Mostrando postagens com marcador ENGENHARIA AMBIENTAL. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ENGENHARIA AMBIENTAL. Mostrar todas as postagens

A importância e os benefícios dos programas de cidades inteligentes no futuro dos municípios brasileiros

Nos últimos anos, temos testemunhado uma transformação significativa nas cidades brasileiras. Os municípios que adotaram programas de cidades inteligentes estão moldando o futuro urbano de forma surpreendente. Essas iniciativas estão revolucionando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o ambiente urbano, trazendo consigo uma série de oportunidades e benefícios.

Uma das grandes vantagens desses programas é a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com serviços essenciais mais acessíveis, como saúde, educação e segurança, os municípios inteligentes se preocupam em proporcionar uma infraestrutura conectada que agilize o deslocamento e reduza o congestionamento. Além disso, o monitoramento inteligente da qualidade do ar, água e ruído garante um ambiente saudável para todos.

Outro aspecto fundamental é a sustentabilidade ambiental. Os municípios inteligentes estão comprometidos com o uso eficiente dos recursos naturais, como energia e água. Por meio da implementação de energias renováveis, eles buscam reduzir a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o gerenciamento inteligente de resíduos e a promoção da reciclagem são ações que visam minimizar o impacto ambiental e criar uma cidade mais sustentável.

A eficiência dos serviços urbanos é outro benefício notável dos programas de cidades inteligentes. Com o monitoramento em tempo real do tráfego, é possível otimizar o fluxo e reduzir o tempo de deslocamento. A iluminação pública inteligente se adapta às necessidades, economizando energia e proporcionando uma cidade mais segura e agradável para todos. Além disso, os sistemas de transporte público integrados e conectados facilitam a mobilidade e incentivam o uso de alternativas sustentáveis.

Um aspecto importante é a participação cidadã e o engajamento dos moradores. Os programas de cidades inteligentes proporcionam plataformas digitais que permitem aos cidadãos se envolverem ativamente nas decisões municipais. A transparência e a disponibilização de informações e dados abertos permitem que todos acompanhem o desenvolvimento da cidade. Comunidades online promovem a colaboração entre os moradores, estimulando a troca de ideias e a construção conjunta de soluções para os desafios urbanos.

Esses programas também estimulam a inovação e o empreendedorismo local. Ecossistemas de inovação impulsionam o desenvolvimento de startups e empresas tecnológicas, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico. Parcerias público-privadas impulsionam a criação de soluções inovadoras para os desafios urbanos, tornando a cidade um polo de atração para investimentos e talentos.

Além disso, a implementação de programas de cidades inteligentes fortalece a governança municipal. Os gestores têm acesso a dados e análises que embasam suas decisões estratégicas. Isso resulta em uma melhoria na eficiência administrativa e nos processos de tomada de decisão, além de permitir o monitoramento e a avaliação contínua dos programas implementados.

O futuro dos municípios brasileiros que investem em programas de cidades inteligentes é promissor. Essas iniciativas estão moldando cidades mais eficientes, sustentáveis e inclusivas. À medida que avançamos nesse caminho, podemos esperar uma qualidade de vida aprimorada, um ambiente urbano mais amigável e oportunidades econômicas para todos os cidadãos. O futuro dos municípios brasileiros é brilhante, e os programas de cidades inteligentes desempenham um papel fundamental nessa transformação.

Prefeitura do Rio recebe 400 lixeiras de plástico reciclado da Ambev

Papeleiras foram produzidas a partir de resíduos coletados durante Carnaval de rua / Divulgação (Prefeitura)

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente recebeu da Ambev, em ação simbólica no Parque Madureira, nesta sexta-feira (20/8), 400 lixeiras sustentáveis produzidas com os resíduos coletados durante o Carnaval de 2020. O projeto é resultado de uma parceria da Ambev com a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), para que a coleta do lixo produzido durante os festejos carnavalescos ganhassem uma destinação ecológica. Foram doados 3 tipos de equipamentos para usos específicos: lixo comum, orgânico e material reciclável. As novas lixeiras serão distribuídos pelos parques municipais, para estimular os frequentadores a fazerem o descarte correto de seus resíduos e incentivar a cadeia da reciclagem.

Para Eduardo Cavaliere, secretário de Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro, a parceria com a Ambev ressalta e reforça a importância dos cuidados com o meio ambiente, além de trazer dividendos econômicos para as populações de baixa renda. “Esta parceria com a Ambev reforça a potência do Rio de Janeiro em liderar a pauta de economia circular e criativa. Projetos inéditos como este colaboram para as metas do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática,” afirmou Cavaliere.

A Ambev coletou o lixo produzido pelos principais blocos de rua do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife, com a finalidade de reciclar os resíduos recolhidos e transformá-los em lixeiras para as prefeituras. A ação contou com participação de 2.800 catadores, que receberam uma renda fixa por dia de trabalho, além de remuneração extra pela quantidade e tipo de materiais recolhidos. Ao todo, 324 toneladas de lixo foram coletadas nas ruas das cinco capitais.

Na cidade do Rio, metade das 30 toneladas de lixo recolhidas era de plásticos descartados. O material foi separado e transformado nas lixeiras que foram entregues ao município. Para fazer a reciclagem e transformação desses resíduos, a Ambev estabeleceu uma parceria com empresa Lar Plásticos, fabricante e fornecedora de lixeiras e outros produtos de plástico feitos 100% a partir de matéria-prima reciclada.

O presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Flávio Lopes, ressaltou a importância da doação dos equipamentos para o descarte adequado dos rejeitos, além de lembrar que a Companhia sofre prejuízos diários com o vandalismo. “A doação das lixeiras é muito bem-vinda para a Comlurb. A Companhia sofre com o vandalismo e o furto de papeleiras, que são aquelas nossas pequenas lixeiras laranjas instaladas em postes na cidade. O prejuízo é enorme para a cidade. Precisamos sempre instalar novas e consertar outras. Toda colaboração é muito importante. São equipamentos que serão muito úteis. Além disso, as doações de hoje seguem a filosofia dos três R ‘s (reciclar, reutilizar e reduzir) que a Companhia quer difundir cada vez mais. Agradecemos muito a iniciativa da Ambev”, disse o presidente da Comlurb.

A gerente executiva de relações institucionais da Ambev, Larissa Menezes, por sua vez, reafirmou o compromisso da empresa com ações que beneficiam a sociedade não somente com retorno financeiro, mas também em qualidade de vida gerada por um ambiente ordenado e limpo. “É uma honra participar de um projeto inédito como esse. Queremos ter um Carnaval cada vez mais sustentável, e ajudar na conscientização dos foliões. Depende de todos nós – empresas, associações, foliões, sociedade e governo. Queremos lembrar que juntos podemos construir um mundo melhor. A ação mostra também à sociedade a importância da logística reversa e dos catadores no ciclo da reciclagem”, afirmou Larissa Menezes.


Cúpula do Clima discute Energias renováveis: Solar ou eólica?



O tema foi bastante discutido na última Cúpula do Clima; Especialista afirma que uma completa a outra. Ou seja as duas fontes tem sua importância...porque quando uma diminuem a geração a outra está funcionando mantendo sempre uma geração mais linear possível.

Realizada nos dias 22 e 23 de abril e organizada pelo governo Joe Biden, dos Estados Unidos, a Cúpula do Clima ainda repercute no mundo todo devido às promessas ousadas para combater o aquecimento global.

Entre os projetos, líderes de importantes Nações afirmaram estar investindo em energias alternativas e limpas, como a eólica e solar. E por aqui? Qual o atual cenário de produção e distribuição destes tipos de energias?

É consenso dos cientistas que a energia eólica é importante porque é renovável e tem baixo impacto ambiental para a sua geração. Essa fonte de energia também está crescendo muito no Brasil.

Em 2020 o Brasil era o 8° país do mundo em termos de potência instalada de energia eólica. No início de 2021, haviam 695 parques eólicos e mais de 8.300 aerogeradores.

