílias que recebem este equipamento podem atender às necessidades básicas de energia, como iluminação, uso de recarga de rádio e telefone celular AM/FM, em vez de usar isqueiros a querosene, velas e baterias.

Todas as empresas interessadas podem enviar ofertas até segunda-feira, 12 de agosto, às 14:00 Informações adicionais podem ser obtidas e todos os detalhes das especificações podem ser encontrados em https://www.argentina.gob.ar/energia/permer

Além disso, a distribuição dos primeiros 23.350 kits solares para as províncias de Santiago del Estero, Catamarca, La Rioja e Buenos Aires começará nos próximos dias.

A engenhosa invenção de uma adolescente que pode levar luz para milhões de pessoas no mundo


Maanasa Mendu tem apenas 15 anos, mas conseguiu algo que poderia ajudar milhões de pessoas de todas as gerações em muitas partes do mundo.

A adolescente de Ohio, nos Estados Unidos, criou uma ferramenta capaz de transportar eletricidade de maneira bastante acessível para os países em desenvolvimento.

E ela recebeu há alguns anos o primeiro prêmio America’s Top Young Scientist, uma competição nacional de ciência organizada pela empresa 3M e a organização educacional Discovery Education para jovens talentos científicos no país norte-americano.

Mas como surgiu a ideia de inventar algo para levar eletricidade a lugares remotos?

A resposta é uma férias em família para a Índia, onde ele viu pela primeira vez como milhares de pessoas vivem dia após dia sem eletricidade, diz a jovem.

O resultado foi um aparelho que deu o nome de Harvest (colheita, em espanhol), e que permite obter energia renovável por apenas US$5.

“Para um quinto da população mundial, a escuridão é uma realidade permanente”, disse ela à BBC. “Eu queria mudar a situação.”

Na Índia existem cerca de 50 milhões de lares sem eletricidade. Mas Maanasa surgiu com uma solução.

“O objetivo final é implementar a Harvest para que as pessoas em todo o planeta, especialmente nos países em desenvolvimento, possam ter acesso à eletricidade”.

O sistema que ela criou recebe energia do vento, chuva e sol, através das células solares.

Coletando energia

“Comecei a experimentar com um efeito piezoelétrico, que é um fenômeno de coleta de energia”, explicou ela.

Os materiais piezoelétricos permitem converter a tensão mecânica em eletricidade e a eletricidade em vibrações mecânicas.

Maanasa diz que seu dispositivo funciona aplicando uma espécie de tensão mecânica. Para desenvolvê-lo, ela se inspirou na operação das plantas e incluiu “folhas solares” capazes de absorver vibrações.


“Haverst não foi, sem dúvida, um daqueles momentos em que a lâmpada é acesa”, disse Maanasa.
“Eu pensei: E se pudéssemos aplicar um efeito não apenas para obter tensões mecânicas diretas, como impressões digitais de pessoas, mas também indiretas, como o próprio vento”.
“E foi aí que decidi usar o efeito piezoelétrico com o vento”.

O sistema tem vários usos: “Pode ser usado para painéis solares, como forma de integrar energias renováveis ​​em áreas urbanas”.

O objetivo da jovem é tornar seu projeto comercialmente viável.

“Ter mais materiais pode aumentar a produção de eletricidade e torná-la mais escalável (com mais opções de crescimento)”.

Novos desafios

“O próximo desafio é obter fundos e fazê-los crescer. E encontrar o parceiro perfeito para se certificar de que realmente atinja as pessoas “, acrescenta.

E não é fácil para você.

“No início (2016), a Harvest produziu pouca quantidade de energia. Naquela época, eu poderia facilmente ter me rendido. Mas eu não me desesperei porque queria criar algo que pudesse ser prático e útil para as pessoas “.
“Eu fui em frente”, acrescenta ela. Só dou um conselho para novos inventores: “Lute por isso”. “Às vezes nos deparamos com muitos problemas. Podemos não ter confiança em nós mesmos. Outros podem não confiar em nossas invenções “. “Mas o mais importante é que você tenha que acreditar na sua ideia. E, pelo menos, tente. Crie um protótipo com materiais construtivos ou desenhe o esboço de uma ideia. Eu acho que é muito importante tentar a sua sorte, porque você nunca sabe se pode fazer a diferença ”.

As Avós Solares de Ambakivao, Madagascar


Não tendo acesso à eletricidade, a vida em Ambakivao, Madagascar era escura. Um grupo de avós decidiu mudar isso, trazendo luz para sua comunidade, tornando-se os primeiros engenheiros solares da aldeia. Com a ajuda do World Wildlife Fund , eles trocaram lâmpadas de petróleo por painéis solares e trouxeram com sucesso eletricidade para mais de 200 famílias em sua aldeia. Agora, eles estão liderando a revolução renovável na África rural.

