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Biodigestores da USF transformam resíduos de alimentos em energia

Os alunos da USF St. Petersburg instalaram um sistema inovador que irá decompor naturalmente os alimentos não comestíveis no campus - o primeiro desse tipo em uma universidade da Flórida.

© Screenshot Fox13 news

Chamado de sistema ORCA, o biodigestor usa oxigênio, água e microorganismos que florescem na água fria para decompor alimentos, desde frutas e pães até ovos e ossos de galinha. O sistema, financiado pelo fundo de energia verde para estudantes da universidade (SGEF) com US$ 25.600, será capaz de quebrar até 15 libras de alimentos por hora e pode desviar mais de 2.000 libras dos resíduos alimentares da universidade por ano dos aterros sanitários.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, 30% dos alimentos são desperdiçados globalmente em toda a cadeia de abastecimento, terminando em grande parte em aterros onde se decompõe lentamente e libera metano, um gás de efeito estufa mais potente do que o dióxido de carbono. O desperdício de alimentos contribui com até 8% das emissões globais de gases do efeito estufa, e a ONU afirmou que se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do planeta.

Até 40% dos alimentos produzidos nos Estados Unidos vão para o lixo, de acordo com Whitney Fung Uy, Ph.D. candidato e pesquisador principal do projeto. É relatado que os campi universitários como um todo desperdiçam 22 milhões de libras de alimentos a cada ano.

“Todo lugar que faz e prepara comida obviamente joga alguns de seus itens fora, o que por sua vez se torna um grande contribuinte para as emissões de gases de efeito estufa e mudanças climáticas”, diz Emma Jacobs, estudante do segundo ano da USF St. Petersburg e vice-presidente da SGEF. “O ORCA diminuirá a quantidade de desperdício de alimentos na universidade, ao mesmo tempo que reduzirá nossa pegada de carbono.”

Os resíduos alimentares do refeitório da universidade serão recolhidos e carregados na unidade ORCA, que ficará alojada na área de lavagem da loiça do refeitório. O ORCA divide os resíduos alimentares em pedaços cada vez menores até que sejam eventualmente transformados em um efluente líquido. O efluente - composto em grande parte por água com gorduras, proteínas e minerais decompostos - é então filtrado com segurança por uma tela e descarregado através da infraestrutura de encanamento existente e no sistema de esgoto sanitário.

Ao contrário de outros sistemas de biodigestão de resíduos alimentares, os microorganismos no ORCA prosperam em água fria, economizando energia e dinheiro sem a necessidade de aquecer água. O processo de digestão é aeróbio, ou seja, impulsionado pelo oxigênio e, portanto, não produz metano.
Atualmente, as sobras de alimentos comestíveis na universidade são coletadas e doadas a abrigos locais por um clube de recuperação de alimentos liderado por estudantes. O ORCA abordará de forma sustentável o descarte de resíduos não comestíveis.

Louis Duran, gerente geral de serviços de jantar da USFSP, estima que o refeitório da universidade gera cerca de 40-50 libras de resíduos de alimentos não comestíveis por semana.

“A maior parte dos resíduos alimentares produzidos vem do preparo dos alimentos, como cascas de vegetais”, diz Duran. “Vamos educar nossa equipe de jantar para agora colocar esses resíduos em lixeiras ao longo do dia, que serão despejados na ORCA em vez de no lixo.”

Os alunos com SGEF passarão este semestre educando todos os alunos no novo sistema. O objetivo é instruí-los a deixar os alimentos não consumidos no prato ao devolvê-los à esteira de lavagem de louça, para que esses resíduos possam ser colocados no ORCA.

“Muito da sustentabilidade significa educar para fazer as coisas de maneira diferente, então passaremos o semestre informando nosso corpo discente sobre essa nova forma de descartar alimentos de forma sustentável”, diz Jacobs.

O SGEF também rastreará dados que a ORCA calcula, como a quantidade de resíduos alimentares que está sendo desviada dos aterros, para mostrar o impacto ambiental total do sistema.

Fonte: Waste Management World

Transformação de dejetos das granjas em energia limpa no Rio Grande do Sul

Crescimento do número de granjas que transformam dejetos em energia limpa vem ganhando velocidade nos anos mais recentes, empurrado pela maior segurança oferecida pelo marco regulatório e disponibilidade de financiamentos.


A transformação de dejetos das granjas em energia limpa tem atraído cada vez mais a atenção do setor agropecuário no Rio Grande do Sul. Segundo dados do Centro Internacional de Energias Renováveis - Biogás (CIBiogás), o Rio Grande do Sul conta atualmente com 31 plantas de biogás em atividade, sendo que a maioria delas (16) entrou em operação a partir de 2016. Além de contribuir com a redução de gastos com combustível e com energia elétrica e térmica, o biogás tem sido apontado como fundamental para ajudar o Brasil a alcançar as metas relacionadas à redução de gases do efeito estufa.

Em 2020, segundo a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), a produção nacional de biometano (biogás purificado) ficou em 365 mil metros cúbicos por dia. A entidade calcula que o país tenha um potencial de produzir 120 milhões de metros cúbicos por dia. Para contribuir com a redução da pegada de carbono até 2030, a meta traçada pelo setor é avançar para 32 milhões de metros cúbicos por dia ao final desta década.

Segundo o vice-presidente da ABiogás, Gabriel Kropsch, o marco regulatório do segmento avançou ao longo dos últimos anos, trazendo segurança para investidores e consumidores, mas ainda há questões de ordem tributária a serem resolvidas. “Não queremos subsídios, mas condições de competição com outras energias”, explica, ressaltando que, em alguns estados, o ICMS do biogás é maior do que o do diesel.

Apesar do avanço registrado nos últimos anos, é consenso no setor que a produção de biogás encontra-se muito abaixo do potencial, tendo em vista a grande produção de aves, suínos e gado presente no Rio Grande do Sul e, consequentemente, o grande volume de matéria orgânica disponível. O Paraná, por exemplo, conta com 146 plantas. “Estamos enterrando energia”, resume a professora Suelen Paesi, do Laboratório de Diagnóstico Molecular da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Na avaliação dela, falta fazer com que a informação chegue aos interessados, pois os financiamentos estão disponíveis, inclusive por meio de recursos internacionais. Suelen coordenou, no final de março, o 3º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, realizado em formato on-line com o objetivo de discutir o desenvolvimento da cadeia.

Conforme a ABiogás, o Rio Grande do Sul conta com um potencial de geração de energia elétrica a partir do biogás na ordem de 8.271 GWh por ano. “No Brasil, o que é explorado representa menos de 2% do potencial. Temos muito chão para crescer ainda”, calcula Kropsch. Diferente do que ocorre com os combustíveis fósseis, o biogás é produzido pela decomposição da matéria orgânica, o que é um processo natural. Esse processo pode ocorrer de forma descontrolada, na natureza – gerando um passivo ambiental –, ou dentro de um ambiente controlado, aproveitando o produto para a geração de energia. De acordo com Kropsch, se todo o biogás gerado no Brasil fosse aproveitado, haveria produção suficiente para substituir cerca de 25% da energia elétrica no país, ou 70% do consumo de óleo diesel.


