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EUA identifica aterros “superemissores”


Pesquisadores do Laboratório de Propulsão a Jato e Aviação Científica da NASA descobriram que alguns aterros sanitários dos Estados Unidos vazam metano a taxas seis vezes maiores que as estimativas da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

Os aterros sanitários podem causar muito mais danos ao planeta do que as agências reguladoras estão cientes, de acordo com uma pesquisa aérea de anos encomendada pelos reguladores de qualidade do ar da Califórnia. Uma pesquisa realizada por pesquisadores do Jet Propulsion Laboratory da NASA e da empresa de detecção de vazamentos Scientific Aviation descobriram que os chamados aterros “superemissores” eram responsáveis ​​por 43% das emissões medidas do potente gás de efeito estufa – metano – ultrapassando os setores de combustível fóssil e agrícola, vazando metano a taxas de até seis vezes as estimativas em nível de instalação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. Os dez maiores aterros emissores de metano bombeiam o gás a taxas médias de 2,27 vezes as estimativas federais, que são produzidas por empresas de resíduos que usam a metodologia EPA.

A pesquisa dos EUA pode ter implicações globais de amplo alcance, mostrando que o aterro sanitário está desempenhando um papel maior na aceleração da mudança climática do que os reguladores anteriormente acreditavam. As pesquisas também podem revelar que as diretrizes das Nações Unidas para estimar as emissões de metano que são seguidas pelos principais governos, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, que tiveram que ser adaptadas. O Painel Internacional das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) emitiu diretrizes para os estados em 2006 sobre como estimar as emissões de metano de aterros sem medições diretas, como levantamentos aéreos. As diretrizes sugerem fazer estimativas usando fatores como a quantidade e o conteúdo dos resíduos armazenados no local e as taxas assumidas de decomposição dos resíduos.

As concentrações de metano na atmosfera têm aumentado rapidamente nos últimos anos, alarmando os governos mundiais que buscam limitar o aquecimento global sob o Acordo de Paris de 2015. A questão preocupante: o metano retém muito mais calor na atmosfera do que o dióxido de carbono, embora por um período de tempo mais curto. Uma tonelada de metano causa cerca de 25 vezes mais danos ao clima em um período de 100 anos do que uma tonelada de dióxido de carbono, de acordo com a EPA. Medir essas concentrações na atmosfera é relativamente fácil, mas rastrear as fontes das emissões é difícil. Essa dificuldade se tornou um grande obstáculo para os formuladores de políticas globais que desejam conter o problema.

Brasil

No Brasil, em 2020, foram gerados 79,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos, e segundo a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no país apresenta uma curva ascendente e tem registrado aumento tanto nas quantidades totais, quanto nos valores per capita.

Em 2019, o setor de resíduos respondeu por 4% [1] do total de emissões de gases de efeito estufa no Brasil, o que corresponde a 96 milhões de toneladas de CO2 eq emitidas. Ao considerar o ano de 2010 como um referencial, registramos um aumento de 23% nas emissões, com dois terços destas sendo provenientes de atividades de disposição final, incluindo aterros sanitários, aterros controlados e lixões.

No Brasil, os sistemas de captura e aproveitamento do biogás em aterros sanitários ainda não são uma realidade em todas as unidades. De acordo com a plataforma da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Clima [2], existem 49 projetos de recuperação de biogás registrados no país. A ausência de um sistema de coleta de gás resulta na emissão de 1.170 kg CO2 eq/ton, ou 47 kg CH4/ton (28 vezes mais potente do que o dióxido de carbono), enquanto sua presença resulta na emissão de 819 kg CO2 eq/ton, ou 33 kg CH4 /ton [3]. Como vimos, o encerramento das áreas de disposição inadequada é urgente e deve ser priorizado sob todos os aspectos, entretanto, a transição para os aterros sanitários deve ser acompanhada de medidas de mitigação de emissões, combinadas com projetos de valorização prévia dos resíduos sólidos conforme determina a PNRS.

De acordo com a gravimetria, a fração orgânica responde por cerca de 45% de todos os resíduos gerados no país, isto é, pouco mais de 36 milhões de toneladas de restos de alimentos e resíduos de poda, as quais são, majoritariamente, enviadas para disposição final e, logo, fonte de emissões de GEE.

Alternativamente, processos como digestão anaeróbica, tratamento mecânico biológico com recuperação da fração orgânica, e a própria compostagem, evitam emissões em uma proporção de 2,3 kg CH4/ton a partir da digestão anaeróbica e 3 kg CH4/ton por meio da compostagem.

O setor de resíduos é, portanto, transversal a diversas questões ambientais, sociais e econômicas e, apesar do impacto subestimado, sua contribuição para mitigação das mudanças climáticas é considerável, além de ser um potencial contribuinte para compensação junto a outros setores.

[1] Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), disponível em: https://seeg-br.s3.amazonaws.com/Documentos%20Analiticos/SEEG_8/SEEG8_DOC_ANALITICO_SINTESE_1990-2019.pdf.


[3] Informação disponível na “Estratégia para desvio dos resíduos orgânicos- coleta, tratamento, reciclagem e os desafios e oportunidades para a cidade de São Paulo”.

Fonte: WMW – Waste Management World.
Traduzido e adaptado por Renata Mafra

Agência Internacional de Energia publica medidas urgentes para reduzir aquecimento global

Em uma reviravolta, relatório da agência abraça energias renováveis e limpas. O plano da agência tem mais de 400 medidas, a maior parte urgente.

Agência Internacional de Energia publica guia com medidas urgentes pra reduzir o aquecimento global

A Agência Internacional de Energia publicou nesta terça-feira (18) uma espécie de manual com medidas urgentes para reduzir o aquecimento global.

Descarbonizar. Se você ainda acha essa palavra meio estranha, vá se acostumando com ela. É isso que precisamos fazer com o planeta: diminuir a emissão de gases do efeito estufa.

E quem está dizendo, dessa vez, não são ambientalistas, é a Agência Internacional de Energia, organização que orienta e embasa políticas energéticas de diversas nações - políticas, até pouco tempo, guiadas pelos combustíveis fósseis.

Agora, em uma reviravolta, um relatório da agência abraça energias renováveis e limpas como forma de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima do período pré-industrial para evitar catástrofes irreversíveis. O plano da agência tem mais de 400 medidas, a maior parte urgente.

É preciso parar imediatamente com a aprovação de novas usinas de carvão e campos de exploração de petróleo. Em 2035, os países avançados teriam que zerar as emissões de gases de usinas de carvão ou gás e adotar tecnologias como a eólica, solar ou nuclear. E, em 2040, todas as usinas de carvão restantes no mundo seriam fechadas, ou adaptadas para absorver o carbono que produzem.

A revolução sobre como o mundo se move também precisa ser rápida. Hoje, apenas 5% dos veículos no mundo são elétricos. A agência afirma que, em nove anos, até 2030, esse número teria que saltar para 60%. E, em 2035, a agência propõe o fim da venda de carros movidos a combustíveis fósseis, para que, em 2050, apenas carros com baterias ou movidos a hidrogênio estejam nas ruas e estradas.

Se você acha que tudo isso, mudar o horizonte energético do planeta em tão curto espaço de tempo, vai ser impossível, a Agência Internacional de Energia discorda. No relatório, ela afirma que não vai ser impossível, mas que vai ser só o maior desafio que a humanidade já enfrentou.