De Great Big Story, conheça Andrianambinina Yollande e The Grandmas, liderando a Revolução Solar da África. Depois de seis meses de treinamento no The Barefoot College, na Índia, eles não apenas constroem e mantêm essa inovação dentro de suas comunidades, mas também ensinam suas habilidades em engenharia solar. Via Vice:
As mulheres - especialmente mulheres maduras - estavam muito ansiosas para compartilhar tudo o que haviam aprendido com outras pessoas em suas comunidades. E… eles estavam enraizados nas comunidades… ”
Fora das oficinas de treinamento de engenheiros solares, cresceu um negócio de transporte de peças solares, também distribuído, entregue e instalado pelas mulheres. Como os engenheiros solares têm sido parte integrante da instalação e, em alguns casos, o design do hardware, eles são capazes de reparar e manter os sistemas.
De acordo com o WWF, “famílias individuais nas aldeias gastam US $ 6 a US $ 9 em querosene e baterias a cada mês, mas as novas unidades solares custarão apenas US $ 1,50 a US $ 5 por mês. Usar energia solar em vez de lenha também reduzirá a pressão sobre os recursos naturais locais. ”E é mais saudável para os moradores e para o meio ambiente.



Como um aparte, a cobertura parecida com a lama vista no rosto de uma mulher é provavelmente masonjoany, um protetor solar / máscara facial de óleo de madeira de sândalo e pinho que é usado como proteção contra raios UV e decoração cerimonial.

Conheça a história dessas 4 mulheres africanas que levaram sistema de energia solar para sua aldeia


A aldeia de Agome-Sevah, localizada em Togo, país africano tem chamado a atenção por causa da iniciativa de quatro mulheres que mesmo analfabetas colocaram a mão na massa para levar eletricidade ao local. A aldeia foi beneficiada pelo associação Dekamile, que coordenou o projeto de eletrificação solar.

A associação enviou quatro mulheres analfabetas da comunidade à Índia para realizar um treinamento por seis meses. “Quando retornaram, encomendamos componentes solares e quando este equipamento chegou à Agome-Sevah, as quatro mulheres fizeram as instalações em cada residência. No total, foram 153 famílias beneficiadas”, afirma Dethanou Logossou, secretário geral da Dekamile.

Antes a aldeia usava querosene como meio de se ter luz. Agora já podem carregar os telefones, podem ter eletrodoméstico e claro, outras facilidades que a energia nos proporciona.

Assim como ele, o projeto beneficia as condições de trabalho em geral na aldeia. A iluminação aumentou a segurança durante a noite, melhorou as condições sanitárias, a educação e a saúde. E quanto as mulheres que fizeram a instalação? Agora elas já estão aptas para abrir sua própria empresa de instalação de painéis solares.

Ação de voluntários instala 25 postes alimentados com energia solar em comunidade de Palhoça

Operação envolveu moradores do local. Postes têm placa solar e são feitos com cano PVC e garrafa pet.

Ação de voluntários instala postes alimentados por energia solar em comunidade de Palhoça (Foto: Adriel Douglas Fracasso/Divulgação)

Uma ação de voluntários instalou 25 postes de iluminação alimentados por energia solar na comunidade de Itanhaém, em Palhoça, na Grande Florianópolis. O projeto é de uma Organização Não Governamental (ONG). A operação, realizada no domingo (8), envolveu pessoas da própria comunidade, que ajudaram na colocação dos postes.

Cada um possui uma placa solar e é feito com cano PVC e garrafa pet. O processo de instalação ocorreu entre 7h e 20h, contou a líder da ação, Fernanda Souza Senna, da ONG Litro de Luz. Participaram da operação 34 voluntários da organização e aproximadamente 50 pessoas da comunidade, que possui cerca de 110 moradores.

Contato e treinamentos

O trabalho para se chegar na operação realizada no domingo começou há três meses, quando representantes da ONG visitaram a comunidade para saber se havia interesse em receber os postes.

Voluntários instalam poste alimentado por energia solar em comunidade de Palhoça
(Foto: Adriel Douglas Fracasso/Divulgação)

“Há dois meses, a gente recebeu patrocínio e voltou a entrar em contato com a comunidade. Foram vários dias para interagir, para fazer os treinamentos. A gente quer a participação da comunidade, então treinou oito embaixadores”, explicou a líder. Esses embaixadores são moradores e passaram conhecimento para os demais voluntários do local.

Decisão e manutenção

A decisão de onde seriam colocados os postes foi feita pela própria comunidade. “Alguns foram para iluminar o caminho para a escola e próximo à Casa de Reza, que é ponto de encontro da comunidade”, disse Fernanda.

O material usado foi pago pelo patrocinador. “A gente ensina a montar o poste todo. Se [os moradores] tiverem mais materiais, podem fazer novos postes. Eles estão capacitados para fazer a manutenção. Vamos deixar materiais sobressalentes para eles fazerem a manutenção”, completou.

Em Santa Catarina, o projeto dos postes alimentados por energia solar também foi implementado na Vila União, em Florianópolis, em 2014 e na aldeia indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, no ano passado.

