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A importância e os benefícios dos programas de cidades inteligentes no futuro dos municípios brasileiros

Nos últimos anos, temos testemunhado uma transformação significativa nas cidades brasileiras. Os municípios que adotaram programas de cidades inteligentes estão moldando o futuro urbano de forma surpreendente. Essas iniciativas estão revolucionando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o ambiente urbano, trazendo consigo uma série de oportunidades e benefícios.

Uma das grandes vantagens desses programas é a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com serviços essenciais mais acessíveis, como saúde, educação e segurança, os municípios inteligentes se preocupam em proporcionar uma infraestrutura conectada que agilize o deslocamento e reduza o congestionamento. Além disso, o monitoramento inteligente da qualidade do ar, água e ruído garante um ambiente saudável para todos.

Outro aspecto fundamental é a sustentabilidade ambiental. Os municípios inteligentes estão comprometidos com o uso eficiente dos recursos naturais, como energia e água. Por meio da implementação de energias renováveis, eles buscam reduzir a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o gerenciamento inteligente de resíduos e a promoção da reciclagem são ações que visam minimizar o impacto ambiental e criar uma cidade mais sustentável.

A eficiência dos serviços urbanos é outro benefício notável dos programas de cidades inteligentes. Com o monitoramento em tempo real do tráfego, é possível otimizar o fluxo e reduzir o tempo de deslocamento. A iluminação pública inteligente se adapta às necessidades, economizando energia e proporcionando uma cidade mais segura e agradável para todos. Além disso, os sistemas de transporte público integrados e conectados facilitam a mobilidade e incentivam o uso de alternativas sustentáveis.

Um aspecto importante é a participação cidadã e o engajamento dos moradores. Os programas de cidades inteligentes proporcionam plataformas digitais que permitem aos cidadãos se envolverem ativamente nas decisões municipais. A transparência e a disponibilização de informações e dados abertos permitem que todos acompanhem o desenvolvimento da cidade. Comunidades online promovem a colaboração entre os moradores, estimulando a troca de ideias e a construção conjunta de soluções para os desafios urbanos.

Esses programas também estimulam a inovação e o empreendedorismo local. Ecossistemas de inovação impulsionam o desenvolvimento de startups e empresas tecnológicas, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico. Parcerias público-privadas impulsionam a criação de soluções inovadoras para os desafios urbanos, tornando a cidade um polo de atração para investimentos e talentos.

Além disso, a implementação de programas de cidades inteligentes fortalece a governança municipal. Os gestores têm acesso a dados e análises que embasam suas decisões estratégicas. Isso resulta em uma melhoria na eficiência administrativa e nos processos de tomada de decisão, além de permitir o monitoramento e a avaliação contínua dos programas implementados.

O futuro dos municípios brasileiros que investem em programas de cidades inteligentes é promissor. Essas iniciativas estão moldando cidades mais eficientes, sustentáveis e inclusivas. À medida que avançamos nesse caminho, podemos esperar uma qualidade de vida aprimorada, um ambiente urbano mais amigável e oportunidades econômicas para todos os cidadãos. O futuro dos municípios brasileiros é brilhante, e os programas de cidades inteligentes desempenham um papel fundamental nessa transformação.

Voluntários constroem escola 100% sustentável na periferia de SP com 2.5 milhões de embalagens recicladas


A iniciativa é impressionante e reúne tudo o que tem de melhor de conceitos sobre uma sociedade desenvolvida. A ação reúne voluntariado, sustentabilidade e educação inovadora para quem mais precisa.

Foi em um complexo da periferia de São Paulo que nasceu a escola construída pela ONG Mangalô, com a mão de obra de 600 voluntários. O complexo envolve as comunidades Morro do sabão, Parque das Flores, Jardim Santo André, Comunidade do Rodoanel e Jardim São Francisco, que têm juntas um total de 150 mil habitantes.

Foram utilizados 2.5 milhões de embalagens plásticas e caixas longa vida recicladas, doadas por empresas e pessoas físicas. A escola é 100% sustentável.“A escola foi construída desde sua fundação até o teto, com materiais provenientes da reciclagem, embalagens que certamente poluiriam os rios, mares e aterros“, disse Fernando Teles, fundador e CEO da Mangalô.

A escola tem capacidade para atender 100 crianças e terá ensino bilíngue e sistema educacional montessoriano, o mesmo utilizado nos países que estão no topo do ranking de desenvolvimento educacional e humano. Tudo isso será acessível para famílias de baixa renda.

“A construção dessa plataforma educacional é a realização de um grande sonho. Sonho de mudar a realidade do nosso país através de uma educação de qualidade, eficiente, inovadora e transformadora”, disse Fernando, que inclusive vem da periferia.

“Sei o quanto precisam, afinal, eu sou cria da comunidade, nasci e fui criado em um cortiço na periferia e sempre estudei em escola pública da quebrada. E conseguir unir isso tudo à sustentabilidade ambiental é muito inovador”, disse.

Método Montessoriano foca no desenvolvimento integral da criança

O método que será adotado pela escola é baseado no modelo de uma estudiosa italiana que foca a educação no desenvolvimento integral da criança a partir do estímulo para a criatividade, as formas de aprendizagem independentes e correlacionadas com o meio da criança, respeitando o seu tempo, o seu ritmo, entre muitas outras características.

E a Mangalô oferecerá, ainda esse ano, através da sua plataforma digital, cursos online de capacitação, aperfeiçoamento e atualização focado no método Montessori para educadores, principalmente para os professores/profissionais da rede pública de ensino. Tudo em formato de plataforma digital e online no estilo Netflix.

“Só a educação tem o poder de acabar com a desigualdade social e todas as mazelas sociais que criamos. Se não começarmos já, ficará cada vez mais difícil de reverter a situação, até um dia entrar em um colapso social. Depende de todos nós não permitir que isso aconteça”, finalizou Fernando.

Como funciona o IPTU verde?


O IPTU verde é uma solução sustentável, existente em mais de 65 municípios com mais de 200 mil habitantes em todo o Brasil. Cidades como Salvador e Florianópolis são alguns exemplos de sucesso desta essa economia. Afinal, é uma forma fácil e prática para preservar o meio ambiente e conseguir o apoio dos cidadãos para isso.

Em Belo Horizonte, o projeto IPTU verde foi recentemente retirado da pauta pelo autor do texto, o vereador Gabriel Azevedo. Essa decisão foi tomada para ampliar a nova proposta, incluindo no projeto de lei a outorga verde, para reduzir o valor total de outorga. Os descontos serão os mesmos previstos anteriormente, de 5% a 10%, dependendo de cada caso.

