Mostrando postagens com marcador PROCEL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PROCEL. Mostrar todas as postagens

Dicas para economizar energia com sua geladeira


Tempo de calor também é tempo de economia. Com o aumento das temperaturas nesta época do ano, as geladeiras passam a consumir, em média, 25% a 30% do consumo de energia elétrica de uma residência, isto se deve pelo fato de ser um aparelho eletrodoméstico de uso contínuo, sem ser desligado em nenhum momento.

5 Dicas Gerais

Segundo uma pesquisa divulgada pelo IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), com base em dados da Eletrobrás e do Inmetro, a geladeira é um dos eletrodomésticos que mais consomem energia nas residências, podendo chegar a um gasto de 56,88 kWh por mês, uma quantia considerada alta em relação a outros aparelhos. 

Apesar dos novos modelos já serem considerados mais eficientes, bons hábitos de uso desse equipamento ajudam a não permitir um gasto de energia maior que o necessário. A Cenergel preparou dicas para você economizar. Confira:



  • Compre geladeiras com Selo Procel
A primeira dica para se garantir economia na conta de luz é sempre comprar eletrodomésticos com o selo Procel, selo que garante a eficiência energética dos aparelhos. O selo classifica os produtos como “A” para mais eficientes e “E” para aparelhos menos eficientes. Os modelos antigos de geladeira consomem mais, de acordo com a Aneel, cerca de 150 kWh por mês. Já os refrigeradores mais modernos, são mais eficientes e contribuem para o consumo sustentável de energia e a economia na conta de luz.

  • Evite abrir a porta da geladeira quando não houver necessidade
Esta é uma das principais causas do aumento do consumo de energia dos refrigeradores. Todas as vezes que a porta da geladeira é aberta, o ar quente entra e o ar frio sai, iniciando novamente o processo de refrigeração do aparelho, que deve aumentar sua potência para manter a temperatura ideal, gastando mais energia.

  • Não utilize a parte traseira para secar roupas
A prática dessa atividade que ainda é bastante comum, sobrecarrega o motor do refrigerador, aumentando o consumo de energia, e além disso, o contato das peças molhadas com a grade também aumenta o risco de choques.

  • Não coloque alimentos quentes na geladeira
Guardar alimentos quentes na geladeira também aumenta o consumo de energia, pois faz com que o refrigerador tenha que trabalhar mais. Por isso, é melhor esfriar a comida em temperatura ambiente antes de colocá-la na geladeira.

  • Mantenha alimentos quentes fora
Colocar alimentos quentes dentro de sua geladeira vai fazê-la trabalhar mais. Também aumenta as chances de crescimento de bactérias nos alimentos. Por isso é melhor para esfriar a comida à temperatura ambiente antes de colocá-la na geladeira.

  • Não forre as prateleiras
É imprescindível a circulação de ar na geladeira para que esta possa refrigerar os alimentos. Se as prateleiras forem forradas, a circulação de ar no aparelho é dificultada, forçando um aumento no consumo de energia.

  • Descongele o refrigerador
Limpar e fazer o degelo regularmente como recomenda o fabricante é outra medida que ajuda a reduzir o consumo de energia. O excesso de gelo reduz significativamente a eficiência energética do aparelho. Descongele seu refrigerador quando o gelo interno ficar visível.

  • Descongele os alimentos na própria geladeira
Vai utilizar alguns dos ingredientes congelados para o jantar de amanhã? Coloque-os na geladeira hoje, e deixe-os descongelar lentamente. Além de diminuir o trabalho da geladeira, a comida lentamente descongelada terá melhor sabor.

  • Verifique o estado das borrachas de vedação
A verificação e manutenção da borracha da geladeira também deve ser notada. Para saber se há a necessidade de troca das borrachas de vedação, basta fazer o seguinte teste: colocar uma folha de papel e fechar a porta do refrigerador, se a folha ficar presa a borracha, a vedação está correta, se cair, a borracha não está com a vedação adequada, o que provoca um maior consumo de eletricidade.

