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O Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil com a maior potência fotovoltaica instalada e o terceiro do país em número de instalações de geração distribuída.


O governo do Rio Grande do Sul salienta que tem investimentos em energia previstos na ordem de R$ 52 milhões dentro do programa Avançar na Sustentabilidade. Este valor é destinado para o fomento da transição energética de fontes poluentes para alternativas sustentáveis, bem como expansão da energia elétrica em zonas rurais. O governo afirma que haverá a criação de um plano setorial de hidrogênio verde e ainda um projeto de transição para regiões com vocação atual para a exploração de carvão mineral, considerando os impactos sociais e econômicos.

O Atlas das Biomassas do Rio Grande do Sul, um dos documentos com potencial para fomentar políticas públicas relacionadas ao setor energético, observa ainda que “a mudança para energias renováveis é essencial” a partir dos estudos realizados e posteriormente publicados nos diferentes anos. Embora este não seja o único documento que aponte esta necessidade de investimentos contínuos, é possível perceber que há uma convergência de ideias que levam a uma realidade mais sustentável em um futuro imediato.

Em geral, há um clima de júbilo e expectativas crescentes entre os profissionais envolvidos em todas as etapas da cadeia produtiva e de distribuição. Neste contexto, existe uma grande possibilidade de que, não muito longe no futuro, a energia elétrica que chega até a residência dos consumidores, ou o combustível abastecido em um automóvel, apenas para citar alguns exemplos, seja proveniente de uma fonte renovável cuja tecnologia ainda hoje esteja em desenvolvimento. “A transformação será enorme e atingirá muitas atividades da economia tradicional, incluindo os processos industriais e as cadeias de transporte e serviços”, afirma Felipe Ostermeyer, da Enerfin, um dos desenvolvedores do projeto de hidrogênio verde no Rio Grande do Sul.

Energia solar cada vez mais popularizada e com instalação menos burocrática


O Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil com a maior potência fotovoltaica instalada e o terceiro do país em número de instalações de geração distribuída. Foto: Guilherme Almeida

A energia solar é uma das mais difundidas no Brasil e este fato não é diferente no Rio Grande do Sul. Painéis solares são largamente vistos em residências, comércios, indústrias e edifícios públicos, denotando que a tecnologia associada às instalações não apenas está mais popularizada, como sua instalação está cada vez menos burocrática. Parte desta afirmação vem de uma maior facilidade para a aquisição de financiamentos, liberados por bancos privados e especialmente instituições financeiras cooperativadas, que estão visualizando o potencial deste mercado, principalmente em comunidades do interior gaúcho.

“Quanto mais se utiliza a tecnologia, mais ela acaba sendo barateada. Isso é um fenômeno mundial que chegou ao nosso país”, afirma Frederico Boschin, conselheiro nacional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), além de diretor técnico e conselheiro do Sindienergia-RS. A ABGD afirma que o país ultrapassou, em março deste ano, a marca de 10 gigawatts (GW) de geração distribuída, como é chamada a energia gerada a partir de fontes próprias e deve superar a barreira dos 15 GW até o final de 2022. É um salto considerável: conforme a associação, o país passou de 9 para 10 GW instalados em apenas 67 dias.

Existe, no Brasil, mais de 1,1 milhão de conexões totais deste tipo de fonte, também segundo a ABGD, 43,6% delas para consumo residencial, o maior contingente entre as classes aferidas. O comércio vem na sequência, com 33,2%. Em seguida, aparecem os segmentos rural (13,9%) e industrial (7,9%). A energia solar é a dominante entre as fontes de mini e microgeração de eletricidade, respondendo por 97,7% do total. “Acrescentar cerca de 8 GW em um ano significa entregar o equivalente a meia Itaipu”, ressalta o presidente da Associação, Guilherme Chrispim. O Rio Grande do Sul responde por 118 mi unidades consumidoras e 1.128 GW de potência instalada, segundo o deputado estadual Zé Nunes, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Microgeração e Minigeração de Energia Renovável, participante do evento.

O conselheiro Frederico Boschin aponta ainda que a energia solar se tornou a “grande vedete do Brasil”. Na opinião dele, esta fonte é benéfica em períodos e regiões mais secas. “Se não chove, tem sol. E o preço da energia dispara porque não é possível gerar energia a partir de fontes hidrelétricas e precisamos fazer o acionamento de usinas térmicas. De um lado, temos comparativamente um tipo de energia mais caro, mas o custo da solar caindo”. Ainda segundo o conselheiro, a regulamentação é “bastante preferencial” às instalações de energia solar e o caráter modular dos próprios painéis, que podem ser instalados de um até milhares por vez, facilita esta personalização dos projetos.

Conforme o Atlas Solarimétrico do Rio Grande do Sul, em “qualquer região do território gaúcho” é viável à implantação de projetos de aproveitamento da luz do sol dentro dos limites de inserção no Sistema Elétrico Regional ou ainda em sistemas isolados. De maneira geral, Dom Pedrito, na região da Campanha, é o município, dentre 34 grandes e médios do Estado aferidos pelo projeto, incluindo Porto Alegre, com o maior índice de radiação solar no ano, com 5,042 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²).

O Rio Grande do Sul é o segundo estado do Brasil com a maior potência fotovoltaica instalada e o terceiro do país em número de instalações de geração distribuída. “Todos os cenários apresentados atualmente mostram a energia solar como a fonte energética que mais crescerá no mundo até 2050”, diz o Atlas. O documento aponta ainda que, ao utilizar apenas 2% da área não urbana do RS, apta para instalação de projetos fotovoltaicos, é possível instalar uma potência total de 23 GW de energia e produzir, anualmente, cerca de 34 TWh de eletricidade. O número, descreve o documento, é equivalente à média do consumo gaúcho de energia elétrica registrada nos últimos sete anos, incluindo as perdas do sistema.

De maneira geral, os debates sobre energias renováveis têm como norteador a transição energética. O Rio Grande do Sul e o Brasil se comprometeram a reduzir a emissão de poluentes em até 50% até o ano de 2030 a partir das metas assumidas no Acordo de Paris. O diálogo contínuo entre o poder público e a iniciativa privada são vistas como igualmente fundamentais, tanto na parte de regulação destas tecnologias quanto na própria implantação e acompanhamento dos projetos ao mercado consumidor. Desta forma, os painéis do Fórum de Energias Renováveis buscaram ouvir todos os segmentos relacionados e se posicionar como uma importante arena de debates no Estado.

Reserva de ações da companhia de energia solar Rio Alto termina hoje. Vale investir?

Foto: Getty Images

Estreia na bolsa está prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Termina hoje (23) o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Rio Alto Energias Renováveis antes da estreia na bolsa, prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Atualmente, a empresa possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,8% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico.

O negócio tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156 megawatt-pico de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2021, 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 megawatt-pico.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil no ano passado e prejuízo de R$ 3,7 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,8 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,1 milhões em 2019.

A casa de análises independente Eleven Financial aconselha não entrar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), por entender que a relação entre risco e retorno não é atrativa e que existem outras opções mais atraentes no setor de energia. O analista Renato Pinto afirma, em relatório, que a maior parte dos resultados da companhia em 2024 virá dos projetos em desenvolvimento e que essa é a parcela que apresenta maior risco, na sua projeção.

Conforme Pinto, 50% da energia desses projetos ainda não foi contratada, assim como os contratos de financiamento ainda não foram estruturados. "Se compararmos com outras empresas do setor de energia, que têm histórico de resultados e são boas pagadoras de dividendos, a Rio Alto Energia não apresenta potencial de valorização atrativo e não será negociada com um desconto atraente que justifique sua recomendação", diz.

