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Pesquisadores desenvolvem método para sintetizar grafeno a partir de casca de eucalipto abundante

Cientistas australianos e indianos desenvolveram um método de fabricação de grafeno solúvel de forma rentável e ecologicamente correta a partir de um dos recursos mais comuns da Austrália, as árvores de eucalipto.

As árvores de goma australianas poderiam ajudar uma futura geração de painéis solares super eficientes. Imagem: seagul / Pixabay

Um átomo camada espessa de átomos de carbono dispostos em uma formação hexagonal, o grafeno oferece a capacidade de transportar uma carga muito mais rápido do que outros materiais e há muita pesquisa sobre o material, com a síntese sustentável de folhas de grafeno de alta qualidade um tema quente.

Uma nova abordagem desenvolvida por pesquisadores da RMIT University na Austrália e do Instituto Nacional de Tecnologia da Índia, Warangal, usa o extrato de casca de eucalipto para sintetizar o grafeno, tornando-o mais barato e mais sustentável do que os métodos atuais. O pesquisador líder da RMIT, Suresh Bhargava, disse que o novo método poderia reduzir pela metade o custo atual de produção de US$ 100 / g.

“O extrato de casca de eucalipto nunca foi usado para sintetizar folhas de grafeno antes e estamos entusiasmados em descobrir que ele não apenas funciona, mas também um método superior em termos de segurança e custo total”, disse Bhargava, acrescentando a abundância de eucaliptos na Austrália, tornou-se um recurso barato e acessível para a produção de grafeno.

As características distintivas do material fazem dele um material transformador que pode ser usado no desenvolvimento de melhores painéis solares, bem como em eletrônicos flexíveis, chips de computador mais potentes, filtros de água e biossensores. “É um material notável, com grande potencial em muitas aplicações, devido às suas propriedades químicas e físicas, e há uma demanda crescente de produção em larga escala econômica e ambientalmente amigável”, acrescentou o pesquisador líder.

O material mais fino e mais forte conhecido, o grafeno também é flexível e transparente e conduz calor e eletricidade 10 vezes melhor que o cobre, tornando-o ideal para qualquer coisa, desde a nanoeletrônica flexível até as melhores células de combustível. Embora seja um bom exemplo para o desenvolvimento de células solares ultratinas altamente eficientes, o grafeno tem sido afetado por uma vida útil de portadora extremamente curta. Com os elétrons excitados pela luz do sol, movidos apenas por um picossegundo - um milionésimo de um milionésimo de segundo - os cientistas também estão procurando métodos para obter um melhor controle sobre a vida útil dos elétrons excitados.

Um método mais ecológico

A redução química é o método mais comum para sintetizar o óxido de grafeno, pois permite a produção de grafeno a um custo relativamente baixo a granel. No entanto, depende de agentes redutores que são perigosos para as pessoas e para o meio ambiente.

O professor Vishnu Shanker, do Instituto Nacional de Tecnologia de Warangal, disse que a química "verde" derivada do eucalipto evita o uso de reagentes tóxicos, potencialmente abrindo a porta para a aplicação do grafeno não apenas para dispositivos eletrônicos, mas também para materiais biocompatíveis.


Em seu experimento, os pesquisadores usaram uma solução de polifenol de eucalipto obtida a partir de um extrato de casca de eucalipto para desencadear a redução do óxido de grafeno esfoliado em grafeno solúvel sob condições de refluxo em meio aquoso. Isso levou à remoção efetiva das funcionalidades de oxigênio do óxido de grafeno.

Quando testado em um supercapacitor, o grafeno 'verde' produzido correspondeu à qualidade e desempenho do grafeno tradicionalmente produzido, sem os reagentes tóxicos.

1 milhão de espécies estão em risco de extinção, diz novo relatório da ONU


Um novo estudo divulgado segunda-feira pelo Painel Intergovernamental da ONU sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos relata que quase um milhão de espécies de animais e plantas estão em risco de extinção, em grande parte devido ao desenvolvimento econômico insustentável.

A avaliação global é o maior e mais abrangente estudo sobre perda de biodiversidade e o papel do capitalismo. O relatório sintetiza mais de 15.000 artigos científicos publicados ao longo de três anos; foi lançado em 6 de maio e endossado por mais de 130 países. O relatório centra-se no desaparecimento de espécies-chave, como polinizadores, recifes de corais, peixes e plantas medicinais, e especifica o papel devastador da agricultura industrial, da pesca e das alterações climáticas.

"Se quisermos deixar um mundo para nossos filhos e netos que não tenha sido destruído pela atividade humana, precisamos agir agora", disse à Reuters Robert Watson, que presidiu o estudo . As descobertas drásticas do relatório espelham o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas de outubro, que recomenda mudanças econômicas e sociais drásticas que são necessárias para retardar a extinção.

De acordo com o relatório, a lista de espécies ameaçadas inclui 40 por cento de todos os anfíbios, 33 por cento dos corais e tubarões que constroem recifes e um terço de todos os mamíferos marinhos. O relatório chama a taxa de extinção de "sem precedentes" e "aceleração", explicando que a taxa atual de extinção é dezenas a centenas de vezes maior do que nos últimos dez milhões de anos.

O relatório também investiga a valoração econômica dos ecossistemas e a perda de biodiversidade e o impacto nas sociedades humanas. Por exemplo, os resultados do relatório indicam que US $ 577 bilhões de dólares anuais em produção agrícola estão em risco se as abelhas e outros polinizadores forem extintos. A perda de manguezais e recifes de corais poderia colocar 300 milhões de moradores da costa em risco de inundação.

A Reuters descreveu o relatório como "a pedra angular de um corpo emergente de pesquisa que sugere que o mundo precisa adotar uma nova forma de economia pós-crescimento"; no entanto, esse reconhecimento continua a ignorar os conceitos "não tradicionais" e não acadêmicos. vozes que têm pedido e modelado economias e ecossistemas mais sustentáveis ​​por séculos.