No texto abaixo, explicamos melhor sobre como funciona o IPTU verde, como esse projeto de lei é implementado nas cidades e em Belo Horizonte, onde ainda está em pauta. Confira!

Como funciona o IPTU verde?

Também conhecido como IPTU Ecológico, IPTU Sustentável e IPTU Ambiental, o imposto predial diferenciado tem por objetivo oferecer descontos a construções sustentáveis ou que preservem áreas verdes. Para ter acesso ao desconto, é necessário observar, antes de tudo, se onde você mora aderiu à iniciativa.

Em caso positivo, confira o regulamento, que pode mudar de município para município. No geral, o desconto é calculado de acordo com o nível de sustentabilidade de cada imóvel. Quanto mais sustentável, maior a pontuação e, consequentemente, maior o desconto.

Quais são os requisitos para obter o benefício?

Nos municípios com ampla cobertura do IPTU verde, algumas construções sustentáveis conseguem certificações, como LEED e AQUA-HQE, o que resulta em maiores descontos. Para conseguir os benefícios do IPTU verde, são necessárias iniciativas sustentáveis, como:
  • Captação e reuso de água da chuva;
  • Sistema solar fotovoltaico;
  • Plantio de árvores nativas;
  • Uso de lâmpadas de LED;
  • Materiais sustentáveis na construção.

Caso a sua edificação tenha algum desses benefícios sustentáveis, você pode solicitar o IPTU verde para conseguir o desconto. Embora mudem de local para local, alguns requisitos são mais gerais, como a solicitação de enquadramento, que pode ser feita pelo proprietário ou procurador junto à prefeitura do município.

Para isso, são necessários o RG, CPF, número de cadastro de pessoa física ou jurídica e comprovante de residência ou estabelecimento comercial que receberá o benefício. Além disso, o imóvel deve ter o laudo de enquadramento como construção sustentável, expedido por um profissional habilitado. Dessa forma, o lugar que irá receber o benefício recebe uma certificação da prefeitura.

A certificação pode ser bronze, prata ou ouro. A primeira, deve atingir 50 pontos ao máximo e dá direito a um desconto de 5% no IPTU. A segunda, tem o valor máximo de 70 pontos, o que diminui em 7% do IPTU. Finalmente, a ouro, somente pode ser concedida se o imóvel receber 100 pontos na sustentabilidade, o que dá direito ao benefício de 10% de desconto.

Os valores costumam variar de cidade para cidade, mas esse são os mais básicos e que mais se repetem. A certificação vale por três anos e pode ser utilizada tanto para imóveis construídos recentemente quanto os reformados para se tornarem mais sustentáveis. O IPTU verde também é assegurado para imóveis residenciais, comerciais, de uso misto, industriais e institucionais.

Energia solar fotovoltaica e o IPTU verde

A energia solar fotovoltaica é uma das alternativas que mais pontuam no IPTU verde. Além de uma grande economia na conta de luz, algumas vezes a conta é reduzida em até 95%, dependendo da localidade e da concessionária de energia da região.

A energia solar fotovoltaica é uma energia limpa, sem resíduos sólidos. Além disso, ela não tem ruídos e nem outros problemas apresentados por outras formas de energia alternativa, como a eólica e a térmica. A energia solar fotovoltaica pode ser utilizada para todos os pontos da casa com tomadas e lâmpadas.

A energia solar fotovoltaica também preserva o meio ambiente. Ao contrário das hidrelétricas, que inundam grandes áreas, prejudicando as populações ribeirinhas, bem como a fauna e a flora locais, a energia solar fotovoltaica não apresenta nada disso. Assim, é a forma de energia mais sustentável, limpa e silenciosa que existe.

IPTU verde em Belo Horizonte

Em 2017, o vereador Gabriel Azevedo apresentou uma proposta para o IPTU verde em Belo Horizonte. A pauta foi aprovada em quatro comissões e seria apreciada em plenário em 2020. No entanto, no mesmo dia em que seria votada, foi retirada do pleito pelo próprio vereador.

Gabriel Azevedo explicou que precisava fazer melhorias na proposta e considerar o Plano Diretor e a outorga, que seria um pagamento para construir. Na nova pauta, vai ser incluída a outorga verde, que é um desconto no valor total para construções que incluírem painéis fotovoltaicos, reutilização de água e outras opções sustentáveis em seu projeto.

Os valores do novo projeto seguem os do anterior. Ou seja, donos de imóveis com 60 pontos serão incluídos no nível de sustentabilidade 1, com 5% de desconto. Os que tiverem 80 pontos, estarão no nível 2, com 70% de desconto no IPTU. Finalmente, as edificações com 110 pontos estão com sustentabilidade 3 e desconto de 10%. Logo, o benefício é progressivo. Quanto mais sustentável o imóvel, maior o desconto.

Mais do que economia de energia, a energia solar fotovoltaica também pode promover descontos ao seu IPTU. O Imposto Predial e Territorial Urbano ecológico funciona como uma iniciativa para aumentar a sustentabilidade das construções civis. Além disso, faz as pessoas comuns buscarem por preservar o meio ambiente, mesmo que seja por causa de descontos nas contas. Dessa forma, a população se conscientiza, ainda que por base na economia.

O objetivo principal do IPTU verde é que todos ajudem na preservação do meio ambiente, de acordo com as suas possibilidades. Assim, a concessão do benefício não prejudica a economia da cidade, pois ao mesmo tempo que existe o desconto para os que optarem pela sustentabilidade, as punições para quem agride o meio ambiente também serão maiores. É tudo uma questão de equilíbrio e justiça.

MATERIAIS E TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS PARA GREEN BUILDINGS



Curso:
Hoje o mercado já enxerga na sustentabilidade um grande diferencial de economia dos custos operacionais e tem na sua economia um grande diferencial de venda, principalmente para imóveis cujo usuário é o dono. A economia operacional é significativa, e o retorno do investimento é rápido e certo portanto acredito que nos próximos 10 anos, iremos ver mais um grande avanço neste mercado com a consolidação dos Empreendimentos Net Zero Energy e Well Certification no Brasil, que alem de serem sustentáveis contribuirão para o maior conforto, saúde e bem estar dos seus usuários, gerando mais energia limpa do que consomem e se tornarão uma referência para as construções brasileiras onde a demanda e conhecimento destes materiais e tecnologias serão fundamentais para o suporte e consolidação deste mercado.


Contexto:

Um dos grandes desafios da Construção Sustentável é a escolha dos materiais e tecnologias a serem utilizados nos Green Buildings, portanto este é um novo mercado para os fabricantes de materiais e tecnologias para a Construção civil.

