Os efeitos dos tufões em instalações fotovoltaicas

A maior usina fotovoltaica flutuante do Japão foi danificada pelo tufão Faxai. Os bombeiros disseram que o incêndio gerado nas instalações pode ter sido causado pelo forte calor produzido pelo contato entre os painéis que foram empilhados, depois de serem retirados das estruturas flutuantes.

O photostream do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA / Flickr

O tufão Faxai chegou nesta manhã na cidade costeira de Chiba, no Japão, e demonstrou todo o seu poder destrutivo: cerca de 100 vôos foram cancelados e 1 milhão de residências ficaram sem eletricidade em meio a grandes danos a edifícios e infraestrutura.

Mas fortes chuvas e ventos também fizeram outra vítima: a maior usina fotovoltaica flutuante do Japão, aberta pela Kyocera em março de 2018 na barragem Yamakura, na cidade de Ichihara.

A mídia japonesa informou que o vento retirou vários módulos das estruturas flutuantes e os empilhou. O contato entre os painéis soltos e os que estavam ligados aos sistemas de montagem, disseram os bombeiros, superaqueceu os módulos, criando as condições para um incêndio.

O canal do jornal Asahi Shimbun no YouTube mostrou a extensão do incêndio que, segundo os bombeiros, envolveu cerca de 50 painéis.

A usina solar cobre cerca de 44 acres de água e possui 50.904 módulos solares da própria Kyocera.

Um porta-voz da empresa japonesa disse à revista pv que o incêndio foi extinto às 17h20, horário local, e que a extensão dos danos causados ​​ainda está sob investigação.

Toda a energia gerada pelo projeto, implementada pela Agência de Negócios Públicos da Prefeitura de Chiba para reduzir o impacto ambiental da organização, é vendida à empresa de energia local TEPCO Energy Partner Incorporated.

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