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Criado LED que não emite a problemática luz azulada

Em vez de mascarar o azul, o LED já emite uma luz branca e quente.
[Imagem: Jakoah Brgoch]

O azul dos LEDs

As lâmpadas de LEDs (diodos emissores de luz) substituíram rapidamente as problemáticas lâmpadas fluorescentes compactas graças a uma maior eficiência energética e a uma pegada ambiental muito menor.

Mas nem tudo é perfeito, e as lâmpadas de LED que estão atualmente no mercado emitem muita luz azul, o que tem sido associado a problemas nos olhos e no sono.

Agora, pesquisadores desenvolveram um protótipo de LED que reduz - em vez de mascarar - o componente azul, ao mesmo tempo que torna as cores mais parecidas com as da luz solar natural.

Como os LEDs emitem luz

Dentro das lâmpadas, vários chips de LED semicondutor convertem a corrente elétrica em luz de alta energia, incluindo comprimentos de onda ultravioleta invisível (UV), violeta ou azul. Sobre ele, vai uma tampa contendo vários fósforos - compostos luminescentes sólidos que convertem a luz de alta energia em comprimentos de onda visíveis, de energia mais baixa.

Cada fósforo emite uma cor diferente e essas cores se combinam para produzir uma luz branca de amplo espectro. Lâmpadas de LED comerciais usam LEDs azuis e fósforos emissores de amarelo, que aparecem como uma luz branca brilhante e fria, semelhante à luz do dia.

A exposição contínua a essas luzes azuis tem sido associada à formação de catarata, e ser iluminado por elas à noite pode interromper a produção de hormônios indutores do sono, como a melatonina, provocando insônia e fadiga.

O tom azulado dos LEDs tem sido associado a vários problemas de saúde.
[Imagem: Hariyani/Brgoch - 10.1021/acsami.1c00909]

Eliminando o azul dos LEDs

Para criar uma lâmpada LED para uso noturno - com luz branca e quente -, muitos pesquisadores têm adicionado fósforos emissores de vermelho, mas isso apenas mascarou o tom azul, sem se livrar dele.

Por isso, Jakoah Brgoch e Shruti Hariyani, da Universidade de Houston, nos EUA, queriam desenvolver um fósforo evitando a problemática faixa azul de comprimentos de onda, mas mantendo uma luz branca quente.

Como prova de conceito, os dois químicos sintetizaram um novo fósforo cristalino luminescente à base de európio [(Na1.92Eu0.04) MgPO4F].

Luz branca quente

Nos testes de estabilidade térmica, a cor de emissão do composto de európio foi consistente entre a temperatura ambiente e a temperatura operacional mais alta (150 ºC) da iluminação comercial baseada em LED. Em experimentos de umidade de longo prazo, o composto não mostrou nenhuma mudança na cor ou na intensidade da luz produzida.

O novo LED produz a luz branca quente desejada (2710 K), minimizando a intensidade dos comprimentos de onda azuis, ao contrário das lâmpadas LED comerciais.

As propriedades ópticas do protótipo revelaram a cor dos objetos quase tão bem quanto a luz natural do Sol, atendendo às necessidades de iluminação interna, dizem os pesquisadores, embora acrescentem que mais trabalho precisa ser feito antes que este composto esteja pronto para comercialização.

Bibliografia:

Artigo: Advancing Human-Centric LED Lighting Using Na2MgPO4F:Eu2+
Autores: Shruti Hariyani, Jakoah Brgoch
Revista: ACS Applied Materials & Interfaces
Vol.: 13, 14, 16669-16676
DOI: 10.1021/acsami.1c00909

Como levar a luz do Sol para dentro de casa

As "bolas de cristal" captam a luz e as envia para a escuridão por meio de fibras ópticas.
[Imagem: NTU Singapore]

Sol sob demanda

É bem conhecido o uso de garrafas PET com água, instaladas no teto ou nas paredes, para iluminar o interior de ambientes sem gastar eletricidade.

Mas Charu Goel e Seongwoo Yoo, da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, queriam algo "mais tecnológico" - e, claro, mais versátil e mais eficiente.

Eles então substituíram a garrafa PET por esferas de vidro ou de acrílico, que funcionam como uma lente para concentrar a luz solar.

Mas aí acabam as similaridades com o sistema de baixo custo: A luz é capturada da esfera e levada para onde será usada por meio de fibras ópticas.

Além de permitir a instalação de tantas esferas quantas sejam necessárias sem mexer na construção, a luz pode ser levada para longas distâncias - os pesquisadores estão focando seu trabalho na iluminação de espaços subterrâneos.

Coletor de luz solar

Assim como uma lupa, a bola de vidro funciona como concentrador solar, permitindo que raios de sol paralelos formem um foco nítido em seu lado oposto.

Essa luz solar focalizada é então coletada por cabos de fibra óptica, que a transportam até o local a ser iluminado - a luz é emitida diretamente pela extremidade do cabo de fibra.

Para otimizar a quantidade de luz solar que pode ser recebida e transportada conforme o sol se move no céu, pequenos motores de passo ajustam automaticamente a posição da extremidade de coleta das fibras.

Pode parecer high-tech demais, mas o sistema é mais simples e mais barato do que os sistemas de movimentação dos grandes concentradores parabólicos espelhados dos sistemas convencionais.

Esquema de funcionamento da esfera coletora de luz.
[Imagem: Charu Goel/Seongwoo Yoo - 10.1016/j.solener.2020.12.071]

Melhor que LED

Em experimentos em um depósito totalmente escuro (para simular um ambiente subterrâneo), a eficácia luminosa do dispositivo - a medida de quão bem uma fonte de luz produz luz visível usando 1 Watt de energia elétrica - é de 230 lumens/Watt.

Isso excede em muito a eficácia das lâmpadas LED disponíveis comercialmente, que têm uma saída típica de 90 lumens/Watt.

"Nossa inovação compreende materiais prontos para uso, disponíveis comercialmente, tornando-a potencialmente muito fácil de fabricar em escala. Devido às restrições de espaço em cidades densamente povoadas, projetamos intencionalmente o sistema de colheita de luz natural para ser leve e compacto. Isto o torna conveniente para ser incorporado na infraestrutura existente no ambiente urbano," disse o professor Yoo.

Bibliografia:

Artigo: Hybrid daylight harvesting system using static ball lens concentrator and movable optical fiber
Autores: Charu Goel, Seongwoo Yoo
Revista: Solar Energy
Vol.: 216, Pages 121-132
DOI: 10.1016/j.solener.2020.12.071

Como funciona o IPTU verde?


O IPTU verde é uma solução sustentável, existente em mais de 65 municípios com mais de 200 mil habitantes em todo o Brasil. Cidades como Salvador e Florianópolis são alguns exemplos de sucesso desta essa economia. Afinal, é uma forma fácil e prática para preservar o meio ambiente e conseguir o apoio dos cidadãos para isso.

Em Belo Horizonte, o projeto IPTU verde foi recentemente retirado da pauta pelo autor do texto, o vereador Gabriel Azevedo. Essa decisão foi tomada para ampliar a nova proposta, incluindo no projeto de lei a outorga verde, para reduzir o valor total de outorga. Os descontos serão os mesmos previstos anteriormente, de 5% a 10%, dependendo de cada caso.

