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O plano trilionário para capturar CO2 do ar e esfriar a Terra



A Carbon Engineering está planejando construir, no Texas, a maior usina de captura direta de ar do mundo

O ano é 2050. Saia do Museu do Petróleo da Bacia do Permiano, no Estado americano do Texas, e dirija em direção ao norte atravessando a vegetação castigada pelo sol, onde algumas bombas de óleo remanescentes compõem a paisagem, e você vai se deparar com um palácio cintilante.

A terra aqui é espelhada: as ondas azul-prateadas de um imenso painel solar se estendem em todas as direções.

Ao longe, eles esbarram em uma parede cinza colossal de cinco andares de altura e quase um quilômetro de comprimento. Atrás deste muro, você avista as tubulações e pórticos de uma fábrica de produtos químicos.

Conforme você se aproxima, vê que a parede está se movendo — ela é inteiramente composta de ventiladores enormes que giram em caixas de aço. Parece um aparelho de ar-condicionado gigantesco, soprando em proporções inacreditáveis.

De certa forma, é exatamente isso. Você está olhando para uma usina de captura direta de ar (DAC, na sigla em inglês), uma das dezenas de milhares do tipo em todo o mundo. Juntas, elas estão tentando resfriar o planeta sugando dióxido de carbono do ar.

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Esta paisagem texana ficou famosa pelos bilhões de barris de petróleo extraídos de suas profundezas durante o século 20. Agora, o legado desses combustíveis fósseis — o CO2 em nosso ar — está sendo bombeado de volta para os reservatórios vazios.

Se o mundo deseja cumprir as metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 °C até 2100, paisagens como esta podem ser necessárias em meados do século.

Mas voltemos por um momento até 2021, para Squamish, na Província canadense de British Columbia, onde, em contraste com um horizonte bucólico de montanhas nevadas, estão sendo feitos os últimos retoques em um dispositivo do tamanho de um celeiro coberto com uma lona azul.

Quando entrar em operação, em setembro, o protótipo da usina de captura direta de ar da Carbon Engineering começará a remover 1 tonelada de CO2 do ar todos os anos.


A usina piloto da Carbon Engineering em British Columbia, no Canadá, será o modelo para usinas de DAC muito maiores

É um pequeno começo, e uma usina um pouco maior no Texas está em andamento, mas esta é a dimensão típica de uma usina de DAC hoje.

"As mudança climática estão sendo causadas pelo excesso de CO2", diz Steve Oldham, executivo-chefe da Carbon Engineering. "Com a DAC, você pode remover qualquer emissão, em qualquer lugar, a qualquer momento. É uma ferramenta muito poderosa."

A maior parte da captura de carbono se concentra na limpeza das emissões na fonte: purificadores e filtros em chaminés que evitam que gases nocivos atinjam a atmosfera.

Mas isso é impraticável para pequenas e numerosas fontes pontuais, como os cerca de 1 bilhão de automóveis do planeta. Tampouco pode combater o CO2 que já está no ar. É aí que entra a captura direta.

Se o mundo quer evitar mudanças climáticas catastróficas, migrar para uma sociedade neutra em carbono não é suficiente.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) alertou que limitar o aquecimento global a 1,5 °C até 2100 exigirá tecnologias como a DAC para "implantação em larga escala de medidas de remoção de dióxido de carbono" — larga escala, neste caso, são vários bilhões de toneladas a cada ano.

O empreendedor Elon Musk prometeu recentemente US$ 100 milhões para desenvolver tecnologias de captura de carbono, enquanto empresas como Microsoft, United Airlines e ExxonMobil estão fazendo investimentos de bilhões de dólares nesta área.

"Os modelos atuais sugerem que vamos precisar remover 10 bilhões de toneladas, ou gigatoneladas, de CO2 por ano até 2050 e, no fim do século, esse número precisa dobrar", diz Jane Zelikova, cientista do clima da Universidade de Wyoming, nos Estados Unidos.

No momento, "não estamos removendo praticamente nada". "Precisamos começar do zero".

A usina da Carbon Engineering em Squamish foi projetada como uma plataforma de testes para diferentes tecnologias. Mas a empresa tem um projeto para uma usina muito maior nos campos de petróleo do oeste do Texas, que capturaria 1 milhão de toneladas de CO2 por ano.

"Uma vez que estiver pronto, é como uma forma, você simplesmente constrói réplicas dessa usina", diz Oldham.

Ele admite, no entanto, que o volume de trabalho pela frente é vertiginoso. "Precisamos extrair 800 gigatoneladas da atmosfera. Isso não vai acontecer da noite para o dia."

Céu azul

A ciência da captura direta de ar é simples. Há várias maneiras de fazer isso, mas o sistema da Carbon Engineering usa ventiladores para puxar ar contendo 0,04% de CO2 (níveis atmosféricos de hoje) por meio de um filtro embebido em solução de hidróxido de potássio — produto químico conhecido como potassa cáustica, usado na fabricação de sabão e vários outros produtos.


A instalação da Climeworks perto de Zurique, na Suíça, vende o CO2 que captura para as estufas de produtores de hortaliças da região

O hidróxido de potássio absorve CO2 do ar. O líquido é canalizado para uma segunda câmara e misturado com hidróxido de cálcio, a cal usada na construção civil, que se prende ao CO2 dissolvido, produzindo pequenos flocos de calcário.

Esses flocos são peneirados e aquecidos em uma terceira câmara, de calcinação, até que se decomponham, liberando CO2 puro, que é capturado e armazenado. Em cada etapa, os resíduos químicos são reciclados.

Com as emissões globais de carbono continuando a aumentar, a meta climática de 1,5 °C parece cada vez menos provável de ser alcançada sem intervenções como essa.

"O número de coisas que teriam que acontecer sem a captura direta de ar é tão extenso e variado que é altamente improvável que sejamos capazes de cumprir o Acordo de Paris sem ela", diz Ajay Gambhir, pesquisador sênior do Instituto Grantham para Mudança Climática da Universidade Imperial College London, no Reino Unido, e um autor de um artigo sobre o papel da DAC na mitigação do clima.

O IPCC apresenta alguns modelos de estabilização do clima que não dependem da captura direta de ar, mas Gambhir adverte que eles são "extremamente ambiciosos" em suas previsões sobre os avanços na eficiência energética e a disposição das pessoas em mudar seu comportamento.

"Passamos do ponto em que a redução das emissões precisava ocorrer", acrescenta Zelikova. "Estamos confiando cada vez mais na DAC."

A DAC está longe de ser a única maneira de o carbono ser retirado da atmosfera. Ele pode ser removido naturalmente por meio de mudanças no uso da terra, como o plantio de florestas.

Mas é algo lento e exigiria grandes extensões de terras valiosas — reflorestar uma área do tamanho dos Estados Unidos, segundo alguns estimam, e aumentar o preço dos alimentos em cinco vezes no processo.

E, no caso das árvores, o efeito da remoção do carbono é limitado, uma vez que elas acabarão morrendo e liberando o carbono armazenado, a menos que possam ser derrubadas e queimadas em um sistema fechado.

O tamanho do desafio para a remoção de carbono usando tecnologias como a DAC, em vez de plantas, não é menor.

O artigo de Gambhir calcula que simplesmente manter o ritmo das emissões globais de CO2 — atualmente, 36 gigatoneladas por ano — exigiria construir cerca de 30 mil usinas de DAC de larga escala, mais de três para cada central elétrica a carvão em operação no mundo hoje.

