Mostrando postagens com marcador PEGADA HÍDRICA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PEGADA HÍDRICA. Mostrar todas as postagens

Crise hídrica no Brasil: causas e como combater


Você já ouviu falar na crise hídrica ou na crise da água? É um problema real e que exige em nosso país, mas nem todos estão cientes disso e falta muita informação. Desse modo, não há como as pessoas se conscientizarem e buscarem formas de ajudar a combater o problema. Afinal, nada irá mudar se os humanos, que são os principais responsáveis por vários problemas desse tipo, ficarem cientes de suas ações e tentarem melhorar.

Faltam iniciativas do governo para informar a população, o que resulta no descaso de milhares de pessoas com a água, que é um recurso natural infelizmente esgotável e que, se acabar, pode prejudicar a nossa qualidade de vida em diferentes níveis. Apesar de ter alguns fatores naturais, a crise hídrica também é desenvolvida devido a alguns fatores de gestão pública.

Se você quer saber mais sobre o problema, entender suas consequências e ver o que pode fazer para ajudar, continue lendo a seguir.


Crise Hídrica

A crise hídrica é um problema bem real em nosso país. Ela ocorre principalmente quando os níveis de água nos reservatórios estão baixos, quando deveriam estar em níveis normais para que toda a população pudesse ter acesso à água. O problema da água em nosso país se tornou algo pior a partir de 2014, sendo que a região Sudeste na época foi a mais afetada. A crise hídrica que o Brasil vive desde então é considerada uma das piores da história.

O Brasil possui um quinto das reservas hídricas existentes no mundo e atualmente o problema da água já afetou diferentes regiões do país. Já foi comprovado através de estudos que a falta dos recursos hídricos será algo muito comum nos próximos anos. O que piora ainda mais a situação é o fato de a distribuição dos reservatórios não ser algo dinâmico em todas as regiões. Apesar da região Norte brasileira possuir a maior quantidade de reservatórios, é a região com menor densidade demográfica.

Por outro lado, as regiões sudeste e nordeste contam com poucos reservatórios e são as regiões onde há um maior número de população.


Causas da Crise Hídrica

Para entender como surgiu a crise hídrica em nosso país, é preciso entender quais são as causas do problema e podem ser vários. Algumas das causas são influenciadas diretamente pela ação humana, por isso depois de conhecer as causas, é preciso olhar para a sua rotina e ver o que você pode fazer para tentar combater essa crise hídrica.

Uma das causas pode ser o aumento do consumo de água. O consumo da água em nosso país é maior do que a capacidade que possuímos. O aumento a esse consumo se deve principalmente pelo crescimento da população, assim como o crescimento da indústria e da agricultura, que também influenciam no consumo da água. A Agência Nacional de Águas informa que, a cada 100 litros de água que são consumidos, cerca de 72 litros são destinados para a irrigação agrícola.

Com o aumento do consumo de água, vem também o desperdício, sendo essa uma das grandes causas da crise hídrica. O próprio setor da agricultura é um dos que mais desperdiça água, mas isso também é bem comum em nosso dia a dia. Vazamentos, banhos mais demorados e também o simples ato de deixar a torneira aberta quando não é necessário, são ações que promovem o desperdício da água.

Outra causa da crise hídrica em nosso país é a diminuição do nível das chuvas e isso pode acontecer também devido ao desmatamento que está cada vez maior na floresta amazônica. A floresta amazônica contribui para o fenômeno que traz umidade para todas as regiões da América do Sul e pode promover mais chuvas. Com menos chuva, os reservatórios de água não conseguem estabelecer o nível indicado, o que causa a escassez de água.


Regiões mais afetadas com a Crise Hídrica

Entre os anos de 2014 e 2015, a região mais afetada com a crise de água foi a sudeste. Isso porque em São Paulo, o reservatório conhecido como Cantareira, sofreu bastante com a falta de chuvas. Ele é responsável pelo fornecimento de água a quase 10 milhões de pessoas no estado e possui uma capacidade totalmente para 1,46 trilhão de trilhos, sendo que o volume útil é de 973 bilhões. Esse volume se esgotou completamente em 2014 e com isso, eles passaram a usar o ‘volume morto’ que consiste em um volume abaixo do nível das comportas. O reservatório voltou a se recuperar em 2016.