  • Poeira acumulada nas serpentinas de resfriamento
As bobinas na parte de trás do refrigerador são as responsáveis por dissipar o calor interno do aparelho. Se elas estiverem muito empoeiradas, elas vão ser menos eficientes na condução de calor, tornando o trabalho da geladeira ou freezer menos eficiente. Certifique-se de não danificar ou dobrar as bobinas enquanto as limpas, isso vai torná-los menos eficientes.

  • Use uma lâmpada eficiente
Normalmente as lâmpadas que veem nas geladeiras são lâmpadas incandescentes, que produzem muito mais calor do que luz. As lâmpadas de LED são ideais para utilizar na geladeira.

“Uma geladeira comum gasta, em média, o equivalente a R$ 21,00 mês de energia elétrica, por isso a importância de trocar aparelhos antigos por aparelhos novos e dar preferência pelos aparelhos com selo Procel categoria A, além de mantê-los em locais arejados e longe de outras fontes de aquecimento, como fogão.”

  • Coloque-a longe das paredes mais quentes
Paredes externas refletem mais a temperatura da região onde você está. Em regiões quentes, elas serão as mais quentes da casa e vice-versa. Então se estiver em uma região fria, prefira colocar a geladeira próxima a uma parede externa, já se estiver em uma região mais quente, coloque a geladeira distante destas paredes.

  • Evite fogões e aquecedores de água
Tente colocar sua geladeira longe de qualquer coisa que irá irradiar calor.

  • Dê-lhe um pouco de ar
Permita um fluxo de ar em volta do aparelho, isso ajuda no transporte do calor para longe do aparelho. Isto é especialmente importante para as bobinas na parte de trás, o ar que aquece tem que ser substituído por um ar mais fresco, ou seu aparelho estará trabalhando duro e o desperdício de energia será maior.

  • Use recipientes de vidro ou de cerâmica
Vidro e cerâmica mantém uma temperatura mais estável do que, por exemplo, recipientes de plástico. Evitando aumento rápido de temperatura quando retirados e recolocados no aparelho.

  • Cubra líquidos e embrulhe alimentos
Alimentos e líquidos descobertos vão liberar umidade, tornando mais difícil o trabalho do refrigerador.

  • Não regule a geladeira para uma temperatura muito baixa
A temperatura ideal é de 2 a 4 graus para o compartimento de alimentos frescos e -15 graus para o congelador.

  • Desligue a geladeira durante as férias
Vai viajar por um longo período? Esvazie, desligue e limpe a geladeira, certificando-se de deixar a geladeira aberta quando estiver desligada para evitar o aparecimento de mofo e mal cheiro.

  • Evite mais de um aparelho
Um equipamento de maior tamanho é energeticamente mais eficiente do que dois menores.

  • Evite os modelos de portas paralelas
Prefira os modelos com congelador e refrigeração na vertical, isto é, um em cima do outro. Eles usam de 7 a 13% menos energia do que os modelos lado a lado.

  • Evite os modelos com dispensers de gelo na porta
Estes dispensers são grandes desperdiçadores de energia.

  • Geladeira vazia consome mais energia
Pode parecer estranho, mas quanto mais vazia a geladeira, maior seu consumo de energia. Isto porque quando abrimos a porta de uma geladeira vazia, o ar quente entra rapidamente e toma todo o espaço interno, fazendo com que o equipamento tenha que trabalhar mais para resfriá-la novamente.

Em resumo, compre um equipamento adequado para o tamanho da sua família.

Outras DICAS:


Postos Ecoeficientes: Ipiranga reduz em 25% o consumo de energia


Com uma iniciativa pioneira, a Ipiranga tem introduzido em sua gestão um intenso relacionamento voltado à redução dos impactos ambientais, disseminando ações sustentáveis que beneficiam o meio ambiente e a comunidade onde estão inseridos. Lançado em 2009, o projeto Postos Ecoeficientes, prega uma atividade comercial que respeite o meio ambiente, adotando a postura de preservação ambiental, de forma que seja economicamente viável, utilizando recursos naturais de maneira mais consciente e eficiente desde sua construção até a fase de operação.

