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Bahia ganha nova fábrica de pás eólicas de uma das maiores fabricantes renováveis do mundo, com previsão de gerar 1.700 empregos nos próximos anos

Torres de energia eólica - crédito: RenewableNEws

Com o fim da missão internacional, governador da Bahia garante novo empreendimento de pás eólicas que promete gerar novos empregos e renda ao estado

Após o encerramento de sua missão internacional pelos países como Alemanha, Cazaquistão e República Tcheca, o governador do estado da Bahia, Rui Costa, na última quinta-feira (28), esteve em uma reunião com a Sinoma, uma grande empresa chinesa que é líder mundial nos segmentos de material de construção e vidros, além de ser uma das maiores fabricantes de equipamentos destinados à produção de energia eólica do mundo. Durante a reunião, foram discutidos diversos detalhes sobre a implantação de uma fábrica de pás para turbinas eólicas na Bahia. As pás eólicas são as principais responsáveis pela geração de energia elétrica limpa e renovável, a partir da rotação oriunda dos ventos.

Proposta inicial contempla parque eólico de 35 mil metros quadrados

De acordo com o governador da Bahia, a proposta primária é a implantação de uma unidade com cerca de 35 mil metros quadrados, além da instalação de quatro linhas de produção de pás, em Camaçari, para que atenda a demanda nacional e internacional.

A princípio, estima-se que sejam gerados em torno de 500 empregos podendo chegar a 1.200, de acordo com a expansão e ampliação que será realizada três anos após o início do funcionamento da fábrica de pás eólicas. Rui Costa participou de uma videoconferência com os executivos da empresa na sede chinesa e também no escritório do Brasil, em São Paulo.

O governador da Bahia se colocou à disposição e ofereceu todo apoio necessário para que o projeto seja implementado. Rui afirmou que é de extremo interesse ter a fábrica de pás eólicas implantada na Bahia e que só faltam apenas alguns detalhes para que o projeto se concretize. Rui concluiu dizendo que o Estado dará total apoio para que tudo aconteça o mais rápido possível.

Parceria entre Bahia e China promete impulsionar ainda mais o mercado de energias renováveis no Brasil

A fábrica de pás eólicas em Camaçari, região metropolitana de Salvador, será a primeira do ramo que a empresa implantará fora da China. E a Bahia foi escolhida por possuir todas as condições necessárias para a instalação de uma unidade tão importante como esta, tais como o terreno adequado, a estrutura logística de estradas e também de portos. Já existem diversos parques eólicos no estado da Bahia, algo que tem gerado uma alta nos empregos e na movimentação da economia do estado.

Outras parcerias importantes entre a Bahia e países estrangeiros

Rui Costa também conseguiu firmar algumas parcerias científicas com um instituto de tratamento de Câncer e a Universidade Técnica da Tchéquia, com o intuito de fazer uma interligação entre profissionais da saúde, para uma troca de experiências e formação. Após 12 dias de missão internacional, o governador da Bahia considerou positiva sua jornada em busca de mais parcerias para o estado.

Segundo Rui, a missão internacional foi um período muito trabalhoso em que literalmente venderam o potencial da Bahia, com o intuito de conseguir novos investimentos.

Além disso, o governador concluiu dizendo que conseguiu mostrar que o estado baiano possui as melhores condições e os melhores trabalhadores do Brasil para operar esse tipo de empreendimento e que o estado está totalmente aberto a iniciativas produtivas que possam gerar novos empregos e renda, melhorando a qualidade de vida do povo baiano.

Bahia lidera ranking de capacidade instalada de fazendas solares


A Bahia lidera o ranking dos estados com maior capacidade instalada de usinas solares fotovoltaicas em operação comercial no país, com 776,86 MW. Os dados, referentes a abril, são do InfoMercado Dados Gerais, divulgado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.

Na lista dos cinco estados que mais concentram capacidade de geração de energia por meio da luz do sol, estão ainda Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Ceará, conforme a tabela abaixo.

Vale destacar que os números consideram apenas as usinas de geração solar fotovoltaica centralizada, e não contabiliza a produção de energia com painéis solares em residências, comércios e indústrias.

Ao todo, as fotovoltaicas tiveram uma geração de energia em abril de 669 MW médios, o que corresponde a 40% de aumento em relação ao mesmo mês do ano passado. A fonte foi a que mais cresceu percentualmente no período, motivada pela entrada em operação de novos empreendimentos. Os números comprovam a tendência de expansão da energia solar, mesmo com a queda de 11,8% no total gerado no Sistema Interligado Nacional – SIN.

Já o consumo de energia naquele mês caiu 11,9% na comparação anual, de 65.186 MW médios para 57.442 MW médios. O mercado regulado apresentou queda de 11,3%, para 40.473 MW médios, enquanto o mercado livre viu a demanda recuar 13,2%, para 16.970 MW médios, comportamento explicado pela migração de consumidores e pelas medidas restritivas para combate à Covid-19. 

Fonte: CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Bahia produziu mais de 30% da energia eólica e solar do país em 2019

Balanço da SDE aponta para respectivos crescimentos de 50% e 70% pelas fontes e instalação de mais 97 parques até 2025, com investimentos estimados em R$ 11,3 bilhões.


A Bahia foi responsável em 2019 por mais de 30% da produção de energia renovável no país. De acordo com balanço divulgado nesta sexta-feira, 24 de janeiro, 31,8% vieram pela fonte eólica e 33,7% pela solar. A energia a partir dos ventos cresceu mais de 50% no estado, enquanto a fotovoltaica subiu mais de 70% em relação a 2018. Os parques já em operação angariaram cerca de R$ 20 bilhões em investimentos e foram responsáveis pela criação de mais de 32,2 mil empregos. Os dados constam do Informe Executivo de Energias Renováveis de dezembro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Na sua avaliação, do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, João Leão, que consta do comunicado, além de contribuir para a diversificação da matriz energética, o setor alavancou o desenvolvimento econômico e social no interior, especialmente no semiárido, onde a maioria dos parques estão implantados.