Contudo, na avaliação do analista, essa companhia será interessante de acompanhar a medida que seus projetos evoluírem, por ser um concorrente de baixo custo tanto no desenvolvimento quanto na operacionalização do negócio de geração solar.

A casa de análises independente Suno Research também recomenda não aderir à oferta, pelo fato de a maioria dos projetos estar em fase pré-operacional, em que o risco de execução é relevante. Além disso, na visão dos analistas Rodrigo Wainberg e João Daronco, há incertezas de governança e o preço é pouco atrativo, sem margem de segurança. No entanto, eles afirmam que vão continuar acompanhando o desenvolvimento dos projetos.

"A Rio Alto é uma das maiores empresas do setor de geração de energia fotovoltaica no Brasil. Ela está presente em um segmento muito promissor devido ao aumento de demanda por energia projetado para os próximos anos, consequência do crescimento econômico. Portanto, as energias renováveis são cada vez mais procuradas pelas empresas", dizem, em relatório.

Mais sobre a oferta

A oferta é primária, quando são emitidas novas ações e o dinheiro vai para o caixa da companhia. Do dinheiro captado, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento, 7,5% para reforço de caixa e capital de giro e 2,5% para investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Para fazer a reserva de ações da empresa, basta o investidor avisar a corretora quantos papéis gostaria de comprar no IPO e por qual preço. O valor mínimo para participar da primeira venda de ações do negócio é de R$ 3 mil, e o máximo, de R$ 1 milhão.

A Rio Alto estabeleceu o intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Nas ofertas de ações, as companhias e os bancos coordenadores testam uma faixa de preço. Se a venda acontecer no valor mais alto, significa que a demanda pelos papéis foi grande. Já se a venda acontecer no valor mais baixo, significa que a demanda pelos papéis foi pequena.

O valor será fixado na segunda-feira (26). Considerando o meio da faixa de preço, de R$ 18,25, e a oferta base de 44,1 milhões ações, a operação pode movimentar R$ 805 milhões. Além da oferta base, podem ser exercidos um lotes adicional de 8,8 milhões de papéis e um lote suplementar de 6,6 milhões de papéis.

A operação é coordenada por XP, BTG, Bradesco BBI e Credit Suisse.

Cuidados para investir

Investir em IPO é cilada se o investidor não entender a fundo o que está comprando, segundo analistas. Na avaliação deles, em geral, é mais seguro comprar ações de empresas já listadas, porque as companhias tendem a ter mais histórico de números e a se comunicar melhor com o mercado.

Mas há boas (só que mais raras) oportunidades nas ofertas para quem estiver disposto a estudá-las com atenção. Empresas que estreiam na bolsa são como "small caps", termo em inglês usado para se referir a ações de empresas consideradas menores quando comparadas às gigantes da bolsa.

Por estarem ingressando no mercado, essas companhias podem ter um futuro promissor pela frente, com alto potencial de crescimento e bom retorno para os acionistas. Muitas delas são inovadoras ou atuam em setores ainda não consolidados. E a vantagem de investir no IPO é a chance de conseguir um preço ainda mais barato pela ação.

Por outro, pode ser uma aventura de dar frio na barriga. Isso porque são ações que apresentam maior risco e volatilidade, além de terem menor volume de negociações na bolsa, ou seja, pode ser difícil vender os papéis sem ter que "dar desconto". Isso faz com que essas ações sejam mais indicadas para quem pode deixar o dinheiro investido em longo prazo.

Da mesma forma que podem ter um ótimo crescimento, isso pode simplesmente não acontecer, e o investidor pode perder muito dinheiro. Analistas aconselham só participar de IPOs de companhias de setores totalmente novos na bolsa, ou cujas ações estão mais baratas do que as das concorrentes já listadas.

É preciso conhecer as perspectivas para o setor, como a empresa ganha dinheiro, quais são as suas vantagens competitivas e quais são os riscos para o seu negócio. Para saber se o papel está barato na oferta, é preciso analisar múltiplos como o preço sobre o lucro.

Nada disso é simples. Os analistas levam dias para avaliar se vale a pena participar do IPO de uma empresa. Casas de análises como a Levante, a Suno Research e a Eleven Financial produzem relatórios pagos com essas avaliações para pequenos investidores.

Fonte: Por Júlia Lewgoy, Valor Investe

Fábrica dá cerveja em troca de crédito solar na Austrália


Na busca por se tornar uma empresa com uso de energia 100% sustentável e ecologicamente correta, a cervejaria Carlton and United Breweries (CUB), da Austrália, lançou no último dia 31 um novo programa que troca créditos de energia solar por cervejas.

A CUB tem investido em painéis solares para produzir a própria energia, mas resolveu adotar a medida para alcançar a meta de ter toda sua produção abastecida pelo sistema fotovoltaico até 2025. Ela acredita ser a primeira cervejaria do mundo a adotar esse tipo de iniciativa.

O programa, chamado Solar Exchange, oferece fardos da famosa cerveja Victoria Bitter (VB) para pessoas que gerem energia solar excedente e se disponibilizem a vender para a empresa. Para isso, terá apenas de migrar para a companhia de energia que atende a cervejaria, e a partir daí transferir seus créditos energéticos.

A promessa feita pela empresa é que, a cada crédito no valor de US$ 23 "vendido" para a CUB, o gerador de energia solar receberá US$ 38 em cervejas Victoria Bitter. O anúncio gerou instantaneamente uma corrida para inscrições no programa.
 
“É uma verdadeira vitória para os amantes da cerveja e do meio ambiente", disse Brian Phan, gerente geral de marketing da marca.

Companhia de energia solar Rio Alto pode levantar R$ 805 milhões em estreia na bolsa

Foto: Chelsea/Unsplash

A Rio Alto Energias Renováveis definiu a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Considerando o meio da faixa, de R$ 18,25, e a oferta base de 44.109.589 ações, a operação pode movimentar R$ 804,999 milhões.

A operação será primária, ou seja, os recursos vão para o caixa da empresa. Além da oferta base podem ser exercidos lotes adicional (8.821.917 ações) e suplementar (6.616.438 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 26 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘RIOS3’.

A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil. Atualmente, possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,86% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico (MWp).

A companhia tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156,0 MWp de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2022 e 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 MWp.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil ano ano passado e prejuízo de R$ 3,735 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,838 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,101 milhões em 2019.

Do total a ser levantado no IPO, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento; 7,5% para reforço de caixa e capital de giro; e 2,50% em investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Conectores MC4 genéricos são compatíveis?







Prof. Marcelo Gradella Villalva
LESF - Laboratório de Energia e Sistemas Fotovoltaicos da UNICAMP
www.lesf.com.br

Os conectores do tipo MC4 foram desenvolvidos pela empresa suíça Multi Contact, atualmente parte do grupo Stäubli, e logo ganharam a preferência do mercado. Vieram em substituição aos seus antecessores MC3.

Não cheguei a conhecer, mas no mercado internacional existiu também – nos idos dos anos 2000 – o Radox, muito parecido com o MC3. Ambos tinham como pronto fraco o risco de desconexão acidental.

Encontravam-se no mercado muitos tipos de conectores e não havia um padrão. Em alguns países passou a ser exigido o travamento dos conectores, impossibilitando a desconexão acidental, o que abriu espaço para o Tyco Solar Lock (hoje extinto) e o MC4, que dominaram o mercado.

