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Universidade Federal do Ceará prova que painéis solares podem ser fabricados a partir de resíduos da castanha de caju

Testes de produção de painéis solares – (Foto: Viktor Braga/UFC)

Buscando uma maior eficiência e sustentabilidade, a Universidade Federal do Ceará comprovou que é possível fabricar painéis solares por meio da castanha de caju. Os resíduos ainda podem baratear o custo de produção

A energia solar, fonte renovável e não poluente é gerada por meio da luz e calor solar. Essa fonte de energia renovável é captada por painéis solares e, para a fabricação desse equipamento, cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFCE), estão utilizando um líquido viscoso e escuro que resta do processamento da castanha do caju, que é chamado de LCC.

Projeto da Universidade Federal do Ceará pode ser mais eficaz e tornar painéis solares baratos

Líquido da casca de castanha de caju (LCC), resíduo industrial utilizado no experimento da pesquisa (Foto: Viktor Braga/UFC)

A pesquisa feita pela Universidade Federal do Ceará mostrou a possibilidade de produzir painéis solares mais eficientes a partir do resíduo da castanha de caju, como explica Nivaldo Aguiar, professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciência de Materiais.

De acordo com o pesquisador da Universidade Federal do Ceará, esse resto do processamento da castanha de caju gera dano ao meio ambiente, tendo em vista que deixa o solo estéril, dificultando a agricultura. As indústrias, sem ter nenhum meio ou algo a fazer com os resíduos da castanha de caju, geralmente os armazenam em grandes reservatórios.

Além de dar um destino “mais limpo”, o pesquisador da Universidade Federal do Ceará afirma que a aplicação do resíduo na geração de energia solar ainda tem a capacidade de reduzir o custo de fabricação de painéis solares. Os pesquisadores da instituição atuam com o aproveitamento do resíduo da castanha de caju há cerca de três anos. Durante a próxima etapa da pesquisa, os cientistas planejam registrar a patente do sistema e também realizar testes de custo.

Ceará avançando em pesquisas inovadoras

RESÍDUO DA CASTANHA DE CAJU É USADO NA PRODUÇÃO DE PAINÉIS SOLARES
crédito: Rede Nacional de Rádio

Além da universidade federal do Ceará, que está desenvolvendo painéis solares, pesquisadores do IFCE estudam o reaproveitamento de algumas substâncias da casca da banana. Uma das missões é utilizar a casca da fruta como parte da composição de embalagens ou como substituta de produtos fabricados a partir de petróleo. Com o estudo da casca da banana, foi encontrada uma substância conhecida como lignina.

Segundo os pesquisadores, tal substância pode ser aplicada na indústria farmacêutica, de produtos e alimentícia, que usam derivados de petróleo para fabricar pesticidas, aditivos entre outros.

De acordo com os pesquisadores, é possível encontrar esta substância em outras frutas, mas a produção e plantio de banana é mais predominante na região de Iguatu, onde prosseguem os estudos, ou seja, favorecendo sua utilização na pesquisa.

Tangerina pode produzir Biogás?

O Mestrado Profissional em Engenharia Urbana e Ambiental do Centro Técnico Científico da PUC-Rio revelou que as cascas da famosa tangerina, que são descartadas, podem ser transformadas em biogás, podendo ser uma substituta dos combustíveis fósseis.

De acordo com o autor, Rafael Vieira de Carvalho, se os resíduos da tangerina forem tratados da forma correta, serão capazes de gerar energia limpa e adubo, podendo movimentar a economia, reduzindo os impactos e sendo um dos melhores aliados na busca de um futuro mais sustentável.

O biogás pode ser encontrado por meio de um ensaio chamado de BMP, em que as cascas são trituradas, misturadas e armazenadas em dispositivos que medem o volume do gás por cerca de 21 dias.

Como devem ser limpos os painéis solares?

O facto de os painéis solares precisarem de ser limpos, de tempos em tempos, cria uma espécie de debate entre os proprietários dos painéis solares.


A maioria dos sistemas solares montados nos telhados das casas tem uma sistema de auto limpeza que, com a ajuda da água da chuva, conseguem limpar a maior parte da sujidade da superfície.

Enquanto a maioria dos equipamentos precisam de sofrer manutenção, a maioria dos sistemas solares fotovoltaicos não têm partes móveis, têm uma vida útil de décadas e requerem muito pouca manutenção. A maior parte da manutenção que terá de fazer aos seus painéis solares é assegurar que os painéis solares ficam livres de obstruções e sombras e fazer uma inspeção de rotina para se assegurar que não têm danos.

Quantas vezes devo limpar os meus painéis solares?

Esta decisão deve ficar a seu encargo. Se os seus painéis solares estão sujeitos a mais poeira, sujeira ou excrementos de pássaros deve fazer uma inspeção e uma limpeza mais frequente para conseguir manter a potência máxima.

Em condições normais, os painéis solares tendem a precisar de limpeza uma ou duas vezes por ano. Tenha sempre em atenção que deve evitar danificar os painéis solares.

O que devo usar para limpar os meus painéis solares?

Na maioria dos casos, os painéis solares podem ser simplesmente enxaguados com uma mangueira de cima para baixo. Para limpar uma sujidade mais persistente use uma escova macia, uma esponja ou um pano. Enxaguando e fazendo pequenos movimentos circulares deve ser suficiente para limpar essa sujeira.

Nunca use abrasivos!! A maioria dos painéis solares tem um revestimento que é suscetível a arranhões e remover esse revestimento vai significar mais poeira e sujidade no futuro.

Em caso de dúvida nos produtos de limpeza que deve utilizar consulte sempre o fornecedor ou então use apenas água.

Certifique-se sempre de enxaguar abundantemente os produtos de limpeza que usa de forma a evitar a acumulação, e o ideal era depois de enxaguar os painéis solares secá-los com um pano macio para evitar qualquer sal ou acumulação de cálcio a partir da água.

Considerações de segurança:
  • É sempre melhor manter os pés no chão, por isso, opte por usar uma vassoura de cabo extensível em vez de subir ao telhado, onde pode dar um pequeno passo em falso danificando o equipamento ou resultando numa queda que pode aleija-lo ou, até mesmo, matá-lo;
  • Verifique as recomendações de manutenção do fornecedor para determinar quais os produtos de limpeza que deve usar;
  • Não limpe os seus painéis solares enquanto eles estão ou estiveram sob luz solar direta, como eles estão muito quentes ao jogar água fria pode provocar uma racha no painel.
  • Preciso desligar os meus painéis solares para os limpar?