A crise hídrica na região Nordeste dura até hoje e já existe há bastante tempo. Tanto é que diversas cidades da região já declararam situação de emergência ou de calamidade pública entre 2015 e 2017. Muitos reservatórios ainda encontram dificuldade para voltar ao nível normal de água.

Métodos para combater a Crise Hídrica

Ainda que a crise hídrica seja algo muito grave em nosso país e que parece que não haverá retorno, cada um de nós pode fazer a sua parte diariamente em sua rotina. Há várias ações pequenas que podem não representar muito para você, mas que fazem toda a diferença para ajudar a economizar água e garantir o recurso por muito mais tempo para toda a população.

Por exemplo, todos devem ter a consciência de usar a água de maneira racional, usando somente aquilo que é necessário, sem gastos e exageros. É indicado também adotar medidas e práticas para fazer o reuso e a reutilização da água. É de responsabilidade do governo e também de cada um de nós promover a conservação das bacias hídricas, assim como das nascentes de água e dos rios. A agricultura, por exemplo, pode adotar técnicas de irrigação que sejam mais eficientes e desperdiçam menos água.

Em nosso dia a dia, podemos demorar menos no banho, desligar as torneiras enquanto escovamos os dentes e fazemos a barba, assim como lavar o carro com balde ao invés de mangueira. Observe a sua rotina e veja o que você pode mudar para ajudar o meio ambiente e a crise hídrica.


O que é pegada hídrica?

Pegada hídrica mede o consumo de água direto e indireto.


Pegada hídrica é o rastro que deixamos ao consumir água direta e indiretamente. E o consumo de água no planeta está ligado às diversas funções da água, tanto no cotidiano das pessoas, como na produção de alimentos, roupas, papel e entre outros. E a quantidade de água usada para esses meios é enorme e muitas vezes desproporcional. Para produzir um quilo de carne bovina, por exemplo, são gastos 15,5 mil litros de água, um pouco mais que os dez mil litros de água gastos para fazer um quilo de algodão. Esses são dados da Water Footprint, organização internacional sem fins lucrativos que promove estudos relacionados ao consumo de água.

Essa organização criou um indicador de água chamado Pegada Hídrica, que mede e analisa a quantidade de água gasta para fabricar um produto, além de aferir o consumo individual das pessoas em todo o mundo. No Brasil, o consumo de água é de 2027 metros cúbicos per capita ao ano e ainda tem 9% da sua pegada hídrica total fora das fronteiras do país, ou seja, exportamos água por meio de nossos produtos. 

A pegada é dividida em três tipos: a azul, que mede o volume das águas de rios, lagos e lençóis freáticos, usualmente utilizadas na irrigação, processamentos diversos, lavagens e refrigeração; a pegada hídrica verde, que se relaciona à água das chuvas, necessária ao crescimento das plantas; e a pegada hídrica cinza, que mede o volume necessário para diluição de um determinado poluente até que a água em que este efluente foi misturado retorne a condições aceitáveis, de acordo com padrões de qualidade estabelecidos.

Gasto invisível

A maior preocupação do indicador é pelo fato desse consumo ocorrer de duas formas: a direta, quando alguém abre a torneira para realizar alguma ação; ou a indireta, via aquisição de objetos de consumo, como roupas, produtos alimentícios, etc. O problema dessa segunda forma é que ela passa despercebida pelas pessoas. Isso porque não é intuitivo que, ao consumirmos os produtos, neles estejam embutidas enormes quantidades de água para sua produção. Segundo dados do estudo Água: Debate estratégico para brasileiros e angolanos feito pelo professor doutor da USP, Maurício Waldman, a agricultura é, de longe, a que mais gasta água (entre 65% e 70% do consumo), seguida pela indústria (24%) e pelo uso doméstico (entre 8% e 10%).

Por isso a importância desse indicador, que alerta para o gasto “oculto” de água e busca conscientizar as pessoas que o fator da água é muito relevante nas opções de consumo de cada um. Para tornar mais clara essa relação entre consumidor e produto, a pegada hídrica propõe mostrar o volume de água gasto em cada produto, oferecendo condições ao consumidor de optar pelo produto que se apresente como mais econômico e, como consequência, seja uma maneira de estimular fabricantes a reduzir, em seus processos de produção, o uso desse recurso tão importante.

