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Ilhas de painéis solares flutuantes podem mitigar emissões globais de CO²


Enquanto os países investem na energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa e honrar com seus compromissos climáticos, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma abordagem mais ampla para o uso das placas solares.

Apresentado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o trabalho propõe a instalação de milhões de “ilhas solares” artificiais para a captação do CO² presente na água do mar.

Com 100 metros de diâmetro, cada uma delas produziria energia limpa através de uma cobertura de painéis fotovoltaicos, iguais aos que consumidores fazem uso no kit de energia solar para casas e empresas.

Essa energia alimentaria navios laboratórios, responsáveis pela captação do CO² e hidrogênio da água do mar, e sua conversão em metanol, combustível utilizado no setor de transportes.

Para isso, os cientistas propõem o uso de equipamentos de dessalinização e eletrólise da água marinha para obtenção do hidrogênio, com o estudo apresentando protótipos para a captura do CO² e sua hidrogenação em metanol.

Com uma produção estimada de 15.300 toneladas do combustível por ano, calcula-se que 3.2 milhões dessas ilhas seriam suficientes para compensar todas as emissões globais provenientes dos combustíveis fósseis.

Segundo seus autores, o projeto é especialmente importante devido ao fato de que as fontes de energia renováveis ainda não conseguem poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões dos gases que alimentam o aquecimento global.

Entretanto, muitos desafios ainda persistem, como as condições climáticas locais que poderiam danificar e/ou inviabilizar os projetos.

Nessa questão, os cientistas afirmam que os locais mais indicados são as linhas costeiras ao longo do equador, como Indonésia, norte da Austrália e o Brasil, que apresentam muita radiação solar e pequenas ondas.

Os custos também seriam outro desafio, razão pela qual escolheu-se a geração fotovoltaica como fonte elétrica, que a cada ano fica mais acessível com a queda do preço da energia solar.

Painéis solares para garantir pastagens com 4.000 metros de altura no Peru

A comunidade da lagoa de Chullpia conseguiu construir, graças às indicações de Juansergio Castro, formado em Ciências Agrícolas na Universidade Altiplano, um grande painel solar flutuante formado por 34 painéis que, juntamente com uma estrutura de metal e borracha reciclada, cobrem a lagoa capturando os raios do sol diariamente.

Após vários meses de trabalho, a comunidade de Chullpia conseguiu construir um grande painel solar flutuante. São 34 painéis que, juntamente com uma estrutura de metal e borracha reciclada, percorrem a lagoa capturando os raios do sol diariamente. Foto: PNUD Peru / Giulianna Camarena

Na Lagoa Chullpia, localizada a 4.000 metros de altura em Puno, Peru, o oxigênio é escasso e as temperaturas caem à noite.

As pessoas que vivem ao redor da lagoa não têm acesso à eletricidade. E os efeitos das mudanças climáticas já estão sendo sentidos na região, com mais tempestades, geadas e secas imprevisíveis. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a agricultura insustentável esgotou os solos e reduziu o volume que os agricultores podem produzir.

Com apenas 28 anos e após se formar em Ciências Agrícolas na Universidade Altiplano, Juansergio Castro inventou um método para extrair água da lagoa e usá-la para irrigar pastagens próximas: em colaboração com a comunidade, ele conseguiu construir um grande painel solar flutuante formado por 34 painéis que, juntamente com uma estrutura de metal e borracha reciclada, atravessam a lagoa capturando os raios do sol diariamente.

Embora agora esteja funcionando com sucesso, a equipe enfrentou muitas dificuldades no início. “Trabalhamos muito para construir os reservatórios e instalar os tubos. Um dia trabalhamos e no dia seguinte a chuva arruinou tudo e tivemos que começar de novo ”, explica Juansergio.

Os painéis solares acionam um motor que preenche onze reservatórios de água construídos em torno de Chullpia. A água é usada para irrigar pastagens próximas e garantir as pastagens de alpacas, lhamas e vicunhas.

Anglo American lança projeto fotovoltaico flutuante em sua mina de cobre no Chile

O sistema solar de 86 kW deve gerar até 153 MWh de eletricidade por ano para cobrir parte das necessidades de energia da mina, além de contribuir para reduzir a evaporação da água na lagoa.

A instalação flutuante da Anglo American. - Imagem: Anglo American

A multinacional mineradora Anglo American anunciou o início de uma instalação fotovoltaica flutuante de 86 kW em uma mina de cobre no Chile.

Segundo a empresa em nota, é a primeira instalação fotovoltaica construída sobre um depósito de rejeitos no mundo inteiro. Os 256 painéis de 330 W estão localizados, disse a empresa, em uma ilha flutuante e estão conectados a uma sala de serviço, a partir da qual a energia que o sistema irá gerar diariamente será monitorada.

A usina solar, além de fornecer energia elétrica para a atividade de mineração, será usada para reduzir a evaporação da água na superfície de Las Tórtolas, a fim de aumentar a disponibilidade de recirculação no processo de mineração.

O especialista fotovoltaico flutuante francês Ciel & Terre e o integrador chileno Lenergie anunciaram o projeto em março.

A América do Sul tem potencial para implementar 36 GW de energia solar flutuante, de acordo com um relatório recente do Banco Mundial. O relatório Where Sun Meets Water também revelou que a capacidade instalada cumulativa global de usinas fotovoltaicas flutuantes era de 1,1 GW no final de setembro de 2018.

De acordo com outro estudo de Christian Breyer, professor de economia solar da Universidade de Tecnologia Lappeenranta, na Finlândia, uma usina hidrelétrica em um reservatório pode funcionar como uma carga virtual durante o dia, acumulando água para produção de energia quando não há luz solar.

Os efeitos dos tufões em instalações fotovoltaicas

A maior usina fotovoltaica flutuante do Japão foi danificada pelo tufão Faxai. Os bombeiros disseram que o incêndio gerado nas instalações pode ter sido causado pelo forte calor produzido pelo contato entre os painéis que foram empilhados, depois de serem retirados das estruturas flutuantes.

O photostream do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA / Flickr

O tufão Faxai chegou nesta manhã na cidade costeira de Chiba, no Japão, e demonstrou todo o seu poder destrutivo: cerca de 100 vôos foram cancelados e 1 milhão de residências ficaram sem eletricidade em meio a grandes danos a edifícios e infraestrutura.

Mas fortes chuvas e ventos também fizeram outra vítima: a maior usina fotovoltaica flutuante do Japão, aberta pela Kyocera em março de 2018 na barragem Yamakura, na cidade de Ichihara.

A mídia japonesa informou que o vento retirou vários módulos das estruturas flutuantes e os empilhou. O contato entre os painéis soltos e os que estavam ligados aos sistemas de montagem, disseram os bombeiros, superaqueceu os módulos, criando as condições para um incêndio.

O canal do jornal Asahi Shimbun no YouTube mostrou a extensão do incêndio que, segundo os bombeiros, envolveu cerca de 50 painéis.

A usina solar cobre cerca de 44 acres de água e possui 50.904 módulos solares da própria Kyocera.