Em termos gerais, os painéis solares não podem ser “desligados” durante o dia. Mesmo um painel solar desconectado num dia nublado consegue provocar um choque. No entanto, quaisquer componentes eletrônicos devem ser selados dentro do painel solar tornando-o assim seguro para limpar. Em caso de dúvida deve sempre contatar o seu fornecedor.

E sobre o inversor?

O inversor do painel solar tem uma vida média de cerca de 10-15 anos e pode ser, muito provavelmente, a primeira coisa a precisar de substituição ou reparação. Enquanto pode pensar que é a sua oportunidade para aprender alguma coisa experimentando, o inversor é uma caixa cheia de fios e placas de circuito e se não sabe realmente o que vai fazer aconselhamo-lo a deixar isso para os profissionais. Se acha que o desempenho do sistema está diferente, tente anotar a saída do medidor da produção em intervalos regulares e depois entre em contato com o fornecedor e apresente-lhe esses dados. O custo médio de um inversor de substituição é de cerca de 500-1000 €.

Painel solar de alto desempenho: pesquisas inovam a tecnologia

O painel solar de alto desempenho permite até mesmo a geração de energia durante à noite. A tecnologia foi desenvolvida por meio de uma parceria entre japoneses e chineses. O segredo para esse verdadeiro “milagre” foi uma aposta em um alto incremento de desempenho dos painéis solares.

Quando se trata de inovação tecnológica, sabemos que os japoneses e chineses sempre estão um passo à frente do resto do mundo. Quando o assunto é, então, a tecnologia solar fotovoltaica, por ambos serem grandes adeptos e difusores, esta é tema de diversas pesquisas acadêmicas e científicas.

Todos estes estudos são feitos com o intuito de melhorar a tecnologia, afim de criar um painel solar de alto desempenho, aumentando a já grande geração de energia que eles entregam aos consumidores do mundo todo.

Agora, com a recente divulgação de duas dessas pesquisas, esse painel solar de alto desempenho está ainda mais perto do nosso alcance.

Mais de duas mil famílias recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Foto: TV Brasil

Famílias que moram no pantanal recebem placas fotovoltaicas para a geração de energia solar

Moradores do Pantanal Sul-mato-grossense estão felizes com a chegada de energia nas suas residências, um sonho que se parecia muito distante. As casas dessas pessoas receberão energia limpa e renovável vindas de placas fotovoltaicas. A energia solar será captada durante o dia e armazenada em baterias para uso posterior e em dias nublados.

O investimento faz parte do projeto Ilumina Pantanal, do Programa de Eletrificação Rural do Governo Federal. O projeto ocorre com parceria do Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Eletrobrás, Grupo Energisa e governo do Mato Grosso.

O programa tem como objetivo levar energia para pessoas que vivem em lugares isolados daquela região. A expectativa da iniciativa é que cerca de 2.090 famílias receberão o modelo para a geração de energia solar. O investimento no projeto será de R$ 127 milhões, sendo que R$ 73 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e R$ 51 milhões da Energisa.

“Mudou muito as coisas para a gente. Precisava de uma água gelada, guardar uma carne para ficar fresquinha, a gente sempre precisava disso. Mas agora, Graças a Deus, nós temos a luz”, destacou a moradora Naurina Silva, que recebeu o projeto.

Nesta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, visitou nesta semana a Fazenda Porto São Pedro, onde conheceu famílias ribeirinhas que moram no pantanal Sul-mato-grossense. “Eu pude ver, não só a eficácia desse programa numa região como é o Pantanal [sul] mato-grossense, mas também a inclusão social que ele oferece para as pessoas que são atendidas por esse programa, levando dignidade, cidadania e perspectiva novas nas suas vidas

A energia limpa vinda da energia eólica é algo que será fundamental para a retirada de brasileiros da escuridão em lugares isolados do Brasil. Como se trata de uma alternativa de energia limpa barata, a sua implementação em larga escala se torna mais fácil.

R$ 7 milhões serão investidos na construção de uma nova fábrica para atender o mercado de geração de energia solar, no Espírito Santo

Fábrica da Brametal/ Fonte: Divulgação Brametal
A nova fábrica com produção focada em equipamentos de energia solar, será construída pela Brametal, em Linhares, no estado do Espírito Santo

A Brametal irá realizar um investimento de R$ 7 milhões para a construção de uma nova fábrica no complexo de Linhares, no estado do Espírito Santo. A nova unidade terá como foco a linha de produção para atender o mercado de geração de energia solar fotovoltaica. A empresa já possui uma fábrica na cidade do norte do estado, além de outra unidade em Criciúma, Santa Catarina, totalizando uma capacidade produtiva de até 200.000 toneladas/ano. 

Investimentos na nova fábrica, no estado do Espírito Santo

Além da construção da nova fábrica dedicada à produção de itens para o mercado de geração de energia solar fotovoltaica, a companhia ampliou seu portfólio e está lançando dois novos produtos: o Brafix 3.0 e o Tracker bifileira (estruturas para geração de energia solar).

Marcos Bercht, diretor industrial da Brametal, diz que além do investimento na nova fábrica, serão aplicados mais R$ 5 milhões para o desenvolvimento do setor de engenharia e novos produtos, ampliando assim nossa capacidade produtiva com a nova planta. Com isso, conseguiremos reduzir o tempo de entrega, teremos estoque de matéria-prima e produtos acabados de toda a linha para atender as demandas do mercado, diz o diretor.

A empresa já tem projetos no segmento de energia solar

Recentemente, a EDP entregou uma das maiores usinas solares do Espírito Santo – localizada em Linhares (onde será construída a nova fábrica), para a Brametal. A usina solar é composta por 3.780 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados, aproximadamente o tamanho de seis campos de futebol, e conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação.

Após a assinatura de um memorando de entendimento com o Governo do Ceará, a empresa catarinense Renovigi Energia Solar espera iniciar as operações de sua nova fábrica no estado até o final deste ano. Segundo Gustavo Martins, presidente da Renovigi, o investimento total é de R$ 150 milhões, valor que inclui a instalação da linha de montagem (R$ 12,5 milhões), além da aquisição da matéria-prima, capital de giro, equipamentos, investimentos na distribuição, dentre outros.

A Renovigi promete realizar investimentos de R$ 12 milhões na construção ou locação de dois galpões industriais – para abrigar a fábrica de montagem dos painéis de energia solar e outro para um Centro de Distribuição dos produtos. Os imóveis estão sendo locados pela Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), que administra o chamado Complexo do Pecém, incluindo o porto marítimo e a ZPE.

