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R$ 7 milhões serão investidos na construção de uma nova fábrica para atender o mercado de geração de energia solar, no Espírito Santo

Fábrica da Brametal/ Fonte: Divulgação Brametal
A nova fábrica com produção focada em equipamentos de energia solar, será construída pela Brametal, em Linhares, no estado do Espírito Santo

A Brametal irá realizar um investimento de R$ 7 milhões para a construção de uma nova fábrica no complexo de Linhares, no estado do Espírito Santo. A nova unidade terá como foco a linha de produção para atender o mercado de geração de energia solar fotovoltaica. A empresa já possui uma fábrica na cidade do norte do estado, além de outra unidade em Criciúma, Santa Catarina, totalizando uma capacidade produtiva de até 200.000 toneladas/ano. 

Investimentos na nova fábrica, no estado do Espírito Santo

Além da construção da nova fábrica dedicada à produção de itens para o mercado de geração de energia solar fotovoltaica, a companhia ampliou seu portfólio e está lançando dois novos produtos: o Brafix 3.0 e o Tracker bifileira (estruturas para geração de energia solar).

Marcos Bercht, diretor industrial da Brametal, diz que além do investimento na nova fábrica, serão aplicados mais R$ 5 milhões para o desenvolvimento do setor de engenharia e novos produtos, ampliando assim nossa capacidade produtiva com a nova planta. Com isso, conseguiremos reduzir o tempo de entrega, teremos estoque de matéria-prima e produtos acabados de toda a linha para atender as demandas do mercado, diz o diretor.

A empresa já tem projetos no segmento de energia solar

Recentemente, a EDP entregou uma das maiores usinas solares do Espírito Santo – localizada em Linhares (onde será construída a nova fábrica), para a Brametal. A usina solar é composta por 3.780 módulos fotovoltaicos distribuídos em uma área de cerca de 40 mil metros quadrados, aproximadamente o tamanho de seis campos de futebol, e conta com tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação.

Após a assinatura de um memorando de entendimento com o Governo do Ceará, a empresa catarinense Renovigi Energia Solar espera iniciar as operações de sua nova fábrica no estado até o final deste ano. Segundo Gustavo Martins, presidente da Renovigi, o investimento total é de R$ 150 milhões, valor que inclui a instalação da linha de montagem (R$ 12,5 milhões), além da aquisição da matéria-prima, capital de giro, equipamentos, investimentos na distribuição, dentre outros.

A Renovigi promete realizar investimentos de R$ 12 milhões na construção ou locação de dois galpões industriais – para abrigar a fábrica de montagem dos painéis de energia solar e outro para um Centro de Distribuição dos produtos. Os imóveis estão sendo locados pela Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP S/A), que administra o chamado Complexo do Pecém, incluindo o porto marítimo e a ZPE.

O investimento para a implantação de sua fábrica montadora de painéis de energia solar e de seu centro de distribuição é, aparentemente, pequeno, mas a Renovigi Energia Solar estima que mobilizará R$ 250 milhões em capital de giro e que seu faturamento anual, que a partir de 2022 chegará a R$ 2 bilhões.

Energia Renovável: opção para independência energética

O sistema é composto pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar

Empresários que buscam alternativas para redução de custos operacionais têm a opção de investir em fontes de energia renovável. E isso pode ser com placas fotovoltaicas (energia solar) ou os aerogeradores (energia eólica). Ambas são uma maneira de alcançar a independência energética do negócio com o uso de fontes inesgotáveis.

Atualmente, a conta de energia elétrica representa um dos principais custos fixos das empresas. Principalmente, nos setores industriais que consomem elevada quantidade para movimentação do parque fabril. O investimento na geração própria tem se tornado uma boa alternativa para redução desta despesa dentro dos empreendimentos. E isso significa o redirecionamento do recurso, antes utilizado à geração de energia a outras atividades. Dentre elas, a modernização e inovação da empresa.

A energia renovável não traz apenas benefícios financeiros, ela também proporciona melhores práticas de controle ambiental. A implantação dos sistemas contribui para a preservação dos recursos naturais esgotáveis utilizados na produção de energia. E também para a redução da emissão de gases poluentes nocivos ao meio ambiente e à saúde da população.

No Espírito Santo, a produção energética renovável representou 7,4% de toda energia produzida em 2018. É o que aponta o balanço energético realizado pela Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado do Espírito Santo (ARSP).

Instalação de placas fotovoltaicas

O sistema fotovoltaico é composto pelas placas solares e demais equipamentos do kit de energia solar. Esse sistema transforma a luz do sol em energia elétrica e pode suprir todo o consumo de um empreendimento, como comércio ou empresa, garantindo uma economia de até 95% na conta de luz. O investimento retorna em, aproximadamente, quatro anos, proporcionando mais de 25 anos de geração de energia, que é o tempo de vida útil dos equipamentos instalados.

No Espírito Santo, apenas 1,9% da energia produzida deriva desse tipo de fonte, correspondendo a 36,9 Megawatts (MW). Assim, ocupa o 14º lugar no ranking de estados brasileiros que mais investem em energia solar. Aponta o levantamento da Aneel/Absolar, deste ano.

Com incidência solar em praticamente todos os meses do ano, o Estado possui uma potencialidade significativa ainda a ser explorada.