Um porta-voz da empresa japonesa disse à revista pv que o incêndio foi extinto às 17h20, horário local, e que a extensão dos danos causados ​​ainda está sob investigação.

Toda a energia gerada pelo projeto, implementada pela Agência de Negócios Públicos da Prefeitura de Chiba para reduzir o impacto ambiental da organização, é vendida à empresa de energia local TEPCO Energy Partner Incorporated.

Governo federal inaugura usina solar flutuante em reservatório na Bahia


O governo federal inaugurou hoje (5) a primeira etapa da usina solar fotovoltaica flutuante, que transforma a luz solar em energia elétrica, instalada pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia. O empreendimento aproveita a área represada do Rio São Francisco e tem capacidade de gerar de 1 megawatt-pico (MWp) de energia.

O objetivo do governo federal é ampliar essa experiência, de instalar painéis solares em espelhos da água, para atrair investimentos privados e promover leilões de geração de energia renovável na área de transposição do Rio São Francisco. De acordo com os ministérios de Minas e Energia e do Desenvolvimento Regional, é possível elevar o potencial energético abrangido pelo Projeto de Integração do Rio São Francisco, estimado em 3,5 GigaWatts, e garantir recursos para o bombeamento das águas do rio, que hoje custam R$ 300 milhões por ano.

“Esse solo escaldante e esse calor abundante é o que vão gerar energia para que os motores funcionem e irriguem o nosso sertão de verdade”, disse o presidente Jair Bolsonaro, durante a inauguração da usina da Chesf. “Essa nova forma de buscar energia com placas fotovoltaicas em cima de um lago como esse aqui é bem-vindo ao Brasil”, completou

Bolsonaro destacou que, se todo o potencial do espelho d'água de Sobradinho fosse utilizado para energia solar fotovoltaica, seria possível gerar 60% mais energia do que as próprias turbinas da usina hidrelétrica. O reservatório de Sobradinho tem uma superfície de 4,2 mil quilômetros quadrados, com uma hidrelétrica capaz de gerar 1,05 mil MegaWatt.

Usina Solar Fotovoltaica Flutuante de Sobradinho, na Bahia / Crédito: Saulo Cruz - MME

A experiência de placas solares flutuantes deve servir de modelo para o uso das placas ao longo dos 477 quilômetros canais de transposição, aquedutos e reservatórios. Além de gerar energia, as placas devem ajudar a reduzir a evaporação da água. As laterais dos canais também poderão ser implantadas placas solares. O governo destaca que, nos dois casos, tanto de usinas flutuantes quanto terrestres, não há necessidade de desapropriação de terras.

Usina flutuante de Sobradinho

A Usina Solar Fotovoltaica Flutuante tem 3.792 módulos de placas solares, área total de 11 mil m² e uma potência de geração de 1 MWp. Ela é fixada ao fundo do lago por cabos, com material próprio para suportar o peso das placas e dos trabalhadores que atuam na construção e manutenção.

O projeto de pesquisa analisa o grau de eficiência da interação de uma usina solar em conjunto com a operação de usinas hidrelétricas. Os técnicos envolvidos no estudo focam em fatores como a radiação solar incidente no local; produção e transporte de energia; instalação e fixação no fundo dos reservatórios; a complementariedade da energia gerada; e o escoamento desta mesma energia.

Os estudos ambientais também serão contemplados na pesquisa, focando o efeito da planta fotovoltaica sobre a água do rio, já que as placas instaladas em terra perdem eficiência sob forte calor, além dos impactos na fauna e flora aquáticas.

A segunda etapa do projeto contemplará uma nova usina flutuante também no reservatório de Sobradinho, e ao término da segunda etapa, a capacidade instalada será de 2,5 MWp. O valor do investimento nessas duas plantas solares totaliza a R$ 56 milhões.

Segundo a Chesf, este é primeiro estudo sobre a instalação de usina solar flutuante em lagos de hidrelétricas, aproveitando a área sobre a lâmina d'água dos reservatórios e evitando desapropriação de terras. Além disso, esse tipo de usina permite aproveitar as mesmas subestações e linhas de transmissão que escoam a energia produzida pela hidrelétrica.

Além da usina flutuante, a Chesf desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste, com foco no avanço dos estudos de tecnologias em geração solar e em outros projetos de inovação. Eles estão centralizados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) e somam cerca de R$ 200 milhões.

A companhia prevê também a instalação e geração de 1,25 MWp de energia fotovoltaica flutuante no reservatório da Usina de Boa Esperança, no Piauí, a ser instalada em 2020.

Fonte: Agência Brasil


A Eni planeja a primeira usina fotovoltaica flutuante de 14 MW da Itália

A primeira instalação fotovoltaica flutuante da Itália está prevista para ser localizada em uma bacia artificial de água em Brindisi, na região sul da Apúlia.

Imagem: SERIS

A Eni New Energy SpA, subsidiária do grupo petrolífero italiano Eni, planeja desenvolver uma usina solar flutuante de 14,19 MW em uma bacia de água artificial em Brindisi, localizada na região sul da Apúlia, na Itália. Apesar de ser um dos maiores e mais maduros mercados da Europa, este é o primeiro anúncio de um projeto de energia solar flutuante em escala de utilidade pública no país.

De acordo com documentos processuais publicados pelo governo regional da Apúlia, o painel solar custará aproximadamente € 14,7 milhões e ocupará uma superfície de água de aproximadamente 15 hectares.

A usina será composta de duas matrizes flutuantes separadas, com 39.424 módulos cristalinos com uma potência de 360 ​​W e cinco inversores centrais, fornecidos por fabricantes não divulgados. A Eni New Energy diz que os módulos terão estruturas de alumínio e caixas de junção montadas na parte traseira, e estarão em estruturas flutuantes semelhantes às do especialista francês Ciel & Terre, citando também as plataformas flutuantes Hydrelio da empresa .

O projeto será conectado à rede interna do site industrial. O projeto está previsto para ser concluído dentro de aproximadamente sete meses após a aprovação final das autoridades locais estar assegurada, de acordo com a Eni.

Apesar de este ser o salto da Itália para o PV flutuante, o país pode ter um forte potencial para projetos semelhantes no futuro, particularmente em combinação com a energia hidrelétrica. De acordo com um relatório recente do Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura (SERIS), cerca de 1,3 GW de capacidade solar flutuante foram instalados globalmente a partir do final de 2018. Os autores do estudo argumentam que o PV flutuante tem o potencial de se tornar um “Terceiro pilar” da indústria, após aplicações solares montadas no solo e no telhado.

O maior projeto fotovoltaico flutuante da Europa em desenvolvimento é uma instalação de 48 MW na Holanda, que até agora tem sido o país com o maior número de projetos flutuantes anunciados no continente.

