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CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS PARA EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS




Contexto

Certificações Ambientais de Edificações são atestados de terceira parte, emitidos por entidades de credibilidade internacional inconteste, para validar e confirmar, por meio de parâmetros claros de avaliação de desempenhos em diferentes áreas, a adoção de estratégias e soluções para a promoção da sustentabilidade em empreendimentos, novos ou existentes, que assim, passam a ser identificados como “Edifícios Sustentáveis”. São processos que se desenvolvem ao longo das fases de projeto e construção dos empreendimentos e podem também envolver a sua operação e manutenção, ao longo de toda a sua vida útil.

A adoção de uma certificação ambiental agrega valor aos negócios na área e garantem, simultaneamente, credibilidade, inquestionabilidade e visibilidade àqueles empreendimentos que consigam atingir elevados níveis de desempenho ambiental. Diante deste cenário, são frequentes questionamentos tais como:
  • Como posso obter uma certificação ambiental para o meu projeto?
  • O que preciso fazer para conseguir certificar?
  • Qual certificação devo adotar?
  • Quais os benefícios?
  • Quanto custa?
Responder a estas e outras questões relacionadas são alguns dos objetivos deste curso exclusivo EcoBuilding Fórum.

A quem se destina:

Arquitetos, engenheiros, incorporadores, construtores, projetistas e demais profissionais do setor da construção civil envolvidos ou interessados em desenvolver ou participar do desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis. Estudantes e profissionais destas áreas ou de áreas correlatas que não atuem diretamente no mercado da construção civil, mas que possuam alguma interface ou interesse em adentrar neste mercado, também se beneficiarão, uma vez que o curso trata de alguns assuntos técnicos, mas principalmente de aspectos de gestão dos processos de certificação de empreendimentos sustentáveis.

Objetivos:
  • Apresentar as características e particularidades de distintos sistemas de certificação ambiental de empreendimentos;
  • Disseminar os conceitos e tipologias usados por sistemas de certificação de construção sustentável no mundo, apresentando os dois mais usados no Brasil, o LEED e o AQUAHQE, sistemas que buscam certificar e ou ratificar as construções sustentáveis, classificando e mensurando seus desempenhos ambientais, em função de diversas variáveis;
  • Apresentar e discutir como funcionam estes sistemas, quais os seus pré-requisitos e condições de atendimento, custos envolvidos, qual a forma de aplicação, além da apresentação de casos reais de empreendimentos certificados por estes sistemas no Brasil e no mundo;
  • Apresentar o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações – PBE Edifica, programa que identifica aquelas edificações de melhor desempenho energético, criado pela Lei 10.295/2001, suas características, abordagens e resultados, além de outros;
  • Apresentar as principais certificações internacionais, algumas das quais as que melhor representam as tendências para o futuro da Construção Sustentável: BREEAM (Reino Unido), DGNB (Alemanha), Living Building Challenge e WELL (EUA).
Conteúdo do curso:

Curso Rápido, carga horária: 6 horas.

AULA 1 - INTRODUÇÃO
  • Conceito de Sustentabilidade aplicado às construções
  • Custos e benefícios dos Green Buildings
  • Histórico e evolução dos sistemas de certificação de empreendimentos

AULA 2.1 - LEED: VISÃO GERAL (PARTE 1)
  • Os sistemas de certificação LEED
  • O funcionamento do processo de certificação
  • Credenciamento de Projetos e Profissionais

AULA 2.2 - RESUMO DE APLICAÇÕES (PARTE 2)
  • LEED New Construction e Core & Shell
  • Outros Sistemas LEED

AULA 3 - REFERENCIAL GBC BRASIL CASA E CONDOMÍNIO
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 4 - AQUA-HQE
  • Histórico e Evolução do Processo de Certificação
  • Como funciona o Processo de Certificação AQUA-HQE
  • Sistema de Gestão do Empreendimento
  • Qualidade Ambiental do Empreendimento

AULA 5 - PBE EDIFICA
  • Descrição Geral do Programa
  • Método de Avaliação da Eficiência Energética (PBE Edifica)
  • O Processo de Etiquetagem

AULA 6 - CASA AZUL
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 7 - BREEAM
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 8 - DGNB
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 9 - WELL
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 10 - LIVING BUILDING CHALLENGE
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 11 - COMO CERTIFICAR UM GREEN BUILDING
  • Métodos de Análise
  • Estudos de Viabilidade Técnica

Além do conteúdo acima, você encontra na plataforma de ensino vídeos extras e links com ótimo conteúdo para ajudar a assimilar o conhecimento.