No meio rural, a instalação de biodigestores – reatores onde ocorrem os processos biológicos que geram o biogás – cresceu nos últimos anos, favorecida pelo surgimento de novas tecnologias, linhas de financiamento e oportunidades de negócios. “Os bancos são sensíveis a isso de uma maneira muito positiva. Eles têm interesse em financiar projetos que sejam amigáveis ao meio ambiente”, ressalta o pesquisador Airton Kunz, da Embrapa Suínos e Aves, de Concórdia (SC).

O equipamento tem sido utilizado por produtores rurais principalmente para a geração de energia elétrica. Porém, o sistema também possibilita a geração de energia térmica, que pode ser utilizada, por exemplo, em sistemas de secagem de grãos ou no aquecimento de aviários. A matéria orgânica utilizada para a produção do biogás é composta por dejetos da produção agropecuária, em especial da avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite. “As fezes dos animais são materiais de excelente biodegradabilidade”, complementa Kunz.

Com a sustentabilidade na ordem do dia, a busca por energias renováveis envolve cada vez mais esforços, em especial nos países desenvolvidos. A preocupação dos consumidores com a busca de energias mais limpas abre espaço, inclusive, para a valorização comercial da carne e ovos. “Os produtos de suínos e aves que têm biodigestão nas suas granjas vão, logo mais, ter uma valorização extra, porque o consumidor vai exigir esse nível de certificação”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

FONTE: Suinocultura Industrial

O que são biodigestores e como gerar biogás?


Produzir biogás, na teoria é bastante simples. Nada mais é que a fermentação da matéria orgânica em processo anaeróbio, ou seja, sem a presença de oxigênio e que resulta na liberação de gases com potencial metanogênico. Mas na prática o biodigestor é o elemento essencial para esse processo. Então, afinal o que são biodigestores e como podemos gerar biogás?

Sendo assim, o principal equipamento para o tratamento anaeróbio de resíduos é o biodigestor. De variados modelos, ele deve suprir as necessidades para a transformação do biogás. Por isso, antes de determinar qual o modelo de biodigestor que será utilizado, é importante saber qual substrato que será tratado, ou seja, que tipo de resíduo orgânico será utilizado para produção do biogás. Além disso, você precisa considerar o investimento e as condições ambientais para produção de um composto de qualidade.

Todos esses critérios devem fazer parte do projeto de construção e implantação de uma planta de biogás, antes mesmo de decidir a escolha por um ou outro modelo de biodigestor.

Mas afinal, o que são os biodigestores?

É comum visitarmos plantas de biogás no meio rural e nos depararmos com um espaço no terreno coberto por lona. Essa lona flexível, é utilizada para promover o ambiente ideal de fermentação do biogás, sem oxigênio e também para armazenar os gases por um período – o que acaba dando a aparência de “balão”.

Mas nem todos os modelos são flexíveis, alguns fatores são determinantes, como o tipo de alimentação, frequência, volume de resíduos e tecnologias à disposição.

Então de modo geral, os biodigestores são máquinas caracterizadas pelo regime de alimentação, forma de alimentação, concentração de sólidos no reator e sistema de agitação.

Cada modelo vai ter características específicas para que a transformação do resíduo em biogás seja a correta do composto.

Veja a seguir os principais modelos de biodigestores que podem ser fabricados ou adquiridos no Brasil.

1 – Biodigestor Lagoa Coberta (BLC)

Biodigestor de Lagoa Coberta – BLC, instalada na Granja Colombari, em São Miguel do Iguaçu (PR)
Geralmente encontrado em áreas rurais, o Biodigestor de Lagoa Coberta ou BLC, é empregado em propriedade rural devido a produção animal. Normalmente instalado por meio de um tanque escavado no solo, é impermeabilizado e coberto com um material geossintético (produto feito com polímero sintético ou natural, em forma de manta ou tira) como PVC (policloreto de vinil), PEAD (Polietileno de Alta Densidade) entre outros.

Este modelo é considerado de baixo nível tecnológico e se caracteriza pela baixa permeabilidade de fluídos e gases. Seu formato geralmente é retangular, mas a inclinação e a instalação dependem das características do solo de cada propriedade.

A falta do sistema de aquecimento determina a variação de temperatura da biomassa do biodigestor, ou seja, a geração de biogás em regiões com temperatura baixa determinante será bastante afetada.

O Lagoa Coberta normalmente é usado para o tratamento de efluentes que contém baixa concentração de sólidos e baixa carga volumétrica.

Você sabia que os primeiros biorreatores foram criados em 1914 para atender a elevada produção de acetona?

2 – Biodigestor CSTR Continuous Stirred Tank Reactor , ou Tanque de Agitação Contínua

Já pelo nome, podemos prever que a tecnologia aplicada neste modelo de biodigestor é mais complexa. Isso porque o CSTR, Continuous Stirred Tank Reactor ou Reator de Tanque de Agitação Contínua, foi criado para suportar grandes cargas volumétricas, sua característica principal é o sistema de agitação que mantém o conteúdo em homogeneização. Outros parâmetros também são controlados, como temperatura, pH e nível de biomassa.

Como é mais utilizado em plantas de biogás, essa configuração é mais eficaz, já que executa a codigestão (mistura de substratos) e aceita a concentração mais elevada de sólidos.

Esse biodigestor é um dos mais usados na Europa com 90% de aderência. O Seu tempo de retenção hidráulica (TRH) e tempo de retenção de sólidos (TRS) não se diferenciam, já que não há um acúmulo de lodo no reator. Seu THR dura no mínimo entre 15 a 30 dias dependendo do tipo do substrato a ser digerido.

Apesar do processo mais desenvolvido devido ao sistema de agitação, a alternativa acrescenta custos de implantação e manutenção da máquina. Uma vez que existe a transferência de calor e melhora o contato entre a matéria e os microrganismos a capacidade de produção do biogás aumenta. A utilização desse recurso, implica em um ganho de 15 a 30% na produtividade de biogás, já que quando feita adequadamente aumenta a distribuição de substratos, nutrientes, enzimas e microorganismos no biodigestor.

3 – Biodigestor em fase sólida (dry digestion)

Biodigestor Dry Digestion, empresa Pöttinger localizada na Áustria, nesses biodigestores são mais comuns com operação batelada e alimentação de resíduos que contém entre 20 e 40% de sólidos. O substrato é adicionado juntamente com o inóculo e o líquido percolado recirculado sobre a fração sólida.

De acordo com a quantidade de sólidos no biodigestor, o volume e o processo de tratamento serão afetados. Devido a baixa concentração nesse tipo de sistema a digestão em fase sólida pode durar entre 2 a 4 semanas, de acordo do tipo de substrato. Neste modelo a concentração de metano é próxima a 80%, uma proporção relativamente alta.