Por Jornal Nacional

Cúpula do Clima discute Energias renováveis: Solar ou eólica?



O tema foi bastante discutido na última Cúpula do Clima; Especialista afirma que uma completa a outra. Ou seja as duas fontes tem sua importância...porque quando uma diminuem a geração a outra está funcionando mantendo sempre uma geração mais linear possível.

Realizada nos dias 22 e 23 de abril e organizada pelo governo Joe Biden, dos Estados Unidos, a Cúpula do Clima ainda repercute no mundo todo devido às promessas ousadas para combater o aquecimento global.

Entre os projetos, líderes de importantes Nações afirmaram estar investindo em energias alternativas e limpas, como a eólica e solar. E por aqui? Qual o atual cenário de produção e distribuição destes tipos de energias?

É consenso dos cientistas que a energia eólica é importante porque é renovável e tem baixo impacto ambiental para a sua geração. Essa fonte de energia também está crescendo muito no Brasil.

Em 2020 o Brasil era o 8° país do mundo em termos de potência instalada de energia eólica. No início de 2021, haviam 695 parques eólicos e mais de 8.300 aerogeradores.

“Temos uma participação de 10.9% da nossa matriz energética, isso em potência instalada. Há uma previsão para 2025 de aumentar de 10.9 para 12.9’%, ou seja, 2% em 4 anos, passando de 18.482 megawatts para 23.651 megawatts”, explica Edval Delbone, coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

A energia eólica está bem na frente da energia solar, que também é renovável. Porém a energia solar tem uma expectativa de crescimento com maior velocidade, mas ainda produz muito pouco, ou seja, enquanto a eólica está em 18.482 megawatts, a solar está em 3.958 megawatts.

Em 2020 o Brasil era o 14° país do mundo em termos de potência instalada de energia solar. Do total da matriz energética brasileira, 1,6% é produzido através de sistemas solares fotovoltaícos.

Qual a diferença entre eólica e solar?

A eólica é mais atrativa economicamente no nordeste e no sul, onde o vento tem uma velocidade bem maior comparado aos demais estados.

No estado de São Paulo é possível investir, porém ainda não é atrativo economicamente. Em relação à energia solar, o sol bate no Brasil em qualquer lugar, em qualquer estado a irradiação solar é boa, sobretudo no nordeste.

Portanto, a energia eólica depende do vento, que é mais comum na parte da tarde e de madrugada. Já a solar depende do sol, principalmente do meio dia, onde a incidência é maior e gera mais energia solar.

“Ambas são importantes e se complementam. No entanto, ainda não podemos abrir mão de outras fontes de energia firmes, como a usina hidrelétrica, no qual há reservatórios para armazenar água e energia a fim de garantir o abastecimento contínuo, até mesmo no período de estiagem, uma vez que os reservatórios estão cheios de água para produção de energia”, completa o engenheiro da Mauá.

Entendemos que as fontes renováveis sempre deram fontes assessorias as principais por questões de sua sazionalidade no tocante a precisar e depender das questões climáticas, sol e vento, para terem uma boa geração, então em qualquer intempéries climáticas como chuva que abaixa a radiação e zonas de massa de ar que diminuem as correntes de vento interferem na sua eficiência. Assim sendo precisamos sempre de um mix cada vez mais de fontes para uma maior eficiência e segurança energética do país.


O plano trilionário para capturar CO2 do ar e esfriar a Terra



A Carbon Engineering está planejando construir, no Texas, a maior usina de captura direta de ar do mundo

O ano é 2050. Saia do Museu do Petróleo da Bacia do Permiano, no Estado americano do Texas, e dirija em direção ao norte atravessando a vegetação castigada pelo sol, onde algumas bombas de óleo remanescentes compõem a paisagem, e você vai se deparar com um palácio cintilante.

A terra aqui é espelhada: as ondas azul-prateadas de um imenso painel solar se estendem em todas as direções.

Ao longe, eles esbarram em uma parede cinza colossal de cinco andares de altura e quase um quilômetro de comprimento. Atrás deste muro, você avista as tubulações e pórticos de uma fábrica de produtos químicos.

Conforme você se aproxima, vê que a parede está se movendo — ela é inteiramente composta de ventiladores enormes que giram em caixas de aço. Parece um aparelho de ar-condicionado gigantesco, soprando em proporções inacreditáveis.

De certa forma, é exatamente isso. Você está olhando para uma usina de captura direta de ar (DAC, na sigla em inglês), uma das dezenas de milhares do tipo em todo o mundo. Juntas, elas estão tentando resfriar o planeta sugando dióxido de carbono do ar.

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Esta paisagem texana ficou famosa pelos bilhões de barris de petróleo extraídos de suas profundezas durante o século 20. Agora, o legado desses combustíveis fósseis — o CO2 em nosso ar — está sendo bombeado de volta para os reservatórios vazios.

Se o mundo deseja cumprir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 °C até 2100, paisagens como esta podem ser necessárias em meados do século.

Mas voltemos por um momento até 2021, para Squamish, na Província canadense de British Columbia, onde, em contraste com um horizonte bucólico de montanhas nevadas, estão sendo feitos os últimos retoques em um dispositivo do tamanho de um celeiro coberto com uma lona azul.

Quando entrar em operação, em setembro, o protótipo da usina de captura direta de ar da Carbon Engineering começará a remover 1 tonelada de CO2 do ar todos os anos.


A usina piloto da Carbon Engineering em British Columbia, no Canadá, será o modelo para usinas de DAC muito maiores

É um pequeno começo, e uma usina um pouco maior no Texas está em andamento, mas esta é a dimensão típica de uma usina de DAC hoje.

"As mudança climática estão sendo causadas pelo excesso de CO2", diz Steve Oldham, executivo-chefe da Carbon Engineering. "Com a DAC, você pode remover qualquer emissão, em qualquer lugar, a qualquer momento. É uma ferramenta muito poderosa."

A maior parte da captura de carbono se concentra na limpeza das emissões na fonte: purificadores e filtros em chaminés que evitam que gases nocivos atinjam a atmosfera.

Mas isso é impraticável para pequenas e numerosas fontes pontuais, como os cerca de 1 bilhão de automóveis do planeta. Tampouco pode combater o CO2 que já está no ar. É aí que entra a captura direta.

Se o mundo quer evitar mudanças climáticas catastróficas, migrar para uma sociedade neutra em carbono não é suficiente.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) alertou que limitar o aquecimento global a 1,5 °C até 2100 exigirá tecnologias como a DAC para "implantação em larga escala de medidas de remoção de dióxido de carbono" — larga escala, neste caso, são vários bilhões de toneladas a cada ano.

O empreendedor Elon Musk prometeu recentemente US$ 100 milhões para desenvolver tecnologias de captura de carbono, enquanto empresas como Microsoft, United Airlines e ExxonMobil estão fazendo investimentos de bilhões de dólares nesta área.

"Os modelos atuais sugerem que vamos precisar remover 10 bilhões de toneladas, ou gigatoneladas, de CO2 por ano até 2050 e, no fim do século, esse número precisa dobrar", diz Jane Zelikova, cientista do clima da Universidade de Wyoming, nos Estados Unidos.

No momento, "não estamos removendo praticamente nada". "Precisamos começar do zero".

