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Votorantim Energia e CPPIB vão construir 1º parque híbrido solar e eólico do Brasil


Usina solar de 68,7 MW será instalado dentro do parque eólico Ventos do Piauí I. Objetivo é combinar as fontes de energia, aproveitando diferentes perfis de produção horária.

A joint venture VTRM, formada pela Votorantim Energia e CPP Investments, vai investir R$ 189,98 milhões no primeiro parque híbrido de energia solar e eólica do Brasil. O projeto piloto foi aprovado recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e combina a complementaridade entre as fontes para geração de energia para melhor aproveitamento energético.

A estrutura da nova usina solar terá capacidade inicial para gerar 68,7 MW (85,2 MWp) e será instalada em um terreno ao lado do já existente parque Ventos do Piauí I, que tem capacidade instalada de 205,9 MW, com uma subestação de transmissão compartilhada.

A energia do projeto solar irá complementar a produção do projeto eólico cuja geração é mais intensa no período noturno. A operação está prevista para o início de 2023 e terá uma capacidade instalada total de 274,6 MW destinada ao mercado livre.

“Desde 2017, investimos em estudos relacionados a projetos híbridos para avaliar a viabilidade e as vantagens da combinação das fontes solar e eólica, contribuindo com os avanços da regulação para uma iniciativa como esta”, diz Fabio Zanfelice, presidente da Votorantim Energia.

Potencial combinado

Esse tipo de planta híbrida tem como objetivo trabalhar a complementaridade de fontes que costumam gerar em horários ou épocas diferentes, como eólica e solar. Segundo o executivo, isso possibilita a otimização e utilização da capacidade ociosa do sistema de transmissão de energia, além de reduzir a exposição a variações do preço de energia de curto prazo ao longo do dia.

“Essa decisão da Aneel representa um passo relevante para a modernização do setor, que permitirá a redução de custo de operação e a otimização do uso do sistema de transporte de energia tornando mais competitivos os novos projetos de energia renovável no país”, avalia Zanfelice.

A geração híbrida faz parte da estratégia da Votorantim Energia de expandir a geração de energia renovável. A empresa está construindo dois novos complexos na região, com investimento de R$ 2 bilhões e previsão de operação para 2023. Os novos projetos já nascem preparados para aproveitar o potencial combinado da força dos ventos com a energia do sol.

Os projetos seguem em linha com os avanços que a Aneel vem fazendo para viabilizar projetos híbridos de geração para uma agenda de transição energética. Atualmente as regras para contratação de empreendimentos neste formato estão em deliberação na Agência para abertura da segunda fase da Consulta Pública.

FONTE: ROBSON RODRIGUES, DA AGÊNCIA CANALENERGIA, DE SÃO PAULO

Piauí, no Brasil, terá sistemas de dessalinização a energia solar

O Estado apresentou um plano de R $ 97 milhões (US $ 23,3 milhões) para o Programa de Água Doce, que inclui energia solar em novos sistemas e em 30% dos que já existiam. Será implementado em 10 estados.

Ana Raquel S. Hernandes / Flickr

O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí, no Brasil (Emater - PI) apresentou na última sexta-feira o novo plano de investimentos do Programa de Água Doce (PAD).

Esse programa é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em colaboração com instituições federais, estaduais, municipais e da sociedade civil, que visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para consumo humano. através do uso sustentável das águas subterrâneas. Será implementado nos estados do Piauí, Ceará, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Sergipe.

A reunião realizada na semana passada busca discutir as ações do PAD nos dez estados em que está presente, além de realizar reuniões específicas para os componentes técnicos do programa, além da apresentação dos planos estaduais do PAD para o período 2020 - 2029.

No total, o novo plano apresentado busca um investimento de R$ 97 milhões (US$ 23,3 milhões) para a construção de sistemas de dessalinização de energia solar, e 30% dos sistemas existentes serão adicionados sistemas fotovoltaicos .

No Piauí, estão planejados 67 sistemas de dessalinização.

Energias Renováveis ​​do Atlântico investirá em energias renováveis ​​no Brasil

O governador do Piauí, Wellington Dias, se reuniu na quinta-feira com representantes da Corporação Geral de Energia Nuclear da China (CGN) e Energias Renováveis ​​do Atlântico para discutir projetos de energia social e renovável. A empresa também planeja investir na Bahia e no Rio Grande do Norte.


A Corporação Geral do Grupo Chinês de Energia Nuclear da China (CGN) adquiriu recentemente a empresa norte-americana de renováveis ​​Atlantic Renewable Energies, que planeja investimentos no estado brasileiro do Piauí, juntamente com a Bahia e o Rio Grande do Norte. “Seremos parceiros e ajudaremos em tudo o que for necessário para o bom resultado das operações da empresa. 

Em nosso estado, temos um grande potencial para investimentos nas áreas eólica e solar, além de oportunidades em usinas hidrelétricas. É mais um passo em direção ao avanço do Piauí, que ganha destaque no cenário nacional na área de energias renováveis ​​”, afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias, que se reuniu na quinta-feira com representantes da CGN e das Energias Renováveis ​​do Atlântico.

A vice-governadora, Regina Sousa, disse que os projetos implementados pela Atlantic e CGN privilegiam a força de trabalho local. É importante que as empresas estabelecidas no estado deixem um legado social para a população do Piauí ”, afirmou.

O próximo passo, segundo o diretor geral da Atlantic, José Roberto de Moraes, é continuar implementando os projetos planejados pela Atlantic, principalmente na região Nordeste, e conversar sobre novos desenvolvimentos na área solar e eólica, que estão chegando com a CGN.

Piauí abre licitação para projetos de miniusinas para geração de energia solar fotovoltaica

Os projetos de PPP do Centro de Convenções de Teresina e de Miniusinas de Energia Solar fotovoltaica estão em consulta pública.



As audiências públicas também estão marcadas para os dias 26 de junho e 02 de julho, respectivamente, às 09h no Auditório da Agência de Tecnologia de Informação, no Centro Administrativo.

O objetivo desta fase é que as empresas interessadas e os diversos setores da sociedade possam enviar sugestões acerca dos projetos.

De acordo com a superintendente de parcerias e concessões, Viviane Moura, essa metodologia de trabalho permite intensificar a articulação entre o Governo e a sociedade no que diz respeito aos projetos de PPP, além de atribuir maior transparência e competitividade à licitação.


"Esses projetos estão em início de processo licitatório. Feita a audiência pública, a gente vai para a fase de recebimento das propostas, ainda no mês de agosto", explica a gestora.

Centro de Convenções

Segundo Viviane Moura, o projeto do Centro de Convenções prevê a finalização da obra e a estruturação do espaço, a fim de atender a demanda de eventos da capital, aproveitando a crescente do turismo de eventos e negócios no país.

"O interesse do Governo é fazer com que esse equipamento público passe a funcionar, promovendo uma gestão eficiente. Isso vai fazer com que toda a cadeia do turismo na capital também se desenvolva, como hotéis e restaurantes, trazendo benefícios diretos à população, com a geração de emprego e renda", completa Viviane.


