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Brasil quer colocar nas ruas ônibus solares que trafegam por cima dos carros


Já contamos aqui no The Greenest Post a respeito do Land Airbus, ônibus chinês que trafega por cima dos carros, transporta até mil pessoas e é movido a energia solar. A novidade agora é que o Brasil tem planos de replicar a tecnologia por aqui.

Segundo a agência de notícias Xinhuanet, estamos entre os quatro países do mundo que procuraram o governo da China interessados em importar o superônibus diretamente para suas ruas.

Por enquanto, trata-se de uma especulação, mas não seria nada mal. Desenvolvido pela TBS China, o Land Airbus é uma inovação e tanto para o setor de mobilidade urbana: além de amenizar (muito!) o problema do trânsito, ele transporta muito mais gente do que os ônibus convencionais, não necessita de combustíveis fósseis e – tcharã! – é 10% mais barato do que os metrôs. Sem contar que sua obra também é muito mais rápida!

O ônibus que trafega por cima dos carros, transporta mil pessoas e é movido a energia solar


Buzinas, calor e trânsito parado. Seja no carro, ônibus, metrô ou trem, a hora do rush acaba com o humor de qualquer um! Mas o Land Airbus, criado pela TBS China, promete acabar com o problema, super comum nas metrópoles mundo afora – ou, pelo menos, amenizá-lo. É que ele trafega por cima dos carros.

Movido a painéis solares e eletricidade, o veículo, que chega a 60 km/h, tem capacidade para 1.200 pessoas. Segundo seus criadores, a novidade é 10% mais barata do que a construção de novas linhas de metrô, por exemplo, além da obra ser mais rápida.

E a economia não para só em tempo e dinheiro, não. Estima-se que 860 toneladas de combustível por ano – o equivalente à 2.640 toneladas de CO2 (!) – são poupadas. Bonito, moderno e muito seguro. Alguém tem objeções?

Antes de responder, assista, abaixo, ao vídeo em que a empresa apresenta o superônibus.


Surge a "Magnetricidade" ou eletricidade magnética

O trabalho é o primeiro a fazer uso de monopolos magnéticos existentes em cristais especiais conhecidos como "gelo de spin". Em trabalho publicado na revista Nature, uma equipe de pesquisadores mostrou que monopolos magnéticos se unem para formar uma "corrente magnética" similar à corrente elétrica.

O fenômeno - apelidado "magnetricidade" -, pode ser explorado para aplicação em armazenamento magnético ou em computação.

"Magnetricidade" existe somente no interior de alguns tipos especiais de cristais.
Créditos: S. Bramwell.

Os monopolos magnéticos foram prognosticados por teorias desenvolvidas há um século. Essas entidades são os análogos perfeitos das cargas elétricas. 

Embora existam prótons e elétrons com carga elétrica líquida positiva e negativa, não existem partículas que carreguem cargas magnéticas. De fato, todo magneto tem um polo norte e um polo sul, formando o dipolo magnético. 

Em setembro deste ano, dois grupos de pesquisa, independentemente, relataram a existência de monopolos - "partículas" que carregam uma carga magnética. No entanto, elas só existem em cristais especiais, denominados "gelo de spin".

Estes cristais são formados por pirâmides de átomos carregados, ou íons, arranjados de tal maneira que, quando resfriados à temperaturas excepcionalmente baixas, os materiais revelam minúsculos, discretos pacotes de cargas magnéticas.

Agora, uma das equipes mostrou que estas "quasi-partículas" de carga magnética podem se mover juntas, formando uma corrente magnética similar a uma corrente elétrica formada pelos elétrons em movimento.

Os pesquisadores - usando partículas subatômicas chamadas múons (1) -, mostraram a presença de partículas magnéticas, produzidas na fonte de nêutrons do Technology Technology Facilities Council's (STFC) ISIS, próximo a Oxford.

Os múons decaem milionésimos de segundos após serem produzidos para outras partículas subatômicas. Contudo, a direção na qual as partículas resultantes se movimentam é um indicador do campo magnético em uma região muito pequena em torno dos múons.

A equipe, liderada por Stephen Bramwell, do London Centre for Nanotechnology, implantou estes múons no "gelo de spin" para demonstrar que os monopolos magnéticos se movimentam no cristal. Os pesquisadores mostraram que, quando o "gelo de spin" foi colocado em um campo magnético, os monopolos se empilharam de um lado, da mesma forma que elétrons se empilham quando submetidos a um campo elétrico.

O Professor Bramwell disse a BBC News que é pouco provável que o desenvolvimento realizado possa ser usado para capturar energia do meio, porque as partículas se movimentam apenas no interior do "gelo de spin". "Nós não iremos ver uma lâmpada de luz magnética ou algo parecido", disse ele.

Entretanto, "engenheirando" diferentes materiais com características de "gelo de spin", visando modificar a maneira como os monopolos se movem através deles, os materiais podem, no futuro, ser usados em dispositivos de armazenamento de "memórias magnéticas" ou em spintrônica, uma área que poderia aumentar o poder de computação.

1) múon - é uma partícula elementar semiestável, com carga elétrica negativa e spin de ½.

FONTE: BBC