“Temos uma participação de 10.9% da nossa matriz energética, isso em potência instalada. Há uma previsão para 2025 de aumentar de 10.9 para 12.9’%, ou seja, 2% em 4 anos, passando de 18.482 megawatts para 23.651 megawatts”, explica Edval Delbone, coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).

A energia eólica está bem na frente da energia solar, que também é renovável. Porém a energia solar tem uma expectativa de crescimento com maior velocidade, mas ainda produz muito pouco, ou seja, enquanto a eólica está em 18.482 megawatts, a solar está em 3.958 megawatts.

Em 2020 o Brasil era o 14° país do mundo em termos de potência instalada de energia solar. Do total da matriz energética brasileira, 1,6% é produzido através de sistemas solares fotovoltaícos.

Qual a diferença entre eólica e solar?

A eólica é mais atrativa economicamente no nordeste e no sul, onde o vento tem uma velocidade bem maior comparado aos demais estados.

No estado de São Paulo é possível investir, porém ainda não é atrativo economicamente. Em relação à energia solar, o sol bate no Brasil em qualquer lugar, em qualquer estado a irradiação solar é boa, sobretudo no nordeste.

Portanto, a energia eólica depende do vento, que é mais comum na parte da tarde e de madrugada. Já a solar depende do sol, principalmente do meio dia, onde a incidência é maior e gera mais energia solar.

“Ambas são importantes e se complementam. No entanto, ainda não podemos abrir mão de outras fontes de energia firmes, como a usina hidrelétrica, no qual há reservatórios para armazenar água e energia a fim de garantir o abastecimento contínuo, até mesmo no período de estiagem, uma vez que os reservatórios estão cheios de água para produção de energia”, completa o engenheiro da Mauá.

Entendemos que as fontes renováveis sempre deram fontes assessorias as principais por questões de sua sazionalidade no tocante a precisar e depender das questões climáticas, sol e vento, para terem uma boa geração, então em qualquer intempéries climáticas como chuva que abaixa a radiação e zonas de massa de ar que diminuem as correntes de vento interferem na sua eficiência. Assim sendo precisamos sempre de um mix cada vez mais de fontes para uma maior eficiência e segurança energética do país.


Lixo eletrônico pode virar bateria para veículos elétricos


A fabricação cada vez maior de veículos elétricos levanta uma questão importante: até que ponto é possível produzir baterias de maneira sustentável para manter toda essa frota funcionando? De onde virá o metal que hoje está presente na maioria das células de energia? A resposta pode estar no lixo.

Dois empresários de Minneapolis, nos EUA, querem extrair cobalto, cobre e níquel que geralmente são encontrados em resíduos industriais. Segundo eles, a maioria desses resíduos é exportada para outros países como a China.

“Não produzimos a maior parte dos materiais que estão em nossas baterias, então se pudermos comprá-los uma única vez e mantê-los aqui, isso criaria uma grande vantagem econômica para todos nós”, disse um dos responsáveis pela pesquisa, Jeff Spangenberger.

Mercado valioso

A Bergmann e Lentz, de Minneapolis, começou uma parceria com a National Research, de Michigan, para aprimorar o processo de recuperação de metais valiosos que não são reutilizados pela indústria.

"Aqui nos EUA, pelo menos, não parece haver ninguém explorando esses resíduos com a abordagem certa para reaproveitar metais valiosos. Quanto mais procuramos, mais descobrimos", disse um dos empresários que também é geólogo, Brian Lentz.

Metais valiosos presentes em dispositivos eletrônicos são descartados 
(Imagem: Reprodução/ONU)

Além de reaproveitar o metal encontrado no lixo industrial, os empresários investem pesado em dois projetos de mineração economicamente sustentáveis para suprir a carência do mercado americano em matérias-primas usadas na produção de baterias de veículos elétricos. Segundo um relatório do Departamento de Energia dos EUA, 60% do cobalto mundial vem do Congo e 80% são processados na China.

Centros de reciclagem

Enquanto o projeto ambicioso de usar material encontrado no lixo para produzir baterias não sai do papel, iniciativas de reciclagem ganham força para evitar o desperdício e a escassez de matéria-prima.


O Laboratório Nacional Argonne, que fica em Lemont, Illinois, criou um centro de reciclagem que desenvolve novos métodos para o reaproveitamento de baterias, além de incentivar pesquisas para aprimorar a tecnologia envolvida na produção de células de energia.

A ideia é criar mecanismos que garantam o total reaproveitamento do material que seria descartado. Boa parte dos componentes que fazem parte de uma bateria podem ser reciclados e utilizados em outros setores da indústria, como plásticos, polímeros e metais pesados.

Para se ter uma ideia, um telefone celular pode reunir até 40 elementos da tabela periódica. Cerca de 20% do peso destes aparelhos é metal, especialmente cobre.

20% do peso do seu celular vem de metais como o cobre 
(Imagem: Reprodução/Envato)

Mercado brasileiro

Na latinha de alumínio o Brasil é campeão mundial de reciclagem com 97% delas recolhidas e transformadas em novas embalagens. Mas com outros metais valiosos, a reciclagem ainda engatinha por aqui.

De acordo com o estudo Global E-Waste Monitor, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina — e 7º maior do mundo. Anualmente, o país produz 1,5 mil toneladas de lixo eletrônico, e apenas 3% de todo esse montante tem um descarte adequado.

Brasil é o maior produtor de lixo eletrônico da América Latina 
(Imagem: Reprodução/Unsplash)

São milhares de toneladas de cobre, níquel, cobalto, lítio e até ouro que poderiam retornar à indústria, mas permanecem nos aterros sanitários.

Ainda falta tecnologia e uma legislação mais moderna para que garimpar o lixo em busca de matéria-prima seja um negócio lucrativo para a economia e para o meio ambiente.

Qual destino você dá para o lixo eletrônico? Comente.

Potencial de transformação de lixo em energia em cidades grandes é de US$ 14 bilhões no Brasil


As 28 regiões metropolitanas do Brasil, com mais de 1 milhão de habitantes, poderiam gerar 18,9 TWh / ano por meio de usinas de resíduos sólidos urbanos para energia (WTE) exigindo US $ 14 bilhões, de acordo com um estudo produzido pela associação local de resíduos para energia ABREN e compartilhado com BNamericas.

O montante, que representa cerca de 3% da demanda de energia elétrica do país, poderia ser gerado por meio de 118 usinas de 20 MW (ou 59 40 MW) alimentadas por 97.000 t / d de lixo urbano.

O maior potencial identificado pela ABREN está nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, que poderiam gerar 3,719TW / ano e 2,829TWh / ano, respectivamente. Em seguida, vem o distrito federal de Brasília com 1.089TWh / ano.

Atualmente, existem 183MW de projetos WTE em desenvolvimento no Brasil: a planta URE Barueri de 20MW e 825t / d com queima massiva, que já recebeu licença de instalação; a planta de 80MW e 3.000 t / d URE Mauá com licença prévia; a planta de 38 MW, 2.000 t / d URE Baixada Santista; planta de 30MW, 1.300 t / d Ciclus / Rio de Janeiro, também com licença prévia; e a planta de 15 MW, 500 t / d Diadema com gaseificação Outotec.

Em dezembro passado, o governo brasileiro aprovou a primeira licitação de resíduos sólidos urbanos do país para produção de energia, prevista para este ano. A aprovação é uma etapa fundamental para viabilizar projetos WTE no país.

Segundo o presidente da ABREN, Yuri Schmitke, o país tem potencial para 250 usinas, cada uma com 20 MW de capacidade instalada, o que representa um investimento de R $ 160 bilhões (US $ 30 bilhões).

No entanto, para viabilizar economicamente esses projetos, a ABREN estima que as taxas de aterro sanitário locais teriam que ser aumentadas em 11 reais / t de resíduos sólidos urbanos anualmente, enquanto a tarifa de energia WTE seria obrigada a cair para 250 reais / MWh dos atuais 620 reais / MWh em 2040.