Com a parceria, o Centro de Convenções passará a contar com auditório de 1.116 lugares, salas de convenções simultâneas, estacionamento coberto e externo, restaurante, além de toda a estrutura de backstage.

Miniusinas de Energia Fotovoltaica


Com o intuito de incentivar a autosuficiência de energia para atender prédios da Administração Pública estadual, o projeto de PPP das Miniusinas de Energia prevê a implantação de oito sistemas de minigeração de energia, com capacidade para 5MW cada, para posterior injeção da produção na rede da concessionária de energia elétrica e compensação com a energia utilizada pelo governo.

As miniusinas serão instaladas nos municípios de Cabeceiras, Caraúbas do Piauí e Canto do Buriti e outros de escolha e aprovação do poder público.

A proposta é que o Estado produza a sua própria energia e lance na rede de distribuição para que seja compensada com o consumo pelos órgãos do governo, representando uma economia para o governo.

"Vamos tornar a administração pública do estado autossustentável em relação à própria demanda de energia elétrica. Gerar energia, jogar na rede e o equivalente monetário de energia gerada será compensado com o consumo de energia do estado. Será mais desenvolvimento e movimentação da economia no Piauí", garante Viviane Moura.

Para ter acesso aos dados do projeto, é necessário acessar o site, (www.ppp.pi.gov.br). As sugestões podem ser enviadas para os e-mails: (centrodeconvencoes@ppp.pi.gov.br e miniusinas@ppp.pi.gov.br), durante o periodo da consulta pública.


Energia fotovoltaica será tema de Seminário em Teresina

Na próxima quarta-feira, dia 26 de junho, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Teresina) realizará Seminário com o tema: “Energia fotovoltaica, oportunidades de investimentos: condomínios, consórcios e fazendas”. O evento acontece de 14h às 18h no 8º andar do edifício da Federação das Indústrias da Construção Civil (FIEP). A proposta é discutir o uso da energia solar e as possibilidades de negócios.


A programação inicia com palestra sobre Geração Compartilhada de Energia Solar: consórcios, cooperativas e EMUCs que será ministrada pelo advogado e mestre ambiental, Ms. Aloísio Pereira Neto. Em seguida, a superintendente de Parceiras e Concessões – PPP’s, Viviane Moura, abordará as Miniusinas de Energia Solar Fotovoltaica e o Programa Piauí Solar. Já a diretora financeira da Apisolar, Maria Verbena, apresentará as Formas de Negócios ligados à energia solar. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas aqui

De acordo com o presidente do Sinduscon, Francisco Reinaldo, o seminário esclarecerá questões sobre a demanda de mercado para construção de empreendimentos com equipamentos que geram energia fotovoltaica. “Nesse seminário mostraremos para os construtores as oportunidades que eles podem ter com essa demanda de energia solar, como na área da construção de condomínios, ou em consórcios para que você possa produzir a energia solar e dividir com outras pessoas. É exatamente isso que nós vamos estar debatendo no evento”, relata. 

O seminário tem como público-alvo toda a cadeia produtiva do segmento de energia fotovoltaica, como os fornecedores de equipamentos e profissionais que trabalham com projetos de instalação desses equipamentos, além de demais interessados pelo tema como construtores e profissionais da construção civil.

Fonte de energia deve crescer 44% no Brasil

No últimos anos o Brasil vem aumentando o incentivo para a produção e utilização de energia solar em empresas e residências e isso tem afetado positivamente na implementação de sistemas de energia solar fotovoltaica em todo o país. Para 2019, é previsto um salto de 44% na capacidade instalada de energia solar, segundo informações da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O Piauí também começa a vivenciar este novo momento e os primeiros investimentos em energia limpa já estão acontecendo. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Estado cerca de 92 empreendimentos fazem uso de energia renovável e 23 estão ligados à produção fotovoltaica. 

Já a capital Teresina, de acordo com o site BlueSol – Energia Solar, ocupa 33ª posição entre as cidades que possuem maior número de sistemas instalados. Ainda segundo o site é também a cidade que traz melhor retorno, isso significa que no intervalo de três anos o consumidor financeiro pode concluir o pagamento do seu gerador fotovoltaico.

Embora com pouco investimento em paralelo a outros países, o Brasil possui grande potencial para produção de energia solar, podendo contribuir muito mais com o meio ambiente. É importante pontuar que nenhuma fonte de energia é livre de impactos, mas em comparação às demais, a solar gera danos mínimos e traz muitos benefícios. A busca por formas mais sustentáveis de produção é uma preocupação no mundo inteiro, onde o foco central é o meio ambiente e o consumo consciente e acessível.

O seminário tem a correalização do SEBRAE e o apoio da Associação Industrial do Piauí, FIEPI e Cooperativa da Construção civil do Estado do Piauí – Coopercon.

Da Redação Cidade Verde

Soltec fornece seguidores bifaciais para um projeto de 475 MW no Brasil

É a usina solar de São Gonçalo, localizada no Piauí, a maior usina fotovoltaica atualmente em construção na América do Sul.

Soltec

A Soltec, fornecedora espanhola de rastreamento solar, anunciou que forneceu seus rastreadores solares bifaciais para um parque solar de 475 MW da italiana Enel no Brasil.

É a usina solar de São Gonçalo localizada na cidade homônima do estado do Piauí e atualmente em construção.

Como relatado pela Soltec em um comunicado, a usina solar usará 13.728 rastreadores solares bifaciais SF7 da Soltec e 1.235.520 módulos bifaciais de 385 Wp cada de um produtor não especificado.

São Gonçalo, que deve começar a operar em 2020, é a maior instalação fotovoltaica atualmente em construção na América do Sul. O Grupo Enel investirá cerca de 1,4 bilhão de reais (cerca de US $ 390 milhões) em sua construção.

Do 475 MW de capacidade instalada São Gonçalo, 388 MW foram entregues ao Grupo Enel no concurso público A-4 no Brasil em dezembro de 2017 e são apoiados por contratos de fornecimento de energia para 20 anos com um grupo de empresas de distribuição operam no mercado regulado do país. Os 87 MW restantes deverão gerar energia para o mercado livre.

Enel fecha venda de 540 MW de energia renovável no Brasil

A empresa vendeu ao CGNEI chinês cerca de 740 milhões de dólares para as usinas solares Nova Olinda (292 MW) e Lapa (158 MW), além de um parque eólico de 90 MW.

A usina fotovoltaica Ituverava de Enel no Brasil. Enerray.

Enel Green Power Brasil Participações Ltda, uma subsidiária brasileira da empresa italiana Enel renováveis, sexta-feira passada vendeu 100% de três plantas renováveis ​​plenamente operacionais, totalizando 540 MW para a China CGN Energy International Holdings Co. Limited.

