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Matrix: Calor do corpo gera energia para suas máquinas

Calor do corpo como fonte de energia


































Enquanto na trilogia Matrix o calor do corpo dos seres humanos fornecia energia para suas grandes inimigas - as máquinas - na realidade menos distópica ele pode fornecer eletricidade para o deleite dos próprios humanos.
Com os eletrônicos portáteis e de vestir ganhando em popularidade, várias formas de suprir-lhes a energia que precisam para funcionar têm sido pesquisadas. Nesse conceito, conhecido como "colheita de energia", nanogeradores geralmente aproveitam o movimento do corpo, da respiração, dos batimentos cardíacos e por aí vai.
O calor do corpo também é um candidato natural a essa exploração, mas os materiais termoelétricos disponíveis precisam de grandes diferenças de temperatura, maiores do que as normalmente encontradas entre nossa pele e o ar circundante.
Termocélula
Uma solução acaba de ser encontrada por Peihua Yang e seus colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong, na China.
Eles desenvolveram uma termocélula flexível - essencial para equipamentos de vestir - feita com dois eletrodos gelatinosos, que gera eletricidade a partir de uma diferença de temperatura que já é factível para ambientes mais frios.
A termocélula explora o efeito termogalvânico, que gera uma diferença de potencial quando dois eletrodos em contato com um eletrólito líquido - ou gelatinoso - são submetidos a uma diferença de temperatura.
A uma temperatura ambiente de 5ºC, a termocélula gera 0,3 microwatts a uma tensão de 0,7 volts, o que já é suficiente para alimentar pequenos sensores ou ajudar a recarregar uma bateria.
Com a demonstração de que o conceito funciona, a equipe afirma que já está trabalhando em busca de materiais que ofereçam um melhor rendimento e que funcionem também no verão.

Lasers compactos na CSU recriam o ambiente de fusão das estrelas


O futuro da fusão a laser foi aberto com a pesquisa conduzida pelos cientistas do Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL). Dentro desta pesquisa, os cientistas criaram pressões de mais de um bilhão de atmosferas. Isso equivale à pressão no centro de uma estrela de tamanho médio.

Depois da inovadora inovação do LLNL, a Colorado State University (CSU) levou a pesquisa a um novo nível. Em colaboração com cientistas do LLNL, a CSU conduziu um experimento que cria as condições extremas conhecidas com muitos lasers compactos.

Enquanto a parte do LLNL foi financiada pelo programa de Pesquisa e Desenvolvimento Dirigido pelo Laboratório, a pesquisa foi apoiada pelo Escritório de Ciência do Departamento de Energia e pela Agência de Redução de Ameaças de Defesa.

Além do que já foi descoberto, muitas previsões foram feitas sobre a tecnologia futura por meio dessa pesquisa. Extrapolando os gráficos de modelagem numérica dos experimentos, prevê-se que pressões ainda mais altas, 100 vezes da condição atual, podem ser criadas no futuro usando lasers de maior intensidade.

O resultado da pesquisa foi publicado na 11ª edição da revista Science Advances, em janeiro. Além disso, acredita-se que a pesquisa possa abrir uma nova era na física de densidade de energia ultra-alta. Assim, isso significa que os fatos conhecidos sobre como os átomos altamente carregados se comportam em plasmas densos ou como a luz se propaga a pressões, temperaturas e densidades muito altas podem mudar fundamentalmente.

Esses avanços também serão eficazes na pesquisa de fusão a laser, pois a compreensão dos processos atômicos em ambientes extremos agora pode ser pesquisada com mais precisão. Se a matéria pode ser criada nesses ambientes extremos mas pequenos, o estado de plasma pode ser mais acessível para pesquisas fundamentais.

Fonte: LLNL