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COMO SE TORNAR UM LEED GA



Curso:

O curso é dividido em 10 módulos, liberados semanalmente, compostos por vídeo-aulas, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. Dedicação esperada: 4 a 6 horas por semana, em média (Vídeo-aulas + leituras / atividades). 

  • Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas, assista às aulas quantas vezes quiser;
  • Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
  • Grupo exclusivo de alunos para Fórum de discussões;
  • Tutoria para tirar dúvidas com o professor durante todo o período do curso;
  • Certificado de Conclusão;

SIMULADO COMENTADO: Ao final do Curso, você conta com um Simuladão comentado, onde o Prof. Antonio Macêdo revisa todas as 100 questões que configuram a prova.

“O curso “Como se tornar LEED GA” foi excelente. Confesso minha surpresa, não por duvidar dos professores, mas por minha natureza desconfiada. Assumo esse demérito. Eu já havia feito uma boa pesquisa, já havia visto outros cursos com a mesma tônica. Já havia buscado publicações e me sentia em um labirinto. Minha desconfiança maior vinha pela forma online e com aulas gravadas. Como a distância ainda me limita, resolvi arriscar. Estou 100% satisfeito. O que não está na gravação, que informo ser muito difícil não ter tudo lá, está a distância de uma mensagem. Os professores passam uma segurança impressionante. Recomendo a todos sem medo nenhum! Queria deixar registrada a minha admiração pelos professores, em termos de competência, bagagem e atenção!” - Arqto. Cézar Amaral, João Pessoa - PB

“Olá!!!! o curso ” Preparação para Exame do LEED GA” show!!! parabéns Denise, Macedo pela iniciativa. Um treinamento com linguagem direta, clara, tópicos esclarecedores. Um apoio “Fantástico” mas que o show da vida da Globo, um show de sustentabilidade dessa dupla. Tudo isso associado a dedicação nos estudos me considero cada dia mais seguro para o Exame. Continuem sempre inovando, “Obrigado por tudo”, sucesso e boa sorte a todos.
Esse eu INDICO claro!!!!!!!” - Arqto. Chaile Cherne, Brasília - DF

“O curso “como se torna um leed ga” é excelente !!! Aulas incríveis com o Professor Antonio Macêdo, que repassa sua experiência e conhecimento de forma muito clara, acompanhado de um grande suporte de tutoria com a arquiteta Denise Issa ! Com certeza superou expectativas !!” - Clarice Piloto, Rio de Janeiro - RJ


Por que se tornar um profissional credenciado LEED® ??

A EcoBuilding Fórum, representados pelos Arquitetos Antonio Macêdo, LEED AP BD+C e Denise Hamze Issa, LEED AP O+M, lançou em iniciativa inédita no Brasil, o primeiro curso preparatório para os exames de credenciamento LEED GA inteiramente Online.

Trata-se de uma versão online evoluída do curso“Como se Tornar um LEED GA” presencial, consolidado em dezenas de turmas realizadas pelo Prof. Macedo, responsável pela formação de muitas dezenas de profissionais credenciados no país. Para esta iniciativa pioneira, soma-se a experiência e o conhecimento técnico da Arqta. Denise, especialista em Construção Sustentável, também credenciada LEED AP.

O Profissional LEED tem uma credencial que comprova seus conhecimentos na área de Construção Sustentável, este é definitivamente o primeiro passo para encontrar oportunidades neste mercado em grande crescimento no mundo.

O objetivo é ampliar o número de profissionais credenciados LEED e assim favorecer a disseminação da Construção Sustentável no Brasil.


Conteúdo Programático: 

Módulo 1 - Introdução

Módulo 2 - Conceitos Básicos

Módulo 3 - Localização e Acessos (Location and Transportation) + Terrenos Sustentáveis (Sustainable Sites)

Módulo 4 - Eficiência no uso da Água (Watter Efficiency)

Módulo 5 - Energia e Atmosfera (Energy and Atmosphere)

Módulo 6 - Materiais e Recursos (Materials and Resources)

Módulo 7 - Qualidade do Ambiente Interno (Indoor Environmental Quality)

Módulo 8 - Inovações em Projeto; Prioridades Regionais; Educação e Conhecimento

Módulo 9 e 10- Simulado Comentado



CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS PARA EMPREENDIMENTOS SUSTENTÁVEIS




Contexto

Certificações Ambientais de Edificações são atestados de terceira parte, emitidos por entidades de credibilidade internacional inconteste, para validar e confirmar, por meio de parâmetros claros de avaliação de desempenhos em diferentes áreas, a adoção de estratégias e soluções para a promoção da sustentabilidade em empreendimentos, novos ou existentes, que assim, passam a ser identificados como “Edifícios Sustentáveis”. São processos que se desenvolvem ao longo das fases de projeto e construção dos empreendimentos e podem também envolver a sua operação e manutenção, ao longo de toda a sua vida útil.

A adoção de uma certificação ambiental agrega valor aos negócios na área e garantem, simultaneamente, credibilidade, inquestionabilidade e visibilidade àqueles empreendimentos que consigam atingir elevados níveis de desempenho ambiental. Diante deste cenário, são frequentes questionamentos tais como:
  • Como posso obter uma certificação ambiental para o meu projeto?
  • O que preciso fazer para conseguir certificar?
  • Qual certificação devo adotar?
  • Quais os benefícios?
  • Quanto custa?
Responder a estas e outras questões relacionadas são alguns dos objetivos deste curso exclusivo EcoBuilding Fórum.

A quem se destina:

Arquitetos, engenheiros, incorporadores, construtores, projetistas e demais profissionais do setor da construção civil envolvidos ou interessados em desenvolver ou participar do desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis. Estudantes e profissionais destas áreas ou de áreas correlatas que não atuem diretamente no mercado da construção civil, mas que possuam alguma interface ou interesse em adentrar neste mercado, também se beneficiarão, uma vez que o curso trata de alguns assuntos técnicos, mas principalmente de aspectos de gestão dos processos de certificação de empreendimentos sustentáveis.

Objetivos:
  • Apresentar as características e particularidades de distintos sistemas de certificação ambiental de empreendimentos;
  • Disseminar os conceitos e tipologias usados por sistemas de certificação de construção sustentável no mundo, apresentando os dois mais usados no Brasil, o LEED e o AQUAHQE, sistemas que buscam certificar e ou ratificar as construções sustentáveis, classificando e mensurando seus desempenhos ambientais, em função de diversas variáveis;
  • Apresentar e discutir como funcionam estes sistemas, quais os seus pré-requisitos e condições de atendimento, custos envolvidos, qual a forma de aplicação, além da apresentação de casos reais de empreendimentos certificados por estes sistemas no Brasil e no mundo;
  • Apresentar o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações – PBE Edifica, programa que identifica aquelas edificações de melhor desempenho energético, criado pela Lei 10.295/2001, suas características, abordagens e resultados, além de outros;
  • Apresentar as principais certificações internacionais, algumas das quais as que melhor representam as tendências para o futuro da Construção Sustentável: BREEAM (Reino Unido), DGNB (Alemanha), Living Building Challenge e WELL (EUA).
Conteúdo do curso:

Curso Rápido, carga horária: 6 horas.