Energia Eólica

O sistema eólico produz eletricidade de forma limpa, sem emitir gases poluentes na atmosfera. No entanto, depende de fatores meteorológicos para funcionar. Por isso, é importante que o sistema opere interligado com diferentes fontes de energia. Isso porque é necessário compensar uma possível falta de vento ou cobrir aumentos na demanda.

Os municípios de Presidente Kennedy e Marataízes, no litoral sul, apresentam vocação para usinas eólicas (dezenas até centenas de Megawatts). São as áreas com menores custos de interligação ao sistema elétrico.

Crédito para Economia Verde

Mesmo com a potencialidade, a utilização de fontes de energia renováveis em terras capixabas ainda é pouco explorada. O Governo do Estado oferece alternativas para empresas investirem nos modelos. Umas delas é a linha para Economia Verde, disponibilizada pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

O que é?

É um financiamento para incentivar o desenvolvimento da eficiência energética, das melhores práticas de controle ambiental e do uso de materiais recicláveis. A linha busca apoiar a adoção de sistemas de produção e consumo que preservem os recursos naturais, utilizem fontes de energia renováveis, mantenham a vegetação nativa, além de outros procedimentos que contribuam para a correta utilização de ativos ambientais.

O que pode ser financiado?
  • Investimentos em energia renovável e eficiência energética;
  • Apoio a empresas que utilizem subprodutos ou produtos reciclados como principal matéria-prima em seus processos produtivos; condicionantes ambientais aplicadas pelos órgãos competentes;
  • Apoio a empresas participantes da cadeia de materiais reaproveitáveis; Investimentos no controle ambiental; e
  • Apoio a projetos com capital de giro associado (financiando investimento fixo e capital de giro).

Fonte: ES Brasil

Energia solar deve gerar R$ 36 mil de redução de custos aos cofres de Vitória

Com 540 placas solares, o sistema irá gerar ao longo deste ano aproximadamente 120.000 kWh.

Foto: Divulgação / Pexel

O modelo de produção e consumo de energia está ganhando novas caras na administração local. Terminada em janeiro deste ano, a implantação de painéis solares na Praça do Papa, em Vitória, irá gerar um abatimento na receita pública no valor de R$ 36 mil.

Com 540 placas solares, o sistema irá gerar ao longo deste ano aproximadamente 120.000 kWh. Essa energia será utilizada no sistema de iluminação das vias e logradouros públicos da capital.

O projeto começou a ser implementado em maio de 2018 e teve a última etapa finalizada em janeiro. As placas estão instaladas em uma área de aproximadamente 1.000 metros quadrados, no estacionamento da praça, onde recebem diretamente luz solar.

Redução de custos

A primeira etapa foi concluída no mês de agosto, gerando 3.791 kWh de energia elétrica, equivalente a R$ 1.104,63, a ser abatido no consumo de energia elétrica do sistema de iluminação pública do município de Vitória. Já a segunda etapa entrou em funcionamento em setembro, gerando 5.206 kWh. 

Somada à energia gerada na primeira etapa, a economia chegou a R$ 2.648,81. A terceira etapa passou por adequações no projeto e foi interligada ao sistema em janeiro.

Redação Folha Vitória

Justiça Federal do ES começa a captar energia solar no estacionamento da sede

A expectativa é de gerar uma economia mensal de R$ 7,5 mil, o que representa R$ 90 mil por ano. O custo do sistema foi de cerca de R$ 460 mil.Justiça Federal instala painéis de energia solar em Vitória (Foto: Vinícius Gonçalves/ TV Gazeta)

Justiça Federal instalou painéis de energia solar no estacionamento da sede do órgão, em Vitória, para ajudar na redução de gastos no local. Do painel, a energia passa por um sistema que a torna disponível nas tomadas.

De acordo com o diretor de Obras e Manutenção da Justiça Federal, Carlos Chaves Damásio, a expectativa é de gerar uma economia mensal de R$ 7,5 mil, o que representa R$ 90 mil por ano. O custo do sistema foi de cerca de R$ 460 mil.

A previsão é que o valor investido na ferramenta seja ‘ressarcido’ em cinco anos e que a duração do sistema seja de 25 anos.

Consumidor individual

O professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Paulo José Mello Menegáz, explicou que qualquer pessoa pode ter as placas de energia solar em casa, mas destacou o preço alto.
“Para um apartamento de três, quatro quartos, o preço médio das placas é de R$ 20 mil”, disse.
O professor ainda disse que “se a pessoa conseguir financiamento pode viabilizar o investimento, mas o tempo de retorno vai ser um pouco maior, porque a quantidade de energia que ela consome é menor”.

Em valores médios, uma família que pagava cerca de R$ 250 de energia pode passar a pagar R$ 50, já que existe a tarifa fixa devida à concessionária. “Não dá para zerar a conta”, pontuou.

Fonte: G1

Cresce número de instalações de energia solar em Cachoeiro de Itapemirim - ES

Foram sete sistemas de energia solar instalados no município em 2017 e, neste ano, já foram 20.
Moradora conseguiu zerar gasto de energia

Há três meses, a arquiteta Samira Siman resolveu investir R$ 30 mil para poder fazer do sol a fonte de energia da casa em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado. Apesar do alto valor do equipamento, assim como ela, outros moradores estão apostando na energia solar. Foram sete sistemas de energia solar instalados no município em 2017 e, neste ano, já foram 20.