Via Reuters

CIDADES DESCOBREM FORMAS MAIS INTELIGENTES DE RECOLHER O LIXO


Sensores wireless e painéis solares são algumas das tecnologias que as cidades estão a usar para tornar a recolha do lixo mais eficiente.

Segundo o Banco Mundial, até 2025, a quantidade de lixo urbano – ou resíduos sólidos urbanos (RSU) – mundial atingirá os 2,2 mil milhões de toneladas por ano e o custo global da gestão destes resíduos os 335 mil milhões de euros anuais. A recolha de lixo representa o maior custo individual da gestão municipal de resíduos urbanos e o seu custo ambiental é incalculável, conta o TreeHugger.

Os RSU costumam ser recolhidos por camiões do lixo, a diesel, que circulam pela cidade enquanto esvaziam os contentores de lixo, quer estes estejam cheios ou não. Quanto mais tempo passam nas ruas, maior a sua pegada de carbono. Este sistema também é ineficiente. Quando os contentores não são esvaziados a tempo, costumam transbordar, espalhando lixo pelas ruas.

É por estas razões que algumas cidades têm vindo a adotar soluções inteligentes para o lixo. Em março, Brooklyn adquiriu o primeiro conjunto de compactadores de lixo alimentados por energia solar, conhecidos como BigBelly, que utilizam sensores inteligentes que “sabem” quando devem começar a compactar o lixo dentro deles. Também estão ligados à cloud e dão sinal quando estão cheios, tornando a recolha mais eficiente e reduzindo as viagens dos camiões de lixo. Os BigBelly têm sido adotados por outras cidades e estados, como Leeds, na Inglaterra, e Queensland, na Austrália.


A empresa finlandesa Enevo inventou um sistema – o Enevo One – que utiliza pequenos sensores wireless instalados nos contentores do lixo que fornecem informação em tempo real sobre a quantidade de lixo que contêm. O sistema não só analisa os dados para determinar quando o contentor estará cheio, como também elabora o plano mais economicamente viável para recolher o lixo, com base no nível de resíduos no contentor, na disponibilidade do camião do lixo e no trânsito. Isto faz com que as cidades poupem tempo e dinheiro, ao mesmo tempo que ajuda a reduzir as emissões de carbono, a utilização e consequente deterioração das estradas e dos veículos e a poluição sonora e atmosférica.

Há, no entanto, quem veja em projetos como este, que geram grandes quantidades de dados, um potencial de vigilância pública.

Copenhaga instalou, em junho, um “laboratório inteligente” no centro da cidade, numa tentativa de o tornar num motor “para o desenvolvimento de soluções sustentáveis para resolver futuros desafios urbanos”. Um dos seus focos foi a recolha inteligente de lixo. “Ao serem usados sensores nos contentores de lixo, seremos, talvez, capazes de planear como manter a cidade limpa de formas mais inteligentes do que as de hoje em dia”, disse Morten Kabell, Vereador dos Assuntos Técnicos e Ambientais de Copenhaga.

Fonte: The Uniplanet

7 dicas para tornar sua viagem ambientalmente amigável


Viajar e descansar são momentos bastante esperados, mas podem pesar na conta do meio ambiente se envolver atividades que o prejudicam. Para que seu tempo de lazer não se torne um pesadelo para a natureza, basta tomar alguns cuidados.

Confira 7 dicas para reduzir os impactos da sua viagem e até contribuir para a conservação da natureza:

1. A opção mais econômica e ambientalmente amigável é aproveitar o que sua cidade tem para oferecer.

Visitar parques, praças, museus e outras atrações locais é a opção mais acessível financeiramente e a mais amiga da natureza também. Dessa forma, você evita o uso de transportes como ônibus rodoviários ou aviões, um dos modais menos eficientes do ponto de vista energético. Caso o destino escolhido seja distante, não há como evitar a viagem de avião. 

A dica aqui então é optar por voos diretos, que têm impacto menor, já que a decolagem e o pouso são os grandes consumidores de energia, de acordo com o coordenador e professor da Academia de Ciências Aeronáuticas Positivo (ACAP) da Universidade Positivo (UP), Fabio Jacob. Estender as férias, evitando fazer diversas viagens ao longo do ano, também é indicado. E lembre-se que levar bagagens leves contribuem para a economia de combustível durante o voo.


2. Para se locomover na cidade visitada, a sugestão é utilizar transporte público, como ônibus, trens e metrô, poupando o meio ambiente de emissões de gases de mais um carro. 

Além disso, esses meios de transporte proporcionam ao visitante uma experiência mais real com a cidade, trazendo mais proximidade com os moradores e a rotina local. De acordo com o membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza e secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl, essa atitude contribui com uma preocupação nacional que é a redução das emissões de GEEs. “As emissões nacionais de gases de efeito estufa subiram 8,9% em 2016, em comparação com o ano anterior. É o nível mais alto desde 2008 e a maior elevação vista desde 2004. As consequências disso são e serão sentidas por todo o planeta se não agirmos rapidamente”.


3. Explorar as opções turísticas do Brasil e ainda apoiar as unidades de conservação nacionais é uma ótima forma de aproveitar as férias.

O Brasil tem mais de 70 parques nacionais, consideradas unidades de conservação de proteção integral, de acordo com o Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza (SNUC). Além do objetivo primário de conservação, essas áreas também possibilitam a prática de turismo e promovem a aproximação com a natureza, que traz diversos benefícios para a sociedade. 

De acordo com Teresa Magro, professora da Universidade de São Paulo (USP) no Departamento de Ciências Florestais e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, estar próximo de áreas verdes ajuda a evitar o "transtorno de déficit de natureza", ou seja, um dos impactos do nosso distanciamento das áreas naturais, além de aliviar o estresse e melhorar a capacidade de concentração. O site www.wikiparques.org é uma espécie de fórum online em que os viajantes podem indicar e compartilhar experiências em Parques Nacionais e áreas protegidas, e pode ser um bom guia para quem procura por esses destinos.