Fonte: G1

COMUNIDADE DE TIJUCA/SC RECEBE 25 POSTES DE ENERGIA SOLAR


Uma ação de voluntários instalou 25 postes de iluminação alimentados por energia solar na comunidade indígena de Itanhaém, em Tijuca/SC. A operação, realizada no domingo (8), envolveu pessoas da própria comunidade, que ajudaram na colocação dos postes. A Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que deve receber ainda esta semana um relatório da ONG sobre as atividades realizadas no domingo. A fundação Nacional do Índio, informou que deve receber igualmente esta semana um relatório da ONG sobre as atividades realizadas.

Ademais, cada poste possui uma placa solar fotovoltaica e é feito com cano de PVC e garrafa pet. O processo de instalação ocorreu entre 7h e 20h, conforme a líder da ação, Fernanda Souza Senna, da ONG Litro de Luz. Participaram da operação 34 voluntários da organização e aproximadamente 50 pessoas da comunidade indígena, que possui cerca de 110 moradores.

Todavia, o trabalho para se chegar na operação realizada no último domingo começou há três meses. Primeiramente, representantes da ONG visitaram a comunidade para saber se havia interesse em receber os postes. “Há dois meses, a gente recebeu o patrocínio, portanto voltamos a fazer contato com a comunidade. Foram vários dias para interagir, e então realizar os treinamentos necessários. “A gente quer a participação da comunidade, por isso treinamos oito embaixadores”, explicou a líder. Esses embaixadores são moradores da comunidade, e não apenas concluíram o treinamento, como passaram conhecimento para os demais do local.


Decisão e Manutenção

A decisão de onde seriam colocados os postes foi feita pela própria comunidade. “Alguns foram para iluminar o caminho para a escola e próximo à Casa de Reza, que é ponto de encontro da comunidade”, disse Fernanda.

O material usado foi pago pelo patrocinador. “A gente ensina a montar o poste todo. Se (os moradores) tiverem mais materiais, podem fazer novos postes. Eles estão capacitados para fazer a manutenção. Vamos deixar materiais sobressalentes para eles fazerem a manutenção”, completou.

Em Santa Catarina, o projeto dos postes alimentados por energia solar também foi implementado na Vila União, em Florianópolis, em 2014 e na aldeia indígena do Morro dos Cavalos, em Palhoça, no ano passado.

Fonte: G1

Com energia solar, Parque Infantil Sustentável é inaugurado na orla da Ponta Verde

Crédito: Victor Leahy/Alagoas 24 Horas

Por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Semds), o Prefeito Rui Palmeira entregou, nesta terça-feira (3), o terceiro Parque Infantil Sustentável de Maceió-AL, que foi instalado na orla da Ponta Verde. A população já conta com outros dois parques, um também na Ponta Verde e outro na Pajuçara.

A estruturação do espaço, que servirá de lazer para as crianças, também foi viabilizada por meio de uma parceria entre a Prefeitura de Maceió com o Hotel Ponta Verde e Maceió Mar Hotel, que também financiaram a iniciativa. O parque conta com brinquedos de madeira de eucalipto, que, segundo especialistas, possuem durabilidade de cerca de 10 anos, se bem cuidadas.

O prefeito Rui Palmeira destacou a parceria público-privada como um dos pontos fundamentais para a existência do parque. “A prefeitura apenas cedeu o espaço, sem custos, e é um empreendimento público que queremos levar para outras partes da cidade, e para isso queremos o apoio do empresariado maceioense para que possamos ter mais espaços como esse em outros pontos de Maceió”, pontuou. “Minhas filhas mesmo, já estiveram aqui e agora estão chorando em casa querendo vir”, brincou o prefeito.

Como de costume, Palmeira fez apelo para que a população também cuide do parque para garantir a durabilidade do local. “Infelizmente ainda sofremos muito com o vandalismo que acontece em diversos pontos, como praças e outras áreas públicas da cidade. Nós pedimos para que a população, além de cuidar, denuncie as ações de depredação que forem presenciadas”, concluiu.

Crédito: Victor Leahy/Alagoas 24 Horas

A empresária Ely Simone elogiou a iniciativa e contou que já frequentava o parque com os netos mesmo durante o período de instalação. “Eu moro um pouco distante e lá não tem esse espaço. Faz muita falta ter um local e nosso prédio não oferece isso para a gente. É um lugar onde a gente vem para esse momento deles, para que eles não fiquem apenas dentro do apartamento”, vibrou.

Energia Solar

Apesar de ser o terceiro Parque Infantil Sustentável, esta é a primeira iniciativa que conta com uma placa de energia solar, localizada no topo de um dos brinquedos. A placa, junto a uma bateria, garantirá que as pessoas possam carregar os telefones móveis no espaço público, tanto de dia, quanto à noite. A manutenção de todo o espaço fica sob responsabilidade da Prefeitura de Maceió.

Fonte: Alagoas 24 horas

Alunos de BH desenvolvem kit de energia solar com placas que acompanham o sol

Projeto será apresentado na França, em julho

Cinco alunos dos cursos de Engenharia Mecânica, Elétrica e de Controle e Automação da faculdade Newton Paiva, de Belo horizonte, foram selecionados para apresentar o projeto de um poste de iluminação operado com energia solar, desenvolvido por eles, no 14º Encontro Internacional Fab Lab, que acontecerá em julho, em Paris, na França.