O primeiro título verde de 200 milhões de dólares é emitido no Panamá

O primeiro título verde no Panamá foi emitido pela Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura (CIFI), que contratou o MMG Bank como uma posição de estruturação e colocação para esta emissão, no valor de US$ 200 milhões.

O Panamá já tem seu primeiro vínculo verde. - Foto: Christian Córdova / flickr

A Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura (CIFI) emitiu o primeiro título verde no Panamá. Para isso, a Corporação contratou o MMG Bank como posição de estruturação e colocação para esta emissão, no valor de US$ 200 milhões.

“Embora esses títulos visem financiar projetos de desenvolvimento sustentável, a Corporação quis canalizá-los para projetos que incluem investimentos em instalações de gerenciamento de resíduos, tratamento de águas residuais, efluentes, reciclagem e desvio de resíduos, cogeração, energia energia eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica com capacidade de 25 MW ou menos, favorecendo a mitigação de riscos ambientais e sociais ”, afirma o CIFI em comunicado à imprensa.

Além disso, afirma que o CIFI tem mais de 18 anos de experiência e mais de US$ 1,5 bilhão em investimentos na região e 45% de seu portfólio é composto de energia renovável.

A Bolsa de Valores do Panamá (BVP) é uma das principais bolsas auto-reguladas da América Latina, com uma infraestrutura internacional diversificada. Além disso, tornou-se a primeira bolsa de valores da América Latina a ingressar no Climate Bonds Partner Program (CBI) e a segunda na América Central a aderir à iniciativa Sustainable Stock Exchanges (SSE).

O CIFI (Corporação Interamericana de Financiamento de Infraestrutura) é a instituição financeira não bancária com mais experiência em financiamento de infraestrutura e energia na América Latina e no Caribe. Criada em 2001, a empresa participou de mais de 180 projetos no valor de mais de 1,5 bilhões de dólares.

O Sindicato das Energias Renováveis ​​do Chile propõe melhorias para o novo Ministro da Energia

Alguns dos principais tópicos discutidos na ocasião foram a situação do setor de PMGD, as correções fiscais verdes e a importância de avançar para uma lei de flexibilidade.

A planta Homero Solar de Verano Capital, no Chile. De Stock: Capital do verão

Quinta-feira 13 junho, o presidente do Chile, Sebastián Piñera fez sua segunda reforma ministerial tão longe de seu período onde o ministro Susana Jimenez deixou a carteira de Energia, substituído por Juan Carlos Jobet, que era subsecretário de Habitação e ex-Ministro do Trabalho no primeiro governo de Sebastián Piñera e que mais tarde atuou como Presidente do Conselho de Administração da AFP Capital até o início de 2019.

Neste contexto, a Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento, Passeio, presidido por José Ignacio Escobar e CEO, Carlos Finat, solicitou uma reunião com os novos personero introduzir calçada e para levantar as linhas de trabalho da Associação que reúne toda a cadeia de valor do setor renovável.

A reunião girou em torno dos desafios que foram recentemente assumidos Ministro da Energia, para alinhar os eixos para trabalhar dentro da carteira e da calçada desafios ver para este e para os próximos anos de governo, como o fortalecimento do setor de geração distribuídos (PMGD), a correção do Imposto sobre Emissões de CO2 (imposto verde) e a importância de avançar para uma lei de flexibilidade que permita a maior expansão da geração renovável.

O novo ministro, valorizou esse tipo de instituição como indispensável para fomentar sua agenda de longo prazo, além de abrir espaço para um constante diálogo entre as associações que representam o setor energético e seu portfólio. "É muito importante para o Ministério da Energia, e em particular para mim, manter um trabalho próximo e constante com as diferentes associações, a fim de progredir de forma ordenada e transparente em todas as questões pendentes do setor. Eu sou da política de "portas abertas" e espero que continuemos a trabalhar daqui em diante ", disse o ministro da Energia, Juan Carlos Jobet, durante a reunião.

Por sua parte, o diretor executivo da ACERA, Carlos Finat, disse que "a reunião realizada com o ministro Jobet foi muito produtiva. Além de apresentar oficialmente nossa Associação, pudemos chegar a um acordo sobre as medidas a serem tomadas para levar adiante os temas de interesse comum entre o Ministério e os renováveis. Agradecemos imensamente a sua abertura para discutir os vários assuntos de interesse da ACERA e sua intenção manifesta de avançar com a regulamentação do setor ".

