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Neoenergia inaugura seis eletropostos em shoppings no Nordeste

Projeto prevê 18 eletropostos entre Salvador e Natal, sendo 12 de carga rápida (Neoenergia)

Pontos de abastecimento de veículos elétricos foram instalados em Salvador, Recife e Natal e integram a primeira eletrovia do Norte/Nordeste, com 1.200 km de extensão entre 70 cidades.

A Neoenergia entregou nessa quinta-feira, 20 de maio, os primeiros eletropostos do projeto Corredor Verde – a primeira eletrovia do Norte e Nordeste, com 1.200 quilômetros de extensão entre 70 municípios de seis estados nordestinos: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Foram instalados seis pontos de recarga do tipo Wallbox em três shoppings de Salvador, Recife e Natal, com capacidade para um veículo por vez com conector AC Tipo 2, o mais comum entre as opções disponíveis no mercado.

Num primeiro momento, as estações funcionarão de forma gratuita. A intenção da empresa é aproveitar este início para divulgar o espaço e apresentar a nova possibilidade para os proprietários de carros elétricos.

O Corredor Verde contará com 18 eletropostos, sendo 12 ao longo das vias que conectam os seis estados no formato SuperChargers, o que permite uma carga rápida, em cerca de 30 minutos. Os pontos em shoppings centers têm como finalidade atender quem trafega normalmente nas áreas urbanas das três capitais, como também as pessoas que estão em viagem e querem aproveitar para abastecer enquanto realizam alguma compra ou refeição.

Fruto de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento regulado pela Aneel, a eletrovia mostra sinergia com iniciativas semelhantes de outras empresas do setor elétrico pelo Brasil, como EDP, CPFL Energia, Celesc, Copel, Energisa, entre outras, formando nesse ano um grande corredor de eletromobilidade em parte considerável do país.

Fonte: AGÊNCIA CANAL ENERGIA

Lixo eletrônico pode virar bateria para veículos elétricos


A fabricação cada vez maior de veículos elétricos levanta uma questão importante: até que ponto é possível produzir baterias de maneira sustentável para manter toda essa frota funcionando? De onde virá o metal que hoje está presente na maioria das células de energia? A resposta pode estar no lixo.

Dois empresários de Minneapolis, nos EUA, querem extrair cobalto, cobre e níquel que geralmente são encontrados em resíduos industriais. Segundo eles, a maioria desses resíduos é exportada para outros países como a China.

“Não produzimos a maior parte dos materiais que estão em nossas baterias, então se pudermos comprá-los uma única vez e mantê-los aqui, isso criaria uma grande vantagem econômica para todos nós”, disse um dos responsáveis pela pesquisa, Jeff Spangenberger.

Mercado valioso

A Bergmann e Lentz, de Minneapolis, começou uma parceria com a National Research, de Michigan, para aprimorar o processo de recuperação de metais valiosos que não são reutilizados pela indústria.

"Aqui nos EUA, pelo menos, não parece haver ninguém explorando esses resíduos com a abordagem certa para reaproveitar metais valiosos. Quanto mais procuramos, mais descobrimos", disse um dos empresários que também é geólogo, Brian Lentz.

Metais valiosos presentes em dispositivos eletrônicos são descartados 
(Imagem: Reprodução/ONU)

Além de reaproveitar o metal encontrado no lixo industrial, os empresários investem pesado em dois projetos de mineração economicamente sustentáveis para suprir a carência do mercado americano em matérias-primas usadas na produção de baterias de veículos elétricos. Segundo um relatório do Departamento de Energia dos EUA, 60% do cobalto mundial vem do Congo e 80% são processados na China.

Centros de reciclagem

Enquanto o projeto ambicioso de usar material encontrado no lixo para produzir baterias não sai do papel, iniciativas de reciclagem ganham força para evitar o desperdício e a escassez de matéria-prima.


O Laboratório Nacional Argonne, que fica em Lemont, Illinois, criou um centro de reciclagem que desenvolve novos métodos para o reaproveitamento de baterias, além de incentivar pesquisas para aprimorar a tecnologia envolvida na produção de células de energia.

A ideia é criar mecanismos que garantam o total reaproveitamento do material que seria descartado. Boa parte dos componentes que fazem parte de uma bateria podem ser reciclados e utilizados em outros setores da indústria, como plásticos, polímeros e metais pesados.

Para se ter uma ideia, um telefone celular pode reunir até 40 elementos da tabela periódica. Cerca de 20% do peso destes aparelhos é metal, especialmente cobre.

20% do peso do seu celular vem de metais como o cobre 
(Imagem: Reprodução/Envato)

Mercado brasileiro

Na latinha de alumínio o Brasil é campeão mundial de reciclagem com 97% delas recolhidas e transformadas em novas embalagens. Mas com outros metais valiosos, a reciclagem ainda engatinha por aqui.

De acordo com o estudo Global E-Waste Monitor, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina — e 7º maior do mundo. Anualmente, o país produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico, e apenas 3% de todo esse montante tem um descarte adequado.

Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina 
(Imagem: Reprodução/Unsplash)

São milhares de toneladas de cobre, níquel, cobalto, lítio e até ouro que poderiam retornar à indústria, mas permanecem nos aterros sanitários.

Ainda falta tecnologia e uma legislação mais moderna para que garimpar o lixo em busca de matéria-prima seja um negócio lucrativo para a economia e para o meio ambiente.

Qual destino você dá para o lixo eletrônico? Comente.

Volks confirma produção do primeiro caminhão elétrico neste semestre


O novo caminhão pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a empresa.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus confirmou hoje o início da produção em série do seu primeiro caminhão elétrico, produzido em Resende (RJ). A empresa havia anunciado o plano de a fabricação em série do modelo começar na primeira metade deste ano. Mas as sucessivas paralisações e a falta de componentes, em consequência da pandemia, colocavam a decisão em risco.

O projeto do chamado e-Delivery, voltado a entregas urbanas, começou há cinco anos. Há dois, a Ambev começou a testar o caminhão na entrega de bebidas em centros urbanos. A cervejaria foi uma das primeiras a fazer encomenda de um lote nessa fase de produção em série.