A construção de cada usina custaria até US$ 500 milhões — chegando a um custo de até US$ 15 trilhões.

Cada uma dessas unidades precisaria ser abastecida com solvente para absorver o CO2. O abastecimento de uma frota de usinas grande o suficiente para capturar 10 gigatoneladas de CO2 por ano vai exigir cerca de 4 milhões de toneladas de hidróxido de potássio, o equivalente a uma vez e meia todo o fornecimento anual global deste produto.

E uma vez que essas milhares de usinas forem construídas, elas também vão precisar de energia para funcionar.


Estimular o crescimento de hortaliças em estufas pode se uma aplicação para o CO2 capturado do ar pela DAC

"Se esta fosse uma indústria global absorvendo 10 gigatoneladas de CO2 por ano, você estaria gastando 100 exajoules, cerca de um sexto da energia global total", diz Gambhir.

A maior parte dessa energia é necessária para aquecer a câmara de calcinação a cerca de 800 °C — quente demais para a energia elétrica sozinha, então, cada planta de DAC precisaria de um aquecedor a gás e de uma boa fonte de gás.

As estimativas de quanto custa capturar uma tonelada de CO2 do ar variam amplamente, de US$ 100 a US$ 1 mil por tonelada.

Oldham diz que a maioria dos números é excessivamente pessimista — ele está confiante de que a Climate Engineering pode remover uma tonelada de carbono por apenas US$ 94, especialmente quando se tornar um processo industrial difundido.

Um problema maior é descobrir para onde enviar a conta. Incrivelmente, salvar o mundo acaba sendo algo muito difícil de vender, comercialmente falando.

A captura direta de ar resulta, no entanto, em uma mercadoria valiosa: milhares de toneladas de CO2 comprimido.

Isso pode ser combinado com o hidrogênio para produzir um combustível sintético neutro em termos de carbono. E poderia então ser vendido ou queimado nos aquecedores a gás da câmara de calcinação (onde as emissões seriam capturadas e o ciclo continuaria novamente).

Surpreendentemente, um dos maiores clientes do CO2 comprimido é a indústria de combustíveis fósseis.

À medida que os poços secam, não é incomum espremer o óleo restante do solo pressionando o reservatório usando vapor ou gás em um processo chamado recuperação aprimorada de petróleo.

O dióxido de carbono é uma escolha popular para isso e vem com o benefício adicional de reter esse carbono no subsolo, completando o estágio final de captura e armazenamento de carbono.

A Occidental Petroleum, que se associou à Carbon Engineering para construir uma planta de DAC em larga escala no Texas, usa 50 milhões de toneladas de CO2 todos os anos na recuperação aprimorada de petróleo.

Cada tonelada de CO2 usada dessa forma vale cerca de US$ 225 somente em créditos fiscais.

Talvez seja apropriado que o CO2 presente no ar acabe sendo devolvido ao subsolo dos campos de petróleo de onde veio, embora possa ser irônico que a única maneira de financiar isso seja buscando ainda mais óleo.

A Occidental e outras empresas esperam que, ao bombear CO2 no solo, possam reduzir drasticamente o impacto do carbono do petróleo: uma operação típica de recuperação aprimorada sequestra uma tonelada de CO2 para cada 1,5 tonelada que libera de óleo fresco.

Portanto, embora o processo reduza as emissões associadas ao petróleo, ele não equilibra as contas.

Outras alternativas

Mas há outros usos que podem se tornar mais viáveis ​​comercialmente. A Climeworks, empresa de captura direta de ar, tem 14 unidades de menor escala em operação sequestrando 900 toneladas de CO2 por ano, que vende para uma estufa para estimular o crescimento da plantação de picles.

E agora está trabalhando em uma solução de longo prazo: uma usina em construção na Islândia vai misturar CO2 capturado com água e bombeá-lo até 500 ou 600 metros abaixo do solo, onde o gás reagirá com o basalto ao redor e se transformará em pedra.

Para financiar isso, ela oferece às empresas e aos cidadãos a possibilidade de comprar crédito de carbono, a partir de meros 7 euros por mês. Será que o resto do mundo pode ser convencido a fazer isso?

"A DAC sempre custará dinheiro e, a menos que você seja pago para isso, não há incentivo financeiro", diz Chris Goodall, autor de What We Need To Do Now: For A Zero Carbon Future (O que precisamos fazer agora: para um futuro com carbono zero, em tradução livre).

A Climeworks pode vender créditos para pessoas virtuosas, firmar contratos com a Microsoft e a Stripe para tirar algumas centenas de toneladas de carbono por ano da atmosfera, mas isso precisa ser aumentado em um milhão de vezes, e requer que alguém pague por isso.

"Há subsídios para carros elétricos, financiamento barato para usinas solares, mas você não vê isso para DAC", diz Oldham.

"Há tanto foco na redução de emissões, mas não existe o mesmo grau de foco no resto do problema, o volume de CO2 na atmosfera. O grande impedimento para a DAC é que a ideia não está nas políticas".

Zelikova acredita que a DAC seguirá um caminho semelhante ao de outras tecnologias climáticas e se tornará mais acessível.

"Temos curvas de custo bem desenvolvidas que mostram como a tecnologia tem o custo reduzido muito rapidamente", afirma.

"Superamos obstáculos semelhantes com a energia eólica e solar. O principal é implementa-las ao máximo. É importante que o governo apoie a comercialização — ele tem um papel como primeiro cliente, e um cliente com o bolso cheio de dinheiro."


Instalações na Islândia pretendem mineralizar o CO2 para mantê-lo fora de circulação na atmosfera como uma solução de longo prazo

Goodall defende um imposto global sobre o carbono, o que tornaria caro emitir carbono, a menos que os créditos fossem adquiridos.

Mas ele reconhece que essa ainda é uma opção politicamente impopular. Ninguém quer pagar impostos mais altos, especialmente se os efeitos do nosso estilo de vida de alta demanda energética — incêndios florestais crescentes, secas, inundações, aumento do nível do mar — forem vistos como sendo arcados por outra pessoa.

Zelikova acrescenta que também precisa haver um diálogo mais amplo na sociedade sobre quanto devem custar esses esforços.

"Há um custo enorme nas mudanças climáticas, nos desastres naturais induzidos ou exacerbados. Precisamos acabar com a ideia de que a DAC deveria ser barata".

Risco e recompensa

Mesmo se concordarmos em construir 30 mil usinas de DAC em escala industrial, encontrar os materiais químicos para opera-las e o dinheiro para pagar por tudo isso, ainda não estaremos fora de perigo.

Na verdade, podemos acabar em uma situação pior do que antes, graças a um fenômeno conhecido como dissuasão da mitigação.

"Se você acha que a DAC estará lá no médio a longo prazo, você não fará tanta redução de emissões no curto prazo", explica Gambhir.

"Se a ampliação der errado — se for difícil produzir o adsorvente, ou se degradar mais rapidamente, se for mais complicado tecnologicamente, se acabar sendo mais caro do que o esperado —, então, de certa forma, por não ter agido rapidamente no curto prazo, você efetivamente se vê encurralado em um caminho de temperaturas mais altas."

Os críticos da DAC apontam que grande parte de seu apelo reside na promessa de uma tecnologia hipotética que nos permite continuar vivendo nosso estilo de vida rico em carbono.

Mesmo assim, Oldham argumenta que, para algumas indústrias difíceis de descarbonizar, como a da aviação, os créditos que financiam a DAC podem ser a opção mais viável.