O investimento para a implantação de sua fábrica montadora de painéis de energia solar e de seu centro de distribuição é, aparentemente, pequeno, mas a Renovigi Energia Solar estima que mobilizará R$ 250 milhões em capital de giro e que seu faturamento anual, que a partir de 2022 chegará a R$ 2 bilhões.

Governo do Ceará assina memorando para instalação de fábrica de geradores de energia solar no Complexo do Pecém

Unidade viabilizará a geração de energia com o uso de fontes renováveis e mais empregos no Ceará


O governador Camilo Santana assinou, na manhã desta sexta-feira (25), o memorando de entendimento com a empresa catarinense Renovigi Energia Solar para instalação de uma unidade de fabricação de geradores de energia solar no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Estiveram presentes na solenidade de assinatura a vice-governadora Izolda Cela, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Maia Júnior, a secretária da Fazenda do Ceará, Fernanda Pacobahyba, e o presidente da Renovigi, Gustavo Martins.

“A empresa está entre as maiores fabricantes de sistemas fotovoltaicos do Brasil, com mais de 1 milhão de painéis solares já instalados no País. Atrair investimentos para o estado e ampliar a geração de empregos aos cearenses é nossa prioridade”, afirmou Camilo Santana, em publicação nas redes sociais.


A assinatura do memorando releva o interesse do Governo do Ceará em fomentar o desenvolvimento local de uma cadeia de geração de energia com o uso de fontes renováveis. Além da instalação do complexo de fabricação de geradores de energia solar, também será implementada uma unidade produtora de sistemas fotovoltaicos e um centro de distribuição.

O investimento orçado para o projeto é da ordem de R$ 12,4 milhões e será executado integralmente com recursos próprios da empresa. “A escolha do Ceará foi estratégica para a Renovigi tanto pelos programas de incentivo aos renováveis deste estado como também pela infraestrutura. A unidade produtiva ficará dentro do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, o que facilitará que a matéria-prima chegue da Ásia pelos navios que devem atracar no porto. Estamos muito felizes em celebrar essa parceria e temos certeza que vamos contribuir muito para o desenvolvimento do estado”, disse o presidente da Renovigi, Gustavo Martins.


O número de unidades geradoras de energia solar no território cearense mais que dobrou em 2020. No ano passado, o estado registrou mais de 10 mil micro e mini unidades geradoras desse tipo, com crescimento de 130,8% em relação ao ano anterior. O Ceará tem 170,9 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Unidade do Complexo do Pecém

Segundo a Renovigi, a unidade do Complexo do Pecém será a terceira da empresa no País. As outras duas fábricas estão localizadas em Louveira (São Paulo) e outra em Itajaí (Santa Catarina). A escolha da localização no Ceará mira o potencial de crescimento dos negócios na região Nordeste, onde a empresa possui 535 credenciados, que são os parceiros e integradores da empresa na venda direta aos clientes. E a instalação da unidade produtiva facilitará a logística da fabricante catarinense de kits de geração de energia solar fotovoltaica.

O projeto estima a produção de cerca de 600 sistemas de geração por mês, significando 7.200 sistemas anualmente. A comercialização dos sistemas se dará, preponderantemente, nos estados da região Nordeste, mas em escala menor deverá atender também à região Norte. As duas regiões representam hoje 22% das vendas da companhia. A expectativa é que passem a responder por 30%.

Larissa Falcão – Ascom Casa Civil – Texto
Carlos Gibaja – Fotos

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares

Energia solar é econômica, segura e de fácil instalação. Maior vantagem é a economia de até 95% nos gastos com a conta de luz.

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares
Foto: Reprodução/TV TEM

A conta de energia cara, na cidade ou no campo, é uma preocupação constante. Por isso, na zona rural, muitos produtores estão tentando diminuir esse gasto investindo em painéis de energia solar.

A energia solar é econômica, segura e de fácil instalação A maior vantagem é a economia de até 95% nos gastos com a conta de luz.

O investimento deu tão certo que o produtor rural Osmair Ferazin quer ampliar a usina. Afinal, o maior consumo de energia na propriedade é relacionado a irrigação.

A energia gerada pelo sistema é fornecida para a rede da concessionária, que, por meio de um relógio, mede a relação entre consumo e geração de eletricidade. É a partir daí que se dá um esquema de compensação de crédito.


Desde outubro do ano passado, o produtor rural Flávio Manzatto também decidiu apostar nesse tipo de energia e viu uma oportunidade de economizar.

Produtores rurais miram na economia de energia e investem em painéis solares

Ele criou gado de leite por mais de 30 anos, mas este ano decidiu ficar só com os animais para corte. A energia elétrica é usada neste equipamento para triturar o milho e em várias outras atividades, no campo e na casa. Ele mora em Araçatuba (SP) e todo fim de semana vai para a propriedade da família.

O investimento de pouco mais de R$ 40 mil foi parcelado em 40 vezes. Hoje ele paga R$ 1.070 por mês, um valor bem abaixo do que gastava com a conta de energia.

Para quem é produtor e não possui o dinheiro necessário para começar a investir, existem soluções de crédito por meio de linhas de financiamento, como a de Flávio e a de Osmair.

A energia solar fotovoltaica garante um retorno de investimento entre quatro e seis anos e 25 anos de durabilidade nos painéis solares.

O produtor tem sempre que procurar soluções para reduzir os custos, fazer os cálculos e ver o que realmente compensa de acordo com a realidade de cada um.

Por Nosso Campo, TV TEM

Ceará abrirá nova fábrica de painéis de energia solar e muitos empregos serão gerados

Complexo de energia solar – Foto: Divulgação ABSOLAR
Para reerguer a economia gerando novos empregos, o Governo do Ceará fechou um novo contrato com uma montadora de usinas de energia solar

O Governo do Estado do Ceará fechou acordo com uma empresa brasileira para a instalação de uma linha de montagem de sistemas e placas fotovoltaicas, para a geração de energia, através de usinas de energia solar, fortalecendo, ainda mais, o setor de energia renovável no Ceará e gerando muito mais empregos no estado.

Complexo do Pecém ganha novos investimentos

De acordo com Maia Júnior, o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho no Ceará, o acordo entre a empresa e o estado está finalizado e esperando apenas a divulgação oficial, que acontecerá nos próximos dias, pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT). A linha de montagem de usinas de energia solar fotovoltaicas ocorrerá no Complexo do Pecém.

O nome da empresa que construirá a linha de montagem de usinas, que promete gerar diversos empregos, não pode ser revelado devido ao compromisso de confidencialidade feito na negociação, mas Maia afirma que é uma empresa com grande atuação no Sudeste. Segundo ele, o acordo atrairá novos investimentos, mas não é só em função disso, já que o estado também depende da logística que possui hoje.

