Mostrando postagens com marcador MOCHILA SOLAR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MOCHILA SOLAR. Mostrar todas as postagens

Conheça a mochila solar (feita de garrafas PET usadas) que recarrega seu celular enquanto você anda!


A uma empresa dos Estados Unidos que tomou a iniciativa foi a Voltaic, sediada no Brooklyn, lançou a linha Converter de mochilas solares. O princípio é muito simples: a mochila carrega seu celular (ou qualquer outro dispositivo eletrônico) a partir de um painel solar embutido. Assim, seu dono nunca fica na mão! A cada uma hora de exposição no sol, a inovação gera energia suficiente para alimentar um gadget por 3 horas.

E não é só isso! Além do painel solar embutido de 5 Watts, a mochila vem com uma bateria móvel para armazenar a energia elétrica produzida. Assim, você pode usá-la onde quiser. Outro recurso disponível é a possibilidade de recarregar sua bateria na rede elétrica convencional, caso seja necessário.

Feitas a partir de garrafas PET recicladas, as mochilas são a prova d’água, leves e resistentes a raios UV.


Quem aí gostaria de ter uma?

Fotos: Reprodução/Voltaic

Garotas do Ensino Médio criam barraca solar (que vira mochila!) para moradores em situação de rua


Quando a luz acaba em casa, deixamos de fazer uma série de atividades rotineiras por conta da falta de eletricidade. Imagina então viver sempre sem energia? Provocadas pela escola a desenvolver um produto que ajudasse a resolver um “problema mundial real”, 12 garotas da San Fernando High School, em Los Angeles, decidiram se dedicar a levar eletricidade a pessoas em situação de rua – e, de quebra, oferecer um espaço mais digno para passarem as noites na calçada.

Após um ano de muitas pesquisas no Google e dedicação após as aulas, as estudantes criaram um protótipo de barraca que possui pequenos painéis fotovoltaicos para geração de energia solar e ainda vira uma mochila, para que as pessoas em situação de rua possam carregá-la para onde forem durante o dia. Demais, não?

As garotas foram inclusive premiadas pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology) por conta da invenção e convidadas a apresentá-la em uma conferência da organização, que é referência mundial em inovações tecnológicas.

Que o protótipo receba investimentos para ser produzido em larga escala e, de fato, chegar às ruas e que essas pequenas grandes mulheres se dediquem cada vez mais a trazer soluções para os “problemas reais” do mundo!

Mochila Solar é capaz de armazenar luz para crianças da africa estudarem a noite



Em comunidades de baixa renda na África do Sul, muitas crianças nem sequer têm o luxo de fontes confiáveis de luz.

Além de ter que lidar com os efeitos negativos para a saúde de lâmpadas de querosene, muitos que vivem em bairros irregulares, muitas vezes tem que caminhar por estradas mal iluminadas para chegar em casa da escola.

Para combater ambas as questões, Rethaka, uma empresa com sede em Rustenberg somente de mulheres, que se concentra em soluções sustentáveis para as comunidades atingidas pela pobreza, criou a Repurpose Schoolbag, uma mochila com energia solar portátil.

A mochila pode fornecer até 12 horas de luz.

Quando a criança volta da escola eles podem remover a luz solar da bolsa, que fica em um frasco de vidro padrão, criando uma lâmpada prática que pode ser levado a qualquer lugar.

De acordo com a Design Indaba, “com luz solar, significa que as crianças podem fazer sua lição de casa, mesmo durante cortes de energia, sem respirar os fumos ou correr o risco de incêndios, muitas vezes causados por lâmpadas de querosene.”

Cada mochila foi feita usando material impermeável eco-friendly composto de sacos de plástico reciclados.

As mochilas também vêm com painéis de tecido refletivo, o que garante visibilidade durante a noite, algo importante uma vez que três crianças morrem nas estradas sul-africanas a cada dia por conta de acidentes no escuro.