Nesta fase, a digestão apresenta algumas características:
  • Produção de biogás com até 40% a menos que a via úmida.
  • Menor volume do biodigestor.
  • Suporta substratos com maior concentração de sólidos e tamanho da partícula
  • Não são necessárias grandes diluições aos substratos.
  • O biorreator precisa ser aberto para manutenção;
  • Alimentação descontínua do biorreator.
  • Produção de biogás: gestão da tecnologia e segurança na operação dos biodigestores

A operação dos biodigestores deve ser feita com devido cuidado e precauções e com profissionais qualificados. São inúmeros os perigos que existentes em um digestor anaeróbio ou planta de biogás ou de biometano. A fiscal do projeto da UD Itaipu, Bruna Smaniotto diz que os cuidados são essenciais no manuseio das máquinas.

“Sendo o biodigestor uma das principais partes de um sistema de produção de biogás, existem alguns cuidados a serem tomados como, por exemplo, estanqueidade (para evitar vazamentos e entrada de ar)”

Bruna afirma que além disso, existem ainda outros parâmetros importantes para monitoramento e que vão depender do quanto se pretende investir e do quão controlada será a produção de biogás, “como agitação e controle de temperatura”, explica.

Os riscos podem estar relacionados tanto às condições ocupacionais, ambientais e também quanto a efetividade do processo de produção. A mistura do biogás apresenta perigos químicos e físicos devido a mistura gasosa, corrosividade e outras toxicidades.

Gerador de energia a biometano


Depois de lançar a linha de geradores a diesel, ampliando o portfólio no setor de energia, a FPT Industrial participou da FIEE Smart Future, 30ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação, um dos mais importantes eventos do setor na América do Sul, em São Paulo. A empresa expôs o gerador GSNEF140B na configuração Cabinado, com 140 kVA de potência; o motor N45 disponível para geradores (G-Drive), e a última grande novidade do segmento: o gerador GENEF160B BIO a Biometano, Gás Natural Comprimido (CNG) e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), em sistemas de baixa e alta pressão.

O gerador de energia GENEF160B BIO movido a Biometano, Gás Natural Comprimido (CNG) e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). A tecnologia simboliza a transformação energética em operações como fazendas e aterros sanitários, possibilitando independência não só na geração de energia, como também na geração de combustível renovável. Equipado com o motor FPT N60, o gerador GENEF160B BIO se difere dos geradores movidos a diesel pelo sistema de injeção, que utiliza a tecnologia estequiométrica multiponto, otimizando a combustão e permitindo um menor consumo de combustível associado a uma performance estável e otimizada para a geração de energia. Entre as principais vantagens está a possibilidade de operação com o biometano, fonte renovável de combustível que entrega menor custo de operação. Além disso, é um equipamento mais silencioso e com menores emissões de CO2 e poluentes, comparado aos geradores tradicionais movidos a diesel.

O biometano é produzido a partir do biogás de resíduos (biodigestão) para a produção de eletricidade de agricultores e operações sanitárias, podendo se tornar uma fonte elétrica extra para abastecer comunidades, pequenas indústrias e fazendas com baixo custo.

“A geração de energia a gás tornou-se uma opção extremamente vantajosa para produtores que investem alto em tecnologias sustentáveis para aumentar a produtividade e reduzir os custos de operação”, afirma o especialista de Marketing Produto da FPT Industrial, André Faria. (Canal Jornal da Bioenergia com dados da Assessoria de Imprensa da FPT Industrial).

Cientistas russos sugerem o uso de resíduos, como combustível

Cientistas da Universidade Politécnica de Tomsk (TPU) desenvolveram um método eficiente, econômico e ambientalmente amigável o destino dos resíduos sólidos urbanos (RSU), queimando-os como aditivos para combustíveis líquidos compostos. 


Mais de 50 milhões de toneladas de RSU são produzidos na Rússia anualmente que poderiam ser usadas pela indústria, como combustível.

De acordo com Dmitry Glushkov, um professor associado da Escola de Pesquisa de Física de Alta Energia da TPU, adicionar resíduos a um combustível composto de usinas termelétricas pode reduzir grandemente a quantidade total de RSU enterrado, e potenciar o desenvolvimento de tecnologia de tratamento de RSU relacionada, tendo como grande vantagem reduzir o consumo de carvão térmico para produção de energia elétrica.

Ele explicou que a equipe de pesquisa havia estudado as dependências e características de ignição e combustão de combustíveis líquidos compostos contendo partículas finas de RSU (madeira, borracha, plástico e papelão) nos grandes fornos das caldeiras.

Também foi verificado que os combustíveis com RSU têm muito menos​​ concentrações de óxido de nitrogênio e óxido de enxofre nos gazes de escape, em comparação com combustíveis ditos normais. A diferença máxima nas concentrações de NOx e SOx para esses combustíveis atinge 70% e 45%, respetivamente.

Os investigadores acreditam que suas descobertas servirão de base para elaborar uma tecnologia de reutilização amiga do ambiente e econômica para os tipos de RSU que não podem ser processados ​​agora. Essa tecnologia pode ser introduzida em usinas termelétricas a carvão durante um período de transição de 10 a 15 anos, enquanto o sistema de eliminação de resíduos é atualizado. Será uma transição do armazenamento e enterro dos RSU para reciclagem e reutilização quando a construção de instalações de incineração de resíduos não for viável.

Em 2017, os investigadores da TPU desenvolveram um conjunto de combustíveis líquidos compostos com base em resíduos industriais (carvão de baixa qualidade, água e líquido inflamável) cuja temperatura de combustão é comparável à do carvão térmico com menos emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: SputnikNews

NO BRASIL, LIXO ORGÂNICO E ESGOTO JÁ GERAM ENERGIA!

Já pensou o quanto seria bom para o meio ambiente e para a sociedade se todo o lixo que produzimos virasse energia?


Esse “sonho” vem se tornando realidade, pouco a pouco, graças a ações isoladas que vêm sendo feitas no país. Uma delas é uma usina, no Paraná, que opera um processo chamado biodigestão.

O projeto paranaense: lixo e esgoto geram energia

A CS Bioenergia, formada pela estatal Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e pelo grupo Cattalini Bio Energia, recebeu no ano passado, a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para gerar biogás.

O biogás é gerado através da biodigestão, processo que se inicia com a chegada de lodo à estação de esgoto de tratamento e o seu armazenamento em um tanque, ao mesmo tempo em que chegam, também, os resíduos sólidos. Estes são separados e os plásticos são deles retirados. A parte orgânica é limpa para, então, o material ser enviado ao tanque de biodigestão, onde o lodo será adicionado.

O lodo é um material cheio de bactérias, que se alimentam, por sua vez, de material orgânico, que produz um gás com abundância de metano. O diretor da Cattalini Bio Energia, Sérgio Vidoto, explica que: “Essa é a combinação perfeita para gerar o biogás de excelente qualidade”.

A capacidade de geração de energia elétrica da usina é de 2,8 megawatts, quantidade suficiente para abastecer duas mil residências populares.