Como um dos pioneiros em implantar a Construção Sustentável no Brasil, com a Construção da Agencia Granja Viana do Banco Real em 2006, primeira certificação LEED da América do Sul, o professor eng. Marcos Casado sentiu na pele as dificuldades de se buscar um modelo diferente para as construções, que reduzissem os nossos impactos ambientais ao mesmo tempo em que se reduziam os custos operacionais, a grande dificuldade em desenvolver novos produtos e tecnologias que pudessem contribuir com esta construção.

O mercado de construção sustentável cresce rapidamente no Brasil e portanto a necessidade de novos produtos e tecnologias que consigam contribuir com este conceito é fundamental, a busca por produtos de menor impacto ambiental com menor COV – Composto Orgânico Volátil, que incorporem resíduos reciclados, etc. e contribuam para redução do consumo de água e energia, ao mesmo tempo que possam melhorar o nível de conforto, saúde e bem estar dos usuários é um grande desafio para os projetistas, arquitetos e engenheiros que atuam neste mercado.

Com as mudanças e atualizações dos referenciais de certificação LEED, AQUA-HQE, PBE Edifica, Referencial Casa, Selo Casa Azul entre outros, novas demandas estão sendo exigidas para estes materiais como a Rotulagem Ambiental dos produtos baseados em normas de ACV – Análise de Ciclo de Vida dos materiais, alem de selos de produtos que atendam estas exigências como o C2C – Creadle to Creadle do EPEA e o RGMat da Fundação Vanzolini.


Objetivos:

O objetivo deste curso é apresentar aos alunos as diversas tecnologias e materiais disponíveis no mercado nacional e internacional, que o professor utilizou e testou em mais de 10 anos atuando no mercado de construção sustentável, que cada dia mais possibilitaram a aplicação dos conceitos da Construção Sustentável em seus projetos e obras, mostrando que este mercado de fornecedores de produtos, serviços e tecnologias sustentáveis já é uma realidade.

Um trabalho incansável pela busca e desenvolvimento de produtos e tecnologias junto aos vários players do setor da construção que atendessem esta nova demanda dos mais de 150 projetos e obras desenvolvidos pelo Marcos Casado.


A quem se destina:

Facilites ou Administradores de edifícios, Arquitetos, engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, recomenda-se do participante experiência na área ambiental e/ou de construção.


Programa do curso:

Módulo 1 – Entendendo o Conceito de Produtos Sustentáveis e seus Selos
  • O porquê da escolha correta dos Materiais
  • Critérios para escolha de produtos
  • ACV – Análise do Ciclo de Vida
  • Selos e Certificações Ambientais de produtos
  • Exercício e Material complementar

Módulo 2 – Sistemas Construtivos
  • Concreto e Estruturas Pré Moldadas
  • Construções e Estruturas Metálicas
  • Steel Frame / Light Wood Frame
  • Construções em EPS
  • Estruturas de Madeira e de Bambu
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 3 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Canteiro de obra, Insumos e Esquadrias
  • Serviços preliminares
  • Canteiro de obra
  • Insumos: Britas, Areias , Cimentos e Argamassas
  • Madeiras, Formas e Escoramentos
  • Portas e Esquadrias
  • Exercício e Material complementar

Módulo 4 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vedações, Caixilhos e Proteções
  • Vedações / Alvenarias
  • Caixilhos: Alumínio, Madeira e PVC
  • Proteções: Brises e Fachadas Ventiladas
  • Exercício e Material complementar

Módulo 5 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vidros, Coberturas e Forros
  • Vidros
  • Coberturas
  • Forros
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 6 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pisos Internos / Piso Externos
  • Pisos Internos
  • Pisos Externos
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 7 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Revestimentos Internos, Externos e Divisórias
  • Revestimentos Internos
  • Revestimentos Externos
  • Mobiliários
  • Divisórias e Tapumes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 8 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pinturas, Vernizes e Adesivos
  • Pinturas
  • Vernizes e Ceras
  • Impermeabilização
  • Adesivos e Selantes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 9 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Hidráulicas
  • Tubos e Conexões
  • Louças e Metais Sanitários Economizadores
  • Sistemas de irrigação
  • Sistemas de Tratamento água e Captação Água Pluvial
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 10 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações HVAC e Recursos Naturais
  • Equipamentos de Climatização / Sistemas Evaporativos / Desumidificadores
  • Aquecedor Solar / Sistema Fotovoltaico / Geradores Eólicos
  • Domus Prismáticos / Iluminação Natural
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 11 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Elétricas
  • Películas Especiais para vidros
  • Fios e Cabos
  • Lâmpadas e Acessórios
  • Automação / Elevadores Eficientes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 12 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Operação e Inovações
  • Limpeza Verde
  • Composteiras Elétrica
  • Inovações Tecnológicas
  • Materiais com EPD
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo


Duração do curso (Acesso liberado por 6 meses):

O curso é dividido em 12 módulos, liberados semanalmente, compostos por vídeo-aulas, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. Dedicação esperada: 4 a 6 horas por semana, em média (Vídeo-aulas + leituras / atividades). 
  • Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas, assista às aulas quantas vezes quiser;
  • Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
  • Grupo exclusivo de alunos para Fórum de discussões;
  • Exercício ao final de cada módulo para assimilar o conteúdo;
  • Tutoria para tirar dúvidas com o professor durante todo o período do curso;
  • Certificado de Conclusão.



CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS: COMO PROJETAR GREEN BUILDINGS


Apresentação do Curso

O mercado de construção sustentável está em constante crescimento no Brasil e no mundo, demandando cada vez mais profissionais qualificados para trabalhar no setor. No curso, o participante irá entender como funciona este mercado e irá se capacitar com conhecimentos estratégicos e também técnicos para incorporar a sustentabilidade em seus projetos e obras, de maneira prática e clara.

Com ampla experiência na área, o professor oferece uma rica troca de conhecimentos, bastante ilustrados com casos de aplicações dos diversos conceitos e técnicas em empreendimentos sustentáveis nacionais e internacionais.

Estrutura e Conteúdo

O curso “Construção Sustentável – Como Projetar Green Buildings” é um curso consolidado, ministrado pelo prof. Arq. Antonio Macêdo Filho, Coordenador do MBA em Construções Sustentáveis INBEC/UNICID/UNIP, há vários anos, já realizado para dezenas de turmas e milhares de profissionais por todo o Brasil, em turmas abertas e fechadas, sempre com excelente aprovação.