O grupo foi selecionado para apresentar o protótipo do poste econômico na categoria ‘Inovação e Tecnologia’ do encontro. “O poste solar é uma alternativa que potencializa uma solução sustentável já existente no mercado e pode acabar com o problema dos altos gastos com energia pública em áreas urbanas e rurais”, explica Andréia Sant’Anna, uma das professoras orientadoras do projeto e coordenadora do Smart Campus da Newton Paiva.

O poste de luz foi idealizado pelos alunos Davino Neto, Hugo Nascimento, Ítallo Fernando Amaral, André Mattioli e Marley Luciano. O equipamento opera por meio de painéis solares. Seu grande diferencial é a movimentação da placa fotovoltaica, que possibilita seguir o sol, potencializando o ganho de energia que é armazenada nas baterias de lítio.

Em conversa com o portal Bhaz, a professora, Andréia Sant’Anna, explicou que o poste pode custar de R$ 150 a R$ 200 e traria muita economia na iluminação de estradas e áreas de comunidades carentes. Ela ressalta que dependendo da quantidade de baterias e placas instaladas no equipamento, ele pode iluminar um ambiente por até 30 horas.

Agora, os alunos devem finalizar o projeto e fazer os testes que comprovem sua eficácia. “Estamos discutindo com a Cemig e possibilidade de implantar os protótipos na Vila Vicentina, na cidade de Sete Lagoas. No loca,l já existe um programa de geração de energia solar”, explica Andréia.

Ainda segundo a professora, futuramente, o projeto pode ser aplicado em rodovias, estradas rurais, monumentos públicos e outros locais. “A proposta é melhorar a vida de quem vive nas regiões mais carentes e colaborar com o meio ambiente”, finaliza.

Fonte: BHAZ

Projeto leva energia solar para famílias da Floresta Nacional Humaitá - AM

Conjunto gerador de energia solar, além da placa de captação, é formado por uma bateria, um conversor e um inversor. Placas já foram instaladas nas casas de cinco famílias. Fotos: divulgação

Ribeirinhos são beneficiados com conjunto gerador de energia limpa e gratuita que acaba com os gastos com combustíveis para gerar eletricidade.

Com 35 mil euros (cerca de R$ 100 mil), uma iniciativa vai realizar o sonho de 25 famílias que moram em oito comunidades da Floresta Nacional (Flona) Humaitá, a 600 quilômetros de Manaus. Cinco delas já foram beneficiadas e vão acompanhar pela TV os jogos da Copa do Mundo sem o barulho incômodo de um gerador de energia elétrica.

Depois do evento internacional, todas as famílias estarão com energia elétrica limpa e gratuita. Um presente para quem hoje depende do pote, da lamparina ou de energia vinda de pequenos e barulhentos geradores a diesel, que muitas vezes falha. Pior: o serviço é pago pelos comunitários para garantir poucas horas de luz à noite.

Utilizando energia solar, o projeto, denominado “Luz na Floresta” (que não tem nada a ver com o governamental Luz Para Todos), foi planejado em 2017 e no mesmo ano já começou a ser colocado em prática, sem contribuição financeira direta do governo. O projeto é financiado pela Fundação Nexans e executado pela ONG Instituto Pacto Amazônico.



Parceria e desafios

Os parceiros mais próximos são o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que contribuiu com a logística (fornecendo barcos e carros para transporte dos equipamentos), e a Universidade Federal de Amazonas (Ufam), que ofereceu suporte técnico científico.

Em outubro do ano passado, um conflito que quase acabou em tragédia na região atrasou o andamento do projeto. Uma denúncia do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) contra a exploração irregular de garimpos provocou uma ação, liderada pela Polícia Federal, que incendiou balsas e equipamentos ilegais.

A ação resultou num ataque dos garimpeiros, que por vingança incendiaram a sede do Ibama em Humaitá e um barco-modelo do ICMBio, dotado de sonar e dos mais modernos equipamentos de comunicação.

Desde então, o projeto de instalação de energia sofreu uma interrupção. Tanto o Pacto Amazônico quanto o ICMBio se sentiram ameaçados e “deram um tempo no projeto” até as coisas se acalmarem.


Engajada em questões ambientais, Leila Mattos chefiou a Flona Humaitá de 2013 até este ano, e lamenta as perdas por conta do conflito com garimpeiros. “Tivemos que sair de lá em 27 de outubro. Os garimpeiros queimaram o barco que o Ministério do Trabalho acabou de doar, com capacidade para 35 passageiros, com sonar, camarotes, todo equipado. Devido a essas agressões, praticamente fomos expulsos do Município, mas vamos voltar e concluir o projeto”, assegurou.