AULA 1 - INTRODUÇÃO
  • Conceito de Sustentabilidade aplicado às construções
  • Custos e benefícios dos Green Buildings
  • Histórico e evolução dos sistemas de certificação de empreendimentos

AULA 2.1 - LEED: VISÃO GERAL (PARTE 1)
  • Os sistemas de certificação LEED
  • O funcionamento do processo de certificação
  • Credenciamento de Projetos e Profissionais

AULA 2.2 - RESUMO DE APLICAÇÕES (PARTE 2)
  • LEED New Construction e Core & Shell
  • Outros Sistemas LEED

AULA 3 - REFERENCIAL GBC BRASIL CASA E CONDOMÍNIO
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 4 - AQUA-HQE
  • Histórico e Evolução do Processo de Certificação
  • Como funciona o Processo de Certificação AQUA-HQE
  • Sistema de Gestão do Empreendimento
  • Qualidade Ambiental do Empreendimento

AULA 5 - PBE EDIFICA
  • Descrição Geral do Programa
  • Método de Avaliação da Eficiência Energética (PBE Edifica)
  • O Processo de Etiquetagem

AULA 6 - CASA AZUL
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 7 - BREEAM
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 8 - DGNB
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 9 - WELL
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 10 - LIVING BUILDING CHALLENGE
  • Descrição Geral do Sistema
  • Categorias de Análise de Performance Ambiental
  • Métodos de Avaliação
  • Exemplos de Aplicações

AULA 11 - COMO CERTIFICAR UM GREEN BUILDING
  • Métodos de Análise
  • Estudos de Viabilidade Técnica

Além do conteúdo acima, você encontra na plataforma de ensino vídeos extras e links com ótimo conteúdo para ajudar a assimilar o conhecimento.


APLICAÇÃO DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO AQUA-HQE - HABITACIONAL



Estrutura e Conteúdo

O curso “Aplicação da Certificação AQUA – HQE” é um curso ministrado pelo prof. Arq. Paulo Pinheiro, MBA em Construções Sustentáveis INBEC/UNICID/UNIP, com grande experiência no processo de certificação e no mercado de construção sustentável do Brasil.

O curso faz parte do Programa de Capacitação em Construção Sustentável EcoBuilding Fórum.

Contexto:

O impacto da indústria da Construção Civil no meio ambiente e o agravamento da escassez de recursos naturais fazem da Construção Sustentável “o caminho” a ser seguido pelo setor, o que tem se refletido no amadurecimento deste mercado não só no Brasil, mas em todo o mundo. Esta nova demanda torna crescente a necessidade de profissionais capacitados e atualizados com o que há de mais avançado em termos de tecnologia e gestão da sustentabilidade, o que tem se refletido no crescimento da quantidade de profissionais habilitados a lidar com o planejamento, projeto, execução e operação de empreendimentos sustentáveis e a aplicação de certificações ambientais, como o Processo AQUA-HQE.

Objetivos:

Tendo como intuito a formação e capacitação de profissionais para a compreensão e implantação da certificação ambiental AQUA-HQE Habitacional (v.2016), o curso abordará, de maneira prática, objetiva e ricamente ilustrada, as medidas necessárias para o atendimento das exigências da certificação, passando pelo contexto da certificação desde a sua criação, as exigências para a elaboração do Sistema de Gestão do Empreendimento, a definição dos parâmetros para a definição da Qualidade Ambiental da Edificação e análises de estudos de caso de empreendimentos certificados.

Ao final do curso, o profissional estará habilitado a compreender funcionamento da certificação AQUA-HQE Residencial, podendo atuar na avaliação da qualidade ambiental de empreendimentos residenciais e na gestão do processo de certificação junto aos envolvidos.

A quem se destina:

Arquitetos, engenheiros, incorporadores, construtores, projetistas e demais profissionais do setor da construção civil envolvidos ou interessados em desenvolver ou participar do desenvolvimento de empreendimentos sustentáveis. Estudantes e profissionais destas áreas ou de áreas correlatas que não atuem diretamente no mercado da construção civil, mas que possuam alguma interface ou interesse em adentrar neste mercado, podem também se beneficiar, uma vez que o curso trata não somente de assuntos técnicos, mas também de aspectos de gestão do processo de certificação.

Programa do Curso:

Módulo 1 - Introdução, contexto e funcionamento da Certificação AQUA-HQE Residencial
  • Histórico da Evolução do Processo de Certificação
  • O Organismo Certificador
  • Como Funciona o processo de Certificação AQUA-HQE

Módulo 2 - SGE e QAE
  • Sistema de Gestão do Empreendimento
  • Qualidade Ambiental do Empreendimento
  • Preparação para as Auditorias

Módulo 3 - Meio Ambiente (Categorias 1, 2, 3 e 6)
  • Relação do Edifício com o seu Entorno
  • Qualidade dos Componentes
  • Canteiro Responsável
  • Gestão de Resíduos

Módulo 4 - Energias e Economia (Categorias 4,5 e 6)
  • Gestão da Energia
  • Gestão da Água
  • Gestão da Conservação e Manutenção

Módulo 5 - Conforto (Categorias 8, 9, 10 e 11)
  • Conforto Higrotérmico
  • Conforto Acústico
  • Conforto Visual
  • Conforto Olfativo

Módulo 6 - Saúde e Segurança (Categorias 12, 13 e 14)
  • Qualidade dos Espaços
  • Qualidade Sanitária do Ar
  • Qualidade Sanitária da Água

Módulo 7 - Estudos de Caso de Empreendimentos Certificados AQUA_HQE
  • Empreendimentos Certificados
  • Os cases de Sucesso
  • Empreendedores AQUA-HQE

Módulo 8 - Ferramentas de Auxílio à Certificação AQUA-HQE
  • Estudo de Sombreamento
  • Estudo de Transmitância
  • Aulas com demonstração de softwares de modelagem, para auxiliar no processo de certificação.


Intersolar Europe 2019 - JinkoSolar sobre a certificação berço a berço

Em 2017, a JinkoSolar foi a primeira empresa chinesa, e a segunda empresa de energia solar, a conseguir a certificação berço a berço - uma iniciativa pioneira destinada a projetar produtos de maneira ambiental e socialmente positiva. A revista pv falou com Radu Roman, gerente de desenvolvimento de produtos e negócios - Europa na JinkoSolar sobre o processo, porque é tão importante para a empresa e o que está reservado para o futuro.