4. Aproveitar o período de férias para se comprometer com alguma causa ambiental é uma ótima alternativa. 

Há, inclusive, agências de viagens que oferecem opções de voluntariado de diversos tipos, como o auxílio a pessoas em situação de risco, tratamento de animais em extinção e conservação de florestas e áreas naturais, em diversas regiões do mundo. No Brasil, a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza mantém em uma de suas Reservas Naturais um programa de voluntariado que recebe voluntários há 20 anos. 

A Reserva Natural Salto Morato, localizada no litoral paranaense, recebe voluntários cujo trabalho agrega conhecimento e traz melhorias para a unidade de conservação, que ganha reforço nas ações de preservação da natureza e atendimento aos visitantes. De acordo com o administrador da Reserva, Bruno Rosa Alves, o tempo mínimo para o voluntariado é de um mês. “Nesse período, o voluntário consegue conhecer e se adaptar à rotina de trabalho e vivência no local. Além disso, tem tempo suficiente para compartilhar ideias e vivências, contribuindo para criar novas experiências e implementar melhorias às atividades na reserva”, explica.


5. Continuar com os hábitos de conservação que se utiliza em casa é obrigatório. 

Não é porque você está em um hotel que deixará de apagar a luz quando sair, ou desligar os aparelhos como ventilador/aquecedor/ar-condicionado. Outra sugestão é reutilizar as roupas de cama e toalhas. Na sua casa, você troca as toalhas todos os dias? Então na viagem também não é necessário. Leide Takahashi, gerente de projetos ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, reforça: “Se você vai visitar um lugar, tem que cuidar do impacto que vai gerar. Não é só separar o lixo. 

É analisar se o seu comportamento não interfere na cultura local e se é adequado”. O mesmo vale para as compras: ao escolher aquela lembrança para familiares e amigos, dê preferência a mercadorias que valorizam a mão de obra local e produtos de fornecedores certificados, de baixo consumo, feitos com materiais “ambientalmente amigáveis” - material reciclado ou reciclável, fontes renováveis e que possibilitem reutilização. A especialista explica que o turismo sustentável ocorre em cadeia e atende tanto as necessidades dos turistas, quanto das comunidades.


6. Evite atrações que utilizam exploração animal. 

Nado com golfinhos, performance de animais em circos e aquários, passeios em elefantes e visitas a zoológicos que permitem que você tire foto com animais silvestres, são alguns exemplos. Muita gente não sabe, mas para que esses animais fiquem disponíveis para os turistas, é preciso submetê-los a diversas privações físicas, sociais e psicológicas que não fazem parte da sua natureza selvagem. Se você quer conhecer animais, o melhor é observá-los em seu habitat natural, como Parques Nacionais, Reservas Naturais e outras categorias de unidades de conservação. 

Apesar disso, quando executado com cautela, o turismo de interação pode ser uma prática importante na sensibilização ambiental da sociedade para a conservação da natureza, como relata a pesquisadora Vera da Silva, coordenadora do projeto “Distribuição e estimativa populacional de boto-vermelho (Inia geoffrensis) e tucuxi (Sotalia fluviatilis) no baixo rio Negro, Amazonas”, realizado pela Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA) com apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e que também é membro da Rede de Especialistas de Conservação da Natureza e coordenadora do Laboratório de Mamíferos Aquáticos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). “O boto-vermelho e o tucuxi não são bem vistos na região e estão sendo caçados quase à beira da extinção. O turismo de interação é uma das únicas formas de conseguir a empatia da sociedade e a conscientização da necessidade de proteção desses carismáticos animais”, conta a pesquisadora.


7. Quando for à praia, lugares que geralmente oferecem menos acesso à lixeiras e serviços públicos de limpeza, leve uma sacola para recolher seu lixo. 

Grande parte do lixo deixado na areia vai para o mar e pode causar prejuízos ambientais graves, como a perda do potencial turístico causado pela alteração estética, contaminação dos oceanos e a morte de animais marinhos, que confundem o lixo com alimento. Segundo estudos, 54% de todas as espécies de mamíferos marinhos, todas as espécies de tartarugas marinhas e 56% espécies de aves marinhas já foram afetadas pelo emaranhamento ou ingestão acidental de lixo. A dica aqui é seguir os mandamentos do turismo ecológico: não tirar nada a não ser fotografias; não deixar nada além de pegadas; não matar nada além do tempo e não queimar nada além de calorias.

Fonte: EcoD

Diferença entre ecologia e sustentabilidade


Atualmente estamos vivendo um momento em que todos estão falando sobre sustentabilidade, produtos que não agridem o meio ambiente e ações para cuidar da natureza. Existem vários termos que são falados quando entramos nesse assunto, como ecologia e sustentabilidade. Será que os termos possuem alguma diferença? O que eles significam de verdade?

Começar entendendo essas diferenças e esses conceitos é o primeiro passo para aprender mais sobre como ajudar o meio ambiente e como cada um pode fazer a sua parte. A indústria da sustentabilidade e o assunto em si estão se tornando maiores, por isso nada mais indicado do que entendermos os termos e o que eles querem dizer. Hoje, você aprenderá a diferença entre ecologia e sustentabilidade e muito mais.


Descubra o que é a ecologia

Vamos começar falando sobre a ecologia, afinal ela é muito importante e todos nós devemos saber do que ela se trata. A ecologia nada mais é do que a ciência responsável por estudar as interações que ocorrem entre os organismos e o ambiente em que estão inseridos, levando em conta os sistemas complexos que influenciam toda a vida na Terra em que vivemos.

A ecologia pode ser chamada de biologia ambiental e é composta por várias áreas que abrangem diferentes temas, tendo em foco a relação dos humanos com o ambiente. Dentro da ecologia, um dos estudos mais importante é o da sustentabilidade.

O que é a sustentabilidade

Você já deve ter uma noção do que se trata a sustentabilidade, mas ainda assim, vamos explicar. A sustentabilidade é considerar a base físico-biológica em estratégias de desenvolvimento. Isso significa não ir além da capacidade que o meio ambiente possui em absorver e diluir todos os poluentes. Dentro da sustentabilidade também observa-se as taxas de utilização para todos os recursos renováveis, além de também prever as questões sobre o esgotamento dos recursos que não são renováveis.