Corrida de comissionamento de 2019 do Vietnã

O Vietnã já havia encomendado com sucesso 1,5 GW de energia fotovoltaica em escala pública no final de maio deste ano, e não há sinais de desaceleração, com mais 2 GW em junho de 2019. A velocidade vertiginosa no desenvolvimento está transformando o Vietnã em uma potência na região em capacidade instalada, até mesmo nos saltos da Austrália. Minh Koi Le, da Rystad Energy, analisa a situação do mercado solar vietnamita.

Um projeto de 49,5 MW desenvolvido pela Waaree Energies, da Índia, na província de Khanh Hoa, no Vietnã. O trabalho de projeto de pós-financiamento atraiu muitos agentes EPC internacionais para o rápido crescimento do mercado fotovoltaico no Vietnã. Imagem: Energias Waaree

O B IM Group lidera o grupo de desenvolvedores solares locais no Vietnã, com 272 MW em projetos fotovoltaicos comissionados, impulsionado pelo maior projeto fotovoltaico de escala pública do setor, o BIM Phase 2, que tem uma capacidade de CA de 208 MW. Este projeto também é parcialmente propriedade da AC Energy, de Ayala Corp, uma grande desenvolvedora de renováveis ​​na região. O segundo maior desenvolvedor de PV local com usinas fotovoltaicas em operação é o Thanh Thanh Cong (TTC) Group, que conseguiu completar seis projetos, totalizando 242 MW, com alguns mais alinhados para junho.

A nascente indústria solar no Vietnã, que só foi lançada em 2018 e está vendo um desenvolvimento considerável neste ano, tem um ambicioso plano de longo prazo para alcançar seus pares no mercado solar do Sudeste Asiático. O crescimento do portfólio de projetos solares do país até agora tem sido meteórico, e de acordo com a análise da Rystad Energy, a capacidade instalada terá crescido para 2,4 GW em 2019, de cerca de 100 MW em 2018.

Interesse internacional

Investidores e desenvolvedores estrangeiros também estão entrando no mercado por meio de aquisições de ações. O desenvolvimento do Grupo BIM é um exemplo disso. A maioria dos parceiros internacionais são empresas regionais de energia renovável vindas de países vizinhos, como Filipinas, Tailândia e Cingapura, como Ayala Corp e Gulf Energy. O único agente europeu de renováveis ​​que encomendou projetos no Vietnã até agora é a Quadran International, com um investimento no projeto Cat Hiep de 49,5 MW na província de Binh Dinh.

É mais fácil para os atores regionais se expandirem para os países vizinhos em comparação com os desenvolvedores de outros continentes. A maior participação de investidores estrangeiros será no projeto Dau Tieng, da B. Grimm, que oficialmente atingiu sua data de operação comercial no final de junho.

Quando um projeto recebe financiamento, há muito mais envolvimento de atores internacionais nas fases de engenharia, aquisição e construção. Esses passos de pós-financiamento atraem empresas EPC internacionais da Europa e da China, além do Japão e da Índia.

No final de junho, no entanto, devemos ver a PowerChina ocupando o primeiro lugar em participação de mercado no Vietnã, depois que vários de seus projetos atingiram suas datas de operação comercial.

Há também empresas locais desenvolvendo capacidades de EPC para satisfazer o crescimento futuro do mercado de energia solar no Vietnã. Devemos esperar que esses EPCs locais comecem a lidar com projetos como contratados principais no futuro. O Vietnã também está desenvolvendo toda a gama de usinas solares em escala de utilidade pública, com PV montada no solo de inclinação fixa, PV de rastreamento de eixo único montado no solo e PV flutuante.

O Vietnã ampliou seu mercado fotovoltaico em apenas um ano para entrar na faixa de escala de gigawatts e, até o final de junho, esperamos que as renováveis ​​respondam por até 7% da capacidade instalada total de eletricidade do país. Tornando-se rapidamente a potência do PV no sudeste da Ásia, o Vietnã difere de outros países da região com seus muitos mega-projetos em grande escala e uma paisagem diversificada de participantes do mercado. Para lidar com o crescimento da demanda por energia, o Vietnã continuará sendo um mercado importante para o investimento em energia fotovoltaica.

Sobre o autor

Minh K Le ingressou na Rystad Energy em 2018 e é responsável pela pesquisa e análise de Energia Renovável da Ásia-Pacífico, com foco no Leste Asiático especificamente. Le completou sua pesquisa de PhD em Engenharia Mecânica na Universidade de New South Wales e passou os três anos seguintes trabalhando em engenharia e pesquisa acadêmica e desenvolvimento na China, Japão e Austrália. Ele é autor de artigos e artigos em revistas internacionais altamente conceituadas, assim como publicações técnicas, cobrindo tópicos que vão desde pesquisa científica fundamental até aplicações de engenharia industrial.

Governo sul-coreano anuncia projeto PV flutuante de 2,1 GW

Espera-se que a enorme planta flutuante esteja localizada em uma superfície de água próxima ao Saemangeum, um estuário de maré estuarino na costa do Mar Amarelo. A construção da instalação está prevista para começar no segundo semestre do próximo ano. Cerca de 4,6 trilhões de wons (US $ 3,9 bilhões) de fundos privados serão investidos no projeto.

Imagem: SERIS

O Ministério de Comércio, Indústria e Energia da Coréia do Sul anunciou em comunicado que uma usina de energia solar flutuante de 2,1 GW será construída sobre uma superfície de água perto do Saemangeum, um estuário de maré na costa do Mar Amarelo.

O ministério disse que a construção do projeto começará no segundo semestre do ano que vem, depois que todas as licenças e autorizações relevantes, incluindo a avaliação de impacto ambiental, forem garantidas.

O governo coreano ressaltou que o projeto será 14 vezes maior que o maior projeto flutuante do mundo, que é uma usina de 150 MW em construção localizada na cidade de Huainan, no distrito de Panji, na China. "Também será 1,6 vezes mais do que a capacidade combinada das instalações solares flutuantes globais durante todo o ano passado", afirmou o ministério.

O governo estima que aproximadamente 4,6 trilhões de wons (US $ 3,9 bilhões) de recursos privados serão investidos no projeto. Acrescentou que cerca de 5 milhões de módulos fotovoltaicos serão necessários para a construção da fábrica, sem fornecer mais informações técnicas ou financeiras.

O Saemangeum foi represado pelo governo sul-coreano em 2010 e é o maior dique artificial do mundo.

Metas mais ambiciosas

O enorme projeto flutuante faz parte dos esforços renovados do governo sul-coreano para aumentar a participação das renováveis ​​no mix de energia do país. O MOTIE está atualmente trabalhando em um Plano Básico de Energia, cujo objetivo é elevar essa participação para até 35% até 2040. Entre 155 e 235 GW de energia solar e eólica poderiam ser implantados em telhados, bem como de baixa qualidade não utilizados ou de baixa qualidade. terra agrícola, o MOTIE disse em abril. No início de março, ela anunciou três programas diferentes para priorizar projetos de energia renovável de alta eficiência que usam equipamentos com baixa emissão de carbono e aderem a padrões mais estritos da indústria coreana .

Além disso, um projeto solar de 3 GW foi anunciado para a área de Saemangeum pelo presidente da Coréia do Sul, Moon Jae, em novembro.

