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Greenpeace visita obra que captará energia solar no prédio da Eletrosul

Planta voltaica deve gerar 1 MegaWatt e ser inaugurada ainda neste semestre

Foto: Greenpeace / DIvulgação)

Um grupo do Greenpeace esteve acompanhando a construção de uma placa fotovoltaica que está sendo implantada no telhado da Eletrosul, no bairro Pantanal, em Florianópolis. A visita, feita na última sexta-feira (24), foi acompanhada por técnicos da empresa.

A planta fotovoltaica de 1 MW que está sendo construída no telhado e no estacionamento da empresa deve ser inaugurada ainda neste semestre e será a primeira instalação fotovoltaica de grande porte integrada a um edifício público e conectada à rede.

O sistema fotovoltaico consiste em mais de 5 mil módulos solares que devem gerar 1,2 GWh por ano, ou o equivalente ao consumo anual de 680 residências. O projeto foi desenvolvido com o apoio do Instituto Ideal, da Universidade Federal de Santa Catarina, da GIZ e do KfW. O investimento total foi de R$ 8,1 milhões.

Atualmente há mais de 30 sistemas fotovoltaicos operando no Brasil, entre pequeno e grande porte, segundo o Greenpeace.

Por: Danilo Duarte

Brasil poderá ter uma matriz 100% limpa em 2050, aponta relatório


A Coppe/UFRJ junto com o Greenpeace lançaram na terça-feira (13), o relatório (R)evolução Energética 2016. O documento faz uma estimativa para até 2050 de um Brasil com 100% de participação de fontes renováveis em sua matriz. 

O relatório detalha as projeções para cada setor produtivo diminuir gradativamente o uso de combustíveis fósseis até a completa eliminação, no meio do século, além de mostrar em detalhes como funcionará a operação do sistema elétrico baseado apenas nessas fontes renováveis, como eólica, biomassa, solar e energia oceânica.

O documento está dividido em cinco partes: Mudanças Climáticas e Energia; A Geração de Energia; O Setor Elétrico no (R)evolução Energética; Eficiência Energética; e Transportes e Mobilidade.

Fonte: Portal O Eco | Sabrina Rodrigues

Sistema de energia solar é instalado em aldeias Munduruku, no Pará

Greenpeace instalou placas solares que garantem eletricidade autônoma. Placas abastecem freezers, lâmpadas de escola e rádio de comunicação.

Cacique Munduruku observa a instalação das placas solares. (Foto: Divulgação/ Otávio Almeida/ Greenpeace)

Uma novidade tecnológica tem mudado a rotina em duas aldeias da Terra Indígena Sawré Muybu, em Itaituba, no sudoeste do Pará. Os indígenas receberam sistemas de energia solar para garantir a eletricidade de forma autônoma.

As placas fotovoltaicas foram instaladas por ativistas do Greenpeace e fornecem energia para lâmpadas de espaços comunitários, para uma escola e para freezers, que antes só ficavam ligados seis horas por dia. Há uma placa também para o sistema de transmissão de rádio, usado pelos caciques para se comunicar entre as aldeias.

Antes das placas, a energia na aldeia era limitada, funcionava algumas horas por dia através de um gerador abastecido a diesel.

Ativistas fizeram oficina sobre energia solar na aldeia. (Foto: Divulgação/ Otávio Almeida/ Greenpeace)

Sustentabilidade

Os Munduruku lutam contra a construção da usina hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, na região onde vivem. Para eles, a instalação das placas mostra que existem alternativas sustentáveis para garantir a energia.

“Não precisamos da barragem aqui. O governo vai ver que existe outra solução e que não carece destruir o nosso rio para ter energia no país”, disse o cacique da aldeia Dace Watpu, Valto Datie Munduruku.

Aprendizado

Durante o período de instalação do sistema, ativistas promoveram workshops com os indígenas, que se mostraram muito felizes e curiosos com a novidade. “Foi muito bem recebida. O cacique disse que já havia visto fotos de energia eólica, mas não da placa. Ele ficou emocionado, disse que o freezer vai poder ficar ligado 24h”, conta Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia.

