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Start-up francesa lança motor solar

A invenção converte a energia produzida pelas células fotovoltaicas diretamente em movimento mecânico sem a necessidade de baterias ou eletrônicos de potência. Seus desenvolvedores afirmam que a robustez do motor solar pode alimentar bombas de água e turbinas de ventilação por mais de 20 anos sem manutenção.

Saurea

A empresa francesa Saurea apresentou uma tecnologia de motor elétrico que converte energia solar diretamente em rotação mecânica. O primeiro produto da empresa fornece movimento rotativo capaz de extrair água para irrigação agrícola e fornecer ar fresco para ventilar edifícios.

"É o primeiro motor solar do mundo", disse Isabelle Gallet-Coty, uma das fundadoras da Saurea. "Alimenta-se completamente de energia renovável e tem a particularidade de não ter problemas técnicos".

Movimento perpétuo

Diferentemente dos motores elétricos convencionais, a tecnologia Saurea converte diretamente a energia solar em movimento rotativo sem a necessidade de eletrônicos de potência, o que confere resistência incomum ao motor solar.

"Os componentes eletrônicos de conversão de energia geralmente precisam ser substituídos", disse Gallet-Coty. Saurea também afirma que o motor pode funcionar sem manutenção por 20 anos.

Segundo a empresa, esta solução oferece economia financeira aos clientes e torna o motor particularmente adequado para uso em áreas isoladas.

Uma empresa familiar

O motor solar é o resultado de um trabalho de pesquisa e desenvolvimento que se estende por três gerações. O inventor Alain Coty registrou cinco patentes de tecnologia durante sua vida. A nora Isabelle e o filho levaram o produto ao mercado e a filha, Louise, é responsável pelo desenvolvimento comercial.

A empresa familiar, fundada oficialmente há três anos, monta motores solares em uma oficina na Borgonha, no centro da França, e agora está estabelecendo uma rede de distribuição.

Isabelle Gallet-Coty disse que o preço de venda do motor solar é de € 2.500-3.500, dependendo da aplicação. A Saurea também oferece o fornecimento do produto integrado às bombas montadas por seus parceiros e pretende expandir sua gama de produtos.

"Atualmente, estamos lançando nosso primeiro motor solar mecânico de 130W para aplicações de ventilação e bombeamento", acrescentou Isabelle, "por exemplo, para irrigar as paredes das culturas ou alimentar nebulizadores urbanos [que emitem nuvens de orvalho e são amplamente usados ​​para combater mosquitos]. Mas é o nosso motor intermediário. Atualmente, mais dois são desenvolvidos com potências de 50 W e 250 W. ”

Autor: Benedict O'Donnell

Energia solar ajuda na solução da estiagem no semiárido Piauiense


A energia solar vem transformando a vida de agricultores, no semiárido piauiense, com alternativas para enfrentar a seca. No Povoado Canto da Vereda, a 50 km do Centro de Oeiras, agricultores não dependem mais do açude quase seco da comunidade para conseguir água. Aliás, um período muito comum por lá, conhecido como a estiagem no semiárido. Um período de secas e baixo nível de água nos rios.

Com os raios solares, eles conseguem bombear a água do poço para irrigação, animais e consumo próprio. Desde que a novidade chegou na comunidade há um ano, a irrigação não falha, a água sai na hora e na quantidade certa, deixando a horta viva.

“Antes a gente precisava não só do óleo, combustível do poço, como também toda a manutenção do motor. Às vezes quebrava, dava problema e a gente ficava semanas sem água”, lembrou a agricultora Diva da Silva.

O agricultor Luiz Costa foi outro que acreditou na transformação que as placas solares trariam para o campo. Elas estão instaladas na parte onde nada brotava da terra, mas os raios de sol que antes matavam, agora estão ajudado a resgatar a agricultura e pecuária da região.

Na propriedade com 40 hectares, o agricultor cria ovelhas, bodes e galinha. Ademais, faz cultivo de macaxeira, melancia, batata doce, acerola, maracujá, pequi e cajueiros. O sucesso no negócio também ajudou a expandir outras áreas no terreno.

“Com este benefício que a gente implantou aqui, o pequi também se sentiu valorizado, privilegiado e com esta safra vai trazer mais uma hora extra, que a gente não tinha”, declarou.

Fonte: G1

Energia Solar ganha espaço na zona rural do nordeste paulista


Embora saiam quase duas toneladas de abóboras todo mês da plantação de Ademir Ralio, em Votuporanga (SP). Para manter a lavoura bonita e produtiva, não pode faltar energia, que garante o funcionamento dos aspersores, bomba d’água e das lâmpadas da casa.