Isso poderia ser alcançado com o uso de caminhões de lixo elétricos e ônibus movidos a energia gerada nas plantas WTE. Como uma única concessionária seria responsável pela geração de energia e pelos serviços de transporte, a empresa seria categorizada como autoprodutora de energia, com isenção do ICMS (serviço), por exemplo.

“O WTE deve ser pago pelos municípios, não pelo setor de energia elétrica. Estamos trabalhando para que isso aconteça ” , disse Schmitke ao BNamericas.

Nova parceria

Na quarta-feira, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, Fapesp, e a secretaria de meio ambiente assinaram um protocolo para fomentar a implantação de projetos WTE no estado.

Durante a cerimônia, o secretário de infraestrutura e meio ambiente, Marcos Rodrigues Penido, destacou que os resíduos urbanos estão ligados tanto à pauta de saneamento básico quanto de energia.

“O desperdício que poderia ser usado para gerar energia em São Paulo é enorme” , disse.

Fonte: BNAmericas

Cataflix: série mostra que os catadores têm muito a nos ensinar



Para dar visibilidade aos profissionais de materiais recicláveis – que coletam 90% de tudo que o Brasil recicla – acaba de nascer o Cataflix. Com o objetivo de criar conteúdo relevante sobre a reciclagem e o universo dos catadores, o Cataflix é um programa dentro do canal do Youtube do Pimp My Carroça, onde os youtubers serão catadores.


“O público do programa é tanto o gerador de resíduo quanto o próprio catador, até porque um não vive sem o outro”, disse João Bourroul, coordenador de comunicação do movimento Pimp My Carroça. “A melhor forma do gerador de resíduo se conscientizar sobre sua responsabilidade na cadeia da reciclagem é ouvindo o que um catador tem pra falar. Catadores são agentes ambientais e professores. Eles sempre foram influenciadores em potencial – a gente só colocou uma câmera pra registrar o imenso conhecimento desses trabalhadores”.


A primeira temporada terá cinco episódios e será apresentada por uma dupla de catadores. Cada um deles aborda um tema específico, de proteção do covid-19 até a História da “profissão catador” no Brasil e no mundo. Os cenários do programa, inclusive, são obras de arte feitas exclusivamente para o Cataflix. A cada episódio, um grafiteiro diferente é convidado para pintar um painel que retrate o tema daquele programa.

Anne – apresentadora do Cataflix

O Cataflix será quinzenal e seu primeiro episódio foi lançado na última sexta-feira (30), trazendo o tema da importância dos catadores na sociedade. Enquanto o último episódio da primeira temporada, por sua vez, deve ir ao ar no dia 18 de dezembro e trará informações sobre a saúde dos catadores.

Apesar do Cataflix ser gravado em São Paulo, o programa reflete o caráter nacional do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki. Ou seja, ao longo do programa, são feitas várias inserções de catadores do Brasil todo, além de vídeos de outros especialistas trazendo outros detalhes sobre o tema do episódio. O Cataflix é resultado de uma parceria entre Pimp My Carroça e Nestlé, empresa apoiadora do programa.

Episódio 1 – 30/10: Importância dos catadores

No episódio de estreia, o Cataflix traça um panorama geral sobre as dificuldades e as belezas do trabalho dos catadores. A importância da sociedade remunerar os catadores pelo serviço prestado, o valor de alguns dos principais materiais coletados, a trajetória do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki, são alguns dos temas abordados – sempre com o mesmo pano de fundo: o orgulho que as catadoras e catadores sentem do seu trabalho. 

Episódio 2 – 13/11: Covid

Como os catadores podem se proteger do covid? Essa é a pergunta que o episódio 2 vai responder. Spoiler: a responsabilidade também é dos geradores de resíduo.
 
Episódio 3 – 27/11: História dos catadores no Brasil e no mundo

Na Grécia Antiga já tinha lixão! Hoje os catadores são encontrados em praticamente todos os países do mundo e na maioria das cidades do Brasil. Mas nem sempre foi assim. Como toda profissão, o ofício dos catadores tem uma origem. No caso deles, essa origem data de muitos séculos atrás e sua trajetória acompanha e reflete algumas das principais transformações da Humanidade ao decorrer de sua História. O episódio 3 é uma viagem no tempo pela trajetória dessa profissão tão essencial quanto ignorada. 

Episódio 4 – 11/12: Destinação correta dos resíduos

A separação e a destinação correta dos resíduos é o tema do episódio 4. Os catadores – ninguém melhor que eles – contam qual a melhor forma pro gerador de resíduo separar e destinar os materiais de sua casa. Depois que você consumiu um produto, aquela embalagem não desaparece: ela segue existindo e, se você fizer sua parte, ainda irá gerar renda pro trabalhador da reciclagem. 

Episódio 5 – 18/12: Saúde dos catadores

A tração humana de carroças está longe de ser o modelo ideal – mas é o modelo mais comum hoje em dia. Pensando na redução de danos, o último episódio da temporada 01 do Cataflix traz dicas práticas para o profissional da reciclagem manter a saúde em dia mesmo diante das dificuldades e dos riscos da coleta na rua. 

Senado aprova novo marco legal do saneamento básico

O relator, Tasso Jereissati, destacou que a situação precária do saneamento básico foi agravada pela pandemia do coronavírus, o que torna ainda mais urgentes as mudanças propostas Waldemir Barreto/Agência Senado.


Em sessão remota nesta quarta-feira (24), o Senado aprovou o novo marco legal do saneamento básico (PL 4.162/2019). O projeto é de iniciativa do governo, foi aprovado em dezembro do ano passado na Câmara dos Deputados e agora segue para a sanção presidencial. A matéria baseia-se na Medida Provisória (MP) 868/2018, que perdeu a validade sem ter sua apreciação completada no Congresso Nacional em 2019. Assim, o governo enviou ao Legislativo um projeto com o mesmo tema. 

O texto prorroga o prazo para o fim dos lixões, facilita a privatização de estatais do setor e extingue o modelo atual de contrato entre municípios e empresas estaduais de água e esgoto. Pelas regras em vigor, as companhias precisam obedecer a critérios de prestação e tarifação, mas podem atuar sem concorrência. O novo marco transforma os contratos em vigor em concessões com a empresa privada que vier a assumir a estatal. O texto também torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas. 


Foram apresentadas 86 emendas ao projeto. Mas o relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), acatou apenas uma, de autoria do Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que torna mais precisa uma referência legal, sem alteração de mérito. Pelo projeto, os contratos deverão se comprometer com metas de universalização a serem cumpridas até o fim de 2033: cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta e tratamento de esgoto. 

— Universalizar os serviços de água e esgoto até 2033 tem múltiplas dimensões. Saneamento tem efeito multiplicador na geração de empregos, saúde, educação e melhoria da qualidade de vida das pessoas — argumentou o relator. 

De acordo com Tasso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que, para cada R$ 1 investido em saneamento, gera-se uma economia de R$ 4 em gastos com saúde. A OMS também estima que, anualmente, 15 mil pessoas morram e 350 mil sejam internadas no Brasil devido a doenças ligadas à precariedade do saneamento básico. O relator ainda destacou que a situação foi agravada pela pandemia do coronavírus. Segundo o senador, a atual crise torna ainda mais urgentes as mudanças propostas. Ele lembrou que cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água tratada e metade da população não tem serviços de coleta de esgoto. 

— Essa modernização é absolutamente necessária e urgente. O modelo institucional do setor precisa ser otimizado de modo a superar os graves índices hoje observados no Brasil — declarou. 
Vetos 

O líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou o compromisso do governo com três vetos. Um deles (art. 14, § 1º) é sobre o item que trata da alienação de controle de empresa estatal prestadora, que determina que a conversão de contrato de programa em contrato de concessão não necessariamente precisa do consentimento do titular. O senador Tasso Jereisatti havia pedido o veto desse ponto, por entender que a dispensa da anuência dos municípios não contribui para a evolução do marco regulatório. 