Com as placas que captam a radiação solar, Samira conseguiu zerar a conta de energia, que antes pagava R$ 400,00. “Desde a concepção do projeto. Já sabia que faria a instalação. Além do impacto financeiro, tem o ambiental, que a gente mantém a energia limpa”, conta a arquiteta.

E o mercado cresce. Segundo o empresário que instala o equipamento em Cachoeiro, Franthesco da Cunha, a procura quase triplicou. “Os clientes estão entendendo que o sistema é a maior fonte de economia e rendimento que pode ter. Esse modelo veio para ficar”, comenta o empresário.

Para o setor crescer ainda mais, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) mantém desde 2015 uma linha de financiamento para energia verde. São mais de R$ 6,6 milhões financiados. A grande parte, em energia solar. “Tem uma linha de crédito para poder prover esse benefício tanto para pessoa física, tando para jurídica, e cremos que isso vai estimular o aumento oda produção de energia solar”, afirma a coordenadora de engenharia Laureanny Madeira.

Processo

O investimento na instalação das placas ainda é alto. O sistema, mais o projeto, a execução e o equipamento fica a partir de R$ 7 mil. A economia mensal é de até 90% na fatura de energia.

Para o sistema estar conectado e funcionando é necessário um projeto elétrico fotovoltaico, aprovado pela concessionaria de energia. A partir disso, já pode entrar em operação. Os aparelhos precisam ser certificados pelo Inmetro.

O sistema tem uma vida útil de 25 anos. Depois, precisa passar por uma revisão, para fazer substituição de alguma peça, se necessário. O telefone para mais informações no Bandes é o 0800 283 4202.

Fonte: Gazeta

Projeto interdisciplinar busca impulsionar uso de energia solar na sociedade

O Projeto Solares, desenvolvido por universitários do Espírito Santo, une alunos de diferentes cursos e instituições de ensino.


A geração de energia solar no Brasil apresenta constante crescimento nos últimos anos. Só em 2016, o setor cresceu 300% e segue com perspectivas maiores para os próximos anos. Comprometidos em contribuir com esse cenário, um grupo de capixabas têm estudado a fundo esse tipo de tecnologia e desenvolvido ações que buscam aproximar a sociedade da exploração de energia solar.

O Projeto Solares, desenvolvido por estudantes do ensino superior do Espírito Santo, já criou um barco catamarã movido a energia solar fotovoltaica, e um carrinho solar, controlado por um aplicativo de celular via Bluetooth.

Apesar das criações que chamam atenção pela engenhosidade, os membros do projeto têm aspirações ainda maiores. Em parceria com uma das empresas que está retomando as atividades do sistema de transporte com balsas entre os municípios de Vitória e Vila Velha, o Solares pretende desenvolver um sistema de energia solar que auxilie o transporte.


Além disso, o grupo de estudantes vai levar, ainda no segundo semestre deste ano, a ‘Estação Solares’ aos alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e à sociedade. Esse projeto consiste em um quiosque para carregamento de celulares e notebook’s. No local, as pessoas ficarão sentadas em baixo dos painéis solares e terão contato com a energia solar.

“A missão do projeto é explorar aplicações para Energia Solar e contribuir para o desenvolvimento dos membros e da sociedade. As ações do nosso projeto têm o objetivo de colocar as pessoas em contato com essa tecnologia. Muita gente não sabe bem o que significa energia solar e alguns não sabem nem da existência dela. E isso, de certa forma, é uma barreira para o crescimento da tecnologia no Brasil”, comenta o estudante e diretor geral do Solares, Rafael Castro.

Projeto interdisciplinar

O Solares é associado ao departamento de Engenharia Mecânica da Ufes e tem como visão ser o projeto universitário referência em energia solar no Brasil até 2020. Para isso, o projeto também recebe membros de diversos cursos da universidade, como arquitetura, elétrica, cinema e jornalismo.

“Nós buscamos funcionar como uma empresa bem estruturada, com setores de marketing, finanças e projetos, e por isso, estamos abertos a todos os cursos e instituições, para termos diversidade em nosso time”, frisa Rafael.

O Solares exibe uma estrutura organizacional pouco ortodoxa quando o assunto é projeto de extensão. Com o propósito na continuidade dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo, desde a fundação o Solares se divide em diretorias, que permitem o envolvimento de alunos de outros cursos e até mesmo de outras instituições, como o Instituto Federal do Espírito Santo (IFES).

Os diretorias se organizam por projetos. “Apesar de a gente só ter realizado o catamarã por enquanto, nossa diretoria é focada em ‘barcos de competição’, porque queremos ampliar os objetivos o tempo todo. Essa é a forma como a gente busca evoluir para explorar todas as ´áreas que a tecnologia nos permite”, determina Costa.

Rafael afirma ainda que, como um dos diretores, busca aplicar esse ideal de diversidade não só aos cursos que engajam-se na empreitada. “Não é porque na engenharia tem mais homens que mulheres, por exemplo, que vamos aceitar essa realidade e deixar que o projeto siga nesses parâmetros. Hoje a diretoria geral é composta por mim e pela Andressa Santiago, da Engenharia de produção”.

As diferenças não se limitam ao gênero para que o Solares amplie seus limites. A ideia é que os diretores apresentem visões com contrastes que podem levar à inovação. “E inovação é isso, né? Embate de ideias com um objetivo em comum”, explica.