Exigências

Outra ideia da organização é criar um projeto de lei que obrigue os fabricantes a apresentarem, nas embalagens dos seus produtos, rótulos indicando a quantidade de água gasta em sua produção. Essas propostas da organização surgem na tentativa de reduzir problemas relacionados à escassez de água, que segundo relatório da Water Footprint, chega a afetar, pelo menos um mês por ano, mais de 2,7 bilhões de pessoas.

E essa preocupação quanto à pegada hídrica deve compreender a origem, a quantidade e a qualidade da água, pois é muito importante observá-la a partir dos mananciais e rios, que marcam o início de sua trajetória. Isso porque em caso de contaminação por resíduos mal depositados ou problemas em tubulações, a água contaminada tende a espalhar-se por residências, com efeitos imprevisíveis ao ser consumida.

Além das ideias apresentadas pela organização, a diminuição no consumo e maior conscientização da população podem se dar pelo surgimento de novas tecnologias capazes de criar meios para economia, como sensores de presença que suspendem a vazão quando ela não é necessária, captação de água da chuva, temporizadores, dentre outras alternativas para o consumo mais responsável.

Aproveite também para testar a sua pegada hídrica. O site da Water Footprint apresenta uma espécie de calculadora que, baseada em informações sobre seu consumo, informa o tamanho da sua pegada hídrica.

Cisternas são depósitos ou reservatórios de água: veja como funcionam


Pesquisas recentes afirmam que a água do planeta está acabando. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, ela nunca sequer chegou. Por causa disso, muitas pessoas vêm se interessando cada vez mais em querer saber como armazenar e utilizar a água da chuva. É muito importante que tenhamos consciência da importância da utilização dessa água no nosso dia a dia. Para te ajudar nesse processo de armazenamento das águas da chuva, vamos te ensinar o que são as cisternas e para que elas servem.

O que são as cisternas?

As cisternas são reservatórios ou depósitos projetados principalmente para que ocorra o armazenamento, captação e conservação da água de chuva, potável e de reuso. Atualmente, é possível encontra-las de diferentes materiais e tamanhos.

Nos modelos mais antigos feitos de alvenaria, essas cisternas são enterradas no chão, para isso é necessário a contratação de um engenheiro.

Existem alguns modelos mais compactos que podem ser usados em casas e prédios que possuem um espaço reduzido e que principalmente, não queiram fazer grandes reformas. De qualquer maneira, essas cisternas quando utilizadas de maneira correta, possibilitam uma economia na conta de aproximadamente 50%.

Isso é excelente, principalmente com as crises econômicas recorrentes que o país está acostumado a viver.

Essa economia acontece, pois, a água da chuva passa a ser usada e também a água de reuso, água essa proveniente de máquinas de lavar, banhos e lavatórios presentes nos banheiros.

Por que é tão importante utilizar a água da chuva?

Um dos hábitos que ainda está se expandindo é o da economia de água. Se todos se conscientizassem, as crises hídricas tão frequentes em alguns estados, seriam inexistentes.

As cisternas possuem um papel importantíssimo para a preservação dos recursos naturais. Com ela é possível coletar essa água da chuva e destiná-la para diversos fins de higiene doméstica.

É possível lavar garagens, quintais, regar as plantas do jardim, utilizar como descarga nos vasos sanitários. Imagina que maravilha não precisarmos mais utilizar água potável nas descargas dos vasos sanitários. De maneira bem sutil e indireta, os mananciais também são beneficiados, pois a pressão sobre eles diminui. Com isso, a utilização desses recursos naturais também diminui.

Não basta apenas armazenar a água da chuva de qualquer jeito, existem alguns cuidados importantíssimos que devem ser tomados. Os locais onde essa água será armazenada, deve ser devidamente vedado, para que não ocorram proliferações de insetos como a dengue e tantos outros.

Para que não ocorram os armazenamentos indevidos e de qualquer jeito, foram criadas as cisternas. A eficácia é observada em qualquer tipo de modelo, tanto os de plástico e fibra como os de alvenaria, a praticidade e economia são as mesmas.

Geralmente, a procura pelas cisternas de alvenaria acaba sendo bem menor por conta dos altos custos com mão de obra e material. Para as pessoas que não querem gastar muito, as de plástico são uma excelente alternativa.


A água coletada pelas cisternas é potável?

A resposta é não! Por ser de origem pluvial, as águas das chuvas captadas pelas cisternas, não é considerável potável e muito menos está adequada para o consumo humano. Existem muitos componentes encontrados na água da chuva, como poeira, sulfato, fuligem, nitrato e amônia.