Eventualmente, o agricultor chegava a gastar até R$ 1 mil com energia elétrica. Para deixar a conta mais barata, Ademir investiu em energia solar, que tem ganhado cada vez mais espaço nas cidades e também no campo. Em suma, o agricultor garante que paga a conta de energia a cada dois meses e gasta no máximo R$ 90.

As 36 placas fotovoltaicas instaladas fazem parte de um sistema responsável por gerar toda a energia consumida na propriedade. Porquanto, o equipamento instalado neste ano tem sistema conectado na rede elétrica.

O engenheiro elétrico Arley da Silva explica que a energia produzida é consumida de forma instantânea. Ou seja, caso o consumo seja menor que a produção, o excedente vira crédito de energia para ser usado em outro momento.

Ademir investiu pouco mais R$ 60 mil e fez um financiamento em dez parcelas anuais. Com a economia na conta, a expectativa é que em seis ou sete anos o equipamento seja pago.

Mercado Promissor

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar mostram que o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia fotovoltaica. Isso significa que o uso de energia solar cresceu nove vezes em 2017 e já dobrou neste ano.

A energia renovável também ajuda a matar a sede do rebanho de uma fazenda de 100 hectares em Marinópolis (SP). O bebedouro, com capacidade para 23 mil litros, está sempre cheio por causa do sol. Uma vez que, neste caso, o sistema não é conectado à rede elétrica. Três placas são responsáveis por puxar do poço profundo aproximadamente 3 mil litros de água por hora. Em dias ensolarados a máquina trabalha pelo menos 6h.

Por fim, do reservatório, a água segue por gravidade pelos canos até chegar aos animais. Foi a solução para um problema que apareceu há quase cinco anos, quando uma estiagem forte deixou o gado sem água.

Milton Carlos Branco, gerente da fazenda, fala que um transformador com energia elétrica iria custar cerca de cem mil reais. No entanto, para instalar o gerador a base de energia solar, o investimento foi de apenas R$ 7,2 mil.

Fonte G1

Vinícola Gaúcha é 1ª da América Latina movida a energia solar


O setor agropecuário representa um grande potencial para o mercado de energia solar fotovoltaica no país, tendo diversas aplicações desde bombeamento para irrigação, a resfriadores para a produção leiteira, cercas elétricas para o manejo do gado, entre outras funções.

Ainda assim, os investimentos em energia fotovoltaica no meio rural estão iniciando, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o agronegócio responde por menos de 2% dos sistemas fotovoltaicos instalados no país.

Mas, para quem visita a vinícola boutique Guatambu Estância do Vinho, de administração familiar e produção em pequena escala, localizada na cidade de Dom Pedrito, na campanha Gaúcha, se depara com seu parque solar com 600 painéis fotovoltaicos.

A vinícola, que possui desde maio do ano passado o sistema instalado em seu estacionamento, tornou-se a primeira vinícola da América Latina alimentada por energia solar. Seus painéis solares suprem em até 90% o gasto com eletricidade do empreendimento, que era de aproximadamente 15 mil reais e hoje, a quantidade de energia gerada supera seu consumo médio mensal, gerando excedente para abastecer o bombeamento da irrigação e os secadores de grãos. 



Segundo o proprietário, Valter José Pötter, o sol não era a primeira escolha de fonte de energia no projeto, mas, se tornou a melhor solução econômica: “Antes de construir, fizemos um convênio com o Centro Eólico da PUC para pesquisar a regularidade e intensidade dos ventos aqui na região. Depois de um ano e meio de pesquisa, veio o veredicto: vento médio. Em síntese, precisaria de um forte investimento em geradores eólicos que demorariam cerca de 15 e 20 anos para se bancar. Na sequência, partimos para o projeto de energia solar. Instalamos um piloto de 18 placas solares a fim de estudo e testes durante dois anos e meio e foi um sucesso”.

Com um investimento de 1,3 milhões, o sistema fotovoltaico tem previsão de retorno de até oito anos, e além de economizar em eletricidade, o investimento proporciona a redução da emissão de gases poluentes e ainda gera créditos com a distribuidora local, pela energia excedente que não for utilizada.

A expectativa é de que, com a instalação do sistema fotovoltaico, anualmente o produtor terá uma economia de R$ 200 mil, chegando a economizar cerca de 5 milhões durante toda a vida útil do sistema.