Eólica

De janeiro a novembro de 2019, foram gerados 15.152 GW hora/ano. A Bahia tem 165 parques eólicos em operação, com capacidade instalada de 4GW e mais de 1.340 aerogeradores. Os parques implantados já beneficiaram 20 municípios: Bonito, Brotas de Macaúbas, Brumado, Caetité, Cafarnaum, Campo Formoso, Casa Nova, Dom Basílio, Gentio do Ouro, Guanambi, Igaporã, Morro do Chapéu, Mulungu do Morro, Ourolândia, Pindaí, Sento Sé, Sobradinho, Umburanas, Várzea Nova e Xique-Xique. Nesses locais foram investidos R$ 16,3 bilhões e gerados mais de 22 mil empregos diretos na fase de construção.

E ainda há 43 parques em construção e 40 empreendimentos com obras a iniciar. A previsão de investimento é de R$ 8,5 bilhões e estima que serão criados 33,9 mil empregos diretos e indiretos. Até 2025, a previsão é que a Bahia alcance 6,3 GW de potência instalada.

Solar

Em relação aos 29 parques fotovoltaicos em operação, com 777 MW de potência e mais de 3 milhões de módulos instalados, foram aplicados R$ 3,8 bilhões nos municípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Casa Nova, Guanambi, Itaguaçu da Bahia, Juazeiro e Tabocas do Brejo Velho. O estado ainda tem 14 parques a serem implementados, com previsão de acréscimo de 657 MW até 2024, num investimento estimado em R$ 2,8 bilhões.

Quanto à GD, o crescimento foi de 100% em relação ao ano anterior, 2.862 unidades geradoras foram inseridas no sistema, acrescentando 29,92 MW de potência.

Fonte: Canal Energia

Administradora do aeroporto de Juazeiro quer usar painéis solares para produzir 70% da energia consumida

Aeroporto de Gran Canaria, da espanhola Aena. Foto: Aena

Um projeto bastante ambicioso: produzir 70% de toda a energia consumida por meio de painéis fotovoltaicos. Essa é a proposta do “Plano Fotovoltaico” da espanhola Aena, responsável pelo terminal de Juazeiro do Norte, para os aeroportos administrados pela companhia ao redor do mundo.

A ideia é instalar usinas de energia solar em áreas adjacentes aos terminais. A produção será destinada ao consumo das estruturas. O investimento também segue a linha de ambição: 230 milhões de euros – ou R$ 1,06 bilhão em valores convertidos. A economia futura gira em aproximadamente 60 milhões de euros (R$ 276,6 milhões).

“A Aena confirma seu compromisso com o meio ambiente e, para isso, dentro de sua estratégia contra as mudanças climáticas, trabalha implementando medidas de eficiência energética que permitem reduzir o consumo e as emissões de eletricidade, aumentando a autossuficiência energética de suas instalações a partir de fontes renováveis, como é seu ambicioso plano fotovoltaico”, destaca a empresa.

Ainda não estão definidos quais aeroportos receberão os aportes. Espera-se, contudo, que o bloco formado por Recife, João Pessoa, Aracaju, Maceió, Campina Grande e Juazeiro do Norte esteja na lista dos contemplados com o megaplano.

Perfil da Aena

A Aena administra os aeroportos de Madri, Barcelona, Las Palmas, Valência, Gran Canaria, entre outras cidades da Espanha. Também é responsável por aeroportos na Jamaica, Reino Unido e Colômbia.

Fonte: Focus.jor

50% de desconto na compra de painéis solares para instalações residenciais na Bahia, Brasil

Com o projeto Solar Bonus, a Coelba oferece um desconto de 50% na aquisição de sistemas fotovoltaicos de clientes residenciais interessados ​​em gerar parte de sua própria energia.

Instalações residenciais na Colômbia. - Imagem: Celsia

A Coelba, distribuidora da subsidiária Iberdrola no Brasil, Neoenergia, oferece um desconto na compra de painéis solares para clientes interessados ​​em gerar parte de sua própria energia. A empresa lança nesta segunda-feira o projeto Solar Bonus, que concede um desconto de 50% na aquisição de sistemas fotovoltaicos. A iniciativa possibilitada pelo Programa de Eficiência Energética (PEE), regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atenderá 700 clientes residenciais na Bahia até 2020.

O registro para acessar o desconto será feito exclusivamente através do site www.neoenergiasolar.com/coelba e estará disponível em lotes. O primeiro lote será aberto na segunda-feira, com 150 sistemas disponíveis para os clientes da Coelba e as datas dos outros lotes serão disponibilizadas posteriormente pelo distribuidor.

Para se registrar é necessário estar em conformidade com a concessionária e ter um consumo mínimo mensal médio de 350 kWh nos últimos 12 meses. Todas as inscrições passarão por uma análise de registro e uma avaliação técnica.

Os municípios abrangidos pelo projeto são Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Praia do Forte, Salvador, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões. Filho e Vera Cruz.

Recentemente, a Neoenergia estreou na Bolsa de Valores de São Paulo com a maior colocação do setor energético brasileiro desde 2000: a empresa se tornou a principal empresa privada de energia elétrica, com presença na atividade de rede listada na B3 em São Paulo. A Iberdrola, que possui mais de 50% de seu capital acionário, espera investimentos de 6.000 milhões de euros no país para o período 2018-2022.

Atlas lança usina solar de 156 MW no Brasil

O parque solar Juazeiro está localizado no estado da Bahia. O projeto foi selecionado no leilão realizado pelo governo brasileiro em 2015.