Grande parte da utilização da água no dia a dia não tem a necessidade de ser potável. Isso significa, que a água da chuva pode ter outros destinos, principalmente nas atividades domésticas do dia a dia como lavar garagens, calçadas, banheiros, irrigar jardins e plantas, dar descargas nos vasos sanitários, entre outros.

O mesmo acontece em atividades que gastam muita água como as máquinas de lavar, os banhos. Essas águas que acabam sobrando em grandes quantidades podem ser reutilizadas nessas tarefas que mostramos acima. Logicamente, que é necessário e muito importante, ficar atento aos componentes químicos que foram adicionados nessas águas.

Por exemplo, uma água cheia de amaciante que saiu da máquina de lavar, não faria muito bem as plantas dos jardins. Essas águas de reuso são chamadas de águas cinza.

Assim que a água da chuva cai no nosso telhado ela é levada para as cisternas pela calha. Quando ela entra na cisterna, ocorre uma filtração, para tirar aas impurezas que advém do telhado como folhas, galhos, insetos, etc. Existem alguns modelos que já fazem a separação da primeira água da chuva, que sempre é a mais suja.

O aconselhável é você escolher um modelo que tenha uma torneira na parte inferior. Essa torneira facilita a limpeza da cisterna.

Como as cisternas funcionam?

Confira a seguir como funciona especificamente, uma cisterna de plástico enterrada. Essas informações são para você ter uma noção, pois a maioria delas funciona dessa maneira.

1 – Separação da água da chuva

Esse reservatório é conhecido também como first flush e a sua função é fazer exatamente o desprezo da primeira água da chuva. Essa água geralmente, vem cheia de sujeira do telhado. No primeiro momento de chuva, ele enche até o seu nível máximo e em seguida essa água vai sendo direcionada para o reservatório.

2 – Descarte do excesso de água

Nessa etapa, a água que está em excesso é direcionada para a galeria pluvial. Esse sistema é chamado de by-pass e a sua conexão é feita antes do filtro.

3 – Filtragem

Assim que a chuva entra ela passa pelos vãos das cascatas que peneiram toda a sujeira mais grossa como folhas, galhos, etc. A água então sem essas impurezas de porte maior, passa pelo filtro de aço-inox que tem a função de promover uma limpeza mais minuciosa ainda.

4 – Passagem pelo freio d’agua

Essa água depois de filtrada, passa por esse local com uma única finalidade que é evitar que ocorra a movimentação dos sedimentos que estão depositados no fundo.

5 – Ladrão

A sua função é descartar o excesso de água. Sua instalação é feita a 5 centímetros de desnível em relação a entrada dessa água.

6 – Boia e mangueira

Esses dois são chamados de conjunto de sucção, sua função é sugar a água. A boia tem a função de manter essa mangueira sempre na superfície para que capte a água na superfície sem os sedimentos.

7 – Parar a bomba

Chamado de eletronível, sua função é parar a bomba assim que a água atingir o nível marcado como inferior.

8 – Tampa de inspeção

Sua função é importantíssima, essa tampa faz a vedação do reservatório, impedindo a entrada de insetos.

Reduzir gastos e se manter amigável a todas as atividades ambientais são alguns dos benefícios que as cisternas podem oferecer a você a sua família. Quando a água da chuva é reutilizada, você contribui para a preservação do meio ambiente e o ciclo natural dessa água. Faça a sua parte!


Como aproveitar água da chuva de formas criativas e sustentáveis?


O número de pessoas interessadas em saber como aproveitar água da chuva vem aumentando a cada dia. O aproveitamento dessa água da chuva armazenada pode ser feito de diferentes maneiras. Mas antes de qualquer coisa é muito importante aprender como deve ser feita essa captação de água. Existem formas mais simples e também complexas, saiba mais e comece o seu armazenamento hoje mesmo.

Diferentes atividades domésticas podem ser feitas com o armazenamento dessa água da chuva.

A irrigação é um exemplo de onde essa água pode ser usada a vontade. Sem dúvidas o nível de economia financeira é gritante. De acordo com especialistas, essa irrigação deve ser feita no período noturno e diurno. Esses períodos são os recomendados, pois ainda não ocorreu a evaporação da água, sendo assim a absorção pelos vegetais é satisfatória.