Alguns anos atrás, por volta de 2010, era ainda comum encontrar módulos fotovoltaicos fabricados com o Tyco Solar Lock, que durante algum tempo competiu frente a frente com o MC4. Os dois conectores eram completamente incompatíveis. Enquanto o Tyco dominou o mercado norteamericano por algum tempo, o MC4 tornou-se comum e cresceu no mercado Europeu – e posteriormente ganhou o mundo.



Figura 1: Conectores MC3 (à esquerda) e Radox (à direita), ambos obsoletos e extintos no mercado. Fotos: divulgação



Figura 2: Conectores Tyco Solar Lock (à esquerda), hoje obsoletos, e os modernos MC4 (à direita), adotados mundialmente. Fotos: Wikipedia e divulgação

Embora o design original do MC4 tenha sido desenvolvido pela Stäubli Multi-Contact, grandes fabricantes desenvolveram conectores compatíveis, incluindo a própria Tyco. Com a popularidade mundial o padrão MC4 tornou-se o “bombril” do mercado fotovoltaico. Atualmente existem incontáveis fabricantes de conectores genéricos “compatíveis” com o MC4.



Figura 3: Conectores do tipo MC4 genéricos. Fotos: divulgação

Os conectores MC4 (genericamente falando) são empregados nos terminais positivo e negativo dos módulos fotovoltaicos. São também usados nos cabos que fazem a conexão das strings às stringboxes e dessas para os inversores. Muitos inversores já possuem conexões elétricas no padrão MC4.

A melhor prática recomenda sempre utilizar na instalação fotovoltaica conectores de mesma fabricação, mas a realidade do mercado torna isso muito difícil. Projetistas e instaladores mais cautelosos poderiam buscar no mercado conectores da mesma marca daqueles empregados nos módulos fotovoltaicos, mas até isso tem se tornado complicado. Fabricantes de módulos que antes empregavam conectores de marcas conhecidas (como Stäubli, Tyco e Amphenol) passaram a utilizar conectores genéricos.

Em compras de grande volume ainda é possível exigir que o fabricante do módulo empregue uma marca de conector específica. Entretanto, em geral isso é muito difícil. Embora alguns fabricantes de módulos, inversores e outros equipamentos ainda possam utilizar conectores de marcas conhecidas, essa não é a regra, o que torna praticamente impossível a padronização nos projetos.

Na impossibilidade de padronizar marcas, uma alternativa seria a substituição dos conectores originais dos módulos fotovoltaicos. Além de ser onerosa, essa prática aumenta a possibilidade de falhas nos projetos devido à realização de crimpagens manuais. Além disso, essa prática dependeria da anuência do fabricante do módulo para evitar a perda da garantia. Ainda assim, mesmo que do lado dos módulos a padronização seja efetuada, ainda existem os conectores dos outros componentes (inversores, microinversores etc), o que torna inviável a padronização.

Com a variedade de fabricantes de módulos, stringboxes, inversores, microinversores e otimizadores de potência no mercado, além dos infinitos fabricantes de conectores, é difícil garantir que todos os componentes de uma instalação empreguem a mesma marca de conector. Mas será que isso é necessário, já que os conectores são supostamente compatíveis?

Embora os conectores de diferentes fabricantes sejam aparentemente compatíveis e tenham o mesmo tipo de encaixe, podendo ser combinados de forma indiscriminada, a confiabilidade do contato elétrico não pode ser garantida.

Além do contato elétrico precário entre diferentes marcas de conectores (ou entre conectores de uma mesma marca, o que não é de se duvidar quando a qualidade é ruim) existem diferenças nos materiais empregados. O termoplástico do conector genérico mostrado na Figura 4, por exemplo, é o polipropileno. Conectores de marcas mais conceituadas (como Stäubli e outras) empregam uma mistura de policarbonato e nylon, muito mais resistente a intempéries e de longa durabilidade.



Figura 4: O emprego de conectores genéricos é um fator de risco nos sistemas fotovoltaicos. Fotos: Miguel Salvador Lima Júnior

Qual é a solução para o problema? A recomendação é procurar saber quais são os fornecedores de módulos, inversores e componentes com os quais o seu distribuidor trabalha. Procure também saber quais são os conectores usados pelos fabricantes de módulos e inversores que você vai usar no seu projeto.

Embora não seja fácil garantir a padronização, qualquer esforço nessa direção é válido. Se você identificar fabricantes de módulos e inversores que notadamente empregam conectores de marcas confiáveis, considere a possibilidade de adotá-los como padrão nos seus projetos.

É um tanto estranho definir a marca do inversor ou do módulo a partir do conector que ele emprega, já que o conector é geralmente o componente mais barato e trivial presente nos equipamentos e também das instalações. Entretanto, os melhores fabricantes certamente empregam conexões de boa qualidade (mesmo se não forem de marcas conhecidas).

Finalmente, a melhor recomendação, que não é difícil seguir: fuja, a qualquer custo, dos conectores genéricos que são despejados no mercado, disponíveis em pequenos distribuidores e até nos sites de compras pela internet. Há excelentes marcas de conectores disponíveis no mercado brasileiro e não é difícil encontrá-las nos melhores distribuidores de materiais fotovoltaicos. Se não se pode garantir a padronização, ao menos devem ser empregados conectores de marcas confiáveis, conhecidas por sua qualidade.

Cenário pós-pandemia traz muitas oportunidades para a energia solar, diz presidente do conselho da ABSOLAR

Entre elas, destaca-se o uso da geração solar distribuída pelo poder público como ferramenta de redução de gastos e geração de empregos.


O cenário de retomada econômica após a pandemia de COVID-19 trará muitas oportunidades para o mercado de energia fotovoltaica, declarou o presidente do conselho de administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Ronaldo Koloszuk, durante uma transmissão promovida pela Solar Cavalcante Engenharia.

Ele avalia que o poder público poderá fazer uso da geração solar distribuída como ferramenta para reduzir gastos e gerar empregos. “É uma oportunidade para ajudar na retomada. Somente no âmbito federal, existem milhares de prédios públicos. O governo nem precisa investir, pois há empresas com interesse em fazer parcerias.”

Koloszuk citou como o exemplo o estado do Piauí, onde o governo promoveu projetos de parceria público privada (PPP) na intenção de reduzir os gastos com energia. “Foi feita uma PPP e o governo estadual pode reduzir a conta de luz em 20% sem gastar nada.”

O dirigente também citou a capacidade do mercado fotovoltaico em gerar empregos qualificados. “Em cinco anos, a fonte gerou 130 mil empregos. Não fosse a pandemia, seriam 120 mil novos postos de trabalho só em 2020. O crescimento é exponencial. Entregamos uma série de propostas ao governo federal para que se avalie essas oportunidades.”

Ele acredita que o setor apresentará um pequeno crescimento nesse ano. “Vivemos um momento de muita instabilidade. É difícil estimar um número, uma semana ou duas a mais de restrições fazem a diferença.” Koloszuk acrescenta que o setor não enfrenta problemas de fornecimento e que os dois maiores desafios são as medidas de restrição e isolamento, que impedem novas instalações, e a forte valorização do dólar.