Na mesma linha, o vice-presidente do sindicato, Manuel Tagle, acrescentou que "ficamos com um sentimento muito positivo após a primeira reunião com o ministro da Energia. Tivemos o espaço para apresentar os principais desafios do setor que representamos, que também é fundamental na transição para uma matriz de emissão zero, e em todos os casos uma excelente disposição foi vista pela autoridade, deixando abertos os espaços para o diálogo seguir avançando ".

Para a ACERA, o encontro com o novo chefe do portfólio de energia foi muito positivo, pois foi alcançado um diálogo amplo e sincero, onde ambas as partes concordaram em buscar as melhores formas de participação para avançar as barreiras presentes atualmente no setor de energia renovável. através de um trabalho organizado e conjunto.

Chile emitirá mais títulos verdes após o sucesso da primeira operação

A emissão do primeiro título soberano do Chile, feito na semana passada, resultou em uma taxa de juros historicamente baixa (3,53%) e uma demanda importante de investidores institucionais especializados em títulos verdes. A colocação do novo título verde em dólares com vencimento em 2050 totalizou US$ 1.418 milhões.

Foto: Ministério das Finanças do Chile

O Chile emitiu na semana passada seu primeiro bônus soberano em dólares, com vencimento em 2050, por US$ 1.418 milhões, estabelecendo uma nova referência nesse mercado. A operação foi muito bem sucedida em várias dimensões. Em primeiro lugar, a taxa de juros de 3,53% é a mais baixa obtida pelo Chile com prazo semelhante em sua história, superando a taxa de 3,71% da emissão de 2012. A alíquota de alocação em termos semelhantes também é a mais elevada. cai entre as economias emergentes durante o ano.

Em segundo lugar, o spread de 95 pontos base sobre a taxa do Tesouro dos EUA também foi o mais baixo entre as economias emergentes para emissões ao mesmo tempo.

Terceiro, deve-se notar que esta é a primeira vez que a taxa de alocação em uma emissão em moeda estrangeira é menor do que a estimada com informações do mercado secundário; isto é, uma concessão de taxa negativa de 5 pontos base.

Finalmente, a operação atraiu alta demanda inicial, totalizando US$ 6,7 bilhões, 12,8 vezes o montante oferecido, com a demanda diversificada, não só tipo de investidor, mas também pela geografia.

O ministro da Fazenda, Felipe Larraín, destacou a operação e seus resultados e observou que "a emissão do nosso primeiro título verde demonstra nosso firme compromisso de avançar com ações concretas diante da mudança climática. Em um contexto internacional de maior turbulência financeira, destaca-se a confiança dos mercados internacionais em nosso país, ao premiar com taxas historicamente baixas, mesmo abaixo daquelas equivalentes ao mercado secundário". Na taxa de adjudicação, a demanda era composta por mais de 260 contas de investidores da Europa, Ásia e todo o continente americano.

O green bond foi emitido após a obtenção de uma avaliação positiva do chamado "Green Framework", que foi avaliado com sucesso no final de maio pela Vigeo Eiris. Essa agência internacional independente, especializada em pesquisa sobre questões ambientais, sociais e de governança (ESG), deu ao Green Framework o mais alto grau de segurança no que diz respeito à contribuição dos títulos previstos para o desenvolvimento sustentável. Além disso, a carteira de projetos associada a esta questão obteve a certificação Climate Bond Initiative (CBI), uma organização internacional especializada em padrões de emissões verdes.

O ministro Felipe Larraín explicou que "do montante total emitido, US$ 895 milhões foram utilizados para uma operação de gestão de passivo, através de uma oferta de troca ou recompra de títulos com vencimento mais curto, com o objetivo de fortalecer a nova referência. para 31 anos desta edição, e ajuste o perfil de expiração. "

A autoridade avaliou o trabalho realizado pela equipa do Ministério das Finanças, os subscritores da transação (BNP Paribas, Citibank e HSBC), e assessores jurídicos Cleary, Gottlieb, Steen & Hamilton, internacionalmente, e Morales e Beijo localmente.

Em linha com o anunciado anteriormente pelo Ministro das Finanças, nas próximas semanas que planeja para realizar uma nova emissão de títulos soberanos em euros verdes, completando, assim, a quantidade total de novos empréstimos em moeda estrangeira durante 2019 o equivalente a US $ 1.500 milhões.

