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Copel contrata 127,9 MW de energia eólica e solar em leilão próprio

O fornecedor de energia do estado do Paraná comprará energia eólica e solar sob um PPA de 15 anos. Os vencedores do leilão e os preços finais, no entanto, não foram divulgados.
Naturstrom AG

A fornecedora brasileira de energia Companhia Paranaense de Energia (Copel), que opera no estado do Paraná, anunciou que sua subsidiária Copel Comercialização SA contratou 127,9 MW de energia eólica e solar em seu próprio leilão de energia, que foi concluído na semana passou.

A empresa afirmou que essa capacidade será fornecida pelas usinas por um total de 444,3 MW e que a eletricidade será comprada a um preço não especificado, segundo um PPA de 15 anos. Essas usinas terão que começar a fornecer energia para a empresa a partir de janeiro de 2023. Não foram fornecidos mais detalhes sobre os vencedores do leilão e a proporção de energia solar e eólica alocada no concurso.

"Com este contrato, a empresa está expandindo o portfólio de produtos oferecidos a seus clientes, além de impulsionar a geração de energia a partir de fontes renováveis", afirmou a Copel em comunicado ao mercado de ações.

Atualmente, a Copel possui e opera 21 usinas com capacidade combinada em torno de 4,7 GW, das quais 19 são hidrelétricas, uma é termelétrica e a outra é uma turbina eólica.

Outro fornecedor brasileiro de energia, a Cemig, que opera principalmente no estado de Minas Gerais, concluiu seu terceiro leilão de energia eólica e solar na semana passada, no qual contratou eletricidade de 196,98 MW de capacidade do projeto. No primeiro leilão desse tipo realizado em junho de 2018, a Cemig contratou 431 MW de capacidade solar e eólica, enquanto no segundo leilão, realizado no início de outubro, a energia eólica e solar contratada foi de apenas 152 MW.

A prefeitura de Curitiba, alimentada pela energia solar

Os prédios da prefeitura da capital paranaense serão alimentados por um sistema fotovoltaico de 144 kW.

Prefeitura de Curitiba

Parte da energia consumida no Palácio 29 de Março, a Prefeitura de Curitiba (Paraná, Brasil), agora é gerada por painéis fotovoltaicos instalados no telhado do prédio. O projeto foi contemplado por meio de chamada pública da Companhia Paranaense de Energia (Copel) para o Programa de Eficiência Energética regulado pela Aneel. A instalação foi lançada na quarta-feira como comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Estima-se que R$ 100.000 por ano (cerca de US$ 26.000) podem ser economizados.

O sistema de energia solar fotovoltaica do Palácio 29 de Março, sede da Câmara Municipal no Centro Cívico, começou a funcionar na quarta-feira, 5 de junho, no Dia Mundial do Meio Ambiente. Um total de 439 painéis com a etiqueta de eficiência energética Procel foram instalados no telhado do Palácio no dia 29 de março. O sistema fotovoltaico, com potência total de 144 kWp, tem capacidade para gerar 212MWh / ano. A Câmara Municipal economizará 50% da conta de eletricidade graças à energia solar.

Atualmente, além do Programa de Eficiência Energética, que aloca 0,5% da receita operacional líquida a projetos ou financiamentos não reembolsáveis, a Copel tem uma chamada pública para projetos semelhantes, mas para formar novas alianças em que produtores de energia ou os investidores podem se juntar à Copel.

Iniciativas semelhantes estão sendo implementadas em universidades, escolas, empresas e condomínios com recursos não reembolsáveis ​​ou através do financiamento previsto no Programa de Eficiência Energética.

Cemig, Celpa, Eletropaulo e Copel são destaque no A-5

As estatais Cemig (MG) e Copel (PR) aparecem entre os grandes destaques da ponta compradora da energia vendida no leilão A-5 realizado nesta sexta-feira, 28. Entre os grandes consumidores também aparecem a Celpa, distribuidora controlada pela Equatorial, e a Eletropaulo, além de Celg e CEEE.

A Cemig adquiriu, sozinha, o equivalente a 13,5% da energia vendida no leilão, com um total de 78,847 milhões de MWh. Na sequência aparece a Celpa, com a contratação de 51,263 milhões de MWh (8,78% do total). A Eletropaulo contratou 39,757 milhões de MWh (6,80%), a Celg, de Goiás, contratou 38,931 milhões de MWh (6,66%), a Copel contratou 37,758 milhões de MWh (6,46%) e a CEEE, 32,264 milhões de MWh (5,52%).

A energia negociada no leilão terá início de suprimento em 1º de janeiro de 2019. Para as termoelétricas (carvão, gás natural em ciclo combinado e biomassa), os contratos de compra e venda de energia foram na modalidade por disponibilidade com prazo de suprimento de 25 anos. Já para empreendimentos de geração a partir de fontes eólica e solar, os contratos são na modalidade por disponibilidade e prazo de suprimento de 20 anos.


PREÇO MÉDIO POR FONTE

A fonte termelétricas a gás natural encerrou o leilão ao preço médio de venda de R$205,64/MWh, enquanto as PCHs ficaram em R$161,89/MWh. Já as eólicas fecharam em R$136,00/MWh.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, o resultado do leilão foi um sucesso, com investimentos importantes. Ele ressaltou que um terço dos investimentos está no Rio Grande do Sul e outra parte importante em Pernambuco, os estados que se destacam. “Em termos de parques instalados, a Bahia tinha o maior número de usinas habilitadas e terá o maior número de empreendimentos a serem implantados”.

Pepitone ressaltou que 2014 foi o ano em que mais se agregou energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os dados indicam que até 15 de novembro foram agregados à matriz elétrica 6.323 MW de potência instalada. Desses, 43% são oriundos de usinas hidrelétricas. No caso da energia eólica, foram agregados 2.138 MW de potência instalada, o que corresponde a 33% da energia que agora faz parte do SIN. Com relação às termelétricas, as de combustível fóssil totalizaram 388 MW, as de biomassa, 982 MW, e a PCH, 72 MW“.

“Nossa expectativa é agregar até 31 de dezembro mais 1.200 MW, uma quantidade grande a ser disponibilizada ao SIN. Para ter uma média de 2004 a 2014, estamos ampliando em 3,86% em termos de potência instalada”, disse Pepitone.