A usina da Carbon Engineering em Squamish foi projetada como uma plataforma de testes para diferentes tecnologias. Mas a empresa tem um projeto para uma usina muito maior nos campos de petróleo do oeste do Texas, que capturaria 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.

"Uma vez que estiver pronto, é como uma forma, você simplesmente constrói réplicas dessa usina", diz Oldham.

Ele admite, no entanto, que o volume de trabalho pela frente é vertiginoso. "Precisamos extrair 800 gigatoneladas da atmosfera. Isso não vai acontecer da noite para o dia."

Céu azul

A ciência da captura direta de ar é simples. Há várias maneiras de fazer isso, mas o sistema da Carbon Engineering usa ventiladores para puxar ar contendo 0,04% de CO2 (níveis atmosféricos de hoje) por meio de um filtro embebido em solução de hidróxido de potássio — produto químico conhecido como potassa cáustica, usado na fabricação de sabão e vários outros produtos.


A instalação da Climeworks perto de Zurique, na Suíça, vende o CO2 que captura para as estufas de produtores de hortaliças da região

O hidróxido de potássio absorve CO2 do ar. O líquido é canalizado para uma segunda câmara e misturado com hidróxido de cálcio, a cal usada na construção civil, que se prende ao CO2 dissolvido, produzindo pequenos flocos de calcário.

Esses flocos são peneirados e aquecidos em uma terceira câmara, de calcinação, até que se decomponham, liberando CO2 puro, que é capturado e armazenado. Em cada etapa, os resíduos químicos são reciclados.

Com as emissões globais de carbono continuando a aumentar, a meta climática de 1,5 °C parece cada vez menos provável de ser alcançada sem intervenções como essa.

"O número de coisas que teriam que acontecer sem a captura direta de ar é tão extenso e variado que é altamente improvável que sejamos capazes de cumprir o Acordo de Paris sem ela", diz Ajay Gambhir, pesquisador sênior do Instituto Grantham para Mudança Climática da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, e um autor de um artigo sobre o papel da DAC na mitigação do clima.

O IPCC apresenta alguns modelos de estabilização do clima que não dependem da captura direta de ar, mas Gambhir adverte que eles são "extremamente ambiciosos" em suas previsões sobre os avanços na eficiência energética e a disposição das pessoas em mudar seu comportamento.

"Passamos do ponto em que a redução das emissões precisava ocorrer", acrescenta Zelikova. "Estamos confiando cada vez mais na DAC."

A DAC está longe de ser a única maneira de o carbono ser retirado da atmosfera. Ele pode ser removido naturalmente por meio de mudanças no uso da terra, como o plantio de florestas.

Mas é algo lento e exigiria grandes extensões de terras valiosas — reflorestar uma área do tamanho dos Estados Unidos, segundo alguns estimam, e aumentar o preço dos alimentos em cinco vezes no processo.

E, no caso das árvores, o efeito da remoção do carbono é limitado, uma vez que elas acabarão morrendo e liberando o carbono armazenado, a menos que possam ser derrubadas e queimadas em um sistema fechado.

O tamanho do desafio para a remoção de carbono usando tecnologias como a DAC, em vez de plantas, não é menor.

O artigo de Gambhir calcula que simplesmente manter o ritmo das emissões globais de CO2 — atualmente, 36 gigatoneladas por ano — exigiria construir cerca de 30 mil usinas de DAC de larga escala, mais de três para cada central elétrica a carvão em operação no mundo hoje.

A construção de cada usina custaria até US$ 500 milhões — chegando a um custo de até US$ 15 trilhões.

Cada uma dessas unidades precisaria ser abastecida com solvente para absorver o CO2. O abastecimento de uma frota de usinas grande o suficiente para capturar 10 gigatoneladas de CO2 por ano vai exigir cerca de 4 milhões de toneladas de hidróxido de potássio, o equivalente a uma vez e meia todo o fornecimento anual global deste produto.

E uma vez que essas milhares de usinas forem construídas, elas também vão precisar de energia para funcionar.


Estimular o crescimento de hortaliças em estufas pode se uma aplicação para o CO2 capturado do ar pela DAC

"Se esta fosse uma indústria global absorvendo 10 gigatoneladas de CO2 por ano, você estaria gastando 100 exajoules, cerca de um sexto da energia global total", diz Gambhir.

A maior parte dessa energia é necessária para aquecer a câmara de calcinação a cerca de 800 °C — quente demais para a energia elétrica sozinha, então, cada planta de DAC precisaria de um aquecedor a gás e de uma boa fonte de gás.

As estimativas de quanto custa capturar uma tonelada de CO2 do ar variam amplamente, de US$ 100 a US$ 1 mil por tonelada.

Oldham diz que a maioria dos números é excessivamente pessimista — ele está confiante de que a Climate Engineering pode remover uma tonelada de carbono por apenas US$ 94, especialmente quando se tornar um processo industrial difundido.

Um problema maior é descobrir para onde enviar a conta. Incrivelmente, salvar o mundo acaba sendo algo muito difícil de vender, comercialmente falando.

A captura direta de ar resulta, no entanto, em uma mercadoria valiosa: milhares de toneladas de CO2 comprimido.

Isso pode ser combinado com o hidrogênio para produzir um combustível sintético neutro em termos de carbono. E poderia então ser vendido ou queimado nos aquecedores a gás da câmara de calcinação (onde as emissões seriam capturadas e o ciclo continuaria novamente).

Surpreendentemente, um dos maiores clientes do CO2 comprimido é a indústria de combustíveis fósseis.

À medida que os poços secam, não é incomum espremer o óleo restante do solo pressionando o reservatório usando vapor ou gás em um processo chamado recuperação aprimorada de petróleo.

O dióxido de carbono é uma escolha popular para isso e vem com o benefício adicional de reter esse carbono no subsolo, completando o estágio final de captura e armazenamento de carbono.

A Occidental Petroleum, que se associou à Carbon Engineering para construir uma planta de DAC em larga escala no Texas, usa 50 milhões de toneladas de CO2 todos os anos na recuperação aprimorada de petróleo.

Cada tonelada de CO2 usada dessa forma vale cerca de US$ 225 somente em créditos fiscais.

Talvez seja apropriado que o CO2 presente no ar acabe sendo devolvido ao subsolo dos campos de petróleo de onde veio, embora possa ser irônico que a única maneira de financiar isso seja buscando ainda mais óleo.

A Occidental e outras empresas esperam que, ao bombear CO2 no solo, possam reduzir drasticamente o impacto do carbono do petróleo: uma operação típica de recuperação aprimorada sequestra uma tonelada de CO2 para cada 1,5 tonelada que libera de óleo fresco.

Portanto, embora o processo reduza as emissões associadas ao petróleo, ele não equilibra as contas.

Outras alternativas

Mas há outros usos que podem se tornar mais viáveis ​​comercialmente. A Climeworks, empresa de captura direta de ar, tem 14 unidades de menor escala em operação sequestrando 900 toneladas de CO2 por ano, que vende para uma estufa para estimular o crescimento da plantação de picles.

E agora está trabalhando em uma solução de longo prazo: uma usina em construção na Islândia vai misturar CO2 capturado com água e bombeá-lo até 500 ou 600 metros abaixo do solo, onde o gás reagirá com o basalto ao redor e se transformará em pedra.

Para financiar isso, ela oferece às empresas e aos cidadãos a possibilidade de comprar crédito de carbono, a partir de meros 7 euros por mês. Será que o resto do mundo pode ser convencido a fazer isso?