Neoenergia lidera a maior emissão de títulos verdes do Brasil

A subsidiária brasileira da espanhola Iberdrola colocou 296,2 milhões de euros a uma taxa de juros de 4,07% a 4,22%, o maior título de infraestrutura verde colocado até agora no Brasil.

Governo de Pernambuco

A Neoenergia, subsidiária brasileira da Iberdrola, concluiu com sucesso sua primeira colocação de títulos verdes com um montante de 1.298,26 milhões de reais (cerca de 296,2 milhões de euros).

O custo da emissão é baseado no índice de inflação, e estabeleceu margens de 4,07% para a parcela de 10 anos (a menor para uma operação com essas características nesse prazo) e de 4,22% para o trecho de 14 anos.

A operação significou a maior colocação de infraestruturas “verdes” feitas na história do Brasil, país onde a empresa planeja investir 6.500 milhões de euros nos próximos cinco anos. A Neoenergia está presente em 18 dos 27 estados do Brasil e possui mais de 3.700 MW, dos quais quase 86% são renováveis.

Os recursos obtidos serão utilizados para financiar e refinanciar projetos de energia renovável e redes Neoenergia.

Com essa ação, a Neoenergia se une à estratégia do grupo de aumentar o investimento "verde", uma vez que a Iberdola é atualmente a maior emissora de títulos corporativos verdes em todo o mundo. Em 2014, foi a primeira empresa elétrica espanhola a colocar títulos desse tipo e hoje possui 12 títulos verdes emitidos, além dos dois da sua subsidiária norte-americana Avangrid e Neoenergia. O montante total de obrigações verdes emitidas pelo grupo excede agora 9.500 milhões de euros.

O Chile será o primeiro país das Américas a emitir um título soberano ecológico

El Romero Solar de Acciona planta no deserto de Atacama, no Chile. De Stock: Acciona.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento anunciou que apoiou o Governo do Chile na preparação da documentação e certificação necessárias para a emissão de um bônus soberano verde.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou que apoiou o Governo do Chile na preparação da documentação e certificação necessárias para a emissão de um bônus soberano verde. Especificamente, o BID ajudou o Ministério das Finanças para preparar a estrutura para a emissão de documentos e identificar o portfólio de atividades que suportam a emissão da primeira ligação verde soberano nas Américas, e poderia contribuir para o desenvolvimento do mercado, bem como incentivar novos emissores corporativos chilenos a continuar com seus próprios títulos verdes. O quadro foi avaliada por um especialista independente, Vigeo Eiris, que confirmou o seu alinhamento com os Princípios de títulos verdes e confirmou a conformidade com a carteira proposto para a emissão do Climate Bonds 2019 Certificação.

Um bônus verde soberano será um sinal claro do compromisso do Chile para promover o financiamento sustentável e desenvolvimento de uma economia de baixo carbono e resistentes às mudanças climáticas, além de mobilizar os mercados de capitais para incentivar o cumprimento de certas contribuições a nível nacional dos países abrangidos pelo Acordo de Paris. Como parte de seu compromisso, o Chile busca incentivar o desenvolvimento de uma classe de ativos verdes que busca atrair investimentos estrangeiros e potencialmente locais para apoiar as necessidades de infraestrutura sustentável do país.

"Estamos comprometidos em ajudar os países a alcançar o desenvolvimento sustentável", disse Juan Pablo Bonilla, Gerente do Setor de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável. "Os títulos verdes podem permitir que instituições públicas e privadas mobilizem investimentos em larga escala para investimentos de baixo carbono que sejam resilientes às mudanças climáticas, alinhados com seus compromissos internacionais".

O ministro das Finanças do Chile, Felipe Larraín, explicou que o objetivo é materializar essa operação durante 2019 e ressaltou que o referido framework permite a emissão deste tipo de instrumentos de dívida, através do qual é estabelecido um compromisso de alocar recursos para diferentes tipos de projetos. "Verde", que pode lidar com transporte limpo, eficiência energética, energia renovável, conservação da biodiversidade e recursos marinhos, gestão da água e edifícios verdes.

De acordo com o BID, os títulos verdes e sustentáveis ​​são uma maneira poderosa de mobilizar capital privado para projetos e atividades que tenham cuidado com o clima e o desenvolvimento sustentável. O mercado global de títulos verdes explodiu nos últimos cinco anos, com as emissões anuais aumentando de US$ 13 bilhões em 2013 para mais de US$ 150 bilhões em 2018. Na América Latina e no Caribe (LAC) , as emissões foram principalmente de instituições financeiras públicas e privadas, mas representam menos de 5% das emissões globais no ano passado, o que sugere um potencial significativo.