A sustentabilidade implica em mudanças nos padrões de consumo que tem como intuito proteger os recursos genéticos e conservar a biodiversidade biológica de nosso planeta.


Relação da ecologia com a sustentabilidade

Como citamos anteriormente, o estudo da sustentabilidade faz parte da ecologia, sendo um dos assuntos mais importantes. O estudo da sustentabilidade é importante para que consigamos determinar se alguma ação é sustentável ou não e isso só é possível, entendendo o que é esse termo e como ele funciona. Com esse estudo é possível entender como a sustentabilidade influencia no ambiente natural.

Estudando a sustentabilidade é possível pensar em técnicas e materiais que podem ser usados em produtos e ações para proteger a terra, as plantas, a água e a vida de modo geral. Se torna possível desenvolver alternativas sustentáveis que não trazem riscos para a vida de várias gerações e que possa ser usado por todos.

Para promover uma sociedade mais sustentável, é necessário promover o conhecimento da ecologia e de todas suas áreas, para que mais pessoas estejam cientes de seus benefícios e de como tais medidas podem contribuir para a vida em nosso planeta.


Produto ecológico, verde e sustentável: é tudo igual?

O mercado brasileiro está cheio de produtos que prometem não agredir o meio ambiente e serem sustentáveis, mas é preciso tomar cuidado para não ser enganado e fazer a escolha certa, aquela que realmente beneficie o meio ambiente. Os termos mais conhecidos são: produtos ecológicos, produtos sustentáveis e produtos verdes; no entanto, o que cada um significa e qual realmente não traz nenhum prejuízo para o planeta?

Um produto considerado ecológico é aquele que se preocupa em manter a biodiversidade da natureza. Esses produtos não tendem a causar grandes alterações no equilíbrio do ecossistema. Um exemplo são as tintas produzidas pelos índios, elas são totalmente ecológicas pois não afetam o ecossistema.

Um produto verde ou, mais especificamente, que possua uma etiqueta verde, apenas significa que a empresa em questão se preocupa com o meio ambiente e que possui medidas para reduzir os impactos ao meio ambiente como um todo. São empresas que geralmente possuem medidas para diminuir o desperdício de água em seus processos e também de outros recursos. Em geral, é uma empresa que se preocupa com o meio ambiente e com a saúde do cliente.

Já os produtos sustentáveis são aqueles que atendem a todos os requisitos “verdes” e também preze em entregar produtos de qualidade para o consumidor. São produtos que receberam muito investimento de durabilidade e de resistência. É um produto que a empresa pensou todo o seu ciclo, levando em conta ainda a legislação social e ambiental.

Ecologia e sustentabilidade até na Arquitetura

Você sabia que atualmente já existe arquitetura ecológica e arquitetura sustentável? Esses são termos diferentes, mas que estão se tornando mais conhecidos devido às pessoas se preocupando mais com o meio ambiente.

Levando em conta já o conceito de ecologia, a arquitetura ecológica é aquela que se preocupa com a integração do prédio ou da construção para com o meio ambiente, buscando causar o menor impacto possível ao meio ambiente. Já a arquitetura sustentável é aquela que tem o intuito de diminuir os impactos ao meio ambiente, além de promover o desenvolvimento social e cultural, sendo viável também no modo econômico para as pessoas envolvidas.

Cada um dos termos possui algumas ações que devem ser colocadas em prática para que a construção possa ser considerada ecológica ou sustentável. Esse tipo de construção vem se tornando mais conhecida pois muitas pessoas estão se tornando mais conscientes com o meio ambiente e desejam fazer sua parte, seja construindo ou reformando suas moradias, o que já ajuda bastante.

Ecologia e Sustentabilidade

A ecologia e a sustentabilidade quase sempre andam juntas e são de extrema importância para a nossa sociedade. Novas ações e iniciativas que englobam ambas estão surgindo, mas é importante que a população se envolva mais e tenha interesse também em ajudar o meio ambiente, afinal ele é para todos e depende só de nós permitir que as gerações futuras também possam usufruir de todos os recursos naturais que ele disponibiliza.


UNEF propõe um "coeficiente de sustentabilidade"


A associação espanhola UNEF propôs a introdução de um "coeficiente de sustentabilidade" no marco da reforma energética que o governo apresentará e que poderá ser adiada até julho.

A associação da União Fotovoltaica Espanhola (UNEF) teria proposto ao governo espanhol um "coeficiente de sustentabilidade" que reduziria os custos regulados em 580 milhões de euros este ano, de acordo com a agência de notícias Europa Press. 

Essa proposta vincularia o pagamento de atividades reguladas com base na demanda por eletricidade. Além dos produtores do regime especial, o coeficiente poderia ser aplicado a outros custos regulados. 

A proposta que seria enviada ao Ministério da Indústria ocorre dentro da estrutura da reforma energética que o governo deve apresentar em breve. A reforma poderia finalmente ver a luz no mês de julho, em vez de em junho, como havia sido anunciado.

O governo espanhol planeja introduzir cortes mais retroativos às energias renováveis ​​na reforma energética. Várias organizações espanholas alertaram que mais cortes significariam a falência de muitas instalações solares. Na quarta-feira, o ministro da Indústria, Energia e Turismo, José Manuel Soria, afirmou no Congresso que o déficit tarifário pode representar um risco de colapso para o sistema financeiro. O défice tarifário ascende a cerca de 30.000 milhões de euros.

Inseticida natural: cuidando do meio ambiente e da sua saúde


Utilizar inseticida natural é fundamental para ter uma plantação saudável, bonita e principalmente sem venenos prejudiciais para a saúde. Se você tem uma horta caseira e gostaria de saber como protege-la, esse artigo vai ser muito útil para você. Saiba mais a seguir!