Piauiense cria projeto de captação de água subterrânea utilizando luz solar

Painel Solar Projeto de Captação de Água (Foto: João Fonseca/Arquivo Pessoal)

Com o desejo de ajudar sua cidade natal a sanar o problema da falta d'água, o piauiense João Gualberto Fonseca, de 49 anos, criou um projeto que utiliza a energia solar para captação de água no subsolo. O idealizador do ação mora há 28 anos em São Paulo e instalou o projeto para utilização em agricultura irrigada em Landri Sales, a 370 km de Teresina.

"Costumo dizer que saí do Piauí, mas o Piauí não saiu de mim. Não consigo fingir que não vejo as dificuldades que as pessoas da minha cidade passam principalmente por conta da seca. Por isso criei o projeto, para ajudar minha Landri Sales a poder fazer o cultivo sem se preocupar com a seca", explicou o idealizador.

João Fonseca trabalha como eletricista industrial na capital paulista e utilizou seu próprio dinheiro, conhecimento e pesquisas para aperfeiçoar o projeto que ainda está em fase experimental. Além do relação pessoal com o lugar escolhido para implantação, o idealizador destaca que há em abundância a matéria prima necessária para o sucesso do projeto: sol.

Irrigação do Projeto de Captação de Água (Foto: João Fonseca/Arquivo Pessoal)

"Para que dê certo, precisamos de sol e água e temos muito! Nosso estado tem sol durante quase o ano todo e grandes lençóis freáticos de onde podemos tirar cerca de 80 mil litros de água por dia para irrigar as plantações, proporcionando assim o cultivo e venda de produtos dentro do município, gerando renda", acrescentou.

Cinco famílias da zona rural de Landri Sales se beneficiam da fase de teste do projeto. Estas tem cerca de 15 mil metros quadrados para cultivo de tomate, pimentão, repolho, couve, milho verde, mandioca, melancia e abóbora utilizando a água captada para irrigação.

A energia solar captada é convertida em energia elétrica e utilizada em uma bomba hidráulica de um poço tubular, captando assim água dos lençóis freáticos. Segundo João Gualberto, testes no sistema já conseguiram captar 80 mil litros de água por dia, com possibilidade de aumentar essa vazão para até 100 mil litros.

O agricultor Pedro dos Santos Chaves, um dos beneficiados com a empreitada, acredita que com incentivo, o projeto pode beneficiar mais famílias e a geração de renda de todo o município.

"Eu acredito no projeto e acredito que ele ajudará outras pessoas também. Tudo que comemos hoje vem de outro estado. Temos a oportunidade de conseguir utilizar o que for cultivado aqui mesmo, dessa forma podemos baixar o custo dos produtos e gerar renda para o município. É uma oportunidade pra gente crescer", acredita o agricultor.

Fonte: G1

Lixeira movida a energia solar é solução para limpar os oceanos



O problema do lixo nos oceanos já não é mais novidade, cada vez mais os mares e oceanos vêm sofrendo muito com a poluição produzida pelo homem, sendo usado como depósito de detritos. Um estudo feito pela Academia Nacional de Ciências dos EUA estima que 14 bilhões de quilos de lixo são jogados nos oceanos todos os anos, dentre eles, o plástico. 


O plástico e outros detritos lançados ao mar comprometem toda a fauna marítima pois a ingestão destes resíduos pode causar asfixia, ferir órgãos internos dos animais e até leva-los à morte. Quem pratica esportes marítimos ainda tem que dividir a água dos mares com todo o lixo lançado nele, desde plásticos a metais, papeis e combustíveis, e foi assim, que a dupla de surfistas Andrew Turton e Pete Ceglinski criaram uma solução para ajudar a resolver o problema do acúmulo de lixo nos mares.


O projeto chamado “Seabin” funciona como uma lixeira aquática flutuante, capaz de sugar plásticos, papéis, pequenas quantidades de combustível e outros resíduos que diferente das lixeiras tradicionais, que utilizam sacos de lixo, a lixeira aquática conta com uma bolsa de tela removível, que pode ser esvaziada ao ficar cheia. 

A “Seabin” possui em seu interior, uma bomba d’agua que funciona com energia solar, esta bomba d’água cria um fluxo em direção a lata de lixo, o lixo é armazenado num saco de captura e a água é devolvida para a parte inferior da lata, subindo até a bomba d’água, onde ela é bombeada de volta ao mar. A lixeira aquática pode coletar cerca de 1,5kg de lixo por dia, o que corresponde a cerca de 83 mil sacos plásticos por ano.