O curso faz parte do Programa de Capacitação em Construção Sustentável EcoBuilding Fórum, abrindo a série de cursos online “Como Projetar e Construir Green Buildings”, Nível I.

Contexto:
  • Amadurecimento e crescimento do mercado da construção sustentável em todo o mundo e também no Brasil;
  • Crescente necessidade de atualização, capacitação profissional e aprimoramento técnico;
  • Crescente número de projetos que buscam uma certificação de Green Building;
  • Aumento da procura por profissionais habilitados a lidar com o planejamento, projeto, execução e operação de empreendimentos sustentáveis;
  • Reconhecimento e valorização dos empreendimentos sustentáveis como veículos de promoção de qualidade de vida e melhores negócios.

Objetivos:
  • Introduzir os conceitos e princípios que embasam a Construção Sustentável, bem como indicadores de mercado no Brasil e no mundo;
  • Apresentar e discutir os custos e benefícios relacionados aos Green Buildings;
  • Apresentar e capacitar os participantes do curso a lidar com estratégias de projeto, técnicas e tecnologias relacionados à Construção Sustentável, inclusive por meio de análises de casos de empreendimentos de referência internacional;
  • Introduzir conhecimentos a respeito das certificações ambientais de edificações e tendências internacionais dos Green Buildings.

A quem se destina:

Profissionais de Arquitetura e Engenharia, incorporadores, construtores, estudantes e demais profissionais do setor da construção envolvidos ou interessados em se envolver no desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis, seja como contratantes, projetistas, consultores ou gestores.

Programa do Curso:

PARTE 1 - CONCEITOS BÁSICOS

Módulo 1 - Sustentabilidade, Energia e Meio Ambiente
  • Conceito de Sustentabilidade
  • Energia e Meio Ambiente
  • Desenvolvimento Sustentável
Módulo 2 - Princípios da Construção Sustentável
  • Por que Construção Sustentável?
  • Custos e Benefícios dos Green Buildings

PARTE 2 - TÉCNICAS DE PROJETO E CONSTRUÇÃO

Módulo 3 - Evolução dos Green Buildings e Casos de Sucesso
  • Construção Sustentável no Brasil
  • Casos Referenciais de Green Buildings pelo Mundo
Módulo 4 - Arquitetura e Sustentabilidade
  • Implantação e Adequação ao entorno
  • Soluções Passivas
  • PPI – Processo de Projeto Integrado
Módulo 5 - Eficiência Energética
  • Conforto Térmico
  • Fachadas Eficientes

PARTE 3 - TECNOLOGIAS PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Módulo 6 - Energias Renováveis
  • Energia Solar Térmica
  • Energia Solar Fotovoltáica
  • Energia Eólica
Módulo 7 - Água e Paisagismo
  • Uso Racional da Água
  • Paisagismo, Coberturas e Paredes Vegetadas
Módulo 8 - Materiais e Resíduos
  • Materiais de Baixo Impacto Ambiental
  • Gestão Ambiental de Resíduos da Construção
  • Novos Materiais para a Construção Sustentável

PARTE 4 - CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS E TENDÊNCIAS

Módulo 9 - Introdução às Certificações Ambientais
  • LEED, AQUA-HQE, Referencial GBC Casa, PBE Edifica, Selo Azul
  • BREEAM, DGNB, WELL, Living Building Challange
Módulo 10 - Tendências da Construção Sustentável
  • O Futuro dos Green Buildings
  • Exercício de Aplicação do Conhecimento


CURSO DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE EDIFÍCIOS SUSTENTÁVEIS (APLICAÇÃO DO LEED O+M)




CONTEXTO

Os maiores custos no ciclo de vida útil das edificações acontecem na fase de Operação e Uso das mesmas, estudos mostram que os custos da Operação, Reformas e Energia representam 75% do custo do edifício no ciclo de vida de 40 anos, sendo que apenas 11% são gastos na Fase de Projeto e Construção e 14% com o financiamento desta edificação, dai a grande importância em focar em estratégias de Operação e Uso Sustentáveis, que não só trarão ganhos ambientais, mas principalmente sociais e econômicos para este edifício.

O conceito de Construção Sustentável já está bem assimilado para novas construções de prédios comerciais e corporativos e é cada vez mais comum em prédios residenciais, públicos, hospitalares, industriais, escolares, centros de distribuição e condomínios que buscam as certificações ambientais como diferenciais para suas novas construções, embora ainda não ocorra de forma tão natural para a operação destas edificações certificadas e ainda menos nas operações dos prédios existentes.

Os retrofits sustentáveis representam uma grande oportunidade de negócio para este setor, principalmente porque o parque imobiliário construído no Brasil é muito superior ao que está em construção. Apenas cerca de 10% das construções em certificação no Brasil são retrofits, mas a tendência é que fatores como eficiência energética e hídrica, por exemplo, passem a ser adotados por todas as empresas que buscam economia operacional ou melhoria de desempenho para os usuários destas edificações. Os benefícios são de fato relevantes tanto para os proprietários, gestores e usuários dos empreendimentos, como também para as cidades e, por extensão, o planeta. Simplificando: é o velho e bom modelo do ganha-ganha onde o fornecedor, o usuário e o planeta agradecem.

Outro importante diferencial é que as políticas Públicas passaram a dar incentivos para a Construção Sustentável, como os benefícios fiscais e financeiros que estão a cada dia mais sendo praticados por diversas cidades brasileiras, como o Decreto nº 57.565 de 27/12/2016 pela Prefeitura de São Paulo, que regulamenta os procedimentos de fiscalização da quota ambiental e o incentivo de certificação da nova lei de zoneamento da cidade (Lei nº 16.402/2016), o Fator Verde de Fortaleza, que busca impulsionar a Construção Sustentável ou ainda os IPTUs VERDEs das Prefeituras do Rio de Janeiro, de Salvador, Recife, Guarulhos-SP, Lageado-RS, Paragominas-PA entre outras.


OBJETIVO

Apresentar de uma forma clara e didática todas as ações necessárias para a Operação e Manutenção das edificações de forma sustentável, com foco em reduzir os custos operacionais (Opex) da edificação, assim como os custos de possíveis investimentos (Capex) de algumas estratégias, possibilitando assim reduzir também os impactos ambientais da edificação, assim como promover os ganhos sociais através de ambientes muito mais saudáveis e adequados aos usuários, que facilitarão se for o caso a obtenção da Certificação LEED-EB_OM fornecida pelo USGBC, para certificação de Operação e Uso de Edifícios Existentes.