A agricultura nacional está se tornando uma realidade ultimamente. As pessoas começaram a entender a importância que uma horta caseira tem de fato. E principalmente, a quantidade de benefícios que ela traz para a saúde humana por não conter nenhum tipo de agrotóxico.

Fazer o controle das pragas é fundamental

Os ataques de pragas não serão controlados com algum inseticida milagroso, aliás se alguém te oferecer um produto prometendo isso, esquece!

O que fará a diferença na sua lavoura, horta caseira, ou seja, qual plantação for são as diferentes táticas integradas para o controle dessas pragas.

Portanto, quando você adota um método ou manejo de controle de pragas, a redução com custos de defensivos químicos agrícolas é de aproximadamente 50%.

Isso é possível porque a partir de uma amostra de insetos presentes no local, realiza-se o acompanhamento e monitoramento das pragas e inimigos considerados naturais que já existem no local.

Realizar um bom monitoramento é fundamental para determinar qual a melhor tomada de decisão. Além, de fazer a diferença na hora de agir corretamente.

Fazer o controle eficaz de pragas e aplicar o inseticida natural são os caminhos básicos para se obter uma plantação bonita e próspera.

Conheça alguns controles de pragas a seguir que você pode adotar na sua plantação agora mesmo.


3 métodos naturais para controlar as pragas

Antes de começar a aplicação do inseticida natural é fundamental conhecer esses métodos simples de controle de pragas para proteger a sua plantação.

1 – Use as folhas

As folhas dos brócolis, repolho e couve-flor são excelentes para cobrirem esses vegetais. Elas se localizam na parte debaixo e geralmente nunca são consumidas. Arranque-as e coloque-as em cima dos vegetais para protege-los.

Esse método faz com que esses alimentos não fiquem em contato direto com os insetos. Caso, esses insetos se apresentem, eles comerão apenas a parte externa e não o alimento em si.

2 – Misture as plantações

Aquele jeito antigo de plantar, onde tudo era separado, não é eficaz no controle de pragas. Isso porque, ao misturar por exemplo, uma planta que tenha um determinado inseto com outra que esse inseto não gosta muito, a chance dessa praga não existir é bem grande.

Isso acontece justamente porque aquela planta que está do lado e que o inseto não gosta tanto, acaba sendo uma protetora.

Então a dica é, quanto mais misturada for a sua plantação, mais segura ela será em relação ao surgimento das pragas e insetos.

Preste atenção apenas na escolha das raízes das plantas. Opte por raízes que sejam diferentes, para que uma não sufoque a outra.

3 – Atraia as joaninhas

Convide as joaninhas para o seu jardim ou plantação. Os agricultores inclusive, as amam, pois elas são comedoras de insetos como moscas, pulgões e outros que sejam prejudiciais para a lavoura.

Para atrai-las, basta plantar flores que tenham o formato de um sino, lírios e tulipas são um exemplo desse formato. Como elas também precisam de proteção, acabam se abrigando dentro desse tipo de vegetal, pois é refrescante e úmido.


Conheça 6 tipos de inseticida natural

1 – O velho conhecido sabão de coco

O sabão de coco só poderá ser utilizado como um inseticida natural se em sua composição tiver apenas soda cáustica e óleos vegetais, caso contrário ele será prejudicial.

Alguns contém petróleo e outras substâncias que podem ser muito prejudiciais para a saúde.

Para que esse sabão seja utilizado como inseticida, acrescente uma colher de sabão ralado em uma xícara de óleo de coco.

Coloque essa mistura em um borrifador com capacidade para 500 ml de água e borrife diretamente nas plantas. Mas atenção, não borrife essa mistura em abelhas e outros insetos que estejam polinizando a sua plantação.


2 – Chorume orgânico

Diferente do chorume tóxico, o chorume orgânico que é produzido através da decomposição de alimentos e que para ser fabricado se utiliza a compostagem com minhocas é um excelente inseticida natural.

Se você diluir uma parte do chorume na mesma proporção de água, ele se tornará um inseticida e poderá ser aplicado nas folhas com um borrifador.

Esse inseticida é excelente porque ele é eficaz tanto no combate como na prevenção das pragas de uma plantação.

3 – Urtiga

Em um recipiente, coloque 5 litros de água. Faça a colheita de aproximadamente 200 gramas de urtiga e então, acrescente-a a essa água.

Deixe essa mistura descansando por 5 dias, depois coe essa mistura e borrife esse líquido em toda a plantação.

4 – Cebola e alho

Esses dois alimentos você tem costuma ter na sua casa sempre. Eles são excelentes como inseticida natural. Pegue 5 dentes de alho e ferva junto com uma metade de cebola em 1 litro de água por dez minutos aproximadamente.

Deixe esfriar e depois borrife essa mistura em todas as plantas que foram afetas pelas pragas.

5 – Folhas de tomate

A vida de uma planta de tomate não é muito longa, geralmente ela acaba morrendo logo depois da primeira colheita. Porém, elas são bem fáceis de serem cultivadas, pois nascem com muita facilidade.

As folhas do tomateiro podem ser reaproveitadas como inseticida natural, para isso basta acrescentar em um copo, folhas de tomate picadas e água.

Deixe descansando a noite essa mistura, no dia seguinte acrescente mais água e borrife nas plantas quando tiver um sol ameno.

6 – Pimenta amiga

Há quem diga que a pimenta faz mal, sinto lhe dizer, mas ela faz muito bem para as plantas.

No liquidificador, bata umas dez pimentas em velocidade média acrescida de água e deixe descansando durante a noite.

Está pronto o seu inseticida natural de pimenta e ele já pode ser borrifado nas plantas. Mas, tome bastante cuidado com as mãos e os olhos depois de usar o borrifador.

Veja como funciona o tijolo ecológico e se vale a pena incluí-lo em seu projeto


Hoje em dia, o tijolo ecológico se apresenta como uma opção econômica e que oferece pouco risco a natureza em comparação com as alternativas tradicionais.

