Reportagem da BDT Produções. para o Jornal Futura - Canal Futura
Um conceito de eficiência energética e de sustentabilidade ganha cada vez mais espaço no mercado imobiliário. Muitas construtoras perceberam que os chamados prédios “verdes” são mais valorizados pelos consumidores, que buscam economia no uso da água e da luz e mais integração entre o imóvel e o meio ambiente. Conheça um modelo de prédio verde, suas características e perceba o quanto todos nós temos a ganhar com esse tipo de construção.
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Entenda as particularidades e características de cada conceito
Se você é engajado em sustentabilidade e se preocupa com a situação do seu prédio ou condomínio, já deve ter ouvido falar muito em edifícios sustentáveis e edifícios verdes, certo? Os dois termos são comumente citados como sinônimos em artigos, reportagens e até mesmo na boca do povo, o que muitas vezes pode gerar dúvida em relação à definição de cada um destes conceitos.
De acordo com estudos de arquitetura e construção sustentável, a classificação de edifício sustentável está mais próxima do conceito de autossuficiência, o que significa que o prédio causa impacto zero no meio ambiente, pois tudo aquilo que consome é compensado pelo que produz ou reutiliza. Na prática, esta classificação se restringe às novas construções, já planejadas desta forma desde a sua idealização.
E os edifícios que adotam práticas e tecnologias para minimizar os impactos no meio ambiente? Segundo o U.S. Office of the Federal Environmental Executive (OFEE), instituto responsável pela promoção da sustentabilidade e gestão ambiental das operações do governo americano, prédios verdes são “aqueles que têm maior eficiência no uso de energia, água e materiais, e reduzem o impacto na saúde humana e no meio ambiente por meio de uma melhor localização, projeto, construção, operação, manutenção e gestão de resíduos durante o ciclo de vida do edifício”.
Características Verdes
Para serem considerados verdes, os edifícios devem seguir algumas regras e determinações, criando assim uma série de características comuns, como as listadas abaixo:
- Uso eficiente de água e energia;
- Coleta seletiva e gestão de resíduos ativa e eficiente (reciclagem);
- Aproveitamento de luz natural (solar) e vento;
- Prioridade para uso de materiais ecologicamente corretos produzidos localmente, com o objetivo de diminuir o gasto com energia necessária para transporte de materiais;
- Impacto reduzido na região de entorno através da diminuição de emissão de gases de efeito estufa, o que contribui para melhoria na qualidade do ar;
- Integração dos custos de construção com os custos de operação do edifício ao longo de toda a sua vida útil.
Apesar de seguirem um padrão, as características dos edifícios podem variar de acordo com a localização e o acompanhamento frequente de suas operações, que devem ser observadas de perto, criando-se assim um sistema de acompanhamento capaz de mensurar a eficiência obtida neste processo.