Sob a atual estratégia de energia, a Coréia do Sul pretende gerar 20% de sua energia a partir de fontes renováveis ​​até 2030. O país está trabalhando na instalação de 30,8 GW de energia solar fotovoltaica até essa data, com 9% dessa capacidade a ser desenvolvida em Saemangeum. Atingiu uma capacidade instalada de energia fotovoltaica de 7,86 GW no final de 2018, de acordo com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). No ano passado, um pouco mais de 2 GW de energia solar foi implantado no país.

Cingapura prepara o 'maior concurso público de energia solar flutuante do sudeste da Ásia'

A autoridade de água da cidade quer adquirir uma instalação solar flutuante de 50 MW no Reservatório Tengeh, que estará operacional em 2021. Detalhes foram revelados hoje pela consultora técnica DNV GL.

A SERIS passou anos analisando aplicações fotovoltaicas flutuantes no Reservatório Tengeh. Imagem: SERIS

Quando se tratou de identificar um local adequado para a energia solar flutuante no estado-cidade densamente povoado de Singapura, parece que os desenvolvedores não precisaram ir longe demais.

O Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura (SERIS) usava o Reservatório Tengeh como uma plataforma de teste para instalações solares flutuantes desde 2017, então, quando a autoridade de água do Conselho de Serviços Públicos (PUB) buscou um local apropriado para a maior instalação flutuante do estado, Tengeh deve ter sido uma escolha óbvia.

Detalhes de uma instalação de 50 MW descrita como “o maior concurso público para PV flutuante do Sudeste Asiático” foram revelados nesta manhã pela consultora técnica norueguesa DNV GL, que foi nomeada assessora técnica para o projeto.

A autoridade de comissionamento PUB lançou no mês passado uma licitação para projetar, construir, possuir e operar o projeto, para o qual a DNV GL diz que já realizou projeto preliminar, avaliação energética independente, benchmarking de tecnologia e estudos de modelos de negócios.

Maior do mundo

A consultoria baseada em Bærum agora fornecerá suporte de propostas e avaliação de propostas durante o processo de licitação para garantir os direitos de desenvolver o projeto e realizará “análises de projeto, testes e revisões de comissionamento durante a fase de construção [e] análise de desempenho e testes locais. o projeto está operacional ”, anunciou um comunicado de imprensa da DNV GL publicado hoje.

A consultoria disse que o projeto está programado para funcionar até 2021 e, em seguida, irá alimentar uma instalação de tratamento de água no local.

Embora o anúncio da DNV GL indicasse que o projeto Tengeh “será um dos maiores sistemas solares flutuantes do mundo”, não está na mesma escala do projeto de 150 MW desenvolvido pela fabricante de inversores e flutuante PV Sungrow em uma área inundada depois da minha subsidência em Guqiao, China no ano passado.

Emparelhamento hidroelétrico com PV flutuante

Outra instalação flutuante de 150 MW, também na província de Anhui, teria sido concluída pela Companhia de Nova Energia das Três Gargantas em maio do ano passado.

Um relatório publicado pelo SERIS e pelo Grupo Banco Mundial no final do ano passado citou o potencial da energia solar flutuante se tornar um “terceiro pilar” da implantação de energia solar, depois de sistemas montados no solo e PV de telhado, e sua atratividade para uma cidade-estado classificou o terceiro. o país mais densamente povoado do mundo por worldatlas.com é óbvio.

O Relatório de Status Global de Energia Renovável de 2018 publicado pela Rede de Políticas de Energia Renovável para os reservatórios estimados de energia hidrelétrica do século XXI em todo o mundo ocupa uma área de 265,7 km². O PV flutuante é considerado a tecnologia perfeita para combinar com esses ativos de geração hidrelétrica e foi estimado que cobrir um quarto dessa área de superfície hidrelétrica global com energia solar flutuante garantiria 4,4 TW de nova capacidade fotovoltaica.

A potência total instalada de sistemas fotovoltaicos flutuantes atinge 1,3 GW

De acordo com um novo relatório, mais de 1,3 GWp de capacidade solar flutuante já foram construídos em todo o mundo. O Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura reafirma sua crença de que o potencial global da tecnologia fotovoltaica flutuante está na faixa dos terawatts.

Imagem: Suniboat

De acordo com o Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura (SERIS), um instituto de pesquisa da Universidade Nacional de Cingapura (NUS), terawatts de capacidade solar flutuante poderiam ser construídos somente em reservatórios artificiais.

No relatório Where Sun Meets Water, publicado em cooperação com o Grupo Banco Mundial e o Programa de Assistência à Gestão do Setor Energético (ESMAP), o SERIS revela que até o final do ano passado, mais de 1,3 GW de energia solar flutuante em todo o mundo. China, Japão, Taiwan e Coréia do Sul dominaram até agora a implantação de sistemas fotovoltaicos flutuantes. No entanto, a SERIS, que administra a maior bancada de testes fotovoltaicos flutuantes do mundo em Cingapura, informa que vários projetos também estão sendo construídos na Índia, Tailândia, Vietnã, Cingapura e Malásia. Holanda, França e Estados Unidos.

O instituto descreve a energia solar flutuante como um segmento relativamente novo, mas em rápida expansão, do mercado fotovoltaico global, com o potencial de se tornar o "terceiro pilar" da indústria, depois da energia solar no solo e no telhado.

"Nosso objetivo é compartilhar e disseminar informações relevantes e conhecimento técnico sobre este segmento de mercado nascente para garantir que sistemas solares flutuantes em todo o mundo sejam instalados de acordo com as práticas mais recentes", disse o Dr. Thomas Reindl. Gerente geral adjunto e gerente de cluster de sistemas de energia solar na SERIS. "Através da nossa actividade de consultoria e organização do International Solar Energy Symposium (IFSS), estamos também a tentar construir e expandir constantemente a" comunidade solar flutuante ". Também é importante criar confiança entre os vários atores, incluindo investidores e financiadores, em tecnologia. Eles devem ser capazes de entender completamente os benefícios e oportunidades, mas também os potenciais desafios e riscos.

Celine Paton, analista financeira sênior do SERIS, alertou contra os riscos de uma comparação direta entre o fotovoltaico flutuante e o solar no solo.

"No caso da energia solar flutuante, grande parte do custo dependerá do tipo de reservatório, seu acesso, a profundidade e variação do nível da água e a origem da estrutura flutuante", explicou Paton. "Muitos fatores técnicos, mas também o contexto ambiental e social, devem ser levados em conta ao decidir implementar projetos solares flutuantes. Em alguns casos, esses projetos podem ser muito competitivos em comparação com sistemas fotovoltaicos montados no solo ", acrescentou.

Abhishek Kumar, chefe do Grupo de Tecnologia de Sistemas Solares da SERIS, também destacou a importância de se co-instalar sistemas fotovoltaicos flutuantes com as usinas hidrelétricas existentes. Ele acrescentou que as represas e seus reservatórios fornecem espaço para implantação e podem ser usados ​​como instalações de armazenamento para mitigar a variabilidade horária, diária e sazonal das condições de irradiância.

