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10 fatos sobre energia renovável


Quanto você sabe sobre energia renovável? Quanto entendemos as fontes de energia limpa, seus custos e benefícios? Você se pergunta por que não estamos aproveitando mais os recursos renováveis ​​que o nosso planeta oferece? É uma falta de consciência? Até certo ponto, sim. Então vamos tirar as vendas e abrir nossos olhos para 10 fatos surpreendentes sobre energia renovável que todos deveriam conhecer.

# 1: A energia renovável é uma forma de energia limpa que é fornecida por fontes naturais presentes na natureza.

# 2: As principais formas de energia renovável são: solar, eólica, hídrica, biocombustível e geotérmica (energia derivada do calor gerado sob a superfície da Terra) e todas essas fontes são continuamente reabastecidas!

# 3: Em alguns países, a energia renovável é mais barata que os combustíveis fósseis. A energia renovável é uma alternativa muito mais barata em alguns países por causa de sua capacidade de aproveitar fontes de energia que são predominantes em sua localização.

# 4: A energia renovável cria três vezes mais empregos que os combustíveis fósseis. Segundo a Clean Technica, “um estudo nacional mostrou que a criação de empregos em energia limpa supera os combustíveis fósseis por uma margem de 3 para 1 – cada dólar investido em energia limpa gera três vezes mais empregos do que colocar o mesmo dólar em petróleo e gás. .

# 5: Investimentos em energia renovável são rentáveis. A Agência Internacional de Energia Renovável divulgou um novo resumo de política mostrando que a energia renovável se tornou a maneira mais econômica de gerar eletricidade para centenas de milhões de pessoas em todo o mundo que não estão na rede.

# 6: Uma turbina eólica pode produzir eletricidade suficiente para alimentar até 300 residências.

# 7: Se ele pudesse ser aproveitado corretamente, há luz solar suficiente que cai na Terra em apenas uma hora para atender às demandas mundiais de energia por um ano inteiro! Todo o nosso problema de energia seria resolvido se pudéssemos de alguma forma encontrar uma maneira de aproveitar a energia solar de forma mais eficiente. 

# 8: Ao contrário dos combustíveis fósseis, as fontes renováveis ​​de energia, como energia hidrelétrica, eólica e solar, não emitem diretamente gases de efeito estufa. Você sabia? Os cientistas acreditam que os gases causadores do efeito estufa são os responsáveis ​​pelo aquecimento global.

# 9: Pesquisas mostram que a base de recursos do mundo para energia geotérmica é maior do que a base de recursos para carvão, petróleo, gás e urânio combinados. Vamos usar esse fato para aumentar a conscientização e ação.

# 10: A biomassa é atualmente a maior fonte de energia renovável dos EUA, com mais de 200 plantas existentes fornecendo eletricidade para 1,5 milhão de lares americanos.

As pessoas estão acordando para o fato de que nossa grande dependência de combustíveis fósseis está causando enormes problemas, e não apenas porque os combustíveis fósseis estão se esgotando em todo o mundo, mas principalmente porque a saúde de nosso planeta está se deteriorando.

A energia renovável é o trocador de jogos para um mundo tão dependente de combustíveis fósseis? Nós pensamos assim. Muitos outros também acreditam que a mudança completa para a energia renovável está chegando e é apenas uma questão de tempo até que o mercado global de energia seja dominado pelas escolhas de energia renovável. Estamos esperançosos! O futuro e o bem-estar do nosso planeta dependem disso!

Um guia completo para 7 fontes de energias renováveis


O QUE É ENERGIA RENOVÁVEL E COMO ELA FUNCIONA?

Você já se perguntou o que “energia renovável” realmente significa? Fontes de energia renováveis ​​são literalmente encontradas na luz do sol, no ar, no subsolo profundo e nos oceanos. Eles são parte da estrutura física do planeta, o que significa que eles estão sendo constantemente renovados por meios naturais. Eles simplesmente não podem acabar.

Essas fontes de energia sustentáveis ​​são freqüentemente chamadas de “energia alternativa” porque são consideradas uma alternativa aos combustíveis fósseis tradicionais, como o petróleo e o carvão. Só porque uma fonte de energia é renovável não significa que seja 100% ambientalmente segura. Por exemplo, as barragens aproveitam o poder da água em movimento, mas também podem prejudicar peixes e animais selvagens. As turbinas eólicas usam a energia do sol para gerar eletricidade limpa, mas há impactos ambientais do processo de fabricação.

Tudo dito, porém, recursos energéticos alternativos embalam uma pegada ambiental muito mais leve que combustíveis fósseis. É por isso que as fontes de energia renováveis ​​são tão importantes – elas são nosso ingresso para um mundo menos poluído. Mesmo que não enfrentássemos a ameaça da mudança climática, minimizar a poluição é fundamental para uma boa saúde.

E o que é bom para o meio ambiente é cada vez mais bom economicamente para os proprietários e empresas. As energias solar e eólica, em particular, são agora menos dispendiosas do que os combustíveis fósseis em muitas partes do mundo, e o preço continua a diminuir anualmente. (Aprenda tudo sobre a energia solar em nosso Solar Resource Center .) 

Então, como funciona a energia renovável? Aqui está uma olhada em sete fontes de energia limpa que podem ser usadas direta ou indiretamente para ajudar nosso mundo a se tornar verde e combater o aquecimento global. Além de geotérmica e hidrogênio, o sol desempenha um papel significativo em cada um desses tipos de energia renovável.

VERDE E LIMPO: FONTES DE ENERGIA SUSTENTÁVEIS

Cinco tipos de energia alternativa são gerados pelo aproveitamento de um processo natural, como a luz solar ou ondas. Eles são geralmente as formas mais sustentáveis ​​de energia.

ENERGIA SOLAR

A luz solar é um recurso renovável, e seu uso mais direto é conseguido capturando a energia do sol. Uma variedade de tecnologias de energia solar é usada para converter a energia e a luz do sol em calor: iluminação, água quente, eletricidade e (paradoxalmente) sistemas de refrigeração para empresas e indústrias.

Sistemas fotovoltaicos (PV) usam células solares para converter luz solar em eletricidade . Os sistemas de água quente solar podem ser usados ​​para aquecer edifícios através da circulação de água através de coletores solares de placa plana. Pratos espelhados que são focados para ferver água em um gerador de vapor convencional podem produzir eletricidade concentrando o calor do sol. Edifícios comerciais e industriais também podem alavancar a energia do sol para necessidades de maior escala, como ventilação, aquecimento e resfriamento. Finalmente, projetos arquitetônicos inteligentes podem aproveitar o sol como fonte de luz para aquecimento e resfriamento.