O outro veto será colocado na previsão de que os loteadores possam ser reembolsados das despesas com infraestruturas que não se destinem exclusivamente a atender o próprio empreendimento, mas representem antecipação de investimentos de responsabilidade da prestadora dos serviços de saneamento (art. 7º). Nesse ponto, Tasso disse entender que o dispositivo é um desincentivo ao adensamento das cidades e poderia ser interpretado como enriquecimento sem causa dos loteadores. 

Bezerra ainda confirmou que atendeu uma demanda do senador Major Olímpio (PSL-SP) para o veto do item que trata de delegação, convênios e instituição de fundos (art. 20). Ele ainda elogiou o trabalho de Tasso Jereissati e o entendimento entre as lideranças para a aprovação do texto final. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também exaltou o trabalho do relator e disse que o Senado viveu um momento histórico com a aprovação da matéria. 

— É um importante projeto, que pode reduzir as desigualdades. Saneamento é saúde. Esse assunto está represado há pelo menos três décadas em nosso país — declarou Davi. 

Antes do início da votação, houve uma questão de ordem, apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), para suspender a apreciação da matéria. O presidente Davi não acatou o questionamento e teve sua posição confirmada pelo Plenário. Por acordo, os destaques apresentados foram retirados e o projeto aprovado, com 65 votos a favor e 13 contrários. 


Contratos 

Hoje, as cidades firmam acordos direto com empresas estaduais de água e esgoto, sob o chamado contrato de programa. Os contratos contêm regras de prestação e tarifação, mas permitem que as estatais assumam os serviços sem concorrência. O novo marco extingue esse modelo, transformando-o em contratos de concessão com a empresa privada que vier a assumir a estatal, e torna obrigatória a abertura de licitação, envolvendo empresas públicas e privadas. 

Pelo projeto, os contratos de programa que já estão em vigor serão mantidos e, até março de 2022, poderão ser prorrogados por 30 anos. No entanto, esses contratos deverão comprovar viabilidade econômico-financeira, ou seja, as empresas devem demonstrar que conseguem se manter por conta própria — via cobrança de tarifas e contratação de dívida. 

Os contratos também deverão se comprometer com metas de universalização a serem cumpridas até o fim de 2033: cobertura de 99% para o fornecimento de água potável e de 90% para coleta e tratamento de esgoto. Essas porcentagens são calculadas sobre a população da área atendida. 

Outros critérios também deverão ser atendidos, como não interrupção dos serviços, redução de perdas e melhoria nos processos de tratamento. O cumprimento das metas será verificado periodicamente e as empresas que estiverem fora do padrão poderão sofrer sanções do órgão regulador federal, a Agência Nacional de Águas (ANA). Como sanção, essas empresas não poderão mais distribuir lucros e dividendos, se for o caso. 

Blocos de municípios 

Outra mudança se dará no atendimento aos pequenos municípios do interior, com poucos recursos e sem cobertura de saneamento. Hoje, o modelo funciona por meio de subsídio cruzado: as grandes cidades atendidas por uma mesma empresa ajudam a financiar a expansão do serviço nos municípios menores e mais afastados e nas periferias. 


Já o projeto aprovado determina, para esse atendimento, que os estados componham grupos ou blocos de municípios, que contratarão os serviços de forma coletiva. Municípios de um mesmo bloco não precisam ser vizinhos. O bloco, uma autarquia intermunicipal, não poderá fazer contrato de programa com estatais nem subdelegar o serviço sem licitação. A adesão é voluntária: uma cidade pode optar por não ingressar no bloco estabelecido e licitar sozinha. 

Subsídios e lixões 

Famílias de baixa renda poderão receber auxílios, como descontos na tarifa, para cobrir os custos do fornecimento dos serviços, e também poderão ter gratuidade na conexão à rede de esgoto. O projeto estende os prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305, de 2010) para que as cidades encerrem os lixões a céu aberto. O prazo agora vai do ano​ de 2021 (era até 2018), para capitais e suas regiões metropolitanas, até o ano de 2024 (era até 2021), para municípios com menos de 50 mil habitantes. 

Papel federal 

A regulação do saneamento básico vai ficar a cargo da ANA, mas o texto não elimina as agências reguladoras de água locais. O projeto exige que os municípios e os blocos de municípios implementem planos de saneamento básico e a União poderá oferecer apoio técnico e ajuda financeira para a tarefa. O apoio, no entanto, estará condicionado a uma série de regras, entre as quais, a adesão ao sistema de prestação regionalizada e à concessão ou licitação da prestação dos serviços, com a substituição dos contratos vigentes. 

O projeto ainda torna ilimitada a participação da União em fundos de apoio à estruturação de parcerias público-privadas (PPPs), para facilitar a modalidade para os estados e municípios. Atualmente, o limite de participação do dinheiro federal nesses fundos é de R$ 180 milhões. 

Para melhorar a articulação institucional entre os órgãos federais que atuam no setor, será criado o Comitê Interministerial de Saneamento Básico (Cisab), colegiado que, sob a presidência do Ministério do Desenvolvimento Regional, terá a finalidade de assegurar a implementação da política federal de saneamento básico e de coordenar a alocação de recursos financeiros. 

Tarifas 

Os municípios e ​o Distrito Federal deverão passar a cobrar tarifas sobre outros serviços de asseio urbano, como poda de árvores, varrição de ruas e limpeza de estruturas de drenagem de água da chuva. Se não houver essa cobrança depois de um ano da aprovação da lei, isso será considerado renúncia de receita e o impacto orçamentário deverá ser demonstrado. Esses serviços também poderão integrar as concessões.

Fonte: Agência Senado

Gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê: uma análise sobre o uso de TIC no acesso à informação governamental


O estudo teve por objetivo analisar de que forma tecnologias de informação e comunicação (TIC), e a internet em particular, são empregadas para apoiar a gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) no nível municipal. Para tanto, analisaram-se os websites dos 34 municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê em relação às informações de programas de coleta seletiva, uso de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) e o acesso ao Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS). Os resultados revelam que a maior parte dos municípios utilizam as TIC de forma limitada, e as subutilizam na divulgação de informações relevantes à população, sobretudo no que diz respeito às formas adequadas de separação e acondicionamento dos resíduos sólidos para a coleta seletiva. 

Isso pode reduzir o desempenho desse serviço público e aumentar os riscos à saúde dos catadores que atuam na reciclagem desses materiais. Concluiu-se que um melhor uso de TIC para o adequado monitoramento e difusão de informações sobre resíduos sólidos urbanos pode ser um mecanismo efetivo para o cumprimento dos objetivos e metas determinados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos no nível local e para práticas de accountability e informação aos cidadãos.

Os resíduos sólidos urbanos (RSU) constituem hoje um desafiante tema na agenda de políticas públicas ambientais. A gestão e a disposição inadequadas desses resíduos causam conhecidos impactos ambientais e à saúde pública, como poluição e degradação do solo, poluição de corpos d’água e mananciais, intensificação de enchentes devido ao assoreamento de rios e córregos e obstrução de bueiros, proliferação de moscas, baratas, ratos e outros vetores de importância sanitária, aumento no risco de doenças de veiculação hídrica tais como leptospirose e dengue. Há ainda os impactos sociais negativos, como coleta de materiais recicláveis feita em condições insalubres pelos catadores nas ruas, nos galpões de triagem e/ou nas áreas de disposição final, como lixões (Cherfem, 2015; Jacobi & Besen, 2011; Santos & Gonçalves-Dias, 2012).