O dirigente aponta que esses obstáculos impedem que o setor tenha um desempenho descolado da economia, como ocorreu anteriormente, mas ressalta que hoje as condições de investimento são melhores. “Entre o final de 2014 e 2016, enquanto o país passava por uma das piores crises da história, o mercado de geração solar distribuída crescia mais de 300% ao ano. Isso não vai ocorrer agora, em função das medidas de isolamento. Porém, naquele período o sistema fotovoltaico era mais caro e não havia opções de financiamento.”
“Agora temos mais de 70 linhas com taxas muito reduzidas. Agora, empresas e famílias que não têm dinheiro podem se financiar em bancos privados. É importante levar essa informação para os consumidores. Em muitos casos, há o dinheiro, mas a incerteza com a crise faz com que o financiamento seja adiado. Entretanto, o consumidor pode usar essa ferramenta do financiamento.”

Energia solar ultrapassa carvão e nuclear juntas e atinge mais de R$ 30 bilhões em investimentos


Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada total da fonte solar fotovoltaica, somando as grandes usinas solares e pequenos sistemas em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, já ultrapassa a soma das usinas termelétricas à carvão mineral e nucleares no Brasil.

De acordo com mapeamento da entidade, são 5.763,5 megawatts (MW) de potência da fonte solar, ante um total de 5.586,8 MW de termelétricas movidas a carvão mineral e nucleares. “Com isso, a potência total solar ultrapassa em quase 4% a destas termelétricas, baseadas em recursos não-renováveis e com maiores impactos ambientais ao longo de todo o seu ciclo de vida”, comenta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

No agregado entre as aplicações de pequeno, médio e grande porte, o mercado solar fotovoltaico brasileiro já trouxe mais de R$ 30 bilhões em investimentos privados ao País. Destes, R$ 15,52 bilhões foram aplicados em usinas de grande porte, em especial nas regiões Nordeste e Sudeste, gerando energia para milhares de brasileiros pelo Sistema Interligado Nacional. A outra parcela, de R$ 14,59 bilhões, foi fruto de investimentos diretos de pessoas, empresas, produtores rurais e governos, em pequenos e médios sistemas, espalhados por todas as regiões do País. Ao todo, são 2.928,0 MW em empreendimentos de grande porte e 2.835,5 MW nos sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, diz Sauaia. Absolar

Fonte: Canal Bioenergia/ABSOLAR

Energia solar fotovoltaica ultrapassa 5 gigawatts no Brasil



Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba de ultrapassar a marca de 5 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica em usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos. No total, a fonte já trouxe mais de R$ 26,8 bilhões em novos investimentos privados no País, tendo gerado cerca de 130 mil empregos acumulados, com aproximadamente 15 mil empresas atuando no mercado.

No segmento de geração centralizada, o Brasil possui 2,68 gigawatts (GW) de potência instalada em usinas solares fotovoltaicas, o equivalente a 1,5% da matriz elétrica do País. Os investimentos totais previstos até 2025 referentes aos projetos já contratados em leilões de energia ultrapassam R$ 25,8 bilhões. Em 2019, a fonte foi a mais competitiva entre as fontes renováveis nos dois Leilões de Energia Nova, A-4 e A-6, com preços-médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.

Atualmente, as usinas solares de grande porte são a sétima maior fonte de geração do Brasil, com 92 empreendimentos em operação em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Norte (Tocantins). O investimento acumulado até o momento é de cerca de R$ 14 bilhões.

No caso da geração distribuída, são 2,42 gigawatts de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, que representam R$ 12,8 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões nacionais. A tecnologia é utilizada atualmente em 99,8% de todas as conexões distribuídas no País.

No entanto, embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno sobretudo na geração distribuída, já que possui 84,4 milhões de consumidores de energia elétrica e apenas 0,3% faz uso do sol para produzir eletricidade.

“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo agora para ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

“Nas crises de 2015 e 2016, o PIB do Brasil foi de -3,5% ao ano, mas o setor solar fotovoltaico cresceu mais de 300% ao ano. Com isso, ajudamos na recuperação do País. Agora, passada a fase mais aguda da atual pandemia, a energia solar fotovoltaica irá novamente alavancar a recuperação do Brasil. A solar será parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”, comenta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. Absolar

Mitos X Verdades sobre Energia Solar

Mesmo com o crescimento e difusão dessa tecnologia, ainda existem diversas incertezas sobre seu funcionamento.


O incentivo à utilização da energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes áreas com alta irradiação solar durante quase todo o ano, principalmente na região Nordeste, norte de Minas Gerais e sul da Bahia. Entretanto, mesmo com o crescimento e difusão dessa tecnologia, ainda existem diversas dúvidas sobre seu funcionamento. Saiba quais são os principais “mitos e verdades” sobre o tema.

O crescimento e a popularização da energia solar no Brasil têm gerado diversos aspectos positivos para o país, sobretudo no lado econômico e ambiental. A energia fotovoltaica solar pode ser utilizada de diversas formas: aquecimento solar, energia heliotérmica, arquitetura solar e fotossíntese artificial.

O incentivo à utilização da energia solar no Brasil é justificado pelo potencial do país, que possui grandes áreas com alta irradiação solar durante quase todo o ano, principalmente no chamado cinturão solar, que começa na região Nordeste, passa pelo norte de Minas Gerais e sul da Bahia.

Devido ao avanço da tecnologia fotovoltaica, diversas empresas pelo Brasil já fornecem energia solar. Mesmo com o crescimento e difusão dessa tecnologia, ainda existem diversas incertezas sobre seu funcionamento. Saiba mais um pouco sobre cada um desses “mitos e verdades”.

1 – Os painéis solares não produzem energia no inverno ou em dias nublados?

Mito. Os painéis produzem energia por meio da radiação direta da luz do sol, e não pela temperatura, por isso, ainda que em dias nublados a radiação seja difusa devido as nuvens que bloqueiam o sol, os raios são suficientes para gerar energia.

2 – O custo de instalação da energia solar fotovoltaica é alto?

Mito. Os painéis solares possuíam custo elevado nas primeiras descobertas desta tecnologia, porém, com a evolução do mercado global, os módulos fotovoltaicos tiveram o custo reduzido em mais de 80% nos últimos 5 anos. Assim sendo, tornou-se a tecnologia de geração de energia com o menor custo existente.

3 – A energia solar serve apenas para aquecimento de água?

Mito. É necessário distinguir sistema de energia solar térmica de sistema fotovoltaico. O sistema fotovoltaico transforma raios solares em eletricidade. Devido a essa característica, pode ser utilizado para iluminação, funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos e aquecimento de água em chuveiros elétricos, enquanto no sistema de energia solar térmica, são coletores utilizados apenas para aquecimento de água.

4 – A usina solar causa impactos ambientais na área construída?

Mito. As usinas fotovoltaicas são construídas em terras remotas e improdutivas, portanto, além de o impacto ambiental ser mínimo, os empreendimentos contribuem para o desenvolvimento econômico e social das cidades onde são instaladas.

5 – Os módulos não geram energia durante a noite?

Verdade. A geração de energia solar não acontece no período noturno, devido à ausência de radiação solar. Em lugares onde a única fonte de energia disponível é a fotovoltaica, é aconselhável que se tenha um banco de baterias conectado ao sistema. Dessa forma, é possível armazenar a energia que será utilizada no período noturno. Porém, esse não é o caso da comunidade solar da Mori Energia, pois, quando a fazenda solar não está gerando energia, o cliente continua conectado ao sistema da sua distribuidora de energia local.

6 – Os módulos solares têm vida útil superior a 25 anos?

Verdade. Devido ao avanço da tecnologia e da comprovação feita tanto por estudos técnicos, quanto por históricos de usinas, os módulos solares têm vida útil superior a 25 anos.