São várias as vantagens do biogás produzido no Paraná:

  • Primeiramente, ele ajuda a reduzir o lixo urbano, já que 1000 metros cúbicos (m3) de lodo de esgoto e 300 toneladas de resíduos orgânicos são totalmente aproveitados na usina - lixo que seria descartado diariamente no meio ambiente.
  • Em segundo lugar, a eletricidade gerada pelo lixo e pelo esgoto será fornecida para moradias populares, ou seja, a tecnologia está sendo empregada para o uso social.
  • Em terceiro lugar, além do biogás, com as sobras dos resíduos orgânicos são produzidos biofertilizantes.
  • Sem falar no plástico que chega à indústria junto com o lixo que é reciclado para a produção de sacolas.

Política Nacional de Resíduos Sólidos

A EcoAmbiental atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituída pela Lei nº 12.305/2010, que busca enfrentar os desafios de uma gestão comprometida com questões ambientais, sociais e econômicas com o uso de tecnologia.

A lei prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos sólidos através de propostas sustentáveis que visem à reciclagem e à reutilização, bem como a destinação adequada dos rejeitos.

Tendo isso em mente e visando atender à PNRS ao atuar nas fases definidas pela própria Política, como:

  • Não geração;
  • Redução da geração;
  • Reutilização;
  • Tratamento;
  • Disposição.

O lixo que gera energia no Ceará

Em Caucaia, na grande Fortaleza (CE), está um dos cinco maiores aterros de lixo que atende aos cerca de 2,6 milhões de habitantes da capital cearense, o qual recebe três mil toneladas de resíduos domiciliares diariamente.

Todo esse lixão vem sendo reaproveitado pela usina GNR Fortaleza, gerando 80 mil metros cúbicos de biometano – com previsão de chegar a 150 mil metros cúbicos por dia.

A energia aproveitada está abastecendo os dutos de gás utilizados pela indústria local, mas é capaz de abastecer, também, automóveis convertidos a GNV (gás natural veicular). “Essa produção do Ceará seria capaz de abastecer 10 mil veículos com gás natural por dia”, segundo Carlos Martins, diretor-executivo da Ecometano, empresa de inovação na cadeia do biometano.

Martins vê, ainda, potencial para a conversão dessa energia em eletricidade: “O Brasil tem opções de geração de energia biorrenovável como a solar e a eólica com parques muito competitivos, e o gás natural é uma dessas nobres alternativas”, destaca.

O executivo estima que o Brasil poderia economizar 20% do gás importado da Bolívia caso aproveitasse os cerca de três mil aterros sanitários do país para a geração de biometano.

Essa seria uma saída para cumprir a PNRS, reduzir as emissões e as fontes de energia fóssil, como o petróleo. Sem falar nos ganhos sociais e econômicos da expansão de usinas, como as do Ceará e Paraná, para todo o Brasil.

O futuro do Biogás no Brasil

A participação do biogás na matriz energética brasileira é extremamente tímida, já que ainda somos o país das hidrelétricas e das termelétricas.

A sua cota é contabilizada junto com outros itens como o bagaço e a palha de cana, sendo tratados como biomassa. Dados de 2016 do Ministério de Minas e Energia afirmam que à biomassa corresponde 8,8% da energia gerada no Brasil.

De acordo com Gustavo Ribeiro, diretor-técnico da Marca Ambiental, o futuro da energia está na valorização do lixo. Essa forma de geração de energia poderia ser mais eficiente se houvesse, no Brasil, uma coleta seletiva universal, já que ela, hoje, corresponde a apenas 2% do total da coleta de lixo. Isso porque é inviável economicamente fazer a separação do lixo quando ele já está no aterro.

A Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (Abiogás) calcula que existem aproximadamente 125 plantas de biogás no país. Esses empreendimentos geram 1.344.206 m3/dia.

Portanto, apesar de o nosso país já gerar energia através do lixo orgânico e do esgoto, chegou a hora de o Brasil instituir como política prioritária de produção energética, a valorização do lixo, tal como ocorre em países com a Áustria e a Alemanha, onde políticas públicas promovem o reaproveitamento de resíduos e, como consequência, a desativação dos lixões.

Dispositivo transforma fezes em gás de cozinha para populações de baixa renda


Usar o banheiro pode parecer a coisa mais natural do mundo, mas para algumas pessoas isso é um verdadeiro luxo.

Era essa a realidade da população de Jalpatagua, na Guatemala. As pessoas da comunidade eram obrigadas a fazer suas necessidades na mata, mas tudo mudou após a implantação de um dispositivo inovador, de acordo com informações do Ciclo Vivo.


O sistema HomeBiogas foi desenvolvido através de uma cooperação entre os governos guatemalteco e israelense. Trata-se de um sanitário semelhante ao utilizado em embarcações, que usa uma válvula para bombear água. O diferencial, no entanto, é o que acontece depois disso. O aparelho transforma resíduos orgânicos, incluindo fezes humanas, em gás de cozinha.


Com isso, resolvem-se dois problemas: há uma melhoria no saneamento básico e a população ganha comodidade ao cozinhar com um fogão a gás, visto que não necessita mais colher lenha para aquecer os alimentos. Além disso, a saúde da comunidade é preservada, visto que não é inalada mais a fumaça oriunda da queima de madeira, considerada tóxica.


Felizmente, não é só na Guatemala que o equipamento vem sendo usado. Ele já melhora a vida de pessoas em mais de 90 países, incluindo o Brasil. Entretanto, o custo de instalação do sistema ainda impede que seu uso doméstico ganhe escala. Cada HomeBiogas sai por R$ 6.900 no Brasil, para mais contato: EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com.








Brasil terá 1ª usina de geração de energia por meio de esgoto e lixo orgânico (incluindo cocô!)

O mérito é todo do Paraná: o Estado será o primeiro do Brasil a colocar em funcionamento uma usina de geração de biogás, que transformará lodo de esgotoe resíduos orgânicos (como cocô) em eletricidade para abastecer as casas da região.


A companhia de geração de energia CS Bioenergia já possui a Licença de Operação do Instituto Ambiental do Paranápara operar. Segundo a empresa, a usina tem capacidade para produzir 2,8 megawatts de eletricidade por meio de lixo, que abastecerá cerca de duas mil residências do Estado.

A matéria-prima para geração de energia virá de estações de tratamento de esgoto e de concessionárias de coleta de resíduos e produzirá biogás e também biofertilizante para a região. Estima-se que com a iniciativa o Estado do Paraná deixe de descartar, todos os dias, mil m³ de lodo de esgoto e 300 toneladas de lixo orgânico em aterros. É ou não é um excelente negócio?

A inspiração vem da Europa (e sobretudo da Alemanha!), onde já existem mais de 14 mil plantas de geração de eletricidade por meio de resíduos orgânicos. Esta será a primeira usina do tipo no Brasil, mas espera-se que seja só o começo e ela também inspire muitas outras pelo país!

Foto: Paulo Szostak/Divulgação

Teles vão liderar a demanda por autogeração de energia elétrica

Vivo confirma para 2018 iniciativas de produção para consumo próprio; Oi planeja 22 usinas até 2021 e Claro espera encerrar este ano com 45 unidades em operação.