Isso porque as obras com finalidade sustentável são cada vez mais numerosas no mercado imobiliário brasileiro. Portanto, o tijolo ecológico acabou por aproveitar esse embalo para encontrar espaço no mercado nacional.

Mesmo com a procura por esse elemento ter aumentado aproximadamente 150% na última década, boa parte das empresas do segmento ainda tem dúvidas sobre esse material. Sendo assim, é indispensável conhecer os diferenciais e alguns cuidados essenciais para a utilização correta do tijolo ecológico. Acompanhe tudo a seguir!

O que é o tijolo ecológico?

Por acaso, você entende o que é o tijolo ecológico? O principal diferencial se encontra no fato de que esse elemento gera menos danos a natureza. Esse material é produzido com barro e um pouco de cimento. Depois de ser submetido ao misturador, o processo tem continuidade com a transformação da massa em um bloco em uma prensa hidráulica.

Na sequência, os tijolos passam pela etapa de hidrocura. Dentro da água por cerca de 96 horas, os tijolos ganham alta resistência e não necessitam passar pelo cozimento no forno. Esse procedimento não faz uso de lenha e, portanto, acaba por não emitir gases que provocam o efeito estufa na atmosfera do planeta.

Estrutura desse tipo de tijolo

Por causa dos encaixes, o alinhamento e o prumo da parede com o uso do tijolo ecológico são realizados de modo mais prático. Assim, o tijolo ecológico já conta com regulamentação e aprovação da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Os buracos do bloco tendem a deixar a inserção de tubos e fiações mais simplificadas, oportunizando um encaixa adequado das respectivas unidades. Já a divisão do tijolo não é algo primordial, uma vez que boa parte das fábricas já produz a meia unidade.

De acordo com os fabricantes, a estrutura em uma obra realizada com tijolos ecológicos é considerada mais segura. Como as colunas são embutidas nos furinhos, a carga referente ao peso é dissipada de maneira apropriada. Além disso, os furos dos tijolos compõem câmaras de ar que asseguram tanto o isolamento acústico quanto o isolamento térmico da construção.


Economia na construção

Com cronograma bem feito, o uso do tijolo ecológico pode oferecer uma redução de despesas entre 30% a 50% no preço total da construção. Na aplicação direta do elemento, a diminuição de gastos tende a alcançar até 20%. Até os desperdícios também são minimizados, tornando a obra muito mais limpa e 15% mais econômica em comparação com a alvenaria convencional.

Quando se trata da velocidade da construção, a forma de execução com os novos tijolos corresponde a uma economia de 15%. Já referente a questão visual, o tijolo ecológico também pode até abrir mão da utilização de acabamentos e a mão de tinta. Todavia, os especialistas indicam a adoção do impermeabilizante como uma fase final da obra.

Cuidados com o tijolo ecológico

O fato é que o esfarelamento pode se transformar em uma dificuldade para a elaboração desse tipo de tijolo. A dificuldade no procedimento de compactação, dosagem ou inserção de aditivos pode desencadear essa falha. Sendo assim, o fabricante assume a responsabilidade pelos itens com problemas.

Além disso, o projeto de arquitetura também necessita ser muito realizado, contando com detalhes hidráulicos e elétricos precisos. Esses cuidados tendem a vedar incômodos ou a colocação de itens nos locais errados, dispensando a realização de quebras e medidas para reparos.

Vale salientar que os fabricantes com credibilidade contam com laudos técnicos de seus produtos e de acordo com todas as medidas exigidas pela ABNT. Sendo assim, o interessado na obra também precisa se preocupar em contratar mão de obra qualificada para que tudo saia conforme o projeto.

Tijolo ecológico x tijolo tradicional

As distinções entre o tijolo ecológico e o tijolo tradicional englobam uma forma de encaixa durante a execução, dispensa a forma, já que a e execução estrutural com concreto abrange furos nos graute e as cintas.

Além disso, o tijolo ecológico sai na frente no momento de oferecer conforto térmico em função de sua estrutura que atua como uma espécie de exaustor, para a passagem da parte elétrica e hidráulica.

Tudo isso é importante para impedir a abertura de alvenaria, aplicação de cerâmica em cima do tijolo e economia em revestimento porque o material conta com um estilo visual até decorativo. É importante frisar ainda que esse material novo também não precisa da aplicação de tanto cimento como o tijolo convencional.


Vantagens da utilização do tijolo ecológico

É essencial reconhecer algumas vantagens ao dar prioridade para o tijolo ecológico em detrimento ao material tradicional na sua próxima construção. Os benefícios são os seguintes:
  1. A diminuição dos resíduos;
  2. A diminuição das despesas da construção de modo geral;
  3. A diminuição do prazo para finalização da obra;
  4. A redução dos danos causados ao meio ambiente;
  5. O material oferece melhor isolamento para temperatura no ambiente interno;
  6. O tijolo garante proteção contra ruídos oriundos do exterior.
Normas relacionadas ao mercado nacional

Há diversas medidas que tratam dos processos de produção e utilização dos tijolos no cenário nacional. Isso porque essas tecnologias diminuem a pegada, podendo ajuda na obtenção de certificações de obras sustentáveis. Sendo que a qualidade final é determinada pelo cumprimento das normas estipuladas pela ABNT.

De modo geral, os clientes que optam pelo tijolo ecológico tendem a demonstrar satisfação devido as várias vantagens citadas anteriormente. Só que ainda há desconhecimento de muitos profissionais envolvidos com a área sobre o potencial desse material e baixa oferta em determinados pontos do Brasil.

Portanto, os especialistas do setor de construção civil avaliam a necessidade de mais interesse na busca por tecnologias, estudos e ferramentas de inovação a fim de aprimorar o processo produtivo e diminuir ainda mais as despesas relacionadas ao tijolo ecológico. A expectativa é que esses avanços possam fazer a diferença e impulsionar ainda mais esse mercado.

Calcule sua Pegada Ecológica - Footprint Calculator


Calcule sua Pegada Ecológica.

Para saber mais sobre o que é uma Pegada Ecológica, clique aqui.