Proprietários de casas , empresas e entidades governamentais podem aproveitar os benefícios da energia solar de várias maneiras: Instale um sistema solar residencial ou painéis solares comerciais; construir ou reformar um edifício para incorporar sistemas de água quente solar, refrigeração ou ventilação; projetar a partir de estruturas de risco que aproveitam os atributos naturais do sol para aquecimento e iluminação passivos.

CAPTURANDO O VENTO

O vento pode ser considerado uma forma de energia solar porque o aquecimento desigual e o resfriamento da atmosfera causam ventos (assim como a rotação da terra e outros fatores topográficos). O fluxo de vento pode ser capturado por turbinas eólicas e convertido em eletricidade. Em menor escala, os moinhos de vento ainda são usados ​​hoje para bombear água nas fazendas.

Sistemas de geração movidos a energia eólica de nível comercial estão disponíveis para atender às necessidades de energia renovável de muitas organizações.

As turbinas de vento único podem gerar eletricidade para complementar um fornecimento elétrico existente. Quando o vento sopra, a energia gerada pelo sistema vai compensar a necessidade de eletricidade fornecida pela concessionária.

Os parques eólicos em escala de utilidade pública geram eletricidade que pode ser comprada no mercado atacadista de energia, seja contratualmente ou por meio de um processo de licitação competitivo.

GEOTÉRMICA: PODER DA TERRA

A energia geotérmica é derivada do calor da terra. Este calor pode ser obtido perto da superfície ou de rochas aquecidas e reservatórios de água quente debaixo de nossos pés.

Usinas geotérmicas aproveitam essas fontes de calor para gerar eletricidade. Em uma escala muito menor, um sistema de bomba de calor geotérmica pode aproveitar a temperatura constante do solo, encontrada a apenas três metros abaixo da superfície, para ajudar a fornecer calor a um edifício próximo no inverno ou para ajudar a resfriá-lo no verão.

A energia geotérmica pode ser parte de uma solução energética comercial de utilidade em larga escala, ou pode ser parte de uma prática sustentável em nível local. O uso direto de energia geotérmica pode incluir: aquecimento de edifícios comerciais ou fábricas; ajudando a cultivar plantas de efeito estufa; aquecimento de água em fazendas de peixes; e ajudando com vários processos industriais (por exemplo, pasteurizando o leite).

A HIDROELETRICIDADE

A energia hidrelétrica não é uma invenção nova, embora as rodas d’água antes usadas para operar os moinhos e as serrarias dos primeiros Estados Unidos agora estejam funcionando em grande parte como locais históricos e museus.

Hoje, a energia cinética dos rios que correm é capturada de maneira muito diferente e convertida em hidreletricidade. Provavelmente, o tipo mais familiar de energia hidrelétrica é gerado por um sistema onde barragens são construídas para armazenar água em um reservatório que, quando liberado, flui através de turbinas para produzir eletricidade.

Isso é conhecido como “energia hidrelétrica com armazenamento bombeado”, onde a água é reciclada entre os reservatórios inferiores e superiores para controlar a geração de eletricidade entre os períodos de baixa e alta demanda.

Outro tipo, chamado de “energia hidrelétrica a fio d’água”, canaliza uma parte do fluxo do rio através de um canal e não requer uma represa. As usinas hidrelétricas podem variar em tamanho, desde projetos massivos como a Hoover Dam até sistemas de energia micro-hidrelétrica.

O uso direto de energia hidrelétrica depende naturalmente da localização geográfica. Supondo-se que uma fonte confiável de hidrovia esteja acessível e disponível, as micro-usinas hidrelétricas podem ser construídas para fornecer eletricidade para as operações de fazenda e pecuária ou pequenos municípios.

As pequenas cidades podem aproveitar a energia das hidrovias locais construindo sistemas de energia hidrelétrica de tamanho moderado.

PODER DO OCEANO

Existem dois tipos de energia que podem ser produzidos pelo oceano: energia térmica do calor do sol e energia mecânica do movimento das marés e das ondas.

A energia térmica oceânica pode ser convertida em eletricidade usando alguns sistemas diferentes que dependem da temperatura da água na superfície aquecida. “Energia mecânica do oceano” aproveita os fluxos e refluxos das marés causados ​​pela rotação da Terra e a influência gravitacional da lua. A energia das ondas movidas pelo vento também pode ser convertida e usada para ajudar a reduzir os custos de eletricidade.

Há também tecnologias menos desenvolvidas que aproveitam as correntes oceânicas, os ventos oceânicos e os gradientes de salinidade como fontes de conversão de energia. 

A água fria do oceano pode ser usada para resfriar edifícios (com água dessalinizada, muitas vezes produzida como subproduto), e comunidades costeiras podem empregar os métodos para explorar a energia oceânica natural descrita acima para suplementar as necessidades municipais de energia e energia.

A energia oceânica é uma fonte em evolução de produção de energia alternativa e, com mais de 70% da superfície do nosso planeta coberta por oceano, seu futuro parece promissor, dependendo de regiões geográficas e diretrizes reguladoras.

OUTRAS FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

Esses dois tipos de energia renovável têm que ser produzidos usando meios mecânicos, em vez de aproveitar um processo natural.

A bioenergia é um tipo de energia renovável derivada da biomassa para criar calor e eletricidade ou para produzir combustíveis líquidos, como o etanol e o biodiesel, usados ​​no transporte.

Biomassa refere-se a qualquer matéria orgânica proveniente de plantas ou animais que vivem recentemente. Embora a bioenergia gere aproximadamente a mesma quantidade de dióxido de carbono que os combustíveis fósseis, as plantas de substituição cultivadas como biomassa removem uma quantidade igual de CO2 da atmosfera, mantendo o impacto ambiental relativamente neutro.

Há uma variedade de sistemas usados ​​para gerar esse tipo de eletricidade, desde a queima direta da biomassa até a captura e uso do gás metano produzido pela decomposição natural do material orgânico.

Como a bioenergia é usada? Empresas ou organizações que transportam mercadorias ou pessoas podem converter suas frotas em veículos que usam biocombustíveis como o etanol ou o biodiesel.

Instalações de fabricação podem ser equipadas para queimar biomassa diretamente para produzir vapor capturado por uma turbina para gerar eletricidade.

Em alguns casos, esse processo pode ter um duplo propósito, alimentando a instalação e aquecendo-a. Por exemplo, fábricas de papel podem usar resíduos de madeira para produzir eletricidade e vapor para aquecimento. As operações agrícolas podem converter resíduos do gado em eletricidade usando sistemas modulares pequenos.