No texto abaixo, explicamos melhor sobre como funciona o IPTU verde, como esse projeto de lei é implementado nas cidades e em Belo Horizonte, onde ainda está em pauta. Confira!

Como funciona o IPTU verde?

Também conhecido como IPTU Ecológico, IPTU Sustentável e IPTU Ambiental, o imposto predial diferenciado tem por objetivo oferecer descontos a construções sustentáveis ou que preservem áreas verdes. Para ter acesso ao desconto, é necessário observar, antes de tudo, se onde você mora aderiu à iniciativa.

Em caso positivo, confira o regulamento, que pode mudar de município para município. No geral, o desconto é calculado de acordo com o nível de sustentabilidade de cada imóvel. Quanto mais sustentável, maior a pontuação e, consequentemente, maior o desconto.

Quais são os requisitos para obter o benefício?

Nos municípios com ampla cobertura do IPTU verde, algumas construções sustentáveis conseguem certificações, como LEED e AQUA-HQE, o que resulta em maiores descontos. Para conseguir os benefícios do IPTU verde, são necessárias iniciativas sustentáveis, como:
  • Captação e reuso de água da chuva;
  • Sistema solar fotovoltaico;
  • Plantio de árvores nativas;
  • Uso de lâmpadas de LED;
  • Materiais sustentáveis na construção.

Caso a sua edificação tenha algum desses benefícios sustentáveis, você pode solicitar o IPTU verde para conseguir o desconto. Embora mudem de local para local, alguns requisitos são mais gerais, como a solicitação de enquadramento, que pode ser feita pelo proprietário ou procurador junto à prefeitura do município.

Para isso, são necessários o RG, CPF, número de cadastro de pessoa física ou jurídica e comprovante de residência ou estabelecimento comercial que receberá o benefício. Além disso, o imóvel deve ter o laudo de enquadramento como construção sustentável, expedido por um profissional habilitado. Dessa forma, o lugar que irá receber o benefício recebe uma certificação da prefeitura.

A certificação pode ser bronze, prata ou ouro. A primeira, deve atingir 50 pontos ao máximo e dá direito a um desconto de 5% no IPTU. A segunda, tem o valor máximo de 70 pontos, o que diminui em 7% do IPTU. Finalmente, a ouro, somente pode ser concedida se o imóvel receber 100 pontos na sustentabilidade, o que dá direito ao benefício de 10% de desconto.

Os valores costumam variar de cidade para cidade, mas esse são os mais básicos e que mais se repetem. A certificação vale por três anos e pode ser utilizada tanto para imóveis construídos recentemente quanto os reformados para se tornarem mais sustentáveis. O IPTU verde também é assegurado para imóveis residenciais, comerciais, de uso misto, industriais e institucionais.

Energia solar fotovoltaica e o IPTU verde

A energia solar fotovoltaica é uma das alternativas que mais pontuam no IPTU verde. Além de uma grande economia na conta de luz, algumas vezes a conta é reduzida em até 95%, dependendo da localidade e da concessionária de energia da região.

A energia solar fotovoltaica é uma energia limpa, sem resíduos sólidos. Além disso, ela não tem ruídos e nem outros problemas apresentados por outras formas de energia alternativa, como a eólica e a térmica. A energia solar fotovoltaica pode ser utilizada para todos os pontos da casa com tomadas e lâmpadas.

A energia solar fotovoltaica também preserva o meio ambiente. Ao contrário das hidrelétricas, que inundam grandes áreas, prejudicando as populações ribeirinhas, bem como a fauna e a flora locais, a energia solar fotovoltaica não apresenta nada disso. Assim, é a forma de energia mais sustentável, limpa e silenciosa que existe.

IPTU verde em Belo Horizonte

Em 2017, o vereador Gabriel Azevedo apresentou uma proposta para o IPTU verde em Belo Horizonte. A pauta foi aprovada em quatro comissões e seria apreciada em plenário em 2020. No entanto, no mesmo dia em que seria votada, foi retirada do pleito pelo próprio vereador.

Gabriel Azevedo explicou que precisava fazer melhorias na proposta e considerar o Plano Diretor e a outorga, que seria um pagamento para construir. Na nova pauta, vai ser incluída a outorga verde, que é um desconto no valor total para construções que incluírem painéis fotovoltaicos, reutilização de água e outras opções sustentáveis em seu projeto.

Os valores do novo projeto seguem os do anterior. Ou seja, donos de imóveis com 60 pontos serão incluídos no nível de sustentabilidade 1, com 5% de desconto. Os que tiverem 80 pontos, estarão no nível 2, com 70% de desconto no IPTU. Finalmente, as edificações com 110 pontos estão com sustentabilidade 3 e desconto de 10%. Logo, o benefício é progressivo. Quanto mais sustentável o imóvel, maior o desconto.

Mais do que economia de energia, a energia solar fotovoltaica também pode promover descontos ao seu IPTU. O Imposto Predial e Territorial Urbano ecológico funciona como uma iniciativa para aumentar a sustentabilidade das construções civis. Além disso, faz as pessoas comuns buscarem por preservar o meio ambiente, mesmo que seja por causa de descontos nas contas. Dessa forma, a população se conscientiza, ainda que por base na economia.

O objetivo principal do IPTU verde é que todos ajudem na preservação do meio ambiente, de acordo com as suas possibilidades. Assim, a concessão do benefício não prejudica a economia da cidade, pois ao mesmo tempo que existe o desconto para os que optarem pela sustentabilidade, as punições para quem agride o meio ambiente também serão maiores. É tudo uma questão de equilíbrio e justiça.

Mumbai habitação sociedade muda para energia solar, economiza R$ 2 lakh por mês em contas de energia elétrica

Notícias da cidade de Mumbai: Residentes tratam águas residuais, coletam água da chuva, usam lâmpadas LED e mudam para energia solar Mumbai.

Residentes da Raheja Eternity reduzem sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar. (Pramod Thakur / HT)

Moradores de um complexo habitacional em Kandivli não estão deixando pedra sobre pedra para reduzir sua pegada de carbono. Seja a coleta de água da chuva, o uso de energia solar, a instalação de lâmpadas LED, a obtenção de estações de tratamento de águas residuais ou a manutenção de uma cobertura verde, as 230 famílias residentes na Raheja Eternity desenvolveram um ambiente de vida sustentável.

Os moradores do prédio de 20 andares reduziram sua dependência da rede elétrica em quase 60% usando a energia solar gerada nas instalações. Os moradores coletaram Rs35 lakh para instalar um sistema solar de telhado de 65kW para marcar o Dia Mundial do Meio Ambiente em junho. Seus esforços de conservação de energia, no entanto, começaram antes disso. Eles substituíram todas as luzes regulares nas áreas comuns do prédio por lâmpadas LED de baixo consumo de energia.

“Existem cerca de 211 painéis que geram cerca de 260-280 unidades por dia. Mas depois de substituirmos todas as nossas lâmpadas tubulares da sociedade por cerca de 650 lâmpadas LED, reduzimos substancialmente o consumo da nossa unidade. Embora as lâmpadas nos custassem cerca de Rs 80.000, valeu a pena”, disse Vishal Gharat, morador da sociedade e coordenador de energia alternativa.

A sociedade que consome 863 unidades por dia, agora só tira 337 unidades da rede elétrica. Os estão economizando em torno de Rs2.2 lakh por mês em contas de energia elétrica. "A manutenção (encargos pagos por cada família) também reduziu em três vezes", disse Gharat.