Ao final do curso, o profissional poderá elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica da sua edificação para obtenção da certificação LEED EB_OM, assim como elaborar um Diagnóstico preliminar das possíveis estratégias de serviços e soluções que poderão ser implantadas na sua edificação, que possibilitarão a redução dos custos operacionais e a maior valorização do edifício.


A QUEM SE DESTINA

Facilities managers ou Administradores de edifícios, Arquitetos, Engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, espera-se dos participantes conhecimentos na área ambiental e/ou de construção.


PROGRAMA DO CURSO

MÓDULO 1 – CONCEITOS E BENEFÍCIOS OPERAÇÃO SUSTENTÁVEL
  • Metodologia de Redução dos Custos Operacionais
  • Modelos Econômicos e Políticas de Incentivos a Operação Sustentável
  • O Sistema de Certificação LEED
  • Como funciona a Certificação LEED-EB_OM
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 2 – ESPAÇO SUSTENTÁVEL
  • Quais os pré-requisitos
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 3 – USO EFICIENTE DA ÁGUA
  • Quais os pré-requisitos
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 4 – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
  • Quais os pré-requisitos
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 5 – MATERIAIS E RECURSOS
  • Quais os pré-requisitos
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 6 – QUALIDADE AMBIENTAL INTERNA
  • Quais os pré-requisitos
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Avaliação do módulo

MÓDULO 7 – CRÉDITOS REGIONAIS E INOVAÇÕES
  • Quais os créditos desta categoria
  • Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
  • Apresentação de Estudos de Casos
  • Avaliação do módulo

DURAÇÃO DO CURSO - (Acesso liberado por 6 meses)

Inscreva-se agora e tenha acesso imediato as aulas. 

O curso é dividido em 7 módulos, liberados semanalmente, compostos por vídeo-aulas, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. Dedicação esperada: 4 a 6 horas por semana, em média (Vídeo-aulas + leituras / atividades). 
  • Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas, assista às aulas quantas vezes quiser;
  • Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
  • Exercício ao final de cada módulo para assimilar o conteúdo;
  • Grupo exclusivo de alunos para Fórum de discussões;
  • Tutoria para tirar dúvidas com o professor durante todo o período do curso;
  • Certificado de Conclusão;


Energia solar e carro elétrico para moradores

Líder nacional na construção voltada ao segmento econômico abraça a sustentabilidade


Energia solar nos apartamentos e um projeto com carro elétrico para compartilhamento entre os moradores do edifício, além de uma plataforma de locação que permite a compra posterior do imóvel, são novidades da linha de produtos da MRV Engenharia. A empresa, que é a líder nacional da construção de imóveis econômicos destinados ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), também retomou o lançamento de apartamentos para classe média, com preços a partir de R$ 280 mil.

Na Região Metropolitana de São Paulo, a MRV ficou em terceiro lugar no ranking final de duas categorias - Construtoras e Incorporadoras -, de acordo com os dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Foram registrados dez novos empreendimentos, com o total de 3,3 mil apartamentos, ao longo de 2018, ano base da premiação do 26º Top Imobiliário. O valor geral de vendas (VGV) dos lançamentos foi de R$ 675 milhões.

O diretor comercial da MRV, Sérgio Paulo Amaral dos Anjos diz que São Paulo é o maior mercado da MRV. No Brasil, a construtora tem operações em 159 cidades, 22 Estados e no Distrito Federal.

Segundo ele, 34% das unidades lançadas na região metropolitana no ano passado estão na capital, representando 40% do VGV do total de lançamentos na área que define a premiação do Top Imobiliário.


Segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), Pirituba foi campeão de lançamentos no último ano, com 1,9 mil imóveis. Localizado na zona norte da cidade, é nesse bairro que a MRV está construindo o Grand Reserva Paulista, o seu maior complexo de empreendimentos.

"Com um investimento de R$ 1 bilhão e 25 condomínios, totaliza 7,3 mil apartamentos", declara Amaral. Os seis primeiros condomínios, com 1.700 unidades, serão entregues até julho. Até o momento, segundo ele, já foram lançados dois terços do megaprojeto.

Áreas comuns

Desde o lançamento, o Grand Reserva conta com energia solar para as áreas comuns dos edifícios. Segundo Amaral, todos os empreendimentos lançados pela MRV terão o sistema de placas fotovoltaicas até 2022. Nesse período, a construtora estima investir R$ 800 milhões na implantação dos equipamentos, informa o diretor. "Este mês, chegamos à marca de 1 milhão kw/h gerados em nossos condomínios por meio da energia fotovoltaica", diz Amaral.

Em 2018, foram entregues os dois primeiros empreendimentos - Spazio Parthenon, em Minas Gerais, e Chapada da Costa, no Mato Grosso - onde a energia solar também atende aos apartamentos, além das áreas comuns do condomínio.


Em Belo Horizonte (MG), o Spazio Parthenon também é o primeiro a experimentar o compartilhamento de carro elétrico, projeto batizado de SIM (Sustentabilidade, Inovação e Mobilidade). "Lançamos em parceria com a Renault", conta Amaral, dando ênfase ao objetivo da companhia de contribuir com o desenvolvimento sustentável por meio do investimento em energia limpa. A proposta é oferecer dois Renault Zoe para os moradores. Além do Spazio Parthenon, segundo a direção da empresa informou em seu balanço operacional, São Paulo também participará do projeto.


Aluguel

Outro produto lançado pela MRV foi a Luggo, uma plataforma de aluguel de apartamentos, com objetivo de ser uma solução de moradia para o cliente que deseja comprar um imóvel, mas não agora.

Trata-se de um cashback, ou seja, parte do aluguel se transforma em crédito para compra futura de um apartamento MRV, conta Amaral. "Além da locação ser digital, sem burocracia e sem fiador, agrega serviços como limpeza, internet, lavanderia e manutenção." O primeiro empreendimento, segundo ele, já pode ser locado em Belo Horizonte.

A MRV retomou o lançamento de produtos em patamar de preços logo acima do MCMV, cujo limite é R$ 240 mil. "Já lançamos no Brasil imóveis com preços que variam entre R$ 280 mil e R$ 340 mil", diz Amaral, acrescentando que a empresa está empenhada em lançar, ainda em 2019, um empreendimento de média renda na região do Panambi, em São Paulo.


Recorde de lançamentos e vendas

A MRV Engenharia, que completa 40 anos em outubro, bateu recordes de lançamentos e vendas no mercado nacional em 2018. Foram lançados 44,5 mil apartamentos, que somaram valor geral de vendas (VGV) de R$ 7 bilhões.