O novo caminhão pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a Volks. Os testes na Ambev já somaram mais de 30 mil quilômetros rodados. No período, segundo a Volks, mais de 22 toneladas de CO² deixaram de ser emitidas na atmosfera e mais de 6,5 mil litros de diesel deixaram de ser consumidos.

Além disso, o caminhão elétrico pode ser recarregado com 100% de energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica e solar – 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios do veículo.

O grupo Traton, do qual a Volks é integrante, planeja investir, globalmente, cerca de 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos até 2025.

A pandemia impôs “ajustes de rota” no projeto, segundo Roberto Cortes, presidente da Volks Caminhões e Ônibus. “Mesmo assim, mantivemos nosso compromisso com a inovação e avanços para a mobilidade sustentável”, destacou o executivo, por meio de nota.

FIAT lança carro elétrico no salão de Genebra


Proprietários podem modificar os itens do interior e do exterior para deixar o carro da maneira desejada.

À medida que os carros elétricos se popularizam, empresas começam a investir na tecnologia. Esse é o caso da Fiat com o Centoventi, que deve entrar em produção em breve, segundo a montadora. O veículo, que foi apresentado pela primeira vez no Salão de Genebra de 2019, fará parte da linha de carros elétricos da fabricante italiana, ao lado do Fiat 500 2021.

O grande destaque do modelo é permitir que os donos personalizem de acordo com a necessidade. Um exemplo claro disso é a presença de uma bateria modular, que permite a ampliação caso uma viagem mais longa esteja planejada ? o componente presente garante 100 quilômetros de autonomia.

Para ilustrar isso, a Fiat descreve o veículo como uma "tela em branco" em que os proprietários podem "pintar" conforme desejarem ? isso pode ser feito no momento da compra ou posteriormente.

Opções de personalização. Foto: Divulgação/ Fiat

Para personalização exterior, há um programa chamado "4U", que oferece quatro opções de teto para o veículo, bem como quatro opções de para-choque e quatro diferentes rodas. Como padrão, o carro virá na cor cinza metal. Tons diferentes também podem ser aplicados, mas são apenas temporários, e podem ser removidos e alterados quando necessário.

Para o teto, por exemplo, os clientes podem escolher entre um painel de policarbonato, uma capota de lona, uma caixa de carga ou um painel solar para carregamento do carro enquanto ele se movimenta.

Além dessas opções, a Fiat oferece uma gama de 120 acessórios diferentes. Seis deles (para-choque, pintura, baterias, tampa traseira e instrumentos de navegação) devem ser instalados apenas por profissionais em uma concessionária, os outros 114 são colocados pelo cliente em casa.

Na parte interior, o Centoventi acomoda até quatro pessoas em sua cabine. O painel conta com pequenos furos que funcionam com a tecnologia de "plugar e usar". Com isso, há uma infinidade de componentes que podem ser inseridos, algo que a empresa comparou a "montar tijolos Lego".

Painel possui pequenos furos para "plugar" os acessórios. Foto: The Sun

Além disso, a parte interna das portas podem ser equipadas com bolsos para armazenamento, suporte de garrafas e alto-falantes conforme necessário. Enquanto o estofado e apoios de cabeça dos assentos podem ser moldados de acordo com o gosto do usuário.

Apesar de confirmar que o Centoventi vai entrar em produção, a Fiat não confirmou exatamente a disponibilidade do modelo e o preço de lançamento. No entanto, especialistas indicam que ele deve chegar por cerca de 12 mil libras esterlinas (R$ 81 mil em conversão direta). O carro deve ser lançado primeiro na Itália.

Via: The Sun

Microcarro elétrico pode ser alugado por apenas R$ 110 por mês


A acessibilidade de carros elétricos no mercado automotivo está cada vez mais viável – tanto pelos preços mais e mais competitivos, quanto pela estrutura de abastecimento. Com isso, a Citroën anunciou o Ami, que em francês significa “amigo”, o carro elétrico acessível que pode ser pilotado por qualquer pessoa com mais de 14 anos (com ou sem documentação necessária). Compacto, o modelo pode transportar até duas pessoas e é 100% abastecido por energia elétrica em apenas três horas.

A estimativa é que o modelo chegue ao mercado com o custo de seis mil euros e aluguel de 19.99 euros por mês – equivalente a R$ 108,37 com a cotação do euro de hoje, 11 de Março. Sua classificação é de quadriciclo e muitos países na Europa permite sua circulação livremente, inclusive pilotado por pessoas sem carteira de motorista.

Com 2,42 metros e 485 quilos, o carro tem autonomia para percorrer até 70km por carga. “Ami transforma a rotina da cidade mais fácil ao inspirar novos padrões de consumo”, acredita a empresa. “Além da inovação automobilística, Citroën adota uma estratégia disruptiva ao oferecer uma solução elétrica por preços acessíveis e customizável para cada cliente”, explica.

O modelo deve chegar ao mercado na França no final de Março e expandido para o resto da União Europeia nos meses seguintes. Quando será que chega no Brasil

Energia solar é aposta para carregar carros elétricos em Fernando de Noronha

Daqui dois anos, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico na região.

A partir de 10 de agosto de 2022, estará proibida a entrada de qualquer novo veículo que não seja 100% elétrico em Fernando de Noronha, pertencente ao Estado de Pernambuco. A iniciativa parte da lei do Carbono Zero, visando proteger um dos lugares mais exclusivos do Brasil de emissões de poluentes, uma vez que o número de visitantes subiu para 100 mil pessoas anualmente, ou seja, 13% a mais que o limite proposto no plano de manejo do arquipélago.

Numa segunda etapa da lei sancionada pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, em janeiro deste ano, ainda prevê a retirada total, a partir de 2030, de automóveis movidos a gasolina, álcool e diesel.

Agora, a busca será por postos de carregamento à base de energia solar. Afinal, de nada adianta a chegada dos futuros carros elétricos à base de geradores poluentes, como o diesel para produção de energia, cujo consumo mensal atual é de 450 mil litros de óleo. Hoje, segundo informações da Administração de Fernando de Noronha, 75% da energia é gerada a partir da queima de diesel e apenas 25% provém de placas solares, uma opção limpa e renovável.