Por meio de programas de assistência técnica, instrumentos e garantias para a mitigação de riscos e investimentos ancorados em colocações privadas selecionadas, o Grupo BID já apoiou o desenvolvimento de mercados verdes e títulos de sustentabilidade na ALC. Mais recentemente, em 2019, com recursos do Fundo Fiduciário Accelerator NDC e SECCI, o Banco aprovou uma cooperação técnica para US$ 1.900.000 para apoiar o mercado de títulos verdes na região e expandir a experiência para novos emissores do setor público, como governos e municípios; e para novos instrumentos, como títulos sustentáveis.

Chile emitirá bônus verde por US $ 1.500 milhões este ano


Os fundos também serão utilizados para projetos no setor de energia renovável. Os projetos associados ao título já obtiveram a certificação da Climate Bond Initiative (CBI).

O ministro das Finanças do Chile, Felipe Larraín, anunciou que os primeiros títulos verdes do país serão lançados este ano.

"O governo do presidente Piñera definiu como um de seus eixos a luta contra as mudanças climáticas", disse Larraín. "Nesta linha, nós nos comprometemos com o fato de que nenhuma nova usina termelétrica a carvão será construída no Chile e também haverá um plano de fechamento para as usinas termoelétricas existentes."

O ministro explicou ainda que a emissão de títulos verdes pode chegar a até US$ 1.500 milhões em mercados estrangeiros. "Evidências recentes indicam que as taxas que foram obtidas pelos títulos verdes são mais baixas do que os títulos soberanos comparáveis, no mesmo prazo e na mesma moeda", acrescentou.

Os recursos arrecadados serão usados ​​para projetos de energia renovável, eletromobilidade, construções sustentáveis, eficiência energética, tratamento de água e biodiversidade, disse o governo chileno.

A ligação foi avaliada por Vigeo Eiris, uma agência internacional independente especializada em pesquisas relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança, e obteve o mais alto grau de certeza quanto à contribuição de títulos considerados para o desenvolvimento sustentável, disse o Ministério .

Segundo o governo, a carteira de projetos associada ao título já obteve a certificação da Climate Bond Initiative (CBI), organização internacional especializada em padrões de emissões verdes. O Chile é o segundo país do mundo, depois da Holanda, a obter essa certificação.

Vários mercados latino-americanos lançaram títulos verdes nos últimos meses, e Colômbia, Brasil, Peru, Uruguai, Argentina e Chile anunciaram recentemente que pretendem emitir títulos de energia solar.

A Holanda emitiu seu primeiro título verde com um volume de € 4-6 bilhões em 21 de maio. A receita líquida deste título será usada para gastos sustentáveis ​​relacionados a clima e investimento pelo governo.

Quais são os benefícios da energia solar para os negócios?


Com a demanda continuamente crescente por energia elétrica, o preço significativamente alto do petróleo e a crescente preocupação com o meio ambiente, muitas empresas estão recorrendo a fontes alternativas de energia. Entre as fontes de energia renováveis, a energia solar é uma escolha sustentável e pode ser usada em várias aplicações. Muitas empresas estão agora aproveitando essa fonte alternativa de energia, esperando se beneficiar de suas inúmeras vantagens.

CUSTOS OPERACIONAIS REDUZIDOS

Os sistemas de energia solar reduzirão ou até mesmo eliminarão a conta de eletricidade do prédio. Para grandes e pequenas empresas, essa economia de dinheiro pode ter um tremendo impacto. Ter um sistema de energia solar instalado é o equivalente a pagar quase 40 anos de energia, mas com apenas uma fração do que você está pagando atualmente pela eletricidade. O custo por unidade de seus custos de energia atuais é provavelmente muito maior do que o que você gastaria com energia solar. Isso resulta em mais economia para o seu negócio.

BOM RETORNO DO INVESTIMENTO

Incentivos do governo e a diminuição dos custos com equipamentos solares significam que a utilização da energia solar é um investimento sólido e uma boa decisão financeira para órgãos públicos e empresas. Investir em energia solar gera economias a longo prazo e retorno rápido.

LIVRE DE MANUTENÇÃO & AMP; CONFIÁVEL

Uma vez instalado, um sistema de energia solar exigirá pouca ou nenhuma manutenção, principalmente se não houver baterias sendo usadas. O sistema fornecerá eletricidade de forma silenciosa e limpa por 25 a 40 anos. Muitos painéis solares possuem uma garantia de 25 anos.