Os itens de ecoeficiência são elementos englobados ao projeto e atuam diretamente na preservação dos recursos naturais. Quando um posto reúne todos os itens, ele se torna um posto ecoeficiente Ipiranga, e passa a utilizar o totem cata-vento na sua fachada. Assim, todos os postos novos ou que receberem algum tipo de reforma, terão itens de ecoeficiência, divididos conforme a área de atuação: energia, água, materiais, resíduos e preservação do solo.


Gestão de água: Os Postos Ecoefiecientes possuem sistema de coleta e tratamento da água das chuvas para maior eficiência hidráulica, este é um processo seguro e econômico, podendo reutilizar a água em descargas sanitárias e com seu fluxo controlado, limpeza da pista e lavagem de veículos. Além disso a rede conta também com chuveiros e torneiras com fechamento automático nos sanitários e vestiários.

Gestão de energia: Menor consumo de energia em iluminação, ar-condicionado e aquecimento de água. Os postos são equipados com sistemas de exaustão para a retirada do calor, ventilação natural em sua cobertura, soluções para melhor aproveitamento da luz natural, integrando também a artificial, utilização de lâmpadas LED, sensores fotoelétricos de presença ou luminosidade e placas solares para uma maior eficiência energética.

Gestão de Materiais: O cuidado com o meio ambiente começa durante a obra utilizando materiais menos agressivos. Empregando o Sistema Light Steel Framing na edificação, que é modular, com estrutura em aço 100% reciclável, este sistema de construção a seco substitui tijolos, cimento e massa, o que gera menos resíduos. Em sua cobertura, é utilizado um sistema de camada única, onde a telha metálica faz também o papel do forro, totalmente aparafusado, sem uso de solda. São também empregadas tintas à base de água por ser menos tóxicas e também evitam o uso de solventes para a limpeza dos materiais de pintura.

Gestão de Resíduos: Os resíduos gerados pelas construções podem chegar a 70% de todo o volume de resíduos sólidos. A rede se preocupa com destino correto do lixo gerado tanto em sua construção, quanto na operação por meio da coleta seletiva.

Gestão do Solo: A Ipiranga cumpre em todos os postos de serviços, os requisitos técnicos e legais para a preservação do solo.


O projeto teve como foco inicial, reduzir as despesas que na época, era um dos maiores gastos na administração dos postos de gasolina. A partir disso, foi colocado em prática o projeto piloto em Porto Alegre (RS) que funcionou como um laboratório para que fossem testadas as soluções sustentáveis, norteado pelo conceito dos 4R’s repensar, reduzir, reciclar e reutilizar, comprovadas sua viabilidade econômica e ambiental, o projeto se expandiu para as outras unidades da rede.

Após sete anos, esse modelo de operação mostra resultados satisfatórios para a companhia. Até o final de 2016, a rede que possui mais de 7.200 postos em todo o país, já contabilizava, em funcionamento, 1.179 unidades com o padrão sustentável. Juntos, esses postos economizam 1MWh de energia por mês e, desde o início do projeto, essa economia chega a 29,5 GWh. Em média, um posto ecoeficiente reduz em 25% o consumo de energia elétrica e 80% o de água.


Além dos rendimentos financeiros e socioambientais, os investimentos trouxeram o reconhecimento da iniciativa da empresa no Brasil e no exterior. Dentre as quase 1.200 unidades com o padrão de postos ecoeficientes, 15 foram premiadas com o Selo Procel Edificações (empresa com maior número de Selos Procel Edificações do país), etiqueta de reconhecimento das edificações que apresentam os melhores índices de eficiência energética nos quesitos envoltória, iluminação e condicionamento de ar.

Uma edificação que possui classificação classe “A”, permite com que o edifício possua um valor agregado superior aos demais, reduz as emissões de carbono e estimula a competitividade dos edifícios, transformando o mercado da construção civil. O programa de etiquetagem conta com linhas de crédito do BNDES disponíveis para pequenas e médias empresas dos setores de comércio, serviços e turismo que queiram investir em atividades de eficiência energética.