O principal alvo do projeto são as marinas, portos e clubes, que são a origem de grande parte da poluição dos oceanos e o vento e as correntes, aumentam o acúmulo de resíduos. Ainda, segundo os criadores, peixes e animais marinhos não costumam ficar nas superfícies e em bordas de locais como esses, e assim, dessa forma, a lixeira não afeta os animais marinhos. 

Um dos fundadores do Projeto Seabin, Peter Ceiglinski, afirma que, se várias dessas lixeiras forem espalhadas pelos oceanos, o impacto pode ser significativo. "Suga pedaços pequenos, pedaços grandes, micro plástico e óleo também. Elas são relativamente pequenas, mas até que estão tendo impacto importante. Se colocarmos centenas de milhares de Seabins, o resultado se soma", defendeu.

Atualmente, mais de 5 trilhões de pedaços de plástico, que pesam, no total, 270 toneladas, estão flutuando nos oceanos do planeta, provocando danos diretos aos animais marítimos e à cadeia alimentar, conforme pesquisa publicada no jornal acadêmico PLOS One, e ainda, a maioria dos detritos encontrados são micro plásticos, que medem menos de 5 milímetros. Este volume de plástico foi calculado durante 24 expedições que duraram seis anos e foram concluídas em 2016.

Como funciona
  • O Seabin é uma lata de lixo flutuante feita de 70 a 100 por cento de polietileno reciclado de plástico.
  • Ele está ligado a uma doca, e utiliza uma bomba de água para sugar a água e o lixo para o seu interior.
  • Essa bomba solar pode esta interligada a um sistema de Energia Solar.
  • Lá o lixo e outros fluidos desagradáveis ​​podem ser filtrados da água através de um saco de fibra natural.
  • Limpa, água é então bombeada para fora.
  • O Seabin é muito mais barato e prático do que contratar barcos de lixo ou homens para tirar o lixo da água.
  • Também é pequeno e discreto para que possa ser colocado em “áreas problemáticas” em marinas.
  • Até agora, a equipe do Seabin testou o protótipo em Mallorca, na Espanha e teve sucesso. Nenhum peixe foi prejudicado.

Preço: O preço é USD $ 3.825 por unidade, algo em torno de R$ 15.ooo.

VEJA COMO FUNCIONA:




POLUIÇÃO DA ÁGUA: A BOIA FOTOVOLTAICA QUE OXIGENA OS RIOS


Uma boia fotovoltaica transforma a energia solar em eletricidade e faz com que bombas oxigenem os rios poluídos. É este o projeto de um estudante da Argentina, premiado no internacional Solar Cities Congress de Buenos Aires. A boia tem como objetivo "revitalizar" os cursos d’água corrente, além de delimitar as áreas de navegação.

O inventor se chama Sebastián Zanetti e estudou arquitetura na Universidade de Buenos Aires. Ele testou o conceito da boia "oxigenadora”, chamada Água Viva, sobre o rio Matanza-Riachuelo, um dos dez lugares mais poluídos do mundo, de acordo com o Instituto Blacksmith, em 2013. No entanto, o projeto é obviamente adaptável a qualquer sistema natural ou artificial de águas correntes.

O modelo proposto é composto por uma boia flutuante equipada com um painel fotovoltaico que alimenta três bombas submersíveis para oxigenar a água. Estas bombas "animam” as águas aumentando a superfície de contato com o ar, favorecendo a oxigenação do rio.


"Eu tentei desenhar um objeto adaptável a qualquer sistema natural ou artificial que precise de oxigenação, e que necessite apenas da energia do sol para funcionar", disse o estudante. Uma ideia que demonstra como a energia renovável, para além das suas vantagens já conhecidas, é capaz de se adaptar a diferentes situações, inclusive representando, as vezes, a solução ideal para combater a poluição...não só do ar, mas também das águas.

Sistemas de Bombeamento Solar de Água


Os Bombeadores D’água de superfície ou submersa apresenta uma tecnologia inovadora, utiliza-se de Energia Solar, através de células fotovoltaicas. Esta tecnologia proporciona maiores vazões com baixa potência e um bombeamento independente do nível de radiação solar. Dispensa-se o uso de baterias, sempre haverá água enquanto houve luz do dia. 

Sendo ideal para Bombeamento d’água em Reservatórios; Poços; Irrigação; Abastecimento d’água em residências; Abastecimento de água em tanques e bebedouros de animais. 