Para criar estas calculadoras, Global Footprint Network trabalha com parceiros locais para coletar dados regionais sobre o consumo de recursos.


Que parte da minha pegada posso influenciar?

A Pegada Ecológica de cada pessoa depende das escolhas que fazem em sua própria vida, como o quanto usam seus carros, se costumam reciclar, na escolha de adquirir novos produtos, e parte dela é a sua cota por pessoa de infraestrutura de suas sociedades. A primeira parte pode ser influenciada diretamente. 

A segunda parte é igualmente crucial para viver dentro do meio de um planeta, mas deve ser influenciado através de medidas indiretas, tais como o engajamento político, tecnologia verde e inovação, e outros trabalhos para a mudança em larga escala social.

Abaixo o link para que você possa calcular sua pegada ecológica. Este link calcula pegadas em vários países, no Brasil o link é em português, basta clicar.


Fonte: Global Footprint Network

O que é Pegada Ecológica?


Você já parou para pensar que a forma como vivemos deixa marcas no ambiente? É isso mesmo, nossa caminhada pela Terra deixa “rastros”, “pegadas”, que podem ser maiores ou menores, dependendo de como caminhamos. De certa forma, essas pegadas dizem muito sobre quem somos!

O que é Pegada Ecológica

A partir das pegadas deixadas por animais na mata podemos conseguir muitas informações sobre eles: peso, tamanho, força, hábitos e inúmeros outros dados sobre seu modo de vida.

Conosco, acontece algo semelhante. Ao andarmos na praia, por exemplo, podemos criar diferentes tipos de rastros, conforme a maneira como caminhamos, o peso que temos, ou a força com que pisamos na areia. Se não prestarmos atenção no caminho, ou aceleramos demais o passo, nossas pegadas se tornam bem mais pesadas e visíveis. Porém, quando andamos num ritmo tranqüilo e estamos mais atentos ao ato de caminhar, nossas pegadas são suaves.

Assim é também a “Pegada Ecológica”. Quando mais se acelera nossa exploração do meio ambiente, maior se torna a marca que deixamos na Terra. O uso excessivo de recursos naturais, o consumismo exagerado, a degradação ambiental e a grande quantidade de resíduos gerados, são rastros deixados por uma humanidade que ainda se vê fora e distante da Natureza. 

A pegada ecológica não é uma medida exata e sim uma estimativa. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver esta de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. Isto considerando que dividimos o espaço com outros seres vivos e que precisamos cuidar da nossa e das próximas gerações. Afinal de contas, nosso planeta é só um!

O que compõe a pegada?

A pegada ecológica de um país, de uma cidade ou de uma pessoa, corresponde ao tamanho das áreas produtivas de terra e de mar, necessárias para gerar produtos, bens e serviços que sustentam determinados estilos de vida. Em outras palavras, a Pegada Ecológica é uma forma de traduzir, em hectares (ha), a extensão de território que uma pessoa ou toda uma sociedade “utiliza”, em média, para se sustentar. Para calcular as pegadas foi preciso estudar os vários tipos de territórios produtivos (agrícola, pastagens, oceano, florestas, áreas construídas) e as diversas formas de consumo (alimentação, habitação, energia, bens e serviços, transportes e outros). 

As tecnologias usadas, os tamanhos das populações e outros dados, também entraram na conta. Cada tipo de consumo é convertido, por meio de tabelas específicas, em uma área medida em hectares, Além disso, é preciso incluir áreas usadas para receber os detritos e resíduos gerados e reservar uma quantidade de terra e água para a própria natureza, ou seja, para os animais, as plantas e os ecossistemas onde vivem, garantindo a manutenção da biodiversidade.

Composição da Pegada Ecológica
  • TERRA BIOPRODUTIVA: Terra para colheita, pastoreio, corte de madeira e outras atividades de grande impacto.
  • MAR BIOPRODUTIVO: Área necessária para pesca e extrativismo.
  • TERRA DE ENERGIA: Área de florestas e mar necessária para absorção de emissões de carbono.
  • TERRA CONSTRUÍDA: Área para casas, construções, estradas e infra-estrutura.
  • TERRA DE BIODIVERSIDADE: Áreas de terra e água destinadas a preservação da biodiversidade.

De modo geral, sociedades altamente industrializadas, ou seus cidadãos, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou sociedades menos industrializadas. Suas pegadas são maiores, ao utilizarem recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes, explorando essas áreas ou causando impactos por conta da geração de resíduos. 

Como a produção de bens e consumo tem aumentado significamente, o espaço físico terrestre disponível já não é suficiente para nos sustentar no elevado padrão atual. Para assegurar a existência das condições favoráveis à vida precisamos viver de acordo com a “capacidade” do planeta, ou seja, de acordo com o que a Terra pode fornecer e não com o que gostaríamos que ela fornecesse. Avaliar até que ponto o nosso impacto já ultrapassou o limite é essencial, pois só assim poderemos saber se vivemos de forma sustentável.


Seu estilo de vida diz tudo

  • Água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia? Para passar das conjecturas de dados, verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse valor por 30 dias e pelo numero de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada. Somo hoje 6 milhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa. 

Um europeu gasta de 140 a 200 litros de água por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador. Segundo os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), o consumo médio diário por habitantes da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo. Há grande desperdício, isto é, aos paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere a água. Certamente é possível melhorar muito!

  • Energia Elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidificadores etc. Também ouve música ou notícias no radio, assiste programas de TV, lava e seca roupas em maquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar” para fazer tudo isso funcionar? 

No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida nas hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento, a construção de grandes barragens. Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.

  • Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário. A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes. 

O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.

  • Consumo e Descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas os tipos de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma. Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem lixo por dia? A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo! Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados.

Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porem seu volume é enorme. Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado a compostagem. Esta atitude pode ser difícil no inicio, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.

  • Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metro, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fosseis, ou seja, não renováveis, Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.

Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias. Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível. Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de oferecer carona sempre que possível. Andar de bicicleta e andar alguns trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.