Menos convencional que outras fontes renováveis, biogás está nos planos de Oi e Claro para geração de energia para consumo próprio. FOTOS: DREAMSTIME

Empresas de telecomunicações como Vivo, Claro e Oi devem colaborar com um crescimento exponencial da produção de energia para consumo próprio (geração distribuída) nos próximos anos.

Cerca de 32,2 mil unidades consumidoras de energia (UCs) são atendidas via geração distribuída, conforme balanço da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Recém-anunciada, a contratação de duas fazendas de geração de energia solar pela Oi deve adicionar 3 mil UCs à lista ainda neste ano. “Queremos 22 fazendas de fontes mistas até 2021, no máximo 2022”, afirmou ao DCI o diretor de patrimônio e logística da Oi, Marco Antônio Vilela, sinalizando que o movimento deve se intensificar. A companhia está prospectando parceiros para as próximas 20 estruturas; Nordeste e Sudeste são os primeiros alvos.

“Estamos analisando projetos eólicos e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Também há um [projeto] bem avançado de biogás”, afirmou Vilela.

As duas fazendas já contratadas devem iniciar operação em novembro. Localizadas em Minas Gerais e com a GD Solar a cargo da construção, a dupla poderá gerar 1,7 GWh/mês, suficiente para suprir o consumo mensal de 10 mil residências.

A aposta em geração distribuída faz parte da estratégia que também envolve ações de eficiência e compra de energia no mercado livre. Vilela explica que a conta anual de energia da Oi seria de R$ 1,1 bilhão sem o esforço; com ele, o montante cai para R$ 750 milhões. Hoje, as 63 mil UCs da Oi consomem 1,6 mil GWh em um ano.

A meta é que 42,5% da energia consumida pela Oi seja oriunda de fontes limpas em 2019. O cálculo considera o montante comprado no mercado livre (atuais 22,4%) somado à capacidade das fazendas próprias.

Mais ambiciosos são os planos da Claro Brasil, dona das marcas Claro, Net e Embratel: a meta é que 80% das cerca de 55 mil UCs sejam atendidas via geração distribuída até o fim do ano, quando a empresa espera contar com 45 usinas.

Classificado como “agressivo” pelo diretor de suporte financeiro ao negócio da Claro Brasil, João Pedro Correia Neves, o projeto conectaria mais UCs à geração distribuída do que o montante atendido no País atualmente. Segundo Neves, das cerca de 32 mil UCs reportadas pela Aneel, “em torno de 5 mil” pertencem à Claro.

A estratégia do grupo prevê quatro parques eólicos (um está pronto e outros dois, em fase bem adiantada) e 20 solares. Capazes de atender uma cidade de 250 mil casas, três deles entraram em operação em Minas Gerais ano passado. Boa parte dos restantes “já tem terreno e parceiros contratados”, afirmou Neves.

No fim de janeiro também foi inaugurada a primeira central geradora hidroelétrica (CGH) para uso da empresa, localizada na região Centro-Oeste. A Claro Brasil ainda planeja três usinas de cogeração qualificada e seis baseadas no uso do biogás. “Em lugares onde há abundância de lixo essa opção é interessante”, diz.

Neves conta que o gasto anual com energia da Claro Brasil ronda os R$ 800 milhões; a demanda da empresa bate os 750 GWh/ano, bem menor que a da Oi, mas superior a da TIM (722 GWh/ano). No caso desta, os primeiros esforços no campo ocorreram em 2017, quando 5 CGHs foram arrendadas para suprir a demanda de cerca de mil UCs. Já a Algar informou que usa a modalidade desde 2014.

Maior grupo de telecom do País, a Vivo confirmou à reportagem que “está prospectando iniciativas de geração distribuída que devem ser anunciadas ao mercado ainda em 2018”, mas sem entrar em detalhes. A companhia também informou que 26% da energia consumida é limpa e oriunda do mercado livre; a meta é atingir 60% até 2020.

Outros setores

De acordo com especialistas ouvidos pelo DCI, o movimento por autogeração de energia também ocorre em outros setores da indústria. Em 2014, a Honda inaugurou um parque eólico na cidade de Xangri-lá (RS) para suprir a demanda energética da empresa em território nacional.

Segundo a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Élbia Gannoum, outras empresas do setor automotivo tinham projetos similares, mas as iniciativas foram freadas pela crise. “Desde o ano passado houve uma retomada . Outros setores da economia estão interessados na autoprodução”.

O presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, aponta que os setores da construção civil, agronegócio e do comércio têm investido em autogeração. “É uma ferramenta de redução de custos e também um diferencial de sustentabilidade.”

Sauaia também explica que, além de abastecer a demanda energética de suas operações, as empresas podem comercializar energia excedente. “O modelo de mercado livre permite a compra e produção de energia pelo consumidor”, completa Gannoum. “Essa regulamentação propicia iniciativas.”

Outro fator que explica o crescente interesse por projetos de autogeração são incentivos fiscais. Atualmente, 24 unidades da federação oferecem isenção de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) sobre energia solar. As exceções são Amazonas, Paraná e Santa Catarina.

Minas Gerais se destaca como líder nacional na geração solar distribuída. Além da alta incidência solar, o amplo número de projetos decorre de um programa estadual de incentivos a fontes renováveis. “É o único estado do Brasil que isenta projetos até 5 MW”, explica Sauaia. “O estado tornou-se referência nacional para o incentivo tributário para energia fotovoltaica, o que traz maior segurança jurídica e atrai investimentos.

” O executivo afirma que os projetos de energia solar também são atraentes por se tratar de uma tecnologia versátil e de fácil aplicação. “Também pesa o baixo custo de manutenção e operação. Os preços vêm caindo, o mercado crescendo e tornando-se mais competitivo”, finaliza Sauaia.

Fonte: DCI

Condomínio Residencial do PR tem Biodigestor que transforma lixo orgânico em Gás De Cozinha para os moradores


Já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos que você produz na sua casa? Agora imagine a mesma situação em um condomínio com 720 moradores. São quilos e mais quilos de matéria orgânica gerados diariamente, sem contar os dejetos que vão para o esgoto.

Pensando em viabilizar a destinação ambientalmente correta desse material e ainda gerar uma economia significativa na conta de energia elétrica de todos os moradores, a estudante Kelly Borne, da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), inventou um biodigestor capaz de transformar todo esse lixo em energia limpa.

O aparelho foi instalado em um condomínio residencial localizado no centro de Foz do Iguaçu, no Paraná, e todo o biogás que produz é utilizado pelos moradores como gás de cozinha ou, ainda, para aquecimento térmico. Tudo sem necessidade de processos de tratamento ou purificação!

Segundo as pesquisas de Kelly, o biodigestor chega a fornecer até 15,3 metros cúbicos de biogás por dia ao condomínio, podendo gerar uma economia anual de até R$ 10,8 mil na conta de energia.

A invenção levou o terceiro lugar no Prêmio Sanepar de Tecnologias Sustentáveis. Kelly recebeu R$ 5 mil pela ideia e pretende investir todo o dinheiro na implementação de um novo biodigestor em uma outra região do Paraná. Isso que é ter visão de futuro!