O prédio também possui uma estação de tratamento de águas residuais que reduz sua dependência de fontes públicas. "A água tratada que recebemos é usada em banheiros e nos ajuda a economizar uma quantidade considerável de água limpa", disse Sahu.

As residências do complexo instalaram recentemente bicos de economia de água em torneiras, o que reduz o fluxo de água pela metade. “Nós tendemos a manter a torneira aberta quando escovamos os dentes ou enquanto lavamos os utensílios. O bocal ajuda a reduzir o fluxo de 8 para 3 litros por minuto ”, disse Pradeep Surana, outro residente.

A sociedade também possui um sistema de captação de água da chuva com vários poços de recarga e percolação. Ele também tem um grande tanque de armazenamento.

Eles também alimentam 20 mudas de manga em seu gramado e terraço. “Quando eles atingirem o tamanho desejado, plantaremos essas mudas no Parque Nacional Sanjay Gandhi. Queremos morar em um lugar melhor do que quando conseguimos ”, disse Ashish Shrivastava, outro morador da sociedade.

No pipeline

Dentro de um mês, a sociedade pretende instalar sistemas de sensores para garantir que as luzes acenderão somente quando alguém passar pelo sensor. O movimento também aumentará a vida útil das lâmpadas em nove vezes, disseram os moradores.

Além disso, eles terão duas máquinas de compostagem automatizadas que podem converter o lixo da cozinha em composto em três dias. “Nosso objetivo é explorar e explorar todas as áreas possíveis que tenham impacto ambiental. Se quisermos nos tornar o modelo de algo bom, podemos fazê-lo perfeitamente ”, disse Ajay Singh Thakur, secretário da sociedade habitacional.

O oficial da ala municipal disse que os moradores da Eternidade Raheja estão dando um exemplo para outras sociedades habitacionais. Sahebrao Gaikwad, comissário adjunto da ala R / sul, disse: “Uma vez que a sociedade tomou essas iniciativas, em poucos meses ficamos sabendo que outras sociedades também adotaram projetos semelhantes e mais queriam se juntar à onda verde. A corporação não está preocupada com pelo menos uma área, sabendo que cuidará de todos os aspectos do meio ambiente ”.

Os cientistas tomaram emprestado o caminho do vaga-lume para melhorar a eficiência das lâmpadas LED


Cientistas americanos aumentaram em 40% a eficiência da emissão de luz em luzes LED graças ao pirilampo. 

Segundo o professor da Universidade da Pensilvânia Stuart Ina, os insetos pediram emprestadas estruturas especiais em "lanternas", relata IGate. 

"Estamos tentando aumentar a eficiência de remover a luz dos LEDs com o mesmo consumo de energia, assim como o pirilampo", diz ele. - Para milhões de anos de evolução de insetos minúsculos encontraram uma maneira de maximizar a luminosidade com o menor custo, as "luzes" cobrir estrutura especial - um pequeno avião através do qual a luz sai mais fácil e menos efeito sobre a maneira".

Pirâmides assimétricas de vaga-lumes 

Os LEDs também usam tecnologia semelhante, mas estruturas condutoras de luz estão na forma de pirâmides simétricas regulares, enquanto estruturas em "lanternas" de vaga-lumes são cortadas para um lado, explica Stuart Yin. "Nós restauramos uma estrutura semelhante imprimindo-a em um nanodrive e descobrimos que a eficiência da produção de luz aumentou para 90%", diz ele. - É 40% superior ao das melhores lâmpadas LED modernas."

À esquerda está um diodo emissor de luz microscópico com uma camada de "pirâmides" simétricas, à direita - um diodo emissor de luz com a mesma potência, revestido com estruturas assimétricas.

Segundo o professor Stuart Ina, uma forma assimétrica aumenta o retorno da luz de duas maneiras. "Primeiro, as pirâmides assimétricas têm uma grande área de superfície e os fótons de luz estão mais em contato com a superfície, com mais freqüência saindo de suas fronteiras", observa ele. - Em segundo lugar, a assimetria aumenta a re-reflexão, assim, o fóton parece mais provável estar fora do LED."

Os cientistas também notaram que "pirâmides" assimétricas não têm apenas vaga-lumes, mas também outros insetos que brilham, por exemplo, as baratas equatorianas Lucihormetica luckae.

"Atualmente, a eficiência média dos LEDs é de 50%, ou seja, cerca de metade da luz produzida não sai do elemento LED", explica Stuart Yin. - A luz LED pode brilhar duas vezes mais com o mesmo consumo de energia - e fizemos um passo significativo nessa direção. "

Os resultados do estudo já foram publicados na revista científica Optik.

Os cientistas asseguram que a nova tecnologia não afetará o custo de produção de LEDs. "Para a criação de" pirâmides moldadas ", o fabricante precisa mudar apenas um aspecto menor do processo de produção", observa Stuart Yin.

Os cientistas pretendem iniciar negociações com fabricantes de lâmpadas após a obtenção de uma patente.

De acordo com especialistas, até 2024 o mercado de iluminação LED será de US$ 85 bilhões. Lâmpadas LED mais atraente para os consumidores e menos prejudiciais para o ambiente, uma vez que consomem dez vezes menos energia do que as lâmpadas incandescentes.

DISNEY MAIS SUSTENTÁVEL


A gigantesca empresa de parques temáticos “Walt Disney Co.” anunciou que não vai mais usar canudos de plástico e aqueles palitinhos plásticos para mexer o café em todos os seus parques, estabelecimentos e escritórios.

Autoridades da Disney disseram em um comunicado à imprensa que a medida entra em vigor até o segundo semestre de 2019.
A ação faz parte do “compromisso de longa data com a administração ambiental”.
O plano vai eliminar mais de 175 milhões de canudos e 13 milhões de palitinhos anualmente, segundo a própria empresa.

A Disney também diz que está fazendo outros movimentos para reduzir os plásticos descartáveis.

Investimento que compensa

Apesar de serem as opções mais sustentáveis do mercado, as lâmpadas de LED ainda não são muito utilizadas devido ao seu preço mais elevado. O que algumas empresas vêm constatando, no entanto, é que o investimento compensa. A Faesa fez a troca de 6.171 lâmpadas fluorescentes por lâmpadas de LED e hoje não possui nenhum outro tipo de lâmpada em todo o campus. A previsão de retorno do investimento era de 13 meses, mas todo o valor investido na troca foi recuperado com a economia no consumo de energia em apenas seis meses.

Modelos digitais

A tecnologia a serviço da saúde e da sustentabilidade tem apresentado avanços que proporcionam uma série de benefícios aos pacientes. Uma novidade quando o assunto é tratamento odontológico são os modelos digitais, que foram trazidos ao estado em primeira mão pela Odonto Scan. “Esse tipo de equipamento traz inúmeras vantagens, entre elas, a durabilidade e a possibilidade de troca de informações com outros especialistas de forma virtual. 

Esse material precisa ser arquivado pelos profissionais, especialmente durante o tratamento. Existem dentistas que chegam a alugar salas só para guardar os modelos tradicionais. Na versão digital, isso não é necessário”, explicou a empresária e especialista em radiologia odontológica Márcia Gabriella Barros.