Fonte: Terra

Expansão da energia solar na UE é boa notícia para o clima

Na Europa não faltam áreas para expansão da energia solar
Foto: DW / Deutsche Welle

Instalações fotovoltaicas ganham nova força na Europa. Além do potencial de cobrir a demanda de eletricidade do continente, elas são o melhor caminho para a proteção do clima global, juntamente com a energia eólica. Até 2012, a energia fotovoltaica prosperava na União Europeia (UE), como tecnologia do futuro, com a Alemanha à frente. Mas aí a política pisou o freio, firmas abriram falência, dezenas de milhares perderam o emprego, e a China assumiu no lugar da Europa o papel de líder da indústria solar.

“Agora entramos numa era de expansão da energia solar, ela floresce na UE”, anuncia Walburga Hemetsberger, diretora-geral da associação patronal SolarPower Europe. “Em 2019 foi instalada mais energia solar do que qualquer outra tecnologia de produção de eletricidade.”

Atualmente, cerca de 5% da demanda energética da UE é coberta por instalações fotovoltaicas. Em 2018 elas totalizavam uma capacidade de 115 gigawatts, e em 2019 esta cresceu em 17 gigawatts, mais do que o dobro do ano anterior, indica uma análise de mercado da SolarPower Europe.

A razão principal para esse recente sucesso foi a queda dos preços das instalações fotovoltaicas: hoje os módulos custam um quarto do que custavam em 2010, implicando também uma redução dos custos da energia solar.

Para abastecimento próprio, em geral ela é a mais econômica: a eletricidade produzida por módulos fotovoltaicos instalados em telhados custa menos de um terço da fornecida pela rede. E a energia proveniente dos parques solares europeus custa, em geral, cerca da metade da produzida pelas novas usinas nucleares a gás ou a carvão.

Outra vantagem perante as fontes fósseis é que a energia solar provoca muito menos danos de longo prazo ao meio ambiente, clima e saúde, como mostrou um estudo do Departamento Federal do Meio Ambiente (UBA) da Alemanha, sobre os custos consequentes da produção de energia. A produzida com linhito, por exemplo, provocou danos no valor de 78 bilhões de euros em 2019.

Fontes de energia do futuro

Especialistas em clima e energia concordam que o sol e o vento serão as mais importantes fontes de energia no futuro. E a redução de custos prevista, graças a inovações e produção em massa, acelera sua difusão.

O economista solar Christian Breyer, da Universidade Lappenranta (LUT), na Finlândia, calcula que os custos solares se reduzirão à metade nos próximos 20 anos: “Por volta de 2040, teremos eletricidade de grandes instalações fotovoltaicas nas regiões ensolaradas do mundo a bem menos de 0,01 euro por quilowatt-hora.

Junto com cientistas do independente Energy Watch Group, a LUT calculou como seria o mais barato abastecimento energético não danoso ao clima, na Europa: até 2050 o continente poderia cobrir toda sua demanda com 62% de energia solar, 32% de eólica, 4% de hidráulica e 2% de biomassa.

Para tal, é necessária uma grande ampliação das capacidades fotovoltaicas. Os 132 gigawatts atualmente produzidos na Europa teriam que “ser elevados até cerca de 5.700 gigawatts”, explica o coautor do estudo Hans-Josef Fell, da Energy Watch Group. “O cenário confirma que uma reviravolta em direção a energias renováveis é possível, sem ser mais cara do que o sistema energético atual.”

Nos próximos anos serão construídas na Europa usinas fotovoltaicas com capacidade total de cerca de 100 gigawatts, e em condições ideais até 145 gigawatts.

“Política tem que agir mais rápido”

“A ampliação da energia solar é uma boa notícia. No entanto não passa de um primeiro passo na direção certa”, comenta Claudia Kemfert, especialista em economia energética do Instituto Alemão de Pesquisas Econômicas (DIW).

Segundo ela, “precisa acontecer bem mais, se a Europa pretende cumprir as metas climáticas de Paris”. E recomenda que se melhorem as condições de subvenção para a energia fotovoltaica e se eliminem as barreiras existentes: os “impostos solares” da Alemanha, arrecadados dos inquilinos pelo consumo da energia dos telhados solares, geram custos adicionais e burocracia, impedindo a expansão fotovoltaica. Além disso, “os subsídios fósseis e nucleares deve ser inteiramente eliminados”, defende Kemfert.

Hans-Josef Fell urge a uma reavaliação em todos os níveis, pois “a comunidade mundial tem que agir de modo fundamentalmente mais radical”. Para limitar o aquecimento global a 1,5 ºC em relação aos níveis pré-industriais, seria necessário um acréscimo anual de 500 gigawatts de energia fotovoltaica à matriz da União Europeia, e “a comunidade terrestre deve encontrar até 2030 uma economia baseada em emissão zero de CO2”.

“A política tem que agir mais rápido”, apela Andreas Bett, diretor do Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar (ISE). Ele vê positivamente o Acordo Verde Europeu da nova Comissão da UE, mas “do ponto de vista da velocidade, não basta para cumprir a meta dos 2 ºC: ou seja, precisamos impulsionar a reconfiguração energética de forma muito mais agressiva”.

O impulso à energia solar poderia ser ainda maior se mais sistemas fotovoltaicos fossem construídos em solo europeu, já que os custos de transporte desde a Ásia ganham cada vez mais peso, e “uma fabricação na Europa faz sentido e é econômica”, como demonstra um estudo do Fraunhofer.

Segundo Bett, espaço não falta na Europa para a construção de instalações fotovoltaicas. E nesse ponto é também importante a utilização das áreas construídas, telhados e fachadas: até agora, apenas 10% dos telhados europeus possuem sistemas de captação solar.

A expansão solar também deverá ser impulsionada pelo abandono da energia de carvão mineral, liberando grandes áreas de mineração para instalações fotovoltaicas. Junto aos telhados solares, assim se poderá substituir a capacidade elétrica de todas as usinas de carvão da UE, segundo uma análise do Centro de Pesquisa da Comissão Europeia.

Fonte: Terra

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Módulo 02.6 - Composição SFCR


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Módulo 03.1 - 
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Módulo 03.6 -
Conheça os Softwares para Sistemas Fotovoltaicos


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04.4 - Passo a Passo da Instalação de Sistema Fotovoltaico

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Fotovoltaica sobe ao palco nas novas produções Telepacífico

Energia solar para a televisão colombiana.
Telepacifico, Governança do Valle del Cauca, Colômbia

A rede de televisão gerará seu próprio suprimento de energia por meio de um sistema de painéis solares colocados nos telhados de suas instalações a partir de uma licença emitida pelo governo da região de Valle Del Cauca, região da qual a Telepacífico opera.

A geração que se espera que seja adquirida será de aproximadamente 6.900 quilowatts de energia renovável.

Segundo declaração do governo local, César Gálvez, gerente de canais de televisão: “Ousaria dizer que é a primeira empresa do departamento governamental do Valle del Cauca a se aventurar na geração de energia para sua operação, através de em um acordo que trabalhamos com a empresa Emcali, estabelecemos um contrato de associação com validade de pouco mais de 10 a 15 anos para usar parte da capacidade instalada da Telepacífico ”.

Dessa forma, a Telepacífico se torna a primeira empresa de televisão da Colômbia que tem uma iniciativa dessa natureza que beneficia a própria organização e o resto da comunidade devido à sua geração de energia renovável.

O efeito de resfriamento da energia fotovoltaica

Segundo um novo estudo, a América Latina tem um enorme potencial para desenvolver sinergias entre o setor de refrigeração e o setor de energia solar. Os cientistas acreditam que essas sinergias se tornarão mais fortes à medida que a demanda do primeiro se aproxima do equador, onde as diferenças sazonais no clima são menos pronunciadas.