Ceará ganha destaque no mercado de energia solar

Com a chegada da montadora de placas para usinas de energia solar fotovoltaica, o Governo espera transformar o Ceará em um polo industrial no setor de energia fotovoltaica no sistema de Geração Distribuída. A geração distribuída é uma modalidade em que os cidadãos produzem energia por conta própria. A montadora irá comprar os insumos para as placas de usinas de energia solar fotovoltaica e montar no Estado para que sejam distribuídos.

O acordo para a instalação da linha de montagem de painéis solares que promete movimentar a economia, e gerar diversos empregos no Pecém, faz parte do plano estadual da criação de um hub completo com atividades importantes na exploração de energia renovável.

“Com o hidrogênio verde e mais esse acordo finalizado, nós fechamos o ciclo, proporcionando uma futura riqueza muito importante para o estado do Ceará” afirma Maia.

Mercado de energia solar destrava empregos no Brasil

As ações do governo do Ceará também fazem parte do plano de se reerguer a atividade econômica do estado, que investirá mais para atrair investimentos com uma forte base tecnológica e que possa demandar uma mão-de-obra mais qualificada no país, fazendo com que os talentos locais apareçam e que vários empregos com salários mais elevados sejam gerados.

Painéis transparentes de energia solar podem aumentar a vida útil das placas fotovoltaicas, afirmam cientistas

Painel de energia solar transparente: Fonte Scientific
Cientistas criam painéis de energia solar transparentes usando nanocamadas que aumentam a eficácia das placas fotovoltaicas de 23% para 26%

Com a missão de aumentar a capacidade das placas fotovoltaicas, cientistas do Centro de Pesquisa Julich querem utilizar nanocamadas para criar painéis de energia solar transparentes. Atualmente, as células que estão disponíveis no mercado são construídas à base de silício cristalino, e entregam uma eficiência de 23% na retenção de energia solar.

De acordo com as pesquisas dos cientistas, os painéis de energia solar transparentes podem fazer com que essa eficiência chegue em torno de 26%. A princípio, parece pouco, mas já seria o suficiente para baratear a geração de energia nesse setor, por conta da redução dos custos de produção das placas fotovoltaicas.

Apesar de serem muito melhores do que antes, os painéis de energia solar ainda apresentam problemas na parte de absorver a luz solar e geração de energia. Nesse processo, uma quantidade grande de cargas positivas e negativas, ao se combinarem, são canceladas, ou seja, são desperdiçadas.

Painel Solar Transparente, Será que Realmente Presta?

Os painéis de energia solar, criados pelos cientistas, possuem camadas ultrafinas e maleáveis, além, claro, da transparência. Essas maleabilidade e transparência fazem com que a incidência da luz nas placas fotovoltaicas não seja reduzida.

Esse tipo de material gera uma condutividade elétrica muito alta, sendo mais eficiente do que as placas fotovoltaicas que temos instaladas nos telhados.

Segundo o professor Kaining Ding, nenhuma inovação até agora combina passivação, transparência e condutividade como o seu novo design. Nos testes que os cientistas fizeram em laboratório, as nanocamadas atingiram uma eficiência energética maior do que às das células de silício, que são as mais atuais do mercado.

Como são feitos os painéis de energia solar?

Para produzirem os painéis, os cientistas usaram uma faixa fina de dióxido de silício e aplicaram, na forma de pirâmide, uma dupla camada de nanocristais de carboneto de silício com temperaturas distintas. No final do processo, foi adicionada uma camada transparente de óxido de índio.

O que garante a eficácia na absorção e armazenamento da luz nas novas placas fotovoltaicas é justamente a sobreposição de camadas. Além disso, o contato entre as camadas elimina as etapas de recozimento em altas temperaturas, diminuindo o tempo de fabricação e aumentando a produção das células fotovoltaicas.

O mercado de energia solar

De acordo com a IEA, o uso de energia solar, em 2022, poderá ser de 30%, levando em conta países com uma grande capacidade instalada de geração, como a Alemanha, EUA, China e Japão.

O Brasil entrou, no ano passado, para o ranking de 20 países líderes em energia solar no mundo, com uma produção de cerca de seis mil megawatts. Embora tenha crescido em abundância, a energia solar ainda é representada por menos de 2% da matriz energética no Brasil.

Nanocamadas transparentes podem ser o futuro da energia solar


Os cientistas do Centro de Pesquisa Jülich, na Alemanha, querem usar nanocamadas transparentes para aumentar a capacidade das placas que captam energia solar. As células disponíveis no mercado são feitas à base de silício cristalino e tem uma eficiência de 23% na retenção de energia.

Os pesquisadores acreditam que o material transparente pode elevar esse índice para algo em torno de 26%. Parece pouco, mas já seria o suficiente para reduzir os custos de produção das placas e baratear a geração desse tipo de eletricidade, que hoje é de dois centavos de dólar por quilowatt-hora.

As células solares atuais já são muito melhores do que as produzidas no passado, mas ainda assim apresentam problemas entre a absorção de luz solar e a geração fotovoltaica. Nesse processo, uma quantidade muito grande de portadores de cargas positivas e negativas se combinam e se cancelam antes de serem usados como eletricidade.

Esse desperdício que ocorre pode ser minimizado com a utilização das nanocamadas transparentes que possuem uma propriedade especial conhecida como passivação.

Passivação das nanocamadas reduz o desperdício das células de energia solar (Imagem: Reprodução/Jülich)

Nem dá para ver

Além de transparentes, as camadas são ultrafinas e maleáveis, o que faz com que a incidência de luz não seja reduzida. Esse material gera uma alta condutividade elétrica, muito mais eficiente do que temos hoje nas placas comuns instaladas nos telhados das casas.

“Nenhuma abordagem até agora combina essas três propriedades — passivação, transparência e condutividade, bem como nosso novo design", disse o professor Kaining Ding.

Placa com nanocamada transparente (Imagem: Reprodução/Jülich)

Nos testes feitos em laboratório, as nanocamadas atingiram uma eficiência energética superior às das células de silício mais modernas produzidas atualmente.

“Nós usamos apenas processos de manufatura que podem ser integrados de forma relativamente rápida à produção em série, abrindo caminho para a fabricação em larga escala sem muito esforço”, completa o professor Ding.

Como são feitas

Os cientistas usaram uma fina faixa de dióxido de silício para aplicar uma camada dupla de nanocristais de carboneto de silício em formato de pirâmide com temperaturas distintas. A camada transparente de óxido de índio foi colocada no final do processo.