Primeiro projeto

O primeiro projeto do Solares foi o barco catamarã movido a energia solar fotovoltaica. O veículo foi criado para participação em um evento anual de rali de barcos, o Desafio Solar Brasil, que ocorre em vários municípios do País. O evento ocorre desde 2009 com participação de equipes de todas as pares do Brasil.

Contudo, só em 2016 o Solares participou da competição, ainda como equipe observadora. Nessa experiência, os membros do projeto fizeram contato com outros participantes e tiraram dúvidas sobre como fazer o próprio barco para competir. Em maio de 2017, o grupo conseguiu cascos para montar o catamarã e angariou patrocinadores para conseguir peças.

“Durante o ano inteiro nós nos dedicamos à construção do barco para a competição. Nesse período, o nosso lema era construir uma embarcação robusta, pois observamos, em 2016, que equipes experientes, muitas vezes, não conseguiam concluir as provas. Nós queríamos começar e completar todas as provas. Em dezembro de 2017, fomos participar pela primeira vez e, não só completamos todas as provas, mas também ficamos em quarto lugar. Um ótimo desempenho para uma equipe iniciante. Esse ano, nós competiremos novamente com o objetivo de melhorar a classificação”, afirma Castro.

Visitas em escolas

Outro projeto do Solares é o Visita em Escolas. Nessa ação, o grupo também busca aproximar a tecnologia dos estudantes. “Nesse projeto, a gente leva, de uma forma lúdica, o conhecimento sobre energia solar e outras formas de captação, para que os alunos entendam como funciona. Depois, nós deixamos eles interagirem e promovemos uma mini-competição. A ideia é plantar semente”, diz o diretor geral do projeto.

Novos desafios

A próxima competição do Solares no Desafio Solar Brasil será realizada de 10 a 16 de setembro deste ano, em Búzios, no Rio de Janeiro. “Ainda este mês, realizaremos testes em água da nossa embarcação para aperfeiçoar nossa participação e faremos uma vaquinha online para a compra de baterias novas, mais leves e eficientes”, diz Costa.

O aluno, diretor do projeto, diz que os planos vão além de participar da competição. O projeto busca também formas inteligentes de aplicar a energia solar na rotina da universidade, que passa a ser o laboratório do Solares para o desenvolvimento da tecnologia na sociedade.

“Nós temos o projeto de usar o telhado da biblioteca da Ufes para gerar energia para a universidade. É uma ideia que foi muito falada, mas como objetivo do Solares não tenho dúvidas de que vamos tirar do papel”, finaliza Rafael.

Energia solar

De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia fotovoltaica abastecia, no ano passado, cerca de 60 mil casas em todo o Brasil. De acordo com a associação, o número pulou para 633 mil residências em 2018. Ao todo são 30.039 sistemas instalados de geração distribuída no País, somando R$ 2,1 bilhões em investimentos desde 2012. Somados à geração distribuída a centralizada, os investimentos são de R$ 6 bilhões, e até o final de 2018 devem atingir R$ 20 bilhões, informou o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, ao Estadão Conteúdo.

Mais de 20 mil empregos diretos e indiretos no País são gerados no setor, segundo a Absolar. Os consumidores residenciais são os que mais procuram a fonte solar, com 77,4% do total de sistemas instalados no País, seguidos dos setores de comércio e serviços, com 16%; consumidores rurais, com 3,2% e indústrias, com 2,4%.

Os fatores que têm contribuído para o rápido crescimento da energia solar no Brasil, segundo a Absolar foi a redução de 75% no preço da energia solar nos últimos 10 anos e o forte crescimento no preço da energia elétrica, que desde 2012 subiu 499%, segundo o Ministério de Minas e Energia. De acordo com a associação, somente com o aproveitamento dos telhados de residências brasileiras a geração de energia solar seria de cerca de 28.500 GW, um volume de energia maior do que as demais fontes do País combinadas. A matriz brasileira elétrica atual é de 160 GW instalados.

Em 2017, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) publicou uma atualização sobre a Resolução Normativa nº 482/2012. Com a atualização, todo consumidor que possua cadastro no Ministério da Fazenda, por meio de CPF ou CNPJ, pode conectar um sistema gerador de energia elétrica próprio de fontes renováveis paralelas às redes de distribuição de concessionárias.

Espírito Santo


Atualmente, o Espírito Santo possui 889 usinas de energia solar fotovoltaica com 5,4 MW de potência. Segundo o engenheiro de energia e diretor comercial da Solsist Energia, Alexandre Andrade, o número representa poucas usinas, mas também um avanço. “A energia solar fotovoltaica está crescendo em um ritmo exponencial. O Espírito Santo tem muito mercado a ser explorado ainda”, comenta.

A energia solar fotovoltaica começou no Brasil por meio de mini redes, alimentando locais com condições de remotas a exemplo de pequenas tribos indígenas e vilarejos. “Essa tecnologia consiste na conversão direta de radiação solar em energia elétrica. Ela é muito importante para a sociedade, principalmente na questão da economia. É uma economia limpa. É possível gerar a própria energia e não precisar pagar uma concessionária. O que gera de economia, a sociedade pode investir como cada um quiser”, explica Andrade.

O engenheiro ressalta que as usinas fotovoltaicas são usinas complementares de energia. “Nós não conseguimos viver apenas com as usinas fotovoltaicas. Precisamos sim da hidrelétrica, da termoelétrica… Nas a fotovoltaica, no meu ponto de vista, veio para somar. Ela é sustentável e renovável. A maioria dos telhados bate sol e ninguém aproveita. A gente pode transformar esse sol e economia todos os meses”, conclui.