A série Eagle da JinkoSolar, retratada aqui em ação, já é baseada no berço certificado. A empresa planeja lançar a certificação em mais duas séries de módulos este ano. Imagem: JinkoSolar

Para marcar o lançamento de nossa nova iniciativa UP , a revista pv falou com vários pioneiros da área de energia solar para descobrir o que estão fazendo no campo da sustentabilidade. Abaixo está o primeiro de uma série de entrevistas, que serão publicadas nas próximas semanas.

Enquanto uma série de empresas, governos e organizações já adotaram o berço, ou a certificação C2C, até agora, apenas dois são da indústria solar: a SunPower Inc., que obteve a certificação Silver em 2014, e a JinkoSolar Holding Co. Ltd, que a primeira empresa chinesa a receber a certificação (também prata), em novembro de 2017, pela série de módulos Eagle.

No geral, os produtos são certificados com base em análises em cinco categorias: saúde do material, reutilização de materiais, energia renovável e gerenciamento de carbono, administração de recursos hídricos e justiça social. “Um produto recebe um nível de desempenho em cada categoria - Básico, Bronze, Prata, Ouro ou Platina - com o nível mais baixo representando a marca global do produto”, explica o C2C Products Innovation Institute.

Siga este link para ver exatamente o que a certificação prata significa: https://www.c2ccertified.org/get-certified/levels/silver/v3_0

Por que a JinkoSolar decidiu obter a certificação C2C para seus módulos da série Eagle?

Radu Roman: Nós prestamos atenção ao que está acontecendo no mercado e ao feedback dos clientes. Nos últimos dois anos na Europa, temos visto um crescente interesse por qualquer coisa que toque tópicos ambientais, como a pegada de carbono, saúde e segurança ambiental, responsabilidade social corporativa e sustentabilidade. Isto é particularmente verdadeiro para os nossos clientes escandinavos, mas também para os grandes serviços públicos, especialmente na Alemanha.

Além disso, todo mundo está falando sobre módulos solares e outras tecnologias renováveis, compensando as emissões de CO2. Mas isso é apenas o produto. Queríamos mostrar que também era possível fazer algo com as emissões de carbono quando se tratava de fabricação. Assim, o deslocamento de carbono é refletido na cadeia de valor. Esse foi o principal driver.

O que fez você escolher a certificação C2C sobre outras iniciativas?

Até hoje, é a certificação mais abrangente e excelente, porque não é específica da indústria solar. Analisa muitos outros fatores além do simples cálculo da pegada de carbono, com as cinco categorias muito mais inclusivas dos esforços que os fabricantes estão fazendo.

No final do dia, estamos vendendo um produto que tem que estar lá por 25 anos, o que significa que estamos vendendo nossos produtos para parceiros, não para clientes. Quando você quer construir um relacionamento, ele precisa ser baseado na confiança e acho que essa certificação em particular é um dos ingredientes para criar essa confiança.

Como surgiu o tópico internamente? A gerência surgiu com a ideia ou eles tiveram que ser convencidos?

Gerentes regionais receberam feedback dos clientes, que eles então transmitiram para a gerência na China. Eles eram realmente muito abertos. A alta direção da Jinko era realmente muito aberta e disposta a investir em tal iniciativa, a fim de tornar nosso compromisso de qualidade e sustentabilidade o mais transparente possível, o que é um importante fator de sucesso para diferenciar de outros fabricantes de módulos.

Como foi o processo de certificação?

Temos uma equipe de certificação na China, que lida com todo o processo desde a due diligence técnica até os aspectos financeiros. Todo o processo levou cerca de 10 meses desde a apresentação da documentação e a conclusão das visitas ao local, até a emissão da certificação. Por motivos de confidencialidade, não podemos compartilhar detalhes sobre custo ou sobre o BdM (Lista de Materiais).

No geral, a JinkoSolar recebeu um nível de certificação Silver. No entanto, para reutilização de material, foi premiado com Ouro, o que significa que ≥65% ou mais dos materiais utilizados no módulo podem ser reciclados, renováveis ​​ou compostáveis ​​/ biodegradáveis. Em um módulo solar, onde mais de 70% do produto é considerado vidro, é muito fácil obter a certificação. Que processo está em vigor para garantir que coisas como a folha traseira e o silicone / outros materiais sejam reciclados com segurança? A Jinko pretende abordar esses problemas no futuro ou obter níveis mais altos de certificação?

Para alcançar o nível “Platinum” na categoria “Reutilização de material”, é necessário usar componentes biodegradáveis ​​em seus produtos. A Jinko Solar alcançou o nível mais alto (Gold) considerando as especificidades da indústria de fabricação de módulos cristalinos, que não inclui / usa componentes biodegradáveis ​​- os componentes têm que resistir a 25 anos no campo, então eles não podem ser biodegradáveis. Tecnicamente falando, não é possível alcançar “Platinum” para módulos solares.

Na Europa, o fim de vida do módulo é gerenciado através do ciclo fotovoltaico. Os clientes nos informam sobre a necessidade de descartar módulos que precisam de reciclagem. Geralmente, informamos a PV Cycle que organiza a logística e a reciclagem sem nenhum custo adicional para nossos clientes. Funciona de forma diferente em vários países da Europa, pois a diretiva europeia WEEE foi traduzida em legislações nacionais de diferentes maneiras.

A indústria de reciclagem projetou processos que permitem um alto grau de recuperação de material. Estamos, portanto, contando com o know-how dos players da indústria de reciclagem para oferecer aos jogadores como nós a reciclagem como um serviço terceirizado.

Sob certificação Silver, 5% da eletricidade comprada deve ser renovável ou compensada com projetos de energia renovável, e 5% das emissões diretas no local devem ser compensadas, para a fase final de fabricação do produto. Isso é bem baixo. O que a Jinko está fazendo para atender a esses requisitos? Possui energia solar instalada em todos os seus locais de fabricação?

Geramos energia solar no local e a usamos para consumo próprio (não estamos vendendo externamente). A eletricidade que obtemos da concessionária estatal é uma mistura de energia convencional e renovável. Entre as duas fontes, usamos cerca de 1/3 da energia renovável.

Como os parceiros com quem você trabalhou reagiram às notícias de que você estava obtendo a certificação C2C?

Eles estão nos bastidores, por isso não é informação pública. É um benefício de custo para eles também, no entanto, porque se eles relutam em compartilhar informações, isso afeta seus negócios conosco. Até agora, temos sido muito bem sucedidos. Estamos estendendo a certificação para mais dois produtos - nosso produto herói, Cheetah e a nova série bifacial com backsheet transparente, que está sendo lançada na Intersolar Europe em Munique - e atualmente estamos coletando informações de diferentes fornecedores.