Quais as vantagens de se fazer a captação da água da chuva

Existem muitas vantagens de se captar a água da chuva, a seguir listamos apenas algumas delas. Acompanhe:
  • É uma atitude louvável e ecologicamente muito responsável, pois faz com que você não consuma esse recurso hídrico tão precioso;
  • A instalação pode ser feita em locais urbanos ou rurais, independente do tamanho do empreendimento.
  • Economia de cerca de 50% nos gastos da conta de consumo;
  • Existem algumas cisternas que possibilitam o armazenamento de cerca de 16 mil até 80 mil litros de água;
  • Auxilia no suprimento de água em períodos de escassez. Nas regiões do sertão, as cisternas são usadas como combatentes da seca;
  • Aumento da conscientização ecológica e desenvolvimento da cultura de sustentabilidade, no futuro a probabilidade de cada casa ter uma cisterna é enorme.

Possíveis desvantagens de se captar água da chuva

Mas, não são só vantagens que você tem quando estoca a água da chuva. Confira a seguir algumas desvantagens:
  • Para que o armazenamento da água da chuva aconteça de maneira correta, é preciso deixar as calhas totalmente limpas. Essa medida é necessária para que não ocorra contaminação com lixo e dejetos de animais e insetos;
  • Além das calhas, o interior da cisterna também deve ser bem limpo;
  • Será preciso chamar um profissional especializado para fazer a ligação dessa cisterna com a rede de esgoto da casa. É importante lembrar que essa água não pode ser usada para o consumo humano.


Aprenda como aproveitar água da chuva com essas 9 dicas

1 – Armazenando a água da chuva

Em até 2050, dois terços da população mundial vai sofrer com a escassez da água. Obviamente, por causa dessas informações, o ser humano deve o quanto antes aprender novas formas de como aproveitar água da chuva. Esses pequenos gestos diminui e ameniza os efeitos que os gastos exagerados de água tem no meio ambiente.

Trocar os banhos demorados por duchas mais rápidas, fechar a torneira quando escovar os dentes e lavar a louça. Essa medidas são apenas algumas que te ajudam a contribuir de maneira consciente com a preservação da água.

Para armazenar a água da chuva, você pode colocar baldes e garrafões vazios por exemplo. Agora se você quer uma captação de água por um sistema mais sofisticado, basta comprar uma cisterna.

No norte e nordeste do Brasil é muito comum que a população utilize cisternas para armazenamento da água de chuva.

Essas cisternas armazenam as águas de chuva para que possa ser usada na limpeza doméstica em geral. Atualmente, as cisternas são consideradas como as melhores na captação e armazenamento de água da chuva. E melhor ainda, ela pode ser instalada em casas e apartamentos. Outra vantagem é que existe uma torneira que facilita o seu controle da água.

2 – Ter um espelho d’agua para captar a água da chuva

Uma maneira sofisticada de como aproveitar água da chuva é ter um espelho d’agua no seu jardim. A água da chuva é reaproveitada e você não terá uma economia muito grande na sua conta de consumo.

Usar cloro nessa água é uma forma de tratar essa água.

3 – Reserva de água para evitar possíveis incêndios

Essa é uma das melhores maneiras de aproveitar a água da chuva. Essa reserva que você fizer pode ser usada para apagar incêndios possam surgir.

4 – Usar a água da chuva na descarga

A descarga dos vasos sanitários desperdiçam uma quantidade de água muito grande. Quanto mais descargas são dadas, mais gastos você terá na hora de pagar a conta.

Uma dica é que você recupere essa água de chuva e a direcione para o seu vaso sanitário.

5 – Limpeza doméstica

Geralmente, lavar uma garagem por exemplo, gasta bastante água. Nessas horas é fundamental saber como aproveitar água da chuva.

Enchendo baldes, garrafões e outros recipientes é uma forma totalmente eficaz de ter água para você fazer a sua limpeza.

Em uma casa que tem animais de estimação, por exemplo, os gastos com água são bem grandes. Com a água da chuva você vai economizar muitos litros de água.

6 – Higienização de roupas

As tubulações de água da chuva e água potável devem estar separadas. Para a sua máquina de lavar, você pode direcionar a água da chuva, assim você consegue enxaguar peças que não precisam de tantos cuidados.

O mesmo acontece para o vaso sanitário.