"A DAC sempre custará dinheiro e, a menos que você seja pago para isso, não há incentivo financeiro", diz Chris Goodall, autor de What We Need To Do Now: For A Zero Carbon Future (O que precisamos fazer agora: para um futuro com carbono zero, em tradução livre).

A Climeworks pode vender créditos para pessoas virtuosas, firmar contratos com a Microsoft e a Stripe para tirar algumas centenas de toneladas de carbono por ano da atmosfera, mas isso precisa ser aumentado em um milhão de vezes, e requer que alguém pague por isso.

"Há subsídios para carros elétricos, financiamento barato para usinas solares, mas você não vê isso para DAC", diz Oldham.

"Há tanto foco na redução de emissões, mas não existe o mesmo grau de foco no resto do problema, o volume de CO2 na atmosfera. O grande impedimento para a DAC é que a ideia não está nas políticas".

Zelikova acredita que a DAC seguirá um caminho semelhante ao de outras tecnologias climáticas e se tornará mais acessível.

"Temos curvas de custo bem desenvolvidas que mostram como a tecnologia tem o custo reduzido muito rapidamente", afirma.

"Superamos obstáculos semelhantes com a energia eólica e solar. O principal é implementa-las ao máximo. É importante que o governo apoie a comercialização — ele tem um papel como primeiro cliente, e um cliente com o bolso cheio de dinheiro."


Instalações na Islândia pretendem mineralizar o CO2 para mantê-lo fora de circulação na atmosfera como uma solução de longo prazo

Goodall defende um imposto global sobre o carbono, o que tornaria caro emitir carbono, a menos que os créditos fossem adquiridos.

Mas ele reconhece que essa ainda é uma opção politicamente impopular. Ninguém quer pagar impostos mais altos, especialmente se os efeitos do nosso estilo de vida de alta demanda energética — incêndios florestais crescentes, secas, inundações, aumento do nível do mar — forem vistos como sendo arcados por outra pessoa.

Zelikova acrescenta que também precisa haver um diálogo mais amplo na sociedade sobre quanto devem custar esses esforços.

"Há um custo enorme nas mudanças climáticas, nos desastres naturais induzidos ou exacerbados. Precisamos acabar com a ideia de que a DAC deveria ser barata".

Risco e recompensa

Mesmo se concordarmos em construir 30 mil usinas de DAC em escala industrial, encontrar os materiais químicos para opera-las e o dinheiro para pagar por tudo isso, ainda não estaremos fora de perigo.

Na verdade, podemos acabar em uma situação pior do que antes, graças a um fenômeno conhecido como dissuasão da mitigação.

"Se você acha que a DAC estará lá no médio a longo prazo, você não fará tanta redução de emissões no curto prazo", explica Gambhir.

"Se a ampliação der errado — se for difícil produzir o adsorvente, ou se degradar mais rapidamente, se for mais complicado tecnologicamente, se acabar sendo mais caro do que o esperado —, então, de certa forma, por não ter agido rapidamente no curto prazo, você efetivamente se vê encurralado em um caminho de temperaturas mais altas."

Os críticos da DAC apontam que grande parte de seu apelo reside na promessa de uma tecnologia hipotética que nos permite continuar vivendo nosso estilo de vida rico em carbono.

Mesmo assim, Oldham argumenta que, para algumas indústrias difíceis de descarbonizar, como a da aviação, os créditos que financiam a DAC podem ser a opção mais viável.

"Se for mais barato e mais fácil retirar o carbono do ar do que parar de voar, talvez seja esse papel que a DAC desempenha no controle de emissões."

Gambhir argumenta, por sua vez, que não é uma situação do tipo "isso ou aquilo". "Precisamos reduzir rapidamente as emissões no curto prazo, mas, ao mesmo tempo, desenvolver a DAC com determinação para ter certeza de que poderemos contar com ela no futuro."

Zelikova concorda: "A DAC é uma ferramenta fundamental para equilibrar o orçamento de carbono, de forma que o que não podemos eliminar hoje possa ser removido mais tarde."

Enquanto Oldham busca expandir a Carbon Engineering, o fator primordial é provar que a DAC em larga escala é "viável, acessível e disponível".

Se ele for bem-sucedido, o futuro do clima do nosso planeta pode mais uma vez ser decidido nos campos de petróleo do Texas.

Compromissos não são suficientes para combater mudanças climáticas, diz diretor executivo da IEA


Para o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, em inglês), Fatih Birol, é notório o alto nível de comprometimento dos países em metas ambiciosas contra mudanças climáticas, mas os “compromissos não são suficientes”.

“As emissões estão caminhando para o segundo maior aumento da história. Não estamos nos recuperando da crise da covid-19 de uma forma sustentável e continuamos avançando para níveis perigosos de aquecimento global”, disse o executivo.

Birol apresentou dados desanimadores durante conferência com representantes do setor de energia de diversos países na Cúpula do Clima nesta sexta (23). Estimativas da IEA apontam que 2021 registrará o segundo maior aumento de emissões de gases do efeito estufa da história.

“Nós precisamos de mudança real no mundo real. Neste momento, os dados não casam com a retórica”, alertou.


Segundo o diretor da IEA, será necessário transformar todo o sistema de energia para alcançar a neutralidade em carbono e investir pesado em novas tecnologias para alcançar as metas anunciadas pelos países durante a Cúpula.

“Isso significa cortar drasticamente as emissões de caminhões, navios e aviões. Também precisaremos do mesmo para indústrias de aço, cimento, química e agricultura”, afirmou.

De acordo com estudos da IEA, para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, metade da redução das emissões depende de tecnologias que ainda não estão disponíveis no mercado.

Apesar disso, Birol vê motivos para otimismo com o crescimento exponencial das energias renováveis no mundo. “Geração de eletricidade renovável, incluindo solar e eólica, baterá recorde este ano”.

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Ceará receberá investimentos de US$ 5,4 bilhões para implantação de usina de hidrogênio verde no Pecém

Também será criado um grupo de trabalho para desenvolver políticas públicas de energias renováveis e para fomentar o desenvolvimento sustentável a fim de criar um hub de hidrogênio verde no Estado.

Obtenção do hidrogênio verde.

O Ceará assinou nesta sexta-feira, 19, um memorando de entendimento com a empresa australiana Enegix Energy para implantação de uma usina de hidrogênio verde no Complexo Portuário e Industrial do Porto do Pecém (Cipp). O valor do investimento é da ordem de US$ 5,4 bilhões. O anúncio foi feito na manhã de hoje pelo governador Camilo Santana.

Também será criado um grupo de trabalho para desenvolver políticas públicas de energias renováveis e para fomentar o desenvolvimento sustentável a fim de criar um hub de hidrogênio verde no Estado. A iniciativa terá apoio da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e da UFC.

“O empreendimento busca a produção de energias renovável, representa a eliminação de CO2. É uma ação extremamente importante, não somente econômico, mas também tecnológico”, disse o reitor da UFC, Cândido Albuquerque.

De acordo com o titular da Sedet, Maia Júnior, o Ceará vai estar alinhado a “uma economia voltada ao meio ambiente e vai proporcionar os cearenses não somente riquezas, mas sobretudo oportunidades de emprego ao Estado”.

A obtenção do hidrogênio se dá por meio da eletrólise da água, retirando o H2 do solvente e inserindo o CO2 do ar para fazer a fusão. Ele pode ser destinado à geração de energia.