"Também é importante entender a extensão do efeito de resfriamento e a maior eficiência energética, que dependerá do clima e do meio ambiente, mas também do projeto de estruturas flutuantes", disse Kumar. "Além disso, as estratégias de operação e manutenção devem ser levadas em conta ao projetar sistemas solares flutuantes. A coleta de dados e o monitoramento do desempenho de projetos de energia solar flutuante em diferentes zonas climáticas serão, portanto, essenciais para entender as vantagens competitivas da energia solar flutuante ".

Agência Energética Tailandês (EGAT) lança projeto solar flutuante de 58,5 MW

O projeto faz parte do plano da empresa de implantar instalações fotovoltaicas flutuantes em larga escala em várias usinas hidrelétricas que opera na Tailândia.

Imagem: SERIS

A Autoridade Geradora de Eletricidade da Tailândia (EGAT) publicou um convite para a licitação de um projeto fotovoltaico flutuante de 55,5 MW que pretende construir na Barragem de Sirindhorn, onde a Usina Hidrelétrica de Sirindhorn, de 12 MW, está localizada na Lam Rio de Dom Noi no distrito de Sirindhorn de Ubon Ratchathani.

A empresa disse no anúncio que o projeto será financiado com recursos próprios e que será construído a um custo de 1,86 bilhão de dólares (59,6 milhões de dólares).

Espera-se que o projeto conte com módulos de silício cristalino de vidro de vidro, enquanto os desenvolvedores terão a opção de escolher entre inversores centrais e de string. As propostas devem ser enviadas para a concessionária até 20 de agosto.

Projeto Flutuante

O projeto é um dos dois projetos flutuantes que a EGAT anunciou no final de janeiro. Um segundo projeto de 24 MW (CA) está planejado para a Barragem de Ubolratana em Khok Sung, no distrito de Ubolratana, na província de Khon Kaen, no norte da Tailândia. A represa abriga o primeiro projeto de energia hidrelétrica desenvolvido na área nordeste da Tailândia, em Isan.

O Conselho Nacional de Política Energética da Tailândia decidiu aprovar ambos os projetos, ao mesmo tempo em que revelava que esses seriam construídos por US $ 1 milhão por megawatt.

A EGAT opera 45 ativos de geração de energia, totalizando 15,54 GW. Destas, três são térmicas, seis turbinas a gás de ciclo combinado, 24 hidrelétricas, oito de energia renovável e quatro de diesel. A empresa detém 37% do mercado de energia da Tailândia.

Instituto de Pesquisa em Energia Solar de Cingapura reafirma potencial de escala TW para PV flutuante, uma vez que instalações globais superam 1,3 GW

Mais de 1,3 GWp de capacidade solar flutuante já foram construídos em todo o mundo, de acordo com um novo relatório, com o Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura reafirmando sua crença de que o potencial global de PV flutuante está na faixa de terawatt.


Uma instalação de testes na Índia com sistema de estantes flutuantes desenvolvido pela empresa norte-americana Suniboat. Imagem: Suniboat

Terawatts de capacidade solar flutuante poderiam ser construídos somente em reservatórios feitos pelo homem, o Instituto de Pesquisa de Energia Solar de Cingapura (SERIS) diz em Where Sun Meets Water , um novo relatório fotovoltaico flutuante publicado em cooperação com o Grupo Banco Mundial e sua Programa de Assistência à Gestão Setorial (ESMAP).

SERIS, um instituto de investigação no âmbito do National University of Singapore (NUS), informa que mais de 1,3 GWp de energia solar flutuante já haviam sido instalados em todo o mundo até o final do ano passado. China, Japão, Taiwan e Coréia do Sul dominaram a implantação de sistemas fotovoltaicos flutuantes. No entanto, SERIS - que corre o maior do mundo testbed PV flutuante em Singapura - diz que uma série de projetos estão agora a ser construído na Índia, Tailândia, Vietname, Singapura, Malásia, Holanda, França e os EUA

O instituto descreve a energia solar flutuante como um segmento razoavelmente novo, mas em rápida expansão, do mercado fotovoltaico global, com o potencial de se tornar um “terceiro pilar” da indústria após a instalação solar no solo e na cobertura. O relatório Where Sun Meets Water é baseado em dados de seu testbed de Cingapura e nas informações coletadas por meio de seu trabalho em vários projetos de consultoria técnica.

“Nosso objetivo é compartilhar e disseminar informação relevante e conhecimento técnico neste segmento de mercado nascente para garantir que flutuando sistemas solares em todo o mundo são instalados de acordo com as mais recentes melhores práticas”, disse o Dr. Thomas Reindl, vice-CEO e diretor conjunto de sistemas de energia solar em SERIS “Através da nossa prática consultiva e organização do International Floating Solar Symposium (IFSS), também tentamos construir e expandir constantemente a 'comunidade solar flutuante' global. Também é importante criar confiança na tecnologia entre os vários interessados ​​e, particularmente, com investidores e credores. Eles têm que ser capazes de entender completamente as vantagens e oportunidades, mas também os potenciais desafios e riscos ”.

Celine Paton, analista financeira sênior do SERIS, alertou contra a comparação direta de PV flutuante com energia solar montada no solo.

“Para o caso da energia solar flutuante, grande parte dos custos dependerá do tipo de reservatório, seu acesso, profundidade e variação do nível de água, bem como a fonte da estrutura flutuante”, explicou Paton. “Muitos fatores técnicos, mas também o contexto ambiental e social, devem ser considerados ao decidir implementar projetos solares flutuantes. Em alguns casos, projetos solares flutuantes podem ser muito competitivos em relação ao PV montado no solo. ”

O Dr. Abhishek Kumar, chefe do grupo de tecnologia do sistema solar da SERIS, também observou a importância de co-localizar a fotovoltaica flutuante com as usinas hidrelétricas existentes. As barragens e seus reservatórios fornecem espaço para a implantação e podem ser usados ​​como instalações de armazenamento para mitigar a variabilidade horária, diária e sazonal das condições de irradiância, acrescentou ele.

"Também é importante entender a extensão do efeito de resfriamento e maior rendimento energético, que dependerá do clima e do ambiente, mas também do projeto das estruturas flutuantes", disse Kumar. “Além disso, considerações para estratégias de operação e manutenção devem ser incluídas durante o projeto de sistemas solares flutuantes. A coleta de dados e o monitoramento do desempenho de projetos solares flutuantes em diferentes zonas climáticas serão, portanto, essenciais para entender as vantagens competitivas da energia solar flutuante ”.

Holanda irá construir primeira usina de energia solar flutuante do planeta


A Holanda, sempre na vanguarda de iniciativas tecnológicas sustentáveis e pró-meio ambiente, surpreende mais uma vez o mundo com um ousado projeto que aumentará sua matriz energética limpa: a construção da primeira usina de energia solar flutuante do planeta!

