O futuro da fusão a laser foi aberto com a pesquisa conduzida pelos cientistas do Lawrence Livermore National Laboratory (LLNL). Dentro desta pesquisa, os cientistas criaram pressões de mais de um bilhão de atmosferas. Isso equivale à pressão no centro de uma estrela de tamanho médio.
Depois da inovadora inovação do LLNL, a Colorado State University (CSU) levou a pesquisa a um novo nível. Em colaboração com cientistas do LLNL, a CSU conduziu um experimento que cria as condições extremas conhecidas com muitos lasers compactos.
Enquanto a parte do LLNL foi financiada pelo programa de Pesquisa e Desenvolvimento Dirigido pelo Laboratório, a pesquisa foi apoiada pelo Escritório de Ciência do Departamento de Energia e pela Agência de Redução de Ameaças de Defesa.
Além do que já foi descoberto, muitas previsões foram feitas sobre a tecnologia futura por meio dessa pesquisa. Extrapolando os gráficos de modelagem numérica dos experimentos, prevê-se que pressões ainda mais altas, 100 vezes da condição atual, podem ser criadas no futuro usando lasers de maior intensidade.
O resultado da pesquisa foi publicado na 11ª edição da revista Science Advances, em janeiro. Além disso, acredita-se que a pesquisa possa abrir uma nova era na física de densidade de energia ultra-alta. Assim, isso significa que os fatos conhecidos sobre como os átomos altamente carregados se comportam em plasmas densos ou como a luz se propaga a pressões, temperaturas e densidades muito altas podem mudar fundamentalmente.
Esses avanços também serão eficazes na pesquisa de fusão a laser, pois a compreensão dos processos atômicos em ambientes extremos agora pode ser pesquisada com mais precisão. Se a matéria pode ser criada nesses ambientes extremos mas pequenos, o estado de plasma pode ser mais acessível para pesquisas fundamentais.
Fonte: LLNL