Atlas Renewables Energy

A Atlas Renewable Energy , empresa de energia renovável criada pela empresa britânica de investimentos Actis, anunciou que lançou o projeto solar Juazeiro, localizado próximo à cidade de mesmo nome, no estado brasileiro da Bahia.

A usina, feita graças a um investimento de aproximadamente US $ 165 milhões, tem uma capacidade de 156 MW e uma produção anual estimada de 357 GWh.

O projeto, selecionado pelo governo brasileiro por meio do leilão realizado em 2015, utiliza 475.200 painéis de um fabricante não identificado. Sua realização foi financiada pelo Banco do Nordeste (BNB), Pactual, Banco ABC Brasil e Banco Bradesco.

Incluindo este último projeto, a Atlas opera atualmente 304 MW de ativos fotovoltaicos no Brasil e tem outros 117 MW em construção.

O complexo solar de São Pedro é a primeira planta operacional da Atlas Renewable Energy no Brasil , com capacidade instalada de 67,1 MWp em duas plantas secundárias.

Governo federal inaugura usina solar flutuante em reservatório na Bahia


O governo federal inaugurou hoje (5) a primeira etapa da usina solar fotovoltaica flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica, instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia. O empreendimento aproveita a área represada do Rio São Francisco e tem capacidade de gerar de 1 megawatt-pico (MWp) de energia.

O objetivo do governo federal é ampliar essa experiência, de instalar painéis solares em espelhos da água, para atrair investimentos privados e promover leilões de geração de energia renovável na área de transposição do Rio São Francisco. De acordo com os ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento Regional, é possível elevar o potencial energético abrangido pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco, estimado em 3,5 GigaWatts, e garantir recursos para o bombeamento das águas do rio, que hoje custam R$ 300 milhões por ano.

“Esse solo escaldante e esse calor abundante é o que vão gerar energia para que os motores funcionem e irriguem o nosso sertão de verdade”, disse o presidente Jair Bolsonaro, durante a inauguração da usina da Chesf. “Essa nova forma de buscar energia com placas fotovoltaicas em cima de um lago como esse aqui é bem-vindo ao Brasil”, completou

Bolsonaro destacou que, se todo o potencial do espelho d'água de Sobradinho fosse utilizado para energia solar fotovoltaica, seria possível gerar 60% mais energia do que as próprias turbinas da usina hidrelétrica. O reservatório de Sobradinho tem uma superfície de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma hidrelétrica capaz de gerar 1,05 mil MegaWatt.

Usina Solar Fotovoltaica Flutuante de Sobradinho, na Bahia / Crédito: Saulo Cruz - MME

A experiência de placas solares flutuantes deve servir de modelo para o uso das placas ao longo dos 477 quilômetros canais de transposição, aquedutos e reservatórios. Além de gerar energia, as placas devem ajudar a reduzir a evaporação da água. As laterais dos canais também poderão ser implantadas placas solares. O governo destaca que, nos dois casos, tanto de usinas flutuantes quanto terrestres, não há necessidade de desapropriação de terras.

Usina flutuante de Sobradinho

A Usina Solar Fotovoltaica Flutuante tem 3.792 módulos de placas solares, área total de 11 mil m² e uma potência de geração de 1 MWp. Ela é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção.

O projeto de pesquisa analisa o grau de eficiência da interação de uma usina solar em conjunto com a operação de usinas hidrelétricas. Os técnicos envolvidos no estudo focam em fatores como a radiação solar incidente no local; produção e transporte de energia; instalação e fixação no fundo dos reservatórios; a complementariedade da energia gerada; e o escoamento desta mesma energia.

Os estudos ambientais também serão contemplados na pesquisa, focando o efeito da planta fotovoltaica sobre a água do rio, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor, além dos impactos na fauna e flora aquáticas.

A segunda etapa do projeto contemplará uma nova usina flutuante também no reservatório de Sobradinho, e ao término da segunda etapa, a capacidade instalada será de 2,5 MWp. O valor do investimento nessas duas plantas solares totaliza a R$ 56 milhões.

Segundo a Chesf, este é primeiro estudo sobre a instalação de usina solar flutuante em lagos de hidrelétricas, aproveitando a área sobre a lâmina d'água dos reservatórios e evitando desapropriação de terras. Além disso, esse tipo de usina permite aproveitar as mesmas subestações e linhas de transmissão que escoam a energia produzida pela hidrelétrica.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

A companhia prevê também a instalação e geração de 1,25 MWp de energia fotovoltaica flutuante no reservatório da Usina de Boa Esperança, no Piauí, a ser instalada em 2020.

Fonte: Agência Brasil


Energias Renováveis ​​do Atlântico investirá em energias renováveis ​​no Brasil

O governador do Piauí, Wellington Dias, se reuniu na quinta-feira com representantes da Corporação Geral de Energia Nuclear da China (CGN) e Energias Renováveis ​​do Atlântico para discutir projetos de energia social e renovável. A empresa também planeja investir na Bahia e no Rio Grande do Norte.


A Corporação Geral do Grupo Chinês de Energia Nuclear da China (CGN) adquiriu recentemente a empresa norte-americana de renováveis ​​Atlantic Renewable Energies, que planeja investimentos no estado brasileiro do Piauí, juntamente com a Bahia e o Rio Grande do Norte. “Seremos parceiros e ajudaremos em tudo o que for necessário para o bom resultado das operações da empresa. 

Em nosso estado, temos um grande potencial para investimentos nas áreas eólica e solar, além de oportunidades em usinas hidrelétricas. É mais um passo em direção ao avanço do Piauí, que ganha destaque no cenário nacional na área de energias renováveis ​​”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, que se reuniu na quinta-feira com representantes da CGN e das Energias Renováveis ​​do Atlântico.