7 – Tenha uma cisterna

Existem alguns modelos de cisternas que são modernas. Uma cisterna slim é totalmente prática e fácil de ser instalada. Desenvolvida com o material de polietileno, os raios solares não conseguem penetrar nela.

Outra vantagem é que os mosquitos da dengue não conseguem penetrar no interior. Basta conectar a sua calha e esperar a chuva.

8 – Irrigar jardins e plantas

A água da chuva é ótima para regar as suas plantas, jardins, hortas, etc. Essa água natural faz muito bem para qualquer tipo de vegetação.

A vantagem de armazenar esse tipo de água é nos períodos de seca, onde a chuva é praticamente inexistente.

9 – Passar roupa com água de chuva

Você sabia que pode usar a água de chuva para passar as suas roupas? Pois é, basta colocar um pouco no ferro e passar. No meio de tanto desperdício, saber como aproveitar água da chuva vai trazer diversas vantagens para a sua casa e para o planeta.


OUTORGA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS


O que é outorga de uso de recursos hídricos?

Instituída pela Lei nº 9.433/1997 como um dos seis instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos, a Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos tem como objetivo assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso a ela.

As solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos podem se destinar a usos consuntivos ou não consuntivos da água.

São considerados como usos que alteram o regime de vazões, portanto sujeitos a outorga, aqueles que promovam o aumento ou a diminuição na vazão disponível para outorga a montante ou a jusante do ponto de interferência.

Intervenções que promovam somente alterações de nível ou de velocidade do corpo hídrico não são consideradas como usos que alterem o regime de vazões, não estando, portanto, sujeitos a outorga.

Vale destacar que a outorga de direito de uso não autoriza o lançamento de efluentes (passível de autorização pelo órgão ambiental), mas sim, o uso da água para fins de sua diluição, propiciando ao usuário de recursos hídricos a apropriar-se de vazões disponíveis no corpo de água para tal finalidade.

Para corpos d’água de domínio da União, a competência para conferir a outorga é prerrogativa da ANA, segundo a Lei nº 9.984/2000. Em corpos hídricos de domínio dos Estados e do Distrito Federal, a solicitação de outorga deve ser feita ao órgão gestor estadual de recursos hídricos.


Motivos que podem suspender a outorga

A Outorga é o instrumento legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos, no entanto, essa autorização não dá ao usuário a propriedade de água, mas, sim, o direito de seu uso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em casos extremos de escassez, de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga, por necessidade premente de se atenderem aos usos prioritários e de interesse coletivo, dentre em outras hipóteses previstas na legislação vigente.

A outorga de direito de uso de recursos hídricos não é definitiva, sendo concedida por um prazo limitado, sendo que a lei já estipulou a sua validade máxima em 35 (trinta e cinco) anos, ainda que possa haver renovação, como também a sua suspensão ou seu cancelamento, conforme regulamento.


Cadastro de Uso Insignificante

Algumas captações de águas superficiais e/ou subterrâneas, bem como acumulações e estão sujeitas à outorga, sendo passível de Cadastro de Uso Insignificante.

A Lei Federal nº 9.433/1997 dispõe sobre os usos que precisam e os que não precisam de outorga de direito de uso de recursos hídricos.


Para mais informações:


Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fones: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)
▬▬▬▬▬▬▬▬⚜♻REDES SOCIAIS▬▬▬▬▬▬▬▬▬
INSTAGRAM: www.instagram.com/EcoSolarER BLOG: www.blogecosolarer.blogspot.com ▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬⚜⚜♻⚜⚜▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬


Pegada ecológica: entenda o significado do termo


Você já ouviu falar em pegada ecológica? Se trata de um termo muito usado nessa área para se referir aos impactos que as ações favoráveis ao meio ambiente causam no planeta em que vivemos. Quem se interessa pela área e por discussões do assunto, deve buscar entender melhor sobre a pegada ecológica e ver como ela ocorre na prática, para poder fazer a sua parte dentro do que for necessário.

Entre os vários conceitos que estão sendo falados hoje em dia, pegada ecológica não é o mais popular, mas é de extrema importância. Hoje, você entenderá melhor o que é a pegada ecológica e como ela influencia no meio ambiente. Confira tudo a seguir!


O que é a pegada ecológica

A pegada ecológica é um termo ligado ao consumo mundial de bens produtos e serviços que utilizam os recursos naturais do nosso planeta. Para produzir diversos tipos de produtos são usados recursos naturais, mas nem sempre a própria indústria está ciente desse impacto ambiental, muito menos os consumidores.