O projeto de postos ecoefientes tem sido levado para universidades do Brasil e do exterior sendo exposto em palestras e seminários a fim de as vantagens desse modelo de operação. Recentemente a Ipiranga recebeu o prêmio da Universidade de Boston, nos EUA. Além do meio acadêmico, esse case também tem sido apresentado em feiras e congressos da área de construção civil para mostrar as vantagens desse tipo de construção.

A Eficiência Energética em Edifícios


As mudanças do clima têm dado alertas contínuos dos riscos de não se cuidar do meio ambiente. Pensar na racionalização e consumo dos recursos, desenvolvendo propostas que melhoram a qualidade de vida e propor a reutilização e a reciclagem de materiais, a redução na emissão de poluentes, o reuso e racionalização do uso da água, a geração de energia limpa e a melhoria da mobilidade urbana se faz necessário atualmente.

A urbanização tem imposto desafios que devem ser enfrentados desde já. O mundo consome hoje, 50% a mais dos recursos naturais que a Terra é capaz de repor. A construção civil tem um importante papel por ser um dos setores que mais impactam o meio ambiente, responsável por 40% do consumo de energia mundial e, ainda, 50% das emissões de CO2, tornando-se a maior fonte geradora de resíduos de toda a sociedade. 


Alcançar esse objetivo exige uma revisão de atitudes e procedimentos de todos os responsáveis, públicos e privados. A construção civil tem muito a contribuir com soluções para o futuro sustentável, mas a busca por construir edificações para cidades mais sustentáveis demanda um trabalho coletivo que precisa e deve ser aperfeiçoado continuamente.

A preocupação com edificações mais eficientes e sustentáveis cresce exponencialmente nos dias atuais. Empregando estratégias bioclimáticas e a otimização de recursos naturais é possível projetar edificações com baixo consumo energético, e que ao mesmo tempo possa proporcionar conforto ao usuário. Além de atitudes ecologicamente corretas, uma planta sustentável reduz os custos operacionais do edifício e os custos em sua manutenção e, além disso, agrega valor ao imóvel. 


Segundo dados do Balanço Energético Nacional 2014, o consumo de energia elétrica nas edificações comerciais, públicas e residenciais, corresponde a 48,5% da energia consumida no Brasil, sendo 24,2% deste total de consumo em edificações residenciais, seguidas das edificações comerciais (16,3%) e públicas (8%), o que não ocorria a 10 anos atrás, quando as indústrias ocupavam a primeira posição do ranking.

O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) é coordenado pelo INMETRO e se caracteriza por promover informações sobre o desempenho dos produtos de modo que possa influenciar a decisão de compra do consumidor, utilizando a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), para que este possa considerar também, características além do preço, estimulando a competitividade através de produtos cada vez mais eficientes.


Desde 2009, o país conta com o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), ferramenta de avaliação do potencial de desempenho energéticos de uma edificação, obedecendo normas e regulamentos específicos, com a finalidade de promover a eficiência energética.

O PROCEL tem o objetivo de promover a racionalização da produção e do consumo de energia, combatendo seu desperdício. O Selo Procel de Edificações, lançado em 2014, tem como objetivo promover o desenvolvimento de sistemas eficientes de iluminação, climatização, envoltória, aquecimento de água e força motriz, dos prédios do país com a finalidade de motivar o consumidor a adquirir e utilizar imóveis mais eficientes.

A partir do PBE Edifica, foram criados os Requisitos Técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais de Serviços e Públicos (RTQ-C), que tem como objetivo especificar os requisitos técnicos a serem avaliados e os métodos de classificação quanto a sua eficiência energética, para a obtenção da ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia) que pode ser outorgado tanto na etapa de projeto, válido até a finalização da obra, quanto na etapa da edificação construída.

Publicada em 2014, a Instrução Normativa nº 2 da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, torna obrigatória a etiquetagem de prédios públicos novos ou que passem por reforma (retrofit). Já os prédios de serviços e comerciais privados são voluntariamente avaliados.

Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos, são avaliados três principais sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Já nas Unidades Habitacionais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água.


A interferência no consumo de energia pode ser relacionada à algumas variáveis como: elementos da envoltória, orientação dos compartimentos, tamanho de vãos de aberturas, números e tipos de lâmpadas, condicionamento de ar e demais equipamentos, utilizando-os adequadamente e mantendo sempre em boas condições.

Ponto avaliado pela etiquetagem, a envoltória e seus elementos construtivos, quando dispostos de maneira errada na região geográfica onde se encontra, podem permitir um ganho excessivo de calor. É fundamental a preocupação com o isolamento térmico e seus componentes, assim como também com a proteção à insolação direta nos locais mais quentes.

Já a iluminação, outro ponto avaliado na etiquetagem, deve ter como principal objetivo, reduzir sua potência instalada por meio de substituições de equipamentos de eficiência energética e com maior vida útil, assim como também, o aproveitamento da luz natural difusa durante o dia.

Responsável pela maior parte do consumo de energia em edifícios públicos, de serviços e comerciais, o sistema de condicionamento de ar, deve ser projetado de maneira que os usuários tenham conforto térmico com o menor consumo possível, utilizando equipamentos eficientes energeticamente. 

É possível a aquisição da etiqueta de forma parcial que pode ser concedida a partir da avaliação de um ou dois sistemas, sendo a envoltória sempre inclusa. Já na etiqueta geral, são avaliados os três sistemas, gerando uma classificação final de “A” para mais eficiente e “E” para menos eficientes. Projetos que tem como iniciativa aumentar ainda mais a eficiência energética, são consideradas bonificações e ajudam a melhorar a classificação na etiqueta.

Uma edificação que possui classificação classe “A”, permite com que o edifício possua um valor agregado superior aos demais, reduz as emissões de carbono e estimula a competitividade dos edifícios, transformando o mercado de construção civil. O programa de etiquetagem conta com linhas de crédito do BNDES disponíveis para pequenas e médias empresas dos setores de comércio, serviços e turismo que queiram investir em atividades de eficiência energética. 


A maioria das edificações brasileiras ainda geram um grande desperdício de energia, entre eles, prédios públicos e comerciais.Os prédios podem ser projetados para aproveitar os recursos naturais, exigindo um menor uso de aparelhos artificiais. Já existem grandes avanços na área como o desenvolvimento de materiais e tecnologias que permitem o uso da eletricidade, de maneira eficiente, sem abrir mão do conforto dos usuários.

A etiquetagem de eficiência energética é uma ferramenta objetiva e eficaz para atestar o nível de eficiência de um projeto de edificação e permite aos profissionais ligados à construção e ao consumidor final, uma forma inovadora de se pensar em edificações no Brasil, com atitudes mais sustentáveis e conscientes.

Saiba tudo sobre Eficiência Energética


A energia está presente em nossas vidas de diversas maneiras e nós dependemos dela para executar mais facilmente as tarefas do dia a dia. Em tempos de mudanças climáticas e ambientais, devemos pensar na racionalização da geração e do consumo de energia, utilizando melhor os recursos, de forma que possa garantir sustentabilidade e uma menor emissão de gases poluentes.

Como utilizar melhor os recursos é um tema discutido no mundo todo desde a primeira crise do petróleo na década de 1970, nesse período percebeu-se a necessidade de pensar em energias renováveis e nas formas conservação de energia, e também diversificar sua matriz energética para uma maior segurança energética.

Por meio da Eficiência Energética pode-se minimizar os impactos através da utilização das fontes de energia, comprometendo-se em obter um maior desempenho na relação entre quantidade de energia empregada x disponível para sua realização, gerando um desperdício mínimo.


A lâmpada incandescente, por exemplo, apenas 10% da energia que ela consome é transformada em energia luminosa e o restante é perdido para o ambiente na forma de calor, já as lâmpadas LED, maior parte da energia utilizada é convertida em luz e, além disso, possuem uma vida útil que pode variar de 15 a 25 mil horas, o que a torna um exemplo de eficiência energética.