"Se for mais barato e mais fácil retirar o carbono do ar do que parar de voar, talvez seja esse papel que a DAC desempenha no controle de emissões."

Gambhir argumenta, por sua vez, que não é uma situação do tipo "isso ou aquilo". "Precisamos reduzir rapidamente as emissões no curto prazo, mas, ao mesmo tempo, desenvolver a DAC com determinação para ter certeza de que poderemos contar com ela no futuro."

Zelikova concorda: "A DAC é uma ferramenta fundamental para equilibrar o orçamento de carbono, de forma que o que não podemos eliminar hoje possa ser removido mais tarde."

Enquanto Oldham busca expandir a Carbon Engineering, o fator primordial é provar que a DAC em larga escala é "viável, acessível e disponível".

Se ele for bem-sucedido, o futuro do clima do nosso planeta pode mais uma vez ser decidido nos campos de petróleo do Texas.

Empresas cripto apresentam plano para mineração à base de energias limpas

Será que Terra Pool irá incentivar a criação de outros meios sustentáveis para a mineração cripto? (Imagem: Twitter/Argo Blockchain)

Na semana passada, duas empresas de mineração cripto de capital aberto anunciaram planos para criação do primeiro pool de mineração cripto alimentado somente por fontes de energia limpa.

Um pool de mineração é um grupo de mineradores que combinam seus recursos computacionais para transmitir um bloco de transações ao blockchain, garantindo a segurança de uma rede.

A parceria entre a Argo Blockchain, empresa de mineração de criptomoedas sediada no Reino Unido, e a DMG Blockchain, com sede no Canadá, resultará no lançamento do Terra Pool.

A taxa de hash do Terra Pool virá, inicialmente, das fontes de mineração da Argo e da DMG. Em um comunicado, a Argo afirmou que a capacidade de mineração das duas empresas é “advinda principalmente de fontes hidrelétricas”.

Taxa de hashes de uma rede cripto é a velocidade em que mineradores conseguem realizar cálculos por segundo.

“O Terra Pool representa a primeira oportunidade para a criação de ‘bitcoins sustentáveis’. A iniciativa tem como objetivo acelerar a mudança de fontes convencionais para energias limpas e reduzir o impacto da mineração de bitcoin no meio ambiente. O pool de mineração fornecerá uma plataforma para mineradores produzirem bitcoin e outras criptomoedas de uma maneira sustentável”, a empresa afirmou no comunicado.

“Abordar as mudanças climáticas é uma prioridade para a Argo, e firmar parceria com a DMG para criar o primeiro pool ‘sustentável’ para mineração de bitcoin é um passo importante para proteger nosso planeta agora e para as gerações futuras”, afirmou Peter Wall, CEO da Argo Blockchain.

A parceria foi firmada após um mês da compra de 320 acres de terra pela Argo, no oeste do estado americano do Texas, para abrir uma mineradora com capacidade de 200 MW, e quase três meses após a empresa procurar aumentar sua capacidade de mineração em 75%.

Solar mais armazenamento versus melhoria de rede

O Operador Independente do Sistema Elétrico de Ontário implementará um projeto piloto para um futuro mercado de eletricidade baseado em energia fotovoltaica, armazenamento e consumo inteligente de energia. O utilitário diz que o projeto será uma alternativa mais barata e mais eficiente à expansão da infraestrutura de rede.
Imagem: NatashaG / Pixabay

O Operador Independente de Sistemas Elétricos (IESO) de Ontário, o Ministério Canadense de Energia, Recursos Naturais do Canadá e o fornecedor de energia de Ontário, Alectra Utilities, criarão um mercado de eletricidade na região de York baseado em energia fotovoltaica. Pequena escala, armazenamento e consumo inteligente de energia.

O projeto piloto está sendo considerado como uma alternativa às novas e caras linhas e estações de transmissão e pressionará os usuários de energia a reduzir o consumo durante períodos de alta demanda.

“A demanda por eletricidade na região de York deve crescer e exceder a capacidade do sistema nos próximos 10 anos, o que o torna um local ideal para testar como o DER [recursos energéticos distribuídos] pode fornecer alternativas acessíveis ao mercado. construção de nova infraestrutura de transmissão ”, afirmou o IESO em comunicado.

Integração

O desempenho do projeto será analisado pelos parceiros para entender como o mercado menor de eletricidade pode ser integrado ao de Ontário, que a IESO também deseja tornar mais eficiente através do uso de leilões de capacidade.

"Quando conversamos com as comunidades, um tema comum que ouvimos é o desejo de ter mais opções para atender às suas necessidades de eletricidade", disse Terry Young, vice-presidente de políticas, comprometimento e inovação da IESO. "Este projeto piloto nos ajudará a aprender se podemos permitir essa escolha e ao mesmo tempo reduzir custos para Ontário".

As redes de distribuição local, de acordo com a IESO, têm uma capacidade de 3,4 GW, o que representa cerca de 10% da capacidade instalada total de geração de energia da província, que atualmente é de aproximadamente 36,9 GW.

Canadian Solar melhora a eficiência de suas células mono vazadas em 0,52%

O resultado foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH. O fabricante afirma ter atingido uma eficiência de 22,80% para sua célula P5 multicristalina produzida com o processo de fabricação mono-fundido.

Imagem: Canadian Solar

O fabricante chinês-canadense de painéis solares Canadian Solar anunciou que alcançou uma eficiência de 22,80% para sua célula solar multicristalina do tipo P5. A empresa afirmou que o novo recorde foi confirmado pelo instituto alemão Solarenergieforschung GmbH (ISFH) e que melhora o recorde anterior de 22,28% estabelecido no final de maio.

“Estou muito feliz em anunciar que quebramos o recorde mundial novamente. Este é um marco para o nosso desenvolvimento tecnológico P5 e demonstra que nossa tecnologia de silício multicristalino pode alcançar eficiências muito próximas ao macaco, enquanto desfruta da vantagem de custo do multit ”, disse o CEO da Canadian Solar Shawn Qu.

O novo recorde, de acordo com a empresa, foi alcançado usando pastilhas de silício P5 de 157 mm x 157 mm e outras tecnologias, como a gravação química catalisada por metal ou o processo de 'silício preto', também conhecido como ' silício preto ', bem como o emissor seletivo, revestimento anti-reflexo multicamadas, passivação superficial avançada e um design otimizado de grade e metalização.

Células solares desse tipo são produzidas com silício fundido semeado, também conhecido como "mono vazado" ou mono quase cristalino. O processo de mono fundição permite a produção de material de bolacha semelhante ao monocristalino usando um forno multicristalino modificado, evitando investimentos dispendiosos em máquinas de extração de lingotes. As bolachas "mono vazadas" são menos suscetíveis à recombinação devido a defeitos de boro-oxigênio e têm a vantagem de um menor risco de degradação induzida pela luz (DIL).

Outro fabricante chinês que investiu nessa tecnologia de produção é a GCL Systems Integration, que apresentou painéis solares baseados nela na primavera passada, com uma eficiência de 18,9%.

Produtos desse tipo apareceram pela primeira vez no mercado solar global no início desta década, mas após um primeiro entusiasmo inicial, a tecnologia recebeu pouca atenção nos últimos anos, devido à falta de processos de fabricação adequados. No entanto, nos últimos tempos, quando a tecnologia monocristalina assumiu a liderança no mercado, os fabricantes de módulos policristalinos viam na tecnologia mono cast uma maneira de trazer novos produtos ao mercado.