Os Kit's chegam a bombear de 1 a 30.000 L/Horas com 1 a 120 m de profundidade.

A utilização de sistemas de bombeamento de água em locais remotos, distante da rede elétrica convencional ou simplesmente para fins de economia de energia ou ainda de forma sustentável, é viável, eficiente, basta utilizar um sistema de energia solar fotovoltaica, ou seja, abastecimento de água em qualquer lugar:
  • Sistemas de reuso de água de chuva
  • Abastecimento para áreas de proteção ambiental.
  • Abastecimento de água para bebedouro aninal
  • Abastecimento de caixas d’água
  • Abastecimento de água para residências, sítios e fazendas
  • Abastecimento de água para agricultura
  • Fontes e cascatas
  • Abastecimento de água para comunidades
  • Projetos de energia renovável

Característica dos Sistemas de bombeamento de água solar:
  • Longa vida útil
  • Alta eficiência
  • Baixa manutenção
  • Fácil instalação

Sistema composto apenas por placas solares e bomba (inversores quando houver necessidade).

Um sistema de bombeamento de água solar é composto basicamente por:
  • Módulo solar fotovoltaico
  • Bomba d’água
  • driver (se necessário)

O porte do sistema solar fotovoltaico depende da potência da bomba d’ água, vazão necessária e irradiação solar local.

Existem bombas d’ água em corrente contínua, específicas para uso em sistemas de energia solar fotovoltaica e podem ser ligadas diretamente ao painel solar fotovoltaico, outras, de corrente alternada precisam de um controlador/inversor para funcionar adequadamente quando inseridas em um sistema solar fotovoltaico.

Cálculo para Sistemas de Poço

Cálculo para Sistemas de Reservatório

Para mais informações:

Para mais informações: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com ou EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
Email: raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
+55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)

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Energia Solar no município de Alto Longá (PI)

O município de Alto Longá localiza-se na porção leste do Território Entre Rios, a aproximadamente 70 km de Teresina. A origem do município é datada do final do século XIX, sendo criado a partir de uma fazenda de gado. Atualmente, o município possui uma população de 13.612 habitantes (IBGE, 2007), distribuída em uma área de 1.621 km². 

Localização do município de Alto Longá, Piauí

Segundo dados da CEPISA de dezembro 2008, o município apresenta aproximadamente 800 famílias desprovidas do fornecimento de energia elétrica. Entretanto, mesmo a população que já tem acesso a esse serviço público padece da baixa qualidade no atendimento, principalmente devido às quedas de tensão e interrupções no fornecimento. Tais características dificultam o processo de abastecimento de água do município. Como alternativa a esta realidade, a prefeitura municipal instalou cerca de sete sistemas fotovoltaicos de bombeamento de água, sendo quatro sistemas na zona urbana e três na zona rural.

O interessante desse empreendimento energético refere-se aos locais onde os sistemas fotovoltaicos de bombeamento de água foram instalados, ou seja, em lugares já eletrificados (rurais ou urbanos). A justificativa para isso, segundo a empresa contratada para fazer as instalações, refere-se à baixa qualidade no fornecimento de energia elétrica da rede, o que provocava constantes problemas nos equipamentos de bombeamento de água existentes. Em contrapartida, os sistemas fotovoltaicos de bombeamento apresentam-se com maior confiabilidade, apesar de possuírem um custo inicial bem maior.

Duas dessas instalações foram visitadas em pesquisa de mestrado (dissertação disponível em: http://migre.me/74j2u). A primeira instalação pesquisada encontra-se no Bairro Baixa das Carnaúbas, zona urbana do município. Segundo entrevistados, esse sistema foi instalado em 2006, sendo composto por 10 módulos fotovoltaicos de 70 Wp, um motobomba e um reservatório de água de 10.000 litros. Abaixo segue fotos do local.

Sistema fotovoltaico de bombeamento de água, Bairro Baixa das Carnaúbas - Alto Longá, Piauí.

A segunda instalação encontra-se na localidade Brejinho, situada à aproximadamente 2,2 km da sede do município. Na localidade vivem cerca de 160 famílias, que sobrevivem da agricultura familiar e da criação de pequenos animais. Devido à proximidade com a cidade, a localidade foi eletrificada há mais de 12 anos. Os moradores entrevistados relataram que além de ser monofásica (MRT) a energia elétrica que abastece o lugar é de baixa qualidade. 