GANHANDO O RÓTULO “VERDE”

Utilizar a eletricidade da energia solar resultará na redução do consumo de combustíveis, reduzindo assim as emissões de gases de efeito estufa e a poluição. Ao usar essa fonte alternativa, qualquer empresa ou empresa pode expressar sua participação na batalha contra o aquecimento global e reduzir a dependência do país de fontes estrangeiras. Tornar-se verde não apenas reduzirá as despesas operacionais, mas também servirá como uma ótima ferramenta de relações públicas e marketing. Ter uma imagem ambientalmente responsável é bom para qualquer empresa, pois pode gerar uma resposta positiva dos consumidores.

Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 5 - Vilasini P Pillay

A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso quinto episódio, apresentamos Vilasini P Pillay, gerente de Brand & Community Engagement da SkyFire. Vilasini também é o CEO da Alberta Renewable Energy Co-operative (AREC). Ela desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do primeiro Programa Green Offset de Alberta, que permite que indivíduos e empresas adquiram diretamente Compensações de Energia Verde geradas localmente a partir de pequenos geradores solares ou eólicos. Nesta entrevista, ela compartilha sobre sua paixão por energia renovável, o Programa SPARK Green Offset e o que ela encontra é a “mágica” da energia solar.


O que é o certificado de energia verde emitido para mais de 60 usinas



Em janeiro deste ano 60 usinas sucroenergéticas que produzem energia elétrica renovável e sustentável para o consumo próprio e para o Sistema Interligado Nacional (SIN) obtiveram o Certificado Energia Verde, emitido pelo Programa de Certificação de Bioeletricidade. A iniciativa, lançada em janeiro de 2015 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) em cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tem o apoio da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL).

O Selo Energia Verde é a primeira certificação no Brasil focada estritamente na energia produzida a partir da cana-de-açúcar. Algumas das regras impostas às usinas incluem a obrigação de que as unidades estejam adimplentes junto à CCEE, sejam associadas à UNICA e atendam determinados critérios de sustentabilidade e eficiência energética. Ao longo de 2018, as 60 unidades certificadas estimam uma produção total de 15.744 GWh, exportando 66% para o SIN e o restante para o uso nas plantas industriais.

Para o gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, esse volume é estratégico para o Brasil, sendo equivalente a mais de 16% do que foi gerado pela Usina Itaipu em 2017 e a quase 60% do consumo anual de energia elétrica de uma cidade como São Paulo, onde residem mais de 12 milhões de habitantes. “A iniciativa da certificação da bioeletricidade ajuda a indústria sucroenergética a reforçar junto à sociedade a sua incrível sustentabilidade, principalmente no quesito ambiental e de eficiência energética. Também representa uma oportunidade para o consumidor do mercado livre de energia elétrica que, preocupado com o consumo responsável, queira contribuir para manter a nossa matriz energética mais limpa e renovável”, comenta e especialista.

Os consumidores no mercado livre que adquirirem a energia da usina certificada ou de comercializadora associada à ABRACEEL podem, desde que obedecendo as diretrizes do Programa, requerer o Selo Energia Verde. A certificação é fornecida pela UNICA sem qualquer custo financeiro. Das 60 usinas já certificadas, participam unidades pertencentes a importantes grupos econômicos do setor sucroenergético, como: Adecoagro, Atvos, Balbo, Biosev, Cerradinho Bioenergia, Cocal, Cofco Brasil, Colombo, Glencane Bioenergia, Nardini, Pedra Agroindustrial, Raízen, São Martinho, Tereos, UMOE Bioenergy, Usina São João e Viralcool.

Saiba quais são as unidades certificadas clicando aqui.

Selo verde: entenda sua importância

O Selo Verde é uma estampa que podemos encontrar em produtos e equipamentos cuja produção foi feita no âmbito sustentável, sem agredir tanto o meio ambiente. Esse tipo de certificação é apenas uma existente no âmbito sustentável e que existe para tentar ajudar o planeta e diminuir os impactos para com o meio ambiente. A estampa, basicamente, pode ser encontrada em produtos que foram fabricados de maneira sustentável, sem promover a degradação de recursos naturais ou ainda em produtos que seu uso ou sua embalagem não causará nenhum dano para o meio ambiente.