A sobreposição de camadas garante a eficácia na absorção e armazenamento da luz solar que é convertida em energia elétrica limpa. Além disso, esse contato entre as camadas evita a necessidade de hidrogenação adicional e elimina as etapas de recozimento em altas temperaturas, diminuindo o tempo de fabricação e aumentando a eficácia das células fotovoltaicas.

Sobreposição das nanocamadas (Imagem: Reprodução/Jülich)

Mercado promissor

A distribuição de sistemas de energia solar no mundo tem crescido muito nos últimos anos. Segundo a IEA (International Energy Agency), o uso de energia solar poderá chegar a 30% em 2022, se levarmos em conta países com a maior capacidade instalada de geração, como a China, Alemanha, Japão e EUA.

No ano passado, o Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, com uma produção de aproximadamente seis mil megawatts. Apesar do crescimento, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz energética brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Desenvolver sistemas mais baratos e eficientes é fundamental para aumentar o uso da energia solar como fonte viável de eletricidade, principalmente nos países onde o Sol brilha forte o ano todo.

Você acredita que o futuro da geração de eletricidade está na energia solar?

Fonte: Nature Energy

Ilhas de painéis solares flutuantes podem mitigar emissões globais de CO²


Enquanto os países investem na energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa e honrar com seus compromissos climáticos, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma abordagem mais ampla para o uso das placas solares.

Apresentado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o trabalho propõe a instalação de milhões de “ilhas solares” artificiais para a captação do CO² presente na água do mar.

Com 100 metros de diâmetro, cada uma delas produziria energia limpa através de uma cobertura de painéis fotovoltaicos, iguais aos que consumidores fazem uso no kit de energia solar para casas e empresas.

Essa energia alimentaria navios laboratórios, responsáveis pela captação do CO² e hidrogênio da água do mar, e sua conversão em metanol, combustível utilizado no setor de transportes.

Para isso, os cientistas propõem o uso de equipamentos de dessalinização e eletrólise da água marinha para obtenção do hidrogênio, com o estudo apresentando protótipos para a captura do CO² e sua hidrogenação em metanol.

Com uma produção estimada de 15.300 toneladas do combustível por ano, calcula-se que 3.2 milhões dessas ilhas seriam suficientes para compensar todas as emissões globais provenientes dos combustíveis fósseis.

Segundo seus autores, o projeto é especialmente importante devido ao fato de que as fontes de energia renováveis ainda não conseguem poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões dos gases que alimentam o aquecimento global.

Entretanto, muitos desafios ainda persistem, como as condições climáticas locais que poderiam danificar e/ou inviabilizar os projetos.

Nessa questão, os cientistas afirmam que os locais mais indicados são as linhas costeiras ao longo do equador, como Indonésia, norte da Austrália e o Brasil, que apresentam muita radiação solar e pequenas ondas.

Os custos também seriam outro desafio, razão pela qual escolheu-se a geração fotovoltaica como fonte elétrica, que a cada ano fica mais acessível com a queda do preço da energia solar.

Financiamentos de painéis solares aumentam na pandemia


A busca por financiamentos para implantação de painéis solares cresceu durante a pandemia, segundo confirmam bancos públicos e privados brasileiros.

No caso das instituições de fomento públicas, o BNDES aprovou R$ 1,48 bilhão voltados à pagamentos de sistemas de geração solar no ano passado e prevê aumentar esse volume este ano. Já a Caixa teve crescimento de 35% nos créditos para energias sustentáveis.

Os bancos privados também confirmam a grande procura, impulsionada por empréstimos feitos por pessoas físicas.

O Santander, por exemplo, registrou salto de 25% na sua linha de crédito no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020. O Bradesco registrou crescimento de 46% em empréstimos para instalação de painéis solares em 2020. Já o banco BV divulgou que o volume financiado em 2020 triplicou em relação a 2019.

A possibilidade de economizar até 95% na conta de luz gerando sua própria energia, em meio às constantes altas da energia elétrica, é um dos principais motivos da expansão do segmento fotovoltaico em pleno cenário de crise, seja para residências ou pequenos e grandes negócios.

Além da vantagem econômica, esses sistemas também são sustentáveis e usam energia renovável, garantindo segurança contra apagões elétricos.

Fontes: Jornais DCI e Extra

Balões movidos por energia solar levam internet de alta velocidade à África


Projeto, desenvolvido por empresa-mãe do Google, inaugura sua primeira operação comercial levando sinal 4G para regiões sem cobertura no Quênia.

Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UTI), quase metade da população mundial ainda não possui acesso à internet.

Essa é uma lacuna de consumidores que grandes empresas de tecnologia, como o Google e Facebook, vêm tentado alcançar através de projetos paralelos.

No último dia 8 de julho, a Alphabet, empresa-mãe do Google, deu um passo à frente nesse objetivo ao iniciar a primeira operação comercial de balões de internet movidos por placas de energia fotovoltaica.

Para chegar aqui, a tecnologia percorreu mais de 10 anos de estudos e testes, como o realizado em Porto Rico após o furacão Maria, em 2017, e no Peru, após o terremoto de 2019.

O projeto no Quênia será administrado pela Loon, também da Alphabet, que fechou acordo comercial com a Telkom Kenya, operadora que irá oferecer o sinal à população.

O projeto foi anunciado há dois anos, mas a aprovação final do governo queniano só foi dada neste mês.

Como destacado pelo ministro da Informação do Quênia, Joe Mucheru, o país é o primeiro do continente a utilizar a tecnologia. “Agora poderemos cobrir o país inteiro em um período muito curto de tempo”, disse ele.

Isso porque uma das vantagens da tecnologia é sua cobertura de sinal, cerca de cem vezes mais ampla que a de uma torre tradicional.

Equipados com painéis solares e baterias, os grandes balões translúcidos flutuam a uma altura de quase 20 km e são capazes de permanecer em voo por 100 dias até regressarem ao solo.

O projeto prevê 35 balões movidos por energia solar em circulação na estratosfera acima do leste da África.

Lançados a partir de instalações na Califórnia e Porto Rico, eles são controlados por computadores da estação de voo localizada no Vale do Silício e se deslocam através de correntes de vento usando hélio e pressão para dirigir.

A área de serviço abrange quase 50 mil quilômetros quadrados do Quênia central e ocidental, com mais de 35 mil usuários conectados à rede até o momento.

Antes da tecnologia, os moradores da região costumavam viajar mais de 60 km até as cidades mais próximas para obter uma conexão à Internet.