Uma grande quantidade de recursos naturais é gasta para que um produto seja fabricado. Por exemplo, há bastante o consumo de água em várias indústrias brasileiras e isso também acontece com outros tipos de recursos do nosso planeta. Dificilmente um empresário irá se preocupar com a demanda ecológica que o seu produto causou no planeta, mas é para isso que surgiu a pegada ecológica e também outros movimentos que visam minimizar o uso desses recursos e consequentemente o impacto causado em nosso meio ambiente.

Para promover a pegada ecológica, precisamos levar em conta a necessidade da população, mas precisamos descobrir meios de atender essas necessidades de forma inovadora e sem prejudicar tanto o meio ambiente. Além de, também, buscar entender como o consumo humano se encaixa dentro da biocapacidade do nosso planeta.

Sobre pegada ambiental

Pegada ambiental é outro termo muito utilizado para se referir a pegada ecológica. Em alguns casos, é possível até se referir ao conceito como eco-pegada. De modo geral, a pegada ambiental atua como um indicador de sustentabilidade que acompanha todas as demandas do público juntamente da capacidade regenerativa do nosso planeta.

De modo mais simplificado, através da pegada ecológica é possível comparar a biocapacidade do planeta com a necessidade dos seres humanos dos recursos naturais para a criação de bens de consumo e serviços. Junto desse cálculo, se integra outros tipos de pegada, como a pegada de carbono que falaremos posteriormente.

Por meio da pegada ecológica nós somos capazes de analisar todos os impactos que causamos na biosfera, pois leva em conta a nossa demanda e a biocapacidade do planeta.

Como se calcula a pegada ecológica/ambiental

A pegada ecológica pode ser calculada, mas para isso é necessário considerar várias formas de uso dos recursos naturais. As medições podem ser realizadas em unidades de área, pois promovem a produtividade biológica. Os recursos que não podem ser calculados acabam sendo excluídos, como por exemplo, alguns resíduos sólidos e a água, que acabam não entrando no cálculo.

Esses componentes da pegada acabam sendo divididos em subpegadas e, essas, por sua vez, são somadas para que possamos chegar a dimensão total da pegada ecológica. Cada subpegada possui tabelas específicas que variam conforme o tipo de consumo. Posteriormente, são convertidas em hectares.

Para entender melhor, é fundamental estar ciente de todas as subpegadas que existem.

Subpegadas ecológicas

Para que seja possível entender melhor sobre o cálculo da pegada ecológica, você deve estar ciente das informações sobre as subpegadas ecológicas que, ao total, são 6: pegada de retenção de carbono, pegada de pastagem, pegada florestal, pegada de pesqueiros, pegadas das áreas de cultivo e pegada de áreas construídas.

A pegada de retenção de carbono consiste na quantidade de floresta que é necessária para absorver todo o dióxido de carbono que os oceanos não absorvem. Já a pegada de pastagem é usada para calcular a área necessária para a criação de gado para produção de couro, lã e de vários outros produtos.

A pegada florestal calcula quanto de madeira é consumido anualmente para a fabricação de centenas de produtos. A pegada de pesqueiros é responsável por criar uma estimativa da produção que é necessária para sustentar os peixes e mariscos que acabam sendo capturados da água. A pegada de áreas de cultivo consiste nas áreas que são necessárias para cultivar alimentos e rações em geral. Por último, há a pegada de área construída que consiste em todas as áreas que possuem infraestrutura como indústrias, transportes e a habitação em geral.

Outros tipos de pegadas que auxiliam a pegada ecológica

Como mencionamos anteriormente, a pegada ecológica recebe o auxílio de outras pegadas, como é o caso da pegada de carbono e a pegada hídrica. Eles também ajudam e atuam como indicadores de sustentabilidade para que possamos reduzir ao máximo os impactos ao meio ambiente.

No caso da pegada hídrica, por exemplo, o cálculo é feito em litros e a mesma pode ser dividida em água verde, azul e cinza. A água azul é a água subterrânea, água doce e também a água que encontramos nos lagos e rios. Já a água verde é a água da chuva e, por último, a água cinza é a quantidade de área que se faz necessária para diluir os poluentes. Com essa pegada, conseguimos ter uma noção dos impactos causados na hidrosfera do planeta.