O novo produto bifacial será certificado pela C2C?

Atualmente, estamos trabalhando para adicioná-lo à certificação; esperamos que seja adicionado no segundo semestre de 2019.

Os resultados da certificação não são compartilhados publicamente. Como você responde por solicitações de transparência?

Se os clientes quiserem saber mais, como funciona ou por que é algo parecido, compartilhamos o relatório de teste da certificação, e então você pode ver exatamente o que foi levado em consideração, como foi calculado, etc. É um documento de 46 páginas, que compartilhamos apenas com clientes selecionados.

Edifícios Verdes - Eficiência energética e sustentabilidade no mercado imobiliário

Reportagem da BDT Produções. para o Jornal Futura - Canal Futura

Um conceito de eficiência energética e de sustentabilidade ganha cada vez mais espaço no mercado imobiliário. Muitas construtoras perceberam que os chamados prédios “verdes” são mais valorizados pelos consumidores, que buscam economia no uso da água e da luz e mais integração entre o imóvel e o meio ambiente. Conheça um modelo de prédio verde, suas características e perceba o quanto todos nós temos a ganhar com esse tipo de construção. 


Entenda as particularidades e características de cada conceito

Se você é engajado em sustentabilidade e se preocupa com a situação do seu prédio ou condomínio, já deve ter ouvido falar muito em edifícios sustentáveis e edifícios verdes, certo? Os dois termos são comumente citados como sinônimos em artigos, reportagens e até mesmo na boca do povo, o que muitas vezes pode gerar dúvida em relação à definição de cada um destes conceitos.

De acordo com estudos de arquitetura e construção sustentável, a classificação de edifício sustentável está mais próxima do conceito de autossuficiência, o que significa que o prédio causa impacto zero no meio ambiente, pois tudo aquilo que consome é compensado pelo que produz ou reutiliza. Na prática, esta classificação se restringe às novas construções, já planejadas desta forma desde a sua idealização.

E os edifícios que adotam práticas e tecnologias para minimizar os impactos no meio ambiente? Segundo o U.S. Office of the Federal Environmental Executive (OFEE), instituto responsável pela promoção da sustentabilidade e gestão ambiental das operações do governo americano, prédios verdes são “aqueles que têm maior eficiência no uso de energia, água e materiais, e reduzem o impacto na saúde humana e no meio ambiente por meio de uma melhor localização, projeto, construção, operação, manutenção e gestão de resíduos durante o ciclo de vida do edifício”.


Características Verdes

Para serem considerados verdes, os edifícios devem seguir algumas regras e determinações, criando assim uma série de características comuns, como as listadas abaixo:
  • Uso eficiente de água e energia;
  • Coleta seletiva e gestão de resíduos ativa e eficiente (reciclagem);
  • Aproveitamento de luz natural (solar) e vento;
  • Prioridade para uso de materiais ecologicamente corretos produzidos localmente, com o objetivo de diminuir o gasto com energia necessária para transporte de materiais;
  • Impacto reduzido na região de entorno através da diminuição de emissão de gases de efeito estufa, o que contribui para melhoria na qualidade do ar;
  • Integração dos custos de construção com os custos de operação do edifício ao longo de toda a sua vida útil.
Apesar de seguirem um padrão, as características dos edifícios podem variar de acordo com a localização e o acompanhamento frequente de suas operações, que devem ser observadas de perto, criando-se assim um sistema de acompanhamento capaz de mensurar a eficiência obtida neste processo.

OTIMIZANDO O CONSUMO DE ENERGIA


Se você busca reduzir o consumo de energia de determinado sistema energético, existem 3 caminhos:
• Modernização dos equipamentos e matérias que compõe um sistema energético;
• Melhorar / aperfeiçoar um processo produtivo;
• Realizar ambas as ações.
A redução do consumo energético pode ser obtida com medidas como:
• Utilização de técnicas de reuso, captação de águas pluviais, pesquisa para autoprodução, instalação de terminais redutores;
• Substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes (lâmpadas eficientes, luminárias com melhor refletância, reatores eletrônicos, sensores de presença, temporizadores, entre outros);
• Utilização de sistemas de automação, possibilitando maior produtividade, uma otimização de processos, comunicação entre equipamentos, maior precisão nos dados e controles, aumento de qualidade;
• Utilização de iluminação natural e/ou da iluminação artificial somente dentro das necessidades padronizadas;
• Adequação de grandezas elétricas como harmônicos e fator de potência às características da operação em questão;
• Substituição de insumo energético como energia elétrica por energia solar em caso de aquecimento de água;
• Reaproveitamento de energia em dissipação em insumo, como por exemplo o uso de energia térmica extraída em processo de aquecimento de ar como insumo para pré-aquecimento de água, etc.

A adoção de medidas dessa natureza, além de trazer benefícios diretos para o usuário (e.g. redução de custos, melhoria da competitividade, aumento de produtividade), garante benefícios indiretos tais como melhoria da qualidade de produtos e serviços, redução de custos em manutenção, aumento da vida útil dos sistemas substituídos.

É igualmente benéfica para a sociedade, pois contribui para o desenvolvimento sustentável (utilização de menos recursos naturais e redução de gases de efeito estufa).

FONTE: Abesco

Brasil recebe certificado para financiar projetos de energia solar

O título foi emitido pela empresa de energia solar distribuída Faro Energy em resposta ao rápido crescimento do mercado de energia solar no Brasil e será usado para financiar projetos de energia solar distribuída em todo o país.


Empresa global de inspeção e certificação A Bureau Veritas verificou o primeiro certificado de Green Bond para energia solar no Brasil.

O título foi emitido pela empresa de energia solar distribuída Faro Energy em resposta ao rápido crescimento do mercado de energia solar no Brasil e será usado para financiar projetos de energia solar distribuída em todo o país.

Vishal Goel, principal consultor de sustentabilidade do Bureau Veritas, disse: “Esta é a primeira vez que um Green Bond certificado foi emitido para energia solar no Brasil e estamos entusiasmados por termos sido capazes de conduzir nossa avaliação e verificação independente nesta conquista histórica. Faro Energy, que deve permitir a evolução contínua da indústria solar na América do Sul. ”

A Faro Energy está sediada em Londres e também tem escritórios no Brasil e na Colômbia, dois países nos quais está concentrando suas atividades solares. A presidente-executiva, Sarah Chapman, disse: “Acreditamos que mecanismos inovadores de financiamento verde como os Green Bonds serão transformadores para o setor solar distribuído no Brasil nos próximos anos. Estamos muito orgulhosos de alcançar este marco significativo para a Faro Energy e para a indústria de forma mais ampla ”.