A companhia mineira, cuja produção é praticamente toda voltada para imóveis econômicos, é a principal empresa neste segmento. Arrecadou R$ 6,74 bilhões no ano passado com a comercialização de 44,7 mil unidades residenciais.

O diretor comercial da companhia, Sérgio Paulo Amaral dos Anjos, não revela o valor das vendas na Região Metropolitana de São Paulo. "Por questões estratégicas, não divulgamos números regionalizados", diz.

O banco de terrenos da MRV projeta uma construção de 322 mil unidades no País, equivalentes ao valor global de R$ 50 bilhões. A construtora tem "uma estratégia sólida" para São Paulo, afirma Amaral, sem divulgar a distribuição geográfica do landbank.

Perkins + Will projeta o edifício de madeira mais alto do mundo em Vancouver


O escritório Perkins + Will divulgou sua proposta para o edifício de madeira mais alto do mundo, localizado em Vancouver, Canadá. Nomeado Canada Earth Tower, o arranha-céu de madeira maciça ocupa um terreno na avenida Central Broadway. Com 40 pavimentos, a Canada Earth Tower pretende tornar-se num novo precedente e referência para a construção de edifícios de estrutura de madeira.


Bruce Langereis, presidente da Delta Land Development, incorporadora responsável pelo empreendimento, iniciou uma colaboração com Peter Busby da Perkins + Will há cinco anos para projetar um edifício de cerca de 200 unidades residenciais. No térreo, a base da torre abrigará escritórios e estabelecimentos comerciais; restaurantes ocuparão um amplo pátio que se abre para a West 8th Avenue.


O projeto terá cerca de 35 mil metros quadrados de área construída. A estrutura seria predominantemente feita de madeira laminada cruzada resistente ao fogo (CLT). Painéis de piso, colunas e revestimentos externos serão todos de madeira, enquanto um núcleo de concreto abrigará os elevadores e escadas de emergência.


"Não estamos tentando mudar radicalmente a indústria construção, mas queremos mudar o modo como os edifícios são pensados", disse Langereis. “Queremos reduzir ao mínimo a pegada de carbono, e esta solução foi elaborada por arquitetos, engenheiros e cientistas da construção”.

A Delta Land Development ainda não apresentou uma solicitação formal de rezoneamento para a proposta.

Via Urbanized Vancouver

10 edifícios verdes favoritos do mundo – segundo a Vogue


Definitivamente construções sustentáveis estão na moda! A revista Vogue da Austrália fez uma reportagem listando os 10 edifícios verdes favoritos da publicação, que é considerando um dos editoriais mais fashions do mundo!

A matéria começa com a fase: O futuro é verdejante! Nós esperamos que sim, mas sabemos que a sustentabilidade na construção não é moda passageira, é uma necessidade que veio para ficar!

Confira a lista dos 10 edifícios verdes favoritos do mundo, segundo a Vogue:

1- One Central Park – Austrália

Crédito da imagem: One Central Park, Instagram.com/ateliersjeannouvel

Contra o horizonte de concreto de Sydney, na Austrália, os jardins verdes em cascata de um prédio se abrem como um oásis vertical. Concluído no final de 2013, One Central Park (foto acima) ganhou um conjunto de prêmios de alto nível em 2014 (incluindo o Melhor Edifício Alto do Mundo) graças às suas características inteligentes, como a irrigação por gotejamento usando água cinza da lavanderia e do banheiro áreas.

Este edifício e seu sucesso são evidências de que uma nova escola de arquitetos está emergindo: moderna, ambientalmente consciente e compreensiva da necessidade humana pela natureza.

Criado por Ateliers Jean Nouvel e paisagista Patrick Blanc, One Central Park e suas 35.000 plantas rejuvenesceram esta antiga área industrial, e a cada ano que passa, as vinhas e a beleza da estrutura só crescem.

Este edifício é também reflexo de uma tendência mais ampla na sociedade. Em 2016, o departamento de parques da cidade de Nova York avaliou o impacto econômico de suas árvores em US $ 120 milhões por ano.

Não é nenhum segredo que a vegetação resfria as montanhas de forma mensurável e absorve a poluição do ar, então, quanto mais cedo esses prédios verdes se tornarem a norma, melhor.


2- O Naman Retreat, Danang, Vietnã

Crédito da imagem: Vo Trong Nghia Architects

Apelidado de Babilônia em referência ao jardim mais famoso da história, este resort arborizado na costa vietnamita é coberto por vegetação em cascata. Vo Trong Nghia Architects projetou uma tela de persianas de concreto para envolver o exterior, que suportam as trepadeiras e as plantas trepadeiras.


3- O oásis de Aboukir, Paris, França

Crédito da imagem: Instagram.com/yeazy

Muitas vezes creditado como o inventor de paredes vivas, o aclamado paisagista Patrick Blanc está por trás deste jardim vertical de 25 metros de altura em Paris. Cerca de 7.600 plantas foram posicionadas em linhas diagonais.


4- 1Hotel Paris, Hotel Eco-Luxo, Paris, França


Com um local designado na movimentada Avenue de France, na Rive Gauche de Paris, esse design da Kengo Kuma & Associates mostra triângulos de madeira dispostos de cima a baixo no exterior do prédio, o que criará espaço para plantas e árvores crescerem.


5- Ravel Plaza, Amsterdã, Holanda

Crédito da imagem: Instagram.com/mvrdv

Este edifício de uso misto, planejado para o distrito financeiro de Amsterdã, possui grandes varandas e plantio de terraços transbordando de vegetação.


6- East Village, Beirute, Líbano

Crédito da imagem: Kinan Mansour©

Esta paisagem vertical de Jean Marc Bonfils foi inspirada em um jardim próximo, que não é mais aberto ao público.


7- M6B2 Torre da Biodiversidade, Paris, França

Crédito da imagem: Instagram.com/maison_edouard_francois

Este edifício está envolto em rede de aço inoxidável – uma estrutura de escalada perfeita para as plantas. Projetado pela Maison Edouard François, uma empresa reconhecida por incorporar jardins em suas estruturas, quando o vento sopra através do prédio, as sementes serão espalhadas por Paris.


8- 50 Moganshan Road, Xangai, China

Crédito da imagem: Dezeen

Projetado para se parecer com duas montanhas cobertas de árvores, este complexo verde é projetado por Heatherwick Studios e destinado à metrópole movimentada de Xangai. Incluirá 400 terraços e 1.000 colunas plantadas com árvores e vegetação.