A operação, que já foi anunciada em janeiro deste ano, foi fechada por um total de 2.900 milhões de reais, equivalentes a cerca de 740 milhões de dólares, "valor igual ao valor dos ativos da empresa", segundo Enel anuncia em uma declaração.

usinas de energia solar são vendidos Nova Olinda (292 MW), localizada no Piauí nordeste brasileiro e Lapa (158 MW), localizada no estado Bahia nordeste brasileiro.

Enel disse que a operação faz parte do Plano Estratégico 2019-2021 do Grupo: "Esta operação visa maximizar e acelerar a criação de valor através de giro dos ativos para liberar recursos que podem ser investidos em novos projetos, enquanto a Enel vai continuar com atividades de gerenciamento de planta em ativos vendidos ".

Ambos os projetos obtiveram um PPA de 20 anos no leilão de maior sucesso realizado pelo governo brasileiro, que de agosto de 2015 e venderá a energia gerada para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Neste leilão, a Enel foi a maior vencedora, com três diferentes projetos solares premiados, totalizando 553 MW.

Teresina será sede de evento nacional de energia solar


Cidade vai receber empreendedores, investidores e fornecedores de energia renovável de várias regiões do país.

O Piauí foi escolhido como sede do 10º SolarInvest, conferência nacional de energia solar. O evento será realizado em Teresina, nos dias 26 e 27 de março. O Governo do Estado, em parceria com o Sebrae-PI, está recebendo o evento que atrairá executivos e investidores de todo o país. O SolarInvest é uma parceria entre a Viex e o Centro de Estratégias em Recursos Naturais & Energia .

“O Estado do Piauí foi escolhido como sede do evento pelo potencial solar que o Piauí possui e também pelo protagonismo do governo em atrair novos investimentos em energia renovável para a região”, explica o diretor da Viex e organizador do evento, Rodrigo Sucesso.


O SolarInvest 2019 tem a expectativa de atrair 250 participantes dentre eles empreendedores, empresas de energia renovável, investidores e financiadores e fornecedores de equipamentos e serviços da cadeia solar fotovoltaica. 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site
Mais informações pelo WhatsApp (11) 98913-3776.

Serão debatidos temas como o potencial econômico na cadeia de produtos e serviços, a vocação e função da energia solar centralizada na matriz elétrica nacional, os efeitos projetados para o advento dos telhados solares, e exemplos de empreendedorismo no setor fotovoltaico.

Piauí quer economizar R$ 7 milhões ao ano com PPP em energia solar

Apresentação do projeto de miniusinas na Associação Brasileira de Energia Solar. 
Foto: Cortesia / Governo do Piauí

O governo do estado do Piauí estima economia de R$ 7 milhões por ano com a instalação de oito usinas para produção de enegia solar fotovoltaica, com capacidade instalada de 5 MW, nos municípios de Caraúbas, Miguel Alves, José de Freitas, Piracuruca, Cabeceiras e Canto do Buriti. As usinas fazem parte de um programa de Parceria Público-Privada para a implantação, operação e gestão de miniusinas de produção de energia fotovoltaica apresentado nesta semana pelo governador Wellington Dias para a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) em evento na Fiesp.

A proposta é que o estado produza a sua própria energia e a lance na rede de distribuição para que seja compensada com o consumo pelos órgãos do governo, o que representa uma economia inicial de 14%. “As miniusinas são capazes de fornecer a energia demandada pelo estado e torná-lo autossuficiente nessa área, inclusive com economia de despesa pública. Atualmente, são gastos R$ 3,8 milhões por mês com energia elétrica. Com as miniusinas, o estado deve economizar cerca de R$ 580 mil por mês, quase R$ 7 milhões por ano”, complementou o governador.

De acordo com o presidente executivo da Absolar, Rodrigo Lopes, a iniciativa servirá de exemplo para outros estados, municípios e até mesmo para o governo federal investir em energia solar para reduzir os seus gastos, sem precisar de recursos próprios e trabalhando em parceria com empresas do setor privado.

“O Piauí hoje é uma liderança importante em energia solar nas usinas de grande porte. É o 3º do país com praticamente 700 mw contratados e receberá investimentos na ordem de R$ 3 bilhões ao longo dos próximos anos. Na geração distribuída, é o 17º estado, portanto, tem espaço para avançar. Essa iniciativa do governo em geração distribuída pode ser casada com o programa Piauí Solar, que ajuda a levar energia solar e democratizar o acesso da energia para a população, empresas e municípios piauienses”, diz Rodrigo Lopes.

Enel Green Power investe no estado

Em outubro do ano passado, a Enel Green Power anunciou o início da construção do parque solar São Gonçalo, com capacidade para 475 MW, na cidade de São Gonçalo do Gurguéia. O projeto, com investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão, deve entrar em operação em 2020. Depois de totalmente instalada e funcionando, a usina poderá gerar mais de 1.200 GWh por ano, evitando emissão de mais de 600.000 toneladas de CO2 para a atmosfera.

No último dia 6, a Enel anunciou também o início da construção da fazenda eólica Lagoa dos Ventos, nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova and Dom Inocêncio. O projeto vai demandar cerca de R$ 3 bilhões e terá capacidade instalada de 716 MW, devendo entrar em operação em 2021. Serão 230 turbinas e quando estiver operando em plena capacidade será capaz de gerar mais de 3,3 TWh por ano, evitando a emissão de mais de 1,6 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

O maior Parque Solar do mundo será construído no Piauí


Maior empresa privada do setor elétrico no Brasil, a ENEL Green Power tem projetos para produção e exploração de energias renováveis no Piauí, nos municípios de São Gonçalo do Gurguéia e Lagoa do Barro. O investimento total previsto é de cerca de R$ 1 bilhão.

Segundo Lucile Moura, assessora para assuntos estratégicos do Governo, a empresa já tem licença ambiental, licença de instalação e já tem canteiro de obra sendo instalado.

“É um parque que vai gerar 476 megawats de energia, distribuído em nove subparques”, diz Lucile, citando que a empresa tem uma política de implantação de parques solares em que aproveitam o leilão para expandir a capacidade de geração, exatamente, para vender para o mercado.

No Piauí, eles vão ampliar para 878 megawatts, sendo que 476 MW é para atender o que foi contratado no leilão e vão gerar também 402 MW para vender.

A meta é produzir mais de 1,3 GW de Projetos de Geração de Energia Renovável no Estado nas duas cidades, num investimento de cerca de R$ 1 bilhão.
“Será o maior parque solar do mundo, em São Gonçalo do Gurguéia”, afirma Lucile.
Em São Gonçalo, todo o parque terá 13 subparques, sendo 9 para atender ao contrato decorrente do leilão, com data e prazo definidos para entrega; e 4 subparques, cuja produção será comercializada.
“Somados os treze, vai somar 878 Megawatts de energia”, explica.
A Enel Green Power é uma subsidiária do Grupo Enel. A empresa possui no Brasil uma capacidade instalada total de mais de 2,9 GW provenientes de fontes renováveis.