Fonte: Click Petróleo

TÜV RHEINLAND aumenta presença em projetos de usinas fotovoltaicas

O mercado de energia solar brasileiro ainda espera por uma expansão um pouco mais robusta. Mesmo assim, o segmento tem conquistado alguns importantes feitos, como a recente marca de 300 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais e prédios públicos. Visando o potencial do setor no Brasil, a TÜV Rheinland, que fornece certificações, inspeções, treinamentos e gerenciamentos de projetos, está ampliando sua participação no país. 

“No segmento de plantas e usinas fotovoltaicas, estamos entrando com um pouco mais de presença no mercado para dar todo o suporte aos fabricantes e EPCistas”, afirma o gerente da área de energia solar da companhia, Robynson Molinari. Ele lembra também que a Petrobrás está voltando com investimento em plantas de energias renováveis, o que seria muito importante para fechar novos negócios. “A partir do momento que a economia começar a se restabelecer, teremos uma acelerada no segmento fotovoltaico – tanto nos sistemas domésticos quanto nas usinas”, concluiu.

Recentemente a empresa se associou à Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). 

Qual a estratégia com a medida?

Nossa intenção é de aproximação com a cadeia fotovoltaica, principalmente com as fabricantes de componentes de painéis e com os EPCistas que constroem plantas. O interesse é nos aproximarmos desse público para oferecer serviços que a TÜV Rheinland oferta globalmente. Somos líderes nesse mercado fotovoltaico. A ideia é, com tempo, fortalecer os laços com a Absolar e seus associados. 

O que a companhia espera a partir de agora em relação ao mercado brasileiro?

[A meta] seria fornecer, ou pelo menos esclarecer, muitos pontos importantes sobre a cadeia de fornecimento, desde o fabricante de painéis até a companhia que os instalam. No Brasil, por exemplo, não existe essa cultura de uma terceira parte independente para confirmar se o produto foi feito da maneira correta. A ideia é justamente é chegar com mais proximidade nos associados desta cadeia para oferecer nossos serviços e, no mínimo, ressaltar a importância das normas internacionais e nacionais, garantindo assim que o produto atenda aos requisitos de segurança e eficiência. 

Quais são os desafios e oportunidades do setor?

Hoje, com essa crise, o que vemos é que o governo parou com os incentivos em plantas fotovoltaicas. Nós esperamos que isso retorne a partir desde ano ou do próximo. Outro ponto é que a Petrobrás está voltando com o projeto de investimento em plantas de energias renováveis, tanto fotovoltaica quanto eólica. A partir do momento que a economia começar a se restabelecer, teremos uma acelerada no segmento fotovoltaico – tanto nos sistemas domésticos quanto nas usinas. 

E de que forma a TÜV Rheinland tem atuado hoje no mercado brasileiro?

Somos acreditados pelo Inmetro para certificação de sistemas de aquecimento solar. Estamos nesse setor desde 2013 e possuímos uma fatia de 40% de mercado. Para a parte fotovoltaica, especificamente falando de eficiência energética, temos laboratórios acreditados pelo Inmetro também, onde são feitos os ensaios. Já no segmento de plantas e usinas fotovoltaicas, estamos entrando com um pouco mais de presença no mercado para dar todo o suporte aos fabricantes e EPCistas. 

Poderia detalhar esse plano de expansão na área de usinas solares?

O que temos dentro desse segmento é bem abrangente. Atendemos toda a cadeia, desde o fabricante de componentes até a revisão de projetos de plantas. Por exemplo, na Europa e nos EUA, nós trabalhamos desde o início do processo, com os bancos e com seguradoras para ajudar na definição das especificações técnicas. Damos suporte também aos proprietários das usinas na parte de verificação de todos os componentes. Podemos fazer o acompanhamento das instalações e medições para verificar a eficiência dos painéis. Além de acompanhar o próprio início de produção da usina fotovoltaica e sua manutenção.

Qual o potencial de crescimento do mercado brasileiro de energia solar?

Entendemos que está começando a emergir a solar, que está se popularizando no Brasil. Vemos um início de mais projetos no segmento. Vejo que podemos ter um bom crescimento no fornecimento de nossos serviços, justamente para garantir segurança, qualidade e boa performance das usinas. 

E qual será a estratégia de crescimento?

A nossa estratégia é um pouco de tudo que já lhe falei. Estamos agora nos associando a Absolar, que é uma entidade com vários associados importantes do mercado. No final de agosto, nós estaremos na Intersolar South America, com especialistas dos nossos laboratórios da China e Europa, para demonstrar nossa expertise. Por exemplo, nosso laboratório da Alemanha é o maior do mundo para o mercado fotovoltaico. Isso nos faz líderes do setor para certificação de componentes fotovoltaicos. No evento, será possível fazer uma visita virtual aos nossos laboratórios em Xangai. São pequenas ações que vão montando nosso foco para frente. 

Obviamente, também estamos em contato com clientes. A nossa ideia é trazer alguns workshops. Em todos os novos negócios, muitas vezes, quando não existe uma regulamentação definida para o produto, precisamos de toda uma forma de mostrar ao mercado o que é necessário ser avaliado antes de fazer a compra de componentes.

Fonte: Petro Notícias

Ceará terá centro de certificação de energia fotovoltaica

Com a economia em recessão e a disparada do crescimento da área de energias renováveis, principalmente a solar, tem surgido uma preocupação: a qualificação das pessoas responsáveis pela instalação das placas fotovoltaicas e a minimização de riscos nas instalações.

O Senai-CE já treinou quase 300 pessoas para a realização desse trabalho, mas muita gente tem se aventurado pelo setor, sem o preparo necessário. Para tentar resolver o problema, as empresas da área vêm solicitando mais treinamentos.

Em resposta a essa demanda, o presidente do Senai-CE, Paulo André Holanda, deve lançar em agosto o Centro de Certificação de Energia Fotovoltaica, na Unidade do Senai na Barra do Ceará. O Estado será o segundo do País a instalar esse tipo de qualificação; até o momento, esse tipo de curso é ministrado apenas em São Paulo.

O Centro passou por uma avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e cumpriu os requisitos legais exigidos pela auditoria. A data da solenidade de inauguração depende de acertos com a agenda do presidente da Fiec, Beto Studart.

PAINÉIS SOLARES

QUALIFICAÇÃO DE MONTADORES

O Senai-CE já oferece cursos de qualificação e aperfeiçoamento de montadores de sistemas fotovoltaicos na Barra do Ceará, com aulas teóricas e práticas. São ministrados: treinamentos com qualificação técnica de 160 horas; aperfeiçoamento de montagem de sistemas (60 horas); e cursos para o dimensionamento de sistemas fotovoltaicos (também como aperfeiçoamento).