Algoritmo criado para otimizar a produção de usinas fotovoltaicas

Os matemáticos da Universidade de Waterloo, no Canadá, desenvolveram um algoritmo que ofereceria melhor controle sobre a produção de usinas fotovoltaicas. Os pesquisadores estimam que o algoritmo poderia melhorar a produção de uma usina de 100 MW em quase um milhão de kWh por ano.

Nextkraftwerke

Pesquisadores do Departamento de Matemática Aplicada da Universidade de Waterloo, no Canadá, afirmam ter criado um algoritmo que melhoraria a produção de sistemas fotovoltaicos. A solução, dizem os pesquisadores, otimiza o seguidor de ponto de potência máxima (MPP) e permite uma melhor resposta a mudanças climáticas ou outras condições de geração.

O algoritmo, descrito no estudo Não - linear de controle ótimo de feedback e análise de estabilidade de sistemas solares fotovoltaicos , publicado na revista científica IEEE Transactions on Control Systems Technology , analisa as oscilações no ponto de potência máxima de um sistema e minimiza a energia perdida durante o processo. efeito de sombreamento ou flutuações causadas pelo clima.

A equipe simulou a aplicação do algoritmo a diferentes sistemas fotovoltaicos em diferentes condições climáticas e descobriu que oferece um desempenho mais alto da taxa de convergência e da amplitude das oscilações em torno do MPP, em comparação com os resultados existentes.

Maiores benefícios

"Desenvolvemos um algoritmo para aumentar ainda mais a energia extraída de um painel solar", disse Milad Farsi, cientista da universidade canadense. “Não mudamos o hardware ou precisamos de circuitos adicionais no sistema solar fotovoltaico. O que desenvolvemos é uma abordagem melhor para controlar o hardware que já existe.”

As simulações demonstraram uma produção aprimorada de até 138,9 kWh por ano para uma pequena instalação solar residencial de uma dúzia de módulos de 335 W.

"A economia pode não parecer significativa para um pequeno sistema solar para uso doméstico", disse Jun Liu, professor do departamento de matemática aplicada ", mas pode fazer uma diferença substancial em fazendas solares".

Liu calculou que, se o algoritmo fosse aplicado à maior usina fotovoltaica operacional do Canadá, a instalação de Sarnia de 97 MW em Ontário, sua produção poderia aumentar para cerca de 960 MWh por ano. Os pesquisadores acrescentaram que, em ambientes onde as instalações são expostas a condições climáticas que mudam rapidamente, como a maioria dos territórios do Canadá, podem ser alcançados aumentos ainda mais significativos na produção de eletricidade.

Solar canadense obtém outros US $ 120 milhões em financiamento para projetos de energia solar no Brasil

A empresa anunciou hoje que obteve 487,0 milhões de reais (US$ 120 milhões) em financiamento adicional para desenvolver seus projetos de energia solar Francisco Sa y Jaiba. Em abril deste ano, a Canadian Solar vendeu 80% de um portfólio de projetos para a Nebras, que inclui as plantas para as quais o fabricante já obteve financiamento.
Canadian Solar

O produtor chinês-canadense de painéis fotovoltaicos Canadian Solar anunciou hoje que obteve 487,0 milhões de reais (US$ 120 milhões) de financiamento adicional para desenvolver seus projetos de energia solar Francisco Sa y Jaiba.

Os projetos de 114,3 MWp Francisco Sa e Jaiba de 112,4 MWp serão financiados por 23 anos nas fases de construção e operação dos projetos.

O financiamento do BNB por meio de vários projetos apoiará o plano da Canadian Solar de construir uma das maiores usinas solares bifaciais de alta eficiência da América Latina. Esses projetos apresentarão módulos solares canadenses de alta eficiência, incluindo módulos BiHiKu.

A Canadian Solar venceu os projetos solares Francisco Sa y Jaiba no leilão federal A-4 do Brasil em abril de 2018 com PPAs de 20 anos, premiados a um preço base de 118 reais / MWh (aproximadamente US$ 29 / MWh) com a Câmara Marketing Brasileiro de Eletricidade (CCEE). Os projetos devem começar a construção no quarto trimestre de 2019 e entrar em operação comercial em 2021.

Em abril deste ano, a Canadian Solar vendeu 80% de um portfólio de projetos no Brasil para a Nebras, que inclui as usinas para as quais o fabricante já obteve financiamento: os quatro projetos somam uma potência total de 482 MW e são: Salgueiro Solar Holding SA de 114,3 MW; Francisco Sa Solar Holding SA de 114,3 MW; Jaiba Solar Holding SA de 101,6 MW; e Lavras Solar Holding SA de 152,4 MW.

Todas as instalações usarão painéis bifaciais do fabricante chinês-canadense.

No mês passado , a Canadian Solar venceu um projeto de 51 MW no último leilão A-4 no Brasil: é o único projeto selecionado no concurso que está localizado no estado de Minas Gerais. A usina venderá parte da eletricidade gerada ao preço de US$ 19,37 / MWh.

A empresa EDF assina contratos de milhões de módulos da Canadian Solar

O acordo de fornecimento de 1,8 GW é o maior da história da Canadian Solar e inclui os novos módulos bifaciais BiHiKu de alta eficiência da empresa.

A Canadian Solar da Shawn Qu conseguiu o maior acordo de fornecimento de módulos na história da empresa, em um golpe para painéis multicristalinos. Imagem: Solar canadense.

No início do ano, a revista pv revelou que um tsunami de projetos estava se candidatando a interconexão com os operadores da rede nos Estados Unidos - um dos muitos sinais de que o ano de 2019 seria um grande ano para a energia solar em grande escala nos EUA.

O aumento da atividade de desenvolvimento solar significa inevitavelmente condições apertadas para o fornecimento de componentes, por isso, faz sentido prender o máximo possível aos preços mais baixos.

Como tal, o anúncio da Canadian Solar assinou um acordo para entregar uma quantidade enorme de 1,8 GW de módulos bifaciais e de alta eficiência à EDF Renováveis ​​para projetos nos Estados Unidos, Canadá e México, é outra indicação do boom do projeto em andamento.

A fabricante de PV baseada em Guelph, Ontário, observou que o contrato é o maior negócio de fornecimento da sua história e, considerando as classificações de potência dos produtos envolvidos, será composto por mais de 4 milhões de módulos, tornando-se o segundo maior módulo na América do Norte. visto pela revista pv , seguindo o acordo de 2,5 GW da JinkoSolar com a NextEra.

A Canadian Solar descreveu o acordo como uma “âncora” para mais de 3 GW de contratos relacionados à América do Norte até 2023 - o último ano para concluir projetos protegidos sob o Credit Tax Credit (ITC) de 30% dos Estados Unidos.

Retorno multi

Este acordo surge num momento em que a energia solar monocristalina está ameaçando monopolizar o mercado. Essa mudança estava em curso há anos, mas foi acelerada pelos volumes maciços de mono-wafers que a Longi está produzindo em novas fábricas de lingotes e wafers em toda a China.

O aumento na disponibilidade e a queda no custo de mono é inevitavelmente uma motivação para os concorrentes multicristalinos da LONGi, com a GCL Poly lançando produtos “mono-like” na Intersolar Europe - essencialmente mono bolachas feitas em fornos DSS (sistema de solidificação direcional) que manufaturavam convencionalmente bolachas de silício multicristalino.

Módulo HiKu da Canadian Solar. Imagem: Solar canadense

A Canadian Solar está contrariando essa tendência, já que todos os produtos que ela fornece para a EDF são baseados em tecnologia multicristalina. No entanto, não são apenas projetos multi tech, mas de alta eficiência.