Qualidade de vida

A Floresta Nacional Humaitá (Flona) foi criada em 1998, pelo Decreto nº 2.485, com o objetivo principal de eliminar a extração ilegal de madeira na região sul da Amazônia, área do arco de desmatamento e densificação demográfica. Possui uma área de 473.158.962 hectares e abrange oficialmente municípios de Humaitá (AM) e Calama, em Rondônia (RO).

Dentro da área existem oito comunidades (Paraná do Buiuçú, Igarapé do Bujuçú Solomão, Boa Esperança, Barro Vermelho, Barreiras do Tambaqui, Maici e Palha Preta). Nas comunidades vivem pequenos produtores familiares e extrativistas, pescadores tradicionais da região sul da Amazônia, sem acesso a saneamento básico, eletricidade, saúde, educação. Todos sobrevivem com muita dificuldade, em condições mínimas de sobrevivência.

“Com a produção de energia limpa (solar) para estas famílias serão abertas novas possibilidades de melhora da qualidade de suas vidas, permitindo o armazenamento de alimentos, comunicação, melhorando a produção doméstica de produtos da biodiversidade e proporcionando lazer e mais conforto”, define João Nápoles, diretor executivo do Instituto Pacto Amazônico.

Cada casa recebe uma placa solar, uma bateria, um conversor e um inversor. O conjunto gera energia para sustentar, no mínimo, três lâmpadas de lead e cinco tomadas que podem atender a geladeira, refrigerador de ar, etc. “A despesa que os moradores das comunidades pagam de combustível para funcionar os geradores é maior que o gasto com a alimentação de uma família”, explicou João Nápoles, ao comentar a importância do projeto, cuja previsão de conclusão é para novembro deste ano.

A unidade já tem plano de manejo (documento técnico norteador das atividades técnicas e programas previstos para a unidade). “Seria maravilhoso se pudéssemos multiplicar o fornecimento de energia para todo o ‘beiradão’ do Amazonas. Vocês não tem ideia do que é passar numa casa e ver uma família com a televisão ligada”, imagina a ambientalista Leila Mattos, que chefiou a reserva por mais de quatro anos.

Quem financia

A Fundação Nexans abraçou a ideia e está patrocinando o projeto. A sede é na França e tem como principal bandeira a ajuda financeira a projetos sociais em várias partes do mundo, como na África e na Ásia. A filosofia de atuação da Fundação Nexans em todo o mundo, por meio do acesso à energia limpa.

Fonte: A crítica

Nissan irá iluminar cidade japonesa com baterias usadas de carros elétricos


Amontadora japonesa Nissan vai usar baterias de carros Nissan Leaf elétricos ​​em conjunto com uma série de painéis solares para alimentar novos postes de luz na cidade de Namie, que está no centro Fukushima, ao norte de Tóquio.

Os postes são angulares e minimalistas, eles operam fora da rede, e não há necessidade de passar cabos adicionais. Mesmo no caso de um desastre natural que poderia comprometer a alimentação central da rede, os postes alimentados pela Nissan podem continuar funcionando.

As bases conterão células utilizadas no hatchback Nissan Leaf. O painel solar vai ser instalado no topo do poste, logo acima da luz de LED. A poste tem 4,2 metros de altura e tem um design mais robustos se comparado com os postes normais.

Estas baterias teriam completado seu tempo de vida útil para alimentar automóveis. A instalação é chamada de “Reborn Light” e está sendo considerada como um projeto de obras públicas.

Existem planos para uma implementação em larga escala no ano fiscal de 2018. Namie, uma cidade que ainda se recupera do terremoto e tsunami de 2011, não vai ser a única área a receber esses novos postes.

“Nissan irá iluminar lugares no mundo que nunca foi iluminado antes”, disse um porta-voz da empresa. A empresa japonesa vem pesquisando maneiras de reutilizar baterias de veículos elétricos durante anos.

Como a Nissan e outras montadoras tem vindo a fazer cada vez mais veículos elétricos, também se tem conhecimento de que no futuro, haverá muitas baterias de carro elétrico desativadas por aí. Como a indústria de automóveis faz a transição para a energia elétrica, reaproveitamento e reciclagem da bateria vai ser um dos obstáculos a serem superados.

“Acreditamos que podemos mudar o mundo. Mesmo quando as baterias já não servem mais para alimentar os carros, elas podem ”renascer” para continuar servindo aos seres humanos.” Diz a empresa em comunicado.


Nissan acredita que se este modelo for bem sucedido, então ele vai ser replicado em escala maior. Outras montadoras que gostariam de fazer o mesmo com suas baterias de carros elétricos podem replicar o modelo da Nissan.


Prefeitura Municipal está instalando placas de energia solar em postes de Pereira Barreto

Administração Municipal objetiva iluminar pontos público de Pereira Barreto visando economicidade e segurança para a população.

A Prefeitura da Estância Turística de Pereira Barreto (SP) vem realizando neste mês de Março a instalação de pequenas placas de energia solar em postes do município, visando iluminar pontos públicos que antes contavam com pouca claridade, proporcionando segurança para os munícipes que utilizam os pontos.