Fonte: Thegreenest

Fossa séptica ecológica com pneus: veja como fazer, faça aqui o download em pdf do manual.

Fonte: Divulgação DMAE

A fossa séptica ecológica é uma maneira sustentável de ajudar a solucionar dois grandes problemas: a falta de saneamento básico e o descarte de resíduos.

A coleta e tratamento dos efluentes nas propriedades rurais é um problema que o Brasil está longe de resolver. O esgoto doméstico em geral é encaminhado para fossas negras que não dão tratamento ao efluente, contaminando o solo e, por vezes, atingindo os aquíferos, ou correndo a céu aberto, comprometendo a saúde de crianças e animais.

Pensando nisso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) desenvolveu um sistema de fossas sustentáveis que serão entregues na cidade mineira, mas criaram um manual com o passo a passo da montagem para que todos tenham acesso à informação e possam aplicar em qualquer lugar.

A base para a fabricação dessa fossa séptica ecológica são pneus de caminhão, conseguidos muitas vezes sem custo algum, por isso tem baixo custo; aproximadamente R$ 500; enquanto uma industrial chega a custar R$ 2 mil. Ela tem vida útil superior a 50 anos e pode ser usada por três anos antes da primeira limpeza nas moradias com uma família de cinco pessoas. 

O que é a fossa séptica ecológica do DMAE?

É uma fossa séptica artesanal, feita a partir de pneus usados de caminhão – da frota do próprio Dmae e da Prefeitura de Uberlândia – que serão instaladas em propriedades rurais que praticam a agricultura familiar.


Como funciona a fossa séptica ecológica?

O sistema utiliza oito pneus, divididos em dois módulos, que são ligados diretamente ao vaso sanitário. No primeiro as bactérias decompõem os dejetos e a matéria orgânica fica acumulada no fundo do módulo. No segundo módulo o líquido restante continua sob efeito das bactérias que eliminam cerca de 95% da matéria orgânica contaminante a água.


Veja o passo a passo da montagem da fossa séptica sustentável:


A tecnologia da fossa séptica ecológica desenvolvida pelo DMAE ficará à disposição de qualquer produtor que quiser implantá-la em sua propriedade. Qualquer agricultor poderá ter acesso aos manuais de instrução e os técnicos do departamento estarão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre a sua operação e desempenho.


Veja reportagem abaixo:


Transforme lixo orgânico em biogás limpo para cozinhar e em fertilizante natural para o jardim!


HomeBiogas® é a mais nova geração de "off the grid", sistema de biogás que converte os resíduos orgânicos em energia. Esta tecnologia limpa converte resíduos alimentares e esterco animal em gás limpo garantindo gás o suficiente para 3 refeições e 10 litros de fertilizante líquido natural limpo todos os dias.

Cozinhar alimentos com combustíveis sólidos como madeira e carvão vegetal parece ser uma das opções mais saudáveis, mas… a Organização Mundial da Saúde afirma que até 4,3 milhões de mulheres e crianças morrem anualmente direta ou indiretamente pelos efeitos causados por estes combustíveis.

Esta informação chegou até os israelenses da HomeBioGas através do secretário geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, durante uma visita ao presidente israelense Reuben Rivlin em 2014, onde ele expressou a necessidade global de uma solução sustentável e segura para questão, nomeando o biodigestor criado pela companhia, HomeBioGas TG, a resposta para tal problema.


O biodigestor funciona através da energia gerada por alimentos orgânicos, como restos de comida, que é convertida em combustível biogás, uma combinação de gás metano e dióxido de carbono. Este combustível pode ser usado para cozinhar ou aquecer ambientes, sem gerar odores desagradáveis, já o líquido gerado após o uso do gás pode servir como fertilizante para a terra.

HomeBioGas TG é resultado de anos de pesquisas sobre outros biodigestores existentes na China e na índia. A equipe israelense chegou à conclusão de que as populações carentes precisavam de um modelo inteiramente novo, a fim de ser lançado na América Latina, Ásia e África. O produto foi testado primeiramente numa comunidade beduína em Israel e hoje é vendido separadamente por $1,500 dólares.

  • Energia limpa - Produz biogás que pode ser usado para cozinhar, aquecimento de água e iluminação
  • Família Bem-estar - Mantém um lar saudável e ambientalmente amigável
  • Melhoria da saúde - Elimina a poluição do ar interior prejudiciais de cozinhar fogo aberto
  • Ambiente limpo - Trata os resíduos orgânicos gerados de forma local e sustentável. Reduz o desmatamento e a contaminação das águas subterrâneas .
  • Aumentar o rendimento - Oferece fertilizante líquido limpo para ajudar as plantas frutíferas e legumes a crescer de forma sustentável em casa
Assista o vídeo:


Biodigestor: saiba mais sobre o equipamento


Você já ouviu falar em biodigestor? Se trata de um equipamento que vem se mostrando uma grande solução sustentável para os dias atuais. Ele ajuda a transformar os resíduos gerados da produção rural em produtos de alta qualidade, evitando assim o desperdício e também que esses resíduos poluam o meio ambiente. O uso desses biodigestores pode ser muito favorável para o meio ambiente e através deles é possível gerar vários produtos de alta qualidade.

Existem já algumas marcas que produzem e vendem tais biodigestores, mas caso você queira testar antes, também é possível criar um de teste em casa. Esse tipo de biodigestor é indicado principalmente para a área rural e para quem lida com muitos resíduos. A seguir, entenda melhor o que é e como ele funciona.

O que é um biodigestor

Biodigestor é um equipamento onde ocorre a decomposição de matéria orgânica através de micro-organismos anaeróbicos. Através dessa decomposição, são gerados produtos como biogás e biofertilizante que podem ser usados para diversos fins, o que gera alguns benefícios ambientais. O equipamento se mantém fechado e a matéria orgânica é introduzida, para que possa ser decomposta e transformada em outro produto.

A matéria orgânica mais usada no biodigestor é o resíduo de produção rural como resíduos agrícolas, de lavagem e ração e dejetos de animais. Tudo isso geralmente é um problema para o produtor rural, visto que precisam dar um fim adequado para tudo isso, de modo que não prejudique o meio ambiente. Isso pode ser feito através do biodigestor que ajudam a dar um fim para tudo isso e ainda geram novos produtos que podem ser usados também pelo produtor rural.

É muito fácil construir e operar um biodigestor, por isso que você mesmo pode criar uma versão pequena em sua casa, usando alguns materiais fáceis de encontrar. A principal função desse equipamento é transformar a matéria orgânica em biofertilizante de alta qualidade e, durante esse processo, também acaba gerando o biogás que pode ser usado principalmente como combustível. Ter um biodigestor pode ajudar muito o meio ambiente.

Como o biodigestor funciona

O biodigestor transforma a matéria orgânica por meio de decomposição anaeróbia que acaba produzindo um biofertilizante e um subproduto, que é o biogás. Esse biogás pode ser usado como gás de cozinha ou, por meio de um sistema de conversão, pode se transformar em energia elétrica.