Metro Jornal

Microusinas solares serão instaladas em 100 escolas públicas de BH


A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) e o governo de Minas Gerais estão iniciando a segunda etapa das ações de eficiência energética na área da educação que atenderá 600 escolas públicas estaduais em todo o estado. Nesta etapa, além da substituição do sistema de iluminação por LED, serão instaladas 100 microusinas fotovoltaicas.

A inauguração da primeira usina na Escola Estadual Pandiá Calógeras, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital, foi realizada em dezembro. A iniciativa faz parte do Programa Energia Inteligente da Cemig e prevê a instalação de mais 99 usinas em escolas públicas estaduais da Região Metropolitana de Belo Horizonte até o final de 2020.

De acordo com o analista de eficiência energética Neander Lima, da Cemig, o período de geração da usina solar fotovoltaica instalada na instituição de ensino pode se estender em até 12 horas por dia. “A potência total instalada de cada usina é de 5 kWp (quilowatt-pico) e foi pensada em função do espaço disponível nos telhados das escolas públicas que serão contempladas”, afirma.

Com esse empreendimento e a substituição da iluminação, iniciativa da Cemig que também trará benefícios aos alunos e colaboradores, a instituição de ensino terá uma economia de energia elétrica de até 56%. Além dessa economia, a instalação da usina solar fotovoltaica nas instituições de ensino deve aproximar os alunos de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade e do conhecimento sobre fontes limpas, acrescenta Neander Lima.

Substituição de iluminação nas escolas

As iniciativas de modernização da iluminação em escolas foram iniciadas em 2017 e, até o momento, já atenderam 154 escolas públicas e Escolas Família Agrícola, instituições rurais comunitárias. Até 2020, a Cemig prevê o atendimento de outras 600 escolas que serão contempladas com a troca de lâmpadas de alto consumo por outras de LED.

Segundo Neander Lima, na primeira fase dessa ação, a implantação de lâmpadas com tecnologia LED nas escolas sinalizou ganhos significativos não só para a redução da demanda de energia como no desenvolvimento escolar dos alunos. “Isso porque a qualidade da iluminação traz impactos diretos na concentração e no foco dos alunos, conforme relatos recebidos dos profissionais de educação e próprios estudantes”, salienta.

A redução dos custos de manutenção das escolas também é um dos benefícios da iniciativa, considerando a durabilidade dos novos equipamentos, fator que minimiza, ainda, os impactos ambientais com o descarte excessivo de materiais. No caso da ação, por exemplo, ocorre a reciclagem de todos os equipamentos substituídos. Para atender as 600 escolas a Cemig investirá, por meio do Programa Energia Inteligente, R$ 12,3 milhões de reais. Tal programa promove o uso racional da energia elétrica e a redução do desperdício desse recurso com foco na sustentabilidade.


O número de pessoas sem eletricidade caiu abaixo de 1 bilhão pela primeira vez em 2018


Este ano, em outubro, a Agência Internacional de Energia, uma organização intergovernamental da OCDE que é uma das mais influentes think tanks do mundo da política energética, anunciou uma descoberta surpreendente: Dados globais coletados em 2017 mostram que o número de pessoas sem eletricidade caiu abaixo de 1 bilhão pela primeira vez.

Isso não é coisa pequena.

Quase certamente, você teve um tempo recentemente, onde você foi atrasado devido à falta de eletrificação. Seus fones de ouvido sem fio ficaram sem energia em seu trem ou viagem de ônibus para casa do trabalho, talvez, e você teve que apenas olhar silenciosamente para a parte de trás da cabeça da pessoa sentada à sua frente por 30 minutos. 

Ou seu telefone morreu enquanto você estava fora em um longo passeio de bicicleta, e você tinha que sentir o caminho de volta para casa, acabando por passar uma hora no que deveria ter levado 20 minutos. Mas esses são problemas minúsculos comparados àqueles enfrentados por pessoas sem acesso à eletricidade. Muitos dos fundamentos da vida que aqueles nas partes mais ricas do mundo tomam como garantidos são impossíveis sem o poder.


Há algumas vantagens óbvias, como refrigerar sua comida e ter acesso a redes de comunicação. Mas há provavelmente impactos maciços a jusante que são menos aparentes.

Sem eletricidade, seu dia é inteiramente determinado pela ascensão e queda do sol. Isso pode parecer idílico para aqueles afetados por telas de roubo de sono, mas para aqueles sem pontos de venda, a pesquisa sugere que é uma barreira significativa para avançar economicamente e academicamente. Um estudo recente do Banco Mundial, por exemplo, descobriu que a falta de eletrificação confiável estava custando ao Paquistão US $ 4,5 bilhões por ano (pdf) em produto interno bruto. Um estudo acadêmico publicado em 2017 constatou que, no Camboja, o acesso à eletrificação rural (paywall) aumentou o consumo médio das famílias (que os pesquisadores levaram para sugerir um aumento na renda familiar) e ajudou as crianças a permanecer na escola por mais tempo, em média.

A última descoberta está de acordo com o que o economista Tim Squires descobriu em 2015, quando, como estudante de doutorado na Brown University, publicou um documento descobrindo que o acesso expandido à eletricidade em Honduras de 1992 a 2005 (pdf) levou a aumentos significativos na freqüência escolar realização educacional. 


As razões por que são intuitivas, uma vez que você as vê na sua frente: Imagine chegar em casa da escola às 3 da tarde e ter que fazer suas tarefas antes do jantar. Metade do ano - e a maior parte do ano letivo - o sol terá se acertado quando as tarefas terminarem e você não conseguir ler a lição de casa no escuro. Querosene, velas e baterias são muito caros, e fontes baratas de combustível, como lenha, carvão, estrume e outras biomassas, emitem poluentes atmosféricos que podem ser extremamente prejudiciais à saúde.

Isso nos leva a outro grande problema exacerbado pela falta de eletrificação: problemas de saúde. A Organização Mundial da Saúde coloca de forma sucinta : “O acesso não confiável à eletricidade leva à deterioração da vacina, interrupções no uso de dispositivos médicos e diagnósticos essenciais e falta da iluminação e comunicação básicas para procedimentos maternos de entrega e emergência”. Um mundo eletrificado é um mundo mais saudável.

Nem todos os estudos concordaram com a crença de que o acesso à eletricidade curará tudo o que aflige as partes mais pobres do mundo. Um estudo recente e rigoroso do Quênia rural, por exemplo, descobriu que a eletrificação não teve “impactos significativos de médio prazo nos resultados econômicos, de saúde e educacionais”. Entretanto, ao mesmo tempo, o estudo admitiu que seus dados sugeriam “ Os atuais esforços para aumentar a eletrificação residencial no Quênia rural podem reduzir o bem-estar social ”, o que não poderia prejudicar um país como o Quênia, que está no 20% do PIB per capita do mundo .

Havia 7,55 bilhões de pessoas vivas em 2017, e 87% delas tinham acesso à eletricidade. Os 1 bilhão restantes de pessoas sem acesso à eletricidade tendem a viver nos países mais pobres do planeta. Segundo a Agência Internacional de Energia , cerca de 600.000 deles vivem na África Subsaariana:


QUARTZO

A boa notícia é que, especialmente com os custos de energia renovável em queda livre, é perfeitamente possível trazer energia para quase todo o mundo. Há dúzias de exemplos nas últimas duas décadas para imitar. O Laos e o Nepal, por exemplo, deixaram de ter quase nenhuma eletricidade no ano 2000 e ambos ficaram mais de 90% eletrificados em 2017. 