As cidades podem explorar o gás metano criado pela digestão anaeróbica de resíduos orgânicos em aterros e usá-lo como combustível para gerar eletricidade.

HIDROGÊNIO: ALTA ENERGIA / BAIXA POLUIÇÃO

O hidrogênio é o mais simples (composto de um próton e um elétron) e o elemento mais abundante no universo, ainda que não ocorra naturalmente como um gás na Terra. Em vez disso, ele é encontrado em compostos orgânicos (hidrocarbonetos, como gasolina, gás natural, metanol e propano) e água (H2O). O hidrogênio também pode ser produzido sob certas condições por algumas algas e bactérias usando a luz solar como fonte de energia.

O hidrogênio é rico em energia, mas produz pouca ou nenhuma poluição quando queimado. O hidrogênio líquido tem sido usado para lançar ônibus espaciais e outros foguetes em órbita desde a década de 1950. Células a combustível de hidrogênio convertem a energia química potencial do hidrogênio em eletricidade , com água pura e calor como os únicos subprodutos.

No entanto, a comercialização dessas células de combustível como uma fonte prática de energia verde provavelmente será limitada até que os custos diminuam e a durabilidade melhore. Quase todo o hidrogênio usado nos Estados Unidos é usado na indústria para refinar petróleo, tratar metais, produzir fertilizantes e processar alimentos. Além disso, as células de combustível de hidrogênio são usadas como fonte de energia, onde os átomos de hidrogênio e oxigênio são combinados para gerar eletricidade.

Há também atualmente algumas centenas de veículos movidos a hidrogênio operando nos Estados Unidos, um número que poderia aumentar à medida que o custo da produção de células de combustível caísse e o número de postos de reabastecimento aumentasse. Outras aplicações práticas para esse tipo de energia renovável incluem grandes células de combustível que fornecem eletricidade de emergência para edifícios e locais remotos, veículos a motor elétricos alimentados por células a combustível de hidrogênio e embarcações marítimas alimentadas por células a combustível de hidrogênio.

O que muda na conta de energia após a instalação do sistema fotovoltaico?


Para as contas das unidades de baixa tensão, além das mudanças no layout, foram detalhadas informações sobre a instalação, quantidade de energia consumida e injetada na rede, saldo de créditos com a concessionária, entre outras.

Após a instalação do sistema fotovoltaico, sua fatura de energia passará por algumas alterações. Saiba quais são e entenda as informações adicionadas!

A partir da criação do “Sistema de Compensação de Energia Elétrica” regulamentado pela ANEEL em 2012 através da Resolução Normativa REN nº 482, os consumidores de energia passaram a ter a possibilidade de gerar a própria energia. Com esta possibilidade, todos os consumidores que instalaram seus sistemas fotovoltaicos puderam observar uma mudança na conta de luz. A mais facilmente percebida foi a redução no valor da conta. Contudo, houve outras mudanças. Novas informações foram acrescentadas à conta de energia e os consumidores passaram a acompanhá-la com maior frequência.

Este acompanhamento foi suficiente para perceber alguns erros nas faturas. Tanto no que diz respeito às informações de leitura, quanto às informações de faturamento.

Por este motivo, explicaremos as principais mudanças que ocorreram na fatura de energia (das unidades consumidoras atendidas em baixa tensão) que podem auxiliar a esclarecer dúvidas e identificar erros.

As principais modificações que ocorreram na fatura de energia depois da instalação do sistema fotovoltaico foram nos campos: Classe e Subclasse, Informações Técnicas, Informações Gerais e Valores Faturados. Vamos ver o que mudou em cada campo.


Como era e como ficou a conta de luz antes do Sistema Fotovoltaico?

Vejamos cada um dos itens que sofreram modificações na fatura de energia dos consumidores atendidos em baixa tensão.

Atenção! As informações analisadas neste blogpost são baseadas na fatura de energia da Cemig – Companhia Energética de Minas Gerais S.A. O layout e as expressões utilizadas podem variar de acordo com a concessionária de sua região, mas representam os mesmos dados.

Figura 1 – Fatura antes da GD

  • 1. Classe e Subclasse
Também chamadas de Classificação da Unidade Consumidora.

Antes da GD: a classe a subclasse apresentavam o tipo de unidade consumidora e a configuração do circuito de alimentação (monofásico, bifásico ou trifásico).

Os tipos de unidade consumidora poderiam ser: Residencial, Industrial, Comercial, Rural, Poder Público ou Serviço Público.

Depois da GD: A subclasse ganhou uma denominação complementar. Todos os tipos de unidades consumidoras ganharam o complemento Ger. Distribuída, referente a unidade de geração distribuída de energia elétrica (em geral, os sistemas fotovoltaicos).

  • 2. Informações Técnicas
Também pode ser chamada de Discriminação da Operação.

Antes da GD: Nas informações técnicas havia apenas um tipo de registro de medição chamada Energia (kWh). E que correspondia apenas a Energia ativa consumida. Cabe destacar que dependendo da distribuidora de energia elétrica a expressão pode mudar para Energia Consumida, Energia Ativa Consumida ou, simplesmente, Energia. Todas elas referem-se ao mesmo significado e apresentam o valor de energia em kWh.

Depois da GD: Passou a apresentar, também, a Energia Injetada (em kWh), indicando o valor de energia que foi injetado na rede.

  • 3. Informações Gerais
Também chamada de informações sobre a fatura.

Antes da GD: Eram apresentadas informações das bandeiras tarifárias e outras informações sobre legislação.

Depois da GD: Passaram a ser apresentadas as informações sobre os créditos de energia, bem como sua validade.

Até momento, a única fonte de informação que registra os créditos de energia é a fatura.

  • 4. Valores faturados
Também chamado de descrição da operação.

Antes da GD: Os valores faturados apresentavam a quantidade de energia consumida, o respectivo valor do kWh (unidade de medida).

Depois da GD: Passaram a apresentar os valores faturados da quantidade de energia injetada na rede elétrica, com o respectivo valor do kWh e o valor final da energia injetada.

Dependendo da distribuidora de energia, esses valores podem ser apresentados de forma separada, indicando a Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD).

Cada uma das parcelas que sofreram modificação estão destacadas na imagem abaixo:

Figura 2 – Fatura depois da GD


O que é importante observar?

É importante observar que o campo Informações Técnicas apresentam dados de leitura, enquanto que o campo Valores Faturados, apresenta os valores que foram considerados para aplicação da tarifa de energia e cálculo do valor da conta.