Paulo André Holanda explica que esses trabalhos serão expandidos. No próximo semestre chegará a Juazeiro e, em 2019, a Sobral.

SOLAR

ENERGIA DO FUTURO

O consultor Jurandir Picanço assumiu, esta semana, cadeira no conselho consultivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), considerada uma das entidades de maior influência do segmento. A instituição tem boas articulações junto a empresas, órgãos financiadores e governos, e possui grandes desafios. Um deles é contribuir de forma efetiva nesse processo de mudança de matriz na geração de energia.

“A energia solar do futuro vai ultrapassar a hidrelétrica e a eólica, com custos cada vez menores”, ressalta. Nesse processo, são necessários cuidados na formação de pessoal. “O risco é grande para pessoas sem habilitação, para montar painéis com alta tensão em telhados. Podem acontecer acidentes e incêndios, enquanto uma instalação bem-feita não tem risco nenhum”, alerta.

CONJUNTURA

DO SONHO AO PESADELO

Dois passos para trás. Como disse a economista Laura Carvalho, no livro “Valsa Brasileira”, o País tem andando para trás. Até quem apostou em uma recuperação esse ano tem se decepcionado com a estagnação e os retrocessos.

No mercado financeiro, tem gente dizendo que não espera mais para esse ano nenhum lançamento do IPO, em função da ampliação das incertezas com a proximidade das eleições.

CONGRESSO

PAUTA DOS ATACADISTAS

O setor atacadista tem uma agenda forte de projetos no Congresso Nacional. Na pauta do segmento estão pontos como: segurança jurídica na relação comercial entre revenda e distribuição; comercialização de medicamentos isentos de prescrição em supermercados e estabelecimentos similares; instituição de normas para regulação do transporte rodoviário de cargas; e alteração do Código Tributário Nacional para tratar sobre a exigência de obrigação acessória.

Esta semana, representantes da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad) e o presidente da Associação Cearense dos Atacadistas e Distribuidores (Acad), Jocélio Aguiar Parente, tiveram reunião com o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), membro da frente parlamentar que defende o setor, para tratar desses assuntos.

REFIS DO SIMPLES

PRAZO PARA ADESÃO TERMINA SEGUNDA-FEIRA

O prazo para adesão ao Refis do Simples (Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Optantes do Simples Nacional Pert-SN) termina na próxima segunda-feira, às 21 horas. As inscrições são realizadas exclusivamente pela internet, através do portal do Simples Nacional ou via portal E-CAC da Receita Federal.

Há vários benefícios no programa. Um deles é a redução de 90% dos juros de mora e de 70% das multas de mora para os débitos liquidados integralmente.

ALVARÁS

MEDIDAS JURÍDICAS DO COMÉRCIO

Na próxima segunda-feira, a Fecomércio-CE e os seus 33 sindicatos, que representam 150 mil empresas do comércio, bens e turismo, devem anunciar medidas jurídicas contra o novo Código Tributário de Fortaleza. Ontem, os lojistas lançaram mais uma nota contra as mudanças na lei, chamando atenção para o aumento nas taxas dos alvarás.

Fonte: O Povo

Processo Aqua: entenda o que é e para que serve a certificação


A Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional que usa um Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) que tem, dentre as suas exigências, o planejamento, operacionalização e o controle da qualidade ambiental do seu edifício, com um padrão de desempenho já definido por diretrizes da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE). Em resumo: trata-se de um certificado que serve para atestar que uma construção atende a normas básicas de segurança ambiental, dentro de cenários pré-estabelecidos.

Este processo é baseado em uma certificação francesa e, aqui no Brasil, passou a ser aplicado pela Fundação Vanzolini. Com uma junção de normativas e critérios estabelecidos em âmbito mundial, a certificação Aqua passa a vigorar como marca única global nesse segmento, sem nunca deixar de lado as premissas da certificação francesa.


O empreendedor, portanto, deve tomar precauções com o seu projeto, avaliando a sua qualidade ambiental com base em três pilares indispensáveis: Pré-Projeto, Projeto e Execução. Todos eles cumprem critérios avaliativos e de aplicação que, somados, formam uma verdadeira rede de preocupação, proteção e conservação ambientais de altíssimo nível, garantindo a sustentabilidade ambiental.

Avaliação da qualidade ambiental do edifício

No total, são 14 o número de categorias da preocupação ambiental com classificações de níveis — que vão desde Base, Boas Práticas e Melhores Práticas. Esse perfil ambiental é definido pelo empreendedor na etapa de pré-projeto, delineando quais caminhos e medidas o seu empreendimento irá seguir.


Processo AQUA: Certificação

O processo de certificação AQUA cumpre algumas etapas obrigatórias. Inicialmente, no Pré-Projeto, deve ser feita uma análise do local, seguida pela hierarquização das 14 categorias citadas anteriormente, justificativa e proposta dentro do perfil QAE, além do planejamento do o SGE e avaliação da QAE.

Na fase Projeto devem ser elaboradas as soluções, gerenciamento do empreendimento dentro da SGE e a avaliação da QAE. E, por fim, na etapa final (Fase Execução) deve ser realizada a execução da obra seguindo a SGE, os registros dos impactos e sua gestão no canteiro de obras, capacitação dos gestores e demais pessoas que trabalharão no processo.


Os benefícios de obter a certificação AQUA são diversos, tanto para o empreendedor, como para seus colaboradores, para o meio ambiente e para a sociedade. Isso porque a comprovação do comprometimento ambiental de uma obra garante maior interesse das pessoas pela compra dos imóveis oferecidos, bem como reconhecimento internacional, economia no consumo de energia elétrica e de água, aumento do valor patrimonial, redução da poluição, menor impacto sobre os vizinhos e melhor gestão de riscos.

Imagem: istock.com / RGBAlpha

Saiba o que é o selo de qualidade AQUA - Alta Qualidade Ambiental

O selo AQUA significa - Alta Qualidade Ambiental

É a 1ª norma brasileira para certificação de construções sustentáveis. Ele considera as especificidades do nosso país e utiliza 14 critérios para analisar os edifícios (da gestão da obra ao seu funcionamento posterior).

Sua criação traz maior competitividade aos empresários brasileiros, já que internacionalmente são exigidos selos desta natureza para que obras tenham reconhecimento. Como o Processo AQUA atende às necessidades legislativas, de clima e de fontes de energia do Brasil, é mais adaptado à nossa realidade do que selos como o LEED muito utilizado mundialmente.

Sua aplicação permite a redução do consumo de água, energia, CO2 e matérias primas, aumentando a qualidade de vida dos usuários e o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental da região.


Como surgiu o AQUA:

Sua criação foi inspirada no selo francês HQE. Os criadores do AQUA consideram que tanto a França, como a Europa como um todo, estão bem adiantados nas pesquisas por soluções ambientais.