Fonte: Folha Vitória

Energia fotovoltaica reduz taxa de condomínio em Vitória - ES

O método adotado por algumas construtoras visa a economizar energia e promove a sustentabilidade.
Foto: Divulgação / Galwan

O cuidado com o meio ambiente tem sido cada vez mais uma preocupação das construtoras da Grande Vitória. Desta forma, a Galwan apostou em um sistema de geração de energia solar fotovoltaico, responsável por gerar energia para atender aos equipamentos e áreas de uso comum dos empreendimentos que constroi.

O diretor-presidente da Galwan S/A, José Luís Galvêas Loureiro, reforçou que Espírito Santo entrou no rol dos estados que deram isenção de ICMS para a energia solar, o que fará com que o retorno do investimento aconteça mais rápido. Além disso, em sua visão a iniciativa promove a sustentabilidade.

“Não é um sistema para aquecer água, é para gerar energia elétrica, repercutindo diretamente na queda do valor da taxa de condomínio. O mais importante é a satisfação dos condôminos”, contou Galvêas.

Segundo o projetista da Adesso Engenharia, João Olívio Rodrigues Franzosi, o mercado de energia solar está em franco crescimento. Com a queda no preço dos módulos fotovoltaicos (placas solares), em torno de 35% em 12 meses, a demanda aumentou em mais de 320% em 2017. A previsão é que em 2018 a procura continue aumentando, chegando a 350% em relação a 2017.

Ele reforça que a iniciativa está sendo bem aceito pelas construtoras. “Alguns prédios já instalaram o sistema de geração fotovoltaica para atender uma pequena parte das cargas elétricas do condomínio. Mas da forma como foi projetado para o Edifício Juan Fernandes, atendendo elevadores e todas as demais cargas elétricas de uso comum, eu desconheço aqui no Estado”, afirmou.

ENERGIA FOTOVOLTAICA

A energia economizada durante o dia é resgatada da rede de distribuição da concessionária, sem custo adicional. Desta forma, relógio (medidor bidirecional) “roda” em uma direção de dia e em outra à noite. No final do mês é feita a leitura do relógio.

A energia é distribuída para atender as cargas do condomínio e o excesso é injetado na rede de distribuição da concessionária (EDP). Além disso, se a geração foi maior do que o consumo é gerado em crédito de energia em kWh que poderá ser utilizado num prazo de até cinco anos. Dentro desse período o crédito poderá ser destinado aos moradores, mediante contrato específico com a concessionária.

EMPREENDIMENTO

O Edifício Juan Fernandes, localizado no Barro Vermelho, em Vitória, é um dos empreendimentos da Galwan que já possuem o sistema de geração de energia solar fotovoltaico.

A energia gerada no empreendimento abastece os equipamentos e áreas de uso comum do empreendimento como elevadores, ar condicionado, iluminação, bombas d´água, portaria e outras.

“Tivemos a preocupação de desenvolver um projeto em harmonia com o Parque Chácara Paraíso, assinado pelo escritório do arquiteto Gregorio Repsold, mantendo o bucolismo do lugar. É um empreendimento elaborado com muito carinho e que ganha mais importância ainda agora em função da sustentabilidade e da economia de energia”, explicou José Luís Galvêas.

Fonte: ES BRASIL

Projeto da UFES vence desafio nacional de barcos movidos a energia solar

Alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) venceram circuito do Desafio Solar Brasil, um dos eventos mais importantes do Brasil na área de eficiência energética.

Estudantes da Ufes venceram evento em duas categorias — Foto: Desafio Solar Brasil/Divulgação

O Projeto Solares, desenvolvido por estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), venceu as duas categorias do Desafio Solar Brasil 2018 disputado em Búzios, no Rio de Janeiro, em setembro.

A competição nacional de barcos movidos à energia solar contou com a participação de 19 equipes de quatro estados brasileiros. Essa foi a 1ª vez que a equipe capixaba disputou o torneio.

Com o tempo de 4h10m01s, o projeto venceu na classe catamarã, categoria inicial da disputa que conta com o maior número de barcos.

Já o segundo prêmio foi o de melhor oficina, com a apresentação para crianças do ensino fundamental do Projeto Girassol, que integra o Solares Social, área com ações voltadas para comunidades carentes do ES.


O objetivo do projeto desenvolvido pela equipe capixaba é estimular e popularizar novas tecnologias de fontes de energia limpa e renovável.

E, por ter conseguido juntar velocidade e eficiência energética nas provas de corrida das embarcações elétricas movidas à energia solar, a embarcação da UFES ficou no primeiro lugar do pódio.

Fonte: G1

Energia fotovoltaica se torna opção para empresas do varejo

Além de sustentável, produzir a própria energia é uma solução econômica.
Foto: DINO

Sustentável e econômica, a energia renovável está cada vez mais na pauta de empresas do varejo. Prova disso é que muitos empreendedores estão apostando na força do sol em favor de seus negócios. A rede de farmácias Pague Menos, por exemplo, fechou um acordo com a ForGreen Energia Renovável para o abastecimento de 160 lojas da marca com energia fotovoltaica. As lojas contempladas estão nos Estados de São Paulo, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina.