Os módulos serão uma mistura dos módulos HiKu (CS3W-P - data sheet) do canadense , que possuem células traseiras com emissor passivado (PERC) e células half-cut, atingindo eficiências de até 18,8% e 415 watts, e seu BiHiKu (CS3W -PB) - uma nova série de módulos que apresenta tecnologias de silício preto, PERC e bifacial - assim como um design de células shingled - em um único produto.

A Canadian Solar anunciou BiHiKu na Solar Power International no ano passado, mas ainda não vimos as folhas de dados, nem temos qualquer ideia de qual é a mistura de produtos padrão e bifaciais que serão entregues à EDF.

No entanto, esta poderia ser outra indicação bifacial está tomando o mercado pela tempestade.

O melhor de ambos - pontos quânticos e perovskitas se unem para um desempenho estável

Mengxia Liu, principal autor do artigo sobre a combinação de perovskitas e pontos quânticos em um dispositivo híbrido.

Perovskitas e células solares de pontos quânticos têm potencial para uso em dispositivos fotovoltaicos de alta eficiência, mas têm grandes desafios a superar para serem uma realidade comercial. Cientistas da Universidade de Toronto descobriram que, se as duas tecnologias forem combinadas da maneira certa, elas podem se estabilizar.

Cientistas da Universidade de Toronto combinaram dois materiais promissores de tecnologia de células solares - ponto quântico e perovskita - em um único dispositivo.

Ambos os materiais oferecem o potencial para dispositivos fotovoltaicos de alta eficiência e baixos custos de produção, mas são retidos por uma série de problemas, principalmente instabilidade sob condições cotidianas, onde o calor e a umidade que eles enfrentam causa rápida degradação.

Ao combinar os dois em uma estrutura híbrida, no entanto, os pesquisadores de Toronto descobriram que os materiais se estabilizaram mutuamente. A equipe criou dois dispositivos, que são descritos no papel Lattice ancoragem estabiliza semicondutores processados ​​por solução, publicado na revista Nature .

Um dos dispositivos compreendia uma estrutura de ponto quântico com cerca de 15% de perovskitas, principalmente para uso como célula solar. O outro era composto de perovskitas com pouco menos de 15% de materiais de pontos quânticos e destinado principalmente para uso como um LED.

Estabilidade

A equipe relatou que o material rico em perovskita permaneceu estável a 25 graus Celsius e 30% de umidade por seis meses. No dispositivo de ponto quântico, a agregação de nanopartículas - que comumente afeta o desempenho - foi um quinto que foi observado em dispositivos que usam o mesmo material sem perovskita.

Os pesquisadores agora esperam ver seus resultados aproveitados pela indústria e gostariam de testes realizados para buscar sinergias entre outros materiais similares. "Pesquisadores industriais poderiam experimentar usando diferentes elementos químicos para formar as perovskitas ou pontos quânticos", disse o principal autor do estudo, Mengxia Liu, agora pós-doutorado na Universidade de Cambridge. "O que mostramos é que essa é uma estratégia promissora para melhorar a estabilidade nesses tipos de estruturas".

Liu elogiou o ambiente de trabalho colaborativo que ajudou a levar à descoberta, acrescentando: “A perovskita e os pontos quânticos têm estruturas físicas distintas e as semelhanças entre esses materiais têm sido geralmente negligenciadas. Esta descoberta mostra o que pode acontecer quando combinamos ideias de diferentes campos. ”

Perkins + Will projeta o edifício de madeira mais alto do mundo em Vancouver


O escritório Perkins + Will divulgou sua proposta para o edifício de madeira mais alto do mundo, localizado em Vancouver, Canadá. Nomeado Canada Earth Tower, o arranha-céu de madeira maciça ocupa um terreno na avenida Central Broadway. Com 40 pavimentos, a Canada Earth Tower pretende tornar-se num novo precedente e referência para a construção de edifícios de estrutura de madeira.


Bruce Langereis, presidente da Delta Land Development, incorporadora responsável pelo empreendimento, iniciou uma colaboração com Peter Busby da Perkins + Will há cinco anos para projetar um edifício de cerca de 200 unidades residenciais. No térreo, a base da torre abrigará escritórios e estabelecimentos comerciais; restaurantes ocuparão um amplo pátio que se abre para a West 8th Avenue.


O projeto terá cerca de 35 mil metros quadrados de área construída. A estrutura seria predominantemente feita de madeira laminada cruzada resistente ao fogo (CLT). Painéis de piso, colunas e revestimentos externos serão todos de madeira, enquanto um núcleo de concreto abrigará os elevadores e escadas de emergência.


"Não estamos tentando mudar radicalmente a indústria construção, mas queremos mudar o modo como os edifícios são pensados", disse Langereis. “Queremos reduzir ao mínimo a pegada de carbono, e esta solução foi elaborada por arquitetos, engenheiros e cientistas da construção”.

A Delta Land Development ainda não apresentou uma solicitação formal de rezoneamento para a proposta.

Via Urbanized Vancouver

Série 'Rostos da Energia Renovável' - Trevor DeHaan do SkyFire Edmonton


A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades. A série “Faces of Renewable Energy” lança uma luz sobre a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas em todo o oeste do Canadá. Nós exibimos os membros da equipe, clientes e parceiros da comunidade SkyFire.

Conheça Trevor DeHaan, gerente geral da SkyFire Edmonton! Trevor compartilha como ele começou no setor de energia renovável, o que a magia da energia solar significa para ele, o que ele ganhou trabalhando em energia renovável e onde ele acredita que a indústria de energia renovável está indo em Alberta. 

Como você começou na indústria de energia renovável?

Jardinagem. Eu estava trabalhando com uma empresa de paisagismo e eu tinha um cliente que eu estava construindo uma grande lagoa / cachoeira para em sua área cultivada. O cliente pediu que a lagoa fosse alimentada sem abrir uma linha de energia para a lagoa. Solar entrou em cena. Eu pesquisei e me ensinei em aplicações fotovoltaicas autônomas e me atrapalhei com a instalação de uma lagoa movida a energia solar baseada em bateria. Eu estava maravilhada quando estava em funcionamento ... a água corria, os filtros zumbiam e as pequenas luzes da lagoa brilhavam com a força do sol! "Olhe Ma, sem cordas!"

Quando analisei as possibilidades de uma carreira em energia solar, descobri que não havia treinamento acessível para mim. Eu decidi fazer o compromisso, viajando para e de Ontário e me tornei um Técnico Fotovoltaico certificado em 2008. Depois de minha certificação, comecei com a Conergy; maior distribuidor solar global da época. O resto é história.

Como você veio trabalhar para o SkyFire?

Eu já conhecia o SkyFire há algum tempo antes do meu emprego com eles. Eu vendi o produto para eles quando eu estava em distribuição, parceria em projetos anteriores, net-zero builds, etc. Um dos meus contratos estava chegando ao fim e SkyFire se aproximou de mim, perguntando se eu estaria interessado em dirigir o novo Edmonton localização. Eu tinha muito respeito pela liderança do SkyFire e pela qualidade de seu trabalho. Eu pensava neles como tendo o maior conhecimento da indústria no oeste do Canadá, então eu estava muito ansioso para dizer sim.

O que você ganhou trabalhando no setor de energia renovável?