Procurando criar mecanismos legais que possam induzir o poder público a adotar uma gestão adequada dos resíduos sólidos em relação aos aspectos ambientais, sociais, econômicos e sanitários, o governo federal sancionou em 2010 a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por meio da lei nº 12.305 (Brasil, 2010a). Tal política estabelece importantes objetivos, diretrizes e instrumentos, dentre os quais se destaca promover, através de uma abordagem integrada, a redução, reaproveitamento e reciclagem dos resíduos (nessa ordem de prioridade), além da coleta seletiva, a compostagem, a logística reversa, a responsabilidade compartilhada, a educação ambiental, a pesquisa científica e tecnológica, o incentivo e apoio às cooperativas de catadores de materiais recicláveis e o monitoramento e fiscalização ambientais (Brasil, 2010a). 

Essa abordagem integrada contrapõe-se ao paradigma até então vigente na gestão de resíduos sólidos urbanos, caracterizado por tratar o problema “[…] setorialmente, de forma desarticulada, obstruindo uma visão sistêmica do problema e se refletindo em políticas públicas fragmentadas” (Santos & GonçalvesDias, 2012, p. 146).

Como apontado pelo Ministério do Meio Ambiente (Brasil, 2010b), para que haja maior desempenho na implantação de programas municipais de coleta seletiva, é fundamental mobilizar e orientar a população, incluindo o uso de meios de comunicação, para que os resultados do programa sejam coerentes com o que foi previsto.

Autores: Flávio Bordino Klein; Sylmara Lopes Francelino Gonçalves-Dias e Martin Jayo.

Para acabar com lixões e gerar energia sustentável, Bento Gonçalves vai construir usina até dezembro


Mudança representará uma economia de aproximadamente R$ 300 mil mensais aos cofres públicos

Com usina em Bento Gonçalves, resíduos orgânicos do município não serão mais levados para o aterro em Minas do Leão - Foto: Léo Cardoso/Agencia RBS


As centenas de toneladas diárias de lixo orgânico geradas pela população de Bento Gonçalves devem ter, até o final deste ano, um destino tecnológico capaz de eliminar, aos poucos, a necessidade de aterros sanitários para o descarte dos resíduos. O projeto, que ocorre via parceira público-privada, pretende construir a primeira usina do Rio Grande do Sul que irá transformar o lixo doméstico em energia. Sem a necessidade de passarem pelo aterro, os resíduos serão direcionados diretamente para uma estrutura modular, evitando que a longa decomposição do lixo gere resíduos e prejudique o meio ambiente. Além disso, o processo permitirá a comercialização da energia gerada, com a transformação do material em gás, combustível e outras substâncias industrializadas.

A viabilidade do empreendimento já está adiantada: nesta semana, terminou a primeira etapa do chamamento público. Sete empresas — quatro gaúchas, além uma de Minas Gerais e outras de São Paulo e Santa Catarina — foram credenciadas pela prefeitura para montar e administrar a estrutura. Na próxima segunda-feira, o comitê gestor do município deve se reunir para validar quais são as propostas que seguem para a próxima etapa. No passo seguinte, então, as empresas selecionadas terão 90 dias para apresentar o modelo de usina que pretendem construir. Conforme o projeto, o município cederá o terreno e destinará os resíduos. Caberá à empresa construir e administrar a usina, que dará destino energético a 1,3 milhões de toneladas de resíduos produzidos no município anualmente. O contrato será de 25 anos.

Quando a usina entrar em funcionamento, os resíduos orgânicos não serão mais levados para o aterro sanitário no município de Minas do Leão, distante cerca de 210 quilômetros de Bento Gonçalves, o que representará uma economia de aproximadamente R$ 300 mil mensais aos cofres públicos.

Outros municípios podem participar

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Pasin, a previsão é de que o edital para a construção da usina seja lançado em abril, e a usina inicie o funcionamento em dezembro.

— Faltam estas questões burocráticas, de escolha da empresa responsável. Mas tivemos apoio da administração atual, do Legislativo e de toda a comunidade. Então, se tudo der certo, vamos encerrar o ano dando um grande passo para a transformação do meio ambiente e oferecendo mais qualidade de vida para nossa população — comemora Pasin, que há dois anos viabiliza o projeto.

O modelo de estrutura é orçado em R$ 100 milhões. Porém, o valor pode mudar de acordo com o projeto que for escolhido.

O secretário também explica que, inicialmente, o projeto é de Bento porque a usina será instalada no município. Mas, outras cidades poderão encaminhar os seus resíduos para o local futuramente.

COMO FUNCIONA A USINA
  • O lixo é descarregado pelo caminhão da coleta e colocado em uma esteira que separa os resíduos.
  • A esteira possui sensores que conseguem identificar plástico, papel, metal, vidro e lixo orgânico.
  • Na usina, após este processo de separação, todo o lixo orgânico cai em plataformas onde passará pelo processo da quebra de moléculas. Posteriormente, o material será transformado em energia.
  • O lixo reciclável será destinado aos recicladores do município para ter a destinação correta.
TIPOS DE USINAS
  • Plasma pirólise: utiliza a técnica de queima do lixo, porém insere uma quantidade menor de ar, o que dispensa menos fumaça ao meio ambiente desde o processo inicial. Os resíduos são transformados em um material cristalizado que pode ser utilizado para fazer gás, combustível e vapor.
  • Pirólise: também faz a incineração do lixo orgânico, mas com um aquecimento menor que o modelo de plasma. A fumaça que é liberada no ar é em maior quantidade, só que é inodora e não possui fuligem. Os resíduos são transformados em carvão, que pode ser utilizado para fazer calor e gerar energia.
  • Liquefação: através da água quente, as moléculas de lixo são quebradas. Neste momento, existe uma transição do estado sólido dos resíduos em uma substância líquida. Este processo também não agride o meio ambiente, mas acaba eliminando menos lixo. O conteúdo gerado pela transformação do material também pode ser utilizado para gerar energia.
A usina de biogás em Minas do Leão

Minas do Leão foi a primeira cidade gaúcha a construir uma usina que transforma lixo em energia. Porém, no formato adotado, o lixo permanece sendo dispensado num aterro onde, posteriormente, tubulações instaladas abaixo da terra retiram o gás metano gerado pela decomposição.

O processo, apesar de menos complexo, também reduz a emissão de gás carbônico no ambiente e contribui para a redução de gases do efeito estufa. A termelétrica utiliza o metano existente no biogás que, ao invés de queimá-lo e lançá-lo na atmosfera, é aproveitado para produção de energia.

O aterro sanitário de Minas do Leão foi projetado para uma capacidade total de 23 milhões de toneladas. Ele possui uma área de 500 hectares e recebe diariamente cerca de 3,5 mil toneladas de resíduos de Porto Alegre e de outros 130 municípios.

por Kamila Mendes

Aumentam fontes de biomassa para energia


A biomassa para produção de energia corresponde a 8,81% de potência na matriz energética brasileira. O eucalipto, por seu potencial e grande quantidade de produção por área, é uma das plantas que se destacam nesse setor. O pesquisador Erich Schaitza, da Embrapa Florestas, comenta que a biomassa florestal é muito importante no Brasil, seja de eucalipto, pinus, bracatinga ou acácia ou ainda lenha explorada e florestas naturais. “O eucalipto, especificamente, é muito usado e é talvez a principal madeira utilizada como biomassa para energia. Eucaliptos alimentam uma indústria muito forte de carvão vegetal e o carvão, por sua vez, é usado industrialmente em siderurgia e outras áreas.” Ele comenta que há um consumo agrícola muito grande de energia para geração de calor usado na secagem de produtos agrícolas, no aquecimento de aves ou na geração de vapor e calor para processos industriais.

Além disso, a madeira também é utilizada para gerar energia elétrica, ou calor e energia elétrica. “Quase todas as indústrias de celulose e papel usam a madeira de eucalipto ou pinus para a produção de papel, mas aproveitam resíduos, na forma de lixívia ou sobras como casca e finos, para produzir energia elétrica. Outras indústrias de madeira, como serrarias, também usam seus resíduos para gerar energia”, diz Schaitza. Em regiões de produção madeireira tradicional, onde há polos de processamento mecânico de madeira, há um comércio intenso de resíduos industriais, como cavacos, costaneiras, casca e outros que são usados para a geração de energia.