É preciso entender como o biodigestor funciona, principalmente se você quiser construir o seu próprio. Ele geralmente possui duas divisórias integradas, sendo elas: um biodigestor tubular e uma lagoa de biofertilizante. O resíduo, ou seja, a matéria orgânica, é colocada no biodigestor tubular, onde as bactérias anaeróbicas irão fermentar o material e liberar o biogás. Em seguida, o material líquido que foi fermentado irá passar para a lagoa de biofertilizante e o produto então pode ser coletado para ser usado na lavoura ou bombeado para o local de descarte.

A fermentação dos dejetos é extremamente importante e deve ser realizada antes dos resíduos serem enviados para qualquer outro lugar, pois isso mata todos os micro-organismos patógenos e deixam as moléculas mais simples para que possam ser melhor absorvidas pelas plantas e, dessa forma, não coloca em risco o meio ambiente.

Os resíduos de animais são mais recomendados para serem colocados no biodigestor, pois aumentam a capacidade de gerar o biogás. Também é possível colocar dejetos de animais em geral e dejetos de humanos, assim como resíduos agrícolas. Além dos biodigestores grandes, há as versões mais compactas que são chamadas de biodigestores residenciais. É um biodigestor geralmente de baixo custo e que pode ser facilmente montado pelo próprio indivíduo. Esse tipo de biodigestor produz biogás que equivale a um botijão por mês, por isso pode ser uma boa maneira de economizar.


Produtos que o biodigestor gera

Como mencionamos, o biodigestor gera dois produtos: o biofertilizante e o biogás. O biofertilizante nada mais é do que uma espécie de adubo natural de qualidade excelente e considerado sustentável. Ele pode atuar como um substituto dos fertilizantes químicos e que geralmente são usados no ramo da agrícola. Pode ser usado como fertilizante reticular, foliar e também como bioinseticida.


Já o biogás nada mais é do que um gás que é composto de gás carbônico e metano. O mais comum é o biodigestor vir acompanhado de uma tubulação específica para o biogás. Para poder usar esse biogás como energia, você deve ter o equipamento específico para isso.

Como construir seu próprio biodigestor

Você sabia que é possível construir seu próprio biodigestor em casa? Você pode construir um de teste para entender melhor como ele funciona e depois acabar comprando um biodigestor residencial mais compacto e acessível para usar quando quiser.

Para construir o seu biodigestor em casa, você precisará de alguns materiais. Veja quais são eles a seguir: uma sacola plástica, areia fina, equipamento de solda, um funil de plástico, um galão de 20 litros vazio, um metro de tubo PVC de diâmetro ¾”, um rolo de fita adesiva, uma lata pequena de tinta preta, um pincel grande, uma câmara de pneu vazia para funcionar como armazenamento de biogás, um tee de diâmetro ¼”, um balde de plástico de 20 litros, um tubo de cola Super Bonder, uma válvula com registro de diâmetro ¼” e dois cap de PVC de diâmetro ¾”.

Com esses materiais será possível criar um mini biodigestor para você usar em casa e entender melhor o seu funcionamento. Terá a entrada da matéria orgânica, a saída, a etapa de colagem do tubo e a criação da saída do biogás. Você também terá o espaço para armazenar o biogás. Tudo isso pode ser feito em alguns minutos e se você gostar dos resultados, pode investir em um biodigestor residencial para sua casa.

Após construir o seu biodigestor, você também deverá realizar a manutenção do mesmo. Essa manutenção é muito importante e deve ser feita com cuidado, seguindo todas as recomendações e tendo em mãos os equipamentos que são necessários. Ter seu próprio biodigestor pode contribuir significativamente para ajudar o meio ambiente.

Equipamento doméstico transforma resíduos orgânicos em gás de cozinha.


Uma vez que nós sempre nos esforçamos não tem como escapar, vire e mexe deixamos resíduo orgânico por aqui aqui ou por ali. Mas esse resíduo está com seus dias contatos, pois uma startup israelense pretende disponibilizar, por um preço bem razoável, a Home Biogas, que transforma desperdício em energia. A engenharia do equipamento está atualmente em processo de crowdfunding para custear sua produção.
O equipamento conversor terá capacidade de gerar gás suficiente para cozinhar de duas a quatro horas por dia e, ainda gerar de cinco a oito litros de fertilizante. Além do mais de conseguir processar até seis litros de resto de comida por dia.
Além de todos esses beneficio, a tecnologia é fácil de usar e de carregar, uma vez que pesa 40 kg.

PRODUTORES RURAIS USAM A SUSTENTABILIDADE PARA LUCRAREM


Na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais, uma série de produtores rurais têm se preocupado com a sustentabilidade, para lucrarem ainda mais. Tudo isso, por causa de um biodigestor, equipamento que promove o reaproveitamento de detritos, a fim de gerar gás e ou adubo.

No caso da cidade mineira, os dejetos utilizados são os produzidos por suínos e, como resultado, temos biogás, reutilizado como fonte de energia para granjas. Assim, resolve-se um problema – qual destino dar aos dejetos animais – e ao mesmo tempo se obtém uma economia de 50% na conta de luz.

Empresários rurais locais já aplicam o biodigestor há, ao menos, cinco anos em suas propriedades. O sucesso tem sido grande, bem como a economia. Inclusive, afirmam que, com o biodigestor, o mau odor foi trocado pelo uso consciente da energia e dos recursos naturais.

Em certos casos, os agro produtores que ainda não utilizam essa opção sustentável, fazem visitas às fazendas vizinhas que já contém com o mecanismo, para estudarem e passarem a aplicá-lo em seus próprios negócio, com o auxílio de engenheiros agrônomos.

A grande maioria se sente bastante satisfeita por utilizar tal princípio de sustentabilidade em sua rotina de trabalho com a terra e os animais.

O princípio do biodigestor é simples, em quatro passos básicos:

1º os excrementos animais – suínos, no caso acima – são misturados à água, no alimentador do biodigestor;

2º há uma atividade bacteriana, que facilita a decomposição dos resíduos e, assim, são transformados em adubos e em gás metano - biogás;

3º O biogás é utilizado para alimentar energeticamente um local;

4º Os resíduos da operação serão utilizados como fertilizantes.

A Empresa Brasileira de Pesquisas em Agropecuária, Embrapa, em santa Catarina, desenvolverá este ano, juntamente com o Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás – e a Rede BiogásFert, duas Rodadas Interlaboratoriais em Digestão Anaeróbia. O governo brasileiro pretende ampliar o uso do biogás como fonte de energia através de uma cooperação, anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a Alemanha, país na vanguarda da utilização de energias renováveis.

Fonte: freeimages

EMBRAPA BUSCA APROFUNDAR ESTUDOS SOBRE BIOGÁS


A Embrapa Suínos e Aves de Concordia-SC - tem esforços para a obtenção de metodologias utilizadas no Brasil e no mundo com a finalidade de aprofundar os estudos sobre a geração de biogás.

Juntamente com o CIBiogás-ER – Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás – e a Rede BiogásFert, a intuição promoverá durante este ano, duas rodadas Interlaboratoriais em digestão Anaeróbia.