A Índia e a Indonésia, dois dos países mais populosos do mundo, passaram de 55% eletrificados em 2005 para 87% e 95%, respectivamente, em 2017. E o Quênia levou apenas 10 anos para aumentar a parcela de sua população que tinha acesso à eletricidade de 18% em 2007 para 73% em 2017.



Itajubá (MG) terá complexo de cinema abastecido por energia solar


A cidade de Itajubá, localizada ao pé da Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, vai ganhar em dezembro um cinema que irá operar com energia solar fotovoltaica. Trata-se do Cine A Itajubá, um amplo complexo com quatro salas com capacidade para receber até 700 pessoas, além de dois restaurantes, academia ao ar livre, espaço para prática de yoga, slackline, meditação e dança.

Com projeto e instalação da Engie, o sistema fotovoltaico é formado por 450 módulos, divididos entre o estacionamento no modelo carport e instalação em solo. O sistema deverá gerar o suficiente para atender toda a demanda do complexo. Com investimento de R$ 661 mil, irá proporcionar uma economia anual de aproximadamente R$ 150 mil e tem retorno estimado entre três e quatro anos. 

“Este é um projeto pioneiro no segmento do entretenimento, o qual a Engie orgulha-se em participar”, diz Rodrigo Kimura, diretor executivo de soluções fotovoltaicas da Engie. “Além de contribuir para um futuro mais sustentável para o planeta, o sistema fotovoltaico possibilita economia imediata na fatura mensal de energia, tornando o investimento autofinanciável”, conclui.

A cidade de Itajubá tem população de 97 mil habitantes (IBGE, 2017) e a energia gerada pela usina fotovoltaica é suficiente para abastecer 152 residências de Itajubá, já que o consumo médio nas casas brasileiras foi de 157 KWh por mês.

Edifício verde – Cine A Itajubá

O investimento total é de R$ 14 milhões de reais e inclui uma série de iniciativas que credenciaram o empreendimento a obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), entidade internacional que classifica edificações que utilizam energias renováveis e outros pré-requisitos de sustentabilidade e design. Além da usina fotovoltaica, o cinema conta com um sistema para captação de água da chuva, com capacidade para abastecer 50% do consumo do complexo, e um serviço de coleta de lixo eletrônico – os clientes poderão trazer de casa seus aparelhos usados para o descarte correto. Há ainda o estímulo à utilização de meios alternativos de transporte, com a disponibilização de bicicletário e carregadores para carros elétricos.

“Os cinéfilos precisam de mais cinemas de rua. O mundo precisa de mais ações sociais e construções inteligentes. Essa é a nossa proposta com a construção desse complexo moderno, inovador e autossustentável. Vamos juntos construir um lugar limpo, rico de cultura e repleto de emoção”, afirma Silvio Gutierris, diretor da Rede Cine A, que, além de Minas Gerais, possui cinemas também nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pará.

O sistema fotovoltaico é formado por 450 módulos, divididos entre o estacionamento no modelo carport e instalação em solo. | Foto: Engie

Como funciona a energia solar

As placas fotovoltaicas do Cine A Itajubá estão instaladas parte em solo e parte como cobertura da área de estacionamento. A incidência da luz do sol sobre os componentes das células fotovoltaicas gera uma corrente elétrica contínua. Essa corrente e conduzida até o inversor que a converte em corrente alternada, deixando-a apta a abastecer os equipamentos elétricos do local. 

Quando o sistema gera mais energia do que está sendo consumido naquele momento, o excedente é injetado na rede e transformado em créditos junto à concessionária de energia, os quais serão utilizados automaticamente em períodos onde não há geração, como à noite ou dias chuvosos. 

Os sistemas são facilmente instalados, não há necessidade de grandes obras e construções. O que precisa é de uma área livre de sombras. Se for o telhado ele deve estar voltado para o Norte. As placas solares tem baixo custo de manutenção e durabilidade que chega a 25 anos.

GOVERNO DO PT INAUGURA 1ª MICROUSINA FOTOVOLTAICA EM ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL


Programa Energia Inteligente deve investir, até 2020, mais de R$ 12 milhões na área da educação. Iniciativa prevê instalação de 100 usinas em escolas estaduais da Região Metropolitana de BH.

O Governo de Minas Gerais, por meio da Cemig, iniciou a segunda etapa das ações de eficiência energética na área da educação, iniciativa que atenderá 600 escolas públicas estaduais em todo o Estado. Nesta etapa, além da substituição do sistema de iluminação por LED, serão instaladas 100 microusinas fotovoltaicas.

A primeira microusina inaugurada na Rede Estadual de Ensino fica na Escola Estadual Pandiá Calógeras, em Belo Horizonte. Com esse empreendimento e a substituição da iluminação, que também trará benefícios aos alunos e colaboradores, a instituição de ensino terá uma economia de energia elétrica de até 56%. Além dessa economia, a instalação da usina solar fotovoltaica nas instituições de ensino deve aproximar os alunos de novas tecnologias voltadas à sustentabilidade e do conhecimento sobre fontes limpas.

Substituição de iluminação nas escolas

As iniciativas de modernização da iluminação em escolas foram iniciadas pelo Governo Fernando Pimentel em 2017 e, até o momento, já atenderam 154 escolas públicas e Escolas Família Agrícola, instituições rurais comunitárias. Até 2020, a Cemig prevê o atendimento de outras 600 escolas que serão contempladas com a troca de lâmpadas de alto consumo por outras de LED.

A redução dos custos de manutenção das escolas também é um dos benefícios da iniciativa, considerando a durabilidade dos novos equipamentos, fator que minimiza, ainda, os impactos ambientais com o descarte excessivo de materiais. No caso da ação, por exemplo, ocorre a reciclagem de todos os equipamentos substituídos.

Para atender as 600 escolas, a Cemig investirá, por meio do Programa Energia Inteligente, R$ 12,3 milhões. Desde o início do programa, foram investidos mais de R$ 600 milhões em iniciativas que beneficiaram 682 municípios mineiros, localizados na área de concessão da empresa. As iniciativas contemplam, principalmente, clientes de baixa renda, entidades sem fins lucrativos, órgãos públicos, hospitais e instituições de ensino.

CAE analisa estímulo a investimento em eficiência energética

Está em tramitação na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) projeto que exclui da apuração da dívida de estados e municípios os financiamentos para aumentar a eficiência energética, preferencialmente os que visem usar energia solar, eólica e de biomassa. Apresentada pelo ex-senador Walter Pinheiro, a proposta recebeu voto favorável do relator, Valdir Raupp (PMDB-PE).

O PRS 72/2013 estabelece que essas operações não sejam computadas na apuração do total devido pelos entes federados prevista na Resolução do Senado 43/2001, que impede a contratação de novos empréstimos caso o estado ou município atinja ou ultrapasse o limite que ela determina. Pela resolução, a dívida total não pode ser maior que 16% da receita corrente líquida e o valor gasto com amortizações, juros e demais encargos da dívida consolidada não pode exceder 11,5% da receita corrente líquida. A norma ainda estabelece que a relação entre o montante da dívida líquida dos estados e a receita corrente líquida é de no máximo 2. No caso dos municípios, o limite máximo é de 1,2.

