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ARCA DE NOÉ, PROJETO DE CIDADE SUSTENTÁVEL


Aleksandar Joksimovic e Jelena Nikolic, arquitetos da Sérvia, se influenciaram por uma das mais famosas profecias do fim do mundo –o grande dilúvio – e resolveram projetar uma Arca moderna. Uma cidade flutuante chamada Noah’s Ark.

Ao longo dos últimos anos, o mundoesteve prestes a acabar muitas vezes. As primeiras previsões sobre o fim da existência humana datam de 389 a.C, de lá para cá tivemos inúmeras profecias, datas simbólicas que combinadas com fenômenos naturais dariam o fim à Terra. A última data para o fim do mundo foi em 21 de dezembro de 2012, segundo o calendário Maia esta seria a data que marcaria o fim. Felizmente as profecias não deram certo e se caso alguma outra surgir, já teríamos uma arca para nos refugiar!

A Noah’s Ark: Sustainable City é um projeto que recebeu a menção honrosa do Skyscraper Competition, da eVolo, uma revista de arquitetura e design focada em avanços tecnológicos, sustentabilidade e design inovador para o Século 21, em 2012. 

Trata-se de uma cidade autossustentável na água, capaz de suportar todas as espécies vivas. Humanos, animais, vegetais ou qualquer outra espécie que tenha fosse “expulsa” da Terra por desastres naturais ou civis. A arca contemporânea, em meio ao oceano, seria capaz de garantir a alimentação por meio da agricultura em terras férteis e água potável, a partir da filtragem das chuvas, além de gerar energia limpa para se auto sustentar.


A arca foi projetada para ser instalada em meio a qualquer oceano. Sua ancoragem é feita por um grande número de cabos flexíveis que proporciona a estabilidade já que liga a ilha até o fundo do oceano. Além da estabilidade a arca proporciona proteção com um muro de, aproximadamente, 64 metros que deixa a estrutura resistente às fortes tempestades ou tsunamis. Em casos de emergências de grave gravidade, os possíveis moradores contariam com um refúgio. Eles poderiam se retirar para bolhas de ar gigantes que se localizam em túneis cobertos e não vulneráveis ao clima externo, para se protegerem. O design da arca permite, ainda, que ela se ligue a outras arcas criando um grande continente artificial.


A energia que a mantém funcionando provém de fontes naturais como a energia solar, eólica e das marés. Na parte inferior da ilha artificial há grandes turbinas acopladas que permitem converter as correntes oceânicas em energia. Toda estrutura inferior do projeto é revestida por coral artificial incentivando o desenvolvimento de novos ecossistemas.


USP descobre jazida no fundo do mar e tesouro submarino torna o Brasil ´rico` em energias renováveis

 RRS Discovery, navio da realeza britânica / Fonte: Reprodução – Via Google
USP acaba de descobrir tesouro no fundo do mar! Bactérias formaram reservas submarinas de cobalto, níquel, molibdênio, nióbio, platina, titânio e telúrio

Bactérias responsáveis por um processo de biomineralização que formou reservas submarinas de cobalto, níquel, molibdênio, nióbio, platina, titânio e telúrio, acabam de ser descobertas por oceanógrafos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP). A nova descoberta dos pesquisadores brasileiros pode tornar o Brasil rico em energias renováveis!

As jazidas encontradas pelos pesquisadores da USP estão em uma área conhecida como Elevação do Rio Grande. A região fica localizada em águas internacionais, mas o Brasil obteve autorização da Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ligada à ONU) para estudar seu potencial por 15 anos.

Nas próximas décadas, o mundo poderá assistir a um rali por minérios, especialmente aqueles usados em baterias recarregáveis e células para geração de energia de alta eficiência, substitutas dos combustíveis fósseis causadores do aquecimento global. Esse é o caso do cobalto e do telúrio encontrados na Elevação Rio Grande.

Área do tesouro submarino encontrada pela USP tem três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro

O tesouro submarino encontrado pelos oceanógrafos fica localizado a 1,5 mil quilômetros da costa brasileira. A área onde se encontra a jazida tem três vezes o tamanho do Estado do Rio de Janeiro e os “tesouros” estão a profundidades que vão de 800 a 3 mil metros.

Segundo a USP, a jazida se formou durante a separação do supercontinente Gondwana (que deu origem à África e à América do Sul), a Elevação Rio Grande era uma ilha que afundou há 40 milhões de anos devido ao peso da lava de um vulcão e à movimentação de placas tectônicas.

O Brasil solicitou à ONU, em 2018, a ampliação da sua plataforma continental, para incluir a Elevação Rio Grande na zona marinha exclusiva do país. A descoberta foi publicada recentemente pela revista Microbial Ecology e contou com o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de SP. Além disso, as expedições foram a bordo do RRS Discovery, navio da realeza britânica.

Existem apenas quatro áreas no planeta com potencial semelhante

Vale ressaltar que a viabilidade ou não da exploração futura desses minérios dependerá de aprofundamento na pesquisa.

Só outras quatro áreas no planeta apresentam potencial semelhante. São elas a Fratura de Clipperton e o monte submarino Takuyo-Daigo, ambos no Pacífico Norte, além do monte submarino Tropic, no Atlântico Norte.

ONG quer retirar 15 toneladas de lixo das praias e oceanos – entenda como você pode ajudar!