Segundo testes, a internet chega a velocidades de upload de 4,74 megabits por segundo, download de 18,9 megabits e latência de 19 milissegundos.

A empresa espera que o sinal do serviço melhore à medida que mais balões forem adicionados, mas atualmente ele já foi capaz de suportar YouTube, WhatsApp, e-mail e navegação web.

Um dos vários projetos futuros da Loon é levar o acesso à Internet a partes remotas da Amazônia, previsto para este ano por meio de uma parceria com a Internet Para Todos Peru.

Estações de metrô vão receber placas solares para geração de energia


As estações Juscelino Kubitschek – JK e Padre Cícero, da Linha Sul do Metrô de Fortaleza, irão receber placas para geração de energia fotovoltaica. A ordem de serviço para aquisição, montagem e instalação dos equipamentos foi assinada nesta quinta-feira (6). O projeto será executado pelo Consórcio Solar-For, constituído pelas empresas MPE Engenharia e Serviços S/A e Sunpasa Comércio e Serviços em Energia Solar Ltda. O investimento será de R$ 1,6 milhão, com recursos do Tesouro Estadual e da Caixa Econômica Federal.

“Esse é um momento muito importante porque o Governo do Ceará demonstra que está acompanhando a tendência mundial de optar por uma energia limpa e renovável. Além disso, significa economia para a operação”, disse o Secretário da Infraestrutura, Lúcio Gomes.

De acordo com o contrato, serão instaladas 650 placas solares na Estação JK e outras 325 na Estação Padre Cícero. O prazo de instalação é de 6 meses, tendo mais 6 meses para operação assistida, período de testes em que serão feitos os ajustes necessários.

Após a implantação dos sistemas, a energia excedente gerada nas estações será transferida para a rede de distribuição da Capital, sendo, em seguida, revertida para o Metrô, como crédito em produção elétrica, o que implicará compensações nas contas de energia da empresa. A estimativa é que a quantidade de energia solar produzida nas duas estações supra a demanda elétrica de pelo menos quatro estações da Linha Sul.

Segundo o presidente do Metrofor, Fernando Oliveira, a iniciativa deverá ser ampliada. “Nós já levantamos outros locais para implantar as placas solares e estamos analisando não só outras estações, mas também espaços como o Centro de Manutenções Vila das Flores e o edifício-sede da empresa, no Centro”, complementou.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Energia Renovável: opção para independência energética

O sistema é composto pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar

Empresários que buscam alternativas para redução de custos operacionais têm a opção de investir em fontes de energia renovável. E isso pode ser com placas fotovoltaicas (energia solar) ou os aerogeradores (energia eólica). Ambas são uma maneira de alcançar a independência energética do negócio com o uso de fontes inesgotáveis.

Atualmente, a conta de energia elétrica representa um dos principais custos fixos das empresas. Principalmente, nos setores industriais que consomem elevada quantidade para movimentação do parque fabril. O investimento na geração própria tem se tornado uma boa alternativa para redução desta despesa dentro dos empreendimentos. E isso significa o redirecionamento do recurso, antes utilizado à geração de energia a outras atividades. Dentre elas, a modernização e inovação da empresa.

A energia renovável não traz apenas benefícios financeiros, ela também proporciona melhores práticas de controle ambiental. A implantação dos sistemas contribui para a preservação dos recursos naturais esgotáveis utilizados na produção de energia. E também para a redução da emissão de gases poluentes nocivos ao meio ambiente e à saúde da população.

No Espírito Santo, a produção energética renovável representou 7,4% de toda energia produzida em 2018. É o que aponta o balanço energético realizado pela Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado do Espírito Santo (ARSP).

Instalação de placas fotovoltaicas

O sistema fotovoltaico é composto pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar. Esse sistema transforma a luz do sol em energia elétrica e pode suprir todo o consumo de um empreendimento, como comércio ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz. O investimento retorna em, aproximadamente, quatro anos, proporcionando mais de 25 anos de geração de energia, que é o tempo de vida útil dos equipamentos instalados.

No Espírito Santo, apenas 1,9% da energia produzida deriva desse tipo de fonte, correspondendo a 36,9 Megawatts (MW). Assim, ocupa o 14º lugar no ranking de estados brasileiros que mais investem em energia solar. Aponta o levantamento da Aneel/Absolar, deste ano.

Com incidência solar em praticamente todos os meses do ano, o Estado possui uma potencialidade significativa ainda a ser explorada.

Energia Eólica

O sistema eólico produz eletricidade de forma limpa, sem emitir gases poluentes na atmosfera. No entanto, depende de fatores meteorológicos para funcionar. Por isso, é importante que o sistema opere interligado com diferentes fontes de energia. Isso porque é necessário compensar uma possível falta de vento ou cobrir aumentos na demanda.

Os municípios de Presidente Kennedy e Marataízes, no litoral sul, apresentam vocação para usinas eólicas (dezenas até centenas de Megawatts). São as áreas com menores custos de interligação ao sistema elétrico.

Crédito para Economia Verde

Mesmo com a potencialidade, a utilização de fontes de energia renováveis em terras capixabas ainda é pouco explorada. O Governo do Estado oferece alternativas para empresas investirem nos modelos. Umas delas é a linha para Economia Verde, disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

O que é?

É um financiamento para incentivar o desenvolvimento da eficiência energética, das melhores práticas de controle ambiental e do uso de materiais recicláveis. A linha busca apoiar a adoção de sistemas de produção e consumo que preservem os recursos naturais, utilizem fontes de energia renováveis, mantenham a vegetação nativa, além de outros procedimentos que contribuam para a correta utilização de ativos ambientais.

O que pode ser financiado?
  • Investimentos em energia renovável e eficiência energética;
  • Apoio a empresas que utilizem subprodutos ou produtos reciclados como principal matéria-prima em seus processos produtivos; condicionantes ambientais aplicadas pelos órgãos competentes;
  • Apoio a empresas participantes da cadeia de materiais reaproveitáveis; Investimentos no controle ambiental; e
  • Apoio a projetos com capital de giro associado (financiando investimento fixo e capital de giro).

Fonte: ES Brasil

Administradora do aeroporto de Juazeiro quer usar painéis solares para produzir 70% da energia consumida

Aeroporto de Gran Canaria, da espanhola Aena. Foto: Aena

Um projeto bastante ambicioso: produzir 70% de toda a energia consumida por meio de painéis fotovoltaicos. Essa é a proposta do “Plano Fotovoltaico” da espanhola Aena, responsável pelo terminal de Juazeiro do Norte, para os aeroportos administrados pela companhia ao redor do mundo.