Os valores de energia injetada e consumida presentes nas informações técnicas são os mesmos que devem ser utilizados para o cálculo dos valores faturados. A estes valores serão acrescidos as bandeiras tarifárias, a contribuição de iluminação pública e os impostos. Entretanto, os valores de energia consumida apresentados no campo Informações Técnicas, devem ser os mesmos apresentados no campo Valores Faturados. O que também vale para a energia Injetada.

Outro campo importante de se observar é o de Informações Gerais. Pois, nele são apresentados os créditos de energia e a respectiva data de vencimento desses créditos. É importante verificar se os créditos estão sendo contabilizados de forma correta e a melhor forma para isso é observando e comparando com as informações das faturas anteriores. Neste campo, também será possível identificar as bandeiras tarifárias e a incidência de mais de uma, quando houver mudança de bandeira no meio do período de faturamento.


Concluindo

Após a instalação da GD há quatro principais modificações a serem observadas. Resumimos as mudanças na fatura de energia na tabela a seguir:


É importante ficar atento às modificações para identificar erros e confirmar que o faturamento está sendo realizado de forma correta.

DICA: Esse ano foi lançado o aplicativo da ANEEL, disponível na Google Play e na Apple Store e que, entre outras funções, apresenta a opção entenda sua conta:

Figura 3 – Aplicativo ANEEL


Agora que destacamos as mudanças na fatura de energia, o integrador pode acompanhar e auxiliar o consumidor final, explicando como foi o seu consumo e a economia gerada após o sistema instalado. E, ainda há a possibilidade de utilizar as informações dos sistemas de monitoramento para auditar a fatura mas, isso é tema para outro momento.

Até lá, deixe seu comentário informando se você já teve alguma dificuldade ao identificar estas informações na fatura, para explicá-las aos seus clientes ou outra dificuldade. Sua dúvida pode ser esclarecida em algum dos próximos posts.

Fonte: Gestor Solar

5 Dúvidas sobre Energia Solar

Em meio à crise econômica, poucos setores no Brasil tiveram um desempenho tão positivo quanto o solar fotovoltaico. Em comparação com a economia nacional, o segmento solar cresceu mais de 100% por ano desde 2013, gerou mais de 25 mil novos empregos diretos e indiretos em 2017 e colocou nosso país entre os 30 principais produtores mundiais dessa forma de energia.

Mesmo com esse crescimento tão expressivo, dúvidas sobre como a energia solar funciona ainda fazem muita gente pensar duas vezes antes de aderir ao sistema. Por isso, selecionamos as cinco questões mais comuns sobre a utilização de sistemas fotovoltaicos e iremos esclarecê-las neste texto!

Pronto para entender como esses sistemas funcionam e podem fornecer energia para sua casa ou para seu negócio?

1 – Como funciona um sistema de energia solar fotovoltaica?

Podemos responder essa pergunta através de três passos bastante fáceis de entender:
1º – Instalados no telhado, os painéis solares captam a radiação do sol e a transformam em energia elétrica;
2º – Outro equipamento, chamado de inversor, transforma essa energia em corrente alternada, que é compatível com a rede das nossas casas;
3º – A energia gerada pode ser consumida imediatamente ou então devolvida para a rede e transformada em créditos para você.
Só isso? Exatamente! Mas ainda iremos explicar outros detalhes para tornar esse assunto ainda mais claro.

2 – Como faço para ter um sistema desses em casa?

Existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos: On Grid e/ou Híbrido. Para entender qual é a melhor opção para a sua residência ou negócio, é importante contar com um profissional especializado que irá avaliar sua estrutura e suas necessidades energéticas, ajudando-o nesta escolha.

Por isso, o primeiro passo é contatar uma empresa especializada – chamada integradora – para agendar uma avaliação técnica e verificar a viabilidade de instalação do sistema.

O projeto do sistema será dimensionado a partir das informações coletadas pelo integrador e levará em consideração a localização do imóvel, o consumo e a concessionária de energia, entre outros. É ele quem vai solicitar um orçamento para o sistema mais adequado para sua aplicação – seja ela residencial ou empresarial. Nesse momento, todas as necessidades serão avaliadas e será elaborado um orçamento personalizado.

Após o aceite da proposta, o projeto será apresentado pelo integrador para a concessionária de energia da sua região, em conjunto com a documentação necessária para a liberação da instalação do sistema (solicitação de parecer de acesso).

Parecer aprovado? Hora de efetivar a compra dos equipamentos para que o integrador faça a instalação! Por fim, a concessionária realiza uma vistoria técnica para aprovação do ponto de conexão e instala o novo medidor de energia.

3 – Uma vez instalado, o sistema dura quanto tempo?

Assim como qualquer equipamento, os painéis solares sofrem desgaste com o tempo. Porém, eles são mais resistentes do que podemos pensar: se forem de qualidade e bem cuidados, chegam aos 25 anos ou até mais! Em geral, os sistemas fotovoltaicos perdem 20% de sua eficiência em 25 anos de uso.

Para garantir o rendimento e a durabilidade do sistema, são necessárias apenas pequenas manutenções ao longo do tempo, como limpeza de painéis e inspeção visual e do sistema em geral.

4 – O sistema fotovoltaico produz energia em dias nublados, com chuva ou durante a noite?

Os painéis solares geram energia a partir da radiação – e não da temperatura. Ou seja, dias nublados ou frios não impedem que os sistemas sigam operando normalmente.

E lembre-se: o Brasil é um país com um ótimo índice de radiação. Um exemplo? A região mais ensolarada da Alemanha – terceiro lugar no ranking de nações com as maiores capacidades de produção de energia solar no mundo – recebe um índice 40% menor radiação do que nossa região menos ensolarada!

Já à noite, quando não temos a presença dos raios solares, é impossível produzir energia.

5 – E se eu produzir mais energia do que consumir?

A energia gerada pelo sol tem uma fração consumida na hora, pelos eletrodomésticos, lâmpadas e outros equipamentos ligados na sua casa. O excedente é enviado para a rede distribuidora, que fornecerá créditos para abater na sua próxima conta de luz.

Esses créditos gerados durante o dia também são utilizados para o seu abastecimento noturno. E eles têm validade de até 60 meses, conforme resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Em quais situações não se aplica a relação entre os valores das Tarifas de Energia – TE sobre os créditos de energia?

A regra de utilização dos créditos é aquela descrita no art. 7º da Resolução Normativa nº 482/2012. A seguir apresentam-se alguns casos em que não se aplica a relação entre Tarifas de Energia – TE sobre os créditos de energia. 