Os projetos estão em fase de pré-execução e, em breve, começará a instalação das usinas. Os painéis são capazes de converter a energia solar em elétrica para suprir 100% do consumo das lojas. A potência total das usinas será de 4MW e o projeto vai demandar 476 mil kWh por mês. O excedente será transmitido para a rede de distribuição de cada concessionária de energia local para compensação do consumo quando o sistema fotovoltaico não estiver produzindo.

O desafio é grande, uma vez que uma usina para cada área de concessão nos quatro Estados terá que ser construída. Assim, serão quatro usinas em São Paulo (Eletropaulo, CPFL, EDP e Elektro), uma no Espírito Santo (EDP energia), uma no Paraná (Copel) e uma em Santa Catarina (Celesc).

O projeto engloba 12 mil painéis e pode ser ampliado. A economia projetada para a Pague Menos na conta de energia elétrica é de R$ 310 mil por mês com a iniciativa. “A tarifa de energia é uma preocupação para grandes empresas e a rede viu na geração própria uma oportunidade de contrapartida para seus investidores. Esse é um caminho que deve ser seguido por muitas empresas em um futuro próximo”, avalia Antônio Terra, diretor da ForGreen. A empresa foi fundada em 2013 e atua na geração de energia renovável, sobretudo a energia solar fotovoltaica, se destaca como referência na produção de energia limpa.

A rede Pague Menos é de Fortaleza (CE) e está entre as maiores redes de farmácia do país, com cerca de mil lojas e plano de expansão para 400 novas unidades neste ano. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a rede Pague Menos figura na terceira colocação na categoria “maior faturamento no varejo farmacêutico”.

Fonte: Terra

Governo vai isentar ICMS de quem produz energia no ES

Por unanimidade, os deputados aprovaram o Projeto de Lei (PL) 20/2018, que isenta as unidades consumidoras de energia elétrica que produzirem sua própria energia do pagamento do ICMS. A medida – aprovada em sessão extraordinária realizada na última quarta-feira (7) – beneficiará as unidades que aderirem, por exemplo, à instalação de captação fotovoltaica (energia solar), incentivando, assim, a geração de energia limpa.

A matéria foi encaminhada à Casa pelo governo e retorna ao Executivo para sanção, passando a vigorar no dia seguinte à data de publicação da lei.

A iniciativa foi comemorada pelos parlamentares, que já vinham discutindo o tema ao longo de toda a legislatura atual. Bruno Lamas (PSB) foi o relator da proposta na reunião conjunta das comissões de Justiça e de Finanças: “a matéria já foi discutida por tantos deputados, foi fruto de audiências públicas e de encontro com pensadores do Brasil inteiro”, resgatou.

Sergio Majeski (PSDB) relembrou alguns debates sobre o assunto realizados ao longo de 2015 e 2016, quando presidia a Comissão de Ciência e Tecnologia. Ele também foi autor de três projetos de lei com esse escopo e que foram considerados inconstitucionais pela Casa. “Realizamos várias iniciativas nesse sentido. É uma pena que o governo tenha demorado tanto, mas antes tarde do que nunca. Agora precisamos aprimorar. Esse é só um primeiro passo”, destacou.

O deputado Freitas (PSB) também reclamou da demora, mas celebrou a aprovação da proposta. “Com isso, a gente caminha no sentido de ser autossuficiente na produção de energia”. Doutor Hércules (MDB) deu como exemplo o caso da Alemanha, “país que quase não tem sol”, mas onde a energia solar corresponde à cerca de 40% de sua matriz energética. Os colegas de partido, José Esmeraldo e Luzia Toledo, além do deputado Padre Honório (PT), também comemoraram a iniciativa.
O projeto

O benefício só será aplicado para a compensação de energia elétrica produzida por microgeração (menor ou igual a 100 KW) e minigeração (entre 100 KW e 1 MW). De acordo com a proposta, ficam isentas do imposto as operações e as prestações internas de saída de energia elétrica realizadas pela empresa distribuidora com destino à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia injetada na rede pela unidade consumidora.

A isenção poderá ser concedida na conta da própria unidade geradora ou em outra unidade do mesmo titular, no mesmo mês ou também pela energia produzida em meses anteriores.
Histórico

A necessidade de uma política estadual para incentivar a microgeração de energia solar fotovoltaica para consumo próprio no Estado foi bandeira de vários deputados nesses primeiros anos da atual legislatura.

No final do ano passado, o Espírito Santo deixou de ser um dos poucos da Federação a não participar da isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para energia solar gerada em residências, propriedades rurais e em micro e pequenas indústrias (Convênio 16/2015 do Conselho Nacional de Política Fazendária).

Entre o surgimento da possibilidade de adesão e a assinatura do Convênio 16 do Confaz, foram três anos de análise pelo Executivo de um lado, de cobrança de diversos segmentos de outro, e a interlocução dos deputados estaduais. Confira matéria especial sobre o tema publicada no último mês.

O último debate realizado na Casa sobre o assunto foi em novembro passado, quando a Frente Parlamentar de Apoio à Micro e Pequena Empresa, presidida pelo deputado Bruno Lamas, realizou reunião com atores interessados.