A eficiência energética não se aplica apenas a lâmpadas ou produtos que consomem eletricidade, mas também, a outros tipos, como automóveis que tem sua eficiência energética medida na relação quilômetros por litro. Este conceito também se estende para edificações que devem ser pensados a fim de proporcionar um conforto ambiental aos seus ocupantes sem que seja necessário um alto consumo de eletricidade.

O Brasil possui programas de eficiência energética que são reconhecidos internacionalmente como: o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) que conta com a parceria da Eletrobrás no Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) e também com a parceira da Petrobrás no Programa Nacional de Racionalização de Derivados do Petróleo e Gás Natural (CONPET).

O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) é coordenado pelo INMETRO e se caracteriza por promover informações sobre o desempenho dos produtos de modo que possa influenciar a decisão de compra do consumidor, utilizando a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), para que este possa considerar também, características além do preço, estimulando a competitividade através de produtos cada vez mais eficientes.

O processo de etiquetagem iniciou com equipamentos consumidores de eletricidade, e atualmente, ela abrange automóveis e edificações. Estes produtos, por sua vez, são levados aos laboratórios e a partir do seu desempenho são classificados em “A” para mais eficientes e de “G” para menos eficientes.


A ENCE, indica o tipo de equipamento, a marca do fabricante, seu modelo e tensão (110v ou 220v), eficiência energética e qual o consumo de energia em KWh/mês, este último item, indicará em média quanto o aparelho consumirá, realizando uma estimativa de consumo, o que pode ser decisivo na hora da compra.

O PROCEL tem o objetivo de promover a racionalização da produção e do consumo de energia, combatendo seu desperdício. Atuou inicialmente na distribuição de manuais dedicados a eficiência energética, conservação de energia, em diversos setores promovendo ações para o desenvolvimento de hábitos e conhecimento sobre o consumo de energia de forma eficiente. Em 1991, é transformado em programa de governo, tendo sua abrangência ampliada.

O Selo PROCEL, criado em 1993, tem como finalidade premiar produtos com que possuem os melhores níveis de eficiência energética e que contribuem para o consumo sustentável, além de economizar na conta de energia. Atualmente este Selo é concedido a refrigeradores, freezers, condicionadores de ar, coletores solares, entre outros aparelhos.

O CONPET, estimula a eficiência do uso de energias não renováveis e combate ao desperdício no uso destes recursos tem como objetivo racionalizar o consumo de derivados de petróleo e gás natural, a redução de emissão de poluentes na atmosfera, a promoção do desenvolvimento tecnológico e fornecer o apoio técnico para o aumento da eficiência energética, está ligado principalmente a área de transportes.

Assim como o Selo PROCEL, o CONPET, atua sobre equipamentos consumidores de derivados de petróleo e gás natural, que alcançam grau de eficiência na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia do Programa Brasileiro de Etiquetagem do INMETRO.

Existem diversas maneiras de diminuir os gastos com o consumo de energia, através de pequenas mudanças como o uso de lâmpadas e aparelhos mais eficientes, a troca do chuveiro elétrico ou a gás por aquecimento solar, a captação da água da chuva para reutilização são medidas de longo prazo que reduzem bastante o consumo, entre outras medidas.

A economia gerada a partir da escolha na hora da compra de produtos mais eficientes pode, ao longo do tempo, resultar no preço de um aparelho novo, por exemplo, e além disso, estimula a fabricação e comercialização de produtos mais eficientes, contribuindo também com a preservação do meio ambiente.

Estimativas apontam que anualmente 10% da energia gerada no Brasil é desperdiçada no ambiente em forma de calor, e segundo relatório do PROCEL, o uso de equipamentos e instalações elétricas mais eficientes, geraria uma economia de 8,8% no consumo de energia elétrica.

Este tema tem se tornado cada dia mais importante pois com a evolução tecnológica, tornou-se indispensável o uso consciente de energia e saber como utilizar melhor os recursos de forma que possa garantir um maior desempenho. Um produto mais eficiente consome menos energia, tem menor impacto ambiental e custa menos no bolso do consumidor.