A Benção da Mordomia para a Sustentabilidade

É uma grande benção ser reconhecido como bons Cristãos e Bons Mordomos Ecológicos.

Exercendo a mordomia ecológica, somos abençoados com Sustentabilidade e com um Planeta habitável. Desse modo, os filhos de nossos filhos nos agradecerão por nossa mordomia ecológica e por nossas atitudes responsáveis no uso e na conservação dos recursos naturais de que dispõe nosso Planeta.

Além disso, a mordomia ecológica possui também recompensas financeiras. Na manutenção de um estilo de vida menos consumista, cada um de nós poderá economizar recursos que podem ajudar ainda mais na Obra do Senhor na Terra, e desse modo, poderemos servir ainda mais!

Fonte: WWF.Org

Pegada ecológica: entenda o significado do termo


Você já ouviu falar em pegada ecológica? Se trata de um termo muito usado nessa área para se referir aos impactos que as ações favoráveis ao meio ambiente causam no planeta em que vivemos. Quem se interessa pela área e por discussões do assunto, deve buscar entender melhor sobre a pegada ecológica e ver como ela ocorre na prática, para poder fazer a sua parte dentro do que for necessário.

Entre os vários conceitos que estão sendo falados hoje em dia, pegada ecológica não é o mais popular, mas é de extrema importância. Hoje, você entenderá melhor o que é a pegada ecológica e como ela influencia no meio ambiente. Confira tudo a seguir!


O que é a pegada ecológica

A pegada ecológica é um termo ligado ao consumo mundial de bens produtos e serviços que utilizam os recursos naturais do nosso planeta. Para produzir diversos tipos de produtos são usados recursos naturais, mas nem sempre a própria indústria está ciente desse impacto ambiental, muito menos os consumidores.

Uma grande quantidade de recursos naturais é gasta para que um produto seja fabricado. Por exemplo, há bastante o consumo de água em várias indústrias brasileiras e isso também acontece com outros tipos de recursos do nosso planeta. Dificilmente um empresário irá se preocupar com a demanda ecológica que o seu produto causou no planeta, mas é para isso que surgiu a pegada ecológica e também outros movimentos que visam minimizar o uso desses recursos e consequentemente o impacto causado em nosso meio ambiente.

Para promover a pegada ecológica, precisamos levar em conta a necessidade da população, mas precisamos descobrir meios de atender essas necessidades de forma inovadora e sem prejudicar tanto o meio ambiente. Além de, também, buscar entender como o consumo humano se encaixa dentro da biocapacidade do nosso planeta.

Sobre pegada ambiental

Pegada ambiental é outro termo muito utilizado para se referir a pegada ecológica. Em alguns casos, é possível até se referir ao conceito como eco-pegada. De modo geral, a pegada ambiental atua como um indicador de sustentabilidade que acompanha todas as demandas do público juntamente da capacidade regenerativa do nosso planeta.

De modo mais simplificado, através da pegada ecológica é possível comparar a biocapacidade do planeta com a necessidade dos seres humanos dos recursos naturais para a criação de bens de consumo e serviços. Junto desse cálculo, se integra outros tipos de pegada, como a pegada de carbono que falaremos posteriormente.

Por meio da pegada ecológica nós somos capazes de analisar todos os impactos que causamos na biosfera, pois leva em conta a nossa demanda e a biocapacidade do planeta.

Como se calcula a pegada ecológica/ambiental

A pegada ecológica pode ser calculada, mas para isso é necessário considerar várias formas de uso dos recursos naturais. As medições podem ser realizadas em unidades de área, pois promovem a produtividade biológica. Os recursos que não podem ser calculados acabam sendo excluídos, como por exemplo, alguns resíduos sólidos e a água, que acabam não entrando no cálculo.

Esses componentes da pegada acabam sendo divididos em subpegadas e, essas, por sua vez, são somadas para que possamos chegar a dimensão total da pegada ecológica. Cada subpegada possui tabelas específicas que variam conforme o tipo de consumo. Posteriormente, são convertidas em hectares.

Para entender melhor, é fundamental estar ciente de todas as subpegadas que existem.

Subpegadas ecológicas

Para que seja possível entender melhor sobre o cálculo da pegada ecológica, você deve estar ciente das informações sobre as subpegadas ecológicas que, ao total, são 6: pegada de retenção de carbono, pegada de pastagem, pegada florestal, pegada de pesqueiros, pegadas das áreas de cultivo e pegada de áreas construídas.

A pegada de retenção de carbono consiste na quantidade de floresta que é necessária para absorver todo o dióxido de carbono que os oceanos não absorvem. Já a pegada de pastagem é usada para calcular a área necessária para a criação de gado para produção de couro, lã e de vários outros produtos.

A pegada florestal calcula quanto de madeira é consumido anualmente para a fabricação de centenas de produtos. A pegada de pesqueiros é responsável por criar uma estimativa da produção que é necessária para sustentar os peixes e mariscos que acabam sendo capturados da água. A pegada de áreas de cultivo consiste nas áreas que são necessárias para cultivar alimentos e rações em geral. Por último, há a pegada de área construída que consiste em todas as áreas que possuem infraestrutura como indústrias, transportes e a habitação em geral.

Outros tipos de pegadas que auxiliam a pegada ecológica

Como mencionamos anteriormente, a pegada ecológica recebe o auxílio de outras pegadas, como é o caso da pegada de carbono e a pegada hídrica. Eles também ajudam e atuam como indicadores de sustentabilidade para que possamos reduzir ao máximo os impactos ao meio ambiente.

No caso da pegada hídrica, por exemplo, o cálculo é feito em litros e a mesma pode ser dividida em água verde, azul e cinza. A água azul é a água subterrânea, água doce e também a água que encontramos nos lagos e rios. Já a água verde é a água da chuva e, por último, a água cinza é a quantidade de área que se faz necessária para diluir os poluentes. Com essa pegada, conseguimos ter uma noção dos impactos causados na hidrosfera do planeta.