O combustível renovável pode ajudar a reduzir as emissões líquidas de dióxido de carbono (CO2) em setores que consomem muita energia e difíceis de descarbonizar, como aço, produtos químicos, transporte de longa distância, navegação e aviação.

Usina de querosene verde

Além da usina de hidrogênio verde, o Estado busca parceiros para financiar um projeto para produção do chamado “querosene verde”. A unidade será implantada no Aeroporto de Fortaleza.

De acordo com o secretário executivo de Comércio, Serviço e Inovação da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet), Júlio Cavalcante, há tratativas com a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ Alemanha) e com um engenheiro cearense com projetos na área. As conversas estão sendo retomadas após a “pausa” ocasionada pela pandemia.

Ilhas de painéis solares flutuantes podem mitigar emissões globais de CO²


Enquanto os países investem na energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa e honrar com seus compromissos climáticos, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma abordagem mais ampla para o uso das placas solares.

Apresentado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o trabalho propõe a instalação de milhões de “ilhas solares” artificiais para a captação do CO² presente na água do mar.

Com 100 metros de diâmetro, cada uma delas produziria energia limpa através de uma cobertura de painéis fotovoltaicos, iguais aos que consumidores fazem uso no kit de energia solar para casas e empresas.

Essa energia alimentaria navios laboratórios, responsáveis pela captação do CO² e hidrogênio da água do mar, e sua conversão em metanol, combustível utilizado no setor de transportes.

Para isso, os cientistas propõem o uso de equipamentos de dessalinização e eletrólise da água marinha para obtenção do hidrogênio, com o estudo apresentando protótipos para a captura do CO² e sua hidrogenação em metanol.

Com uma produção estimada de 15.300 toneladas do combustível por ano, calcula-se que 3.2 milhões dessas ilhas seriam suficientes para compensar todas as emissões globais provenientes dos combustíveis fósseis.

Segundo seus autores, o projeto é especialmente importante devido ao fato de que as fontes de energia renováveis ainda não conseguem poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões dos gases que alimentam o aquecimento global.

Entretanto, muitos desafios ainda persistem, como as condições climáticas locais que poderiam danificar e/ou inviabilizar os projetos.

Nessa questão, os cientistas afirmam que os locais mais indicados são as linhas costeiras ao longo do equador, como Indonésia, norte da Austrália e o Brasil, que apresentam muita radiação solar e pequenas ondas.

Os custos também seriam outro desafio, razão pela qual escolheu-se a geração fotovoltaica como fonte elétrica, que a cada ano fica mais acessível com a queda do preço da energia solar.

O Paseo Metropolis, na Costa Rica, instala mais de 1.134 painéis solares para alimentar áreas comuns

A empresa Sunshine e o shopping Paseo Metrópoli são aliados a um projeto de impacto ambiental e econômico, graças a uma solução financeira com leasing.
O Paseo Metropolis, na Costa Rica, instala mais de 1.134 painéis solares para alimentar áreas comuns. - Foto: Luz do sol

O shopping Paseo Metropolis, em Cartago (Costa Rica), começou a usar energia solar em agosto, o que reduzirá sua pegada de carbono em 72 toneladas de CO2 por ano equivalente. A empresa Sunshine realizou a instalação de 1.134 painéis, 13 inversores e sua construção durou aproximadamente 3 meses.

A instalação terá um pico de potência de 368 kWp que gerará 556.610 Kwh por ano; equivalente ao consumo de energia de 27 residências.

As áreas que se beneficiarão com esse sistema serão escadas rolantes, sistema de iluminação, áreas comuns, entre outras.

De acordo com Sunshine em nota, a empresa oferece garantias diferentes: se o sistema não produz o que é oferecido, ele se ajusta ao equipamento necessário para atender ao que é necessário, e se a instalação sofrer uma falha e não funcionar, o cliente não terá Você paga pelo seu uso enquanto estiver quebrado.

“Armazenamento de energia não é suficiente, uma rede de energia renovável precisa de uma reserva flexível de gás”

O diretor geral da empresa de infraestrutura de energia Statera, com sede em Londres, falou com a revista pv. Segundo ele, uma rede de energia limpa no Reino Unido exigirá uma capacidade de usina de gás tão flexível quanto o armazenamento de baterias.

O aumento da energia renovável não significa o fim do uso de gás, segundo o diretor executivo da Statera. - Imagem: Roy Luck / Flickr

A importância do armazenamento de energia no fornecimento de energia de reserva da rede foi demonstrada durante um amplo blecaute no Reino Unido neste mês, quando 100 MW de capacidade da bateria foram ativados em 0,1 segundos para ajudar a manter as luzes em diante.

A capacidade da bateria, operada pelo negócio de infraestrutura elétrica flexível da Statera, forneceu "100% do nosso desempenho para mitigar os efeitos" do apagão, disse o CEO Tom Vernon à revista pv.

No entanto, apesar do excelente desempenho da capacidade de bateria em larga escala da Statera, Vernon disse que a ambição do Reino Unido de ser neutra em carbono até 2050 será impossível sem a implantação extensiva de instalações flexíveis de geração de gás backup Outros acreditam, com o apoio de numerosos estudos, que a geração de combustíveis fósseis não é necessária em um sistema de energia 100% renovável ou para alcançar um balanço energético neutro em carbono.

Quando um raio ativou duas usinas em 9 de agosto passado para iluminar uma grande parte da rede do Reino Unido em Londres e no sudeste da Inglaterra por 15 minutos, "a necessidade de resiliência na rede foi revelada", disse Vernon. .

Gás flexível

Além da capacidade de armazenamento da Statera, a planta flexível de gás da empresa foi rapidamente lançada para ajudar a aliviar um blecaute que afetava de 10 a 15% da rede nacional e deixava os passageiros presos nos trens já há nove horas as infraestruturas em estado crítico, incluindo hospitais que sofreram apagões.

"Tínhamos um projeto flexível de gás que, como entendemos, impedia que cerca de 100.000 famílias na área de Hull sofressem um blecaute", disse Vernon, referindo-se à cidade no nordeste da Inglaterra. "É uma unidade geradora de gás de alta eficiência que liga apenas por um número limitado de horas a cada ano, mas, quando usada, é crítica".

Vernon disse à revista pv que o armazenamento de baterias por si só não será suficiente para garantir a segurança do suprimento, uma vez que a penetração de energia renovável aumenta no mix de energia.

"Energias renováveis ​​liderarão a carga e as baterias equilibrarão a rede", disse o diretor executivo da Statera. “Mas não será possível equilibrar a rede sem uma reserva flexível de gás. Mesmo se a quantidade de geração [renovável] necessária for muito grande, seria necessária uma bateria tão grande que seria inviável. Você não pode explicar os dias em que, no meio do inverno, o vento não sopra por uma semana. Uma bateria que muda de carga durante um mês de cada vez faz apenas três a quatro ciclos por ano; portanto, isso deve ser invulgarmente grande e muito barato, e estamos muito, muito longe disso. ”

Backup de emissão de carbono

Como a energia nuclear não é adequada para fornecer nada além de uma carga básica devido ao tempo e às despesas necessárias para iniciar um reator, Vernon disse que o gás combustível fóssil oferece a melhor alternativa para um futuro de carbono neutro para o Reino. Unidos. "No sistema atualmente em operação", disse Vernon, "a Rede Nacional precisa de grandes usinas termelétricas em reserva, girando e emitindo carbono, mas não gerando eletricidade". Pelo contrário, ele disse, as usinas flexíveis Statera podem ser lançadas em 2 a 5 minutos.