1. Quando a utilização dos créditos se der no mesmo posto tarifário (ponta, fora de ponta ou intermediário) no qual esses créditos foram gerados, não deve ser observada nenhuma relação entre valores de TE; 

2. Quando a unidade consumidora onde ocorreu a geração excedente for faturada na modalidade convencional (sem postos tarifários), não deve ser observada nenhuma relação entre valores de tarifa de energia, podendo o saldo de energia gerada ser usado integralmente na própria unidade consumidora;

3. Quando a unidade consumidora que recebe créditos for faturada na modalidade convencional (sem postos tarifários), não deve ser observada nenhuma relação entre valores de tarifa de energia, podendo o saldo de energia gerada ser usado integralmente na própria unidade consumidora; e 

4. Quando o consumidor possuir créditos acumulados de energia elétrica e houver um aumento nas tarifas daquela área de concessão, a quantidade de créditos não sofre alteração em virtude desse aumento de tarifas.

O QUE É EFICIÊNCIA ENERGÉTICA? (EE)


Fazer mais com menos energia. Isso é eficiência energética.

Este é o objetivo, é a base conceitual de trabalhos.

Eficiência energética é uma atividade que busca melhorar o uso das fontes de energia.

A utilização racional de energia chamada também simplesmente de eficiência energética, consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado resultado. Por definição, a eficiência energética consiste da relação entre a quantidade de energia empregada em uma atividade e aquela disponibilizada para sua realização.

Exemplos da eficiência energética:

  • Iluminação:
Uma lâmpada tipo LED de 7W tem o mesmo nível de iluminamento que uma lâmpada incandescente de 60 W. OU seja, economia de 53 Watts por hora ou quase 90% de economia.

Além disto, a vida útil do LED é 50 vezes maior e o calor que é transferido para o ambiente é menor portanto locais climatizados gastarão menos energia para resfriar o ambiente.

  • Motores:
Em média, um motor de alto rendimento economiza de 20 a 30% de energia em relação a um motor tradicional.

Além disto, uma boa parte dos motores instalados possui potência maior que a necessária, portanto adequando a potencia do motor, haverá mais economia de energia elétrica.

  • Caldeira – Produção de vapor:
Muitas indústrias, hospitais e hotéis utilizam de caldeiras à gás ou elétricas para produzir vapor. A Cogeração, o reaproveitamento de gases de escape, o uso de placas solares são algumas das opções que uma ESCO (Empresa de Serviço de Energia) pode oferecer visando a redução de consumo de energia.

  • Climatização:
A cada momento, novas soluções e sistemas são apresentados ao mercado de climatização.

Um retrofit (troca de um sistema antigo por um novo) de um sistema com 15 a 20 anos de operação trará ao cliente final uma economia de 30 a 50% no custo da energia elétrica (depende do sistema e como foi dada a manutenção neste período), além da redução no custo de manutenção.

Fonte: Abesco

Hans Rauschmayer no programa É de Casa fala sobre Energia Solar



Na semana passada, o especialista Hans Rauschmayer mostrou no É de Casa, programa da Rede Globo, como funcionam os painéis solares para produção de eletricidade e recebeu uma chuva de perguntas dos internautas. Para esclarecer todas as dúvidas, Hans voltou ao programa para participar de um bate-papo no Gshow.

Reveja a participação do especialista no programa e confira todas as dúvidas respondidas abaixo!