Skowaleski, pixabay

De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA. Nos EUA, aproximadamente 12% das emissões globais de CO2 são provenientes de refrigeração e ar condicionado. Um novo estudo liderado por pesquisadores da Universidade Aalto da Finlândia propôs uma solução para reduzir essas emissões: energia solar e armazenamento de energia.

Os pesquisadores finlandeses colaboraram com colegas do MIT dos EUA para produzir o Meeting global de demanda de resfriamento com estudo fotovoltaico durante o século XXI. Os acadêmicos alegaram que o setor de refrigeração residencial já poderia sustentar cerca de 540 GW de capacidade de geração solar no ano passado, se os sistemas de refrigeração do mundo fossem movidos a energia fotovoltaica.

“Mostramos que, porque os países tropicais estão ganhando mais riqueza e, portanto, acesso ao resfriamento; e com o avanço do aquecimento global, os dispositivos de refrigeração podem sustentar outros 20–200 GW de energia fotovoltaica todos os anos durante a maior parte do século XXI, dependendo do cenário socioeconômico e das mudanças climáticas, apesar do fato de os aparelhos de ar condicionado se tornarem mais eficientes com o tempo ”, escreveram os autores do relatório

Vantagem para a América do Norte

O estudo, que seus autores afirmam ser o primeiro a avaliar as sinergias entre a indústria de refrigeração e o setor fotovoltaico, previu que a demanda por refrigeração poderia aumentar de 400 TWh no ano passado para quase 14.000 TWh no final do século. Um aumento de 35 vezes, segundo os pesquisadores, exigiria uma parte considerável dos painéis solares implantados neste século.

As famílias de alta renda que compõem a América do Norte garantem que o mercado atualmente tenha o melhor cruzamento entre os setores de refrigeração e solar, de acordo com o documento. "A capacidade total de geração fotovoltaica que a refrigeração residencial poderia manter na América do Norte era de aproximadamente 155 GW no final de 2015", afirmou o relatório.

O documento também prevê que a população do sul da Ásia e da África Subsaariana terá uma demanda maior por refrigeração na segunda metade do século, e que a primeira será capaz de sustentar 1 TW de capacidade solar até 2065 e mais de 2 TW no ano. fim do século A África Subsaariana pode conter 3 TW de capacidade fotovoltaica até o final do século, previu o estudo.

Prevê-se que o setor de refrigeração no Oriente Médio e Norte da África alcance o potencial de sustentar cerca de 532 GW de capacidade solar até o final do século, enquanto o potencial da América Latina foi estimado em 482 GW. Segundo a pesquisa, além disso, a Europa e a antiga União Soviética precisarão de apenas 104 GW de energia solar para resfriamento no final do século.

Incompatibilidade sazonal

O estudo enfatizou que as diferenças sazonais na demanda de refrigeração são maiores do que as observadas na eficiência energética fotovoltaica. “Como, mais próximo do equador, as diferenças sazonais são menores, geralmente as regiões mais próximas do equador exibem uma sinergia mais forte entre refrigeração e energia fotovoltaica e, portanto, uma maior fração da demanda pode ser atendida. de resfriamento de eletricidade em intervalos de uma hora ", acrescentaram os autores do relatório.

Como resultado, prevê-se que a América Latina e a África Subsaariana sejam as regiões com maior potencial para sustentar a energia solar, capaz de cobrir até 59% da demanda de resfriamento até o final do século, percentual que no Oriente Médio , Norte da África e Sul da Ásia foram estimados em cerca de 56%.

O armazenamento foi destacado como um fator que poderia aumentar a proporção da demanda de refrigeração atendida pela energia fotovoltaica. "Vemos que o benefício do armazenamento de curto prazo aumenta consideravelmente com o tempo, à medida que a demanda por refrigeração cresce em locais onde a incompatibilidade é principalmente diurna e não sazonal", afirmou o documento.

No entanto, mesmo sem armazenamento, a energia fotovoltaica poderia alimentar diretamente aproximadamente metade da demanda mundial de refrigeração, disseram os autores do estudo.

Cientistas descobrem nanotubos fotovoltaicos

Uma equipe internacional de pesquisadores liderada pela Universidade de Tóquio descobriu um novo material que, quando enrolado em um nanotubo, gera uma corrente elétrica se exposto à luz. Se for expandida, dizem os cientistas, a tecnologia poderá ser usada em futuros dispositivos solares de alta eficiência.
Imagem: © 2019 Iwasa et al

Os cientistas que investigam várias funções de um nanotubo semicondutor descobriram que um desses materiais - feito de dissulfeto de tungstênio - mostra o efeito fotovoltaico "a granel" ( efeito fotovoltaico a granel , BPVE) com uma eficiência muito superior à de outros materiais conhecidos por mostrar o fenômeno. O BPVE ocorre quando uma corrente é gerada em toda a estrutura de um material, em vez de depender de uma ligação entre os materiais.

"Essencialmente, nosso material de pesquisa gera eletricidade como painéis solares, mas de uma maneira diferente", disse Yoshihiro Iwasa, professor da Universidade de Tóquio. "Demonstramos pela primeira vez que os nanomateriais podem superar um obstáculo que em breve limitará a atual tecnologia solar".

O dissulfeto de tungstênio só tem efeito fotovoltaico quando enrolado em nanotubos. O efeito de massa fotovoltaica ocorre porque o nanotubo não é simétrico e a corrente gerada possui um endereço de entrada preferido. Outros materiais com uma estrutura semelhante de 'simetria de inversão quebrada' mostraram BPVE, mas Iwasa e sua equipe descobriram que, com os nanotubos de dissulfeto de tungstênio, a eficiência de conversão era muito maior do que a observada anteriormente.

"Nossa pesquisa mostra uma melhoria de uma ordem de grandeza na eficiência da BPVE em comparação com a presença em outros materiais", disse Iwasa. O estudo foi publicado na Nature .

Em teoria, a BPVE poderia fornecer aos cientistas o caminho para células solares mais eficientes. No entanto, as eficiências observadas até agora são muito baixas para ir além do laboratório. Iwasa também observou que expandir o nanotubo para um tamanho relevante representa um desafio significativo.

"Apesar desse enorme ganho, nosso nanotubo WS2 ainda não pode ser comparado com o potencial de geração de materiais de ligação de pn", acrescentou. “Isso ocorre porque o dispositivo é nanoscópico e dificilmente aumentará. Mas é possível, e espero que os químicos sejam inspirados a aceitar esse desafio. ”

Início da construção do projeto Sonnedix Atacama Solar

A usina fotovoltaica de 171 MWp estará localizada no distrito de Pica, no deserto de Atacama, e é um dos maiores projetos de energia solar do Chile.

Recriação do projeto Sonnedix no deserto de Atacama, Chile. - Imagem: Sonnedix

A Sonnedix holandesa anunciou o início da construção do projeto Sonnedix Atacama Solar, uma usina solar fotovoltaica de 171 MWp localizada no distrito de Pica, no deserto de Atacama, no Chile, com uma cerimônia de lançamento da primeira pedra no site do projeto.

Uma vez concluída, a usina solar fotovoltaica Sonnedix Atacama Solar gerará aproximadamente 470 GWh de eletricidade limpa por ano.