O pesquisador ressalta que a cultura do eucalipto, se bem manejada, pode não só produzir energia, mas também prover serviços ambientais importantes. “Já passamos da fase de substituir florestas nativas por plantios florestais de eucalipto ou outra espécie.” Segundo ele, se compararmos as florestas de eucalipto com agricultura, elas levam vantagens em vários aspectos ambientais: mantém um estoque de carbono na área ocupada muito maior do que o que teríamos em agricultura ou pecuária, são boas para a produção de água, servem como corredores biológicos e abrigam muito mais vida do que lavouras, são bons agentes de controle de erosão e usam muito poucos defensivos agrícolas.

Florestas energéticas

Conforme esclarece Schaitza, há algum tempo se fala de florestas energéticas e florestas energéticas de eucalipto. “O eucalipto é uma das árvores que crescem mais rápido no mundo, produzindo muita biomassa por unidade de área. Com isso, tem um potencial muito grande de ser plantado para a geração de energia também.” Como exemplo, aponta a Down Química, indústria química instalada na Bahia que se associou a ERB para produzir energia para sua fábrica e também para a rede. Outro exemplo é a nova fábrica da Klabin, conhecida como projeto Puma, com capacidade de produzir 270MW a partir de resíduos de madeira de pinus, eucaliptus e de licor negro. Ela gera calor e eletricidade para seus processos industriais e vende energia elétrica para o mercado. Minas Gerais é o lugar onde mais se produz energia com eucaliptos, principalmente para produção de carvão para siderurgia.

Com as mudanças e avanços, há tecnologias para se produzir energia em quase toda a escala e há uma oportunidade grande de se integrar a geração de energia a produção dos mais diversos produtos.

O Brasil, seguindo uma tendência mundial, tem voltado os olhos para as energias renováveis, que teve sua produção ainda mais estimulada após as COP 21 e 23. “Hoje estamos entrando na era (ou deveríamos estar) das energias renováveis. Energias com um balanço de carbono neutro ou baixo. Apesar de ser líder na geração de energia limpa, apenas 40% da nossa matriz energética é renovável. Apesar de vários grupos de pesquisa estarem desenvolvendo tecnologias para uso de madeira como biocombustíveis, a biomassa de cana e o diesel de óleo de soja são as estrelas nesse segmento, com potencial para aumentar sua participação caso haja condições econômicas para tal”, ressalta Schaitza. Se olharmos energia elétrica, 75% é renovável. Olhando energia em geral, os 60% não renováveis são representados principalmente por derivados de petróleo e, em menor escala, gás e carvão – a maior parte é óleo diesel e gasolina.

No caso da energia elétrica, os 25% não renováveis são representados principalmente por gás e carvão, e a madeira pode substituí-los quase que totalmente. Schaitza entende que, “se quiséssemos, poderíamos ter todas as termoelétricas nacionais tocadas a biomassa, com uma grande participação da madeira. É claro que existem restrições econômicas para tal e nem sempre produzir com biomassa de madeira é uma alternativa economicamente viável”.

Diferenciais

A produção de energia elétrica a partir de biomassa tem algumas vantagens. A primeira é que pode gerar desenvolvimento rural local, com produção de madeira por produtores próximos às usinas. A segunda é que a energia da biomassa é plenamente despachável, enquanto as energias solares e eólicas não são. “A energia térmica de biomassa não é melhor que a solar ou a eólica, mas há espaço para todas. A energia de biomassa poderia muito bem substituir nossas usinas térmicas movidas a gás e carvão, geradoras de gases de efeito estufa”, aponta Schaitza.

Com relação ao questionamento sobre a viabilidade em investir em florestas energéticas, Schaitza considera que é difícil comentar, já que deve-se observar os casos específicos. Ele entende que, em princípio, vale a pena investir em florestas se houver perspectiva de vendê-las para um cliente, seja uma fábrica de celulose, uma serraria ou uma usina termoelétrica, e se esses clientes pagarem um preço justo pela floresta. “Fiz uma análise econômica de um sistema de produção de energia elétrica e o custo da madeira não era o principal fator restritivo da produção. O custo específico de uma usina e seu fator de capacidade é mais importante do que o custo da matéria-prima biomassa. Isso quer dizer que, se tivermos sistemas industriais eficientes e baratos, podemos pagar bem a madeira e aí o negócio vale a pena.”

Tecnologias

Algumas tecnologias são disponíveis para a geração de energia a partir da madeira. A principal delas é a combustão, nas suas diferentes formas, como queima direta, pirólise rápida e lenta e gaseificação. Para a geração de energia elétrica, o mais comum é esquentar vapor em uma caldeira e então gerar energia em uma turbina movida a vapor. “No entanto, novas tecnologias, como a gaseificação, onde se gera um gás para mover motores e turbinas, estão aparecendo e com o tempo se tornarão comuns”, acredita Schaitza. A Embrapa desenvolveu um software voltado para simulação de produções de eucalipto em diferentes condições e verificação de quanto se vai produzir, o SisEucalipto. Se houver informações econômicas de custos de produção e de preços de venda regionais, ele pode ser associado a uma ferramenta de análise de investimento, o Planin, e com isso as pessoas podem fazer suas simulações e cálculos. Os dois programas são gratuitos e disponibilizados para download no site da empresa.

Canal-Jornal da Bioenergia

Presidente do BNDES diz que não faltam recursos para saneamento

© José Cruz/Agência Brasil

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse hoje (6), que não faltam recursos para investimentos em saneamento no país. O que é preciso é melhorar a gestão do dinheiro, defendeu, no encontro BNDES com ‘S’ de Social e de Saneamento.

Ele disse que tanto o BNDES, como o Brasil, cometeram erros na agenda de saneamento e, diante disso, atualmente o país tem 100 milhões de pessoas vivendo sem saneamento básico. “Tem dinheiro para investir em saneamento. O que falta é uma priorização nossa como país, uma organização nossa como sociedade, e uma vontade política de assim fazê-lo. A gente está prestes a resolver isso. Se Deus quiser, com a aprovação do Marco do Saneamento, a gente abre uma nova fase de tratamento de água, de proteção de água e de proteção ambiental para o povo brasileiro”, disse.

Para Montezano, o banco tem uma posição fundamental, vontade e capacidade de ajudar nesse processo. “A gente quer ser o principal articulador nacional na agenda do saneamento. Com o S de social, ele [social] é o nosso carro-chefe, porque como a gente pode pensar em educação para quem não tem saneamento, em saúde para quem não tem saneamento, desenvolvimento econômico e proteção ambiental, sem saneamento. Para isso é necessário modelagem financeira e conversar com investidores, políticos. Se tem uma instituição bem posicionada em pensar o Brasil, essa instituição é o BNDES”, disse.

O presidente do BNDES disse que o banco está aberto a sugestões na área de saneamento. “Por favor nos tragam sugestões, ideias e opiniões. A ideia é gerar debates com diferentes visões, porque o debate aberto e apolítico agrega valores para todos nós para um Brasil mais justo e mais igual”.

Marco

O relator do projeto de lei que define um marco para a área de saneamento, deputado federal Geninho Zuliani (DEM-SP), disse que está otimista com o início das discussões em plenário na próxima segunda-feira (9).

“O papel do relator não é imprimir a sua vontade ao texto”, disse, acrescentando que o relator deve conviver com todo ambiente, do governo a empresários, que têm divisão de opinião, cada um pensando de alguma forma.

De acordo com o deputado, seu papel é ouvir, ser convencido e tentar convencer.

Edição: Fernando Fraga
Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Por conta de queimadas e desmatamento, Amazônia deixará de produzir chuva daqui a dois anos, diz pesquisadora

As consequências desse cenário seriam desastrosas: as árvores param de sequestrar o carbono, há mudança de clima e isto trará mais eventos de seca ou de tempestades furiosas na América do Sul.