Magazine Good

Deixe sua mochila trabalhar por você e garanta a energia do seu celular.

À primeira vista, nada de excepcional, o fotovoltaico já fez incursões no mercado da eletrônica de consumo público. Por exemplo, os relógios e as calculadoras aproveitaram rapidamente dessa tecnologia. Minipainéis fotovoltaicos, que permitem recarregar periféricos portáteis, estão à venda desde agora. O problema desses diferentes tipos de produtos reside em seu formato rígido e no custo de sua fabricação, sujeito à produção onerosa do silício, elemento principal desses dispositivos.

Em 1991, Michael Grätzel e Brian O'Regan da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, desenvolveram um novo tipo de célula para captar a energia solar. Conhecido sob as iniciais DSSC (dye-sensitized solar cell), essa tecnologia é dita fotoeletroquímica. Concretamente, a célula se compõe de um eletrólito (uma solução iônica) encerrado em um "sanduíche" entre um anodo transparente, cuja superfície interior é recoberta por um pigmento fotossensível e uma camada condutora. O dispositivo é comparável à fotossíntese nas plantas, cuja clorofila tem papel de pigmento fotossensível. Sob o efeito da luz, os pigmentos são excitados e liberam elétrons, eles próprios transmitidos pela solução iônica para a superfície condutora.

Rendimento: pode fazer melhor

A vantagem de tal procedimento reside no baixo custo de fabricação e na possibilidade de explorar semicondutores flexíveis. Desde 1991, as células Grätzel foram objeto de pesquisas impulsionadas por diferentes grandes grupos, entre os quais se encontram Sony, G24 Innovations ou ainda a Dyesol. De sua parte, a G24 Innovations está pronta para a comercialização de seus primeiros painéis flexíveis, baseados nessa tecnologia. A firma inglesa desenvolveu um novo tipo de processo de impressão desses painéis, que lhe confere um aumento de rendimento em relação aos produtos à base de silício.

As células do grupo utilizam cristais de dióxido de titânio sobre os quais é disposto rutênio, agindo como pigmento fotossensível. O contato se estabelece com um eletrólito de iodo não volátil. O rendimento anunciado é de 12%, o que é completamente honesto se comparado ao rendimento de painéis fotovoltaicos tradicionais que variam de 6% a 15%, conforme as técnicas empregadas. A empresa anuncia também uma potência geral de 0,5 watt, seja: a potência disponível sobre uma porta USB. O sistema se destaca de seus concorrentes por sua capacidade de captar diferentes tipos de luz, tais como as iluminações artificiais, sob diferentes ângulos, com uma perda inferior aos dispositivos baseados em silício.


Diferentes modelos revelados no site da MIA. - Créditos: MIA.

Claro, a emoção de Michael Grätzel está à flor da pele. Exclama ele: "é um grande momento para nós; numerosas conversas abordam o momento em que a comercialização começará, e, agora é o momento!" Quando do último salão Hong Kong Electronic Fair, a marca chinesa MIA (Mascotte Industrial Associates) apresentou diferentes modelos de mochilas, dotadas de células Grätzel flexíveis da G24 Innovations.

A utilização do produto poderá se estender às roupas, telas de tenda e outros anteparos. A seu lado, a firma Dyesol abriu fábricas na Austrália com o objetivo de produzir células e mesmo recobrir imóveis. A Sony atingiu, em laboratório, um rendimento de 10% para seu protótipo, o que coloca a empresa japonesa no grupo dos pioneiros dessa tecnologia.

A utilização de pigmentos orgânicos e a otimização da robustez das células DSSC estão atualmente em estudo. Enquanto aguarda, aqui está um bom meio de evitar a pane do telefone celular durante suas próximas escapadas!

Esquema da primeira experiência realizada por Michael Grätzel e Brian O'Regan. - Créditos: Oldboltonian.

FONTE: Futura Sciences