9- Forest City – Guangxi, China

Crédito da imagem: Stefano Boeri

O arquiteto paisagista italiano Stefano Boeri revelou planos para uma ambiciosa cidade verde ao longo do rio Liujiang. O complexo contará com mais de um milhão de plantas para absorver a poluição do ar e operará de forma sustentável com painéis solares, ar condicionado geotérmico e carros elétricos.


10- Rosewood, São Paulo, Brasil

Crédito da imagem: Jean Novel

Terraços escalonados serão plantados com ampla área verde em um novo hotel de luxo em São Paulo. Projetado pelo famoso arquiteto francês Jean Nouvel (com interiores de Philippe Starck), o edifício promete ser um oásis no horizonte de concreto da cidade. O projeto executivo está sendo executado pelo escritório Triptyque, a previsão de conclusão do edifício é 2020.

Fonte: Vogue Austrália

CAROÇO DE AÇAÍ VIRA FONTE DE ENERGIA DESCOBERTA POR ESTUDANTES DA ESCOLA PÚBLICA


Dá um baita orgulho da educação pública quando sabemos de notícias como esta: três estudantes e um professor do Curso Técnico em Florestas do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) - Campus Imperatriz - desenvolveram uma solução para o uso do caroço de açaí descartado em pontos de venda do produto na cidade.

O açaí é uma fruta bastante abundante nessa região amazônica, assim como, claro, o seu caroço. Pensando numa solução viável para o amontoado de caroços espalhados por Imperatriz, o grupo de pesquisadores testou o uso do material no lugar da lenha como fonte de energia na queima para a produção de tijolos de cerâmica.

A pesquisa “Caroço de açaí como fonte de energia alternativa na produção de tijolos nas olarias da cidade de Imperatriz-MA” foi liderada pelo professor e químico Roberto Peres da Silva e desenvolvida pelos estudantes Daniele Barros, Higor de Amorim e Karollyne Lima.

Os caroços de açaí, em Imperatriz, são armazenados em sacolas recolhidas pela coleta de lixo. O destino desse material é o aterro ou o descarte irregular em terrenos baldios. Cientes do problema ambiental, o grupo decidiu testar os caroços na fabricação de tijolos de cerâmica, já que Imperatriz é um polo de fabricação do produto.

Os resultados da pesquisa foram satisfatórios, já que o caroço de açaí teve um desempenho 20% mais eficiente do que a lenha. Segundo Daniele Barros:

“O poder calorífico dele é bem maior. Conseguimos produzir um milheiro de tijolos com apenas 0,82m³ de caroço de açaí, enquanto que para produzir a mesma quantidade de tijolos, gastamos mais, 1m³ de lenha”.

Outra descoberta resultante do trabalho de investigação foi a incorporação das cinzas da queima do caroço de açaí aos próprios tijolos.


“O tijolo com cinza de caroço de açaí se mostrou mais resistente em testes de prensa. Acreditamos na viabilidade, pois a produção artesanal poderia garantir a absorção dos caroços descartados e ainda baratear o custo da fabricação”, explica Higor de Amorim.

A pesquisa dos estudantes do Instituto Federal do Maranhão mostra a importância de serem desenvolvidas soluções para a conservação do ecossistema, bem como a valorização da pesquisa e da educação pública para o país.

A estudante Daniele destacou, em entrevista para a Rádio EBC, a importância do curso técnicopara a sua vida e para a pesquisa ambiental:

“Está tendo muito desmatamento, então, [o curso] é muito importante que a gente tenha esse conhecimento, para a gente poder utilizar melhor os recursos florestais, que estão sendo usados de maneira muito inapropriada”.

Já Higor de Amorim disse que a maior experiência do curso foi ter-lhe despertado a conscientização e a sensibilização ambiental.

Que mais jovens tenham a oportunidade de estudar em uma escola pública de qualidade e antenada às necessidades contemporâneas de nossa sociedade!

Aeroporto Internacional de Ruanda estabelece novo recorde de sustentabilidade e eficiência


Maior projeto público de Ruanda, o Aeroporto Internacional de Bugesera está prestes a se tornar o primeiro edifício verde certificado na região. Altamente eficiência em termos energéticos, a ponto de ser independente da rede pública de fornecimento, o projeto contará com um terminal de passageiros de 30 mil metros quadrados, 22 balcões de check-in, dez portões e seis pontes de embarque. Financiado por uma parceria público-privada, o projeto tem custo estimado em US$ 414 milhões.



Mais de mil investidores, políticos e especialistas financeiros do continente africano se reuniram no Africa Green Growth Forum (AGGF) para discutir crescimento sustentável e estratégias de resiliência às alterações climáticas, com base nas melhores práticas de nível internacional. O diretor do Global Green Growth Institute (GGGI), Frank Rijsberman, acredita que a construção verde é a melhor maneira de lidar com as mudanças climáticas.

O aeroporto está atualmente em construção. Sua primeira etapa tem conclusão prevista para 2020.


Estudantes mexicanos criam concreto fotovoltaico que gera energia elétrica


Estudantes de doutorado do Instituto Politécnico Nacional (IPN), no México, desenvolveram um concreto fotovoltaico que tem a capacidade de gerar eletricidade quando irradiado com energia solar.

O projeto surgiu da necessidade de usar materiais de construção mais inteligentes e ecologicamente corretos, informou o IPN em um comunicado.

Na radiação solar, o México está localizado em uma posição privilegiada, assim que estados como Chihuahua, Sonora, Durango e Baja California tem mais radiação solar do que à média internacional.

Tal situação, no futuro, poderia facilitar o uso desta tecnologia na área de concreto inteligente.

Orlando Gutiérrez e Euxis Kismet Sierra Márquez trabalharam no projeto de um concreto que atende a todos os critérios estruturais para uso na construção de calçadas, pontes, lajes e muito mais.

Mas, ao mesmo tempo, esse material tem a capacidade de utilizar energia elétrica armazenada de forma ecológica e sustentável para eletrodomésticos, carregamento de dispositivos móveis, iluminação arquitetônica, entre outros.

O protótipo é um pedaço sólido de concreto misturado com elementos orgânicos, que permite a captação da radiação solar e gera corrente elétrica.

Orlando Gutiérrez explicou que a obtenção de nanopartículas de concreto é obtida por uma técnica chamada “moagem de alta energia”, que busca atingir partículas abaixo de 100 nanômetros.

O cimento foi misturado com outros óxidos e compostos orgânicos (perovskita) para geração fotovoltaica.

Enquanto isso, Kismet Serra materiais sintetizados para criar perovskita, subsequentemente, juntou-se com óxido de titânio usados ​​na fabricação de células Grätzel, que o utilizou como uma matriz para absorver a radiação solar.