Esse selo é muito importante e consumir somente produtos que o possuam, é uma maneira de ser sustentável e contribuir para o meio ambiente. Se você quer entender melhor sobre o selo e como ele funciona, leia a seguir.

Conheça o Selo Verde

O selo verde é conhecido ainda como Programa de Rotulagem Ambiental (ISO-14020) e o seu principal objetivo é estimular que mais fabricantes e empresas adotem práticas ambientais que não causem danos ao meio ambiente. Afinal, todos querem ter esse selo, portanto, cada vez mais as empresas estão competindo entre si para ver qual possui mais práticas ambientais corretas em vários setores de produção.

Além de fomentar as práticas ambientais, o selo também orienta todos os consumidores para que possam adquirir produtos que causem menos impactos ambientais e sejam mais sustentáveis. Assim, sempre que você ver um produto com o selo verde, isso significa que sua produção é menos agressiva para o meio ambiente ou que o seu uso também não causará muitos danos.

Tipos de Selo Verde

É necessário entender também que existem dois tipos de selo verde, sendo que o primeiro se trata de concessão do rótulo (selo) por uma entidade que não é a própria empresa, e o segundo tipo de selo é mais como uma autodeclaração da própria empresa.

O primeiro tipo de selo informa que aquele determinado produto da empresa é ambientalmente correto. No segundo tipo, a empresa afirma que seu produto é reciclável e que ou agride pouco o meio ambiente ou consume pouca energia.

A decisão de qual selo o produto receberá varia muito. Às vezes a empresa não deseja fazer a declaração por si própria e acaba deixando para uma terceira entidade. Em todos os casos, se houver o selo, você já estará ciente de que se trata de um produto mais sustentável e que pode beneficiar o meio ambiente.


Vantagens do Selo Verde

As empresas que recebem o selo verde se beneficiam de várias maneiras, afinal se destacam por empresas que levam em conta o meio ambiente em suas produções e podem ser consideradas ecológicas e sustentáveis.

Essas empresas podem contar com vantagens como um aumento em suas vendas, reconhecimento de liderança empresarial, melhoria na imagem da marca, ter suas ações na bolsa de valores mais valorizadas, ser reconhecida como uma marca inovadora, tem maiores chances de exportar seus produtos, além de também aumentar a sua credibilidade no mercado.

Sem falar que o meio ambiente também estará sendo beneficiado, pois só recebem o selo, aqueles produtos que, de alguma forma, não causam tanto impacto assim na natureza.

Como uma empresa pode conseguir o Selo Verde

Muitas empresas podem desejar ter o selo verde para aumentar sua popularidade e também se tornar uma empresa mais amiga do meio ambiente, mas saiba que isso é bem burocrático. Ainda assim, as vantagens podem fazer tudo valer a pena. Para conseguir receber essa certificação ambiental (existem várias e o selo verde é apenas uma delas), a sua empresa precisa realmente ter uma produção que seja mais responsável e sustentável, não adianta apenas falar, é preciso que isso realmente aconteça na prática. O sistema de trabalho da empresa deve estar alinhado com o desenvolvimento sustentável.

A empresa deve aderir ao selo de forma totalmente voluntária, não sendo uma obrigação. Sendo assim, a certificação não é algo que você pode comprar, mas sim conquistar de acordo com as políticas de sua empresa. É claro que você pode dar entrada em toda a papelada necessária para obter uma certificação, mas você somente a receberá de fato se atender todas as exigências para com o meio ambiente. Se a sua empresa for ecologicamente correta, você não terá problemas em obter o selo.

Como conferir o selo verde nos produtos

Quando você for no mercado ou até mesmo ao fazer compras online, é fundamental conferir a embalagem do produto para verificar se ele possui o selo verde. Possuir o selo verde significa que aquele produto causa menos impacto ao meio ambiente e que é sustentável.

Em compras em supermercados, dê uma olhada na embalagem para ler todas suas informações e já confira se possui o selo verde. Em lojas online, o selo verde também deve constar na página, geralmente na parte de descrição do produto. Sempre confira para saber se você estará fazendo uma compra mais consciente ou não.

Já em outros estabelecimentos, como em lojas de sapatos, o mais ideal é que você pergunte ao vendedor sobre a informação ou já vá até a loja sabendo que ela é sustentável, por indicação de outras pessoas.

Dicas para conseguir o selo verde

Se você possui uma empresa ou está iniciando a sua e deseja conseguir o selo verde, precisará seguir algumas normas e legislações, além de algumas dicas para te ajudar a se tornar uma empresa sustentável com mais facilidade.