A vice-governadora, Regina Sousa, disse que os projetos implementados pela Atlantic e CGN privilegiam a força de trabalho local. É importante que as empresas estabelecidas no estado deixem um legado social para a população do Piauí ”, afirmou.

O próximo passo, segundo o diretor geral da Atlantic, José Roberto de Moraes, é continuar implementando os projetos planejados pela Atlantic, principalmente na região Nordeste, e conversar sobre novos desenvolvimentos na área solar e eólica, que estão chegando com a CGN.

Complexo eólico de Brumado é comprado por grupo chinês

Além de levar desenvolvimento para cidades do sertão, os parques eólicos geram energia limpa e abastecem milhares de lares brasileiros. Este é o caso do complexo Cristalândia, na região de Bruamado, na Bahia, capaz de gerar cerca de 350 GW/h por ano, energia suficiente para atender o consumo anual de mais de 170 mil residências.


Em janeiro deste ano, a Enel Green Power Brasil vendeu três parques renováveis em operação no estado, por cerca de R$ 2,9 bilhões, para a empresa chinesa CGN Energy International Holdings Co. Limited (CGNEI).

Em plena operação comercial desde setembro de 2017, com capacidade instalada de 90 MW e implantado nos municípios de Brumado, Rio de Contas e Dom Basílio, o complexo recebeu investimentos de R$ 733,4 milhões e gerou 1,3 mil empregos em toda a cadeia produtiva, na fase de implantação. A Enel ficará responsável pela operação das plantas até 2021.

Uma equipe de técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) esteve no complexo Cristalândia para se reunir com o vice-presidente da CGNEI, Zhang Song Lin, o gerente da empresa, Ng Geok Him, e os representantes da Enel Green Power. Além de fazer uma visita técnica, a equipe foi conhecer o grupo que adquiriu o empreendimento.

“A Enel é uma parceira antiga da Bahia e agora temos chineses chegando para investir e fazer nossa economia continuar crescendo”, afirma João Leão, vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico.

Além do complexo Cristalândia, foram vendidos o complexo solar Lapa (158 MW), localizado em Bom Jesus da Lapa, e o complexo solar Nova Olinda (292 MW), localizado no Piauí.

O complexo solar LAPA, composto pelas plantas Bom Jesus da Lapa (80 MW) e Lapa (78 MW), entrou em funcionamento em junho de 2017 e, na fase de implantação do empreendimento, a Enel investiu R$ 675,5 milhões com geração de aproximadamente 3,6 mil empregos em toda a cadeia produtiva.

Possível Cancelamento de Complexo Eólico na Bahia Preocupa BNDES

O futuro dos contratos com a Renova Energia para a construção de um complexo eólico na Bahia tem preocupado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que emprestou quase R$ 1 bilhão para o empreendimento.


O projeto Alto Sertão III-Fase A foi paralisado pela Renova por falta de recursos em 2016, com 87% das obras concluídas.

Controlada por Cemig e Light, a Renova tem negociado a venda do ativo à AES Tietê, mas a conclusão do negócio depende da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma vez que as usinas deveriam ter entrado em operação em 2015.

A AES Tietê também pretendia comprar a chamada “fase B” do complexo, mas os parques tiveram as autorizações revogadas pela Aneel devido ao atraso, o que acendeu um alerta para o banco estatal sobre o destino da “fase A”.

Complexo Eólico Alto Sertão

A área técnica da agência reguladora sugeriu que a melhor solução seria rescindir contratos da fase A do projeto. “Concluímos que devem ser resolvidos os contratos das usinas”, afirmaram os técnicos da Aneel no documento, sugerindo ainda outras penalidades para o empreendimento.

Em carta à agência, o BNDES manifestou “preocupação com as consequências do eventual indeferimento do plano de transferência de titularidade do complexo”, lembrando que o empréstimo-ponte dado ao projeto vencerá em 15 de julho.

“Em caso de não conclusão da venda para a AES, há risco de perda do investimento realizado e de comprometimento da satisfação do crédito do BNDES e dos bancos privados”, afirmou, no documento, banco estatal, que tem participação minoritária na Renova por meio do seu braço de investimento, o BNDESPar.

De acordo com o BNDES, o vencimento do financiamento tem sido postergado desde junho de 2016.

Como a preocupação é com o impacto da operação sobre os consumidores, uma alternativa seria cancelar os contratos, mas permitir a transferência do ativo caso as empresas tenham interesse, acrescentou uma fonte.

Procurado, o BNDES não respondeu a um pedido de entrevista. A AES Tietê informou que não comentará o assunto. Não foi possível contatar representantes da Renova Energia.

Enel fecha venda de 540 MW de energia renovável no Brasil

A empresa vendeu ao CGNEI chinês cerca de 740 milhões de dólares para as usinas solares Nova Olinda (292 MW) e Lapa (158 MW), além de um parque eólico de 90 MW.

A usina fotovoltaica Ituverava de Enel no Brasil. Enerray.

Enel Green Power Brasil Participações Ltda, uma subsidiária brasileira da empresa italiana Enel renováveis, sexta-feira passada vendeu 100% de três plantas renováveis ​​plenamente operacionais, totalizando 540 MW para a China CGN Energy International Holdings Co. Limited.

A operação, que já foi anunciada em janeiro deste ano, foi fechada por um total de 2.900 milhões de reais, equivalentes a cerca de 740 milhões de dólares, "valor igual ao valor dos ativos da empresa", segundo Enel anuncia em uma declaração.

usinas de energia solar são vendidos Nova Olinda (292 MW), localizada no Piauí nordeste brasileiro e Lapa (158 MW), localizada no estado Bahia nordeste brasileiro.

Enel disse que a operação faz parte do Plano Estratégico 2019-2021 do Grupo: "Esta operação visa maximizar e acelerar a criação de valor através de giro dos ativos para liberar recursos que podem ser investidos em novos projetos, enquanto a Enel vai continuar com atividades de gerenciamento de planta em ativos vendidos ".