Desde 2016, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe) mantém um ecoposto na ilha abastecido com energia solar. O local conta também com duas pequenas usinas solares e nove sistemas de geração de energia a partir de painéis fotovoltaicos.

Segundo informações apuradas pela UOL Viagem, a Celpe comunicou em nota que “está intensificando a viabilidade técnica com a intenção de ampliar os pontos de abastecimento, dentro dos critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”.

Guilherme Rocha, advogado e administrador da ilha há cerca de um ano e meio, zela pela sustentabilidade local. “Queremos uma gestão sustentável que deixe um legado para Noronha. Sem esse turismo ambiental cuidadoso, não teríamos toda essa economia que gira em torno da ilha. Noronha também está se cuidando”, disse.


Em maio de 2019, a ilha recebeu seis automóveis elétricos e quatro carregadores, em regime de comodato realizado em parceria com a Renault Brasil. São três modelos (Zoe, Twizy e Kangoo) com autonomia que varia de 100 a 300 quilômetros e carga de bateria que dura, em média, 1h40.

A Renault também oferecerá condições especiais para a aquisição de carros elétricos para moradores e empresas que atuam no arquipélago. A fabricante francesa, segundo o advogado foi a única interessada em participar do projeto, com o objetivo de ajudar na economia da administração pública no que se refere à aquisição de gasolina para veículos oficiais, bem como seu aluguel.

Em janeiro deste ano, 130 pessoas (100 pessoas físicas e 30 pessoas jurídicas) foram classificadas para receberem autorização ecológica chamada Declaração para Aquisição de Veículo Elétrico, que garante frete social ao comprador pessoa física.

Fonte: Portal Solar

Bolívia apresenta o primeiro veículo elétrico construído no Centro Tecnológico de Lítio em Potosí

O presidente da Bolívia inaugurou na terça-feira o primeiro Instituto Tecnológico de Lítio, que envolveu um investimento de cerca de 1,8 milhão de dólares, e apresentou o primeiro veículo elétrico construído na planta piloto de baterias de lítio de La Palca, cuja bateria é fabricado com lítio boliviano.

A Evo Morales apresentou o primeiro veículo elétrico construído na planta piloto de baterias de lítio de La Palca, na Bolívia. Foto: Ministério da Energia, Bolívia

O presidente da Bolívia, Evo Morales, inaugurou nesta terça-feira o primeiro Instituto Tecnológico de Lítio, no departamento de Potosí, que permitirá a formação de especialistas nas carreiras de Química, Mecânica, Eletricidade e Eletrônica.

A instalação possui 18 salas de aula, laboratórios teóricos práticos e salas de conferências, entre outros espaços, cuja execução exigiu um investimento de 13 milhões de bolivianos (quase dois milhões de dólares). "Entregamos o Instituto Tecnológico de Lítio da Bolívia em Potosí para o treinamento de jovens em ramos especializados de baterias de cloreto de potássio, carbonato de lítio, hidróxido e hidróxido de lítio em um nível técnico superior e médio", disse Morales, acrescentando que o principal objetivo da Este centro é alcançar a independência tecnológica do país.


O Ministério da Energia afirma que, nos próximos cinco anos, a Bolívia atingirá uma produção de mais de 150.000 toneladas de sais de metal macio com futuras plantas industriais.

Durante a inauguração, o presidente apresentou o primeiro veículo elétrico construído na planta piloto de baterias de lítio de La Palca. Nesta semana, está prevista a assinatura de um acordo entre os Depósitos Bolivianos de Lítio (YLB) e a empresa nacional Quantum Motors para a fabricação de veículos elétricos.


“Com o coração cheio de alegria e orgulho, lançamos o primeiro veículo montado com lítio boliviano em Potosí que utilizará energia das baterias de lítio de Palca, do mesmo departamento. Combinamos investimento com educação para avançar na industrialização ”, disse Morales em sua conta no Twitter.

O gerente da YLB, Juan Carlos Montenegro, explicou à imprensa que os executivos da empresa Quantum Motors visitarão as instalações da fábrica de baterias de lítio de La Palca, onde se espera a assinatura de um acordo para estabelecer a venda do produto. Esta planta tem capacidade para fornecer a fabricação de carros elétricos para a Bolívia, disse Montenegro.


Recentemente, a Quantum Motors lançou a primeira fabricação de carros elétricos no país. O lote de 50 veículos vendidos em menos de uma semana. Atualmente, a empresa Quantum importa baterias de lítio da China para a fabricação de veículos elétricos. No entanto, com essa aliança, serão realizados testes experimentais para que todo o processo ocorra no país.

Hanergy fabrica um carro solar que pode funcionar por 30 dias sem cobrar

O fabricante chinês de módulos e carros de filme fino Joylong Automobile aplicou células de filme fino no teto de um pequeno veículo comercial que foi testado por um mês. A Hanergy diz que seu K-Car poderia oferecer um alcance diário efetivo de 50 a 100 km sem cobrar.

O K-Car deu um grande passo no Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China. 
Imagem: Hanergy

A Hanergy, fabricante de filmes finos, afirma ter produzido o "primeiro veículo solar comercial do mundo" após um mês de testes, confirmando que seu K-Car chinês opera 20 km por dia sob luz solar "normal" por 30 dias sem recarregar.

A empresa chinesa divulgou um comunicado à imprensa na sexta-feira, explicando que seus módulos de filme fino CIGS foram aplicados no teto de um Kei-Car japonês, a menor categoria de veículo que pode circular nas rodovias do país.

O K-Car chinês desenvolvido pela subsidiária Hanergy Glory Solar Technology do Hanergy Mobile Energy Holding Group e pelo fabricante de automóveis Joylong Automobile, com sede em Xangai, foi testado no Centro de Pesquisa e Tecnologia Automotiva da China.

Hanergy disse que a bateria do veículo reteve mais de 60% da carga após 30 dias do teste. O fabricante da célula alegou que entre 60 e 80% da carga da bateria era mantida no final de cada dia de operação, o que equivale a outros 30-80 km de autonomia para uma autonomia total durante o dia entre 50 e 100 km sem carga, graças às células do teto do veículo.