Diogo Moraes: Você poderia me indicar alguma referência para aprofundar minha pesquisa sobre o assunto: instalação de energia solar em coberturas/telhados comerciais?
Hans Rauschmayer: Não conheço nenhuma fonte que fale especificamente sobre isso.
Diogo Moraes: Como avaliar quais os melhores produtos para a instalação em telhados/coberturas comerciais?
Hans Rauschmayer: As placas são muito similares. O que varia é a base de suporte das placas e a qualidade da instalação em geral. Consulte várias propostas e verifique as referências das empresas com quem já instalou o equipamento.
Ana Borges: Temos uma empresa e nós compramos o aparelho. Porém, estamos com dificuldade para fazer a programação. Como é feita?
Hans Rauschmayer: Procure o suporte do fabricante.
Peter: Gostaria de saber quanto em média custaria para uma casa que tem um consumo de 273 kwh.
Hans Rauschmayer: Uma estimativa seria 13 mil reais. O dimensionamento é feito a partir do consumo ao longo do ano, não só de um mês.
Ana Borges: Como fazer a programação do drive no painel solar?
Hans Rauschmayer: Quem faz a programação é a empresa que instala o aparelho. Não cabe ao proprietário essa parte.
Elisa Assaka: Tenho um imóvel comercial. Qual o custo-benefício de utilizar o equipamento para gerar energia elétrica? Tenho uma área de 200m quadrados de telhado e gasto por volta de R$700,00 de energia elétrica por mês.
Hans Rauschmayer: Dependendo do local do seu imóvel (quantidade de sol e tarifa elétrica), o retorno do seu investimento se faz entre 5 e 8 anos.
Isabel Ferreira: Qual o tipo de material do equipamento?
Hans Rauschmayer: As placas usam silício para converter a irradiação em eletricidade.
Ralph de Souza: Olá, Hans. Já estou investigando esse sistema há anos. Eu vi que a lei de utilização do FGTS para compra de equipamentos de energia renovável foi aprovada! Eu já posso utilizar o FGTS para comprar o kit completo, grid tie?
Hans Rauschmayer: Essa ideia ainda está tramitando no Senado, ainda não foi aprovada.
Roberto dos Santos Rufino: Qual é o meio de contato com uma empresa que faça implementação da energia solar que atenda todas as necessidades de uma casa? Moro no Triângulo Mineiro.
Hans Rauschmayer: Busque na internet e na vizinhança para conseguir boas referências.
Margarida Maria Lopes Froes: Como fazer para adquirir esse serviço? Moro em Ilheus, na Bahia. E como fica a conta da companhia de eletricidade local aqui? Tem esses serviços?
Hans Rauschmayer: A instalação do equipamento é feito por uma empresa privada que o legaliza junto com a concessionária local. Todas as concessionárias são obrigadas a aceitar esse tipo de sistema.
Margarida Maria Lopes Froes: E as garantias da prestação dos serviços? Como é?
Hans Rauschmayer: Normalmente, a garantia do serviço é de um ano, mas depende da empresa instaladora.
Catharina: Na nossa região, sempre temos geada no inverno. O equipamento resiste a geadas fortes?
Hans Rauschmayer: Resiste sim. Na Alemanha há 1,5 milhão de sistemas solares em condições bem mais adversas.
Gil Abreu: Mesmo em dias nublados, o equipamento funciona da mesma maneira?
Hans Rauschmayer: Em dias nublados, o sistema gera menos energia, claro. Neste tipo de instalação a gente pensa na energia gerada ao longo de um ano inteiro e não em um único dia.
Kior Ferreira: E a garantia do inversor? É de quanto tempo?
Hans Rauschmayer: Normalmente 5 anos!
Gilson Dias Jr.: Posso comprar menos placas solares e ir aumentando?
Hans Rauschmayer: Pode sim, mas acaba sendo mais barato instalar mais placas de uma vez só.
Luan Martins: Esses equipamentos já vêm com as placas ou compra separado?
Hans Rauschmayer: Normalmente se contrata uma empresa que assume a instalação do equipamento completo, inclusive a legalização com a concessionária.
Ari Magalhães: Já existe um sistema que devolve essa energia pra concessionária, como forma de ressarcimento?
Hans Rauschmayer: O sistema apresentado no programa devolve, de fato, a energia à concessionária. O ressarcimento se faz em energia, mas não em dinheiro.
João Pedro Almeida: Posso usar essa energia o dia inteiro e me livrar da minha empresa fornecedora de luz?
Hans Rauschmayer: Para ficar autônomo seria necessário usar baterias. Como as baterias são caras e tem uma capacidade limitada, esse tipo de sistema só vale a pena onde não tem rede elétrica. O sistema interligado com a rede é muito mais barato e eficiente.
Gil Abreu: Em dias tempestuosos, há algum risco do equipamento queimar igual aos aparelhos domésticos?
Hans Rauschmayer: Junto ao sistema são instalados dispositivos de proteção contra surto, justamente para prevenir a queima dos aparelhos.
Filipe Valerão: Posso ter uma capacidade instalada que apenas sirva para economizar na conta de luz?
Hans Rauschmayer: É essa a ideia!
Viniciuis AlSan: Quando a energia da empresa cai, os painéis solares trabalham como geradores?
Hans Rauschmayer: Para continuar funcionando durante um blackout, seria necessário usar baterias.
Estéfany B Reis: As seis placas geram quantos amperes?
Hans Rauschmayer: Com muito sol, chega a gerar 9 amperes.
Jorge Catalão Vianna: Posso eliminar de vez a energia elétrica?
Hans Rauschmayer: Para ficar autônomo seria necessário usar baterias. Como as baterias são caras e tem uma capacidade limitada, esse tipo de sistema só vale a pena onde não tem rede elétrica. O sistema interligado com a rede é muito mais barato, eficiente e inteligente.
Jurandi Ferreira: Caso falte energia na rede, a casa continua com energia?
Hans Rauschmayer: Não. O sistema desliga por questões de segurança. É mais frequente que a rede caia durante temporais, onde não há sol, de qualquer forma.
Sergio Oliveira: Queria saber se posso instalar energia solar na minha casa e cancelar o fornecimento da distribuidora local. Ou seja, gostaria de usar somente a energia solar. Por quanto tempo a energia solar vai segurar os equipamentos de casa, como geladeira, TV, micro-ondas e outros?
Hans Rauschmayer: Para ficar autônomo seria necessário usar baterias. Como as baterias são caras e tem uma capacidade limitada, esse tipo de sistema só vale a pena onde não tem rede elétrica. O sistema interligado com a rede é muito mais barato, eficiente e inteligente.
Paulo Daniel Altino: Eu vou gerando créditos a mais que meu consumo por vários anos, vai chegar a um valor alto de crédito. Eu nunca vou receber isto? Eu perco o valor da energia gerada a mais?
Hans Rauschmayer: Sim, perde o valor. O ideal é gerar menos energia do que você consome para não sobrarem créditos no final do ano.
Diego: Curitiba é uma das cidade que mais chove no ano. Vale a pena investir?
Hans Rauschmayer: Vale muito! Paraná já é o quarto estado com maior número de sistemas solares.
Leandro Lima: Não seria possível colocar o painel solar no lugar dos vidros da varanda?
Hans Rauschmayer: As placas captam muito mais energia quando colocadas em cima do telhado e elas deixam passar pouca luz. Existem placas para fachadas que atendem mais a questões arquitetônicas.
Irineu Di Mario: O granizo danifica as placas de energia solar?
Hans Rauschmayer: Não. Elas são testadas para não quebrar com granizo. Inclusive, uma chuva de granizo em Foz do Iguaçu mostrou a resistência das placas.
Fernando Roque: A placa solar funciona também em telha galvanizada?
Hans Rauschmayer: Sim. Cada tipo de telha tem uma base de suporte adequado.

Quais certificados preciso apresentar para os inversores de frequência?

Para sistemas que se conectam à rede por meio de inversores (ex: solar fotovoltaico), o item 4.3.1 da Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST estabelece que devem ser apresentados “...certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme normas técnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o número de registro da concessão do Inmetro...”. 

No entanto, além das Normas da ANEEL, deve ser observada a determinação do Inmetro para a fabricação e a importação de inversores de até 10 kW a partir de 01/03/2016 (art. 8º da Portaria nº357/2014, com redação dada pela Portaria nº17/2016): 
“Art. 8º Determinar que a partir de 1° de março de 2016, os inversores para sistemas fotovoltaicos conectados à rede, contemplados na parte 2, do ANEXO III, deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos da Portaria Inmetro nº 004/2011 e devidamente registrados no Inmetro.” (grifo nosso). 
Até o momento, não foi identificada diretriz do Inmetro para inversores com potência acima de 10 kW. Nesse caso, deve ser apresentado à distribuidora certificado atestando a conformidade do equipamento, conforme estabelecido no item 4.3.1 da Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST. 

Se o inversor possui o registro no Inmetro, significa que ele foi testado e aprovado pelo Órgão Metrológico nos requisitos estabelecidos nas normas técnicas da ABNT e, com isso, o equipamento atende aos requisitos de segurança exigidos pelo PRODIST. 

Por fim, destaca-se que as distribuidoras não podem exigir que o consumidor apresente qualquer documento ou teste diferente do que está estabelecido na Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST e, para o caso de inversor, o Formulário de Acesso exige apenas o certificado de conformidade ou número de registro da concessão do Inmetro do inversor para a tensão nominal de conexão com a rede.

Como se dá a cobrança de impostos federais e estaduais na fatura de energia de unidades consumidoras com geração distribuída?