Por Jéssica Miwa

Retirar mais de 15 toneladas de resíduos de praias pouco habitadas e de difícil acesso do litoral do Paraná e Santa Catarina. Essa é a meta da etapa inicial do projeto Atitude Pelos Oceanos, que será lançado no próximo dia 22 de março – Dia Mundial da Água – pela Organização Não-Governamental Eco Local Brasil, sediada em Barra Velha (SC). As ações operacionais serão realizadas em todo país ao longo do ano e a primeira etapa inicia no mês de abril.

De acordo com o coordenador da ONG, Filipe Oliveira, apesar de pouco habitadas ou inóspitas, as praias escolhidas concentram grandes quantidades de resíduos. “Já fizemos uma triagem prévia dos locais por onde passaremos e estamos cientes de que as ações mais críticas e demoradas irão acontecer nas ilhas paranaenses e litoral norte de Santa Catarina. Infelizmente, é um problema ainda invisível para muitos”, explica.

Para marcar o Dia Mundial da Água, o lançamento será feito com uma ação de limpeza na praia da Península, em Barra Velha, com a presença apenas da equipe da ONG. Para todas as atividades realizadas pelo projeto, o cronograma vai depender dos decretos locais de combate à pandemia. As ações envolvem equipes reduzidas e, caso seja possível, contará com apoio da população local. “Queremos fazer as ações com a maior segurança possível e, por isso, vamos atuar com muito respeito e de acordo com as recomendações da vigilância sanitária de cada localidade”, destaca Oliveira.

Com ampla estrutura logística, que envolverá transporte terrestre e marítimo, o projeto Atitude pelos Oceanos conta com apoio de órgãos públicos competentes de cada área que envolve as ações e tem patrocínio da Portonave, Favretto Paineis e Core Case.

Assista aqui o vídeo teaser de lançamento do projeto, que colabora com um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) – ODS 14 Vida na Água -, atendendo a meta relacionada às medidas para restauração, a fim de assegurar oceanos saudáveis e produtivos. Mais informações sobre o Atitude pelos Oceanos podem ser obtidas no site da Eco Local Brasil.

A ONG Eco Local Brasil atua há 18 anos com ações ambientais de limpeza de praia e educação ambiental em escolas pelo Sul e Sudeste do país. Desde 2018, a entidade aplica um diferencial único em suas mobilizações, que é o de também se responsabilizar pelo descarte do que foi coletado, não utilizar aterros e ainda reaproveitar em 100% os resíduos retirados, usando-os como matéria prima para produtos sustentáveis. Em pouco mais de dois anos, já foram retiradas dos oceanos e transformadas 65 toneladas de resíduos.

Foto: Cleiton/GiroUrbano

Estudante mexicana cria plástico de casca de laranja que se decompõe em 90 dias


A estudante mexicana Giselle Mendonza venceu um concurso nacional apresentando um bioplástico que ela criou da casca de laranja.

Giselle disse que sua ideia surgiu a partir de estatísticas que mostram o quanto o Oceano Pacífico acumula lixo plástico. “Há um grande acúmulo do tamanho da França. Por outro lado, as projeções apontam para o fato de que, em 2050, haverá mais resíduos plásticos no mar do que peixes”, disse a estudante.

Como o México é o quinto maior produtor de laranja do mundo, Giselle Mendoza pensou em como reaproveitar esse resíduo para criar um material muito útil para diversas finalidades, que é o plástico.

Produção

Para a produção do bioplástico funcionar Giselle fez parcerias com produtores de laranjas, garantindo que ela teria a matéria-prima do projeto sem investir nada. Hoje o México produz cerca de 4,5 milhões de toneladas de laranja, onde 40% a 65% se transformam em lixo.

Ela também considerou que a fruta é abundante em diversos países, o que facilita a fabricação do bioplástico.

Giselle disse que além da abundância, a laranja foi escolhida por outros fatores. É uma fruta com propriedade curativa e rica em celulose. Essas características permitem o uso do plástico em diversos setores, como agricultura, setor de embalagens e biomedicina.

O objetivo principal de Giselle é criar o bioplástico de casca de laranja para substituir as garrafas PET que são grandes poluentes em todo o planeta.

Para que você entenda melhor, uma garrafa PET leva cerca de 100 anos para se decompor. No caso do bioplástico criado por Giselle, o material precisa apenas de 90 dias para desaparecer completamente da natureza.

Giselle é aluna do Instituto Tecnológico de Monterrey e tirou o terceiro lugar no Prêmio Santander de Inovação Empresarial de 2019, além do primeiro lugar no Global Student Entrepreneur Awards (GSEA) no México.

Hoje a pesquisa do bioplástico é feita pela startup Geco, criada pela própria estudante, em 2018.

Draper Drone: conheça a tecnologia que ajuda a reduzir microplástico nos oceanos


Draper Drone, um protótipo de drone aquático, tem por objetivo combater a poluição de microplástico – que por ser tão pequeno se torna praticamente invisível a olho nu. Apesar de pequenino, os microplásticos são extremamente malígnos, por absorver toxinas, como por exemplo DDT, que são comumentes ingeridas pelos animais marinhos e acabam causando efeitos negativos para os animais e humanos – através da cadeia alimentar

A parceria entre Agência de Proteção Ambiental com Sprout Studios, pretende criar a solução autônoma de um drone que funciona embaixo d’água instalando sensores de microplásticos pelo oceano. Com as informações coletadas em tempo real por esses sensores, seria possível criar um banco de dados global para analisar e entender tendências de poluição. Isso ajudaria com a identificação das fontes de poluição bem como criação de possíveis soluções para a questão.