Ambos os projetos obtiveram um PPA de 20 anos no leilão de maior sucesso realizado pelo governo brasileiro, que de agosto de 2015 e venderá a energia gerada para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Neste leilão, a Enel foi a maior vencedora, com três diferentes projetos solares premiados, totalizando 553 MW.

Uma planta no Brasil usa aço especial pela primeira vez para a construção de instalações fotovoltaicas


A equipe de inovação da Usiminas desenvolveu um material específico para o segmento fotovoltaico, o qual tem sido provável pela primeira vez em uma planta.

Guanambi, no estado brasileiro da Bahia, abriga a primeira usina fotovoltaica construída com um aço específico para esse tipo de instalação.

De acordo com a Agência Brasileira Sertão, a siderúrgica Usiminas anunciou na quarta-feira a aprovação de um tipo de aço ideal para a montagem de estruturas de usinas solares. O material, chamado Usi Sac Solar Power, foi utilizado pela primeira vez na fixação dos 51 mil painéis que compõem a usina fotovoltaica Vale Verde III, instalada no município de Guanambi.

Segundo a Usiminas, o material foi desenvolvido pela equipe de inovação e coloca a empresa em uma posição única no mundo para fornecer um aço específico para esse segmento, embora não tenha explicado com mais detalhes o que o diferencia.

Atlas de Energia Renovável conclui financiamento de US $ 152 milhões para três projetos de PV no Brasil


A Atlas Renewable Energy estima que a operação das usinas evitará a emissão de 108.000 toneladas de CO2 por ano. Imagem: Atlas

A Atlas Renewable Energy concluiu financiamento de longo prazo para três de suas usinas de energia solar no Brasil, num total de US $ 152 milhões. Esse financiamento foi obtido através do Banco do Nordeste (BNB), com o respaldo de uma soma equivalente de garantias bancárias comerciais do BTG Pactual, do Banco ABC Brasil e do Banco Bradesco.

Esses três projetos terão capacidade instalada de geração de 300MW. Cada site possui um PPA de 20 anos com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Espera-se que a energia combinada gerada por essas três instalações forneça energia limpa para 470.000 famílias anualmente.

A Atlas Renewable Energy estima que a operação das usinas evitará a emissão de 108.000 toneladas de CO2 por ano.

Os três projetos estão localizados na região nordeste do Brasil, com dois projetos localizados no estado da Bahia, enquanto o outro site foi desenvolvido no estado do Ceará.

O complexo solar de São Pedro, na Bahia, é a primeira operação em operação do Atlas de Energia Renovável no Brasil e possui capacidade instalada de 67,1 MW em duas plantas secundárias. As usinas de Juazeiro e Sol do Futuro estão atualmente em fase de start-up e estarão em plena operação nos próximos meses.

Carlos Barrera, CEO da Atlas Energy Renewable, disse: "O Brasil é o maior mercado de energia renovável da América Latina, e esses três projetos nos permitem consolidar uma forte presença neste mercado. Temos o prazer de ter uma parceria com essas instituições financeiras fortes e de alto calibre. habilitado em parte pelo sólido histórico e experiência em desenvolvimento e execução da nossa equipe.

“Como uma empresa de energia renovável, estamos apenas esboçando a superfície do quão poderoso o setor de energia renovável da América Latina pode ser quando você o combina com PPAs de alta qualidade, financiamento de inovação e projetos de alto nível.”

Consumidor de energia solar terá desconto no IPTU em Salvador

Novo decreto, assinado pelo prefeito ACM Neto, pretende ampliar o uso de energias renováveis na capital baiana e estimular a geração de emprego e renda da região.


Os consumidores de energia elétrica em Salvador (BA) que optarem pelo sistema de geração solar em residências e condomínios de casas terão descontos no IPTU. O incentivo fiscal, anunciado no final de dezembro pelo prefeito ACM Neto, tem por objetivo ampliar o uso de energias renováveis na capital baiana, além de estimular a geração de emprego e renda da região.

Trata-se do IPTU Amarelo, uma ação da prefeitura soteropolitana que alia economia e sustentabilidade. A medida foi assinada pelo próprio prefeito ACM Neto em cerimônia realizada Palácio Thomé de Souza, que oficializou o decreto de implantação do incentivo fiscal. O evento contou com as presenças de secretários municipais, representantes dos setores imobiliário, empresas do setor de energia solar e membros da diretoria executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), além da própria imprensa.

A iniciativa é gerenciada pela Secretaria Cidade Sustentável e Inovação (Secis), em parceria com a Secretaria Municipal da Fazenda (Sefaz) e a Coelba, distribuidora local, e é uma das ações do programa Salvador 360, eixo Cidade Sustentável. A concepção e elaboração do IPTU Amarelo também contou com a colaboração técnica da ABSOLAR.

O funcionamento do incentivo fiscal é bastante simples. Com o IPTU Amarelo, o cidadão vai ganhar descontos no imposto de acordo com a produção e o consumo do sistema de energia solar do imóvel. O proprietário da unidade imobiliária que possua ou deseje instalar os geradores fotovoltaicos deverá aderir ao programa para ter direito ao desconto.

A energia produzida pelo sistema deverá corresponder a um percentual mínimo consumido pelo imóvel, que será enquadrado em uma das três categorias: Ouro, Prata ou Bronze. Para a categoria Ouro, por exemplo, é necessário que a geração de energia fotovoltaica seja correspondente a, no mínimo, 90% do que é consumido. O desconto, neste caso, será de 10% no valor do IPTU.

A categoria Prata é destinada ao sistema de geração de energia solar que corresponda a, no mínimo, 70% do consumo, com desconto de 7% no imposto. Já a categoria Bronze vai englobar o patamar de, no mínimo, 50% do que é consumido. O desconto será, neste caso, de 5% no valor do IPTU.