Batizado de Zon-op-Zee (“Sol no Mar”, em tradução livre), a usina flutuante será inteiramente construída sobre o mar. A China e o Reino Unido já construíram usinas solares em superfícies de água, mas fizeram isso em lagos e com fins apenas acadêmicos.

A usina solar holandesa levará três anos para ser construída, com previsão de entrega até 2022. Trata-se de uma parceria entre a iniciativa privada, centros de pesquisa especializados da Holanda e da União Europeia e o governo de Amsterdã.

Seicheles firma projeto fotovoltaico flutuante de 4 MW

A instalação será a primeira instalação solar flutuante de escala privada de utilidade pública financiada pela África. Um grupo de licitantes pré-qualificados inspecionou o local e espera-se que enviem documentação técnica e financeira completa até setembro.

O governo das Seychelles convidou os licitantes para uma visita ao local.
 Editorial: Fundação de Clinton

A primeira escala de serviços públicos da África, o projeto FV flutuante financiado pelo setor privado, está entrando em sua próxima fase do projeto. A fábrica ficará na Lagoon le Rocher, um corpo raso de água separado do mar pela Providence Industrial Estate, na Ilha de Mahé, a 4 km do Aeroporto Internacional de Seychelles. A usina deverá ter uma capacidade de 3,5-4 MW.

Este mês, uma solicitação de documentação técnica e financeira para a realização do projeto foi emitida para um grupo pré-qualificado de possíveis licitantes. Na semana passada, o governo das Seychelles realizou uma reunião com os licitantes no local do projeto para informá-los com mais detalhes sobre a localização.

Os concorrentes são a Building Energy South Africa Ltd, a Cobra Instalaciones y Servicios SA, a Générale du Solaire, a Total Eren, a GreenYellow SAS, a Voltas Ecobiotech Ltd, a Masdar, a Quadran (Seychelles) Ltd, a Vetiver Tech, a Scatec Solar ASA, a Solar Philippines ea Corex Solar.

O projecto está a ser implementado pelo governo das Seychelles e pela Public Utilities Corporation, com o apoio da African Legal Support Facility e da Fundação Clinton. A Trinity International LLP e a Multiconsult Norge AS são consultores de transações e licitações.

A Clinton Foundation, organização sem fins lucrativos do ex-presidente norte-americano Bill Clinton, disse que uma solicitação de propostas foi emitida para licitantes pré-qualificados e joint ventures. O grupo havia sido selecionado no ano passado como parte da primeira fase do processo de aquisição do projeto.

Abrindo as comportas

O Ministério do Meio Ambiente, Energia e Mudanças Climáticas das Seychelles e a Comissão de Energia do país lançaram o esquema. “Os licitantes devem apresentar suas propostas técnicas e financeiras completas em setembro de 2019, com uma proposta esperada em novembro de 2019”, afirmou o anúncio. "A construção deve começar em breve, com o projeto se tornando operacional em 2020".

Os licitantes vencedores financiarão, projetarão, construirão, possuirão e operarão a usina, e a eletricidade será vendida para a Public Utilities Corporation a uma tarifa fixa, segundo um contrato de compra de energia de 25 anos.

“Nós, da Clinton Climate Initiative, estamos entusiasmados em apoiar este projeto inovador que representa um avanço revolucionário para as nações insulares e outras regiões com terras limitadas disponíveis para o desenvolvimento solar”, disse Fiona Wilson, gerente regional sênior da divisão Clinton Climate Initiative. da fundação de mesmo nome. “A energia solar fotovoltaica flutuante possui imenso potencial para as ilhas, e nossos parceiros em Seychelles estão demonstrando verdadeira liderança no enfrentamento da crise climática e energética global.”

A primeira instalação flutuante de grande escala poderia abrir as comportas para a tecnologia na África. O potencial solar flutuante, calculado pelo Banco Mundial, é impressionante e inúmeras empresas estão trabalhando para otimizar a tecnologia.

A colocação de barragens de energia hidrelétrica é uma abordagem que provavelmente será popular, já que a conexão à rede elétrica necessária e a eletrônica de potência já estão presentes. A implantação de PV flutuante em apenas 10% das superfícies de água do continente resultaria em mais de 1 TW de capacidade de geração solar.

Dubai pronto para explorar o PV flutuante no Golfo Pérsico

Em meio a crescentes tensões políticas na região, a cidade fez um apelo a consultores para ajudá-la a atingir suas ambiciosas metas climáticas de 2050 através do uso de uma tecnologia fotovoltaica que está se tornando cada vez mais popular em todo o mundo.

Os painéis solares podem ser instalados em uma das vias navegáveis ​​mais estratégicas do mundo, sob os planos apresentados pela DEWA. Imagem: Projetos Solar Cleantech.

A Autoridade de Eletricidade e Águas de Dubai (DEWA) emitiu uma solicitação de propostas para procurar consultores para ajudá-la a explorar o desenvolvimento de projetos fotovoltaicos flutuantes no Golfo Pérsico.

O movimento, anunciado ontem pelo órgão estatal, ocorre apesar das crescentes tensões entre os Estados Unidos e o Irã, que levaram o presidente americano Donald Trump ao mês passado a entregar o porta-aviões Nimitz, o USS Abraham Lincoln, à região, com a Casa Branca reivindicando Teerã. está se preparando para direcionar o transporte comercial na hidrovia estratégica.

Não mencionando a crescente crise política, DEWA anunciou que está procurando consultores para preparar “um estudo de viabilidade, os requisitos técnicos para uma usina solar fotovoltaica flutuante, um relatório de avaliação de impacto ambiental, um estudo dos requisitos marinhos e outros estudos necessários até a transmissão elétrica, um plano de segurança e… estudos de viabilidade da água do mar, incluindo especificações das marés e do sistema e desempenho do sistema ”.

Uma grande ambição

A autoridade afirmou que o PV flutuante está sendo explorado como parte da iniciativa da Estratégia de Energia Limpa de Dubai (DCES 2050) lançada sob os auspícios do xeque Mohammed bin Rashid Al Maktoum, governante do emirado de Dubai e vice-presidente e primeiro ministro dos Emirados Árabes Unidos. Emirates.

DEWA disse que atingir a ambição do DCES de tornar “Dubai a cidade com a menor pegada de carbono do mundo até 2050”, exigiria 42 GW de capacidade de geração de energia renovável até aquela data. A mídia local informou que isso significaria que 75% da energia da cidade seria proveniente de fontes renováveis ​​até 2050.

O aspecto mais importante da iniciativa DCES 2050 até hoje é o amplo Parque Solar Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, que pretende ter 5 GW de capacidade de geração de energia renovável - incluindo PV e concentração de PV - até 2030. Esse projeto ambicioso custará cerca de AED50 bilhões (US $ 13,6 bilhões), de acordo com a DEWA.

No entanto, com os países do Golfo tendo uma reputação de fazer grandes anúncios de ambições renováveis ​​que nem sempre se concretizam, o comunicado à imprensa emitido pela DEWA pedindo consultores PV flutuantes não deu detalhes de como e quando as partes interessadas deveriam se candidatar.