Desses, 842 MW são de energia eólica, 820 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW de energia hídrica.

Além disso, a empresa tem também mais de 1 GW em execução no Brasil. Uma capacidade de geração obtida nos leilões de 2017.

Aneel analisa outorga para 9 parques solares no Piauí


A Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração, vinculada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), recebeu o requerimento de outorga para nove parques solares no Piauí (denominado de Garapa do 1 ao 9), com 220 kw de potência instalado no total, pela empresa Sol Energia, no município de São João do Piauí.

O pedido foi formalizado na sexta-feira, 08 de fevereiro, com a publicação no Diário Oficial da União. No início de 2019, o Piauí mostra uma força ainda mais latente no setor de energias limpas, nisso, a Enel Green Power iniciou recentemente a construção do parque eólico Lagoa dos Ventos (PI-716 MW), nos municípios de Lagoa do Barro do Piauí, Queimada Nova e Dom Inocêncio. 

Lagoa dos Ventos, que deve entrar em operação em 2021, é o maior parque eólico atualmente em construção na América do Sul e o maior parque eólico da EGP no mundo. Os investimentos para a construção da planta vão totalizar cerca de R$ 3 bilhões, o equivalente a mais de € 700 milhões à taxa de câmbio atual, em linha com o Plano Estratégico da Enel para o período 2019-2021 e financiado por recursos próprios do Grupo.

Governo do Piauí

Em tal âmbito, segundo com Antonio Cammisecra, Responsável pela Enel Green Power, o início da construção dessa eólica no Brasil é um grande marco da presença da EGP no país, que continua sendo um dos mercados mais proeminentes para a EGP. O executivo conta que Lagoa dos Ventos vai estabelecer um novo e mais elevado padrão na construção de grandes infraestruturas de energia sustentável, contribuindo ainda mais para a diversificação da matriz energética do Brasil.

O parque é composto por 230 turbinas eólicas e quando estiver em plena operação, será capaz de gerar mais de 3,3 TWh por ano, evitando a emissão de mais de 1,6 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Da capacidade instalada total da planta, 510 MW foram conquistados pela EGP no leilão A-6 de 2017 e estão apoiados por contratos de fornecimento de energia de 20 anos para um pool de distribuidoras que operam no mercado regulado, enquanto a produção dos 206 MW restantes será fornecida ao mercado livre para venda a clientes comerciais, alavancando a presença integrada da Enel no país.

Grupo Interalli obtém aprovação para projeto fotovoltaico de 540MW no Brasil

O projeto será desenvolvido em uma área de 2.100 hectares, perto da cidade de Brasileira, no estado do Piauí. Imagem: Flickr / Alan Levine

A produtora brasileira de energia e empresa portuária, Grupo Interalli, recebeu aprovação do governo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Piauí (SEMAR) para o desenvolvimento do Complexo Fotovoltaico de Marangatu - um parque solar de 540MW.

O projeto será desenvolvido em uma área de 2.100 hectares, perto da cidade de Brasileira, no estado do Piauí. Espera-se que o trabalho no site comece no segundo semestre de 2019.

Fabrício Slavieiro Fumagalli, CEO do Grupo Interalli, observou que o desenvolvimento de um projeto fotovoltaico dessa magnitude é positivo para o Piauí como um todo.

Fumagalli observou: "Estamos apostando na geração de energia limpa, emprego e renda no Piauí. O Complexo de Marangatu será instalado em uma área com altos níveis de radiação solar e contribuirá para atender à crescente demanda energética do país".

O Piauí tem sido o local de vários projetos fotovoltaicos em grande escala no último ano. Em outubro de 2018, a Enel Green Power iniciou a construção do parque solar de 475MW São Gonçalo em São Gonçalo do Gurguéia. Na época, a empresa era listada como a maior instalação de energia fotovoltaica atualmente em construção na América do Sul.

Piauí deve se tornar 3º maior produtor de energia eólica do país em 2019

Em 2018, o Piauí estava na quarta colocação com 651 MW médios na geração de energia eólica.


A produção eólica do Piauí cresceu muito nos últimos anos, transformando o estado no quarto maior produtor desse tipo de energia renovável no Brasil. O levantamento realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) mostrou que o Piauí fechou o ano de 2018 como o 4º maior estado em capacidade de geração de energia eólica no Brasil e deve encerrar 2019 como o terceiro maior.

Crédito: Efrém Ribeiro

Durante o ano de 2018 - janeiro a novembro - o Piauí aparece na quarta colocação com 651 MW médios na geração de energia eólica. O maior gerador de energia eólica foi o Rio Grande do Norte com 1.513 MW médios, sendo seguido pela Bahia (1.271 MW médios) e Ceará (775 MW médios).

André Quixadá, secretário estadual de Minas, Petróleo, Gás e Energias Renováveis, afirmou que o estado do Piauí já se consagra como uma grande potência nacional no segmento de energias renováveis, principalmente no setor eólico e fotovoltaico. O secretário estima que ainda não foi explorado nem 30% do potencial eólico no estado.

“No setor eólico, o estado do Piauí está em pleno desenvolvimento. Estima-se que não chegamos nem a 30% de nosso potencial a ser explorado, hoje o estado já possuí 1.7 GW instalado e mais 470 MW em fase de instalação. Muito possivelmente terminemos o ano de 2019 como o 3º maior produtor de energia eólica do Brasil”, destacou.

Entre as usinas eólicas destaca-se a produção da Delta do Parnaíba I e Delta do Parnaíba II da empresa Omega Energia, Caldeira I e Caldeirão II do grupo Queiroz Galvão, Ventos de São Vicente da Votorantim, Aura Lagoa do Barro da Atlantic/Acciona, Ventos do Araripe I e Ventos do Araripe II da empresa Casa dos Ventos e a Chapada do Piauí da empresa Contour Global.

Crédito: Efrém Ribeiro

26 novas usinas vão se instalar no Piauí

O Piauí já é considerado a nova fronteira para o mercado de energia eólica no Brasil, devido ao alto potencial eólico, e a expectativa é de que a produção cresça ainda mais já que de acordo com o levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o estado ganhará mais 26 usinas de energia eólica entre 2019 e 2023, acrescentando 735 MW na capacidade de geração de energia eólica.

O estudo revela que o Piauí conta com 75 usinas ativas, sendo 58 eólicas, 9 solares fotovoltaicas, 5 térmicas a óleo, 2 hidroelétricas e 1 térmica a biomassa. Até o final de 2018, o Piauí tinha capacidade instalada de 1.584 MW em usinas eólicas. “Já estão leiloados para início de operação entre 2019 e 2023, mais 26 usinas de energia eólica, que acrescentarão 735 MW na capacidade de geração de energia eólica”, aponta o relatório da CCEE.

“Já temos 58 parques instalados e já temos previsto R$ 4,5 bilhões em investimentos para os próximos anos”, declarou André Quixadá. O estado tem conseguido aproveitar as condições favoráveis da região com a geração de energia eólica, para a construção de riquezas, de geração de empregos e as condições de melhoria de renda graças a essa produção. (W.B.)