Com a província chinesa de Hainan pronta para interromper a venda de veículos a gasolina e diesel a partir de 1º de março, a Hanergy diz que seu K-Car oferece uma solução de veículo comercial testada na estrada para uso diurno e que a empresa está tentando trabalhar com fabricantes de automóveis em todo o mundo para implantar sua solução de teto solar.

A empresa expandiu em 2017 a gama de triciclos de distribuição equipados com teto solar com autonomia por 20 km, permitindo 79 dias de uso sem recarga, de acordo com o comunicado de imprensa da última sexta-feira.

Hanergy disse que trabalhou em sistemas de teto solar com a Audi e forneceu "tapetes solares" para a empresa DHL para uso em sua frota no Reino Unido no ano passado, para operações de energia, como elevação da cauda e expansão do sistema. gama de veículos elétricos. A empresa também propôs seu trabalho nos veículos de entrega Solar Runner nº 1 para os correios chineses STO Express e ZJS Express e seu projeto conjunto com o fabricante de ônibus TAM-Europe no que descreveu como o primeiro ônibus de traslado da China com um teto solar de camada fina.

Fraunhofer ISE mostra um teto solar colorido para carros na feira

Cada vez mais fabricantes de automóveis e institutos de pesquisa estão desenvolvendo conceitos que combinam mobilidade eletrônica e energia solar. Até agora, as extensões da gama de painéis para carros entre 10 e 60 km são o limite da inovação. O teto do Fraunhofer é tingido com uma cor que oculta as células, mas deixa passar a maior parte da luz.
O teto solar do Fraunhofer ISE é "invisível". - Imagem: Fraunhofer ISE

Quem pensaria que os painéis solares atrairiam atenção em uma das maiores feiras de automóveis do mundo?

O Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar trouxe uma aplicação de módulos fotovoltaicos ao seu estande no International Motor Show em Frankfurt, Alemanha. Com a mobilidade elétrica nos lábios de todos, a incorporação de módulos solares na carroceria do carro é a mais atraente, e o Fraunhofer ISE apresentou um teto de carro com células de silício monocristalino.

O teto integrado da cabine tem uma potência máxima de 210 W/m². No teto de uma cabine de tamanho padrão, isso somaria cerca de 300 W. Em um dia ensolarado de verão, a autonomia de direção poderia ser estendida em cerca de 10 km.

"Isso corresponde a um aumento anual de uma quilometragem média de aproximadamente 10%, ou uma redução equivalente no consumo de combustível", anunciou Fraunhofer. "O cálculo é baseado na radiação solar não sombreada em Freiburg im Breisgau, no consumo de um carro elétrico de 17 kWh por 100 km e em uma quilometragem anual de 15.000 km". O instituto afirmou que seria possível usar a corrente gerada para alimentar o ar condicionado ou o aquecimento, uma vez que ambos consomem energia que de outra forma limitaria o alcance.

As células se sobrepõem um pouco e grudam em um adesivo eletricamente condutor. Isso garante que toda a superfície do telhado possa ser usada. Segundo os desenvolvedores do teto solar, as perdas de resistência são menores e a arquitetura de sombreamento melhora, o que se traduz em um aumento de eficiência de 2%.

Fraunhofer também enfatizou a estética do telhado. As células solares são laminadas em um filme de polímero entre painéis de vidro esfericamente curvados, o que os torna adequados para os telhados panorâmicos de automóveis. O vidro é manchado com uma cor especial para ocultar as células solares. Com menos de 2% de perdas de eficiência, o revestimento de vidro 'Morpho-Color' poderia ser uma adição estética razoável que não comprometeria significativamente a funcionalidade, de acordo com seu desenvolvedor.

Desde 2016, o Fraunhofer ISE explora as aplicações de painéis solares para eletromobilidade. Os pesquisadores já equiparam seis caminhões nos EUA. e Europa com sensores de irradiação e temperatura e mapearam os parâmetros por um período prolongado. Na Europa, diz-se que um teto de caminhão típico oferece um potencial anual de geração solar de 5-7 MWh.

Durante o último ano, os fabricantes apresentaram conceitos de carros movidos a energia solar. A empresa holandesa Lightyear anunciou um carro movido a energia solar com um alcance de 450 milhas - 40-50 deles fornecidos pela carroceria do veículo. Isso multiplica por quase nove o alcance do teto solar Fraunhofer.

Depois de adicionar um teto solar de 180 W ao seu modelo Prius em 2017, a montadora japonesa Toyota fez uma parceria com a Sharp e a Organização para o Desenvolvimento de Nova Energia e Tecnologia Industrial para desenvolver uma tecnologia celular que buscava oferecer eficiência 34% de conversão em massa. A célula de junção tripla combina fosfeto de índio e gálio (InGaP), arseneto de gálio (GaAs) e arseneto de índio e gálio (InGaAs). As células cobrem o capô, teto e porta-malas, fornecendo 860 W. A Toyota disse que o ganho de alcance seria de 40 a 60 km.

A Hyundai também equipou seu modelo Sonata com um teto solar que, segundo ele, poderia fornecer 1300 km de autonomia adicional por ano.

Os fabricantes precisam lidar com o desafio de fornecer a corrente e a tensão corretas do teto solar enquanto o carro está em movimento. O Prius solar 2017, assim como o Hyundai Sonata, só podem carregar baterias quando estão inativas.

A Toyota, no entanto, anunciou mais tarde que a nova versão do Prius poderia estender seu alcance à medida que viaja. O Lightyear também possui uma bateria menor, que depende do teto solar do carro de 16 pés quadrados para estender o alcance.

À venda o primeiro carro elétrico fabricado na Bolívia

O preço do veículo fabricado pela Quantum varia entre 5.000 e 6.000 dólares. 60% das peças do carro são importadas, enquanto os 40% restantes são fabricados na Bolívia.