  • Data de criação: 03 de abril de 2008
  • Criador: Fundação Vanzolini, instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP)

Como o empreendedor consegue o selo?

É necessário ter o controle total do projeto em todas as suas fases, por meio do Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) – considerado a “coluna vertebral” da certificação - para que sejam atendidos os critérios de desempenho da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) – expressa em 14 categorias.

A certificação é concedida ao final de cada fase (e válida até o fim da próxima), após auditorias presenciais precedidas de análises técnicas. Estas são as fases:

  • Programa
  • Concepção (Projeto)
  • Realização (Obra)
  • Operação (Uso)

Quais critérios são considerados pelo AQUA?

São analisadas 14 categorias (conjuntos de preocupações), que se pode reunir em 4 famílias:


Sítio e Construção

1 - Relação do edifício com o seu entorno;
2 - Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos. Canteiro de obras com baixo impacto ambiental;


Gestão

3 - Gestão da água;
4 - Gestão da energia;
5 - Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício;
6 - Manutenção: permanência do desempenho ambiental;


Conforto

7 - Conforto higrotérmico;
8 - Conforto acústico;
9 - Conforto visual;
10 - Conforto olfativo;


Saúde

11 - Qualidade sanitária dos ambientes;
12 - Qualidade sanitária do ar;
13 - Qualidade sanitária da água.


*Os parâmetros podem ser considerados de modo diferenciado em função dos tipos de ambientes e seus usos. Exemplo: critérios 8 a 13.


Como é a classificação?

Diferentemente do LEED, que considera pontos para avaliar cada critério, o Processo AQUA realiza uma avaliação a partir dos 14 critérios e emite uma classificação:

  • Bom: é o mínimo aceitável para um empreendimento de Alta Qualidade Ambiental;
  • Superior: possui boas práticas de sustentabilidade;
  • Excelente: corresponde aos desempenhos máximos constatados em empreendimentos de Alta Qualidade Ambiental.
Este perfil de Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) é próprio a cada contexto, assim como a cada empreendimento e sua pertinência deve ser justificada a partir de vários itens, como análise do local, dos custos, das características funcionais do empreendimento, dentre outros.

É exigido que o perfil de desempenho nas 14 categorias do Processo AQUA seja pelo menos Excelente em 3 categorias, Superior em 4 e Bom em 7.


Conclusão

O selo traz um retorno positivo para o empreendedor, por funcionar como marketing e mostrar que a empresa está interessada em soluções ambientais, sociais e econômicas.

A economia de água, energia, equipamentos e materiais são significativos ao longo do tempo e quem trabalha em ambientes inteligentes (com conforto, saúde e segurança) tem maior rendimento, aumentando sua produtividade.

Uma das grandes vantagens da Certificação Processo AQUA para o Brasil, segundo o site da Fundação Vanzolini, é o de que ele contém critérios adaptados ao país que exigem resultados de desempenho, não prescrevendo soluções de projeto pré-concebidas.


Investimento a longo prazo

Experiências de construções certificadas têm mostrado que, em poucos anos, um empreendimento recupera o que foi investido no projeto: com economia de água, de energia e em manutenção de equipamentos, e com uso do material adequado. Também existe um aumento concreto de produtividade dos empregados pelo fato de trabalharem com conforto, saúde e segurança.

A idéia é que, daqui pra frente, cada vez mais, tenhamos setores preocupados em construir de maneira sustentável. "Até termos bairros, cidades e países sustentáveis", sugere Patrick.

Nos últimos cinco anos, as construções fizeram progressos consideráveis, mas ainda será necessário mudar o paradigma: ao mesmo tempo em que as construtoras estão sob pressão para projetar e construir em um curto espaço de tempo e a custos baixos, o grande desafio será fazê-lo sem deixar de lado as reflexões necessárias para garantir qualidade e sustentabilidade às edificações. 

Além disso, por enquanto, a certificação avalia os procedimentos até a entrega do prédio, sendo que, mais de 80% do consumo acontece em sua fase operacional. Portanto, é preciso pensar em medidas para certificar a obra durante sua vida útil.

Uma das novidades para um futuro bem próximo é a construção de edifícios que funcionem como filtros de ar - tanto para que o ar chegue limpo a seu interior, como para que seja devolvido limpo à atmosfera. 

Com tantas demandas - e tantas possibilidades de inovação - será necessário formar, desde já, profissionais que sejam capazes de propor boas soluções de engenharia e arquitetura a custos viáveis.

Fonte: Fundação Vanzolini.


Como obter essa certificação LEED?


Inicialmente, para obter a certificação LEED de uma edificação, é preciso que o projeto esteja registrado junto ao USGBC. No Brasil, quem fornece essa certificação, adaptada de acordo com as condições e realidade do país, é o Green Building Council Brasil (GBC Brasil).

Após o registro, a certificação só será válida com a confirmação dos pré-requisitos estabelecidos no documento.

O GBC Brasil foi criado em 2007. Desde então, a entidade tem interpretado as ferramentas disponíveis, adaptando-as ao mercado nacional. O GBC Brasil é uma organização não governamental que surgiu para auxiliar no desenvolvimento da indústria da construção civil sustentável.

Para isso, utiliza as forças de mercado para conduzir e divulgar a adoção das melhores práticas de green building na concepção, construção e operação de edificações e espaços construídos. Isso inclui tecnologias, materiais, processos e procedimentos operacionais, além da promoção do sistema de certificação LEED no Brasil.

Aqueles que desejam obter a certificação devem seguir o processo descrito pelo GBC Brasil. A começar pelo registro do projeto no sistema internacional de certificação LEED por meio da plataforma LEED Online, na qual deverão ser fornecidos os dados gerais do empreendimento.

Caso você ainda tenha dúvidas sobre a certificação LEED, a importância dessa documentação e como obtê-la, ou caso queira nos ajudar com outros conhecimentos, compartilhe seus comentários. E continue seguindo nossas publicações para ficar ainda mais por dentro dos assuntos relacionados à construção civil.



SAIBA MAIS
O QUE É GREEN BUILDING – E O QUE ELE PODE FAZER POR VOCÊ?
COMO A CERTIFICAÇÃO LEED FUNCIONA?
QUAL A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO LEED?
COMO FUNCIONA O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DO LEED?
O QUE É CERTIFICAÇÃO LEED?

Como funciona o sistema de classificação do LEED?


O sistema de classificação do LEED é baseado no atendimento a uma série de critérios pré-estabelecidos, que formam uma espécie de checklist. Esses critérios estão relacionados a ações que podem ser tomadas em relação a diferentes itens do projeto, construção e operação, que contribuam na busca de sustentabilidade da edificação.