Orgulho de minha carreira, salvando o mundo de um módulo solar de cada vez, orgulhosamente avançando a indústria de energia e estando à beira de algo "novo". Um profundo respeito pela paixão que as nossas empresas pioneiras de energia solar canadense têm em sua indústria.

Que diferença você acredita que a indústria solar está fazendo em Alberta?

Diversificação. Alberta sempre lutou para diversificar seu mercado de energia. Agora são empresas como a SkyFire e empresas de tecnologia líderes que estão quebrando as barreiras que nos levam a uma província mais diversificada em energia. A Solar é um grande participante nesta diversificação, trazendo o proprietário médio para a mistura e proporcionando a capacidade de fazer parte da crescente mudança. A Solar também é pioneira em uma nova mentalidade na província.

Por favor, compartilhe uma história de cliente que foi particularmente significativa para você.

Há alguns anos, fomos abordados com o desafio de criar a maior muralha solar do BIPV do Canadá; dez andares de altura e um bloco de largura. Foi um grande empreendimento e houve muitos desafios ao longo do caminho, mas o desenvolvedor e a SkyFire trabalharam muito bem juntos para projetar, construir e comissionar uma bela peça de arte de produção de energia! Este projeto mostrou o que pode ser feito quando pessoas com paixão se reúnem para criar algo que não foi projetado para a economia ou para a glória, mas apenas porque parecia que era a coisa certa a fazer para as gerações futuras.

Filial fora de nossa declaração de visão - para trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, mais saudável e mais sustentável. O que a magia solar significa para você?

Para mim, é a criança como um brilho de excitação aos olhos dos nossos clientes quando eles ligam seu sistema solar fotovoltaico pela primeira vez, vêem a energia fluindo e seu medidor girando para trás…. Isso é magia.

Entregar as chaves de uma casa movida a energia solar zero, fornecendo menos utilidades anuais para uma família Habitat for Humanity… isso é magia. Combinando a energia solar com outras tecnologias para criar uma comunidade mais eficiente e sustentável…. Isso é magia.

Onde você acha que a indústria de energia renovável está indo?

A luta contra os renováveis ​​desaparecerá à medida que os pensadores exponenciais do país observam continuamente o que vem a seguir e o Greentech se torna a norma. Não olhando daqui a alguns anos, mas olhando para o futuro.

Steve Jobs disse uma vez que "toda casa terá um computador", o que me dá a noção de que um dia todo lar terá energia aproveitando o sol. Isso também significa novos regulamentos, códigos e visão de futuro, criando mais demanda, empregos e mudanças reais.

A Solar ainda está em estágio pioneiro, e se a razão pela qual os órgãos governamentais acreditam que as pessoas não investirão na energia solar é que os custos iniciais são “muito altos”, então não teríamos computadores pessoais hoje, já que os primeiros computadores pessoais custam milhares de dólares. Você não estaria lendo isso como você é.

Em 1963, o maior painel solar do mundo foi de 242 watts e custou uma quantia irreal. Hoje estamos fornecendo sistemas de 6000 Watts para a média das famílias por um preço que podem pagar. Então, onde está indo a indústria de energia renovável? É apenas o começo do futuro palete de energia.

Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 6 - CEO da SkyFire David Kelly

A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso sexto episódio, apresentamos David Kelly, nosso CEO e fundador, que é a faísca que iniciou o “fogo” na SkyFire Energy. Ele compartilha sobre o primeiro sistema fotovoltaico solar que instalou em 2001 e como foi um movimento ousado para se aventurar no negócio de energia solar quando a solar estava em sua infância no Canadá e a economia não era grande na época. Desde então, o preço da energia solar diminuiu significativamente, tornando-se um investimento energético viável que agora funciona sem subsídios e pode competir com os preços da rede. 

David Kelly compartilha sobre a jornada da SkyFire nos últimos 18 anos e como crescemos para nos tornarmos a principal fornecedora de energia solar do oeste do Canadá. Solar é inegavelmente um componente chave do futuro energético do Canadá Ocidental e David explica porque é o ajuste perfeito.



Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 5 - Vilasini P Pillay

A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso quinto episódio, apresentamos Vilasini P Pillay, gerente de Brand & Community Engagement da SkyFire. Vilasini também é o CEO da Alberta Renewable Energy Co-operative (AREC). Ela desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do primeiro Programa Green Offset de Alberta, que permite que indivíduos e empresas adquiram diretamente Compensações de Energia Verde geradas localmente a partir de pequenos geradores solares ou eólicos. Nesta entrevista, ela compartilha sobre sua paixão por energia renovável, o Programa SPARK Green Offset e o que ela encontra é a “mágica” da energia solar.


Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 4 - Kevin Ross

A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso quarto episódio, apresentamos Kevin Ross, um Aprendiz Eletricista da SkyFire, que também gerencia nossas Relações Indígenas. Ele compartilha sobre sua jornada com a SkyFire e por que ele é tão apaixonado por levar a magia da energia solar para terras indígenas para o benefício das comunidades das Primeiras Nações.


Série 'Rostos da Energia Renovável' - Cooperativa Solar Wascana da Regina com o Presidente Joshua Campbell


Recentemente, a SkyFire Energy teve a oportunidade de se conectar com o presidente da Wascana Solar Coop (WSC) de Regina, Joshua Campbell. Tendo uma “abordagem conjunta mais forte” ao nosso negócio, fomos obrigados a compartilhar sua história. Fazendo parte de duas cooperativas de negócios solares (Amicus Purchasing e O&M) para compartilhar as melhores práticas, nossa organização sabe em primeira mão como pode ser benéfico fazer parte de uma cooperativa. Isto é o que Josué tinha a dizer sobre o início da cooperativa, os benefícios e os obstáculos que eles tiveram que superar para chegar onde estão hoje.

Como você chegou a fazer parte do Wascana Solar Coop?

Uau! Foi completamente um começo de base. Minha esposa Morgan e eu pensamos em colocar painéis solares em 2014 e achamos que era caro demais. Então, no verão de 2017, assistimos ao filme de Al Gore “ Uma sequela inconveniente” Quando estávamos saindo do filme, o tópico de obter painéis surgiu novamente e Morgan perguntou: "E se perguntássemos a algumas outras famílias se elas estavam interessadas e quisessem comprar alguns painéis juntos como um grupo?" Isso me levou a uma pesquisa na Internet sobre cooperativas solares, onde encontrei informações sobre um programa de compra a granel através do Monte. Pleasant Solar Coop em Washington DC, bem como uma pessoa em Regina que tinha realizado uma reunião de interesse de energia solar no início do ano (foi Susan Birley, que se tornou o outro membro fundador da nossa cooperativa). Susan e eu nos reunimos e decidimos realizar um evento no Facebook, convidando qualquer pessoa que estivesse interessada em se tornar solar. Esperávamos que talvez 30 pessoas aparecessem. Quando o evento começou, havia cerca de 120 pessoas na sala (apenas em pé). Pouco mais de meio ano depois, formamos a mais recente cooperativa de Saskatchewan. Agora temos 71 membros e teremos instalado mais de 400 painéis em nosso primeiro ano.

O que você vê como os benefícios de fazer parte de uma cooperativa solar?

Morgan e eu fizemos parte do primeiro grupo de compra para a nossa cooperativa. Por meio de nossa iniciativa de compra em grupo - nossa cooperativa reúne os requisitos técnicos para projetos de energia solar e, em seguida, a oferecemos em uma Solicitação de Proposta. Nós éramos um dos 13 membros envolvidos. A SkyFire Energy foi uma das empresas que ganhou nossa oferta (nosso sistema foi instalado pela SkyFire Energy). Andrew Tait, coordenador de compras do grupo WSC, estima que nosso grupo de 13 membros economizou US$ 67.000 da taxa de mercado em nossa compra e instalação de painéis (cerca de US $ 5.000 cada).