Foto: Quantum Motors Industries

A empresa boliviana Industrias Quantum Motors SA apresentou na sexta-feira passada em Fexpocruz (no recinto de feiras de Alalay, Cochabamba) a primeira fabricação de carros elétricos no país. 60% das peças dos veículos são importadas, enquanto os 40% restantes são fabricados na Bolívia.

José Carlos Márquez, gerente da Quantum, explicou que os veículos são montados e produzidos por engenheiros bolivianos e têm capacidade para transportar três pessoas.

O preço dos veículos varia entre US$ 5.000 e US$ 6.000: o custo do E2 é de US$ 5.450, mas no lançamento será oferecido inicialmente em 4.700, enquanto o E3 custará US$ 5.950, que, por promoção, serão reduzidos para 5.200. Se as projeções da empresa no mercado boliviano se concretizarem, poderá produzir 200 unidades por mês.

Além disso, o consumo de energia elétrica desses carros (é de 600 watts por hora para o E2 e 800 para o E3, portanto o custo médio é de 2 bolivianos por 50 quilômetros percorridos. “O veículo é alimentado pela conexão a um sistema elétrico que fornece 220 volts. O tempo de carregamento é de 6 horas e oferece autonomia de 60 a 70 quilômetros, pode atingir uma velocidade máxima de 42 quilômetros por hora e é adequado para todo o território boliviano ”, afirmou Márquez Portal boliviano The Duty.

Peru quer promover a mobilidade elétrica através de novos padrões

Por meio da Resolução Ministerial nº 250-2019, agora submetida a consulta pública, o Ministério da Energia e Minas quer declarar a promoção de veículos elétricos e híbridos de interesse nacional e necessidade pública.


O Ministério de Energia e Minas (Minem) do Peru quer promover a mobilidade elétrica por meio de uma nova proposta legislativa.

O ministério disse em nota que a Resolução Ministerial No. 250-2019 foi submetida a consulta pública, com a qual deseja declarar a promoção de veículos elétricos e híbridos de interesse nacional e necessidade pública.

Outro objetivo do novo padrão, que também pode ser lido na declaração, é facilitar as condições para o desenvolvimento da infraestrutura de carga correspondente. "Está previsto um período de 15 dias úteis para a recepção de comentários e sugestões pelo público em geral, contados a partir da publicação desta Resolução Ministerial", pode ser lido na nota.

Minem também disse que queria promover a aquisição e substituição de frotas de veículos tradicionais por carros elétricos e híbridos no setor público. “O projeto publicado faz parte da Política Nacional de Energia 2010 - 2040, que tem entre seus objetivos promover maior eficiência no uso de energia e o desenvolvimento de um setor energético com impacto ambiental mínimo e baixas emissões de carbono”, acrescentou o Ministério

Chile multiplica por 4 o número de veículos elétricos no último ano e meio

Isto foi afirmado pelo Ministro da Energia na inauguração da Feira Internacional de Mobilidade Eletrônica, Fidelmov.

Juan Carlos Jobet, Ministro da Energia do Chile, na inauguração da Feira Internacional de Mobilidade Eletrônica, Fidelmov. - Foto: Ministério da Energia, Chile

O ministro da Energia, Juan Carlos Jobet, chegou quinta-feira ao Centro Cultural da Estação Mapocho para fazer o discurso de abertura da primeira edição da Feira Internacional de Mobilidade Eletrônica, Fidelmov, uma iniciativa que estará aberta até o sábado 31.

Nesse contexto, o ministro Jobet revelou que “a eletromobilidade já faz parte do presente de nosso país. Nos últimos 18 meses, o número de veículos elétricos mais que quadruplicou, o que nos coloca em situação regular diante do nosso compromisso de multiplicar a eletromobilidade por 10 a 2022. Mais de 400 ônibus circulam no transporte público, tornando , sem contar as cidades da China, Santiago é a cidade com o maior número de ônibus elétricos nas ruas. ”

Além disso, ele apontou que o Chile tem como objetivo que 100% do transporte público seja elétrico até 2040 e 40% do transporte privado até 2050.

“Também garantiremos a interoperabilidade da infraestrutura de carga. Nesse sentido, a declaração de instalações elétricas específicas para eletrolineras (TE6) já está em vigor e os regulamentos relativos ao design de instalações de eletrolineras e homologação de carregadores também estão prontos para consulta pública”, afirmou.

Já existem 81 carregadores de acesso público no Chile e, até o final do ano, eles são projetados em 150 em todas as regiões do país.

Chile lança programa piloto para promover eletromobilidade nas empresas

O projeto é desenvolvido pela Agência de Sustentabilidade Energética, com apoio do Ministério da Energia, e será aplicado em Codelco, Chilexpress, Seguros Sura, Bci e CMPC.

Foto: Ministério da Energia, Chile

O vice-secretário de Energia do Chile, Francisco López, e o diretor executivo da Agência de Sustentabilidade Energética, Ignacio Santelices, lideraram a cerimônia de assinatura de acordos de colaboração com cinco empresas que farão parte de uma iniciativa piloto que busca acelerar sua incorporação de eletromobilidade.

O acelerador de eletromobilidade da agência SE é uma iniciativa pioneira, liderada pela equipe de Transporte Eficiente, que busca realizar um projeto piloto para testar tecnologias em empresas estratégicas do país.

Ao final do processo de acompanhamento deste programa, em dezembro próximo, as informações e experiências geradas servirão para projetar uma nova versão dessa iniciativa voltada para novos participantes do mercado.

Nesta primeira etapa, as empresas participantes são a mineradora Codelco, a transportadora Chilexpress, a Seguros Sura, o banco Bci e a empresa florestal e de papel CMPC.

ACERA assina acordo com a E-Mov e se une à mobilidade com zero emissões

No caso, os porta-vozes da Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento expressaram seu compromisso de reduzir a pegada de carbono da organização por meio de diferentes ações significativas, como a promoção da reciclagem e - agora - o transporte oficial de baixas emissões.
Imagem: Calçada

De acordo com o último relatório da Associação Nacional Automotiva do Chile, até agora este ano 488 unidades híbridas e 154 elétricas foram vendidas no Chile, enquanto em 2018 foram vendidas 197 unidades elétricas e 866 híbridos.

A Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento, ACERA, assinou um acordo com a E-Mov, empresa dedicada ao transporte multimodal de executivos com veículos 100% elétricos, para impulsionar o veículo elétrico no Chile. O transporte oficial da associação será realizado com veículos elétricos.

Eles não transcenderam mais dados sobre o período de duração do contrato ou sobre os itens econômicos.

Delsur inaugura a primeira estação de carregamento de veículos elétricos em El Salvador

O ponto de carregamento está localizado na Plaza Malta, Santa Elena. A empresa planeja instalar mais duas na região metropolitana em breve.

Imagem: Delsur

Na semana passada, o distribuidor de eletricidade de El Salvador Delsur abriu sua primeira estação de carregamento de veículos elétricos localizada na Plaza Malta, Santa Elena.

O carregador desta primeira estação é de 220 V, do tipo intermediário, detalhou Roberto González, gerente geral da Delsur, e acrescentou que o investimento é de US$ 2.000. "É entrada gratuita, não cobraremos a energia". Após seis meses, serão avaliados o uso, as possíveis formas de cobrança e pagamento, inclusive por telefone celular.

A empresa faz parte do Grupo EPM (Empresa de Serviços Públicos de Medellín), com presença na Guatemala, Panamá e El Salvador e na Colômbia. No início do ano passado, Delsur trouxe seu primeiro veículo elétrico do México para o país. González reconhece que a importação de veículos elétricos para o país não é uma tarefa fácil: a estrutura regulatória do país ainda não está pronta para o registro desse tipo de veículo, que também deve pagar tarifas de 30%. Outra limitação é a ausência de pontos de carregamento, embora a Delsur tenha anunciado que planeja instalar mais dois pontos para em breve ter uma rede de estações de carregamento elétrico na região metropolitana.

Carro elétrico ‘reabastece’ enquanto está em movimento


A fabricante de automóveis japonesa Toyota está desenvolvendo um carro elétrico capaz de se auto-carregar enquanto está em movimento.

A gigante nipônica revelou recentemente que está trabalhando em um modelo experimental do Prius com células solares de alta capacidade instaladas no capô e teto do veículo para captar energia.

O protótipo é completamente diferente de outros modelos elétricos, uma vez que eles utilizam painéis solares para “adornar” carros híbridos, sendo úteis apenas para suprir a energia dos vidros e travas elétricas, por exemplo.

A Toyota começou a trabalhar com carros equipados com painéis solares há sete anos. O primeiro protótipo podia gerar 180 W de potência: o atual pode produzir cerca de 860 W.

Com o auxílio da empresa de tecnologia Sharp, as células solares do Prius híbrido foram capazes de melhorar e aumentar sua eficiência para atingir um total de 45 km por dia usando apenas a energia da bateria.

Há uma expectativa de que novos testes sejam conduzidos nos próximos meses no Japão. Caso os resultados esperados sejam alcançados, este modelo poderá em breve ser comercializado em todo o mundo. A previsão mais modesta é que isso aconteça a partir de 2023.

Fonte: SNB/Fotos: Reprodução/Toyota

Sunew e ENGIE apresentam no Brasil um carpot solar para recarregar carros elétricos

Por meio de uma aliança entre a ENGIE Brasil e a fabricante de Filme Fotovoltaico Orgânico (OPV) Sunew, os visitantes da feira de decoração Casacor 2019 poderão encontrar uma garagem (cobertura de estacionamento) para carregar baterias de veículos elétricos.


A feira de decoração CasaCor 2019 acontece de 7 de julho a 18 de agosto de 2019 na Casa do Lago (Rua Rouxinol, 153 - Ariribá, Brasil). Lá, a ENGIE Brasil e a fabricante de Filme Fotovoltaico Orgânico (OPV) Sunew apresentarão aos visitantes o resultado de sua aliança: uma garagem (cobertura para estacionamentos) para carregar baterias de veículos elétricos.

“Apresentaremos uma solução para casas que não possuem teto com estrutura adequada para suportar os painéis solares tradicionais. Sendo um filme muito leve e flexível, o OPV se adapta facilmente a qualquer superfície. O material também tem um belo efeito visual, que ajuda no design da garagem ”, explica Tiago Alves, CEO da Sunew.

O Solar Photovoltaic (OPV) da Sunew é uma inovação para edifícios verdes, um conceito de busca que neutraliza a huaella de carbono nos principais centros urbanos. Por cada metro equipado com OPV você não emitirá 120 kg de CO2 por ano. Adição da ligação e delgadez, outro recurso importante do OPV é a flexibilidade e resistência às sacudidas. O material que você está usando está usando a solução para construção de fachadas, ventanas, claraboyas, mobiliario urbano e automoveis. Otra ventaja do OPV é com capacidade de retentor caso 100% da radiação ultravioleta (UV) e infravermelho (IR). Gracias a ello, a Película Fotovoltaica Orgânica fornece no ambiente um maior conforto térmico, ahorro no sistema de refrigeração e controle da luz.

A Sunew foi criada pelo CSEM Brasil, um centro de pesquisa e inovação localizado em Belo Horizonte. A empresa já é líder mundial na fabricação de filmes fotovoltaicos orgânicos (OPV).

Recentemente, a Sunew e a EDP anunciaram a construção no Brasil do maior projeto adesivo fotovoltaico orgânico do mundo: As empresas assinaram um acordo para a instalação de quase 2.000 m2 de energia fotovoltaica orgânica em vários edifícios. A primeira iniciativa será realizada na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo.

UK Power Network lança teste de mercado de carregamento de EV inteligente

Com as vendas de EV continuando sua escalada e as metas gerais de emissões de carbono se tornando mais ambiciosas, as partes interessadas no sistema de energia precisarão considerar as opções de flexibilidade de, entre outros pontos, a cobrança de EV. Um grande operador de sistemas de distribuição no Reino Unido está agora examinando as opções para remunerar os clientes pela adaptação de seus padrões de carregamento de EV para carregar os perfis da rede. Se bem sucedido, o exercício pode ajudar a mitigar os custos de expansão da infraestrutura de rede.