Citando um cenário futuro de energia previsto pela National Grid, Vernon disse que, em geral, quantidades iguais de armazenamento de bateria e instalações flexíveis de gás seriam necessárias para apoiar uma rede elétrica movida a energia renovável, acrescentando: “Estamos apenas caminhando para um futuro mais eletrificado. . ”

Relatório de energia

A questão agora, em uma nação que aparentemente ainda está paralisada pelo problema interminável do Brexit, é se o novo governo de Boris Johnson agirá com rapidez suficiente para garantir a infraestrutura necessária e responder ao que Vernon descreveu como o "sinal de alerta" ”E o“ alerta ”do apagão ocorreu este mês.

"Estamos aguardando o livro branco da energia", disse o chefe da Statera. “Deveríamos ter recebido algo no início do verão, mas nos encontraremos com o BEIS [Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial] em duas semanas para discutir questões relacionadas ao white paper. É verdade que o governo não está trabalhando tão rápido quanto seria de esperar, porque o Brexit estava em primeiro plano a maior parte do tempo. Em 9 de agosto, foi destacada a necessidade de flexibilidade. Temos certeza de que é necessária uma capacidade mais flexível para equilibrar o sistema, manter a segurança do suprimento e reduzir os custos para o consumidor. ”

Agora, todos os olhos estarão voltados para esse Livro Branco.

Três toneladas de painéis fotovoltaicos reciclados no Panamá

A associação PV Cycle coleta e recicla módulos fotovoltaicos em todo o mundo. Depois de tratar mais de 30.000 toneladas de painéis desde a sua criação, a entidade estima que 150.000 toneladas de módulos podem chegar ao fim de sua vida útil em 2030.

Imagem: Ciclo PV

Nascida de uma iniciativa da indústria solar para reciclagem, a associação PV Cycle lançou há um ano e meio o PV Cycle Global Membership, um programa aberto a produtores de fora da Europa para a coleta e tratamento de painéis fotovoltaicos. “Na Europa, a legislação regula a reciclagem e temos um sistema de coleta e processamento [de painéis solares] que funciona muito bem. Fora da Europa, no entanto, não há legislação e há cada vez mais solicitações de membros pedindo ajuda [para a coleta e reciclagem] de painéis ”, disse Bertrand Lempkowicz, chefe de comunicação da PV Cycle à revista pv .

Desde a implementação deste programa, três toneladas de resíduos foram coletadas no Panamá e 25 toneladas no Senegal. Os painéis instalados nessas regiões não estão realmente no final de sua vida útil, que atualmente tem entre 20 e 30 anos, mas são elementos defeituosos, quebrados em alguns casos durante o transporte ou a construção. "Na América Latina, por exemplo, onde o mercado fotovoltaico está em expansão, estima-se que 1% do que é instalado em 5 anos possa ser reciclado, e isso é uma boa quantidade de painéis", acrescentou Lempkowicz.

Os painéis do Panamá e do Senegal foram repatriados por navios na Europa, mais precisamente na Bélgica, para o porto de Antuérpia, que fica perto de um centro de reciclagem. Embora o transporte seja otimizado especialmente usando recipientes de tamanho apropriado, o ideal seria reciclar no local. “A eficiência no nível de CO2 não é a mesma que teríamos na Europa porque o transporte é mais longo, mas a implementação de uma unidade de reciclagem localmente hoje não faz sentido. Isso vai acontecer no futuro ”, explicou Lempkowicz.

O PV Cycle não possui centros de reciclagem próprios e opera centros administrados por empresas privadas. "Se não houver gigawatts suficientes instalados em uma região, as empresas não investirão em um centro de reciclagem porque não seria lucrativo", acrescentou Lempkowicz. Por enquanto, a associação tem contatos na América do Sul que eventualmente permitirão a reciclagem in situ. No continente africano, uma empresa será responsável pelo agrupamento dos painéis da África Oriental, que serão repatriados na Europa assim que as quantidades forem suficientes para encher completamente os contêineres.

No entanto, agora, ainda na perspectiva de reduzir suas emissões de CO2, a PV Cycle está organizando uma missão para recuperar quase 10.000 painéis na Guiana ... em canoas.

ACERA assina acordo com a E-Mov e se une à mobilidade com zero emissões

No caso, os porta-vozes da Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento expressaram seu compromisso de reduzir a pegada de carbono da organização por meio de diferentes ações significativas, como a promoção da reciclagem e - agora - o transporte oficial de baixas emissões.
Imagem: Calçada

De acordo com o último relatório da Associação Nacional Automotiva do Chile, até agora este ano 488 unidades híbridas e 154 elétricas foram vendidas no Chile, enquanto em 2018 foram vendidas 197 unidades elétricas e 866 híbridos.

A Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento, ACERA, assinou um acordo com a E-Mov, empresa dedicada ao transporte multimodal de executivos com veículos 100% elétricos, para impulsionar o veículo elétrico no Chile. O transporte oficial da associação será realizado com veículos elétricos.

Eles não transcenderam mais dados sobre o período de duração do contrato ou sobre os itens econômicos.

Por que razão a UE precisa de metas vinculativas para as energias renováveis ​​e o gás descarbonizado para uma Europa sem clima neutro?

Entrevista: O Energy Charts, desenvolvido pelo Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar (ISE), mostra que a mudança do carvão para o gás na Alemanha reduziu as emissões de CO2 em um terço em junho. Numa transição a nível europeu, o Secretário-Geral da Eurogás, James Watson, considera que as reduções até 45% serão possíveis até 2030. O sector do gás também está disposto a fazer a transição para energias renováveis ​​e gases descarbonizados até meados do século. No caso das tecnologias de energia para o gás, é possível reduzir o custo a médio prazo, comparável à curva de experiência da energia fotovoltaica, explicou Watson.

Imagem: Vattenfall

A Eurogas declarou recentemente que apóia a meta da UE de se tornar neutra em CO2 até 2050. Que contribuição pode a indústria do gás fazer?

Os membros da Eurogas estão totalmente comprometidos com o objetivo da Comissão Européia de alcançar a neutralidade de carbono em 2050. Estamos satisfeitos que Ursula von der Leyen, a nova Presidente da Comissão, tenha feito disso uma clara prioridade política e trabalhe para introduzir legislação para isso em seu primeiros 100 dias. A meta de neutralidade de carbono pode ser alcançada da maneira mais econômica possível e da maneira menos perturbadora socialmente, utilizando todas as fontes de energia que temos - incluindo o gás. O gás será necessário para cumprir nossos objetivos climáticos, e assim a indústria pode dar uma contribuição importante, já que também faremos nossa própria transição do gás natural para uma mistura de gases renováveis ​​e descarbonizados em 2050.

Qual seria a importância de um preço de CO2 a nível europeu ou de um imposto sobre o CO2 a este respeito?