O autor argumenta que a exceção se justifica não apenas para beneficiar as cidades, atraindo mais turistas, favorecendo o comércio e o lazer e também proporcionando maior segurança, mas também porque geraria grande economia, já que as atuais lâmpadas de sódio ou mercúrio seriam substituídas pelas modernas lâmpadas de LED.

Raupp lembra que a legislação já admite exceções na apuração das dívidas: os empréstimos com a União para financiar a melhoria da gestão fiscal, financeira e patrimonial e o Programa Reluz (Programa Nacional de Iluminação Pública e Sinalização Semafórica Eficiente), as dívidas junto ao BNDES e as operações com a União para ajuste fiscal dos estados e o refinanciamento de dívidas municipais não são somadas para efeito de apuração do limite de endividamento.

“Nada mais apropriado do que estender a citada exclusão às ações de promoção da eficiência energética, de resto porque se trata de uma diretriz que alia como poucas os fundamentos da preservação do meio-ambiente, do desenvolvimento econômico e do bem-estar social”, afirma o senador em seu relatório.

Fonte: Agencia Senado

6 Formas de tornar a sua casa mais sustentável

Com as altas temperaturas que se têm feito sentir nos últimos dias, reduzir as emissões de carbono e ter um estilo de vida mais sustentável são objetivos que todos devemos ter e ajudar a alcançar.

O jornal The Independent avançou este mês que a Terra corre o risco de cair num estado de “hot house”:

“Mesmo que as emissões de gases com efeito de estufa sejam reduzidas, existe a possibilidade de o aquecimento global, provocado pelo homem, provoque outros fenómenos que levarão a um aquecimento incontrolável.”

Enquanto os céticos em relação às mudanças climáticas apontam para a onda de calor de 1976 como evidência de que este é apenas mais um fenômeno da natureza, não podemos acreditar nestes argumentos quando as temperaturas registadas batem recordes todos os anos e por todo o mundo.

Se quer fazer alto em relação ao aquecimento global, há muitas formas de tornar a sua vida um pouco mais sustentável.

Coloque painéis solares

Desde que os incentivos sobre a energia solar foram reduzidos em 2016, houve uma pequena desaceleração na indústria, mas a energia solar ainda é a forma mais fácil de reduzir as suas emissões de carbono e produzir energia sustentável.

Instalar um sistema solar na sua casa tornou-se bastante mais barato nos últimos anos e conseguem durar mais de 20 anos. Durante todo esse tempo, estará a produzir a sua própria energia e a reduzir as emissões de carbono do país e do mundo. Se conseguir combinar a instalação de painéis solares com baterias, conseguirá ainda mais beneficiar da energia que irá produzir.

Instale uma bomba de calor

As bombas de calor retiram o ar quente que está no subsolo e transformam-no em calor para a sua casa, basicamente através de um processo reverso semelhante ao do seu frigorífico.

Embora as bombas de calor possam ser caras de instalar, elas têm um custo de operação e manutenção bastante baixos. Conseguindo obter o retorno do seu investimento em pouco tempo.

Compre um carro elétrico

Todos os países estão à procura da melhor maneira de conseguir eliminar gradualmente o número de veículos a diesel e a gasolina a circular nas estradas até 2040. A acompanhar este objetivo, todos os produtos estão a investir em carros híbridos ou totalmente elétricos. Esta está a ser uma mudança muito grande na forma como conduzimos, muito devido ainda à falta de uma vasta rede de carregamento que ainda precisa de ser implementada.

O governo está a oferecer incentivos para todos aqueles que adquirirem um veículo híbrido ou elétrico.

Mude para iluminação LED

Nem todas as mudanças rumo à sustentabilidade precisam de ser caras. As próximas três dicas são relativamente simples e devem custar-lhe pouco ao seu bolso.

Mudar as suas lâmpadas antigas por iluminação LED é uma ótima escolha para a sua carteira e para o meio ambiente. É algo que pode ir fazendo progressivamente se não tiver a capacidade para alterar todas de uma só vez. Depois das alterações, compare a sua fatura de energia antiga e a nova e irá ficar surpreendido.

Troque de fornecedor de energia

Antigamente, tínhamos apenas a EDP como fornecedora de energia, mas agora a concorrência é cada vez maior. Surgiram novas empresas no mercado liberalizado que podem conseguir oferecer-lhe melhores preços e com uma matriz energética mais verde, com grandes quantidades da energia vendida a terem origem em fontes renováveis.

Se quer ajudar a caminhar na direção de um futuro sustentável, mudar para um fornecedor que aposte nas energias renováveis irá ajudar.

Instale um medidor inteligente

Por último, outra pequena coisa que pode fazer para reduzir a quantidade de energia elétrica que utiliza é a instalação de um medidor inteligente. É muito fácil de instalar e permite-lhe acompanhar detalhadamente os seus consumos. Entre em contacto com o seu fornecedor de energia ou com outra empresa da área e mande instalar um medidor inteligente.

Ao mesmo tempo que investe nestas 6 dicas que pôde ler em cima, desligue as luzes e os aparelhos que não está a utilizar e diminua o ar condicionado em um ou dois graus. Pequenos gestos como estes também podem ajudar e muito!

Clube de MG investe em energia solar em busca de economia




Diante das constantes altas no preço da eletricidade e aumento das tarifas, o clube recreativo Max Min, de Montes Claros (MG), inaugura nesta sexta-feira (25), um sistema próprio de geração de energia. Ao todo, foram instalados 936 painéis fotovoltaicos ocupando uma área de 1.656 metros quadrados, destes, uma parte está servindo como cobertura do estacionamento, que tem capacidade para 124 automóveis e outra parte instalada sobre o telhado de um ginásio de tênis.

Com um investimento em de R$ 1,3 milhão que deverá ser pago num prazo de até oito anos, o sistema fotovoltaico possui capacidade instalada de 248,04 kWp, gerando anualmente cerca de 388.181 kWh, suprindo 74% do consumo de energia elétrica para o clube, o que representa uma economia de cerca de R$ 3,5 milhões nos próximos 25 anos, evitando a emissão de 4.950.363 quilos de dióxido de carbono para o clube mineiro.

“Passamos um ano buscando alternativas para solucionar nosso problema com o alto custo da energia. Depois de analisar várias opções, foi a energia solar que se mostrou a solução mais viável e estamos muito satisfeitos com o acordo que fechamos com a Engie”, afirmou Wagner Batista Castro, presidente do Max Min Clube. O contrato foi assinado em outubro de 2017 e a usina foi instalada em seis meses.

A cidade de Montes Claros localizada a 422km da capital Belo Horizonte, é a maior cidade da região do norte do estado, com 402 mil habitantes e apresenta altos índices de irradiação solar, sendo bastante favorável a instalação de sistemas de geração de energia solar na região.

O presidente da Engie Solar, Rodolfo de Sousa Pinto, destacou o pioneirismo do clube ao investir em um sistema fotovoltaico. “É muito importante destacar que o Max Min é um dos clubes pioneiros em Minas Gerais e no Brasil a buscar, na energia solar, a solução para o alto custo da eletricidade. Acreditamos que ações como esta ajudarão a popularizar a fonte solar no país, o que trará ganhos para o meio ambiente e para a economia”.


Além do investimento para a instalação do sistema fotovoltaico, o Max Min Clube também organizou um plano de aumento de eficiência energética, trocando as lâmpadas incandescentes e fluorescentes que são menos eficientes por lâmpadas LED que são mais eficientes e possuem uma vida útil maior. O projeto que ainda está em andamento, já gerou uma economia de 33% no valor da conta de energia elétrica apenas com a troca das lâmpadas.