Em declarações à imprensa, o prefeito ACM Neto destacou que “a medida foi um dos mais desafiadores e ambiciosos projetos da prefeitura. Segundo ele, antes da implantação do IPTU Amarelo, foram solicitados muitos estudos para saber o impacto desta ação para a cidade. “Agora, coroamos o incentivo fiscal aliado à sustentabilidade por meio do IPTU Amarelo”, afirmou.

O benefício fiscal terá vigência a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao de emissão do certificado. Quem recebe outros benefícios, a exemplo do IPTU Verde, não terá direito ao IPTU Amarelo.

fonte: Portal Solar

Bahia ganha usina solar flutuante no Rio São Francisco


As águas verdes do Rio São Francisco agora também abrigam uma Usina Solar Fotovoltaica Flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica. A planta piloto de painéis solares foi instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.

Esse sistema de geração concentrada de energia fotovoltaica em usinas utilizando a área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até então, ele só havia sido instalado no solo. Segundo a Chesf, o objetivo é avaliar a viabilidade técnica, econômica e ambiental do projeto para que ele possa participar de leilões de venda de energia e ser reproduzido em outros reservatórios ou até mesmo em rios.

“Isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazônia e regiões do Centro-Oeste, por exemplo. Estamos criando uma oportunidade”, explicou o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione, contando que, quando o projeto estiver concluído, a usina flutuante terá capacidade de abastecer 20 mil casas populares.

A plataforma flutuante já instalada em Sobradinho tem 7,3 mil módulos de placas solares, área total de 10 mil metros quadrados e capacidade de gerar 1 megawatt-pico (MWp). Outros 4 MWp deverão ser instalados em 2019. Quando o projeto estiver concluído, com 5MWp, a usina flutuante deverá contar com 35 mil módulos e 50 mil metros quadrados de área sobre o reservatório de Sobradinho. O investimento total da Chesf é R$ 56 milhões.

Para comparação, o reservatório de Sobradinho tem uma superfície de espelho d’água de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma usina capaz de gerar 1,05 mil MW. Mas, atualmente, por causa da baixa vazão, a usina está gerando em torno de 180 MW.


Energia limpa e mais barata

Ontem (28), o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, visitou a usina flutuante e disse que o modelo centralizado do setor energético brasileiro precisa ser repensado pois não beneficia o consumidor. Ele defendeu a diversificação da matriz energética, aproveitando as potencialidades de cada região. “No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, disse, explicando que no Centro-Oeste, por exemplo, o biocombustível é muito mais barato que outras áreas.

Para o ministro, havendo viabilidade, é preciso criar condições para que o potencial produtivo da fonte de energia fotovoltaica possa ser desenvolvido no país, com equipamentos produzidos no Brasil e a custos mais baratos. “Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”.

Ele alertou ainda que, com a previsão de crescimento da economia em 2,5%, logo o país terá dificuldades por falta de energia. “Se não tivéssemos tido a maior crise econômica da nossa história, nós teríamos tido o maior apagão da nossa história”, explicou. “Estamos aqui buscando abrir a mentalidade, os hábitos, a cultura do setor elétrico brasileiro para conviver com inovação. Não dá para se repetir os mesmos métodos, ter os mesmos modelos que têm gerado uma das energias mais caras do mundo”.


Estudos em andamento

Os técnicos envolvidos no projeto da Chesf vão estudar a eficiência da tecnologia fotovoltaica resfriada naturalmente pela água e pelo vento, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor. Os impactos ambientais também são objetos de estudo. “A planta de 1 MWp aparentemente não faria interferência, mas se ampliarmos para usinas de 30 MWp ou 100 MWp é preciso ver o comportamento da fauna aquática”, explicou Bione.

Os estudos dos sistemas de ancoragem, conexão e conversão de energia também são pioneiros. A plataforma é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção, mas será preciso analisar seu comportamento em água corrente e com a movimentação da barragem.

Para entrar em funcionamento, ainda serão instalados contêineres de conversão da energia em corrente contínua, produzida pela plataforma, para energia em corrente alternada, própria para ser enviada às linhas de transmissão da usina hidrelétrica. De acordo com Bione, esta é outra vantagem da instalação de usinas fotovoltaicas nesses reservatórios, já que elas aproveitam as infraestruturas de transmissão, reduzindo, inclusive, as perdas de energias.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

Por Andreia Verdélio , da Agência Brasil

*A repórter viajou a convite do Ministério de Minas e Energia.

Foto: Saulo Cruz/MME

Produção de energia eólica no país atinge marca de 14 gigawatts

Brasil tem 568 parques eólicos e mais de 7.000 aerogeradores em 12 estado – Soninha Vill/GIZ

A produção de energia eólica no Brasil atingiu a marca de 14 gigawatts (GW) de capacidade instalada. Os dados referentes à medição de setembro foram divulgados hoje (5) pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e mostram que o total da produção dessa matriz energética é equivalente a mesma capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu.

No total, são 14,34 GW de capacidade instalada em 568 parques eólicos e mais de 7.000 aerogeradores em 12 estados. Os estados da Região Nordeste agregam a maior parte da produção. O Rio Grande do Norte aparece em primeiro lugar com 146 parques e 3.949,3 megawatts (MW) de potência. Em seguida vem a Bahia, com 133 parques e potência de 3.525 MW; o Ceará vem em terceiro lugar, com 2.049,9 MW de potência e 80 parques instalados.

“A fonte eólica tem mostrado um crescimento consistente, passando de menos de 1 GW em 2011 para os 14 GW de agora, completamente conectados à rede de transmissão. Em média, a energia gerada por estas eólicas equivale atualmente ao consumo residencial médio de cerca de 26 milhões de habitações [80 milhões de pessoas]”, informou a associação.