Empresa implantará usina com capacidade de 1GW

A empresa brasileira Omega Energia planeja desenvolver um dos maiores projetos de energia do Brasil em 2019 com um complexo de energia eólica de 1 GW em Gilbués, no Sul estado do Piauí. De acordo com um anúncio do governo do estado, o investimento exigirá cerca de R$ 6 bilhões em investimentos e será desenvolvido em dois estágios de 500 MW cada.

Localizado na região de Gilbués, o projeto está previsto para ser inaugurado no segundo semestre do ano, com operação comercial prevista para 2021. Quando concluído, o parque transformara o Piauí no terceiro entre os estados brasileiros com maior produção de energia renovável.

“Todos os anos, o Piauí atinge o seu pico de geração eólica entre outubro e dezembro, com um fator potencial de cerca de 90%. Isso coloca o estado como exportador de energia”, observou o governador Wellington Dias, responsável por abrir as portas do estado aos grandes grupos do mundo de energias renováveis.

“Estivemos em recente audiência com o governador do Estado e a Empresa Omega Energia, uma das pioneiras do setor eólico no estado e a dona do Parque Eólico Delta do Parnaíba no litoral piauiense. A empresa demonstrou interesse em reiniciar seus investimentos no estado do Piauí, a princípio, com a expansão do seu parque eólico em 500 MW, triplicando a produção da região”, acrescentou o secretário André Quixadá.

O secretário enfatizou ainda que a produção de energia a partir de fontes alternativas, tais como solar, eólica, biomassa e biodiesel, faz com que o Piauí desponte como uma potência energética, podendo figurar, em pouco espaço de tempo, como um dos maiores produtores de energia limpa do Brasil.


PRAÇA CULTURAL DO DIRCEU RECEBE ENERGIA SOLAR


.Que o sol de Teresina é uma das referências mais características da capital, isso todo teresinense já sabe. Afinal, sua forte incidência ocorre durante boa parte do ano. Pensando em aproveitar a energia limpa e econômica que pode ser gerada pelas luzes do sol, a Prefeitura de Teresina instalou placas de energia solar na Praça Cultural do Dirceu, localizada na zona Sudeste.

De acordo com secretário Marco Antonio Ayres, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), o poder municipal aproveitou a estrutura de cobertura do auditório que existe na praça e instalou uma unidade de microgeração de energia. Conquanto, o sistema conta com 26 módulos fotovoltaicos de 320Wp.

“Colocamos as placas solares para trocar a energia consumida na praça pelo fornecimento de energia gerado durante o dia. Funcionando da seguinte maneira: durante o dia, as placas transformam a energia solar em energia elétrica e fornecem para a Cepisa Equatorial, e isso tudo é medido. No período da noite, ela consome da rede, alimentando a praça com o que ela forneceu durante o dia. Nosso intuito é que, no fim do mês, esse gasto esteja zerado. Ela pagou em fornecimento o que consumiu”, explica Marco Antonio.

Desenvolvimento Urbano

O gestor também pontua que a instalação é um protótipo para que a Prefeitura. Assim, verificando como estruturas de energia fotovoltaica podem realmente funcionar nas vias e praças públicas.

“O sistema das placas, custa em torno de uns R$ 45 mil, mas não houve gasto para implantar a estrutura que suporta essas placas, era uma estrutura que já existia: o auditório. No entanto, a maioria das praças não possui uma estrutura dessas, então estamos fazendo os orçamentos para concluir se compensa ou não, e iremos monitorar durante uns seis meses para fazer um levantamento completo de gastos e consumo. Em contextos de praças culturais, já esperamos que compense, e que na média de dois anos, o investimento se pague”, comenta o secretário.

Marco Antonio ainda defende que esta seria mais uma fonte de energia para Teresina. “Temos o melhor sol do mundo, com um período de insolação muito forte durante boa parte do ano. Então que tal aproveitarmos esta incidência?

Teresina é a capital brasileira com retorno mais rápido do investimento em energia solar


Um levantamento feito pela empresa do mercado livre de energia, a COMERC, segundo a BlueSol, lista as capitais brasileiras onde a tecnologia traz retorno mais rápido ao consumidor. Gerar a própria energia elétrica através de placas solares se consolidou no Brasil como um dos melhores investimentos atuais, mas em nenhuma cidade ele é mais atrativo do que em Teresina, Piauí, que paga o investimento em apenas 2,8 anos. Para o estudo, a empresa baseou-se nos valores da tarifa de energia cobrados pelas distribuidoras do país, principal variante na hora de estimar o tempo de retorno sobre o investimento em um sistema solar elétrico.

O Índice Comerc Solar de agosto de 2018 mais uma vez comprova que a energia solar fotovoltaica é um investimento de rápido retorno em todas as capitais do País. Entre as capitais brasileiras, os consumidores de baixa tensão na área da distribuidora Cepisa, em Teresina, são os que têm um payback mais rápido, de 2,86 anos. O retorno mais lento dá-se, em Rio Branco, na área da distribuidora EletroAcre, em 8,21 anos, na alta tensão.

“Em qualquer caso, estamos falando de um investimento interessante, visto que a vida útil dos módulos fotovoltaicos é de 25 anos em média. Ou seja, depois do tempo de retorno do investimento, o consumidor poderá usufruir de uma energia gratuita por todo o restante do tempo de vida do projeto”, ressalta Marcel Haratz, diretor da Comerc Solar.

Segundo o Índice Comerc Solar de agosto, além de Teresina, as capitais em que o investimento tem melhor retorno na baixa tensão são, ainda, Manaus, na região da distribuidora Amazonas, com 3 anos e Campo Grande, na região da Energisa MS, com 3,07 anos. Na alta tensão, usada por grandes consumidores de energia, as capitais de melhor payback são Manaus (4,26 anos), na região da distribuidora Amazonas, Brasília, na área da distribuidora CEB (4,45 anos) e, mais uma vez, Teresina, na área da Cepisa (4,61 anos).

Quanto mais alta for a tarifa de energia praticada, maior será a conta de luz paga e, portanto, maior a economia mensal que o consumidor tem com o seu sistema fotovoltaico. Além da tarifa, outras variantes também devem ser consideradas, como níveis de radiação solar, visto que um local com condições climáticas mais adequadas resulta em um sistema com maior geração.

Adesão exponencial

O total de unidades de geração solar fotovoltaica de geração distribuída – aquelas estão nos telhados das casas ou nos estacionamentos de empreendimentos particulares – mais que dobrou desde janeiro. “Estamos assistindo a um crescimento exponencial da adesão à energia solar fotovoltaica”, afirma Haratz. 