Para que isso aconteça, é preciso encontrar uma solução mais barata para produzir sensores de microplásticos. Foi ai que o time da Agência de Proteção Ambiental também está criando um sistema de identificação padrão para fazer a catalogalização automática no sistema para criar amostras diversas. Já a Sprout Studios entrou na parceria com seu design único.

Sozinha a tecnologia consegue scanear nove metros de água e catalogar microplásticos em seu banco de dados. Em 2019 o projeto foi premiado como TIME Best Inventation List.

Designer transforma bitucas de cigarro em pranchas de surfe em SC



Por Razões Para Acreditar

Uma iniciativa de um designer de pranchas de surfe tem contribuído para a limpeza de uma praia de Santa Catarina abarrotada de bitucas de cigarro. Desde o início do ano, dezenas de voluntários se uniram para coletar bitucas na praia de Itapirubá, no litoral catarinense. O objetivo é simples: contribuir com o meio ambiente e a limpeza da praia.

Depois de instalar uma série de “bituqueiras”, os participantes do projeto coletaram mil bitucas em uma semana.

“A gente pesquisou bastante e viu que poderia usá-las para fabricar as pranchas. Em toda parte da frente e de trás, a gente faz uma esteira de bitucas e depois encapa do modo tradicional”, explicou o designer de pranchas Andrigo Porto Alegre.

Cada prancha requer 600 bitucas. Curiosamente, o produto final é mais resistentes do que a média.

“Essas bitucas criam uma camada que deixa a prancha muito mais resistente que a fibra de vidro. A gente foi até convidado a expor essa prancha na feira de pranchas da Califórnia, a maior do mundo”, revelou.

A expectativa é que até o fim de março as pranchas serão disponibilizadas para venda em Santa Catarina. Enquanto isso, quem quiser testar os produtos pode visitar os quiosques da praia de Itapirubá, entre os municípios de Imbituba e Laguna, e fazer um “test drive”.

Conheça a máquina de cartão de crédito feita a partir de plástico retirado dos oceanos


Estima-se que até 2050 os oceanos terão mais plástico que peixes! Pensando nisso, a iZettle, fintech sueca que oferece soluções de meios de pagamentos, se juntou à Oceanworks, marketplace global para plásticos reciclados dos oceanos e criou a Ocean Reader, máquina feita com 75% de lixo resgatado dos mares Nórdico e Báltico.

Desde o início do projeto, já foram removidos mais de uma tonelada de plástico dos oceanos. Este é apenas o primeiro passo na campanha para ajudar pequenos negócios com produtos sustentáveis. A empresa espera que a iniciativa seja uma forma de incentivar toda a indústria a um uso consciente de plástico. A ambição da iZettle é que, até 2021, todos seus lançamentos contenham materiais reciclados.

“Na iZettle, acreditamos que a sustentabilidade vai além da importância em trazer soluções inovadoras do ponto de vista ambiental. Reconhecemos que essa é uma causa na qual vários pequenos negócios se especializam e se torna um diferencial para competirem com gigantes. Com este lançamento, mais uma vez contribuímos para o desenvolvimento econômico, ajudando as pequenas empresas a trabalhar de maneira mais inteligente e a crescer. Tenho orgulho em anunciar que a primeira maquininha de meios de pagamento feita de plástico retirados do oceano é da iZettle”, explica Maria Oldham, CEO da iZettle.

A empresa doará 20% de todas as vendas do Ocean Reader para a instituição Oceanworks. No Brasil, a máquina de cartões sustentável estará inicialmente disponível apenas para parceiros e clientes selecionados que apoiam essa causa.

6 maneiras bem simples para você produzir menos lixo

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da china e da Índia


Os plásticos que hoje fazem parte do nosso cotidiano apareceram pela primeira vez nas prateleiras nas décadas de 1920 e 1930. Foram cem anos do primeiro grama até as quase 300 milhões de toneladas que produzimos todo ano. Os números impressionam. Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, na primeira década de 2000 a produção de lixo plástico se igualou ao montante dos últimos 40 anos. Ainda segundo a entidade, 79% desse lixo acabam nos rios, por onde chegam aos mares.

Um estudo divulgado no Fórum Econômico Mundial de Davos, em 2016, estima que, em 2050, haverá mais plástico do que peixes nos oceanos. De acordo com os cientistas, a proporção de toneladas de plástico por toneladas de peixe era de uma para cinco em 2014, será de uma para três em 2025 e a maioria em 2050. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação (FAO) diz em relatório que foram encontrados polímeros sintéticos no organismo de 800 espécies marinhas consumidas pelo homem.


O desastre não se restringe só aos mares: um trabalho realizado por pesquisadores das Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e Rural de Pernambuco (UFRPE) analisou a ingestão de microplástico por bagres encontrados na região. Mais de 80% deles tinham detritos plásticos em seus intestinos, uma das maiores proporções para peixes de água doce já relatadas no mundo. “Nos últimos dois, três anos, tivemos pesquisas que identificaram microplástico em todos os mares do mundo, em todas as profundidades, inclusive na Antártida”, diz Anna Carolina Lobo, coordenadora do Programa Mata Atlântica e Marinho da WWF-Brasil.

A ingestão dessas pequenas partículas não fica só na vida aquática. O plástico já está dentro de nós. Uma pesquisa com oito indivíduos de oito países distantes uns dos outros, como Finlândia, Japão, Itália e Áustria, encontrou microplástico nas fezes de seis voluntários.