O sistema LEED se baseia no conceito de que, ao se conseguir atingir um número mínimo de requisitos, é possível certificar uma edificação, com um determinado nível de sustentabilidade.

A última versão dessa certificação é a LEED v4, lançada internacionalmente em 2013. Essa versão tem um foco maior nos materiais utilizados na construção e os impactos dos componentes. Além disso, valoriza também a performance da edificação em relação à qualidade do ambiente interno para o ocupante.

Outro fator importante é o esclarecimento da questão de eficiência no uso da água, considerando o consumo do edifício como um todo. A versão v4 trouxe maior flexibilidade quanto aos tipos de projetos certificados, fazendo adaptações para novos setores de mercado.

A seguir, saiba mais sobre as nove categorias que reúnem diferentes pontos técnicos e sociais que devem ser levados em conta no sistema de classificação da certificação LEED.


A última versão da certificação é a LEED v4.

1. Sustainable Sites – Espaço Sustentável
Essa categoria da certificação LEED se concentra no ambiente que envolve uma construção, atribuindo créditos para projetos que enfatizam as relações vitais entre edifícios, ecossistemas e serviços ecossistêmicos.

Se concentra em restaurar elementos de sustentabilidade do projeto, integrando-o com os ecossistemas locais e regionais e preservando a biodiversidade em que os sistemas naturais atuam.

A partir dessa definição, um projeto pontua bem se:
  • Prevenir contra a poluição ambiental no momento da construção;
  • Reduzir a poluição luminosa;
  • Incentivar paisagismo regional apropriado;
  • Maximizar espaços abertos, como praças e terraços, por exemplo;
  • Remediar as áreas contaminadas, descontaminando terrenos industriais;
  • Reduzir a área de estacionamento, desestimulando o uso de transporte individualizado;
  • Disponibilizar bicicletário e vestiário.

2. Location & Transportation – Localização e Transporte
Essa categoria recompensa as decisões relacionadas à localização de um edifício. São oferecidos créditos que incentivam o desenvolvimento compacto, o transporte alternativo e a conexão com locais públicos e de interesse comum, como restaurantes e parques.

Isso porque o acesso facilitado aos meios de transportes público e a lugares de maior frequência no dia a dia minimiza o uso de automóvel. E, quanto menos carros nas ruas, melhor para a atmosfera e menor será a poluição do ar.

3. Water Efficiency – Uso Racional da Água
A questão do uso racional da água leva em consideração a água de forma geral, ou seja, considera-se o uso interno, externo, especializado e medição. A seção é baseada em uma abordagem de “eficiência em primeiro lugar” para a conservação desse líquido.

O uso da água não potável pode ser explorado por meio do aproveitamento de água das chuvas para ser utilizada no paisagismo e na limpeza. Assim como pode-se reduzir a pressão, usar aeradores nas torneiras e, até mesmo, fazer uso de estações para tratamento e reutilização.

Mictórios e torneiras de fechamento automático, além de torneiras gerais e chuveiros com restritores de vazão, também são itens a serem levados em consideração nessa categoria.

4. Energy & Atmosphere – Energia e Atmosfera
Na certificação LEED, a categoria Energia e Atmosfera debate a energia de uma perspectiva holística, abordando a otimização e redução, estratégias de design eficientes em energia, fontes de energia renováveis (aquecedores solares e iluminação de áreas abertas em conjunto com painéis fotovoltaicos), entre outras situações.

Algumas ideias inovadoras e inteligentes podem ser adotadas visando esse propósito. Por exemplo: grandes áreas envidraçadas nas fachadas para garantir o aproveitamento de luz natural e a utilização de vidros de alto desempenho e com baixo fator solar.

5. Materials & Resources – Materiais e Recursos
Nessa categoria da certificação LEED v4, os créditos focam a minimização da energia incorporada e outros impactos associados à extração, processamento, transporte, manutenção e eliminação ou reutilização de materiais de construção.

No caso da eliminação desses resíduos, sugere-se a elaboração e implantação de um Plano de Gestão de Resíduos e Coleta Seletiva, além da definição de uma área dedicada para o armazenamento dos resíduos comuns e recicláveis.

Os requisitos são projetados para suportar uma abordagem do ciclo de vida que melhore o desempenho e promova a eficiência dos recursos.

6. Indoor Environmental Quality – Qualidade do Ambiente Construído
Nessa categoria da certificação LEED, busca-se recompensar as decisões tomadas pelas equipes de projeto sobre a qualidade do ar interno e o conforto térmico, visual e acústico. Os edifícios verdes com boa qualidade ambiental interna protegem a saúde e o conforto dos moradores.

Alguns dos itens válidos para que tudo se encaixe no que pede o sistema de classificação do LEED são:
  • Presença de espaços com vista externa e luz natural;
  • Controle de ventilação;
  • Monitoramento da qualidade do ar exterior;
  • Proibição ao fumo no interior do empreendimento e próximo às entradas;
  • Escolha de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis;
  • Áreas envidraçadas nas fachadas para garantir a integração do usuário com o ambiente externo.

7. Innovation – Inovação
As estratégias e medidas de design sustentável estão em constante evolução e melhoria. Novas tecnologias são continuamente introduzidas no mercado e pesquisas científicas atualizadas influenciam as estratégias de construção de projetos.

O objetivo desta categoria da certificação LEED é reconhecer projetos que tragam características de construção inovadoras e práticas e estratégias de construção sustentáveis.

Sendo assim, fornece pontos de bônus para projetos que utilizam tecnologias inovadoras e estratégias para melhorar o desempenho de um edifício muito além do que é exigido por outros créditos LEED.

8. Regional Priority Credits – Créditos de Prioridade Regional
Uma vez que algumas questões ambientais são específicas de uma localidade, os envolvidos no sistema de classificação LEED identificaram prioridades ambientais distintas. São pontos que variam de acordo com a região de uma construção.

Esses créditos de Prioridade Regional incentivam as equipes de projetos a se concentrarem nas prioridades ambientais locais.

9. Integrative Process – Processo Integrativo
Começando no pré-design e continuando em todas as fases do projeto, o objetivo aqui é identificar e usar oportunidades para obter sinergias entre disciplinas e sistemas de construção.

Dependendo do tipo de projeto a ser certificado, diferentes opções estão disponíveis para ganhar pontos em cada uma dessas áreas.


Saiba mais:
O QUE É CERTIFICAÇÃO LEED?

O QUE É GREEN BUILDING – E O QUE ELE PODE FAZER POR VOCÊ?

COMO A CERTIFICAÇÃO LEED FUNCIONA?

QUAL A IMPORTÂNCIA DA CERTIFICAÇÃO LEED?
COMO OBTER ESSA CERTIFICAÇÃO LEED?