Além da questão econômica, o presidente do clube também comemorou o fato da iniciativa propor o uso dos recursos naturais alinhados à preservação ambiental e a sustentabilidade, proporcionando bem-estar e segurança aos associados, colaboradores, parceiros e visitantes do clube: “São projetos importantes que estão alinhados com outras ações de preservação do meio ambiente, como o reaproveitamento de 90% da água. O clube leva muito a sério a sustentabilidade e quando conseguimos aliar com corte de gastos, é melhor ainda”, avaliou.

Casa do futuro: saem freezer e chuveiro elétrico; entram LED, energia solar e carro elétrico

Carro elétrico será realidade, freezer e chuveiro elétrico vão perder espaço para energia solar

Lâmpadas LED, aquecedor solar para a água e painéis fotovoltaicos no telhado. Geladeiras mais eficientes, mas nada de freezer. Ar condicionado só split e, na garagem, um carro a gás ou elétrico. De acordo com as projeções da Coppe/UFRJ para a Matriz Energética do estado, o Rio de Janeiro terá casas assim em 2031. Caminho natural para os mais ricos, habitações mais eficientes do ponto de vista energético também poderão ser encontradas nas regiões mais pobres do estado. Dependerá do poder público, dizem os pesquisadores.

Em geral, se projeta a casa do futuro a partir do lançamento de novos produtos. A oferta de energia local, porém, é fator decisivo para as adaptações. Muitas famílias europeias têm fogão com placas elétricas ou de indução, enquanto, no Brasil, e sobretudo no Rio, chamas a gás reinam quase absolutas. Segundo a Coppe, em 13 anos, os fluminenses vão usar fogões com o mesmo tipo de alimentação, devido à produção crescente de gás natural no estado. 

O estudo da Coppe mostra que a participação do gás na produção total do estado vai saltar de 34% (2016) para até 44% em 2031, praticamente o dobro do que o petróleo e seus derivados (GLP) oferecerão para o conjunto da demanda local, que, além das casas, envolve os setores de Indústria, Serviços, Transportes e Agropecuária. Embora o gás tenha forte presença no setor residencial, a energia de maior consumo ainda é a elétrica. As moradias são as que mais consomem esse tipo de energia, mas suas fontes vão se diversificar no médio prazo.

A invasão do LED 

Se vamos cozinhar do mesmo jeito, muitos outros aspectos da rotina vão mudar até 2031. Uma das previsões mais certeiras da Coppe diz sobre a iluminação, que será transformada pelo uso massivo de lâmpadas de LED. Estima-se que, hoje, 90% das habitações fluminenses utilizem modelos fluorescentes, enquanto os 10% restantes já usem o LED. Na projeção mais conservadora, essa última parcela deve subir para 37% dos domicílios, mas pode chegar a totalidade das casas se a venda de produtos fluorescentes for proibida, conforme sugere a Coppe/UFRJ.

“Todas as nossas indicações têm os pés no chão. Propomos o que realmente pode ser feito. No caso das lâmpadas, inclusive, existe um precedente”, comenta a pesquisadora da Coppe Nathalia Pedreira, em referência à proibição, em lei, da comercialização de lâmpadas incandescentes a partir de julho de 2016.

Pedreira lembra que, além de baratear a conta no final do mês, lâmpadas a LED também são mais resistentes e seu descarte tem menor impacto ambiental, já que não possuem mercúrio. Caso o governo acolha a sugestão da Coppe e acelere o processo natural de substituição das lâmpadas, o consumo de energia elétrica para fins de iluminação seria reduzido em cerca de 35%.

Aparelhos de refrigeração 

Apesar disso, lâmpadas pesam pouco no gasto de energia do setor residencial (6,8%). O consumo das geladeiras e aparelhos semelhantes, que hoje representam cerca de 14% do total, também pode cair (-2%) em um cenário no qual o consumo de todas as outras atividades caseiras vão aumentar pelo acesso crescente da população a eletrodomésticos.

Essa redução no consumo da refrigeração, porém, também dependerá de iniciativas do poder público. Quase todas as moradias do Rio têm geladeiras e as camadas médias e ricas já fizeram a substituição por modelos mais eficientes. Portanto, um vetor de economia seria massificar essa troca dos aparelhos nas casas das famílias mais pobres.

“A aquisição de aparelhos mais eficientes sempre é feita visando a economia na conta de luz. Muita gente tem consciência ambiental, mas o que pesa mesmo é o bolso”, lembra Pedreira. É nessa linha que funciona a tarifa social oferecida às famílias do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal que provam esforço de economia. Subsidiado por um fundo público e aplicado pelas empresas distribuidoras, hoje, o desconto na mensalidade é de 65% na conta para as famílias que usam até 30 kWh, 40% para um consumo de até 100 kWh e 10% para casas que consomem até 220 kWh.

O problema, explica Nathalia, é que esse desconto leva em conta o consumo por residência, ignorando o número de pessoas atreladas a uma mesma conta. “O programa acaba sendo limitado”, diz. Por isso, a Coppe/UFRJ sugere que a base de beneficiários seja ampliada dentro do universo de pessoas de baixa renda e não fique restrita aos beneficiários de programas sociais, dobrando o número de famílias contempladas de 6% para 12%.

Já o uso de freezers está caindo naturalmente ao longo dos anos e, em 2031, o aparelho só deverá estar presente em 14% dos lares fluminenses. Bem diferente é a tendência dos aparelhos de ar condicionado. Hoje presente em apenas 58% das casas, a refrigeração do ambiente tem grande potencial de expansão, o que aumentará o consumo de energia dessa linha. “O item não é considerado como de primeira necessidade, e isso limita a atuação do governo”, explica Pedreira. Ainda assim, haverá uma substituição natural do “tipo janela” pelo “tipo split”, que é até 60% mais econômico. Por isso, a Coppe projeta que, em 2031, sete a cada dez famílias optarão pelo segundo modelo, o que fará o consumo dessa linha aumentar apenas dois pontos percentuais.

Aquecimento de água e energia solar 

A Coppe/UFRJ projeta baixa dos chuveiros elétricos no Rio, com aumento do número de aparelhos de aquecimento de água por gás liquefeito de petróleo e gás natural. O movimento viria na esteira da expansão da base de domicílios atendidos pela CEG, que avança, em média, 3,7% ao ano. Além disso, uma alternativa secundária é o uso de aquecedores solares, pequenos sistemas acoplados aos chuveiros que, em uma perspectiva conservadora, estarão em 12,6% dos lares e, no melhor dos cenários, podem chegar a 23% do setor residencial em 2031.

A transformação da energia solar em elétrica para o consumo familiar não deve ficar restrito ao chuveiro. Hoje, estima-se que existam pouco mais de 4 mil unidades geradoras, ou seja, com painéis fotovoltaicos ativos. Esse número deve aumentar exponencialmente e, em 2031 alcançar 331 mil lares. Significaria um pulo na capacidade instalada de 12,5 MWp para 994 MWp. Essa alta superior a 7.000%, mesmo assim, representará muito pouco diante da oferta das fontes fósseis ou de outras renováveis, como as hidrelétricas – que vão ampliar muito a capacidade com a consolidação da distribuição da força advinda de Belo Monte, prevista para o ano que vem.