(Foto: REUTERS/David Mercado)

A economista Monica de Bolle, pesquisadora sênior do Instituto Peterson de Economia Internacional, em Washington, afirma que a Floresta Amazônica vai entrar num ponto de inflexão daqui a dois anos. A informação é do Portal G1. 

Por causa do desmatamento e das queimadas, após este prazo, a floresta deixa de produzir chuva suficiente para se sustentar e vai se transformando lentamente numa savana mais seca, liberando bilhões de toneladas de carbono na atmosfera.

As consequências desse cenário seriam desastrosas: as árvores param de sequestrar o carbono, há mudança de clima e isto trará mais eventos de seca ou de tempestades furiosas na América do Sul.

De Bolle, que também é chefe do programa de estudos latino-americanos da Universidade Johns Hopkins, fez mais do que um anúncio. Ela lançou um alerta ao mundo, e pediu que todos prestassem atenção às políticas do presidente Jair Bolsonaro, que não se incomoda em dizer que floresta, para ele, só faz sentido se promover progresso e desenvolvimento para o país. Tal política estaria contribuindo para o aquecimento global e para um desastre sem precedentes na floresta.

CURSO DE PERÍCIA AMBIENTAL NA PRÁTICA



6 Motivos Para Você Começar o Curso Ainda Hoje
  1. Linguagem jurídica e processual descomplicada
  2. Aprendizado prático por meio da análise de estudos de casos reais
  3. Você vai aprender a elaborar seu currículo e aumentar as suas chances de ser nomeado
  4. Modelos prontos de petição e laudo pericial
  5. Planilha modelo para cálculo de honorários periciais
  6. Nesse curso, você irá encontrar tudo o que precisa saber para atuar como um Perito Ambiental na Prática
O treinamento perfeito para quem deseja atuar com Perícia Ambiental

Conheça os 8 módulos da metodologia que te dará confiança para atuar e que te ajudará a ser nomeado

Conteúdo Programático:

MÓDULO 1 - Aspectos Gerais
  • O que é Perícia
  • Quais são os Tipos de Perícia 
  • O que é e como atua o Perito
  • A importância das Equipes Multidisciplinares e como montar a sua

MÓDULO 2 - Ferramentas da Perícia
  • Como realizar o Levantamento de Informações 
  • Dados primários e secundários
  • Legislação Federal, Estadual e Municipal
  • Quais são os Equipamentos e Ferramentas do Perito 

MÓDULO 3 - A Perícia Ambiental
  • A Evolução da Preocupação com o Meio Ambiente
  • Quais os principais Diplomas Legais da Área Ambiental
  • O que é e a importância da Tríplice Responsabilidade
  • Responsabilidade Penal
  • Responsabilidade Civil
  • Responsabilidade Administrativa

MÓDULO 4 - O Processo Judicial
  • Como funciona o Poder Judiciário
  • A Linguagem Jurídica e Processual
  • As Etapas do Processo Judicial
  • Quais são os Elementos da Ação Judicial
  • Conhecendo as Partes Envolvidas
  • Aceite, Recusa e Escusa do Perito
  • Prazos
  • O que é a Prova no Processo Judicial
  • Boas Práticas e Obrigações do Perito Judicial

MÓDULO 5 - Perícia na Ação Civil - Atos Preparatórios
  • Como Realizar o Cadastro do Perito
  • na Justiça Federal
  • na Justiça Estadual
  • Como funciona o Credenciamento, Habilitação e Nomeação do Perito
  • Como estruturar um Currículo
  • Como se apresentar para um Juiz
  • Como se vestir
  • Quais pronomes de tratamento usar
  • Como se portar em um Fórum 

MÓDULO 6 - Perícia na Ação Civil - Fui Nomeado e Agora?
  • O Caminho desde a Nomeação até a Audiência
  • O Estudo do Processo: identificando os documentos mais importantes (Método PCDQ)
  • Como Avaliar os Quesitos
  • Como elaborar a sua estimativa de Honorários Periciais
  • Como Elaborar uma Petição (Processo Físico e Digital)

MÓDULO 7 - Perícia na Ação Civil - O Trabalho Pericial
  • O que fazer durante a Vistoria 
  • Como realizar a Coleta de Provas/Evidências
  • Como elaborar seu Laudo Pericial
  • O que fazer após a entrega do Laudo 

MÓDULO 8 - Perícia na Ação Penal
  • Quais as Principais Fases Processuais de uma Ação Penal
  • Como se tornar um Perito Criminal
  • O que analisar no Cenário do Crime
  • Como elaborar um Laudo Criminal



Estrutura Online
  • O curso está estruturado em um Portal de Alunos com Login e Senha. 
  • 2 meses de curso
  • 9 Módulos liberados semanalmente
  • 50 vídeo-aulas gravadas
  • 2 anos de acesso à plataforma
  • Total de 30 horas-aula
  • Certificado de Conclusão

Bônus:

#BÔNUS 1 - 5 ENCONTROS ONLINE COM ADRIANA PONCE PARA VOCÊ TIRAR TODAS AS SUAS DÚVIDAS
  • Tire todas as dúvidas ao vivo com a professora e mestre Adriana Ponce. 
  • Durante o curso serão realizadas 5 aulas ao vivo (online) de tira-dúvidas. 
  • As aulas serão exclusivas para o grupo e serão distribuídas ao longo de 2 meses. 
#BÔNUS 2 - COMUNIDADE VIP DE ALUNOS
  • Conheça outros peritos, troque informações e faça networking. Todos os participantes da turma online serão adicionados à uma comunidade no Facebook que será fechada e exclusiva para alunos. 
#BÔNUS 3 - DIVULGAÇÃO DE CURRÍCULO EM PORTAL ESPECIALIZADO EM PERÍCIAS AMBIENTAIS
  • Seja encontrado e encontre os profissionais ideais para compor a sua equipe de Perícia. Todos que fizerem o curso Perícia Ambiental na Prática serão inscritos no portal exclusivo para Peritos Ambientais. Lá você terá espaço para uma foto, seus contatos e um mini currículo. 

#SUPER BÔNUS 4 - WORKSHOP ANÁLISE DE CURRÍCULO
  • Construa um currículo que seja capaz de despertar a atenção do Juiz e aumentar as suas chances de ser nomeado para uma Perícia Ambiental.
  • Todos os inscritos na turma ganharão o bônus Worshop Online de Análise de Currículo. 
  • Serão selecionados 10 currículos para serem analisados individualmente pela Adriana Ponce, ao vivo. Acompanhar a análise do currículo do colega te ajudará com ideias para que você possa avaliar o seu em conjunto com o grupo. Sem contar que você poderá ser o sortud@ selecionad@. ;)

#SUPER BÔNUS 5 - VISITA GUIADA E ENTREGA DE CURRÍCULOS NO FÓRUM
  • Que tal ser acompanhado por uma orientadora em sua primeira visita ao Fórum? Conhecer NA PRÁTICA onde fica o quê (o Gabinete do Juiz, os Ofícios, o Distribuidor), vivenciando tudo isso ao lado da Adriana Ponce? 5 Alunos serão selecionados por mérito, tendo a oportunidade de um encontro de tira-dúvidas presencial em São Paulo, seguido de uma visita à um Fórum. O nosso tão famoso encontro presencial "Café Com Pudim". 
#SUPER BÔNUS 6 - WORKSHOP PRESENCIAL "VOCÊ PERITO!" 
  • O Workshop Presencial "Você Perito!" trará técnicas e ferramentas para que você conquiste a tão desejada nomeação como Perito Judicial Ambiental, envolvendo desde técnicas de apresentação e posicionamento profissional, Cadastro de Peritos nos Sistemas da Justiça, preparação para a "Via Sacra do Perito" (método ensino para aumentar suas chances de nomeação como Perit@), dinâmicas para destravar sua apresentação para os Juízes, até o momento da tão sonhada nomeação.
  • Um dia intensivo de imersão das 9h às 18h, que acontecerá em São Paulo. Data e local a confirmar.