Precisamos encontrar os instrumentos políticos adequados para impulsionar a mudança para reduzir as emissões de carbono. Na Eurogas, estamos discutindo as várias opções, incluindo impostos e preços de CO2. Vemos o desenvolvimento de tais ideias em muitos países e é provável que a discussão se espalhe para o contexto europeu. Dada a necessidade de unanimidade em Bruxelas em questões de tributação, a probabilidade de tal imposto à escala da UE é limitada, no entanto, os países individuais são livres de seguir as suas próprias políticas fiscais, pelo que esperaria ver os impostos nacionais de CO2 em desenvolvimento.

O que seria uma opção à escala da UE, se não funcionar com um único imposto sobre o CO2?

Na Eurogas, apoiamos o ETS e as reformas para torná-lo mais eficaz - esta é uma chave para aumentar o custo do carbono na Europa e para impulsionar a mudança entre os maiores emissores de CO2. Sobre a questão de um imposto para os setores não relacionados ao ETS, ainda estamos discutindo qual será nossa posição na Eurogas - então fique atento a isso!

Um relatório recente do ISE Fraunhofer se encaixa neste projeto, com o aumento do uso de usinas a gás em vez de usinas de energia movidas a carvão reduzindo as emissões de CO2 em um terço só na Alemanha em junho. Qual seria o potencial para toda a Europa se as usinas a gás substituíssem cada vez mais as usinas termoelétricas a carvão?

Isso é realmente encorajador. Isso mostra que há poucos frutos pendurados que podem ser rapidamente utilizados para causar um impacto imediato na redução das emissões de CO2 na Europa. Em 2017, a Eurogas fez um estudo que mostrou que a troca de usinas a carvão por usinas a gás resultaria em uma redução de 45% na Europa até 2030. Isso certamente seria a base para uma redução geral de CO2 de 55% se as soluções de baixo carbono fossem também aplicadas em áreas como transporte, onde as emissões aumentaram continuamente na Alemanha nos últimos anos.

No entanto, para uma Europa neutra em termos de emissões de CO2, não basta bastar substituir as centrais eléctricas a carvão por centrais eléctricas a gás. O hidrogênio verde está atualmente no radr de todos, mas a tecnologia ainda está engatinhando. Que desenvolvimentos nos custos e tecnologias você espera nos próximos anos e que contribuição o hidrogênio verde pode trazer para a entrega de uma Europa neutra em CO2 até 2050?

Absolutamente. Precisamos ver o desenvolvimento de diferentes gases para aumentar as chances de atingir nossa meta de neutralidade de carbono. O hidrogênio verde, ou gás hidrogênio produzido a partir de eletricidade renovável, é um vetor importante que esperamos ver impulsionado na próxima década. A tecnologia é realmente nova, mas os brotos verdes da vida estão sendo vistos na UE para o crescimento deste setor.

O que é necessário para um desenvolvimento rápido e bem sucedido do setor?

Um de nossos membros é a ITM Power, fabricante de eletrolisadores, que recentemente aumentou seu local de produção em quatro vezes. Assim, a demanda está chegando, precisamos de uma política industrial concertada para apoiar os fabricantes europeus de eletrolisadores para garantir que a Europa continue liderando a produção, não apenas a implantação, de tecnologias limpas de que precisamos para combater as mudanças climáticas. Isto proporcionará benefícios sociais e ambientais para a Europa.

E qual o custo de desenvolvimento que você espera?

Atualmente, a maioria dos eletrólitos é feita sob encomenda na Europa e, portanto, com uma abordagem mais automatizada, podemos esperar que as reduções de custo sigam a curva de experiência da solar bem de perto. Poderíamos prever uma redução nos preços de até 70-80%, e possivelmente mais, na próxima década. Tudo depende das políticas que implementamos tanto no lado da demanda quanto do lado da oferta. Por exemplo, a França tem uma meta de 10% de gás renovável até 2030, dentro disso há uma meta secundária de 3% para o hidrogênio verde. Este chute inicia a demanda e resultará em reduções de preço no lado da produção. A Eurogas apoia metas para o gás renovável e descarbonizado por essa mesma razão.

Que outras tecnologias de poder-para-gás poderiam desempenhar um papel importante em 2050 que pode não estar no radar hoje?

Atualmente, existem três tipos principais de tecnologias de energia para o gás e vemos potencial para cada um deles, todos baseados no uso de eletrolisadores. Então essa tecnologia será indispensável. Uma variedade combina o hidrogênio com o dióxido de carbono para criar metano, que pode ser usado de acordo com o gás natural. Essa variedade de poder-para-gás também pode se desenvolver fortemente. O estudo de 2017 da Eurogas poderia prever um mercado forte para esse tipo de gás, e atualmente estamos revisando isso em um novo estudo que será lançado em outubro. Então, felizmente, compartilharei mais detalhes.

A "velha" Comissão da UE começou a trabalhar no pacote de gás. Isto deve agora ser continuado sob a nova liderança. O que você espera a respeito depois da eleição de Ursula von der Leyen?

Na Eurogas, esperamos que a nova Comissão torne uma prioridade assegurar que o pacote de gás seja antecipadamente oportuno, uma vez que todos os estudos de base estejam completos. Esperamos, então, que a Comissão se comprometa com metas para o gás renovável e descarbonizado, bem como para garantir que o sistema de garantias de origem também funcione para o hidrogênio. Esperamos também que a nova Comissão coloque a estratégia industrial no seu centro e desenvolva um programa de apoio aos fabricantes de tecnologias limpas na Europa - como os fabricantes de electrolisadores - para garantir a manutenção do emprego e do crescimento econômico aqui na Europa. Isso acabará por ajudar a construir o apoio público para a transição energética, uma vez que poderão ver o benefício direto da mudança para a renda familiar.

Colômbia ratifica sua intenção de atingir 1.500 MW de energia renovável instalada em 2022

Durante a reunião preparatória da Cúpula de Ação Climática das Nações Unidas, na terça-feira, o ministro de Minas e Energia reiterou que a capacidade instalada na Colômbia será de pelo menos 1.500 MW no ano de 2022. Espera-se também que a mineração - reduzir em 11,2 milhões de toneladas a emissão de CO2 durante o ano de 2030, equivalente à absorção feita pelo departamento do Amazonas em 15 anos.

A Ministra de Minas e Energia da Colômbia, María Fernanda Suárez Londoño, participou da reunião preparatória da Cúpula das Nações Unidas sobre a Ação Climática, em Abu Dhabi. Foto: Ministério de Energia e Minas da Colômbia

A Ministra de Minas e Energia da Colômbia, María Fernanda Suárez Londoño, participou de Abu Dhabi na reunião preparatória da Cúpula sobre a Ação Climática das Nações Unidas, que será realizada em 23 de setembro. Durante a reunião, o ministro reiterou o compromisso da Colômbia com o Acordo de Paris, assinado na Conferência das Partes (COP 21) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, visando a uma redução de 20% nas emissões. de gases de efeito estufa projetados para 2030.

"A Colômbia faz parte da coalizão global de transição energética e, a partir desse papel, liderará o estabelecimento de uma nova meta regional de energias renováveis. Embora o nosso país tenha a sexta matriz energética mais limpa do mundo, ainda estamos vulneráveis ​​a eventos de variabilidade climática. Por isso, a diversificação de nossa matriz de geração é uma necessidade que não pode ser adiada. Nestes quatro anos, deixaremos de instalar menos de 50 MW de energia alternativa, como solar e eólica, para pelo menos 1.500 MW de capacidade instalada ", afirmou o ministro.

