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Jovens do ensino médio desenvolvem método para purificar água no semi-árido


Um grupo de estudantes de Campinas, desenvolveram um método de baixo custo para tratar água de cisternas no semi-árido brasileiro.

E se você pensa que foram alunos de ensino superior que fez, está enganado. O sistema foi desenvolvido por três alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) Bento Quirino.

O produto produz cloro a partir da eletrólise – processo químico feito com eletricidade – de uma solução de água com sal. O protótipo prevê ainda o uso de energia solar para o processo, contemplando comunidades que não só dependem da água da chuva, mas que também não tem acesso ao fornecimento de eletricidade.

A ideia foi premiada, no ano passado, pelo Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, levando Beatriz Ruscetto da Silva, Matheus Henrique Cezar da Silva e Gabriel Gertrudes Trindade para conhecer a capital da Suécia. Lá, eles tiveram a oportunidade de conhecer projetos semelhantes de todo o mundo, além de ouvir opiniões qualificadas sobre a própria proposta. “Foi surreal, até hoje parece que foi só um sonho. 

Nenhum de nós três já tinha viajado de avião e nessa viagem ficamos mais de 10 horas no avião. O pessoal da organização do prêmio nos tratou muito bem, com muito amor e até hoje somos amigos desse pessoal”, lembra Beatriz sobre a experiência.

Durante a viagem, o grupo teve a oportunidade de conhecer projetos de outros países e se impressionou com o que foi desenvolvido pelos norte-americanos Ryan Thorpe e Rachel Chang. O sistema elaborado pelos estudantes identifica na água as bactérias sighella, da cólera e da salmonela, mais rápido do que os métodos convencionais e também permite a eliminação imediata dos micro-organismos.

Ciclovia Polonesa brilha no escuro e é recarregada pelo sol


Andar de bicicleta é uma das melhores maneiras de se locomover: além de fazer bem para a saúde, visto que você pratica uma atividade física, faz bem para o meio-ambiente, uma vez que não emite gases nocivos como outros veículos.

No entanto, pedalar à noite pode ser um desafio. É por isso que essa ideia desenvolvida na Polônia é tão interessante: uma ciclovia movida à energia solar, que brilha no escuro. Dessa forma, andar de bicicleta fica mais divertido e mais seguro.

A pista é azul neon e foi criada pelo TPA Instytut Badan Technicznych Sp. z o.o. Ela é feita de um material sintético que pode gerar luz por até dez horas de uma vez, se carregada pelo sol durante todo o dia.


A era das ciclovias brilhantes

Embora o conceito tenha sido inspirado pela ciclovia “Noite Estrelada”, feita pelo Studio Roosegaarde na Holanda, a tecnologia é bastante diferente da versão holandesa. Enquanto eles usaram LEDs, a versão polonesa é totalmente dependente de energia solar.

A nova ciclovia ainda está em fase de testes, mas estamos todos torcendo para que essa ideia brilhante se prove eficaz e seja implementada em outros países também.




Fonte: Hype Science

Água do mar é transformada em combustível no Japão com a ajuda da energia solar.

Por Ademilson Ramos,

Todos nós sabemos que a água do mar é um dos recursos mais abundantes da Terra. Certo?Pois bem, cientistas japoneses trabalharam em uma solução que utiliza o potencial solar para transformar a água salgada em energia. Como assim? O processo produz peróxido de hidrogênio a partir da água e portanto esse material pode ser usado como células de combustível.
Os primeiros resultados das pesquisas e experimentos já viraram um artigo científico, publicado na revista Nature Coomunications. O intuito deste trabalho é encontrar alternativas mais eficientes e limpas para a produção de energia.
O hidrogênio já é bastante usado como combustível. Para tanto, para que funcione, ele precisa ser armazenado de forma altamente comprimida. Já o peróxido de hidrogênio (H²O²) pode ser armazenado na forma líquida e transportado em altas densidades, com muito mais segurança.
Com esse estudo, os cientistas japoneses conseguiram desenvolver uma célula fotoeletroquímica que produz o H²O². O processo acontece de maneira bem simples: quando a luz solar ilumina o fotocatalisador, ele absorver fótons e usa a energia para iniciar as reações químicas de oxidação, de forma a transformar a água do mar em H²O².
O processo, por sua vez,  poderia ser aplicado em água doce também. Mas, os cientistas descobriram que o grau de eficiência é muito maior com a água do mar, que chega a 48mm, enquanto a água doce fica em 2mm, isso a cada 24 horas de exposição.
Para os cientistas japoneses, esse é mais um passo em direção a descobertas que substituam a energia proveniente de gás natural e que barateiem a produção de peróxido de oxigênio, para que ele seja considerado uma fonte energética viável e eficiente.