De acordo com a Abeeólica, a energia produzida com ventos está chegando a atender quase 14% do Sistema Interligado Nacional (SIN). No caso específico do Nordeste, os recordes de atendimentos a carga ultrapassam 70% da energia produzida na região.

“O dado mais recente de recorde da região é do dia 13 de setembro, uma quinta-feira, quando 74,12% da demanda foi atendida pela energia eólica, com geração média diária de 7.839,65 MWmed [megawatts médio] e fator de capacidade de 76,58%. Nesta data, houve uma máxima às 8h, com 82,34% de atendimento da demanda e 85,98% de fator de capacidade. Vale mencionar também que, nesse mesmo dia, o Nordeste foi exportador de energia durante todo dia, uma realidade totalmente oposta ao histórico do submercado que é por natureza importador de energia”, disse a Abeeólica.

Fonte: Agência Brasil

Italiana Enel Green inicia construção de usina solar de R$ 1,4 bi no Piauí

Previsão é de que a usina entre em operação em 2020; empresa já investiu US$ 175 milhões, algo em torno de R$ 542 milhões, na Bahia

A italiana Enel Green anunciou nesta segunda-feira, 22, o início da construção do parque solar São Gonçalo, de 475 MW, em São Gonçalo do Gurgueia, no Piauí. Segundo a empresa, subsidiária do grupo italiano Enel, este é o maior projeto solar fotovoltaico atualmente em construção na América do Sul e receberá investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão. A previsão é de que a usina entre em operação em 2020.

Investimento. Parque recebeu aporte de US$ 175 milhões Foto: Daniel Teixeira/Estadão

"O início da construção desta planta fotovoltaica fortalece a nossa liderança no setor brasileiro de energias renováveis e confirma mais uma vez a importância que damos ao desenvolvimento da energia solar no País", afirmou Antonio Cammisecra, responsável da Enel Green Power, linha global de negócios de energias renováveis do Grupo Enel.

Da capacidade instalada total de 475 MW, 388 MW foram vendidos no leilão A-4 realizado em dezembro de 2017, em contratos de fornecimento de energia de 20 anos. Os 87 MW restantes serão direcionados ao mercado livre.

O Grupo Enel possui, por meio de suas subsidiárias Enel Green Power e Enel Brasil, uma capacidade instalada total de mais de 2,9 GW provenientes de fontes renováveis, dos quais 842 MW de energia eólica, 820 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW de energia hídrica. Além disso, a empresa tem mais de 1 GW em execução no Brasil, conquistados nos leilões de 2017.


Bahia

Essa não é a primeira incursão da empresa italiana no Brasil. Só em Bom Jesus da Lapa (BA), localizada à beira do Rio São Francisco, a Enel Green Power investiu US$ 175 milhões, algo em torno de R$ 542 milhões. Em pouco mais de um ano, 500 mil painéis solares passaram a cobrir uma área de 330 hectares, o equivalente a 462 campos de futebol. Nesse período, a cidade sertaneja, acostumada com o vaivém dos fiéis e com cifras bem mais modestas, passou a conviver com uma mistura de idiomas.

Como a cadeia de produção no Brasil ainda é incipiente, os equipamentos para montar o parque solar vieram de várias partes do mundo. Os painéis que captam a luz do sol foram fabricados na China; os conversores para transformar a energia solar na eletricidade que chega à casa dos consumidores vieram da Itália; e a montagem da estrutura que permite a movimentação dos painéis na direção do sol foi feita por espanhóis.

No auge da obra, foram contratados mais de mil trabalhadores para o empreendimento. Por estar ao lado da cidade, não houve necessidade de construir alojamentos, como ocorre em grandes projetos. Além disso, a estrutura de hotéis existente para os fiéis que visitam o santuário de Bom Jesus da Lapa ajudou muito na acomodação dos operários. Ainda assim, novos hotéis e restaurantes foram inaugurados para atender à demanda, que deverá continuar firme por mais algum tempo. / COM RENÉE PEREIRA

Fonte: Luciana Collet - O Estado de S.Paulo

EDP ​​vai construir usina fotovoltaica de 5 MW para abastecer Banco do Brasil

A instalação de energia fotovoltaica, localizada na cidade de Januaria, deverá estar em funcionamento em 2019. Sua produção irá para a potência 58 dos escritórios do banco no estado.

A EDP Energias do Brasil SA (B3: ENBR3) e o banco nacional Banco do Brasil assinaram nesta quarta-feira um contrato para o desenvolvimento de um projeto fotovoltaico (PV) de 5 MWp no estado de Minas Gerais.

A instalação de energia fotovoltaica, localizada na cidade de Januaria, deverá estar em funcionamento em 2019. Sua produção irá para a potência 58 dos escritórios do banco no estado.

Composta por 15.000 painéis solares, a usina solar deve gerar cerca de 11 GWh por ano, o que seria suficiente para atender à demanda anual de 4.500 residências locais e compensar cerca de 1.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2). O banco estima que economizará aproximadamente R $ 82 milhões (US $ 21,3 milhões / EUR 18,5 milhões) em sua conta de eletricidade ao longo de um período de 15 anos, graças ao contrato de energia solar.

O Banco do Brasil tem planos para, nos próximos anos, construir duas outras fazendas PV em Minas Gerais, assim como nos estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia.

Bom Jesus da Lapa recebe maior parque solar da América Latina


Enfim, o maior parque solar fotovoltaico da América Latina foi inaugurado na Bahia. Com capacidade instalada total de 158 MW, foram inauguradas oficialmente nesta quinta-feira (28), pela italiana Enel Green Power. A saber, o complexo possui duas usinas, sendo a de Bom Jesus da Lapa (80 MW) e Lapa (78 MW). Surpreendentemente, o empreendimento conta com mais de 500 mil painéis solares.