Ele lembra que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), se em janeiro o País possuía 16,4 mil unidades com uma potência instalada de 136 MW, hoje o número mais que dobrou: são mais de 34 mil unidades, as quais somam uma potência instalada de 329 MW. “Estamos falando do equivalente a mais de 30 pequenas centrais hidrelétricas ou três usinas hidrelétricas médias”, estima o diretor. No entanto, o potencial de geração de energia solar pelo próprio consumidor no Brasil é, com as tecnologias atuais, pelo menos 500 vezes maior, ou de 164 GW de potência a ser instalada.

“Coincidentemente, este é exatamente a produção global de geração distribuída de energia solar fotovoltaica em 2018, segundo dados da Bloomberg New Energy Finance, divulgados no início deste mês de agosto”, ressalta Haratz. “A título de comparação, Itaipu possui uma potência instalada de 14 GW. Na prática, o planeta já produz em energia solar fotovoltaica o equivalente a quase 12 usinas de Itaipu em termos de capacidade instalada. E os telhados das casas brasileiras têm o potencial para produzir essa mesma quantidade de energia”, Haratz.

Ranking das capitais brasileiras

Confira abaixo o ranking do Índice Comerc Solar das capitais brasileiras na baixa tensão (usada em residências e em pequenos negócios) e na alta tensão (usada em indústrias e grandes empreendimentos).

Com a 16ª tarifa mais cara do Brasil, segundo o ranking elaborado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a cidade de Teresina apresentou o menor payback para um sistema solar, de 2,86 anos. Confira o ranking das 7 capitais brasileiras com o menor payback para um sistema solar:



Piauí já tem 92 empreendimentos de energia e Plano prevê expansão até 2027

Todos foram contratados mediante leilão e juntos, possuem capacidade de aproximadamente 2,5 mil kW.


O Plano Decenal de Expansão de Energia, com horizonte de 2027 (PDE 2027), apoiado pelo Ministério de Minas e Energia traçou uma projeção do setor de energias renováveis em todo o Brasil nos próximos anos. No Piauí, o levantamento que é produzido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) indica que já há no Estado 92 empreendimentos no setor, sendo que destes, 69 envolvem a produção de energia eólica e 23 são empreendimentos solares fotovoltaicos. Todos foram contratados mediante leilão e juntos, possuem capacidade de aproximadamente 2,5 mil kW.

No caso específico do Piauí, o PDE aponta que os estudos realizados para a expansão das interligações Norte e Nordeste em função da entrada da usina de Belo Monte, do expressivo montante de geração eólica licitadas, em conjunto com uma grande quantidade de usinas térmicas instaladas na região Nordeste, resultaram na recomendação da nova SE Gilbués II e das linhas de transmissão em 500 kV Miracema Gilbués II (C1 e C2), Gilbués II, Barreiras II, (C1), Gilbués II, São João do Piauí (C1), P. Dutra, Teresina II (C3) e Teresina II, Sobral III (C3). 

Esse sistema foi licitado nos anos de 2012 e 2013, tendo a Abengoa como a proponente que arrematou quase todas as obras. “No entanto, devido aos severos problemas financeiros enfrentados pela empresa espanhola, esses empreendimentos não foram terminados, fato esse que torna incerta a data para a entrada em operação dos reforços. Referencialmente, nesse Plano Decenal, esses empreendimentos serão considerados como entrando em operação a partir de 2023”, indica o relatório.

Governo do Piauí

Com a perspectiva para a conclusão dos empreendimentos, o Plano vislumbra um reforço estrutural no Piauí nos próximos anos, possibilitando o oferecimento de uma energia com ainda mais qualidade. “O reforço estrutural do sistema de transmissão responsável pelo atendimento a região sul do Piauí,licitado no ano de 2013, contempla uma linha de transmissão em 230 kV interligando as subestações Eliseu Martins e Gilbués II, com seccionamento em Bom Jesus e transformação 230/69 kV em Gilbués II e Bom Jesus II. 

Este reforço, com previsão de entrada em operação em agosto de 2017, proporcionará o atendimento a essa região com qualidade e confiabilidade até o ano de 2030. Para o escoamento do excedente de energia elétrica proveniente de usinas eólicas no estado da Bahia, foi recomendada a LT 500 kV Gilbués II, Gentio do Ouro II, que tem sua data de entrada em operação comprometida pela paralisação das obras da SE Gilbués II, de propriedade da Abengoa”, indica o levantamento.

Governo do Piauí usará miniusinas de energia solar para reduzir gastos

Placa para geração de energia solar (Crédito: João Allbert)

Estado buscará diminuir as despesas da administração pública

Com o objetivo de expandir a oferta de produção de energia elétrica e de alavancar o Piauí como estado modelo em energias renováveis, a Superintendência de Parcerias e Concessões (Suparc), em conjunto com a Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper), iniciou 2018 com a missão de estruturar os estudos de viabilidade para a PPP de Geração de Energia Solar.

Na última reunião do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas foi aprovada a proposição da Secretaria de Mineração que trata do desenvolvimento de estudos voltados para parceria com a iniciativa privada cujo objeto será a geração de energia a partir da implantação de miniusinas.

Esse projeto, além de colocar o Piauí como expoente de geração de energia solar como fonte matriz para abastecer os prédios públicos, a Parceria Público-Privada para implantação, operação e manutenção de miniusinas de geração de energia solar ainda pode atender aos projetos prioritários do Governo do Piauí. Com esse novo modelo, o Governo do Estado reduzirá, aproximadamente, 20% dos gastos com energia elétrica (cerca de R$ 7.109.943,30 por ano), recursos que podem ser direcionados para investimentos em outras ações. 

A superintendente de Parcerias e Concessões do Governo do Piauí, Viviane Moura, explica o propósito do projeto. "A intenção é que a Administração Pública estadual possa ser geradora de energia a partir do uso de um recurso natural em abundância no nosso estado e, com isso, consiga diminuir despesas e, potencialmente, gerar receitas", falou a gestora.

Na reunião realizada na sexta-feira (5), com representantes da Secretaria Estadual de Mineração, Petróleo e Energias Renováveis (Seminper) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), foram definidos os principais pontos do plano de trabalho e do cronograma de ações para a estruturação dos estudos. Dentre os tópicos discutidos, estão os critérios para definição da localização das miniusinas e a forma de redução das perdas na geração de energia.

Energia solar

A energia solar de geração fotovoltaica é a menos consumida entre as formas renováveis que compõem a matriz elétrica do Brasil. Apenas 0,01% do que foi gerado no país em 2015 resultou dessa tecnologia, que usa painéis de silício para coletar raios de luz solar. Essa modalidade é, no entanto, a fonte preferida de quem escolhe gerar eletricidade para consumo próprio.

As condições hidrológicas desfavoráveis, com períodos de estiagem cada vez mais prolongados, fazem da energia solar uma alternativa ainda mais consistente, se for considerado que os períodos de seca estão associados ao aumento do potencial solar devido à baixa interferência de nuvens e radiação solar mais intensa, além disso, a energia solar não polui durante seu uso e as usinas necessitam de manutenção mínima.


Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólicao Brasil


O Estado é o 5º lugar entre maiores produtores de energia eólica

Ao analisar os investimentos que a empresa alemã Enercon GmbHi, tradicional fabricante de turbinas, que comprou a Fazenda Capisa, com mais de 21 mil hectares de terra, em Pio IX, no Sul do Estado para a construção de parque eólico, Helena Chung, analista da Bloomberg New Energy Finance, disse que o Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólica no Brasil. O novo parque eólico terá capacidade de produção de 1 GW de energia.

“O Piauí é a nova fronteira para o mercado de energia eólica no Brasil. A região tem um alto potencial eólico, e esperamos um boom de desempenho lá”, acrescentou Helena Chug.

O diagnóstico de Helena Chung se emparelha com a realidade e os números da indústria da energia eólica no Piauí.

O Estado é o quinto lugar entre os maiores produtores de energia eólica do Brasil, com 52 parques atingindo uma produção de 1443,10 MW. Quem ocupa o primeiro lugar no país é o Estado de Rio Grande do Norte, com 135 parques, que produzem 3.678,85 MW, seguido da Bahia, que tem 93 parques e uma produção de 2.410,04 MW; no Estado do Ceará, que tem 74 parques, com uma produção de 1.935,76 MW, e do Estado do rio Grande do Sul, que possui 80 parques, produzindo 1.831,87 MW.

O Brasil atingiu o oitavo lugar no ranking mundial de produção de energia eólica, acrescentando 2,022 GW, ultrapassando o Canadá, em 2017. O Brasil tem uma capacidade instalada no total de 539,58 GW. O país estava em 10° lugar, e galgou duas posições, de acordo com levantamento feito pelo Global Wold Energy Council (GWEC).

O primeiro lugar na produção de energia eólica é da China, que chegou a 188,232 GW de capacidade instalada de energia de fonte eólica, seguida dos Estados Unidos (89 GW), Alemanha (56,1 GW), Índia (32,8 GW), Espanha (23,2 GW), Reino Unido (18,8 GW) e França (13,7 GW).

Piauí se consagra como uma grande potência na produção de energia limpa

O secretário estadual de Minas, Petróleo, Gás e Energias Renováveis, André Quixadá, afirmou que o Estado do Piauí já se consagra como uma grande potência nacional no segmento de energias renováveis, principalmente no setor eólico e fotovoltaico.

“A quinta posição no Brasil em produção de energia eólica é uma posição tímida se considerarmos o nosso potencial natural. Se levarmos em consideração os projetos ainda em instalação, o Piauí certamente melhorará sua posição. No segmento fotovoltaico, as projeções são ainda mais animadoras. Já temos grandes projetos instalados no Piauí, temos, por exemplo, a maior usina solar da América Latina, em Ribeira do Piauí. E outra em fase de instalação no município de São Gonçalo do Piauí, que irá superar a de Nova Olinda, em Ribeira do Piauí”, falou André Quixadá.

Empresas investem R$ 18 bilhões para produção de energias eólica e solar

Se há uma coisa no Piauí para se orgulhar e tirar proveito para a construção de riquezas, de geração de empregos e as condições de melhoria de renda é a produção de energias eólica e solar. É o que afirma o governador do Piauí, Wellington Dias, ao destacar que o Piauí possui 14 parques de produção de energia eólica e solar com investimentos de R$ 18 bilhões, alcançando uma produção de 2 gigawatts (GW).

Ele afirmou que o Piauí fica a 8 graus da Linha do Equador e isso faz com que o sol seja forte o suficiente para a geração de energia, com uma quantidade de iluminação e de raios que permite uma geração de energia solar e uma quantidade de horas propícias para a geração de energia solar por dia, acima da média do Brasil e do mundo.


Wellington Dias falou que o Piauí e a Bahia são as duas áreas mais bem localizadas e é possível fazer, no Estado, a integração entre as energias eólica e solar.

“Os ventos no Piauí são mais fortes durante a noite do que durante o dia. Então, é possível atingir um determinado pico de produção eólica na queda, já que durante o dia há estabilidade com a produção de energia solar. Isso faz uma diferença grande. O mundo trabalha com seus geradores produzindo algo com 40% a 45% de sua capacidade e aqui no Piauí os geradores produzem acima de 70% da capacidade. É o mesmo investimento que os empresários fazem para gerar quase o dobro de energia com os mesmos equipamentos”, afirmou Wellington Dias.

O governador Wellington Dias afirma que o Piauí tem um potencial para, rapidamente, consolidar-se como um grande produtor de energias eólica e solar no Brasil e no mundo porque já foi estudado e está sendo explorado.

Dias informou que as empresas de energia solar e eólica já produzem 2 GW, enquanto a Hidrelétrica de Boa Esperança, no município de Guadalupe, produz pouco mais de 200 megawatts (MW). A estrutura montada para produção de energia limpa no Piauí também dá condições de alcançar 9 GW de potência, em uma perspectiva de alcançarem 20 GW.

“No Piauí, vamos consumir 1,8 MW e vamos exportar o restante, como já estamos fazendo. Vamos exportar energia como se exporta soja e outros produtos. Antes, a gente via o Piauí importando energia e agora estamos vendo o Piauí exportar energia. Isso gera empregos e renda? Gera”, argumentou o governador Wellington Dias.

Estados querem lei que destine 30% da receita a Estados produtores

Wellington Dias informou que 19 Estados brasileiros estão lutando para a aprovação de projeto de lei, tramitando no Congresso Nacional, para 30% da receita do consumo de energia eólica e solar para os municípios e Estados geradores.

“Esse é o passo que falta para completar o nosso sistema”, adiantou.

Wellington Dias afirmou que já ultrapassa os 2 mil o número de pequenos e médios produtores que produzem energia para seu consumo. O governador lembrou que tem um sítio, no povoado Cacimba Velha, na zona rural de Teresina, em que toda energia usada é a solar.

“Temos energia solar em postos de gasolina, supermercados, farmácias . As pessoas investem, produzem energia solar e recebem um crédito. Tem dois contadores, um para pagamento e outro para o recebimento. O Piauí já tem o marco regulador dessa transação”, declarou Wellington Dias. 


Piauí busca investimentos privados para melhorar serviços

André Quixadá afirma que o Piauí vive um momento em que dois pilares de sua economia, quais sejam o Sistema de Distribuição de Energia Elétrica e o Sistema de Transporte de Cargas, estão em crise.

Segundo ele, a crise nos setores de transporte e energia elétrica repercute nos custos de produção e nas competitividades daqueles produtos que se destinam à exportação. Além disso, o sistema de distribuição de energia ressente-se da falta de investimentos e da pouca diversificação da matriz energética.

Para André Quixadá, o custo da energia fornecida é alto, por estar concentrada prioritariamente na produção de energia por fonte hidrelétrica.

De acordo com Quixadá, um sistema mais flexível, mesclando outras fontes, aumentaria a oferta e permitiria a melhoria da qualidade da energia oferecida e possibilitaria uma redução no custo final dos produtos, em que o insumo energia é importante.