Novamente, Nathalia Pedreira adverte que a instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados de casas e apartamentos será um processo natural para as camada mais ricas, mas que deverá ser induzida pelo governo no caso dos mais pobres. “Uma solução viável para esse dilema é a instalação dos painéis nos projetos do Minha Casa, Minha Vida, com a diluição dos custos de implantação no preço das mensalidades”, aponta. Segundo a Coppe/UFRJ, se houver investimento público, é plausível que 30% das moradias do programa disponham dessa tecnologia até o ano que vem. Em 2026, seriam 60% das unidades para, em 2031, atender a todos os apartamentos.

Entre outros benefícios, a micro geração fotovoltaica permitiria descontos na conta de luz, a partir da carga encaminhada por unidade para uma central de distribuição. O produtor de energia injetaria sua cota na rede e abateria no fim do mês. A economia financeira seria maior se a energia da concessionária não fosse tão carregada de impostos (cerca de 40%) do valor da conta, enquanto a energia de geração solar é isenta de tributos.

Fonte: Jornal do Brasil

Nissan irá iluminar cidade japonesa com baterias usadas de carros elétricos


Amontadora japonesa Nissan vai usar baterias de carros Nissan Leaf elétricos ​​em conjunto com uma série de painéis solares para alimentar novos postes de luz na cidade de Namie, que está no centro Fukushima, ao norte de Tóquio.

Os postes são angulares e minimalistas, eles operam fora da rede, e não há necessidade de passar cabos adicionais. Mesmo no caso de um desastre natural que poderia comprometer a alimentação central da rede, os postes alimentados pela Nissan podem continuar funcionando.

As bases conterão células utilizadas no hatchback Nissan Leaf. O painel solar vai ser instalado no topo do poste, logo acima da luz de LED. A poste tem 4,2 metros de altura e tem um design mais robustos se comparado com os postes normais.

Estas baterias teriam completado seu tempo de vida útil para alimentar automóveis. A instalação é chamada de “Reborn Light” e está sendo considerada como um projeto de obras públicas.

Existem planos para uma implementação em larga escala no ano fiscal de 2018. Namie, uma cidade que ainda se recupera do terremoto e tsunami de 2011, não vai ser a única área a receber esses novos postes.

“Nissan irá iluminar lugares no mundo que nunca foi iluminado antes”, disse um porta-voz da empresa. A empresa japonesa vem pesquisando maneiras de reutilizar baterias de veículos elétricos durante anos.

Como a Nissan e outras montadoras tem vindo a fazer cada vez mais veículos elétricos, também se tem conhecimento de que no futuro, haverá muitas baterias de carro elétrico desativadas por aí. Como a indústria de automóveis faz a transição para a energia elétrica, reaproveitamento e reciclagem da bateria vai ser um dos obstáculos a serem superados.

“Acreditamos que podemos mudar o mundo. Mesmo quando as baterias já não servem mais para alimentar os carros, elas podem ”renascer” para continuar servindo aos seres humanos.” Diz a empresa em comunicado.


Nissan acredita que se este modelo for bem sucedido, então ele vai ser replicado em escala maior. Outras montadoras que gostariam de fazer o mesmo com suas baterias de carros elétricos podem replicar o modelo da Nissan.


Lanterna que funciona a base de água salgada


A lâmpada Hydra-Light não precisa de baterias ou qualquer carregamento, o dispositivo revolucionário realmente usa água para alimentar sua lâmpada. A lanterna possui uma célula hidra-combustível que é ativada quando entra em contato com um líquido. Basta mergulhar a pilha de combustível na água por 10 segundos para obter 100 horas de luz.

A lanterna é projetada para não apenas atuar como uma luz perfeita para situações de emergência, mas pode ser sentada em uma mesa e usada como uma lâmpada, levantando o invólucro da luz. A lanterna não é particularmente poderosa e seu design não é lá dos melhores, mas em situações de emergência, quando não há possibilidade de baterias ou energia solar, então é um dispositivo incrível que poderia tirar você de uma situação sombria e complicada.

Hydra-Light faz lanternas em uma variedade de tamanhos e formas para diferentes usos e aparência ajustada para continuar seu alcance no futuro. A empresa está empenhada em garantir que a fabricação de seus produtos seja completada de maneira justa e ética em relação às leis trabalhistas internacionais.

A tecnologia que utiliza água para alimentar a bateria é brilhante e pode ser aplicada em habitação de emergência ou cenários semelhantes no caso de emergências naturais. A tecnologia também é de interesse para aqueles que querem uma maneira sustentável e econômica de criar luz em suas casas. Os produtos Hydra-Light possuem garantia de vida útil de 25 anos.

Veja como funciona:


UFPR terá maior sistema fotovoltaico do Paraná


O Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba vai receber o maior sistema solar fotovoltaico do Paraná. A instalação da usina fotovoltaica faz parte de um conjunto de projetos de eficiência energética e ações de monitoramento de consumo de energia.

Os projetos vêm de recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e do Programa de Eficiência Energética (PEE) do setor elétrico, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que constatou que a energia elétrica nas Instituições Públicas de Ensino Superior representa uma de suas principais despesas, e que parte dos gastos poderiam ser evitados com ações de eficiência energética e implantação de sistemas de geração própria de energia.

De acordo com a Secretaria de Ensino Superior (SESu) do Ministério da Educação, o valor total pago, em 2015, apenas pelas Universidades Federais, foi de cerca de R$ 430 milhões e as despesas com energia elétrica dessas instituições despontam como o 3º maior grupo e representam cerca de 9% dos gastos apurados em 2015. Constata-se, também, que parte considerável desse gasto se refere ao uso de equipamentos ineficientes e altos índices de desperdício de energia.

A expectativa é de que a UFPR economize cerca de R$ 1,5 milhão por ano, além de fomentar a pesquisa em diversos departamentos. O investimento no projeto é de R$ 18 milhões e será financiado com recursos obtidos pelas Chamadas Públicas da Copel.

Os projetos realizados na chamada possibilitarão a troca dos equipamentos ineficientes por outros mais eficientes, além disso, incentivarão a mudança de hábito de consumo de professores, alunos e funcionários e, ainda, promoverão a implantação de mini geração de energia elétrica e a redução nas contas de energia elétrica.

*PMU – Phase Measurement Unit (Do inglês, Unidade de Medida de Fase)

Ao todo, serão 3.160 painéis fotovoltaicos dispostos sobre o telhado da UFPR e em outros prédios, totalizando uma área de cerca de 7 mil metros quadrados. O sistema terá uma capacidade de geração de 1.132 MWh de energia limpa por ano, o que representa uma economia anual de quase R$ 500 mil nas tarifas de energia elétrica. 

O restante da economia virá pela troca das lâmpadas fluorescentes pelas lâmpadas de tecnologia LED, que são mais econômicas e possuem maior vida útil, e da instalação de uma usina solar menor, com 540 painéis solares, de uma chamada da Copel referente a 2016.

O projeto ainda inclui a instalação de medidores em quase 100 edifícios dos campi e a etiquetagem desses prédios para monitoramento do consumo individual de energia elétrica. Essa medida, permitirá ter uma rede totalmente monitorada e uma central capaz de coletar dados para subsidiar análises e pesquisas sobre energia renovável em setores da engenharia, meio ambiente e até mesmo arquitetura.