Em uma dessas instalações, no final da Avenida Missao Akissue com a Via de Acesso Padre Valentim Felipe Stefanoni, está localizado um ponto de ônibus intermunicipal. Como alguns moradores da localidade aguardavam ou desembarcavam dos ônibus de linha justamente neste ponto, pela noite, o local encontrava-se muito escuro, colocando em risco a integridade física dos cidadãos. Com a instalação da placa solar, foi possível colocar uma luminária no poste do ponto. A placa solar armazena energia em uma bateria que mantém a luminária acesa.

A medida, além de segurança, proporciona economia nos cofres públicos, uma vez que as placas solares demandam um custo baixo, cerca de R$ 950 por unidade, em relação ao benefício proporcionado. O Setor de Elétrica da Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal informou que em breve, mais placas solares serão instaladas em outros pontos de Pereira Barreto.





Fonte: pereirabarreto.sp.gov.br

Com energia solar empresa fornece eletricidade para comunidade no Pará


Localizado no interior da Floresta Amazônica, no Pará, o município de Porto de Moz é habitado por uma comunidade extrativista, cuja atividade econômica se baseia no extrativismo e agricultura de subsistência. A Órigo Energia, antiga EBES, que desde 2010 desenvolve e implanta sistemas de energia elétrica solar no país, anuncia projeto para levar energia solar fotovoltaica e iluminação para mais de 2.250 famílias.

A construção e instalação de sistemas solares que começou em outubro de 2017 é pioneira e a maior do país em escala, potência instalada e quantidade de pessoas beneficiadas. Ao todo serão dispostos 2.334 sistemas off-grid de energia fotovoltaica em residências, centros comunitários, igrejas, escolas públicas, e postos de saúde para beneficiar os moradores que antes sem acesso à energia ou dependentes da geração à diesel.

“Adquirimos bagagem e expertise ao executar um projeto similar na Praia do Bonete, em Ilhabela (SP), em que proporcionamos o acesso à energia limpa para 180 famílias. Agora em Porto de Moz, teremos aproximadamente 3.200 kWp de capacidade instalada. É uma iniciativa muito importante que prevemos estender para outras localidades, permitindo que mais pessoas possam ter acesso à energia e o primordial, de maneira sustentável”, explica Surya Mendonça, CEO da Órigo Energia.

Atualmente, a empresa opera com três modelos de negócio: Telhado Solar, para empreendimentos residenciais e comerciais; Fazenda Solar, iniciativa inovadora que oferece planos de assinatura mensal para geração de energia solar, voltada para empresários de Minas Gerais e Projetos Especiais Offgrid, como é o caso do Projeto Porto de Moz. Para o próximo ano, a Órigo Energia tem expectativa de aumentar o investimento nesse último modelo, com o objetivo de massificar a produção e consumo de energia renovável, principalmente para as localidades mais afastadas.

FONTE: Envolverde

Palácio Iguaçu em Curitiba tem presépio movido a energia solar


Sistema fotovoltaico foi fornecido pela empresa paranaense NHS; “Presépio de Luz da Copel” ficará exposto em frente a sede do Governo do Estado, até dia 6 de janeiro de 2018.

Considerada a capital do Natal no Brasil, Curitiba vem se destacando a cada ano pelas inovações quando o assunto é comemoração natalina. Do tradicional coral do Palácio Avenida à iluminação no calçadão da Rua XV de Novembro, outro ponto importante da cidade vai contar com enfeites brilhosos, o Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado do Paraná.

O presépio, produzido pelos próprios colaboradores da Companhia Paranaense de Energia (Copel), tem como matéria prima a sucata dos equipamentos que originalmente são utilizados pela estatal, como cabos elétricos, transformadores, varas de manobras, entre outros. A estrutura levou dois meses para ficar pronta teve o envolvimento de mais de 20 pessoas e fica exposta até dia 6 de janeiro de 2018.

O sistema de energia solar que “dá luz” ao projeto foi viabilizado por meio da parceria entre o Governo do Estado e a NHS, empresa paranaense especializada na fabricação de inversores para o sistema fotovoltaicos (energia solar) e nobreaks.

De acordo com o engenheiro eletricista e especialista técnico comercial da unidade de energia solar da NHS Sistemas Eletrônicos, Francisco Bassfeld Pugnaloni, o projeto conta com oito módulos fotovoltaicos, quatro baterias e um inversor solar híbrido, este último é a grande novidade da empresa para o segmento de energia renovável para 2018.

“Toda esta estrutura irá possibilitar o fornecimento de energia através dos módulos fotovoltaicos (painéis solares), além de carregar baterias que irão garantir autonomia de energia, inclusive em caso de falta dela, devido à possibilidade de uso da energia armazenada nestas baterias”, comenta.

Fonte: Bem Paraná

Sinalização dos portos do Paraná funciona com energia solar


Indispensáveis para a aproximação de navios no período noturno, as lanternas das boias de sinalização instaladas no canal de acesso aos portos do Paraná são também exemplo de sustentabilidade – todas as baterias das lâmpadas funcionam com energia solar, o que minimiza os impactos ambientais e torna o serviço mais prático e ágil.