O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, da China e da Índia. Dos 11,3 milhões de toneladas de polímeros descartados, 98% são coletados, mas só 1,28% acaba sendo reciclado, segundo dados do Banco Mundial.

Em São Paulo, maior cidade do Brasil, 40% do lixo que vai para aterros – que têm por aqui só mais dez anos de vida útil – poderia ser reciclado, segundo o Recicla Sampa, movimento de conscientização para a reciclagem criado pelas concessionárias responsáveis pela coleta seletiva na cidade. “O consumidor precisa ser sensibilizado e educado. Não dá mais para as pessoas acharem que lixo é algo que eu jogo no cesto e ele desaparece”, acredita Anna. Ainda segundo o Banco Mundial, cada brasileiro produz, em média, 1 kg de lixo plástico por semana.


Para te ajudar a ter mais consciência ambiental, eis a seguir seis passos para você adotar no dia a dia – agora mesmo:

#1 Evite plásticos de uso único

Produtos de plástico usados uma única vez antes de ir para o lixo estão na mira das políticas ambientais atuais. algumas cidades do brasil já implementaram leis proibindo canudinhos. Os talheres plásticos são as próximas vítimas. leve uma xícara e/ou um copo para seu ambiente de trabalho. você economiza mais de uma dezena de copos plásticos por semana com esse gesto simples. se você faz questão de usar canudo, já são comuns no mercado os de metal e bambu, fáceis de carregar e limpar. copos dobráveis também são uma boa ideia.

#2 Identifique o plástico nos pequenos detalhes

Você já parou para pensar que o cotonete que você usa tem uma haste de plástico? Que, descartado com o lixo do banheiro, ele nunca vai ser reciclado? e que, daquele tamanho, ele pode facilmente acabar em um curso d’água e parar no oceano? Quebre esse ciclo! por exemplo, já existem marcas que produzem a haste em papelão. O filme plástico para conservar alimentos é outro vilão despercebido. Os papéis encerados prometem ser a nova alternativa queridinha no mercado de sustentáveis.

#3 Fuja também do microplástico

Produtos de beleza e higiene, como esfoliantes e pastas de dentes, contêm micropartículas de plástico que caem na rede de esgoto e acabam, invariavelmente, em rios ou oceanos. leia os rótulos para evitá-los e procure alternativas naturais, como esfoliantes caseiros feitos com fubá.

#4 Abandone a maldita sacolinha

Uma sacola plástica é usada, em média, por 12 minutos. depois é descartada e nunca mais desaparece do planeta. use uma sacola de pano ou caixa de papelão para trazer as compras para casa. na hora de comprar vegetais, abra mão do saquinho plástico à disposição nas gôndolas e leve-os soltos. não se preocupe, eles não vão fugir.

#5 Troque o plástico pelo vidro

Em vez de colecionar potes de plástico cujas tampas somem misteriosamente, guarde vidros de geleia e conservas para armazenar grãos, farinhas e até sobras de molho e sopas.

#6 Separe seu lixo

Minimize o impacto do lixo que não pode ser evitado. separe os recicláveis do orgânico e se informe sobre a frequência da coleta seletiva na sua rua. economize água ao lavar as embalagens. “O ideal é deixar as embalagens com restos de comida dentro da pia e aproveitar a água utilizada na lavagem da louça, a água de reúso. O objetivo é realmente reciclar em todos os sentidos”, explica Edson Tomaz de Lima Filho, presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana de São Paulo (AMLURB).

COMPETIÇÃO PREMIA ATLETAS POR COLETAREM LIXO ESPALHADO PELO OCEANO

A disputa acontece em uma praia em Marselha, na França, e é um grande exemplo para o resto do mundo.

No mundo, 25 milhões de toneladas de lixo são despejadas no oceano, todos os anos, segundo a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa) (Foto: Pixels/ Reprodução)

A limpeza das praias e dos oceanos deve ser uma ação coletiva, realizada por qualquer um que frequente os ambientes. Para estimular a coleta de resíduos no meio ambiente, uma competição tomará conta da praia Catalans et l’Escale Borely, em Marselha, na França. Chamada de Le Grand Défi (O Grande Desafio, em português), a disputa acontecerá no dia 30 de maio de 2019 e a grande tarefa dos participantes é coletar a maior quantidade de lixo acumulado na região.

A ideia veio de Emmanuel Laurin, atleta francês fundador da Sauvage, uma organização em prol do meio ambiente. Em 2017, ele cobriu 120 quilômetros da costa do país, de Marselha a Toulon, coletando o lixo espalhado pelo Mar Mediterrâneo.

Agora o ativista desafia 20 equipes de nadadores e caiaquistas a percorrer os oito quilômetros da praia durante um ano. Por serem amadores, os participantes serão acompanhados por profissionais, como o jogador de basquete Pierre Pelos e as nadadoras Margaux Chrétien e Camille Lacourt.

Os prêmios serão divididos em três categorias: o primeiro para quem encontrar mais lixo, o segundo para quem achar os resíduos mais incomuns e o terceiro para aqueles que encontrarem o "Grand Saphir", um objeto feito de plástico reciclado escondido ao longo do percurso. Obrigatoriamente, os vencedores devem doar a quantia recebida para uma organização de proteção ambiental, escolhida pela equipe.