“Ações estão sendo pensadas, buscando a participação da iniciativa privada na construção e na gestão de negócios em infraestrutura de transportes, mediante Concessões e outros instrumentos jurídicos. O Estado do Piauí, em função de suas potencialidades naturais que hoje estão catalogadas, identificadas e organizadas numa Carteira de Projetos Estratégicos, busca atrair negócios privados, principalmente nos ramos de Transporte e Logística, Energias Renováveis, Petróleo e Gás Natural, Mineração e Agronegócio”, falou André Quixadá.

Alguns dos segmentos potencialmente viáveis elencados acima têm recebido de parte da iniciativa privada especial atenção em razão de suas taxas de retorno e das condições favoráveis de exploração. Caso da Mineração; das Energias Renováveis; do Petróleo e Gás.

André Quixadá diz que a produção de energia a partir de fontes alternativas, tais como solar, eólica, biomassa e biodiesel, aponta o Estado como uma potência energética, podendo figurar, em breve espaço de tempo, como um dos maiores produtores de energia limpa do país.


Grandes empresas de energias renováveis se instalam de Norte a Sul do Piauí


André Quixadá afirma que o Piauí possui um imenso potencial para aproveitamento e produção de energia eólica, englobando áreas que vão desde o litoral, a exemplo dos municípios de Cajueiro da Praia, Luís Correia e Ilha Grande de Santa Isabel; Norte do Estado, os municípios de Buriti dos Lopes, Caxingó, Cocal, São José do Divino e Piracuruca; Centro/ Norte próximo à Serra da Ibiapaba, os municípios de Buriti dos Montes, São Miguel do Tapuio e Assunção; Sudeste, próximo à Serra do Araripe, os municípios de Pio IX, Fronteiras, Caldeirão Grande, Curral Novo, Simões, Betânia, Paulistana, Queimada Nova e Lago do Barro; ao extremo Sul, próximo à Serra da Mangabeira, onde ficam os municípios de Bom Jesus, Redenção, Curimatá, Parnaguá, Avelino Lopes.

Esse é o ambiente que fez a Enercon GmbHi investir em Pio IX. O presidente da unidade Enercon Wewben Windpower no Brasil, Fernando Real, afirmou que a empresa vai investir R$ 9 bilhões, equivalentes a US$ 2,7 bilhões.

“É um projeto de longo prazo, com alto potencial de geração”, falou Fernando Real.

A Enercon GmbH não tem planos de participar dos leilões de energia do Brasil, onde os desenvolvedores competem por contratos de longo prazo para vender energia, nem venderá eletricidade no mercado à vista, informou Fernando Real. Em vez disso, o objetivo é vender os parques eólicos em desenvolvimento no Piauí e fornecer turbinas para os projetos.

A Wobben é a terceira maior fornecedora de turbinas do Brasil com base na capacidade instalada, com 1,2 GW em operação no país, segundo a Bloomberg New Energy Finance. Ela segue a General Electric Co. e a Gamesa Corp. Tecnologica SA.

A Wobben inaugurou a primeira fábrica de turbinas do país em 1995. Atualmente, a empresa tem quatro fábricas e está investindo em uma quinta instalação que fará torres para uso no Brasil e em outros lugares da América Latina. A empresa possui quatro parques eólicos em operação no Brasil.

No litoral do Piauí estão implantados os empreendimentos Ômega Geração S.A, produzindo 70 MW, e com 40 MW em fase de conclusão, investimentos da ordem de 21 milhões de dólares, e a Tractebel produzindo 18 MW com investimento na ordem de 3,1 milhões de dólares.

No Norte, o potencial está em fase de medição e estudo não podendo ainda ser estimado. No Centro-Norte, na região da Serra da Ibiapaba, os estudos estimam um potencial próximo aos 4 GW de potência.

No Sudeste, na região da Serra do Araripe, estão implantados os empreendimentos Casa dos Ventos Energia Renováveis S/A, com 360 MW, já em operação investimentos da ordem de 560 milhões de dólares; e lo Consórcio Chesf/ Contour Global, com 437 MW já em operação, investimentos da ordem de 630 milhões de dólares; a Queiroz Galvão Energia, com 416 MW em fase de conclusão investimentos de 725 milhões de dólares operação no 1º semestre de 2017; a Atlantic Energia Renováveis com 195 MW, iniciando a construção investimentos previstos de 405 milhões de dólares, entrada em operação prevista para 2018; a Votorantim Energia com 206 MW, investimentos de 347 milhões de dólares, com entrada em operação prevista para 2018.

“Além destes empreendimentos já construídos ou em construção, o Piauí tem cadastrados na Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e habilitadas a concorrer no próximo Leilão de Energia de Reserva previsto para primeiro semestre de 2019, 53 empreendimentos para construção de parques eólicos, correspondendo a 1.699 MW de potência a ser instalada”, afirma André Quixadá. (E.R.)
(Crédito: Efrém Ribeiro)

Energia solar no Piauí recebe investimento de US$ 1 bilhão


O Brasil, sentindo a necessidade de mudar a sua matriz energética, tem desenvolvido um processo atrativo e bem estruturado de Leilões de Energia de Reserva de fontes alternativa. Agora é a vez da Energia Solar Fotovoltaica.

O secretário estadual de Minas, Petróleo, Gás e Energias Renováveis, André Quixadá, afirma que não chamam o Piauí de ‘filha do sol do Equador’ à toa. Segundo ele, é o Estado que apresenta o maior potencial solar do país, além de possuir pontos fortes de transmissão de energia com uma malha que corta o Estado de Norte a Sul, Leste a Oeste.

De acordo com o secretário, os investimentos em energia solar, por meio de grandes multinacionais, no Estado do Piauí alcançam o volume de mais de US$ 1 bilhão.

André Quixadá diz que o Estado possui mais de 300 microprodutores em operação e mais de 600 em fase de instalação. “O que só comprova nossa vocação”, declarou.

Ele lembra que o primeiro Leilão de Energia de Reserva Solar Fotovoltaico ocorreu em 2015.

O Piauí tem hoje grandes empresas investindo nesse setor, como a empresa italiana Enel, por meio de sua subsidiária Enel Green Power Brasil Participações, que construiu a usina de energia solar de Nova Olinda, no município de Ribeira do Piauí. O parque tem 292 MW de capacidade instalada e teve investimentos de US$ 300 milhões.

A empresa Gran Solar construiu as usinas Sertão I e Sobral I, no município de João Costa, com 60 MW de capacidade instalada com investimentos da ordem de US$ 66 milhões.

Dando continuidade ao processo de atração de investimento em energia solar fotovoltaica foi realizado o 2º Leilão de Energia de Reserva, por meio do qual o Piauí teve 55 empreendimentos cadastrados, habilitados e arrematados na Empresa de Pesquisa Energética. Empresas como Enel Green Power e Grupo Celeo Redes estavam entre os vencedores e estão implantando suas usinas no Piauí, com capacidade a ser instalada de 2057 MW.