Quanto ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, há duas formas de cobrança. Para os estados que aderiram ao Convênio do CONFAZ ICMS 16/2015, o ICMS incide somente sobre a energia a ser faturada em determinado mês, que é dada pela diferença entre a energia consumida e a energia injetada na rede (somada aos créditos de energia de meses anteriores). Essa regra não se aplica às modalidades de geração compartilhada e de múltiplas unidades consumidoras (condomínios), como também não se aplica a empreendimentos com potência instalada acima de 1 MW. Nos estados que não aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, o imposto é cobrado sobre toda a energia consumida da rede.

Com a publicação da Lei n°13.169/2015, de 06/10/2015, o PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) passaram a incidir sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a energia injetada na rede (somada aos créditos de energia de meses anteriores). Tendo em vista que o PIS e a COFINS são tributos federais, a regra estabelecida pela lei vale igualmente para todos os estados do país. Porém, não se incluem nessa regra as modalidades de geração compartilhada e de múltiplas unidades consumidoras (condomínios).

Qual é a ordem de abatimento dos créditos para condomínios?

Os créditos gerados pela micro ou minigeração instalada no condomínio (empreendimento de múltiplas unidades consumidoras) podem ser divididos pelos condôminos sem a necessidade de se abater o consumo da área comum, cabendo ao titular da unidade consumidora definir o rateio dos créditos dentre os integrantes do condomínio (residencial, comercial ou industrial). 

Encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento, os créditos remanescentes devem permanecer na unidade consumidora a que foram destinados.

Qual é a diferença entre micro e minigeração distribuída?

A microgeração distribuída é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 kW e que utilize fontes renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras. 

Por seu turno, a minigeração distribuída é uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 MW para fontes hídricas ou menor ou igual a 5 MW para as demais fontes renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Conheça dez mitos e verdades sobre economia de energia e consumo


Muito se ouve falar sobre consumo consciente de energia, mas para algumas pessoas o tema ainda é pouco conhecido. O consumo consciente nada mais é que usar a energia de forma responsável, pensando nas consequências sobre a qualidade de vida de outros indivíduos e também das futuras gerações. Para esclarecer melhor o tema, Ana Christina Mascarenhas, gerente de Eficiência Energética da Coelba, listou alguns “mitos” e “verdades” sobre o tema. Confira!


1. Lâmpadas amarelas incandescentes iluminam mais - MITO

O que importa para o consumo de energia de uma lâmpada é a potência da lâmpada e a quantidade de lumens (lm), ou seja, nada tem a ver com a temperatura de cor.


2. Chuveiro e ar-condicionado 220 V gastam menos energia que os de 110 V - MITO

A diferença no consumo de energia entre aparelhos 220 V e 110 V é mínima e não afeta de maneira significa no gasto. No entanto, ligando, por exemplo, o chuveiro em 220 V a corrente do circuito será menor o que nos possibilita adquirir um condutor mais barato. Os fios usados podem ser mais finos e as “ perdas” menores.


3. Fazer emendas no chuveiro elétrico aumenta a conta de luz - VERDADE

Essas adaptações, além de serem perigosas, causam aumento do consumo e danos ao chuveiro e à instalação elétrica. O recomendado é usar sempre resistências originais, lembrando de verificar a potência e a voltagem correta do equipamento.


4. Economia de água gera economia de energia elétrica - VERDADE

Para levar água até os apartamentos, é necessário o uso de uma bomba que consome energia. Quanto menor consumo de água, neste caso, menor o gasto de energia. Outra dica para economizar na água e na energia é checar possíveis vazamentos, como nas descargas, torneiras, etc.


5. Secar roupas e panos na parte traseira da geladeira aumenta o consumo - VERDADE

O hábito de secar roupas na parte traseira da geladeira sobrecarrega o aparelho e aumenta o consumo. O ideal é manter a área livre para circulação de ar.


6. Instalar o ar-condicionado em qualquer local não influencia no consumo de energia - MITO

O ideal é instalar em locais mais altos da parede para refrigerar o ar quente e evitar a incidência direta do sol para realizar melhor as trocas térmicas. Dessa forma, opte por um local onde o sol bata menos horas durante o dia.


7. É melhor passar as roupas aos poucos, do que todas de uma vez - MITO

O que gasta mais energia é o aquecimento constante do ferro, por isso o ideal é acumular todas as roupas e passá-las de uma só vez. Aproveite ainda para passar as peças delicadas no início ou no final do processo, aproveitando enquanto o ferro aquece e esfria.


8. Os equipamentos elétricos como TVs e micro-ondas plugados na tomada, mesmo quando desligados, consomem energia - VERDADE

Uma boa opção de economia é desconectar os aparelhos da tomada, pois mesmo os melhores equipamentos desligados, mas plugados, gastam energia. Uma dica para aparelhos relacionados, por exemplo, TV, DVD, modem de TV a cabo ou satélite, é ligá-los todos a uma só “régua” de tomadas. Dessa forma, basta desligar a régua ao fim do dia para economizar.


9. Deixar o ar condicionado em temperatura ambiente economiza energia - VERDADE

Uma dica é usar o ar em uma temperatura confortável, entre 23 e 25 graus, evitando, assim, que o equipamento trabalhe mais para deixar o ambiente mais frio.


10. Deixar o computador ligado 24 horas consome menos energia do que ligá-lo e desligá-lo a cada uso - MITO

Se as pausas entre os usos forem longas, mais de uma hora, o ideal é desligar tudo. Se puder optar entre um computador desktop e um laptop ou notebook prefira esses últimos, que são muito mais econômicos.

FONTE: Correio 24 Horas

Qual a definição de potência instalada para sistemas de geração fotovoltaicos?

A potência instalada de sistemas de geração fotovoltaicos é definida na Resolução Normativa nº 676/2015 como a “potência nominal elétrica, em kW, na saída do inversor, respeitadas limitações de potência decorrentes dos módulos, do controle de potência do inversor ou de outras restrições técnicas”. Trata-se, portanto, do menor valor entre a potência nominal do inversor e a potência dos módulos.

O que é o sistema off-grid em energia solar?

Entenda tudo sobre os sistemas isolados da rede e suas aplicabilidades


Já pensou em uma maneira mais sustentável de se obter energia? Uma das fontes alternativas e renováveis que vem crescendo e ganhando cada vez mais espaço entre os brasileiros é a solar. O Brasil é um excelente mercado para o setor energético, pois a radiação solar média que incide sobre a superfície do país é de até 2300 quilowatt-hora por metro quadrado (kWh/m²), conforme o Atlas Solarimétrico da Cepel.