Com isso, eram frequentes as quedas de tensão e a interrupção no fornecimento, o que ocasionava aviarias ao sistema de bombeamento que existia na comunidade. Esse sistema antigo foi substituído em 2006 por um sistema fotovoltaico de bombeamento d’água, que compreende 08 módulos fotovoltaicos de 75 Wp, uma motobomba e um reservatório com capacidade para armazenar 10.000 litros de água potável.

Sistema fotovoltaico de bombeamento de água, localidade Brejinho - Alto Longá, Piauí.

Em ambas as instalações, o sistema estava operando normalmente e não sofreu ações de depredadores. A manutenção é realizada pela mesma empresa que instalou os sistemas. Além disso, a comunidade não participou diretamente do processo de implantação. Porém, manifestaram total aprovação quanto à qualidade do bombeamento. Na localidade Brejinho, a comunidade reclamou apenas da necessidade de ampliação do sistema de bombeamento para atender a demanda crescente por água.

O acesso a água potável no semiárido piauiense através da energia solar fotovoltaica


O semiárido brasileiro estende-se por 969.589,4 km², englobando todos os Estado do Nordeste (com exceção do Maranhão) e a parte norte de Minas Gerais, totalizando 1.133 municípios. A população estimada é de 26 milhões de habitantes, dos quais 11 milhões vivem no campo, sendo considerada uma das regiões semiáridas mais povoadas entre todas as terras secas existentes nos trópicos ou entre os trópicos. 

Dentre as principais características desta região estão: Precipitações médias anuais iguais ou inferiores 800 mm; Regime de chuvas marcada pela irregularidade (espaço/tempo) e domínio do ecossistema Caatinga. Essas condições climatológicas impõem que a cobertura vegetal esteja adaptada a tais circunstancias e, por sua vez, os seres humanos também se encontrem sujeitos a essas características geográficas.

Um dos fundamentais problemas que enfrentam essas populações é o não acesso à água potável, principalmente nos períodos de estiagem. Os rios ali existentes são em geral intermitentes sazonários e as fontes de água disponíveis em superfície diminuem (quantidade e qualidade) drasticamente nos períodos de pouca precipitação. É habitual, como formas tradicionais de obter esse precioso líquido o uso da tração animal e a captação da água da chuva através de cisternas.

Segundo a Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Estado do Piauí (FETAG-PI) em outubro de 2009 cerca de 110 municípios piauienses passavam por racionamento de água provocado pela falta de chuvas, em alguns casos esse precioso líquido é comercializado. Enquanto isso, para amenizar os efeitos da falta de água o Ministério da Integração Nacional destinou R$ 20 milhões ao exército e à Defesa Civil do Piauí para a operação “carro-pipa”.

Paradoxalmente, o subsolo piauiense é rico em águas subterrâneas, apresentando em alguns pontos poços jorrantes, como é o caso do município de Cristino Castro no vale do Rio Gurguéia. Nesta região, existem cadastrados mais de 300 poços jorrantes. Os principais aquíferos do Estado são o Poti-Piauí, Serra Grande e Cabeças. Só o aquífero Poti-Piauí possui disponibilidade hídrica (reserva explorável) estimada em 130,0 m³/s. Ademais, na região semiárida do Piauí existem aproximadamente 860 poços cadastrados (218 paralisados, 396 não instalados e 246 abandonados), que por falta de infraestrutura e manutenção não estão em operação.

Dessa forma, com o objetivo de extrair água a população apela a diversos métodos de gerar eletricidade. É o caso do uso de geradores de energia elétrica que utilizam combustíveis fósseis (principalmente óleo diesel). Mas também, utiliza-se de tecnologias baseadas em energias renováveis como a eólica e a solar, além de alternativas manuais. Nesse contexto, tal como o demonstra algumas instalações existentes no semiárido piauiense, a tecnologia solar fotovoltaica pode ser um meio para poder solucionar o gravíssimo problema do acesso à água potável.
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Um bom exemplo disso é encontrado no Território Serra da Capivara. Lá a Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), além de apoiar o trabalho científico, também realiza ações de apoio às comunidades localizadas no entorno do parque. Assim, no âmbito do projeto “Água no Berço do Homem Americano” (ABHA), esta instituição com apoio do programa “Petrobrás Ambiental” instalou seis sistemas de bombeamento fotovoltaico comunitário, sendo cinco para equipar poços tubulares e os outros dois para bombear água de uma lagoa e de uma gruta, respectivamente.

Fonte Jornal Meio Norte, por Albemerc Moura de Moraes.