Fonte: ES HOJE

DEPUTADOS DO ESPIRITO SANTO APROVAM POR UNANIMIDADE PROJETO DE INCENTIVO À ENERGIA SOLAR

A Assembleia Legislativa aprovou por unanimidade, nessa quarta-feira (7), o projeto de lei (PL) 20/2018, que leva o Espírito Santo a um passo de ter, finalmente, uma lei de incentivo fiscal à geração de energias limpas.
O PL isenta do pagamento do ICMS as unidades – pessoas físicas ou jurídicas – produtoras de energia elétrica a partir de fontes renováveis, como as placas fotovoltaicas (energia solar). A medida é válida para microssistemas (com produção menor ou igual a 100 KW) ou minissistemas (entre 100 KW e 1 MW).
Aprovada na Casa, a matéria retornará ao Executivo para sanção e passará a vigorar no dia seguinte à data de publicação da lei. O PL foi a opção do Espírito Santo para convalidar a sua adesão ao Convênio ICMS nº 16/2015, do governo federal, que autoriza os estados a promoverem a isenção.
A adesão capixaba aconteceu no dia 20 de dezembro de 2017, com a publicação, no Diário Oficial, do Convênio ICMS nº 215/2017, e aconteceu com dois anos e meio de atraso, visto que estava disponível desde abril de 2015. O Espírito Santo foi o último a região Sudeste a aderir ao Convênio e a 24ª unidade da federação a fazê-lo.
‘Antes tarde do que nunca’
Em seu site, a Assembleia Legislativa destacou o posicionamento de alguns parlamentares que, há anos, trabalhavam a favor de uma legislação estadual de incentivo à produção de energias limpas.
Sergio Majeski (PSDB) relembrou alguns debates sobre o assunto realizados ao longo de 2015 e 2016, quando presidia a Comissão de Ciência e Tecnologia. Ele também foi autor de três projetos de lei com esse escopo e que foram considerados inconstitucionais pela Casa. “Realizamos várias iniciativas nesse sentido. É uma pena que o governo tenha demorado tanto, mas antes tarde do que nunca. Agora precisamos aprimorar. Esse é só um primeiro passo”, destacou.
Bruno Lamas (PSB) foi o relator da proposta na reunião conjunta das comissões de Justiça e de Finanças: “A matéria já foi discutida por tantos deputados, foi fruto de audiências públicas e de encontro com pensadores do Brasil inteiro”, resgatou.
O deputado Freitas (PSB) também reclamou da demora, mas celebrou a aprovação da proposta. “Com isso, a gente caminha no sentido de ser autossuficiente na produção de energia”. Doutor Hércules (MDB) deu como exemplo o caso da Alemanha, “país que quase não tem sol”, mas onde a energia solar corresponde à cerca de 40% de sua matriz energética. Os colegas de partido, José Esmeraldo e Luzia Toledo, além do deputado Padre Honório (PT), também comemoraram a iniciativa.
Benefícios 
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o convênio já beneficia cerca de 182 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 89% da população do País.
“Ao adotarem o Convênio ICMS nº 16/2015, os estados tornam-se mais competitivos na atração de investimentos, empresas e empregos de qualidade para a sua região”, declarou, na ocasião, o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia.

“Trata-se de uma medida estratégica para incentivar a população e as empresas capixabas a reduzirem custos de energia elétrica pela geração de sua própria energia limpa, renovável e sem emissões de gases de efeitos estufa a partir do sol e de outras fontes renováveis”, ressalta.
No Espírito Santo, a mobilização em favor da adesão ao Convênio vem sendo feita há anos pelo Grupo Pró Energia Solar, formado por empreendedores, engenheiros, técnicos e estudantes que defendem o potencial da energia solar não só em decorrência de seus benefícios sociais e ambientais, como um novo mercado de desenvolvimento e geração de renda para o Espírito Santo.
O projeto
O benefício só será aplicado para a compensação de energia elétrica produzida por microgeração (menor ou igual a 100 KW) e minigeração (entre 100 KW e 1 MW). De acordo com a proposta, ficam isentas do imposto as operações e as prestações internas de saída de energia elétrica realizadas pela empresa distribuidora com destino à unidade consumidora, na quantidade correspondente à soma da energia injetada na rede pela unidade consumidora.
A isenção poderá ser concedida na conta da própria unidade geradora ou em outra unidade do mesmo titular, no mesmo mês ou também pela energia produzida em meses anteriores.
FONTE: Século Diário

Escolas públicas do Espírito Santo vão gerar sua própria energia


A EDP Espírito Santo, em uma parceria com o governo do estado, assinou um convênio para a instalação de sistemas fotovoltaicos que vai contemplar as escolas públicas com o intuito de reforçar a importância de conscientização do uso racional de energia, reduzindo sua dependência das unidades consumidoras.

De acordo com a Secretaria de Estado do Município (SEDU), cerca de 80 instituições de ensino estaduais e municipais serão contempladas com o projeto “Boa Energia nas Escolas” que, além de propagar a utilização segura e eficiente da energia elétrica, implantarão sistemas fotovoltaicos que permitirão a geração de energia por meio do sol. Os sistemas fotovoltaicos não excluem totalmente as escolas de pagar a conta de energia, mas serão cerca de R$ 300,00 de economia para cada escola. Só no ano de 2016, o estado do Espírito Santo gastou 14,3 milhões com energia elétrica, em 490 escolas da rede.

Outra ação que será realizada pelo programa é a substituição de 4,139 lâmpadas por LED, em nove escolas e a sede da SEDU, permitindo uma redução no consumo de 349,69 MW/ano, com um investimento de 988,65 mil, em um prazo de 12 meses, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da EDP Espírito Santo.