A ideia é instalar usinas de energia solar em áreas adjacentes aos terminais. A produção será destinada ao consumo das estruturas. O investimento também segue a linha de ambição: 230 milhões de euros – ou R$ 1,06 bilhão em valores convertidos. A economia futura gira em aproximadamente 60 milhões de euros (R$ 276,6 milhões).

“A Aena confirma seu compromisso com o meio ambiente e, para isso, dentro de sua estratégia contra as mudanças climáticas, trabalha implementando medidas de eficiência energética que permitem reduzir o consumo e as emissões de eletricidade, aumentando a autossuficiência energética de suas instalações a partir de fontes renováveis, como é seu ambicioso plano fotovoltaico”, destaca a empresa.

Ainda não estão definidos quais aeroportos receberão os aportes. Espera-se, contudo, que o bloco formado por Recife, João Pessoa, Aracaju, Maceió, Campina Grande e Juazeiro do Norte esteja na lista dos contemplados com o megaplano.

Perfil da Aena

A Aena administra os aeroportos de Madri, Barcelona, Las Palmas, Valência, Gran Canaria, entre outras cidades da Espanha. Também é responsável por aeroportos na Jamaica, Reino Unido e Colômbia.

Fonte: Focus.jor

Um novo processo de metalização reduz a demanda por prata dos módulos em 30%

O Fraunhofer ISE trabalhou com empresas de tecnologia alemãs para melhorar o processo de metalização em células solares de silício. O resultado pode reduzir significativamente os custos do módulo.

Vista do interior de uma máquina de serigrafia. Imagem: Fraunhofer ISE / Dirk Mahler

O Instituto Fraunhofer de Sistemas de Energia Solar (ISE) colaborou com o Centro de Avaliação de Tecnologia Fotovoltaica para melhorar o processo de serigrafia usado para aplicar dedos de prata em células solares de silício.

O processo de metalização de linhas finas testado em laboratórios no sul da Alemanha permite uma largura de dedo inferior a 19 µm e uma altura de 18 µm em uma única etapa de impressão, em comparação com os atuais 30 µm. Os pesquisadores dizem que sua inovação poderia reduzir o consumo de prata dos módulos em 30%, um número que teria ramificações significativas nos custos gerais de fabricação.

Imagem do microscópio eletrônico de varredura da superfície da seção transversal de um dedo de contato impresso em tela fina. Imagem: Fraunhofer ISE. Imagem: Fraunhofer ISE

“Em colaboração com os parceiros do setor na metalização de serigrafia de linhas finas, em particular com os fabricantes de serigrafia Koenen GmbH e Murakami Co Ltd, bem como com o fornecedor de produtos químicos para serigrafia Kissel + Wolf GmbH, alcançamos reduza a largura dos dedos de contato para menos de 20 micrômetros, o que significa uma redução de 30 a 40% em comparação com o padrão atual do setor ”, disse Andreas Lorenz, gerente de projetos do grupo de tecnologia de impressão Fraunhofer ISE

Os dedos mais finos não apenas reduzem o teor de prata, mas também melhoram as propriedades elétricas, disse a equipe. Quando uma nova tecnologia de impressão é usada com uma tecnologia mais moderna de 8 a 15 barramentos, as perdas de energia nos dedos de contato são significativamente reduzidas.

Um dedo se abrindo em uma malha fina. Imagem: Fraunhofer ISE / Koenen GmbH

A equipe também usou uma nova tela de malha fina para o processo de metalização das células de contato solar do emissor passivo (PERC) em duas séries independentes. Para o experimento PERC, o Fraunhofer ISE usou parâmetros de tela ideais e "uma largura nominal de dedo de 24 µm devido à limitação do número disponível de barramentos na célula solar (neste caso, cinco)". O instituto afirmou que a célula PERC com melhor desempenho no experimento teve uma eficiência de conversão de 22,1%.

"Com o uso de sistemas de triagem e colagem altamente projetados para a metalização de linhas finas, seria possível começar a fabricar células solares com dedos de contato quase invisíveis em escala industrial em um futuro próximo", disse Florian Clement, diretor de tecnologia da produção no departamento de estruturação e metalização do instituto. "Isso representaria uma grande vantagem para aplicações em energia fotovoltaica integrada, onde são necessárias superfícies estéticas e homogêneas do módulo".

A quantidade de prata necessária para produzir pasta condutora de prata para a frente e a traseira da maioria das células fotovoltaicas pode ser reduzida em quase metade até 2028, de uma média de 130 mg por célula em 2016 para aproximadamente 65 mg, de acordo com o Relatório de papel prateado na Revolução Verde, publicado pela CRU Consulting em nome do Instituto Silver.

Demanda de prata

Os autores do relatório explicaram que a quantidade de prata usada na fabricação de células solares já havia diminuído de 400 para 130 mg entre 2007 e 2016. Os autores previram que a produção de células aumentaria de 4,7 W atualmente para 6 W para 2030, contribuindo para uma redução de 10,5 mg no uso de prata por watt.

A necessidade de reduzir o uso de prata foi ilustrada pelos resultados do relatório World Silver Survey de 2019 publicado pelo The Silver Institute. Segundo a pesquisa, os preços da prata cresceram 7% no ano passado, depois de aumentar 4% em 2017. Essa tendência, segundo o instituto, foi reduzida para registrar um crescimento na demanda no setor fotovoltaico.

O projeto de metalização Fraunhofer ISE foi financiado pelo Ministério Federal de Economia e Energia da Alemanha. Resultados mais detalhados da colaboração de pesquisa com Koenen, Kissel + Wolf e Wickon Hightech GmbH foram prometidos na feira PVSEC da UE em Marselha na próxima semana, e na PVSEC em Xi'an, China, no início de novembro.

Viva rápido, morra jovem: um estudo do MIT propõe o uso de painéis de 10 anos

Pesquisas descobriram que mesmo painéis solares de curta duração, com 10 a 15 anos de duração, poderiam fornecer desempenho suficiente para projetos bancários. Os pesquisadores acreditam que os custos dos painéis, juntamente com uma mentalidade industrial que agora é fixada no preço final da energia solar, em vez dos custos por quilowatt instalado, podem abrir oportunidades para produtos fotovoltaicos atualmente rejeitados devido ao seu curto ciclo de vida.

Painéis "descartáveis" seriam ótimas notícias para os fabricantes de energia solar, mas eles criariam montanhas de resíduos a menos que fossem reciclados.