Apesar de ser realizada na França, a competição é um exemplo para o resto do mundo. De acordo com uma pesquisa comandada pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa), 25 milhões de toneladas de lixo são despejadas nos oceanos anualmente. Só no Brasil, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), estima que cerca de 2 milhões de toneladas de dejetos são jogados nos mares todos os anos, o que torna a iniciativa francesa um enorme alerta mundial.

BÓIA DO OSIL MONITORA EROSÃO COSTEIRA

OSIL forneceu uma bóia ao projeto HERMES para monitorar a erosão costeira. Foto: OSIL

A fabricante mundial de sistemas marinhos, Ocean Scientific International (OSIL), forneceu uma plataforma de bóia de dados ao centro de pesquisa e desenvolvimento 'Orion' para uso como estação de monitoramento em tempo real em um projeto financiado pela UE que gerencia a erosão costeira.

A Estrutura Harmonizada de Gerenciamento de Corrosão Costeira para Melhorar a Implementação do Projeto do Protocolo de Gerenciamento da Zona Costeira Integrada (HERMES) exigiu uma plataforma com a capacidade de registrar um perfil completo de correntes de coluna de água, variações de maré, parâmetros de onda e concentrações de matéria específica suspensas estimadas, com os dados transmitidos para uma estação base em terra em tempo real.

A bóia de andorinha-vermelha OSIL de 1.2m oferece uma plataforma de alta visibilidade com um sistema de comunicação GPRS ideal para o local de instalação, dada a proximidade da costa e de um local popular de mergulho de naufrágio.

A bóia robusta é equipada com um Nortek AWAC montado no fundo do mar para fornecer perfis de corrente tridimensionais em células com espessuras de 0,25 a 4m. O perfilador acústico de corrente Doppler é adicionalmente fornecido com uma placa Prolog para processamento interno de ondas, e também pode ser usado para estimar cargas de sedimentos suspensos.


O software da estação base fornecido pelo OSIL dá aos usuários finais controle sobre os dados exibidos a partir da bóia de monitoramento, destacando a capacidade da OSIL de adaptar sistemas de bóias individuais para atender a requisitos específicos do projeto.

De Rebecca Strong

Baleia encontrada morta nas Filipinas, tinha 40 quilos de plástico no estômago

Os efeitos catastróficos do plástico nos oceanos tem feito muitas vítimas. Mesmo os seres humanos comem já alimentos com uma quantidade considerável de microplásticos. O futuro também irá mostrar que estamos a morrer lentamente com uma profunda intoxicação de plástico.


Prova de uma poluição generalizada, principalmente nos mares, foi agora descoberta uma baleia que tinha 40 quilos se plástico no estômago. 16 sacos de arroz, uma lona plástica usada em plantações de banana e sacos de compras foram alguns dos objetos de plástico retirados do interior da baleia.

Na passada sexta-feira, foi encontrada uma baleia na costa sudeste das Filipinas. O animal tinha 40 quilos de plástico no estômago, conforme foi dado a conhecer pela imprensa local.

O cetáceo, uma baleia-bicuda-de-cuvier, apareceu na sexta-feira à beira-mar no município de Mabini, na província de Valle Compostela, tendo sido submetido a autópsia no domingo.

Entre os objetos de plástico encontrados dentro da baleia estão 16 sacos de arroz, uma lona plástica usada em plantações de banana e sacos de compras, concluiu o Departamento de Pesca e Recursos Aquáticos da província.

O biólogo marinho Darrell Blatcheley afirmou que nos dez anos em que examinou baleias e golfinhos mortos, a maioria morreu na sequência da ingestão de plástico.

Dispositivo que pode fornecer energia limpa a milhares de lares utilizando energia das ondas

Uma tecnologia para aproveitar a energia das ondas está sendo desenvolvida para ajudar a gerar eletricidade de baixo custo para milhares de casas.

Tanque gerador de ondas FloWave
Crédito: Universidades de Trento, Bolonha e Edimburgo e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa

O dispositivo custa menos que os designs convencionais, tem menos partes móveis e é feito de materiais duráveis. Foi concebido para ser incorporado nos sistemas de energia oceânica existentes e pode converter a energia das ondas em eletricidade.

Experiencias em pequena escala num simulador oceânico mostram que um dispositivo de tamanho grande poderia gerar o equivalente a 500 kW, eletricidade suficiente para cerca de 100 residências. Engenheiros dizem que o projeto poderia ser usado em estruturas de baixo custo e facilmente mantidas no mar durante décadas, para aproveitar as ondas fortes nas águas escocesas e em outras com ondulação forte.

Os engenheiros da Universidade de Edimburgo(Escócia) e da Itália desenvolveram seu dispositivo, conhecido como Gerador Elastomérico Dielétrico (DEG), usando membranas flexíveis de borracha. Ele foi projetado para caber em cima de um tubo vertical que, quando colocado no mar, enche parcialmente com água que sobe e desce com o movimento das ondas.

Quando as ondas passam pelo tubo, a água dentro empurra o ar preso para cima para movimentar o gerador na parte superior do dispositivo. Quando a membrana enche, gera-se uma corrente elétrica que volta a ser produzida quando ela esvazia, numa constante produção de energia elétrica. Num dispositivo comercial, essa eletricidade seria transportada para a costa por meio de cabos submarinos.

Imagem esquemática de um dispositivo conversor de energia das ondas
Crédito: Universidades de Trento, Bolonha e Edimburgo e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa

Uma versão reduzida do sistema foi testada na instalação FloWave da Universidade de Edimburgo, num tanque circular de 25m de diâmetro que pode reproduzir qualquer combinação de ondas e correntes oceânicas.