Ele também explicou que o setor de mineração e energia é o primeiro no país a ter um Plano de Gestão Integral de Mudanças Climáticas, uma ferramenta que facilitará o desenvolvimento de estratégias para reduzir a emissão de gases de efeito estufa na indústria e mitigar o impacto. gerado pelas mudanças climáticas, baseado em três ações fundamentais: aumentar a eficiência energética, diversificar a matriz energética e desenvolver sistemas de medição que nos permitam conhecer os avanços e desafios.

"O objetivo do setor é reduzir a emissão de CO2 em 11,2 milhões de toneladas até o ano de 2030, equivalente à absorção feita pelo departamento do Amazonas em 15 anos", afirmou o ministro Suárez.

As Nações Unidas instaram seus países membros a avançar na universalização do serviço energético; Atualmente, cerca de 840 milhões de pessoas não têm acesso a esse serviço. Na Colômbia, o governo nacional promove a meta de levar eletricidade a 100 mil novos usuários, cerca de 500 mil colombianos, no atual período de quatro anos.

Dubai afirma ter reduzido as emissões de carbono em 19%

A declaração extraordinária, feita no domingo pela autoridade de eletricidade e água do emirado, compara os números atuais per capita com um cenário de "business as usual".

O enorme Parque Solar Mohammed bin Rashid Al Maktoum aparentemente ajudou Dubai a reduzir drasticamente suas emissões de carbono per capita. Imagem: Ghadir Shaar

A Autoridade de Eletricidade e Águas de Dubai (DEWA) fez a afirmação surpreendente de que o emirado reduziu as emissões de carbono per capita em 19%, embora não tenha sido imediatamente óbvio quais números de referência foram usados ​​para a comparação.

A DEWA anunciou reduções no uso per capita de energia e água em Dubai de 2015-18 e esses números podem ser a base para o que o Conselho Supremo de Energia do emirado rotulou de redução “em comparação com o cenário usual de negócios”.

A versão preliminar do DEWA citou o extenso Parque Solar 5 GW Mohammed bin Rashid Al Maktoume o programa de medição de redes Shams do Dubai como fatores contributivos para a realização.

Este artigo foi separado de uma história sobre Abu Dhabi em 07/02/19 para evitar implicar qualquer vínculo entre os dois emirados .

O Sindicato das Energias Renováveis ​​do Chile propõe melhorias para o novo Ministro da Energia

Alguns dos principais tópicos discutidos na ocasião foram a situação do setor de PMGD, as correções fiscais verdes e a importância de avançar para uma lei de flexibilidade.

A planta Homero Solar de Verano Capital, no Chile. De Stock: Capital do verão

Quinta-feira 13 junho, o presidente do Chile, Sebastián Piñera fez sua segunda reforma ministerial tão longe de seu período onde o ministro Susana Jimenez deixou a carteira de Energia, substituído por Juan Carlos Jobet, que era subsecretário de Habitação e ex-Ministro do Trabalho no primeiro governo de Sebastián Piñera e que mais tarde atuou como Presidente do Conselho de Administração da AFP Capital até o início de 2019.

Neste contexto, a Associação Chilena de Energias Renováveis ​​e Armazenamento, Passeio, presidido por José Ignacio Escobar e CEO, Carlos Finat, solicitou uma reunião com os novos personero introduzir calçada e para levantar as linhas de trabalho da Associação que reúne toda a cadeia de valor do setor renovável.

A reunião girou em torno dos desafios que foram recentemente assumidos Ministro da Energia, para alinhar os eixos para trabalhar dentro da carteira e da calçada desafios ver para este e para os próximos anos de governo, como o fortalecimento do setor de geração distribuídos (PMGD), a correção do Imposto sobre Emissões de CO2 (imposto verde) e a importância de avançar para uma lei de flexibilidade que permita a maior expansão da geração renovável.

O novo ministro, valorizou esse tipo de instituição como indispensável para fomentar sua agenda de longo prazo, além de abrir espaço para um constante diálogo entre as associações que representam o setor energético e seu portfólio. "É muito importante para o Ministério da Energia, e em particular para mim, manter um trabalho próximo e constante com as diferentes associações, a fim de progredir de forma ordenada e transparente em todas as questões pendentes do setor. Eu sou da política de "portas abertas" e espero que continuemos a trabalhar daqui em diante ", disse o ministro da Energia, Juan Carlos Jobet, durante a reunião.

Por sua parte, o diretor executivo da ACERA, Carlos Finat, disse que "a reunião realizada com o ministro Jobet foi muito produtiva. Além de apresentar oficialmente nossa Associação, pudemos chegar a um acordo sobre as medidas a serem tomadas para levar adiante os temas de interesse comum entre o Ministério e os renováveis. Agradecemos imensamente a sua abertura para discutir os vários assuntos de interesse da ACERA e sua intenção manifesta de avançar com a regulamentação do setor ".

Na mesma linha, o vice-presidente do sindicato, Manuel Tagle, acrescentou que "ficamos com um sentimento muito positivo após a primeira reunião com o ministro da Energia. Tivemos o espaço para apresentar os principais desafios do setor que representamos, que também é fundamental na transição para uma matriz de emissão zero, e em todos os casos uma excelente disposição foi vista pela autoridade, deixando abertos os espaços para o diálogo seguir avançando ".

Para a ACERA, o encontro com o novo chefe do portfólio de energia foi muito positivo, pois foi alcançado um diálogo amplo e sincero, onde ambas as partes concordaram em buscar as melhores formas de participação para avançar as barreiras presentes atualmente no setor de energia renovável. através de um trabalho organizado e conjunto.

BMW exibe novo 'concept' de moto elétrica


A Vision DC Roadster promete ser ideal para os amantes de velocidade em duas rodas.

BMW exibe novo 'concept' de moto elétrica. © BMW

A divisão da BMW dedicada ao desenvolvimento de motas, a Motorrad, desvendo num evento especial em Munique, Alemanha, um ‘concept’ que representa a aposta futura da marca alemã em motas elétricas.

O ‘concept’ recebeu o nome Vision DC Roadster e, ainda que pareça um pouco ‘despida’ nas imagens acima, tem uma série de pormenores entusiasmantes para os amantes de velocidade em duas rodas. Dos dois lados do motor, a Vision DC Roadster tem dois elementos que se abrem para ajudar a arrefecer as baterias.


A velocidade também está garantida graças à construção em alumínio e fibra de carbono para reduzir o peso ao máximo. De notar que a nível de design a BMW ainda tenciona fazer alterações, até porque como já foi mencionado esta Vision DC Roadster trata-se de um ‘concept’.

O que se segue aplica-se a valores de consumo para veículos com nova homologação, a partir de setembro de 2017: os valores de consumo de combustível, emissões de CO2 e consumo de energia são obtidos em conformidade com o procedimento de medição especificado (Regulamento CE n.º 715/2007). alterados. Os números são para um veículo de versão básica na Alemanha. As larguras de banda permitem diferenças na escolha dos tamanhos de roda e pneu e itens de equipamento opcional e podem ser alterados pela configuração. 


Obtido com base no novo "Procedimento de ensaio para veículos ligeiros harmonizados a nível mundial" "(WLTP), os valores são convertidos de volta para o" Novo Ciclo Europeu de Condução"(NEDC), por uma questão de comparabilidade. Outros valores além dos indicados aqui podem ser usados ​​para fins de tributação e para outros deveres relacionados ao veículo. Emissões de CO2.

Concepção:








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