Expiração FIT de junho pode trazer até 4 GW de energia solar on-line no Vietnã

Com o Vietnã, o maior mercado internacional de painéis chineses no primeiro trimestre, espera-se um excesso de capacidade solar no próximo mês. Imagem: HoangTuan_photography / Pixabay

Apesar de apenas quatro usinas fotovoltaicas com capacidade combinada de 150 MW estarem conectadas à rede até meados de abril, o governo vietnamita espera que outras 88 usinas solares instaladas na FIT entrem em operação até o final do próximo mês. No domingo, 34 projetos com uma capacidade combinada de 2,2 GW já haviam chegado ao topo das conexões de meados de abril.

O Ministério da Indústria e Comércio do Vietnã revelou que, até domingo, 34 usinas de energia solar com capacidade total de geração de quase 2,2 GW haviam atingido a rede. Isso se compara a apenas quatro instalações fotovoltaicas, totalizando 150 MW de capacidade, até meados de abril.

O governo vietnamita acrescentou que espera que outros 54 projetos solares, com direito a FIT de US $ 0,0935 / kWh de 20 anos, lançados em abril de 2017, entrem em operação no mês que vem, após o qual o esquema FIT expirará. Isso significa que outro gigawatt ou dois de capacidade podem ser conectados à rede no próximo mês.

Em um comunicado divulgado na quinta-feira, a empresa vietnamita Power Group disse que 61 projetos aguardavam conexão, indicando que nos últimos seis dias sete usinas solares de larga escala, elegíveis para o FIT, alcançaram uma operação comercial, enquanto a equipe trabalhava 24 horas por dia.

Atividade ininterrupta

"A fim de atender a essa carga de trabalho histórica, o Centro Nacional de Coordenação de Sistemas de Energia estabeleceu um grupo de trabalho de energia solar para coordenar o comando unificado e contínuo em todo o centro de despacho", disse o ministério em seu comunicado. “O Centro Nacional de Moderação do Sistema Elétrico mobilizou recursos humanos para realizar três turnos e cinco turnos, trabalhando independentemente de finais de semana e feriados.”

Com a demanda por eletricidade crescendo a uma taxa anual de cerca de 10%, o Vietnã precisa adicionar 3,5 a 4 GW de nova capacidade anual. "No entanto, nos próximos dois anos haverá apenas cerca de 2.000 a 2.500 MW de energia tradicional e cerca de 4.000 MW de energia renovável com propriedades instáveis ​​adicionadas ao sistema", disse o governo vietnamita. "Esse fato causa muitas dificuldades na operação do sistema de energia para equilibrar a oferta e a demanda, garantindo a segurança energética nacional".

Um novo esquema de incentivo

O governo quer introduzir novas provisões para incentivos solares que substituiriam o FIT de 20 anos que permanecerá até o final de junho com uma tarifa solar de dois anos que levaria em conta os níveis de irradiação.

Com o FIT variando regionalmente - em um país onde o sul ensolarado abriga mais de 85% das tarifas solares - também diferirá com base na tecnologia solar usada, seja PV flutuante, arrays montados no solo, projetos alocados com armazenamento ou telhado solar.

Conforme relatado pela revista pv ontem, o Vietnã superou a Índia para se tornar o maior mercado internacional de painéis solares chineses nos primeiros três meses deste ano.

De acordo com as últimas estatísticas publicadas pela Agência Internacional de Energia Renovável, o Vietnã tinha uma capacidade solar instalada de 237 MW, incluindo o PV no último piso, no final de dezembro. O país do Sudeste Asiático quer aumentar a participação de fontes renováveis ​​de energia para 7% do seu mix nacional de energia no ano que vem e para 10% em 2030, contra cerca de 4% no ano passado.

Testador solar flutuante para combater tufões filipinos


A empresa filipina está olhando para o manejo sustentável dos recursos aquáticos, bem como para a mitigação das mudanças climáticas no lago Laguna. Crédito: SunAsia Energy

O primeiro e maior teste solar flutuante (FPV) das Filipinas, que está em construção no terceiro maior lago do Sudeste Asiático, tem como objetivo demonstrar como a tecnologia combinada com um método de empilhamento de parafusos pode resistir a tufões em uma região que tem em média 20 tempestades cada ano.

A SunAsia Energy, desenvolvedora filipina de energia renovável, concluiu recentemente o primeiro segmento deste testado flutuante de 20,5 kW que é de propriedade de sua subsidiária NorteSol Energy. O sistema usa módulos da fabricante chinesa Trina Solar, com metade da planta usando painéis de alumínio e a outra metade de painéis sem moldura. Mais módulos de outros fabricantes também serão testados em uma segunda fase.

O projeto está localizado no Lago Laguna, 55 km ao sul do distrito comercial da cidade de Makati, que faz parte da imensa metrópole de Manila, na ilha de Luzon, no norte do país.

Theresa Capellan, presidente da SunAsia Energy, disse à PV Tech que os resultados do teste serão compartilhados em uma conferência sobre energia solar flutuante em junho - acrescentando: "Vamos escalar até o tamanho de utilitário FPV assim que o testbed produzir um resultado favorável". são otimistas sobre".

Vento e ondas

O recurso de água natural do Lago Laguna abrange 95.000 hectares e atravessa várias cidades e vilas. Em dezembro passado, a NorteSol Energy assinou um acordo com a Autoridade de Desenvolvimento do Lago Laguna (LLDA) para pilotar a FPV solar no lago e estudar sua viabilidade técnica e operacional, particularmente durante a temporada de tufões de junho a setembro.

“Laguna Lake é um local desafiador para um sistema solar fotovoltaico flutuante devido às suas águas, ventos e ondas. Sabemos que as tempestades visitam as Filipinas 20 vezes por ano, em média ", disse Karlo Abril, diretor de projetos da SunAsia Energy.

A Abril explicou que no Japão e em Taiwan, as usinas de FPV tendem a ser aparafusadas na superfície da água para garantir a estabilidade de ondas fortes e ventos tempestuosos durante a temporada de tufões. Considerando que, SunAsia Energy introduziu um método de empilhamento de parafuso nas Filipinas como sua solução de ancoragem em antecipação a fortes tempestades.

A Ciel et Terre, pioneira da tecnologia solar flutuante francesa, também ofereceu sua experiência nos processos de instalação do projeto baseado em Laguna Lake.

Vários aspectos da planta serão testados, incluindo os módulos Trina Solar, observando o efeito de estruturas de alumínio, entre outros materiais, em superfícies de água. A SunAsia também usará sensores avançados para registrar os movimentos do tempo, rastrear a velocidade do vento, flutuar nas ondas de tags e monitorar as mudanças na qualidade da água. 