O projeto da distribuidora EDP trabalha inicialmente a capacitação de educadores – com cartilhas e materiais para o aprendizado em sala de aula – e também o contato prático e presencial dos alunos com temas os estudados em classe, por meio de uma carreta itinerante.

Os alunos terão a oportunidade de participar das atividades na unidade móvel, sendo beneficiados com atividades lúdicas sobre a utilização segura e consciente da energia elétrica realizadas em um caminhão adaptado para ser um laboratório sobre rodas, que oferecerá experimentos, jogos e vídeos em 3D. Com a ação, serão cerca de 400 professores e 32mil alunos beneficiados.



O caminhão da Distribuidora possui painéis interativos, que mostram os principais equipamentos elétricos e seus níveis de consumo, o que proporciona às crianças, a oportunidade de entender melhor o consumo de energia elétrica dentro de casa. Além disso, permite trabalhar a importância da utilização consciente de energia, o reforço de pequenas atitudes para a redução do consumo, e consequentemente, o valor da conta de energia.

Além do painel interativo, outras atividades estão presentes na unidade móvel, tal como o jogo interativo que aguça a competição entre equipes que precisam tornar sua casa eficiente para ganhar o jogo; ou o gerador manual, que o estudante gira uma manivela transformando a energia mecânica em energia elétrica, acendendo as lâmpadas de LED; ou até mesmo o conjunto para Estudo da Transformação da Energia Solar, onde a célula fotovoltaica capta a energia solar que é transformada em energia elétrica, girando o disco colorido, conhecido como disco de Newton, que, ao girar, fica totalmente branco, sendo explicado pela persistência visual dos nossos olhos, entre outras atividades.

Pouco explorada no Espirito Santo, energia solar é melhor opção para economia

“É o único modelo de energia que não vai acabar nunca”. Com essas palavras o empresário Pedro Zamborlini descreve a energia solar. Dono de construtora, ele diz que a alternativa é a melhor em comparação à energia elétrica e a gás, mas que, pelo custo – que é elevado no país – muitas pessoas ainda desprezam a tecnologia. Zamborlini também garante que a economia pode chegar a 100% com essa e outras formas de captação fotovoltaica.

De acordo com o empresário, também faltam políticas públicas que incentivam a implantação da captação de energia solar. “Belo Horizonte, por exemplo, é a cidade brasileira em que há maior número de empresas que usam a tecnologia. No entanto, lá, houve um programa do Governo de incentivo àquelas instituições que optassem por utilizar a energia que vem do sol”, comenta.

Zamborlini pondera que já executou cerca de dez construções, em Vitória, que já têm na obra a implementação da energia solar. “Os prédios que construí se concentram no eixo Mata da Praia e Jardim da Penha, bairros da Capital, e usam o modal sustentável para aquecimento da água dos chuveiros. Nesse caso, só é preciso o uso do aquecimento a gás quando há um longo período com incidência baixa de sol”, explica. Ele garante que o custo para a aplicação da tecnologia, atualmente, não ultrapassa 2% a mais do valor total de um empreendimento.

Já o engenheiro Euler Lorenzon avalia que a aplicação ou não de placas de captação de energia solar vai mais da coragem da construtora. “A população já aceita bem a tecnologia, e o preço – que não atinge sequer 1% do valor total da obra – não é escandalosamente mais alto”, pondera. Ele acredita que a tendência também é passar a usar placas fotovoltaicas nos empreendimentos, já que ela transforma a energia solar em energia elétrica, e, de acordo com Lorenzon, pode ser uma saída para acabar com a conta de luz da área comum dos condomínios. “Em questão de aquecimento de água, a economia que os painéis instalados em ao menos três prédios de nossa companhia representa algo em torno de 80%”, exclama.

Gerente comercial de uma construtora, Flávia Roncetti também acredita que a instalação das placas é uma tendência nos novos projetos residenciais. Para ela, o Brasil tem buscado mais soluções em construções civis que possam reduzir a necessidade da utilização de recursos naturais ou, ao menos, reduzir o seu uso. “O aquecimento solar pode levar água quente a diversos cômodos da casa, sem precisar de ligação elétrica, ou seja, o morador poupa água de forma indireta e pode economizar ainda mais se passar a fazer o uso do bem hídrico de forma consciente”, finaliza.

Reconstrução

Uma parceria entre a Secretaria de Habitação de Vitória e a EDP Escelsa levou a 48 famílias do projeto Reconstrução kits para captação de energia solar. O equipamento foi instalado em sua maioria na regiãode Grande São Pedro, e proporciona uma economia de 25% na conta de energia. Outra etapa da parceria está sendo viabilizada, mas ainda não há prazo para instalação de mais painéis.

O vigilante Sebastião Aguiar de Souza, 63, foi um dos beneficiados pela primeira etapa do projeto. Há cerca de sete anos sua casa foi reformada e foi instalado o sistema de aquecimento de água por meio de tecnologia de placas solares. “É uma maravilha um banho quente, não é?”, exclama.

Para ele, que mora em Nova Palestina há aproximadamente 30 anos, esperou cerca de um ano e meio para ser sorteado pelo projeto. “Não demorou muito tempo para nós sermos contemplados, e a obra não durou nem dois anos. No geral, foi rápido e nós ficamos satisfeitos”, comenta. Souza garante que periodicamente fiscais da Prefeitura de Vitória vão até sua residência para auferir o sistema de aquecimento, bem como fazer a eventual substituição de peças.