O sistema poderia substituir projetos convencionais, que funcionam recorrendo a turbinas de ar complexas e peças móveis caras.

O estudo, publicado no Proceedings of the Royal Society A, foi realizado em colaboração com as Universidades de Trento, Bolonha e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa, na Itália. Foi apoiado pelo programa Horizonte 2020 da União Europeia e pela Wave Energy Scotland.

Professor David Ingram, da Universidade de Escola de Engenharia de Edimburgo, que participou do estudo, disse: "A energia das ondas é um recurso potencialmente valioso na costa da Escócia, e os sistemas que aproveitem este desenvolvimento pode desempenhar um papel importante na produção limpa de energia para gerações futuras."

Assista o vídeo de uma simulação de teste de turbinas ondomotriz e maremotriz:


Fonte: TechExplore

Cientistas encontram microplástico em 100% das tartarugas analisadas (de diferentes partes do mundo)!


Plástico é um velho problema nos oceanos! Estima-se que até 2050 terá mais plástico que peixes nos mares ao redor do mundo. Um novo estudo da Universidade Exeter and Plymouth Marine (Inglaterra) em parceria com o Greenpeace recentemente publicou um estudo que comprovou presença de microplásticos em 100% das tartarugas analisadas. 

No total, foram mais de 102 tartarugas dos três diferentes oceanos e sete diferentes espécies. Apenas tartarugas já mortas naturalmente ou por acidente foram consideradas no trabalho. Segundo os pesquisadores, o mais comum a ser encontrado é a fibra plástica que pode ser usada para fabricar roupas, pneus, filtros de cigarros e equipamento para pesca. 

Para Brendan Godley, autor do estudo, encontrar microplásticos é um claro sinal de que precisamos começar a nos esforçar mais para reduzir o lixo produzido globalmente. “O impacto dessas partículas nas tartarugas ainda é desconhecido”, Emily Duncan faz o contraponto. “Seu pequeno tamanho significa passar pelo intestino sem causar bloqueio, como é frequentemente reportado”, conclui. 

As tartarugas com maiores concentrações da substância foram encontradas no Mar Mediterrâneo, provavelmente com maiores taxas de poluição – apesar do estudo não ter amostra suficiente para concluir comparações geográficas. Ainda não é claro a fonte de ingestão das tartarugas (se direta ou indireta). 

O próximo passo ao grupo de pesquisadores é entender os efeitos do microplásticos em organismos aquáticos. Possivelmente as partículas podem transmitir contaminantes, bactérias ou vírus que podem afetar a tartaruga em um nível celular ou subcelular.

Foto: MarcelloRabozzi

IRLANDÊS ENCONTROU INVESTIMENTO DE BÓIA

Michael Creed TD com o CEO do Marine Institute, Peter Heffernan, e Evelyn Cusack, Chefe de Previsão da Met Eireann

O Ministro da Agricultura, Alimentação e Marinha da Irlanda, Minister Creed TD, anunciou um investimento de mais de 0,7 milhões de euros na Rede de Bóias de Dados Marítimos. O financiamento adicional proporcionará operações contínuas e uma atualização significativa da infraestrutura existente.

Falando do navio de pesquisa RV Celtic Explorerancorado no Porto de Cork, Michael Creed TD disse: “Estou muito satisfeito por o Governo ter conseguido aumentar significativamente o financiamento para este elemento de importância vital do nosso sistema meteorológico e de observação oceanográfica. Com os impactos da mudança climática cada vez mais aparentes, o governo reconhece a importância do aumento do investimento no atual sistema Marine Data Buoy Network. Este aumento das despesas ajudará muito a nossa capacidade de previsão do tempo e do oceano nos próximos anos, além de apoiar pesquisas vitais sobre mudanças climáticas e melhorar a segurança no mar. 

A mudança climática é um dos maiores desafios que as nações, governos e tomadores de decisão enfrentam em todo o mundo. Com a incidência de condições climáticas extremas aumentando, O investimento do Governo na Rede de Bóias de Dados Marítimos Irlandeses é muito significativo mas essencial. Esse financiamento contínuo e adicional permitirá que o Instituto Marinho forneça serviços nacionais essenciais em programas de observação do oceano e previsão do tempo que tenham impacto regional e local em nossos meios de subsistência, segurança e na crescente economia azul. ”

A Marine Data Buoy Network é gerida pelo Marine Institute em colaboração com a Met Eireann. A Rede fornece dados cruciais para previsão do tempo, gerenciamento de risco para o transporte marítimo, a comunidade de pescadores e cidades e aldeias costeiras com alertas avançados, bem como pesquisas oceanográficas e dados sobre águas profundas da Irlanda. Essa injeção adicional de € 300.000 eleva o investimento total para mais de € 700.000 para a rede em 2018. Esse investimento permitirá a atualização da Rede com novas plataformas de bóias de geração e um conjunto de sensores, substituindo a tecnologia atual que está em uso desde 2008. Dr. Peter Heffernan, CEO do Instituto Marítimo, falando no lançamento disse;