“O Porto de Paranaguá gera a energia solar que é usada para o funcionamento das lanternas. Desta forma, ao mesmo tempo em que reduzimos a utilização de energia convencional, otimizamos o serviço e diminuímos a intervenção humana, porque as lanternas são autocarregáveis e têm apresentado alta qualidade na função de sinalização”, explica o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino. 

A Appa mantém 63 boias ao longo do canal de navegação. Cada uma possui iluminação própria e serve como orientação aos navios que chegam ou deixam os portos, garantindo a continuidade das operações 24 horas por dia. O sistema presente em cada uma das lanternas permite captar a luz do sol do dia e transformá-la em energia para o período noturno.Por causa da praticidade gerada pelo carregamento por energia solar, as lâmpadas não precisam ser retiradas diariamente para receber carga convencional.

“A verificação ocorre apenas duas vezes por mês, o que é suficiente para identificar a durabilidade das baterias e a necessidade de troca”, conta Dividino. Mesmo com a exposição diária e ininterrupta à água, ao sol e a outros elementos, as boias e lanternas apresentam bastante tempo de vida útil. Cada boia dura até cinco anos em condições de uso normal.

Sustentabilidade

O carregamento das lanternas por energia solar é apenas uma das diversas ações desenvolvidas pela Appa com benefícios para o meio ambiente. “Esse trabalho, somado a mais de 40 projetos ambientais da Appa atualmente, visa o desenvolvimento econômico, preservando os recursos naturais”, completou o diretor de Meio Ambiente da Appa, Bruno Guimaraes.

O Porto de Paranaguá ocupa o terceiro lugar entre os portos brasileiros no ranking do Índice de Desempenho Ambiental (IDA), avaliado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), deixando para trás a 26ª posição que ocupava até o ano de 2012.

Fonte: massanews.com

Escola de reserva extrativista do AM é iluminada com energia solar


Fornecer energia limpa e gratuita para comunidades ribeirinhas do Amazonas e promover o treinamento em tecnologias sociais foi o foco do curso realizado entre os dias 5 e 9 de julho, na Comunidade Cassianã, Reserva Extrativista (Resex) Médio Purus, administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no município de Lábrea (AM).

A energia elétrica está tão presente em nosso cotidiano que dificilmente imaginamos como é não ter acesso a ela, mas, para quase 2 milhões de brasileiros isso ainda é uma realidade que aos poucos vem se transformando por meio da energia solar fotovoltaica.

Uma parceria firmada pela WWF-Brasil juntamente com o instituto Mamirauá e a Usinazul (Energia Sustentável e Serviços Ambientais), com o apoio institucional da Schneider Eletric, J.A. Solar, UEA e da Prefeitura de Lábrea, promoveu na comunidade oficinas ministradas pelos técnicos do Programa Qualidade de Vida do Instituto Mamirauá de Tefé/Amazonas. 


Participaram do curso moradores das duas Resex de Lábrea, além de eletricistas da prefeitura e estudantes da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). As aulas teóricas abordaram os princípios básicos da eletricidade, fontes renováveis e não renováveis, os componentes do sistema fotovoltaico autônomo e como planejar e projetar esses sistemas, seus conceitos básicos e a gestão dessas tecnologias.

Após as atividades teóricas, os participantes foram submetidos a instalação de um sistema fotovoltaico para a geração de energia da própria escola. A escola, que atende cerca de 60 alunos, poderá ter aulas noturnas e ventilador, além disso, será possível fazer pesquisa pela internet e economizar no combustível, que antes era utilizado pelo gerador, que somente para as aulas noturnas, gastavam em média 3 litros de diesel, o que chegava a um gasto de R$ 450 por mês.

O professor de Educação de Jovens e Adultos, Cicleude Barroso, celebrou: “Só em pensar que agora não vamos mais ter o barulho do motor, para gente não tem preço. Tinha noite que faltava a voz”. Ainda, o morador da reserva, Jelsenir Barbosa de Souza, entusiasmado disse: “O curso foi bom demais! Um bom aprendizado! Estou na fé que coisas boas virão”.


A analista de Conservação no WWF-Brasil, Alessandra Mathyas, comentou o esforço de capacitação na comunidade: “Acompanhei vários casos de instalações que se perderam com o tempo porque na época não foi dada capacitação básica para os moradores locais de como cuidar dos seus sistemas. Então, para o WWF não faz sentido levar energia limpa sem capacitar os extrativistas que irão usufruir dessa energia para que ela seja usada da forma mais eficiente possível e com maior durabilidade”, contou.

A chegada da energia elétrica limpa na escola, a partir da energia solar, é apenas o primeiro passo. As instalações continuarão em setembro, com mais uma escola e um sistema de bombeamento de água de rio na Resex Médio Purus. Já na Ressex Ituxi, serão instalados sistemas de bombeamento de água, refrigeração e para equipamentos como despolpadeiras de frutas e extração de óleos vegetais.