Nesse sentido, o pesquisador e orientador dos alunos, Felipe de Jesús Carrillo Romo, afirmou que os materiais fotovoltaicos têm a capacidade de absorver energia solar e transformá-la em eletricidade.

fonte: EngenhariaE

O PAPEL DAS INSTITUIÇÕES NA CONSTRUÇÃO DE CIDADES MAIS SUSTENTÁVEIS

Planejamento urbano sustentável, participação cidadão e políticas públicas locais foram algumas dos temas abordados pelas organizações

Um dos painéis de discussão apresentados durante a Conferência Internacional Cidades Sustentáveis – Políticas Públicas Inovadoras foi o encontro com instituições que trabalham para a construção de cidades mais sustentáveis, dentro do eixo “Planejando Cidades do Futuro”.

Participaram do encontro representantes das seguintes instituições: Smart City Expo World Congress (SCEWC), International Council for Local Environmental Initiatives (ICLEI) – América Latina, Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Urbanos (ONU Habitat), Rede Nossa São Paulo (RNSP), Caixa Econômica Federal e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Na ocasião ainda, o prefeito de San Fernando, nas Filipinas, fez uma breve apresentação de projetos na área de saúde.

Para Oded Grajew, coordenador geral da Rede Nossa São Paulo, o momento de discussão é um espaço para apresentação de ações e boas práticas concretas e sustentáveis. “O foco destas discussões não são os problemas e teorias, mas as ações palpáveis e exemplares que se transformam em inspiração para outras cidades”.

Luis Gómez, presidente do Smart City Expo World Congress, abre sua fala questionando: “quem sabe como tem que ser as cidades do futuro?”, e completa: “não sabemos como devem ser em concreto, mas estamos aprendendo os caminhos que podemos seguir para chegar nelas”.

As Smart City's, ou Cidades Inteligentes, são hoje, o que Gómez chama de “uma pequena revolução que vai aportando algo bom e que faz com que o planejamento seja voltado à eficiência e foco no equilíbrio entre consumo e bens naturais disponíveis”. Complementa ainda que “as cidades e as populações estão crescendo muitos, e com elas o consumo, gerando assim alguns problemas por falta de planejamento estrutural, como por exemplo, o crescimento econômico e aumento na compra de carros, interferindo diretamente na mobilidade urbana”.

Os processos devem ser pensados com mais inteligência e de olho no futuro, para que não haja escassez de recursos. Segundo Gómez, uma das formas de se conseguir isso é o compartilhamento de bons exemplos. “Precisamos aprender a manejar recursos e nos inspirar em boas práticas que dão certo. Não se trata de deter a melhor tecnologia, mas sim de aplicar ações efetivas no dia-a-dia. Não temos que ser os melhores, temos apenas que fazer o que é necessário, um pouco já é muito”.

Para Márcia Casseb, do BID, um dos grandes problemas que acarretam a não sustentabilidade das cidades é também um problema de gestão. “Os prefeitos quando possuem o ônus político, não se preocupam tanto com a questão técnica, e isto deve ser repensado. Há muito a ser feito, mas antes do político deveria vir a preocupação com as políticas públicas”.

Projetos com foco na gestão e administração local também foram debatidos durante o encontro. “As políticas de impacto imediato, que se aproximam mais às pessoas, são as com ações locais, e para isso precisamos de governos locais com capacidade financeira e administrativa na tomada de decisão”, enfatiza Jean Benevides, gerente nacional de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental da Caixa Econômica Federal. Completa ainda que “não se pensa em sustentabilidade em uma cidade que não haja competitividade, investimentos e negócios a se desenvolver”.

“Os impactos e a pressão que as cidades causam sobre os recursos naturais é muito grande, hoje as mega cidades podem ser um caso de pesquisa com tantas vertentes aos desafios, e muitos dos problemas globais estão embasados nos problemas locais. Temos que considerar que o modelo de crescimento padrão das cidades não é inteligente então precisamos repensar estes processos para o futuro”, destaca Sofia Picarelli, gerente de projetos do ICLEI – Brasil.

Sofia acrescenta ainda que a conta entre os recursos naturais que consumimos e os que temos disponíveis já não fecha mais. “Esse crescimento acelerado da urbanização requer planejamento, o que não é feito. As cidades e governos locais não podem esperar que o mundo mude, eles tem que ser as mudanças necessárias para o mundo”.

O prefeito de San Fernando, Pablo Ortega, aponta que uma das saídas que encontraram nas Filipinas, foi assumir uma forma de governo diferente, envolvendo a sociedade civil. “Os nossos esforços para uma boa governança foi nacionalmente reconhecido, pelo fato dos diferentes tipos de governo adotados. Trabalhamos com todos os sistemas que deem algum tipo de benefício aos contribuintes”.

Ortega explica que para institucionalizar a estrutura de saúde da região, teve auxílio da comunidade local, dando voz ao que a própria população necessitada em determinado lugar. “Damos suporte administrativo e financeiro à medida que eles buscam seus planos e estratégias. E hoje, as vilas modelos de saúde e bem estar devem ter 3 requisitos: certificados ISO; desenvolvimento de projetos próprios para a geração de renda envolvendo a sociedade, isto como método de eliminar a pobreza no país; e uma estrutura adequada com equipamento e tecnologia”.

Para Elkin Velasquez, diretor do escritório para a América Latina e Caribe da ONU – Habitat, uma cidade sustentável deve combinar 4 princípios, devendo ser: compacta, conectada, integrada e inclusiva. “Para chegar numa cidade como esta existem ao menos 3 elementos: elas devem ser bem planejadas e desenhadas; ter uma situação financeira interessante e inovadora; e fazer uma boa gestão dos instrumentos de uso do solo”.

Um dos objetivos da ONU é acompanhar os esforços das atividades locais no desenvolvimento urbano, e Velasquez destaca que os casos mais exitosos requerem um bom planejamento. “Planejar é complicado, mas implementar é mais complicado. Precisa-se saber onde é rentável social e economicamente para avançar no desenvolvimento antes de partir para a ação. Planejar é o primeiro passo, mas a América Latina, em muitos aspectos parece ter pulado este passo, e agora temos muitas deficiências, por exemplo, os engarrafamentos”.

Uma das saídas, de acordo com Velasquez, é a adoção da “mão invisível do planejamento urbano”. “Para encontrar soluções novas e diferentes precisamos olhar para o que as instituições estão fazendo e se inspirar nas metodologias de trabalho, principalmente no planejamento”.

Por Luana Copini, da Rede Nossa São Paulo/Cidades Sustentáveis