No workshop, os indígenas aprenderam como funciona o sistema, que eles mesmos vão poder fazer a manutenção. “Eles são muito curiosos e aprendem muito rápido. Eles aprenderam sobre o assunto e agora querem ver mais disso não só na aldeia deles, mas nas outras”, diz ainda Thiago Almeida.

Greenpeace adota energia solar em definitivo na unidade de Manaus


O Greenpeace finalizou a instalação de 48 placas fotovoltaicas na sede Manaus. Elas terão capacidade para gerar, em média, 11,52kWp. A expectativa de geração é de cerca de 1000kwh/mês. As placas mostram ainda que a energia solar já é uma realidade e que precisa ser incentivada no Brasil. Com essa instalação, a organização quer apresentar os inúmeros benefícios dessa fonte renovável de energia solar. 

Com baixos impactos socioambientais, há ainda vantagens na geração de empregos verdes e de economia na conta de luz. Há mais de um ano, os brasileiros deixaram de ser apenas consumidores de energia para passarem a ser também geradores. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou a resolução 482 que estabeleceu as condições gerais para a geração renovável de pequeno porte permitindo na prática descontos na conta de luz.

Fonte: A CRÍTICA

Greenpeace diz que energia renovável gera esperança na luta pelo clima

O crescimento do uso das energias renováveis se mostra como uma esperança para reduzir as emissões de CO2 no mundo todo, segundo um estudo do Greenpeace apresentado em Berlim dois dias antes da divulgação do novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidas (IPCC).

"A revolução energética começou... e não só na Alemanha", é o título do estudo apresentado nesta sexta-feira por Sven Teske, responsável pelo Greenpeace International, a poucos metros do hotel onde os analistas do IPCC estão reunidos desde segunda-feira na capital alemã.

O otimismo do Greenpeace com relação ao futuro das energias renováveis se baseia, antes de tudo, na redução dos preços, que faz com que o fator econômico já não seja um obstáculo, mas um estímulo para seu desenvolvimento.

"A tendência em relação às energias renováveis indica uma notável redução dos preços. A energia solar passou de uma das energias mais caras para ser a mais barata, depois da eólica", disse Teske.

Segundo ele, esse fator faz com que as economias emergentes recorram cada vez mais às renováveis para satisfazer sua crescente demanda energética.

Em outro relatório, também apresentado hoje, a organização ambientalista cita que há muitos indícios de que o crescimento do uso do carvão na China estaria próximo de seu fim.

"Há pouco tempo, o rápido crescimento do uso do carvão na China ameaçava desencadear um desastre climático. No entanto, os elevados índices de poluição no país apontam que essa tendência se romperá", assinalou o analista em clima do Greenpeace para a Ásia, Li Shuo.

De acordo com o analista, "nos próximos anos, muitas províncias chinesas passarão do rápido crescimento do uso do carvão para uma rápida redução".

As medidas adotadas por várias províncias para diminuir a utilização do carvão levarão a uma redução de 700 milhões de toneladas de CO2 até 2017 e 1,3 bilhão de toneladas até 2020, quantidade esta última que se iguala às emissões do Canadá e Austrália juntas.

A reunião do denominado terceiro grupo de trabalho de analistas da ONU deve pactuar para o próximo domingo um resumo executivo da análise de 2 mil páginas elaboradas por 200 analistas durante os últimos quatro anos, o qual é centrado em como diminuir a mudança climática.

O texto pactuado será o terceiro capítulo do Quinto Relatório de Avaliação (AR5), o documento científico sobre o qual serão baseadas as discussões da cúpula do Clima de Paris de 2015. A partir desse encontro, os envolvidos devem definir o acordo que substituirá o Protocolo de Kyoto.

Em janeiro passado, o primeiro grupo de trabalho publicou suas conclusões sobre as mudanças climáticas e certificou que o ser humano causou o aquecimento global. Já em março, o segundo grupo de trabalho analisou seu impacto, a vulnerabilidade e as possibilidades de adaptação.