Um sistema de energia solar fotovoltaico (também chamado de “sistema de energia solar” ou ainda “sistema fotovoltaico”) é um modelo em que os componentes de seu kit funcionam de forma a realizar a captação da energia solar, e sua conversão em eletricidade. A energia produzida pode ser então utilizada no abastecimento da rede elétrica em larga escala, como acontece em usinas solares (setor energético comercial), mas também pode ser gerada em escalas menores, residenciais (energia solar para utilização doméstica). 

Além do sistema solar para geração de energia elétrica, há também aquele para energia térmica, que tem por objetivo a utilização da radiação solar para o aquecimento de água.

Apesar de alguns incentivos à utilização da energia fotovoltaica, que é um tipo de energia renovável (importante por possibilitar uma diminuição das preocupações em relação aos reservatórios das usinas hidrelétricas, que nos últimos anos têm sofrido com a falta de chuvas e com o excesso de sol), ainda podem ser observadas algumas dúvidas nos consumidores e interessados em aplicar esse sistema em suas residências ou em suas empresas. 

Como ele funciona? Qual o custo de sua instalação? O retorno financeiro é vantajoso? Onde comprar? As perguntas são muitas.

Para decidir como proceder em relação à compra dos componentes para seu sistema próprio de energia, a primeira coisa que se deve saber é que existem dois tipos de sistemas fotovoltaicos: os conectados à rede (chamados on-grid ou grid-tie) e os que são o foco desta matéria: os isolados da rede ou autônomos (off-grid).

Sistemas isolados (off-grid)

Com custos mais elevados que os sistemas on-grid, os sistemas isolados são caracterizados por não serem conectados à rede elétrica, ou seja, o sistema se auto-sustenta através da utilização de baterias.

Por esse motivo, esse sistema é completo, e inclui todos os componentes citados em nossas matérias anteriores, sendo eles divididos em três diferentes blocos, que são:
O sistema off-grid é utilizado principalmente para propósitos locais específicos, como, por exemplo, bombeamento de água, eletrificação de cercas, de postes de luz, etc.

A energia produzida é também armazenada em baterias, que por sua vez garantem o funcionamento do sistema em períodos com pouco, ou mesmo ausentes, de luz solar, como dias nublados ou à noite. Ou seja, durante o dia, em momentos em que a produção de energia supera o consumo, este excesso é enviado ao banco de baterias para que, à noite, quando o consumo é maior que a produção, essa energia possa ser utilizada para abastecer a rede ligada ao sistema. 


Por não serem conectados à rede, em um sistema isolado, não se pode utilizar mais energia de forma contínua do que aquela que é produzida pelos painéis. 

Devido ao fato de as baterias serem a única fonte alternativa de energia para momentos ausentes de luz solar, é preciso dimensioná-las levando em conta as características climáticas do local e a demanda de energia sobre o sistema. Em outras palavras, é preciso calcular direitinho quanta energia será necessária à residência e levar em conta o clima local (pois pode acontecer de a localização ser mais propícia a dias chuvosos que ensolarados) para determinar qual a capacidade máxima de armazenamento de energia das baterias será necessária - assim, garante-se que o sistema não será interrompido, evitando que o local fique sem energia. 

Sistemas off-grid podem ainda ser de pequeno ou grande porte. Os de pequeno porte são aqueles que geram sua energia em menor escala, mas que ainda são independentes da energia elétrica convencional, vinda da rede. Algumas das vantagens desse tipo de sistema são: 
  • Redução do consumo de combustíveis fósseis;
  • Aumento da disponibilidade de energia,
  • Redução de custos.
Esses sistemas, quando de pequeno porte, são geralmente indicados para a utilização em antenas de comunicação, monitoramento de radares, residências e empreendimentos em locais remotos. De forma geral, possuem capacidade energética que varia entre 1,5 quilowatt-pico (kWp) e 20 kWp.

Já os Sistemas off-grid de grande porte são indicados para aqueles clientes com altas demandas energéticas, e que assim como aqueles consumidores de pequeno porte, também estão situados em localizações de difícil acesso à rede. Estes locais, de forma geral, recebem altos índices de radiação solar, mas as fontes de energia mais comumente encontradas como as responsáveis pelo atendimento dessa demanda são os geradores movidos a gasolina ou diesel. 

Assim, as vantagens do sistema off-grid para empreendimentos de grande porte são: 
  • Redução da dependência de combustíveis fósseis;
  • Diminuição das emissões de gás carbônico;
  • Redução de custos com transporte de combustíveis;
  • Diminuição do risco de acidentes.
Sistemas de grande porte são comumente aplicados em minerações, fazendas, comunidades isoladas, e empresas com fábricas em áreas remotas. No geral, apresentam capacidade energética que vai de 1 megawatt-pico (MWp) a 20 MWp.

Alguns outros pontos positivos observados para o sistema off-grid de forma generalizada, são:
  • Este tipo de sistema pode ser utilizado em localizações mais remotas, onde há dificuldade de se obter energia elétrica. São ainda desenvolvidos pesquisas e projetos para a instalação deste tipo de energia fotovoltaica em aldeias indígenas, possibilitando o acesso dessas comunidades à energia elétrica.
  • Fornece a energia de forma constante e ininterrupta.

Além da energia fotovoltaica ser considerada limpa por não gerar resíduos para além das placas e não causar danos ao meio ambiente, ela é um dos recursos renováveis mais promissores no Brasil e no mundo, pois causa impactos ambientais mínimos e reduz a pegada de carbono dos consumidores - estarão minimizando suas emissões ao optar por uma forma de obtenção de energia de baixo potencial danoso.

O tempo de retorno do investimento, no sistema fotovoltaico, é variável, e depende da quantidade de energia que o imóvel demanda. Apesar disso, a vantagem do sistema caseiro é a economia: uma vez atingido este tempo de retorno, a conta de energia não precisará mais ser paga. Energia do sol que se transforma em eletricidade “grátis”! Você irá economizar uma boa grana, podendo colocá-lo na poupança em vez de ser gasta sem trazer muitos benefícios.

Lembre-se de garantir que os componentes utilizados tenham a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que realizou a implementação da Portaria n.º 357 em 2014, com o objetivo de estabelecer regras para os equipamentos de geração de energia fotovoltaica.

Infelizmente, ainda há poucos incentivos e linhas de financiamento desse tipo de energia no Brasil, que são ainda de difícil acesso e pouca aplicabilidade. Espera-se que, com a subida do consumo de sistemas de energia fotovoltaica, surjam novos incentivos, mais aplicáveis e acessíveis à habitação comum.