Os produtos fotovoltaicos mais eficientes e de menor custo, com uma vida útil mais curta que o padrão da indústria de 25 a 30 anos, podem abrir novas oportunidades para desenvolvedores de projetos e proprietários de usinas nos próximos anos, de acordo com uma estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT para as iniciais do nome em inglês).

No artigo “Acelerando a entrada no mercado fotovoltaico com substituição de módulos”, publicado em Joule , os pesquisadores apresentaram uma estratégia de substituição de módulos que permite que os proprietários do projeto atinjam um custo de energia nivelado e econômico (LCOE) com módulos fotovoltaicos com ciclo. vida útil esperada inferior a 15 anos.

De acordo com o estudo, a substituição de painéis poderia ajudar a integrar as tecnologias fotovoltaicas de menor vida útil atualmente excluídas do mercado, desde que durem pelo menos dez anos, com uma eficiência de conversão superior a 20% e seu custo não exceda US $ 0,30 / W.

"As tecnologias fotovoltaicas emergentes com uma vida inicial inferior a 15 anos podem alcançar um LCOE competitivo", diz o relatório.

A chave do LCOE

A principal mudança que pode abrir a porta para painéis com vida útil mais curta é a redução nos preços dos painéis, que garantiu o equilíbrio dos custos do sistema, que agora representam a maior parte dos gastos com projetos solares. "Isso significa que, desde que os novos painéis solares sejam elétrica e fisicamente compatíveis com os sistemas elétricos, pode fazer sentido econômico substituir os painéis por novos e melhores à medida que estiverem disponíveis, enquanto o restante do sistema é reutilizado". O estudo aponta.

Os pesquisadores analisaram um parque solar de 100 MW construído com um sistema de monitoramento, uma instalação comercial na cobertura de 200 kW e um complexo residencial de 6 kW. Para a análise, eles foram baseados em parâmetros de referência do Laboratório Nacional de Energia Renovável do Departamento de Energia dos Estados Unidos; suposições sobre o futuro desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica, financiamento e reciclagem de módulos; e quatro ferramentas independentes para calcular o LCOE.

“Nos três tipos de instalação que encontraram - dependendo das particularidades das condições locais - a substituição de novos módulos após 10 a 15 anos pode, em muitos casos, fornecer vantagens econômicas, mantendo os numerosos benefícios ambientais e a redução de custos. emissões de energia solar ”, afirmou a equipe de pesquisa.

Os autores do artigo esperam que suas descobertas ajudem a mudar a crença de que é necessária uma vida útil mínima de 25 anos para obter lucratividade. "Se alguém inventa uma nova tecnologia com uma vida útil de dez anos, ninguém vai olhar para ela", disse o estudo. "Isso é considerado domínio público em campo e é um pouco paralisante."

Impacto na indústria de reciclagem

A adoção de tecnologias fotovoltaicas “mais descartáveis” ofereceria um fluxo de renda mais sustentável para os fabricantes de energia solar e teria implicações enormes na reciclagem de produtos solares. O setor de reciclagem fotovoltaica está avançando no conhecimento de que os primeiros volumes significativos de painéis ao final de sua vida útil surgirão na próxima década.

Segundo Bertrand Lempkowicz, diretor de comunicação, marketing e relações públicas da PV Cycle, um painel de dez anos poderia oferecer benefícios aos investidores, com base em um período de reembolso de seis a sete anos. "Mas, de uma perspectiva ecológica, um painel com uma vida útil de 25 anos deve ser mais interessante", disse Lempkowicz à revista pv . "Do ponto de vista da recicladora, ter uma vida útil mais curta significa mais desperdício e deve ajudar a reduzir o preço da reciclagem".

Outro fator importante, de acordo com Lempkowicz, é que os painéis fotovoltaicos de 20 anos podem continuar a fornecer 80% de sua energia inicial duas décadas após a instalação, com um desempenho que tende a ser maior em sistemas residenciais. "Quanto às instalações industriais, onde se espera uma repotenciação porque a capacidade dos novos módulos está aumentando constantemente, uma vida útil de 10 ou 15 anos deve ser suficiente", disse ele. "Para eles, mudar a usina mais cedo é um investimento e esses módulos provavelmente nunca chegarão 20 ou 25 anos antes de serem substituídos".

Canadian Solar melhora a eficiência de suas células mono vazadas em 0,52%

O resultado foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH. O fabricante afirma ter atingido uma eficiência de 22,80% para sua célula P5 multicristalina produzida com o processo de fabricação mono-fundido.

Imagem: Canadian Solar

O fabricante chinês-canadense de painéis solares Canadian Solar anunciou que alcançou uma eficiência de 22,80% para sua célula solar multicristalina do tipo P5. A empresa afirmou que o novo recorde foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH (ISFH) e que melhora o recorde anterior de 22,28% estabelecido no final de maio.

“Estou muito feliz em anunciar que quebramos o recorde mundial novamente. Este é um marco para o nosso desenvolvimento tecnológico P5 e demonstra que nossa tecnologia de silício multicristalino pode alcançar eficiências muito próximas ao macaco, enquanto desfruta da vantagem de custo do multit ”, disse o CEO da Canadian Solar Shawn Qu.

O novo recorde, de acordo com a empresa, foi alcançado usando pastilhas de silício P5 de 157 mm x 157 mm e outras tecnologias, como a gravação química catalisada por metal ou o processo de 'silício preto', também conhecido como ' silício preto ', bem como o emissor seletivo, revestimento anti-reflexo multicamadas, passivação superficial avançada e um design otimizado de grade e metalização.

Células solares desse tipo são produzidas com silício fundido semeado, também conhecido como "mono vazado" ou mono quase cristalino. O processo de mono fundição permite a produção de material de bolacha semelhante ao monocristalino usando um forno multicristalino modificado, evitando investimentos dispendiosos em máquinas de extração de lingotes. As bolachas "mono vazadas" são menos suscetíveis à recombinação devido a defeitos de boro-oxigênio e têm a vantagem de um menor risco de degradação induzida pela luz (DIL).

Outro fabricante chinês que investiu nessa tecnologia de produção é a GCL Systems Integration, que apresentou painéis solares baseados nela na primavera passada, com uma eficiência de 18,9%.

Produtos desse tipo apareceram pela primeira vez no mercado solar global no início desta década, mas após um primeiro entusiasmo inicial, a tecnologia recebeu pouca atenção nos últimos anos, devido à falta de processos de fabricação adequados. No entanto, nos últimos tempos, quando a tecnologia monocristalina assumiu a liderança no mercado, os fabricantes de módulos policristalinos viam na tecnologia mono cast uma maneira de trazer novos produtos ao mercado.