Um carregamento de veículo elétrico. Imagem: M. Appelman 

O crescente número de veículos elétricos nas estradas já foi considerado uma preocupação séria para os operadores da rede, já que o carregamento durante certas horas poderia facilmente sobrecarregar a rede. Rapidamente, uma solução ganha-ganha para a indústria de EV e renováveis ​​foi encontrada no carregamento inteligente, que permite a recarga de carros em momentos de pico.

A UK Power Networks, produtora de energia do Reino Unido, lançou um teste para gerenciar padrões inteligentes de cobrança por meio de uma abordagem liderada pelo mercado pela primeira vez no país. Em um teste chamado Shift, a empresa oferece incentivos financeiros para 1.000 proprietários de veículos elétricos, para carregar seus carros fora do horário de pico.

Em um anúncio, a UK Power Networks disse que "as opções são ou gastar o dinheiro dos clientes na construção de nova infraestrutura para atender a essa demanda crescente ou cobrar de uma maneira mais inteligente para evitá-la".

Para este teste, a fornecedora de tecnologia de energia Octopus Energy, a plataforma de energia inteligente Kaluza, do Grupo OVO e a operadora de pontos de carga Pod Point trabalharão para desenvolver modelos de negócios e mecanismos de mercado para permitir o carregamento inteligente, para eventualmente implementar uma solução nacional.

No início, as empresas envolvidas recrutaram 1.000 membros do público que possuem um veículo elétrico e o cobram em casa nas áreas de negócios da UK Power Networks, na região de Londres e no sul e leste da Inglaterra.

"Estamos muito entusiasmados por trabalhar com nossos clientes e indústria em um estudo nacionalmente significativo que pode revolucionar a indústria de veículos elétricos", disse Ian Cameron, chefe de inovação da UK Power Networks. "Tem havido muita conversa sobre como o carregamento inteligente poderia economizar dinheiro para os clientes e ajudar a gerenciar a rede, mas é a primeira vez que nos propomos a descobrir como."

O projeto poderia ser extremamente necessário, já que o operador de rede do Reino Unido, a National Grid, publicou recentemente seu relatório sobre o Cenário de Energia do Futuro . Nesse sentido, o operador da rede afirmou que, para uma economia líquida zero de emissões de carbono até 2050 ser viável, as capacidades significativas de carregamento inteligente devem ser desbloqueadas. Segundo os autores, uma meta de redução de 80% de CO2 em relação ao cenário de 1990, requer uma quantidade similar de energia renovável e eletrificação. Nos últimos 20% de redução, os legisladores e os operadores da rede elétrica devem fazer uso de opções de flexibilidade, como resposta do lado da demanda, cobrança inteligente e veículo à rede - em escala. A National Grid prevê que 65% dos VEs nas estradas da Grã-Bretanha adotem o carregamento inteligente.

Além dos benefícios para a rede, o Instituto de Economia da Energia e Análise Financeira (IEEFA) analisou que outras vantagens poderiam surgir para os clientes do exercício em seu relatório de Veículos Elétricos e Baterias podem impulsionar o crescimento da Solar residencial , em maio. Na Grã-Bretanha, com o atual regime de IVA baixo para os produtos solares, o tempo de retorno para um sistema solar autônomo é estimado em 19 anos, com um retorno anual do investimento de -2,7%.

De acordo com este estudo, a combinação de EVs e sistemas solares poderia reduzir o período de retorno esperado para nove anos, com um retorno sobre o investimento de 0,9%. A combinação de armazenamento de bateria EV e um telhado solar cria um caso financeiro ainda mais forte para a Grã-Bretanha, levando a um período de retorno de apenas quatro anos.

Baterias adequadas para desempenhar um papel valioso na gestão da rede na transição energética da Nova Zelândia

Um relatório publicado pela Transpower, operadora estatal de redes de transmissão da Nova Zelândia, descobriu que a absorção generalizada de armazenamento distribuído de baterias pode desempenhar um papel importante no apoio ao sistema de energia, uma vez que os veículos elétricos e de PV estão cada vez mais adotados.

A nação já atende quase 90% de sua demanda de eletricidade a partir de energia renovável.
Imagem: Ketan Kumawat / pexels

A crescente adoção de veículos elétricos e de painéis solares na cobertura fez com que a Transpower da Nova Zelândia se preparasse para desafios em termos de gerenciamento de tensão e frequência. Em um relatório recente, a operadora estatal de redes de transmissão analisa o impacto operacional da absorção disseminada de armazenamento distribuído e descobre que os avanços na tecnologia de baterias podem desempenhar um papel importante na garantia da segurança e confiabilidade do sistema de energia.

Embora o país já use energia renovável para quase 90% de sua demanda de eletricidade, de acordo com dados de transmissão ao vivo no site da Transpower, o PV não é sequer listado entre as tecnologias de energia limpa em operação. É responsável por menos de 1% do mix de energia do país, com cerca de 97 MW de capacidade instalada. A energia solar residencial representa 80% da participação do leão, quase metade da qual foi instalada nos últimos dois anos, de acordo com os dados da Autoridade de Eletricidade da Nova Zelândia.

À medida que o sistema de energia da Nova Zelândia transita para uma maior eletrificação, mais capacidade será necessária e a energia solar barata está entre os principais concorrentes. Em um relatório divulgado no início deste ano, a Transpower identificou um potencial de 11 GW para energia solar residencial e alertou que as instalações solares sem armazenamento amplificariam os picos de demanda no início da noite.

Em um estudo divulgado em 2017, o operador da rede descobriu que o sistema de energia NZ poderia permitir até 2 GW de geração fotovoltaica com impacto mínimo, mas que 4 GW representariam um desafio em termos de gerenciamento de tensão e frequência. Suas descobertas mais recentes sugerem que a adição de baterias distribuídas pode ajudar a resolver esse problema, especialmente se os sistemas forem grandes o suficiente para serem carregados no meio do dia.

O relatório Sistemas de Armazenamento de Energia de Baterias Distribuídas da Nova Zelândia constatou que as baterias por trás do medidor podem melhorar o uso da rede e da geração pelo operador, suavizando o perfil de carga diário e adiando o investimento em atualizações de rede. Além disso, a distribuição em larga escala do BESS pode ajudar a gerenciar os eventos de subfrequência do sistema de energia e substituir a inércia do sistema perdida quando grandes geradores convencionais são deslocados.