O outro programa que nossa cooperativa oferece são oportunidades de investimento em energia solar. Com este programa, os membros da cooperativa compram ações preferenciais (US $ 1.000 cada). Em seguida, procuramos parceiros em potencial que nos oferecem espaço para instalar nossos sistemas. Ajudamos os nossos parceiros a "tornarem-se ecológicos", enquanto nos pagam o custo do seu uso de energia. Antecipamos bons retornos com este programa que é um benefício para todos os interessados ​​em investimentos em energia solar, mas especialmente aqueles que não têm espaço ou capital disponível para instalar seus próprios painéis.

Além da economia, há muitos outros benefícios. Primeiro, há a comunidade e os componentes educacionais que são incorporados ao modelo cooperativo. Já recebemos grande ajuda de lugares como a Cooperativa Solar SES Saskatoon, União de Crédito Conexus e o Centro de Estudo de Cooperativas da Universidade de Saskatchewan. Ajudar as jovens cooperativas a começar é um dos princípios fundamentais do modelo cooperativo e nós realmente apreciamos isso. Em segundo lugar, existe o princípio da cooperação em si que nos beneficiou. As pessoas nos vêem como uma organização comunitária que procura ajudar os outros, em vez de uma empresa cuja principal prioridade é o lucro. Finalmente, e o que muitos dos nossos membros contam como o mais importante, nós oferecemos às pessoas o benefício de uma forma muito prática.

Qual é o principal obstáculo que a cooperativa enfrentou, mas foi capaz de superar e seguir em frente?

Eu diria que os nossos maiores obstáculos até agora foram duas coisas: espalhar a notícia sobre nossa cooperação (marketing) e o esgotamento voluntário. Estas estão relacionadas porque até agora, tivemos um conselho de sete pessoas que também fizeram todas as nossas operações. Em meio a tudo isso, achamos muito difícil divulgar a notícia sobre nós e nossos dois programas. Estamos tentando superar isso, contratando nosso primeiro diretor executivo já neste verão, o que certamente nos ajudará nessas duas áreas.

O que atraiu você para a energia solar e energia renovável em geral?

Eu ensinei alguns cursos de ciências no ensino médio. 

Duas das estatísticas que me preocuparam quando ensinei aos meus alunos foram: 1) Que a maioria (40%) da energia de Saskatchewan vem do carvão e, 2) Que nossa província é um dos piores emissores de GEE do mundo (per capita) . Quando eu soube mais tarde que o sul de Saskatchewan é também um dos melhores lugares para a geração de energia solar na América do Norte, fiquei imaginando por que, no mundo, não estávamos fazendo muito mais para sermos solares aqui! Em vez de apenas falar sobre os problemas da mudança climática para meus alunos, eu queria mostrar a eles que estava me separando da solução.

Que diferença você acredita que a indústria solar está fazendo em Saskatchewan?

A indústria solar de Saskatchewan está em sua infância. Está fazendo uma pequena diferença agora, mas isso é uma gota-na-gota em comparação com a diferença que poderia fazer se mais pessoas e organizações percebessem o potencial que tínhamos aqui.

Por favor, compartilhe uma história solar que foi particularmente significativa para você:

A história de Stephen Hall. Quando realizamos a primeira reunião de interesse da Solar Coop em 23 de outubro de 2017, convidamos Stephen Hall para falar sobre o sistema em sua casa. Uma das coisas importantes que me lembro dele dizer é que, embora ele tenha entrado em energia solar por razões de sustentabilidade, ele nem precisa mais falar sobre o meio ambiente quando está lançando energia solar, porque agora, faz sentido econômico. Hall explicou como o dinheiro que ele estava pagando pela energia mensal era de US $ 20 a menos e isso incluía um empréstimo antecipado de capital que ele estava pagando. Isso significava que, eventualmente, ele pagaria bem menos de US $ 20 (mais US $ 120). Seu caso serve como uma refutação para aqueles que acenam com energia solar como sendo muito caros. De acordo com Hall, é mais barato, não apenas no longo prazo, mas imediatamente.

A Declaração de Visão da SkyFire Energy é: Trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, mais saudável e mais sustentável. O que a magia solar significa para você?

Os povos indígenas desta região do que eles chamavam de Ilha da Tartaruga usaram o poder do sol para viver com sucesso nesta terra por milênios. Embora eu não ache que possamos voltar a viver como antes do contato europeu, acredito que o princípio de trabalhar com a natureza e não contra ela é algo que devemos aprender. Isso, para mim, é a magia da energia solar: está usando tecnologia moderna para trabalhar com a natureza, e não contra ela, para atender às nossas necessidades energéticas.

Onde você acha que a indústria de energia renovável está indo em geral?

Eu acredito que vai e deve crescer! As pessoas estão começando a perceber o sentido econômico e ambiental que a energia renovável produz.

Além disso, a família de Joshua está animada em dizer desde que eles tiveram seus painéis instalados quinta-feira, 7 de março de 2019, que eles estão fazendo mais potência (334 kWh) do que eles usaram (304 kWh). Eles estão tão animados em saber que agora são produtores, não apenas consumidores de energia em nossa província. O Wascana Solar Coop já teve pessoas perguntando em todo o oeste do Canadá sobre como eles podem iniciar suas próprias cooperativas solares. A boa notícia é que os modelos de oportunidade de compra e investimento em energia solar do grupo Wascana Solar Coop poderiam ser replicados nas Pradarias. O Coop está ansioso para ouvir de outros lugares que querem iniciar tipos semelhantes de iniciativas.

Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 3 - Ed Ma

A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso terceiro episódio, apresentamos Ed Ma, proprietário de um veículo elétrico (EV) e membro do Tesla Owners Club de Alberta (TOCA). Ed Ma também trabalha no setor de energia de Alberta como consultor sênior de estratégia para políticas de energia e mudanças climáticas na Suncor. 

Assista ao vídeo para saber mais sobre por que ele optou por mudar para um veículo elétrico, os benefícios de dirigir um EV e o que é o TOCA. Ele também compartilha sobre sua jornada no setor de energia aqui em Alberta e como ela se encaixa com seus próprios valores pessoais.




Painéis solares fotovoltaicos com bactérias vivas produz energia sem sol


A tecnologia referente à energia solar está em constante mutação, recentes descobertas relacionam a utilização de bactérias vivas em painéis solares fotovoltaicos, esta inovação pode permitir que os painéis solares produzam energia mesmo em dias nublados.

Um dos principais problemas da energia solar é exatamente a fonte da energia, pois apesar de o sol ser a fonte de energia mais abundante e segura de todas, ainda assim existem limitações, como a questão óbvia, mas não menos importante de o sol só brilhar por parte do dia, a questão das nuvens e do inverno, e o problema que ocorre em regiões mais distantes da linha do Equador, onde a incidência solar é menor e depende demais das estações, com períodos de várias horas de sol, e períodos de dias muito curtos, e com o sol a uma curvatura em relação a terra que reduz o desempenho dos painéis.

Um outro problema da energia solar é o desempenho de conversão, pois apenas uma parte da radiação solar captada é realmente aproveitada, dificilmente passando de 25%, mesmo com todas as pesquisas para melhorar esse quadro. O silício é a principal matéria prima para as células de captação e conversão.

