Mostrando postagens com marcador TOTAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador TOTAL. Mostrar todas as postagens

Um novo parque fotovoltaico Total Eren começa a operar no Brasil

Após o lançamento da Dracena (total de 90 MWp) no Estado de São Paulo em agosto de 2019, a subsidiária francesa de petróleo possui 140 MWp fotovoltaicos em operação no Brasil.

Total Eren

A Total Eren, subsidiária da empresa francesa de petróleo Total, anunciou o lançamento em agosto de 2019 do projeto Dracena, de 90 MWp, composto por usinas fotovoltaicas de 30 MWp cada, no município de Dracena, São Paulo. As usinas foram premiadas no concurso realizado pela Aneel em 2014 e assinaram um PPA de 20 anos com a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE).

Com a entrada em operação deste projeto, a empresa já possui 140 MWp em operação no Brasil. Um ano antes, em 2018, as usinas BJL11 e BJL4 entraram em serviço, em maio de 2018 e novembro de 2018, respectivamente .

O BJL11 e o BJL4 também têm um contrato de 20 anos com a CCEE.

Petrobras e francesa Total criarão empresa de energia renovável no Brasil


A gigante petroleira francesa Total anunciou a criação de uma joint-venture entre a Total Eren e a Petrobras, até julho de 2019, para desenvolver conjuntamente projetos solares e eólicos no Brasil.

Um acordo-marco foi assinado entre a Total e a Petrobras para criar essa companhia, cujo objetivo é gerar uma “capacidade de produção de eletricidade de fontes renováveis que possa chegar a 500 megawatts nos próximos cinco anos”, segundo informou a Total em um comunicado.

A sociedade Total Eren, antigamente chamada de Eren Renewable Energy, tem 23% de seu capital controlado pela Total desde setembro de 2017 e se especializa no desenvolvimento de projetos de energia renovável.

Este anúncio concretiza um protocolo de acordo assinado em julho passado entre a Total, a Total Eren e a Petrobras para executar projetos comuns em energia solar e eólica em Brasil.

A colaboração em energias renováveis faz parte de uma aliança mais ampla entre a Total e a gigante petroleira brasileira, de março de 2017. Esta aliança se concentrava na atividade primordial dos dois grupos —prospecção e produção de petróleo e gás, bem como pesquisa e desenvolvimento.

A Total ainda anunciou que vai recuperar os 10% restantes de participação da Petrobras no campo petrolífero de águas profundas da Lapa, na bacia de Santos.

Caso receba aprovação das autoridades brasileiras, a Total terá, a partir de agora, 45% deste campo, junto da anglo-holandesa Shell (30%) e da Repsol-Sinopec (25%), segundo o comunicado.

Essa nova fase da parceria envolverá ainda o pagamento à Petrobras um valor adicional de US$ 50 milhões, sem considerar ajustes devidos quando do fechamento da transação.

“Petrobras e Total reafirmam a importância da continuidade dos estudos sobre novas frentes de investimento em conjunto, reforçando a cooperação tecnológica existente entre as duas companhias. Além disso, continuarão buscando o desenvolvimento de novas oportunidades no segmento de gás e energia, incluindo o de energia térmica”, acrescentou a Petrobras.

A joint venture terá uma participação de 49% da Petrobras e de 51% da Total. As empresas já haviam assinado um memorando de entendimento sobre essa parceria em julho.

A Petrobras afirmou que a venda de sua fatia restante no campo de Lapa à Total envolvida nos anúncios desta sexta-feira não é afetada por uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que levou a companhia a suspender o anúncio de novas oportunidades de desinvestimento em ativos de exploração e produção.

“A referida decisão não se aplica à cessão de participação no Campo de Lapa, visto que os contratos foram firmados em 28 de fevereiro de 2017 com base na legislação vigente à época”, afirmou.

A Petrobras disse na véspera entender que a decisão não afeta processos de cessão de direitos de exploração e produção iniciados antes de maio de 2018.