Localizadas no município baiano de Bom Jesus da Lapa, o Parque Solar Lapa começou as operações no mês de junho. No entanto, já atingiu sua capacidade plena de geração de energia, transformando a região em que nada se plantava em uma grande fazenda de placas solares – que captam a luz do sol e a transformam em energia.

“Em Bom Jesus da Lapa temos um sol com qualidade de intensidade que é um dos melhores recursos do mundo. Encontramos também uma terra que não tem uma vocação agrícola forte, o que evita a competição com este setor. Além disso, também estamos em um município onde os caminhos ficam próximos das linhas de transmissão, o que permite um escoamento melhor desta energia. Estas foram as razões fundamentais para a escolha do lugar”, destacou o presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzol.

Assim, as plantas geram energia suficiente para atender por um ano o consumo de pelo menos 166 mil residências. Ao mesmo tempo em que evita a emissão de cerca de 198 mil toneladas de CO2 na atmosfera. São mais de 500 mil painéis de geração de energia fotovoltaica instalados próximo à entrada da cidade.

Ao todo, U$S 175 milhões foram investidos na implementação do sistema, que é direcionada para o abastecimento do sistema nacional. Na época das obras, foram gerados 1,2 mil postos de trabalho, 44% sendo ocupado pela mão de obra local.

Desenvolvimento constante

Bem como, a empresa está agora na expectativa da aprovação de viabilidade técnica dos seus projetos que foram inscritos para participarem no próximo leilão de energia que acontece em dezembro. Apesar de não precisar – por questões competitivas – os municípios baianos onde estes investimentos devem ser feitos. Conforme Zorzol garante, há planos de trazer mais projetos de energia solar e eólica para a Bahia. De 2013 para cá, desde que foi implantada a primeira usina de energia eólica da Enel, foram investidos cerca de U$S 2 bilhões no estado, que concentra o maior volume de recursos concentrados na Região Nordeste.

Ao todo são nove parques eólicos e solares, com capacidade que chega a quase 950 MW. Só dois deles devem ficar prontos até o final do ano, um de energia solar em Tabocas do Rio Velho (Horizonte), e outro de energia eólica no município de Morro do Chapéu.

“Nós temos um bom potencial de projetos em usinas solares para o próximo leilão. Quase metade da nossa capacidade está na Bahia. A Enel tem participado de todos os leilões que aconteceram no Brasil para fontes renováveis desde 2010. A gente está trabalhando para participar no próximo leilão. Os projetos estão todos basicamente no Nordeste e a Bahia está incluída nisso”, explica Zorzol.

A inauguração em Bom Jesus da Lapa

O governador Rui Costa participou da cerimônia de inauguração ontem e disse que a geração de energia solar no semiárido transformou o que era problema em solução para gerar empregos e desenvolvimento na região. “Diferente de outros lugares do mundo, de onde se tira essa energia do litoral, aqui a nossa força está no semiárido. Traz desenvolvimento, renda e oportunidade de emprego para um contingente de pessoas que não viam possibilidade de produzir na agricultura. Hoje, com esse projeto, além de viabilizar energia limpa para o Brasil nós estamos gerando possibilidade de renda e emprego”.

Para o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, a cidade da Romaria se transformou também na cidade da energia.

“Nós somos a terceira maior romaria do Brasil e a primeira do sertão, a cidade cresceu em função disso. Todos que vinham para cá reclamavam do sol e do calor. Nunca imaginaríamos que o sol que tanto nos castigava tornaria a geração de energia solar o nosso segundo maior vetor de crescimento. Estas novas usinas abriram a porteira para que outros projetos possam chegar ao município após os próximos leilões”, afirmou o prefeito.

Fonte: Correio24h.

Geração de energia eólica já cresceu 17,8% em 2018

A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema Nacional alcançou 7% neste ano.

TURBINAS EÓLICAS EM PRAIA DE FORTALEZA, CEARÁ (FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS)

Nos sete primeiros meses de 2018, a geração de energia elétrica proveniente de geração eólica cresceu 17,8%, informou nesta sexta-feira (14/09) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Segundo boletim da CCEE, as usinas que utilizam os ventos como insumo para a produção de eletricidade somaram 4.470 megawatts (MW) médios entregues entre janeiro e julho, frente aos 3.793,9 MW médios gerados no mesmo período de 2017.

“A representatividade eólica em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema alcançou 7% em 2018. Já a fonte hidráulica foi responsável por 74,5% do total e as usinas térmicas responderam por 18,1%”, diz o boletim.

Segundo a Câmara, atualmente 520 usinas eólicas estão em operação comercial no país. Até o final de julho, a capacidade instalada dessas usinas somou 13.240,10 MW, incremento de 17% frente aos 11.313,50 MW de capacidade das 446 unidades geradoras existentes em julho de 2017.

A Região Nordeste domina a produção de energia movida por ventos. Dos dez maiores produtores, oito estão no Nordeste. O Rio Grande do Norte se mantém como maior produtor de energia eólica no Brasil, com 1.244,8 MW médios de energia entregues nos primeiros sete meses de 2018. Na sequência, aparecem a Bahia com 1.094,8 MW médios produzidos, o Piauí com 576,9 MW médios, o Rio Grande do Sul com 569,9 MW médios, o Ceará, com 553,4 MW médios.

Os dados consolidados da Câmara ainda confirmam o estado do Rio Grande do Norte com a maior capacidade instalada, somando 3.592,25 MW, Em seguida aparecem Bahia, com 2.907,64 MW, Ceará com 2.249,06 MW, Rio Grande do Sul com 1.777,87 MW e Piauí, com 1.443,10 MW de capacidade”, segundo a CCEE.

Fonte: Época