O objetivo do Interlaboratorial é resultar em um banco de dados nacional para viabilização de pesquisas em biogás, a fim de sistematizar todo o conhecimento até então obtido na área, para facilitar a comparação com os dados internacionais, uniformizando e adaptando tais conhecimentos à realidade brasileira. A grande missão da iniciativa é a que as pesquisas nacionais possam apresentar soluções para os desafios do uso desta fonte de energia renovável, tão necessária ao país que sofre uma crise energética baseada na energia hidrelétrica.

No mais o Interlaboratorial em Digestão Anaeróbia visa além disso:

  • melhorar a integração entre os laboratórios que se dedicam e desenvolvem estudos sobre biogás;
  • demonstrar padrões e parâmetros de desempenho individualizado sobre cada laboratório, para compor os diversos ensaios propostos;
  • fazer monitoramento do desempenho dos laboratórios;
  • apresentar informações para promover tanto a identificação quanto a respectiva solução de problemas que estiverem em análise nos eventos;
  • resultar em uma elevação de nível de controle da qualidade dos laboratórios participantes do diálogo.

Projeto Brasil-Alemanha de Fomento ao Aproveitamento Energético do Biogás no Brasil (DKTI-Biogás)

O governo brasileiro pretende ampliar o uso do biogás como fonte de energia. Para tanto, uma cooperação com a Alemanha, país na vanguarda da utilização de energias renováveis, foi anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Iniciativas com biogás já têm dado certo no Brasil

O biogás é um combustível renovável e pode significar um passo importante rumo à libertação do uso frequente de combustíveis fósseis, como o petróleo. Em , produtores rurais aprenderam a lucrar e ao mesmo cuidar do meio ambiente em que vivem, reutilizando as fezes dos animais de criação para geração de energia por meio de um biodigestor.

Fonte: Stock.Xchng

Sistema de Tratamento de Esgoto Individual - Biorreator


Com base na normativa legal 11.445 de 2007 em seu Artigo 45, discorre que, ressalvadas as disposições em contrário das normas do titular, da entidade de regulação e de meio ambiente, toda edificação permanente urbana será conectada às redes públicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis e sujeita ao pagamento das tarifas e de outros preços públicos decorrentes da conexão e do uso desses serviços.

Já o parágrafo conseguinte complemente dizendo que na ausência de redes públicas de saneamento básico, serão admitidas soluções individuais de abastecimento de água e de afastamento e destinação final dos esgotos sanitários, observadas as normas editadas pela entidade reguladora e pelos órgãos responsáveis pelas políticas ambiental, sanitária e de recursos hídricos.

Assim sendo é de responsabilidade do proprietário da edificação no momento em que não se encontra pleiteado com o sistema de tratamento sanitário público a utilização de soluções adversas para estes fins. Buscando o melhor meio para a destinação final do esgoto sanitário, mais seguindo as normais e legislações ambientais vigentes no tangente a não contaminação do meio, ou seja, dos lençóis freáticos e efluentes. 

A o advento da Lei nº 11.445/07 a legislação reintroduziu a obrigatoriedade da conexão de toda edificação permanente urbana às redes públicas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Mas, ao contrário da rigidez do antigo Código de Saúde, adotou uma obrigatoriedade relativa, pois ressalvou que a conexão em causa deve ser dispensada sempre que normas de natureza sanitária e ambiental disponham de modo contrário.  
  
Com efeito, o art. 45 da Lei Federal nº 11.445/07 impôs, por motivos de ordem sanitária e de proteção ao meio ambiente, a obrigatoriedade da conexão de toda edificação permanente urbana às redes púbicas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário disponíveis. Mas ressalvou, em atenção às mesmas razões de natureza sanitária e ambiental, que a obrigatoriedade da conexão será relevada mediante autorização emanada de disposições em contrário das normas do próprio titular do serviço, da entidade regulatória do setor ou das entidades ambientais.     

Nos locais não servidos por rede coletora pública de esgotos, os esgotos das residências e demais edificações aí existentes, deverão ser lançados em um sistema de fossa séptica e unidades de disposição final de efluentes líquidos no solo, dimensionados e operados conforme normas NBR 7229 e NBR 13969. 

Fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgotos destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo. Estas são recipientes construídos ou instalados no local para manter durante tempo determinado os dejetos domésticos, industriais, ou comerciais, com o objetivo de sedimentar os sólidos e reter o material contido nos esgotos, para transformá-los bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e menos poluentes. São utilizadas em locais desprovidos de rede pública de esgoto.

Os princípios da fossa séptica domiciliar e industrial são os mesmos o que vai mudar é o dimensionamento em relação a contribuição de cada estabelecimento. Quanto a viabilidade em se ter uma fossa ou sistema de tratamento sanitário é condito pela resolução 430 do CONAMA de 13 de maio de 2011, no qual versa em seu artigo 3° que os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente nos corpos receptores após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis.    
  
Como os demais sistemas de tratamento, deverá dar condições aos seus efluentes de: 
  • Impedir perigo de poluição de mananciais destinados ao abastecimento domiciliário; 
  • Impedir alteração das condições de vida aquática nas águas receptaras;    
  • Não prejudicar as condições de balneabilidade de praias e outros locais de recreio e esporte; e    
  • Impedir perigo de poluição de águas subterrâneas, de águas localizadas (lagos ou lagoas), de cursos d'água que atravessem núcleos de população, ou de águas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na horticultura, além dos limites permissíveis, a critério do órgão local responsável pela Saúde Pública.     

   

A fossa séptica é projetada de modo a receber todos os despejos domésticos (de cozinhas, lavanderias domiciliares, lavatórios, vasos sanitários, bidês, banheiros, chuveiros, mictórios, ralos de piso de compartimentos interiores, etc.), ou qualquer outro despejo, cujas características se assemelham às do esgoto doméstico. Em alguns locais é obrigatória a intercalação de um dispositivo de retenção de gordura (caixa de gordura) na canalização que conduz os despejos das cozinhas para a fossa séptica. 

São também vetados os lançamentos diretos de qualquer despejo que possam, por qualquer motivo, causar condições adversas ao bom funcionamento das fossas sépticas ou que apresentem um elevado índice de contaminação por microrganismos patogênicos. 

O Biodigestor é um equipamento em polietileno de alta densidade, destinado a realizar o tratamento primário de esgotos para residências onde a matéria sólida e contaminantes contidos no efluente sanitário são separados da água e armazenado em reservatório específico, evitando que o efluente seja lançado diretamente no solo ou corpo d' água, garantindo a melhoria de higiene e condições da saúde geral, combatendo doenças em regiões que não são servidas por rede de coleta pública de esgotos, ou adequação prévia a coleta de rede pública. 

Atende as normas NBR 7229 e NBR 13969 e é formado por Fossa-Séptica e Filtro Anaeróbio em um único compartimento e possui um alto nível de desempenho a remoção de matéria orgânica e redução de DBO-Demanda Bio-química de Oxigênio do Efluente sanitário.

Assista o vídeo:



Para mais informações:

Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fone: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)

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