Isso envolverá um investimento de 180 milhões de dólares e criará cerca de 400 empregos diretos durante a fase de construção. No final de maio, a empresa anunciou ter obtido financiamento de US$ 99 milhões de um consórcio de bancos liderado pelo CAF - Banco de Desenvolvimento da América Latina. A usina fotovoltaica Sonnedix Atacama Solar deverá entrar em operação comercial em dezembro de 2020.

Solatio Energía construirá 7.212 MW de energia fotovoltaica no estado brasileiro de Minas Gerais

A empresa espanhola Solatio anuncia um investimento de R$ 21 bilhões (5,4 bilhões de dólares) que a empresa utilizará para desenvolver projetos diferentes de mais de 7 GW até 2023.

Uma usina fotovoltaica de Solatio. - Foto: Solatio

A Agência de Notícias de Minas Gerais publicou que a incorporadora espanhola Solatio Energia, que atua no Brasil desde 2009, planeja investir no estado brasileiro R$ 21 bilhões (5,4 bilhões de dólares) no desenvolvimento de diferentes projetos fotovoltaicos até 2023.

Pedro Vaquer, presidente da Solatio, se reuniu nesta semana com o governador Romeu Zema, para anunciar o investimento em usinas fotovoltaicas em dez cidades mineiras do estado, entre elas Araxá, Coromandel, Várzea da Palma, Janaúba, Arinos, Francisco Sá e Buritizeiro.

Do valor anunciado, a empresa espanhola garante que R$ 2,5 bilhões (637 milhões de dólares) são investimentos consolidados em Minas Gerais que serão utilizados para construir 782 MW. O restante do valor será investido na construção de 6.430 MW.

O presidente da Solatio disse ao governador Romeu Zema que cerca de 70% do projeto será concluído até o final de 2022. Os outros 30% estão previstos para 2023. “Estes são contratos que não precisam ser leiloados pelo governo porque são energia contratada no mercado. grátis”, afirmou Vaquer, que também garantiu que oito cidades mineiras terão seus projetos iniciados em dezembro de 2019, a saber: Bocaiúva, Pirapora, Paracatu, Corinto, Jaíba, Janaúba, Mirabela e Manga.

Em sua apresentação ao governador, Pedro Vaquer disse que a energia desenvolvida por Solatio atualmente poderia abastecer mais de sete milhões de casas. Um dos responsáveis ​​por essa grande conquista é a Usina Marambaia, em Pirapora, considerada a maior usina fotovoltaica da América Latina e a terceira do mundo. "Com os investimentos, as usinas de Arinos e Janaúba serão as maiores usinas fotovoltaicas do mundo", concluiu.

O governador Romeu Zema diz estar muito feliz por ter recebido esse anúncio, pois volta aos seus esforços para fazer com que Minas Gerais retome seu papel de líder na criação de empregos. “Um governo diferente é o que atrai investimentos, gera empregos e faz um estado eficiente. É para isso que estamos trabalhando em Minas Gerais ”, afirmou Zema durante a reunião.

Geração Distribuída

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Minas Gerais lidera o ranking nacional de geração distribuída, seguida pelo Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Minas Gerais possui uma capacidade instalada de 173,9 MW, o que representa 18,9% da produção nacional.

A legislação estadual na forma de incentivos fiscais contribui para o sucesso da DG em Minas Gerais, que também isenta o ICMS na aquisição de quaisquer sistemas micro e mini-fotovoltaicos adquiridos em Minas Gerais.

Fornecedores alemães de equipamentos fotovoltaicos exportam 99% de seus produtos

Os números do primeiro trimestre da associação de engenharia alemã VDMA mostraram que, enquanto as encomendas aumentaram após um final lento no ano passado, quase todos os equipamentos de produção fotovoltaica produzidos no país são embarcados para o exterior, sendo a China o principal destino.


Os equipamentos de produção de células representaram 37% das vendas dos fornecedores de equipamentos fotovoltaicos da Alemanha no primeiro trimestre de 2019. Imagem: Singulus

A associação alemã de engenharia mecânica VDMA - Verband Deutscher Maschinen und Anlagenbau - publicou hoje dados relativos aos fornecedores de equipamentos fotovoltaicos do país e seu desempenho no primeiro trimestre.

Os números mostram um quadro de recuperação após um final difícil para 2018. As vendas foram 14% maiores do que a expectativa da associação, mas ainda 14% menores do que no primeiro trimestre do ano passado. Em comparação com os três últimos meses de 2018, no entanto, os pedidos recebidos subiram 21%.

Célula e filme fino

O equipamento para produção de filmes finos continuou a representar o segmento de maior desempenho e foi responsável por 62% das vendas para fornecedores alemães. Embora a tecnologia de filme fino represente menos de 10% da produção de energia solar, várias expansões importantes estão em andamento na Ásia e os fornecedores alemães ainda precisam ver muito em termos de concorrência nesse mercado.

Os equipamentos para produção de células compuseram o restante das vendas do trimestre, ocupando 37% dos pedidos, já que os equipamentos de fabricação de módulos e pastilhas representavam menos de 1%.

“Além do crescimento significativo em fotovoltaicos de película fina como o segmento com as maiores vendas, as tecnologias PERC e heterojunção são particularmente importantes”, disse Peter Fath, diretor administrativo da RCT Solutions GmbH e presidente da VDMA Photovoltaic Equipment.

Areias movediças

Quase 99% dos equipamentos de produção fotovoltaica fabricados na Alemanha foram exportados no primeiro trimestre, um nível recorde e um aumento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado. "As empresas não têm vendas em seu importante mercado doméstico", disse Jutta Trube, chefe da VDMA Photovoltaic Equipment. “Isso poderia ser remediado pela produção de células e módulos na Alemanha. De acordo com um estudo encomendado pelo VDMA, isso é economicamente possível na Alemanha sob certas circunstâncias ”.

A Ásia continuou a ser o principal destino das exportações de equipamentos, com 80% dos embarques chegando lá. A China continuou a importar a maior parte dos equipamentos - com 43% das vendas -, mas em outras partes do continente havia evidências de um mercado em mudança.

Cerca de 31% dos pedidos vieram do Vietnã, com o país do Sudeste Asiático ultrapassando Taiwan como o segundo maior mercado. Anteriormente um dos principais centros de tecnologia celular, Taiwan tem lutado para acompanhar as estruturas de custos e as economias de escala alcançadas no continente chinês nos últimos anos, e poucas expansões são esperadas lá. O Vietnã, por sua vez, explodiu em um importante mercado fotovoltaico e provou ser uma base atraente para fornecedores que buscam estabelecer uma base de produção fora da China.

Os pedidos de equipamentos da América caíram 19% em relação ao trimestre anterior, mas a Europa registrou um aumento de 9,2% nas vendas, número que a VDMA espera aumentar em mais 6,3%, apesar da fraca demanda do mercado doméstico dos fornecedores alemães.

A feira SNEC, apresenta o futuro PV superior a 400 Wp

Olhando para o futuro, publique a SNEC

Na esteira da feira da SNEC de 2019 em Xangai, o analista-chefe da PV InfoLink, Corrine Lin, investiga as novas tecnologias de células e módulos que foram exibidas na feira.

Corrine Lin é Analista Chefe da PV InfoLink de Taiwan. Ela trabalha em condições de mercado, preços de mercado à vista, expansões de capacidade e tecnologia de produção em toda a cadeia de suprimentos. Imagem: revista pv / David Tacon

No mesmo ano, os fabricantes de PV, fornecedores de materiais e fornecedores de equipamentos usam o show da SNEC em Xangai para revelar seus novos produtos e planos. Ao contrário do ano passado, quando muitas empresas anunciaram planos de expansão de capacidade, 2019 viu os fabricantes enfatizar seus esforços de P & D e inovações tecnológicas, vários dos quais merecem destaque.