Seguindo as normas e legislações ambientais, você já estará muito à frente de outras pessoas, pois estará respeitando o meio ambiente e os recursos naturais. Através das redes sociais de sua empresa, você ainda pode incentivar o consumo consciente e práticas que beneficiem o meio ambiente, compartilhando tais conhecimentos com seu público e incentivando-os a ajudar o meio ambiente.

Dessa forma, se tornando uma empresa sustentável e que prioriza as práticas benéficas ao meio ambiente, será possível conseguir o selo verde muito mais facilmente e até mesmo sem você perceber. Quando receber o selo verde, poderá exibi-lo em seu site, redes sociais e nas embalagens.

SELO ENERGIA VERDE


A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançaram no dia 26.01.2015 o Selo Energia Verde, que, por meio de um acordo de cooperação entre as duas instituições, certificará empresas produtoras e consumidoras de uma energia limpa e renovável.

Os primeiros selos, entregues em cerimônia realizada na sede da UNICA em São Paulo, contemplaram, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem energia gerada por biomassa de cana-de-açúcar comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE para a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Do lado dos consumidores, são certificados aqueles que tenham pelo menos 20% da energia elétrica consumida adquirida junto a usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. Já as usinas geradoras de bioeletricidade podem receber o Selo Energia Verde desde que atendam a critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de outras diretrizes também.

Em 17.12.2015, a UNICA e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) celebraram a assinatura de um Acordo de Cooperação relativo ao Programa de Certificação da Bioeletricidade, iniciativa pioneira no Brasil com foco específico na bioeletricidade sucroenergética.

Na prática, este novo termo de adesão, firmado durante um evento aberto ao público na sede da UNICA, ampliará a concessão do Selo Energia Verde a consumidores que adquirirem, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), energia elétrica de qualquer uma das mais de 60 empresas filiadas à Abraceel, cujas companhias representam 98% da energia transacionada pelas comercializadoras no Brasil.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh), de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além.

“Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avaliou Elizabeth Farina, presidente da UNICA, durante a cerimônia de lançamento do Selo Energia Verde, em janeiro de 2015.

Clique nos links abaixo para conhecer mais sobre o Programa de Certificação da Bioeletricidade - Selo Energia Verde:







Contatos e informações adicionais, envie e-mail para: bioeletricidade@unica.com.br ou telefone para: +55 (11) 3093 4949 ou +55 (11) 2588 0330.

UNICA E CCEE LANÇAM SELO ENERGIA VERDE

Certificação será concedida a empresas que usam energia gerada a partir da biomassa de cana-de-açúcar. Usinas produtoras também receberão certificado.


A eletricidade proveniente da biomassa de cana-de-açúcar, uma das alternativas energéticas renováveis mais eficientes disponíveis no Brasil, ganha um reforço adicional: a criação do Selo Energia Verde, que certificará empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável.

Desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em um acordo de cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Selo Energia Verde será entregue por meio de um certificado atestando que pelo menos 20% da energia elétrica consumida pelas empresas são produzidos de forma sustentável.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE, como a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Além das empresas consumidoras, também receberão o selo as usinas geradoras de bioeletricidade que atendem a critérios de sustentabilidade constantes do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, assinado pelo governo de S. Paulo e o setor sucroenergético em 2007, e requisitos de eficiência energética.

(Esq. para dir.) Luiz Eduardo Barata Ferreira (CCEE), João Carlos S. Meirelles (Secr. de Energia de SP), Elizabeth Farina (UNICA), Arnaldo Jardim (Secr. de Agricultura de SP) e Zilmar de Souza (UNICA)

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira, destaca a satisfação da instituição em fazer parte de um projeto importante como este. “A verificação, pela CCEE, do cumprimento dos critérios pelas usinas e consumidores permitirá que o Selo Energia Verde se torne um diferencial, que agregará valor tanto para o gerador como para o comprador da energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar”, afirma Barata.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh) de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou o equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além. “Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avalia Elizabeth Farina, presidente da UNICA.

Primeiros certificados

Os primeiros selos Energia Verde foram entregues pela UNICA e CCEE em cerimônia de lançamento, realizada na segunda-feira (26/1) na sede da entidade, em São Paulo. Foram contempladas, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem eletricidade gerada por biomassa de cana-de-açúcar produzida pela Noble e comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação as usinas Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

Clique aqui e baixe a apresentação sobre as diretrizes gerais do Selo Verde.