TRABALHO EM ALTURA ONLINE (NR 35)


O treinamento de NR 35 - Trabalho em Altura, tem por objetivo orientar sobre todas as exigências, requisitos mínimos e medidas de proteção individual e coletiva, envolvendo o planejamento, a organização e a execução das atividades, de forma a garantir a saúde e segurança de todos os profissionais envolvidos, direta ou indiretamente.

O treinamento tem carga horária de 8 horas.

O conteúdo deste treinamento é disponibilizado em vídeo/áudio-aulas. E você tem acesso também à materiais complementares que irão contribuir para o seu máximo aprendizado.

Nosso Curso é elaborado e validado conforme exigências do Ministério do Trabalho e Emprego e Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.

O certificado é gerado automaticamente pelo sistema, ao final do treinamento, tendo sido alcançada a média de 70% de aproveitamento nas avaliações. 


APRESENTAÇÃO

MÓDULO I
Conceitos, Responsabilidades, Principais Riscos e Condições Impeditivas envolvendo Trabalho em Altura

MÓDULO II
Planejamento, Organização, Medidas de Prevenção e Controle para realização de Trabalho em Altura

MÓDULO III
Equipamentos para Trabalho em Altura e Execução Segura

MÓDULO IV
Equipamentos de Segurança

MÓDULO V
Noções de Primeiros Socorros

AVALIAÇÃO - TRABALHO EM ALTURA
Avaliação


MATERIAIS E TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS PARA GREEN BUILDINGS



Curso:
Hoje o mercado já enxerga na sustentabilidade um grande diferencial de economia dos custos operacionais e tem na sua economia um grande diferencial de venda, principalmente para imóveis cujo usuário é o dono. A economia operacional é significativa, e o retorno do investimento é rápido e certo portanto acredito que nos próximos 10 anos, iremos ver mais um grande avanço neste mercado com a consolidação dos Empreendimentos Net Zero Energy e Well Certification no Brasil, que alem de serem sustentáveis contribuirão para o maior conforto, saúde e bem estar dos seus usuários, gerando mais energia limpa do que consomem e se tornarão uma referência para as construções brasileiras onde a demanda e conhecimento destes materiais e tecnologias serão fundamentais para o suporte e consolidação deste mercado.


Contexto:

Um dos grandes desafios da Construção Sustentável é a escolha dos materiais e tecnologias a serem utilizados nos Green Buildings, portanto este é um novo mercado para os fabricantes de materiais e tecnologias para a Construção civil.

Como um dos pioneiros em implantar a Construção Sustentável no Brasil, com a Construção da Agencia Granja Viana do Banco Real em 2006, primeira certificação LEED da América do Sul, o professor eng. Marcos Casado sentiu na pele as dificuldades de se buscar um modelo diferente para as construções, que reduzissem os nossos impactos ambientais ao mesmo tempo em que se reduziam os custos operacionais, a grande dificuldade em desenvolver novos produtos e tecnologias que pudessem contribuir com esta construção.

O mercado de construção sustentável cresce rapidamente no Brasil e portanto a necessidade de novos produtos e tecnologias que consigam contribuir com este conceito é fundamental, a busca por produtos de menor impacto ambiental com menor COV – Composto Orgânico Volátil, que incorporem resíduos reciclados, etc. e contribuam para redução do consumo de água e energia, ao mesmo tempo que possam melhorar o nível de conforto, saúde e bem estar dos usuários é um grande desafio para os projetistas, arquitetos e engenheiros que atuam neste mercado.

Com as mudanças e atualizações dos referenciais de certificação LEED, AQUA-HQE, PBE Edifica, Referencial Casa, Selo Casa Azul entre outros, novas demandas estão sendo exigidas para estes materiais como a Rotulagem Ambiental dos produtos baseados em normas de ACV – Análise de Ciclo de Vida dos materiais, alem de selos de produtos que atendam estas exigências como o C2C – Creadle to Creadle do EPEA e o RGMat da Fundação Vanzolini.


Objetivos:

O objetivo deste curso é apresentar aos alunos as diversas tecnologias e materiais disponíveis no mercado nacional e internacional, que o professor utilizou e testou em mais de 10 anos atuando no mercado de construção sustentável, que cada dia mais possibilitaram a aplicação dos conceitos da Construção Sustentável em seus projetos e obras, mostrando que este mercado de fornecedores de produtos, serviços e tecnologias sustentáveis já é uma realidade.

Um trabalho incansável pela busca e desenvolvimento de produtos e tecnologias junto aos vários players do setor da construção que atendessem esta nova demanda dos mais de 150 projetos e obras desenvolvidos pelo Marcos Casado.


A quem se destina:

Facilites ou Administradores de edifícios, Arquitetos, engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, recomenda-se do participante experiência na área ambiental e/ou de construção.


Programa do curso:

Módulo 1 – Entendendo o Conceito de Produtos Sustentáveis e seus Selos
  • O porquê da escolha correta dos Materiais
  • Critérios para escolha de produtos
  • ACV – Análise do Ciclo de Vida
  • Selos e Certificações Ambientais de produtos
  • Exercício e Material complementar

Módulo 2 – Sistemas Construtivos
  • Concreto e Estruturas Pré Moldadas
  • Construções e Estruturas Metálicas
  • Steel Frame / Light Wood Frame
  • Construções em EPS
  • Estruturas de Madeira e de Bambu
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 3 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Canteiro de obra, Insumos e Esquadrias
  • Serviços preliminares
  • Canteiro de obra
  • Insumos: Britas, Areias , Cimentos e Argamassas
  • Madeiras, Formas e Escoramentos
  • Portas e Esquadrias
  • Exercício e Material complementar

Módulo 4 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vedações, Caixilhos e Proteções
  • Vedações / Alvenarias
  • Caixilhos: Alumínio, Madeira e PVC
  • Proteções: Brises e Fachadas Ventiladas
  • Exercício e Material complementar

Módulo 5 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vidros, Coberturas e Forros
  • Vidros
  • Coberturas
  • Forros
  • Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 6 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pisos Internos / Piso Externos
  • Pisos Internos
  • Pisos Externos
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 7 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Revestimentos Internos, Externos e Divisórias
  • Revestimentos Internos
  • Revestimentos Externos
  • Mobiliários
  • Divisórias e Tapumes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 8 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pinturas, Vernizes e Adesivos
  • Pinturas
  • Vernizes e Ceras
  • Impermeabilização
  • Adesivos e Selantes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 9 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Hidráulicas
  • Tubos e Conexões
  • Louças e Metais Sanitários Economizadores
  • Sistemas de irrigação
  • Sistemas de Tratamento água e Captação Água Pluvial
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Exercício e Material complementar

Módulo 10 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações HVAC e Recursos Naturais
  • Equipamentos de Climatização / Sistemas Evaporativos / Desumidificadores
  • Aquecedor Solar / Sistema Fotovoltaico / Geradores Eólicos
  • Domus Prismáticos / Iluminação Natural
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 11 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Elétricas
  • Películas Especiais para vidros
  • Fios e Cabos
  • Lâmpadas e Acessórios
  • Automação / Elevadores Eficientes
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo

Módulo 12 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Operação e Inovações
  • Limpeza Verde
  • Composteiras Elétrica
  • Inovações Tecnológicas
  • Materiais com EPD
  • Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
  • Avaliação do Módulo


Duração do curso (Acesso liberado por 6 meses):

O curso é dividido em 12 módulos, liberados semanalmente, compostos por vídeo-aulas, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. Dedicação esperada: 4 a 6 horas por semana, em média (Vídeo-aulas + leituras / atividades). 
  • Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas, assista às aulas quantas vezes quiser;
  • Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
  • Grupo exclusivo de alunos para Fórum de discussões;
  • Exercício ao final de cada módulo para assimilar o conteúdo;
  • Tutoria para tirar dúvidas com o professor durante todo o período do curso;
  • Certificado de Conclusão.