Conheça o primeiro campo de refugiados do mundo que é 100% abastecido por energia solar


Já imaginou ter que deixar seu país, sua casa, família e todos os seus pertences e confortos para fugir de uma guerra, que coloca a sua vida em perigo diariamente? Para muitas pessoas, não é preciso imaginar. Trata-se de realidade. Pessoas que chegam em outro país e precisam recomeçar a vida do zero! Novo ambiente, idioma, hábitos e culturas. Não bastassem todas as dificuldades, em muitos desses países o acesso à eletricidade ainda é extremamente precário, dificultando tudo ainda mais.

Em Azraq, na Jordânia, não é diferente. Ou era. Desde que o campo de refugiados foi construído, em 2014, a energia elétrica era esporádica. Agora, graças à famosa loja de departamento americana IKEA, os cerca de 20 mil refugiados da Síria que lá vivem ganharam acesso à energia solar!

O primeiro campo de refugiados abastecido inteiramente por energia solar do mundo custou US$4,5 milhões à empresa. Mas os benefícios que a comunidade ganhou não têm preço: a eletricidade permite o uso de refrigeradores – e, consequentemente, a conservação de medicamentos e alimentos -, entretenimento, luzes para estudo e até mesmo conexão à internet, para conversar com suas famílias em outros lugares do mundo.

“Trazer energia para o campo não foi apenas uma conquista simbólica. Ela proporciona um local seguro para todos os residentes, abre oportunidades de subsistência e permite o estudo das crianças durante a noite”, explica Kelly T. Clements, da UNHCR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

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Escolas das aldeias indígenas Munduruku, no Pará, recebem energia solar


Duas escolas da Terra Indígena Munduruku, localizada município de Jacareacanga, na região oeste do Pará, terão energia elétrica nas salas de aula geradas a partir de placas solares. Com isso, deixarão de utilizar energia elétrica a partir da geração de motores a base de combustível fóssil.

A liderança do Movimento Munduruku Ipereg Ayu, Maria Leusa Kaba Munduruku, diz, em entrevista ao Brasil de Fato, que a iniciativa faz parte da luta do povo indígena contra a instalação de hidrelétricas próximas ao seu território e é um exemplo de que é possível gerar energia limpa sem precisar barrar os rios da Amazônia.

“O governo acha que gerar energia é só através das hidrelétricas, então é para mostrar também para o governo que eles podem gerar energia para as comunidades, tanto para o governo quanto para o mundo”, argumenta Maria Leusa.

Ela conta que existem sete projetos de construções de hidrelétricas na região do Baixo Amazonas. Mesmo com a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós cancelada, ainda é forte a ameaça de construções de barragens no rio Tapajós e seus afluentes.

Combustível fóssil

As escolas da Terra Indígena Munduruku que receberam as placas são das aldeias Piquiarana e Boca do Rio das Tropas, sendo que esta última tem aulas noturnas. Leusa conta que, antes da instalação, para garantir que os alunos pudessem estudar, era necessário utilizar o gerador à base de óleo diesel. Ela diz ainda que em aldeias mais distantes o gasto é alto na compra do combustível.

“A comunidade da Missão Cururu gasta dois mil reais por mês para comprar óleo diesel. São mais de 600 litros de óleo, é uma aldeia muito distante. Além disso, tem o combustível da embarcação, então devem gastar em torno de três mil, por aí”, estima.

O gasto poderia ser revertido para a melhoria das escolas se prefeituras investissem na geração de energia solar, afirma Danicley de Aguiar, ativista da ONG Greenpeace na Campanha da Amazônia. “Com a economia desse diesel, você pode reverter para a escola, então você pode ter aulas à noite, turmas para adultos… A escola fica equipada para receber aulas com data show, com computador”, justifica.

A instalação das placas solares ou fotovoltaicas nas escolas foi resultado da parceria do Movimento Munduruku Ipereg Ayu com a organização não governamental. Aguiar assinala que a projeto é uma forma de sinalizar aos gestores municipais que podem acessar recursos do governo para instalação delas nas escolas.

“A gente espera que os prefeitos, prefeito de Jacareacanga e outros, tomem esse exemplo e possam procurar os fundos de educação recursos para ampliar essa ideia e colocar energia solar nas escolas das aldeias. Em média custa 25 a 30 mil reais, um custo pequeno diante do benefício que ele traz”, avalia.

Recurso público

Desde 2015 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibiliza linha de financiamento, por meio de emendas parlamentares, para a instalação de painéis de energia solar em escolas e creches.

Aguiar ainda pontua que a proposta é demonstrar que é possível gerar energia em qualquer lugar, não somente nas cidades e o objetivo é propagar a tecnologia. “O que a gente quer fazer é difundir essa tecnologia e esse é um dos objetivos da instalação nas aldeias: promover tecnologia, promover energia solar, dizer para essas pessoas que elas podem ser geradoras”, conclui.

Veja o vídeo sobre a instalação solar (Greenpeace):