AVISO PRÉVIO

Durante o furacão Ofélia em 2017, as ondas foram registradas a uma altura máxima de 17,8 metros pela bóia meteorológica M5 na costa sudeste. Em 2011, a boia meteorológica M4, localizada a 75 km ao norte de Belmullet, na costa noroeste da Irlanda, registrou as maiores ondas registradas em águas irlandesas, atingindo uma altura máxima de 20,4 metros. A bóia mais ocidental, a M6, localizada a centenas de quilômetros a oeste da Irlanda, é uma bóia sentinela que reúne os primeiros dados críticos relatados a cada hora sobre o tempo que se aproxima da Irlanda e da Europa a partir do Atlântico. As bóias de dados fornecem informações vitais sobre as condições atmosféricas e do mar que influenciam o clima da Irlanda, como pressão atmosférica, temperatura do ar e do mar, velocidade e direção do vento. Esta informação ajuda a validar os modelos de previsão do tempo executados pelo Met Éireann,

Evelyn Cusack Chefe de Previsão de Met Éireann, que também participou do lançamento, disse; “As bóias de dados fornecem informações vitais sobre o clima, como pressão atmosférica, temperatura do ar e do mar, velocidade e direção do vento. Essas informações são usadas nos modelos de previsão do tempo da Met Éireann, que fornece orientação para os esforços nacionais de planejamento de emergência durante eventos climáticos extremos, incluindo tempestades como Ophelia e Emma. ”

INICIATIVAS

O Ministro Creed também deu as boas-vindas ao progresso significativo feito pelo Instituto da Marinha na implementação de seu Plano Estratégico, Construindo Conhecimento do Oceano, Fornecendo Serviços Oceânicos (2018-2022). O Ministro Credo afirmou que “as iniciativas do Instituto para melhorar a área de pesquisa em previsão de mudanças climáticas e oceânicas, colocam a Irlanda em uma posição única para melhor entender e contribuir para a adaptação nacional do clima, bem como a política climática internacional. 

O aumento da capacidade de pesquisa científica da Irlanda em áreas-chave, como a mudança do nível do mar, a circulação oceânica e o sequestro de carbono, é essencial e tem sido destacado na Declaração de Galway sobre a Cooperação Atlântica; o emergente Sistema Europeu de Observação dos Oceanos (EOOS) e o Sistema de Observação do Oceano Atlântico (AtlantOS). O investimento contínuo na Rede de Bóias de Dados Marítimos contribuirá ainda mais para o desenvolvimento da capacidade nacional da Irlanda em oceanografia física e ciência do clima oceânico. O investimento contínuo visa o desenvolvimento de capacidades e a entrega de conhecimentos relevantes, com vista a uma melhor compreensão das interacções complexas entre o oceano e as alterações climáticas, é bem-vinda ”

De Jake Frith

Surfista resgata baleia presa em rede de pesca em Laguna SC

No último domingo (14), começou a circular nas redes sociais o vídeo de uma baleia presa em uma rede de pesca, próximo ao Farol de Santa Marta, na cidade de Laguna, sul do Estado de Santa Catarina. O surfista, João Baiuka, resgatou o animal, após três horas de muito esforço, e o livrou das redes.


"Resgate de gigantes. Antes de qualquer coisa, o amor aos animais prevalece. Sem dúvida esse foi o resgate mais emocionante e difícil de toda a minha vida, agradecimento ao amigo @fhilippepeixoto e principalmente a Deus por nos guiar e pela proteção divina. Depois de muitas tentativas o animal quase veio a praia, mas as energias positivas nos ajudaram”, afirma o surfista em uma postagem no instagram.

Empresa quer transformar lixo marinho em biocombustíveis


A Enerkem é uma empresa que aposta na utilização de resíduos para fabricar biocombustíveis. Com sede em Montreal, no Canadá, ela acaba de anunciar que agora vai explorar oportunidades para fazer o mesmo com os resíduos de plástico oceânico e lixo marinho.

A companhia discutiu com a The Ocean Legacy Foundation, uma organização canadense sem fins lucrativos que realiza expedições periódicas de limpeza costeira, para explorar formas de recuperar os plásticos dos oceanos para produzir combustíveis aproveitando a tecnologia que já usa em sua operação atual.

“Nossa tecnologia de resíduos para biocombustíveis e produtos químicos já está abordando as questões relacionadas ao lixo urbano, incluindo plásticos. Através dessa colaboração, estamos comprometidos em analisar iniciativas locais concretas para transformar resíduos de plástico oceânico em produtos valiosos”, afirma Marie-Helene Labrie, vice-presidente sênior de assuntos governamentais e comunicações da Enerkem.

O novo investimento vem após o sucesso da primeira instalação de resíduos para biocombustíveis, lançada em Edmonton, capital da província canadense de Alberta. Por lá, diversos resíduos domésticos não recicláveis ​​e não compostáveis, além de plásticos irrecuperáveis, são transformados em ​​metanol, etanol e produtos químicos de baixo carbono.

O compromisso foi assumido durante a Reunião Ministerial do G7 sobre Meio Ambiente, Energia e Oceanos, que acontece no país. Durante o evento, foi ressaltada a importância de engajar e apoiar formas de enfrentar a mudança climática, melhorar a saúde dos oceanos do mundo e transformar a maneira como produzimos, transportamos e usamos energia.

Agentes internacionais se aliam a Santos (SP) para combater lixo marinho


Uma delegação da Agência de Proteção Ambiental da Suécia (Sepa) esteve em Santos, litoral de São Paulo, pela primeira vez, nesta terça-feira (18), para conhecer a primeira cidade brasileira que está realizando um estudo que tem como objetivo encontrar soluções para o lixo marinho produzido em solo, a partir da identificação dos resíduos, das fontes poluidoras e do destino desse material.