"A experiência em Cingapura e Vietnã revela que a maior vantagem da energia solar flutuante são seus efeitos de resfriamento nas águas", acrescentou Capellan em comunicado. Os painéis solares reduzem a evaporação durante o verão, aumentam os níveis de oxigênio e melhoram a qualidade geral da água. as áreas de pesca do lago. Isto implica que a FPV solar pode ajudar a aumentar a população de peixes, pois as águas mais frias aumentam o zooplâncton, tornando mais fácil para os peixes encontrarem comida e se reproduzirem. ”

A SunAsia já está bem estabelecida no espaço filipino de energia renovável, possuindo uma das maiores usinas fotovoltaicas em escala de utilidade pública em Toledo, Cebu, e o que ela afirma ser um sistema de microgrids de primeira qualidade em San Jose del Monte, Bulacan.

Ocean Sun vai construir projeto solar flutuante de 2MW para Statkraft na Albânia

A Statkraft disse que pode adicionar o PV flutuante a outros locais se ele for bem sucedido 
(Crédito: Ocean Sun)

A Ocean Sun foi contratada pela gigante de energia Statkraft para construir uma instalação solar flutuante de 2 MW no reservatório de Banja, no centro da Albânia.

Aguardando a aprovação regulamentar final, a transação selada entre a dupla norueguesa deve ver quatro unidades fotovoltaicas de 0,5 MW entregues entre este ano e o próximo, com custos totais de € 2,3 milhões.

As instalações representam o primeiro grande contrato comercial para a Ocean Sun, um especialista em PV flutuante fundado em 2016 e apoiado desde então por verbas da Innovation Norway e outros.


A empresa acredita que seu projeto de escolha - membranas de polímero fino ancoradas no mar que podem ser rebocadas para se adaptar ao ambiente aquático - atua como um amortecedor contra ventos fortes e outras fontes de estresse mecânico. O contato com a água ajuda a resfriar as células solares e a melhorar o desempenho em comparação com as unidades montadas no solo, disse a Ocean Sun. 

O parque flutuante, apoiado pelo programa de tarifa de alimentação da Albânia, ficará no reservatório que acolhe a usina hidrelétrica de 73MW da Statkraft desde 2016.

De acordo com o CEO da Statkraft, Christian Rynning-Tønnesen, a tecnologia PV flutuante pode ser implementada em outros locais, se “for comprovadamente bem-sucedida” e atingir seu “potencial de competitividade em custos”.

Para a concessionária norueguesa, as notícias sobre a Albânia emergem em meio a uma iniciativa mais ampla de levar seu portfólio fotovoltaico a uma marca de 2 GW até 2025. A meta, a ser entregue principalmente através de projetos europeus, levou a firma a assinar PPAs com projetos ibéricos incluindo BayWa re's.


O CFO da Ocean Sun, Bard Johansen, e o SVP da Statkraft para a Solar são oradores confirmados na Grande Escala Solar da PV Tech, a decorrer em Lisboa, a 26 e 27 de março.

EDP ​​de Portugal para adicionar até 2GW em capacidade fotovoltaica até 2022

A EDP adicionou solar flutuante às instalações da barragem e irá explorar híbridos eólicos e solares 
(Crédito: EDP)

O portfólio de energia solar fotovoltaica da EDP poderá aumentar de 1,5 a 2 GW dos 100MW atualmente instalados até 2022, como parte de uma redistribuição mais ampla para as energias renováveis.

Como parte de sua atualização estratégica para 2019-2022, a gigante de energia prometeu esta semana trabalhar nos próximos quatro anos para capturar a oportunidade “considerável” que vê no mercado fotovoltaico.

O impulso da EDP vai começar com um pipeline de cerca de 800MW, metade da qual está sendo negociada atualmente. O restante, disse a empresa, já estava garantido no ano passado entre o Brasil - com um contrato de 15 anos com um projeto de 205MW no município de Pereira Barreto - e nos EUA, onde um contrato de 20 anos foi assinado para um parque solar de 200MW Indiana.

De acordo com a EDP, o crescimento adicional será impulsionado por eventos políticos, incluindo o projeto de 2GW mais solar em Portugal, este ano e o próximo, e as novas metas climáticas da Espanha.

A empresa também aproveitará sua base de clientes existente na Espanha e no Brasil e acompanhará os desenvolvimentos nos EUA, onde acredita que a competitividade poderá aumentar à medida que os subsídios da PTC forem eliminados.

Se totalmente cultivada de acordo com o plano, a energia solar deverá representar 25% das adições ao portfólio renovável da EDP entre 2019 e 2022. A energia eólica terrestre - prevista para adicionar 5-5.5GW às instalações existentes de 11.5GW - deverá representar uma quota de 70% durante o período.

Para impulsionar ambas as tecnologias, bem como a energia eólica offshore, a EDP irá angariar mais de 6 mil milhões de euros através de estratégias de rotação de ativos, bem como de vendas nos próximos 12 a 18 meses. A empresa pretende alienar principalmente ativos na Península Ibérica, com foco em energia térmica.

A atualização de 2019 prevê planos para explorar estratégias emergentes, incluindo híbridos eólicos e solares. A empresa também irá desenvolver projetos solares flutuantes, como a instalação de 220kWp que acrescentou em 2017 à sua barragem de Alto Rabagão, em Portugal.

A Tailândia planeja construir o maior parque de energia solar flutuante do mundo, com capacidade de 2,7 GW


Tailândia planeja construir o maior parque solar flutuante do mundo para fornecer eletricidade para a segunda maior economia do Sudeste Asiático e aumentar a quota de energia limpa no país, escreve Renewable Energy World . 

A Autoridade Tailandesa de Eletricidade (EGAT) planeja colocar 16 estações de energia solar com uma capacidade total de mais de 2,7 GW por nove em 2037 até 2037. A construção de usinas de energia solar flutuantes faz parte do plano para a transição da Tailândia para a energia renovável. De acordo com o programa do governo em 2037, a participação da REE no setor de energia da Tailândia deve ser de pelo menos 27%.

"À medida que os preços dos equipamentos solares começaram a cair, muitos desenvolvedores chamaram a atenção para os reservatórios conectados à rede", diz Jenny Chase, chefe do departamento de análise da BloombergNEF em Londres. "Parece uma ótima combinação de planejamento de longo prazo e bem estruturado, e alguns projetos nessa área já estão sendo implementados".

A colocação de eletrodos solares na superfície de reservatórios hidrelétricos existentes significa que a EGAT não terá que investir pesadamente em infraestrutura. A fazenda solar flutuante se conectará às mesmas redes e melhorará o desempenho da estação hidrelétrica, suavizando as flutuações de voltagem durante os períodos de seca e regando os rios. No futuro, é equipado com baterias de íons de lítio para armazenar energia excedente. 

Oito dos projetos propostos mais do que dobram o tamanho da maior usina solar flutuante hoje - um projeto chinês de 150 MW na província de Anhui. O maior da Tailândia será a estação da barragem de Sirikit, que deve começar a funcionar em 2035. Sua capacidade será de 325 MW.

O concurso para o primeiro projeto será lançado em dois meses. Empresas tailandesas e estrangeiras podem participar. O Estado destinará US$ 63 milhões para a construção de uma fazenda solar flutuante de 45 MW na represa de Syrianhorn, no norte. A primeira estação deve começar a funcionar no próximo ano.