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Segunda maior usina solar do RS será instalada no Centro Administrativo do Estado

Sartori assinou parceria com a CEEE para ajudar na redução do consumo de energia elétrica do complexo – Foto: Karine Viana/Palácio Piratini.
O governador José Ivo Sartori assinou, nesta quinta-feira (5), o convênio com a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) para instalar uma usina solar fotovoltaica no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff). A usina será instalada na cobertura do prédio da Secretaria da Educação, com potência total de 0,5 megawatt. De acordo com a CEEE, quando entrar em operação, a energia produzida na unidade representará redução de 15% no consumo de energia elétrica do complexo.

Orçado em R$ 4,1 milhões, o projeto faz parte da Chamada de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Estratégico 013/2011, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que incentiva o uso da energia solar fotovoltaica na matriz energética brasileira. O sistema fotovoltaico não polui o meio ambiente, possui baixa manutenção e redução de custos (embora o custo de instalação ainda seja alto).

Para Sartori, o Estado ainda está precisa avançar quando o assunto é energia solar. “Precisamos modernizar o poder público, através de ações que envolvam a comunidade. Este é um processo educativo, na medida que jovens e estudantes poderão ver a consolidação do projeto, intensificando a possibilidade do amanhã”, afirmou.

De acordo com a secretária de Minas e Energia (SME), Susana Kakuta, a pasta vai disponibilizar uma sala de visitação e monitoramento, que servirá de demonstração do sistema on-line da produção de energia diária da usina. “É um projeto pioneiro, que vai gerar conhecimento e servir de exemplo às escolas, que poderão acompanhar o funcionamento da usina e ampliar o conhecimento sobre o tema com os jovens”.

O secretário da Modernização Administrativa e dos Recursos Humanos, Raffaele Di Cameli, explicou que ainda constam a aquisição de três veículos elétricos, tipo passeio, e dois veículos tipo Segway, que serão utilizados para a segurança do Caff. “As universidades integrantes do projeto vão desenvolver estudos para avaliar o comportamento/impacto dos veículos quando conectados no sistema elétrico”, informou.

Conforme o presidente da CEEE, Urbano Schmitt, a energia produzida pelos 1.680 módulos seria suficiente para abastecer 4,2 mil residências. “Será a segunda maior usina solar do RS e a maior na área de concessão da companhia. A previsão para construção é de oito meses”, enfatizou.

O gerente da Divisão de Planejamento Energético da SME, Eberson Silveira, destacou que o Estado está sendo pró-ativo ao fomentar o desenvolvimento de políticas públicas para o setor. “Em novembro, devemos publicar o Atlas Solarimétrico, um documento que vai mostrar o potencial solar do Rio Grande do Sul”, disse.
Demais parceiros

Também integram o convênio a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fateciens), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e Fundação Empresa Escola de Engenharia da Ufrgs (Feeng). A parceria terá duração de 36 meses, podendo ser prorrogada por até dois períodos de 12 meses cada, caso seja aprovado pela Aneel e as partes estejam de acordo.

Fonte: Meio Filtrante

Cemig, Celpa, Eletropaulo e Copel são destaque no A-5

As estatais Cemig (MG) e Copel (PR) aparecem entre os grandes destaques da ponta compradora da energia vendida no leilão A-5 realizado nesta sexta-feira, 28. Entre os grandes consumidores também aparecem a Celpa, distribuidora controlada pela Equatorial, e a Eletropaulo, além de Celg e CEEE.

A Cemig adquiriu, sozinha, o equivalente a 13,5% da energia vendida no leilão, com um total de 78,847 milhões de MWh. Na sequência aparece a Celpa, com a contratação de 51,263 milhões de MWh (8,78% do total). A Eletropaulo contratou 39,757 milhões de MWh (6,80%), a Celg, de Goiás, contratou 38,931 milhões de MWh (6,66%), a Copel contratou 37,758 milhões de MWh (6,46%) e a CEEE, 32,264 milhões de MWh (5,52%).

A energia negociada no leilão terá início de suprimento em 1º de janeiro de 2019. Para as termoelétricas (carvão, gás natural em ciclo combinado e biomassa), os contratos de compra e venda de energia foram na modalidade por disponibilidade com prazo de suprimento de 25 anos. Já para empreendimentos de geração a partir de fontes eólica e solar, os contratos são na modalidade por disponibilidade e prazo de suprimento de 20 anos.


PREÇO MÉDIO POR FONTE

A fonte termelétricas a gás natural encerrou o leilão ao preço médio de venda de R$205,64/MWh, enquanto as PCHs ficaram em R$161,89/MWh. Já as eólicas fecharam em R$136,00/MWh.

De acordo com o diretor da Aneel, André Pepitone da Nóbrega, o resultado do leilão foi um sucesso, com investimentos importantes. Ele ressaltou que um terço dos investimentos está no Rio Grande do Sul e outra parte importante em Pernambuco, os estados que se destacam. “Em termos de parques instalados, a Bahia tinha o maior número de usinas habilitadas e terá o maior número de empreendimentos a serem implantados”.

Pepitone ressaltou que 2014 foi o ano em que mais se agregou energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Os dados indicam que até 15 de novembro foram agregados à matriz elétrica 6.323 MW de potência instalada. Desses, 43% são oriundos de usinas hidrelétricas. No caso da energia eólica, foram agregados 2.138 MW de potência instalada, o que corresponde a 33% da energia que agora faz parte do SIN. Com relação às termelétricas, as de combustível fóssil totalizaram 388 MW, as de biomassa, 982 MW, e a PCH, 72 MW“.

“Nossa expectativa é agregar até 31 de dezembro mais 1.200 MW, uma quantidade grande a ser disponibilizada ao SIN. Para ter uma média de 2004 a 2014, estamos ampliando em 3,86% em termos de potência instalada”, disse Pepitone.