Para explorar esse potencial, a NZ já deu passos importantes na orquestração do armazenamento distribuído de baterias em usinas virtuais (VPPs). Em dezembro, o Ministro da Mudança Climática, James Shaw, lançou o que é considerado o maior VPP do mundo. O sistema entregue pela empresa local Solarcity como parte do programa de resposta à demanda da Transpower conecta 3.000 sistemas residenciais de armazenamento solar, que podem armazenar coletivamente 18 MWh.

O último relatório também descobriu que o atual sistema de energia da NZ pode acomodar aumentos na carga do sistema associados com a carga de EV. Uma baixa absorção de 64.000 EVs não apresentaria desafios para a operação do sistema de potência, e até 2 milhões de EVs poderiam ser acomodados na maioria das condições. “Hipoteticamente, a cobrança de 2 milhões de VEs na Nova Zelândia no final do dia de trabalho, sem qualquer incentivo para adiar a cobrança para o final da tarde, acrescentaria 25% à demanda de pico da noite de inverno de hoje. Isso exigiria maior capacidade de geração de transmissão e pico, o que podemos evitar ”, afirma o relatório.

Performance superior

John Clarke, gerente geral de operações da Transpower, disse que as descobertas do relatório destacaram a importância de desenvolver padrões, códigos e arranjos de mercado adequados para garantir que os benefícios potenciais do armazenamento distribuído de baterias sejam realizados.

“O acréscimo potencial à combinação de requisitos significativos de cobrança de EV reforça a necessidade de sinais de mercado que permitam a coordenação, inclusive da BESS instalada em residências. Isso gerenciará os impactos do fluxo de energia em toda a rede e evitará a necessidade de investimentos dispendiosos na rede ”, disse Clarke. "Ao alcançar este resultado, evitaremos as conseqüências da integração mal gerenciada vista em outros sistemas de energia globalmente".

Com três a cinco grandes eventos de subfreqüência a cada ano devido à perda repentina de um grande gerador ou do link HVDC, os estudos de desempenho de frequência da Transpower com a BESS demonstraram 'desempenho superior' em comparação às reservas nas quais a rede opera hoje, reduzindo os impactos nos consumidores.

No entanto, o estudo também descobriu que o BESS também poderia ajudar, mas não resolver totalmente, os problemas de gerenciamento de tensão do sistema criados pela injeção de energia solar fotovoltaica na rede, especialmente no meio do dia. "Vamos fazer mais trabalhos sobre impactos regionais de voltagem com diferentes hipóteses sobre o BESS e incluir o impacto do carregamento de EV nesses estudos", disse Clarke.


Segundo a Associação de Energia Sustentável da Nova Zelândia, um sistema fotovoltaico é instalado no país a cada 25 minutos. Cerca de 30% dos agregados familiares da Nova Zelândia com um sistema solar têm armazenamento de bateria, de 24% em 2017 e 16% em 2016.

Toyota mostra o solar Prius com saída de 860 W a partir de 34% de células eficientes

O carro será testado na Toyota City no Japão. A tecnologia de carregamento solar para o veículo será otimizada ainda mais antes que o veículo seja colocado à venda.

O carro tem grandes porções de sua superfície cobertas por fosforeto de índio-gálio (InGaP), arseneto de gálio (GaAs) e células de junção tripla de arsenieto de índio-gálio (InGaAs) e tem uma potência de 860 W. Imagem: Toyota Motor Corporation

A Toyota tem uma versão solar do seu modelo Prius desde 2017 , quando foi revelada uma versão com um pequeno painel solar de 180 W fornecido pela Kyocera. O modelo só estava disponível no Japão e não tinha o poder de carregar a bateria do veículo por mais de 6 km.

Agora, porém, a Toyota voltou ao conceito e começou a testar uma nova geração de Prius 'solar melhorada. Desta vez, a Toyota colaborou com a Sharp e a Nova Organização de Desenvolvimento de Energia e Tecnologia Industrial (NEDO) para uma tecnologia de célula diferente, que pretende oferecer uma enorme eficiência de conversão de 34%. A célula foi desenvolvida em 2016 pelos dois parceiros da Toyota. Combinando fosforeto de índio-gálio (InGaP), arseneto de gálio (GaAs) e arseneto de índio-gálio (InGaAs), o resultado é uma célula de junção tripla.

O Prius solar de dois anos atrás tinha apenas uma pequena parte de seu teto coberto com células solares, a nova versão cobre todo o teto, capô e tampa da bagageira com células de alta eficiência, resultando em uma produção consideravelmente maior. O resultado pode carregar a bateria do veículo ao dirigir, e não apenas enquanto estiver parado.


A Toyota testará o novo carro de demonstração na cidade de Toyota, na província de Aichi, no Japão, e em outras áreas. A montadora quer dados do mundo real sobre a saída da geração e os níveis de carga da bateria para desenvolver ainda mais o sistema de carregamento solar a bordo.

“A Toyota planeja compartilhar uma seleção de resultados de testes com a NEDO e a Sharp”, disse um comunicado da empresa. “O comitê de estratégia de veículos movido a PV e outras entidades avaliarão os benefícios da melhoria na redução das emissões de CO 2 e da melhoria da conveniência, incluindo o número de vezes que um veículo requer carga. O objetivo é contribuir ainda mais para a criação de um novo mercado de painéis de baterias solares, incluindo o setor de transportes, e encontrar soluções para questões energéticas e ambientais. ”

O anúncio vem depois que a startup holandesa Lightyear anunciou a compra de um carro movido a energia solar - o Lightyear One. Enquanto esse EV possui um driving range de 450 milhas, sua superfície solar oferece apenas 40-50 milhas, superando o novo modelo de demonstração Prius. O Lightyear One começará a produção comercial em 2021 com reservas disponíveis para 500 unidades. Para os interessados, o preço de varejo inicial sugerido pelo fabricante é de US $ 136.000. Não há divulgações de preços para o Prius ainda.