Saída do módulo superior a 400 W

No ano passado, apenas alguns fabricantes exibiram módulos de 72 células e 400 W +. Mas este ano, esses módulos de maior saída foram uma visão comum na SNEC, com vários fabricantes tentando alcançar níveis de saída acima de 400 W. Em particular, este ano, mais fabricantes apresentaram módulos do tipo n no show da SNEC. Empresas como JinkoSolar, Jolywood e Trina Solar exibiram todos os módulos TOPCon, enquanto a Jinergy, GS Solar, Tongwei, Risen e CIE Power exibiram módulos de heterojunção (HJT). Entre eles, os módulos HDT de segunda geração da GS Solar integram tecnologias HJT e interdigitated back contact (IBC). Além disso, a SunPower revelou seus novíssimos módulos IBC de célula de 6 polegadas.


Dado que a área de superfície do módulo não se tornará indefinidamente maior, montar mais células fotovoltaicas ou reduzir o espaçamento entre elas é outra maneira de melhorar a saída. Além da tecnologia de telhas, que se tornou mais comum nos últimos dois anos, 2019 viu o surgimento de tecnologias similares como pavimentação, espaçamento estreito, sobreposição e superposição de solda - todos os quais o PV InfoLink categoriza como módulos de “alta densidade”.

As técnicas de sobreposição de soldagem e sobreposição aumentam o ganho na absorção de luz, organizando as células cortadas de maneira sobreposta. Ao contrário dos módulos shingled, que conectam células com pasta condutora, essas técnicas envolvem fita altamente elástica. Superposição de soldagem e sobreposição também requer menos esforço para acomodar essas duas tecnologias em produção do que as telhas. Este ano, a Jinko, a Trina e a HaiTai Solar apresentaram módulos sem intervalos.

Módulos pavimentados, que já foram expostos na PV Expo Japan no início deste ano, são diferentes da superposição de soldagem e sobreposição. Em vez de sobrepor as células solares, os módulos pavimentados usam fitas elásticas e triangulares para conectar as células meio cortadas com firmeza, para reduzir o espaçamento e adicionar mais células aos módulos, sem perder a área de superfície absorvente de luz.

"Adicionado célula" e wafers maiores

Além das tecnologias de célula ou módulo de alta eficiência, muitos fabricantes obtêm uma produção maior, reunindo mais células, conhecidas como módulos de “célula adicional”, ou aumentando o tamanho da bolacha. No início deste ano, algumas empresas produziram em massa módulos de 78 células até 400 W, adotando a técnica de meio corte. No entanto, como a eficiência real dos módulos de células adicionadas não é aumentada significativamente, os módulos de 60 e 72 células permanecerão predominantes.

Para as bolachas mono-Si, o quadrado cheio de 158,75 mm será o desenho mais adotado no segundo semestre do ano. Apenas alguns fabricantes usam wafers maiores que isso. LG e Hanwha Q Cells, por exemplo, usam wafers M4 (161,7 mm), enquanto a Longi está promovendo wafers de 166 mm.


Para módulos tipo p exceder 400 W, é mais viável adotar tecnologias de módulos, montar mais células ou usar wafers maiores. Os módulos de alta densidade oferecem melhor eficiência do que os designs de meio corte, barramento múltiplo ou células adicionadas. As abordagens de superposição de soldagem e espaçamento estreito ganharam muita atenção dos fabricantes de módulos, já que eles só precisam ajustar o equipamento existente para acomodar os dois.

Se as novas tecnologias irão conquistar participação de mercado depende da maturidade de materiais e tecnologias, bem como do desenvolvimento de fornecedores de equipamentos. Se o desenvolvimento ocorrer sem problemas, é provável que as empresas vejam alguma canibalização do mercado de módulos shingled. Isso também fará com que as empresas do módulo reavaliem seus roteiros de tecnologia para módulos de alta densidade.

Elenco mono de volta no centro das atenções

O método de fundição mono tornou-se muito mais maduro do que há apenas oito anos, com melhorias em eficiência e aparência. Além disso, a transição para wafers maiores faz com que o elenco mono se destaque por sua competitividade em custo e taxa de rendimento. No entanto, o elenco mono ainda precisa superar problemas como densidade de deslocamento, aparência e relação preço-desempenho. Apesar de ser um pouco mais barato que o mono-Si, alguns acreditam que os clientes não vão preferir os produtos mono-fundidos porque eles têm menor eficiência. Se esses problemas puderem ser solucionados, os produtos mono-lançados poderão conseguir participação de mercado.

Durante a SNEC, GCL - o gigante mono-fundido - anunciou um acordo de 6 GW para cooperar com a Canadian Solar, Astronegy, Sunport Power e Akcome. O grupo também revelou um plano para completar upgrades para 1.400 fornos de fundição em 2020. Portanto, a produção em escala maior de mono fundido é esperada após o terceiro trimestre.

Recentemente, o setor de módulos viu um aumento nos volumes de pedidos para produtos mono-fundidos. Embora alguns fabricantes de células e módulos continuem conservadores em relação ao elenco, a maioria das empresas planeja desenvolver esses produtos. A PV InfoLink acredita que os fabricantes de wafers multi-Si e células multi-Si irão girar para produzir mono. No entanto, os movimentos desses fabricantes dependerão do desenvolvimento de empresas líderes, bem como do volume de pedidos, a partir do segundo semestre do próximo ano.

A tecnologia de módulos está inovando a um ritmo mais rápido este ano. No lado do produto mono-Si, o mercado verá o tamanho dos wafer mudar para 158,75mm e a adoção de half-cut e MBB entre o segundo semestre deste ano e 2020. Como isso requer grandes ajustes de equipamentos, wafers de 166mm não se tornarão mainstream no curto prazo. Somente a multi-Si da Canadian Solar, assim como a Longi e seus parceiros de negócios, irão desenvolvê-los no curto prazo. Em termos de produtos multi-Si, o progresso é mais lento em termos de tamanho de wafer.

Do ponto de vista da demanda do mercado, como não haverá um boom imediato de instalação no mercado chinês em julho, a demanda do terceiro trimestre pode ser ligeiramente menor do que o previsto. Olhando para a situação do mercado até agora, a demanda está estável do primeiro para o terceiro trimestre, mas haverá uma recuperação significativa no quarto trimestre, como esperado.

A previsão atual de demanda projeta que a cadeia de fornecimento de produtos mono-Si terá escassez de polissilício e wafers. Como resultado, espera-se que os preços do polissilício para wafers mono-Si e mono-Si aumentem consistentemente no terceiro trimestre, enquanto os preços de células e módulos permanecerão estáveis. Os preços dos produtos multi-Si, por outro lado, serão estáveis ​​no terceiro trimestre devido a um superávit de polissilício. No entanto, a recuperação da demanda chinesa elevará os preços de wafers, células e módulos multi-Si no terceiro trimestre.


Como a saída do módulo permanece alta e pode até subir, materiais como o EVA e o vidro testemunharam fortes saltos de preço. Dado que os preços das células PERC continuam altos, assim como a tendência de alta nos preços das células multi-Si, os fabricantes que só produzem módulos registrarão menor rentabilidade, apesar da maior demanda por painéis neste ano. De fato, o setor de módulos tornou-se o setor no qual é mais difícil obter lucros ao longo da cadeia de suprimentos.