A ideia é propor ações de prevenção ao lançamento de resíduos no oceano, com o engajamento da população.

A pesquisa, que não tem ônus para a Prefeitura, é fruto de uma parceria que envolve a Administração Municipal, Sepa e a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA), que no Brasil é representada pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

“A cidade de Santos foi escolhida porque encontramos todo o suporte da administração local para buscarmos dados, engajar todos os setores, além da proximidade com São Paulo e a presença do maior porto da América Latina”, afirma Mats Kullberg, especialista sênior da Sepa.

Mats Kullberg durante coletiva. | Foto: Rogério Bomfim/Divulgação

O projeto teve início em julho e terá 12 meses de duração. Atualmente, está sendo realizada a coleta de informações, por imagens e amostragem, para um banco de dados no qual constarão informações sobre o tipo de material que está vazando, sua origem e seu destino ao ser lançado irregularmente. Esse diagnóstico está a cargo do Instituto Ecofaxina, que atua tanto na faixa de areia quanto nas regiões de mangue, onde se encontram palafitas.

A expectativa é de que, em 45 dias, esse levantamento esteja concluído. Em novembro, dois servidores de carreira da Prefeitura serão capacitados por técnicos da ISWA/Sepa na Suécia. Durante cinco dias, terão contato com prefeituras suecas para saber como lidam com a questão do lixo e como engajam o munícipe.

Quando retornarem ao Brasil, farão um raio-X para identificar quanto é gerado de resíduo, onde está a concentração, quanto é retirado das praias durante a semana, nos finais de semana e feriados, entre outros estudos.

Os dados serão enviados aos técnicos internacionais para sugestão de ações prioritárias, além de debates em Santos com técnicos da Prefeitura e de outras entidades em workshop previsto para o início de 2019. Dessa forma, será traçado um plano estratégico para Santos eliminar o lixo marinho, com ações de curto, médio e longo prazos.

“Esperamos que o plano de ações esteja concluído até janeiro. Ele trará um componente de comunicação importante sobre como envolver e sensibilizar a população a fazer a sua parte”, diz Gabriela Otero, coordenadora do projeto.

Como é na Suécia

O país europeu não possui aterros sanitários e não utiliza a palavra “resíduo”, já que todo lixo é reaproveitado integralmente como recurso, seja por meio da reciclagem, da recuperação energética ou do aproveitamento da fração orgânica.


A reciclagem realmente ajuda a reduzir a poluição de plásticos nos oceanos?


Sim. Uma vez que 60 a 90% do lixo marinho é constituído por diferentes polímeros de plástico, uma das principais soluções para combater a poluição marinha em nossos oceanos seria reduzir nossa ‘pegada de plástico’ – o uso de plástico por pessoa –, inclusive através de esforços para reutilizar e reciclar todo o plástico em vez de jogá-los fora depois de um uso, bem como implementar uma melhor coleta de lixo em nossas costas.

Estimativas recentes mostram que o nosso mundo produziu cerca de 322 milhões de toneladas de plástico em 2015 – e cerca de 8 milhões de toneladas acabaram nos nossos oceanos. A reciclagem é uma das principais maneiras pelas quais todos podemos fazer nossa parte para enfrentar esse desafio global e reduzir a poluição.

Não jogue simplesmente o plástico fora; reduza, reutilize, recicle e repense seus hábitos de consumo. Descartar o plástico é um grande problema e não uma solução; o lixo não vai simplesmente sumir.


A escultura gigante de uma baleia feita com lixo


O estúdio de arquitetura de Nova York, STUDIOKCA, construiu uma escultura gigante de uma baleia feita com lixo descartado no oceano.

A estrutura tem em seu total 11 metros de altura e foi feita com 4.535 Kg de lixo plástico que estavam espalhados pelos mares.


O projeto tem o intuito de a alertar as pessoas de como as cidades em torno do mundo todo contribuem para que mais de 150 milhões de toneladas de plástico pairam nos oceanos.

Para concluir o projeto, o estúdio fez uma parceria com a Fundo de Vida Selvagem do Hawaii – que organizou várias limpezas em diversas praias para coletar o material do qual a baleia foi confeccionada.


A baleia feita com lixo







Mortes de animais marinhos sufocados por sacolas cai 67% no Quênia


Produzir e utilizar sacolas de plástico está proibido no Quênia desde agosto do ano passado e desde que a lei entrou em vigor já foram observados alguns resultados, como a queda drástica no número de mortes de animais marinhos por sufocamento provocadas por sacolas plásticas, por exemplo.

Antes da proibição de sacolas, três a cada 10 animais marinhos encontrados por profissionais haviam morrido por terem sufocado com sacolinhas. Até abril, oito meses após a sanção da lei, o número já havia caído para uma morte por sufocamento a cada 10 animais encontrados pelos ambientalistas. Diretamente, isso representa uma queda de 67% nas mortes por sufocamento.

Punição e multa

A decisão do Quênia ficou conhecida no mundo por ser considerada muito dura. A punição para quem burlar a lei é de $40 mil dólares americanos e até quatro anos de prisão. A multa pode ser aplicada em caso de fabricação, comercialização e até uso de sacolas plásticas no país.

Vale lembrar que o Quênia já foi um dos maiores exportadores de sacolas plásticas do mundo e tanto a indústria quanto a população do país ficaram impactados com a decisão. Apesar disso, a lei se manteve e já apresenta resultados positivos.