Entretanto, estão sendo feitos estudos para mudar isso. O grafeno é uma aposta de especialistas, mas novas pesquisas podem estar descobrindo algo muito simples e eficaz, as bactérias.

Qual a bactéria que pode mudar a energia solar?

Por incrível que pareça, a bactéria objeto de estudo é a E.coli, uma bactéria conhecida por fazer muito mal para o intestino. Os responsáveis pelos estudos são pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica (Canadá), que fazem experimentos biogenéticos para gerar energia.

Inicialmente, os pesquisadores tentaram extrair o pigmento licopeno das bactérias e implantar nos painéis solares, mas não foi possível, já que o processo se mostrou difícil e com consequências tóxicas.

bactéria e.coli

Então os pesquisadores começaram através de engenharia genética usar E.coli para produzir maiores quantidades de licopeno, responsável por dar a cor vermelha aos vegetais e frutas.

Depois misturaram um semicondutor à base de minerais nos cultivos de bactérias, a mistura obtida foi posta em uma lâmina de cristal.

O resultado foi animador, pois as bactérias conseguiram gerar energia até em condições de pouca luminosidade, como em ocasiões de tempo nublado ou perto de anoitecer.

Resultados obtidos

Os resultados são incríveis, já que foi obtida uma quantidade muito maior de energia do que em experimentos biológicos anteriores, algo como 0,686 mil amperes por centímetro quadrado, sendo que nos melhores estudos anteriores não se passou de 0,362 mil amperes.

O responsável pelo estudo, Vikramaditya Yadav, disse que além de as possibilidades de aumento do desempenho dessa técnica ao longo do tempo serem enormes, ela poderia ser usada para colocar painéis de captação em lugares nunca antes imaginados, como até em baixo de água.

Novo campo, a bio-sintónica

Vikramaditya Yadav é, inclusive, pioneiro em uma nova vertente da ciência chamada bio-sintónica, voltada não apenas para a geração de energia elétrica, mas para a farmacêutica também. Isso é possível, pois com a genética, é possível criar medicamentos mais rapidamente e a custos menores.

A bio-sintónica consiste em encontrar e sintetizar moléculas bio-ativas, capazes de revolucionar as pesquisas químicas em diversas áreas.

fonte: Portal Energia

Série 'Rostos da Energia Renovável' - Episódio 2 - Bryce Hayes & Mark Oness da SkyFire Calgary


A visão da SkyFire é trazer a magia da energia solar para o mundo para uma comunidade global mais forte, saudável e sustentável. Como parte dessa grande visão, gostaríamos de inspirar você compartilhando histórias de heróis ecológicos locais em suas comunidades.

Esta série "Faces of Renewable Energy" ("Rostos de Energia Renovável") vai esclarecer a diferença que a energia renovável está causando nas vidas das pessoas no oeste do Canadá. Estaremos apresentando os membros da equipe SkyFire, clientes e parceiros da comunidade.

Em nosso segundo episódio, apresentamos Bryce Hayes e Mark Oness, ambos especialistas em SkyFire Solar e graduados do Programa de Tecnologia de Energia Alternativa da NAIT. Assista ao vídeo para saber mais sobre sua carreira na indústria solar e por que eles o consideram tão gratificante.

Método que torna dessalinizador solar mais eficiente é descoberto


Baseado na premissa que a geração de vapor usando energia solar fornece a base para muitas tecnologias sustentáveis, um novo design para a tecnologia de dessalinização solar está em desenvolvimento. O produto pode ser mais duradouro do que os disponíveis atualmente e ainda pode produzir água mais limpa, eliminando todos os germes.

“Tem surgido interesse por estruturas flutuantes de baixo custo que absorvem a radiação solar e transferem energia para a água por condução térmica, levando à evaporação. No entanto, o contato entre a água e a estrutura leva a incrustação e fixa a temperatura do vapor próximo ao ponto de ebulição. Demonstramos (no estudo) a evaporação acionada por energia solar usando uma estrutura que absorve a radiação e re-irradia os fótons infravermelhos, mas não está em contato com a água”, explica no texto do estudo realizado por pesquisadores da Universidade York, em Toronto, Canadá.

Ou seja, o “truque” é impedir que os componentes do dispositivo toquem a água salgada. Em vez disso, uma camada de material absorvente de luz repousa sobre uma bacia parcialmente cheia de água, absorvendo a luz solar e irradiando essa energia para o líquido abaixo. Isso evapora a água para criar vapor puro, que pode ser condensado em água doce para ajudar a atender às demandas de um mundo onde bilhões de pessoas não têm acesso a água limpa.

Apesar de parecer simples, essa configuração marca uma melhoria em relação a outros dispositivos de dessalinização movidos a energia solar nos quais a luz solar absorve materiais em água salgada. Ele faz a separação entre a tampa de absorção de luz e a superfície da água ajuda a manter a tampa limpa e permite que o vapor gere dezenas de graus mais quentes que o ponto de água fervente.

O processo

A tampa é composta de três componentes principais: uma camada superior feita de um composto de metal-cerâmica que absorve a luz solar, uma camada de espuma de carbono e uma camada inferior de alumínio. O calor se espalha na camada absorvente da luz solar para o alumínio, do qual a energia térmica irradia para a água abaixo. Quando a temperatura da água atinge cerca de 100°C, o vapor é produzido. O vapor sobe através de orifícios no alumínio e flui através da camada intermediária de carbono da tampa, aquecendo ainda mais ao longo do caminho, até que seja liberado em uma única corrente para fora do lado da tampa. Lá, ele pode ser capturado e condensado.

Produzir vapor superaquecido dessa maneira, sem qualquer acúmulo de gosma, é “uma ideia muito inovadora”, afirma Jia Zhu, cientista de materiais da Universidade de Nanjing, na China, que não está envolvida no trabalho.

Sob uma lâmpada que imita a luz natural do sol, no laboratório, o dispositivo evaporou 100 gramas de água salgada sem qualquer coleção de sal no fundo da tampa. Cristais de sal formados no fundo da tigela foram lavados facilmente. Em experimentos realizados em outubro, em um telhado em Cambridge, Massachusetts (EUA), os pesquisadores usaram um espelho curvo para concentrar a luz solar na camada de absorção de luz do dispositivo para produzir vapor mais quente que 146°C.

“Quando você pode acessar essas temperaturas, você pode usar vapor para coisas como esterilização, cozimento, limpeza e processos industriais”, diz o co-autor Thomas Cooper, engenheiro mecânico da Universidade York. Um dispositivo que mede 1 metro quadrado poderia gerar 2,5 litros de água doce por dia em regiões ensolaradas, como o sudeste dos Estados Unidos, e pelo menos metade em regiões mais sombrias como a Nova Inglaterra, estimou Cooper.

Esta tecnologia movida a energia solar também pode fornecer uma alternativa ecologicamente correta para a osmose reversa, um processo de purificação de água envolvendo a passagem da água do mar através de membranas de filtro de sal. A osmose reversa, que funciona com eletricidade, “é uma tecnologia que exige muita energia”, diz Qiaoqiang Gan, engenheiro da Universidade de Buffalo, em Nova York. “Para áreas com recursos limitados, áreas remotas ou pessoas que vivem em pequenas ilhas, este [novo dispositivo] pode ser uma boa opção para atender às suas necessidades de água doce”. Mas os pesquisadores ainda precisam investigar o quão acessível uma versão comercial desse produto poderia ser, diz Gan.