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A importância e os benefícios dos programas de cidades inteligentes no futuro dos municípios brasileiros

Nos últimos anos, temos testemunhado uma transformação significativa nas cidades brasileiras. Os municípios que adotaram programas de cidades inteligentes estão moldando o futuro urbano de forma surpreendente. Essas iniciativas estão revolucionando a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos com o ambiente urbano, trazendo consigo uma série de oportunidades e benefícios.

Uma das grandes vantagens desses programas é a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Com serviços essenciais mais acessíveis, como saúde, educação e segurança, os municípios inteligentes se preocupam em proporcionar uma infraestrutura conectada que agilize o deslocamento e reduza o congestionamento. Além disso, o monitoramento inteligente da qualidade do ar, água e ruído garante um ambiente saudável para todos.

Outro aspecto fundamental é a sustentabilidade ambiental. Os municípios inteligentes estão comprometidos com o uso eficiente dos recursos naturais, como energia e água. Por meio da implementação de energias renováveis, eles buscam reduzir a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, o gerenciamento inteligente de resíduos e a promoção da reciclagem são ações que visam minimizar o impacto ambiental e criar uma cidade mais sustentável.

A eficiência dos serviços urbanos é outro benefício notável dos programas de cidades inteligentes. Com o monitoramento em tempo real do tráfego, é possível otimizar o fluxo e reduzir o tempo de deslocamento. A iluminação pública inteligente se adapta às necessidades, economizando energia e proporcionando uma cidade mais segura e agradável para todos. Além disso, os sistemas de transporte público integrados e conectados facilitam a mobilidade e incentivam o uso de alternativas sustentáveis.

Um aspecto importante é a participação cidadã e o engajamento dos moradores. Os programas de cidades inteligentes proporcionam plataformas digitais que permitem aos cidadãos se envolverem ativamente nas decisões municipais. A transparência e a disponibilização de informações e dados abertos permitem que todos acompanhem o desenvolvimento da cidade. Comunidades online promovem a colaboração entre os moradores, estimulando a troca de ideias e a construção conjunta de soluções para os desafios urbanos.

Esses programas também estimulam a inovação e o empreendedorismo local. Ecossistemas de inovação impulsionam o desenvolvimento de startups e empresas tecnológicas, gerando empregos e promovendo o crescimento econômico. Parcerias público-privadas impulsionam a criação de soluções inovadoras para os desafios urbanos, tornando a cidade um polo de atração para investimentos e talentos.

Além disso, a implementação de programas de cidades inteligentes fortalece a governança municipal. Os gestores têm acesso a dados e análises que embasam suas decisões estratégicas. Isso resulta em uma melhoria na eficiência administrativa e nos processos de tomada de decisão, além de permitir o monitoramento e a avaliação contínua dos programas implementados.

O futuro dos municípios brasileiros que investem em programas de cidades inteligentes é promissor. Essas iniciativas estão moldando cidades mais eficientes, sustentáveis e inclusivas. À medida que avançamos nesse caminho, podemos esperar uma qualidade de vida aprimorada, um ambiente urbano mais amigável e oportunidades econômicas para todos os cidadãos. O futuro dos municípios brasileiros é brilhante, e os programas de cidades inteligentes desempenham um papel fundamental nessa transformação.

Energias Renováveis Trarão Recomeço Sustentável Para Fukushima


Março de 2011, um forte terremoto no Leste do Japão provoca um tsunami que atinge a cidade de Fukushima e sua central nuclear, causando o pior acidente radioativo desde Chernobyl.

Agora, assim como a cidade ucraniana que inaugurou uma usina solar no local do seu desastre em 2018, Fukushima também busca se reinventar através da utilização de fontes de energia renováveis.

Serão 11 usinas solares e 10 parques eólicos construídos na região até março de 2024, segundo o anúncio feito pela prefeitura da cidade que traçou a meta de suprir a região com 100% de energia renovável até 2040.

Com custo aproximado de 300 bilhões de ienes, os projetos serão construídos sobre terras de cultivo e regiões montanhosas afetadas pela radiação e tem entre seus financiadores o Banco de Desenvolvimento do Japão e o banco privado Mizuho.

Ao todo, a capacidade dos projetos é estimada em 600 Megawatts (MW), sendo que parte dela será transmitida por uma linha de 80 km até Tóquio, antes altamente dependente da energia nuclear de Fukushima.

Hoje, o Japão é o terceiro país com maior potência fotovoltaica acumulada no mundo em projetos centralizados, além de boa parte da sua população estar inserida na geração distribuída através do seu kit energia solar.

No entanto, um recente movimento de conservadores dentro do governo do Japão defende a volta do uso de usinas nucleares como solução para o país conseguir atingir suas metas de descarbonização.

Até 2011, 54 reatores nucleares respondiam por um terço de toda a energia consumida no Japão, mas os que resistiram foram todos desativados após o acidente em Fukushima.

Hoje, apenas nove deles se encontram em operação no país, mas um movimento recente liderado pelo primeiro-ministro, Shinzo Abe, propõe a reativação de trinta deles para suprir entre 20% e 22% da matriz elétrica japonesa até 2030.

Nesse mesmo período, a participação das fontes renováveis, que em 2018 responderam por 17,4% do mix, seria entre 22% e 24% da geração elétrica total do Japão.

Os opositores da energia nuclear são muitos, entre eles o novo ministro do ambiente, Shinjiro Koizumi, que alega que o país estaria condenado em caso de outro acidente como o de Fukushima.

Enquanto isso, o Japão segue como um dos maiores consumidores de carvão e gás natural do mundo, sofrendo duras críticas internacionais para que reduza essa sua dependência em fontes poluentes.

Cresce lista de gestoras que adota sustentabilidade e impacto para decidir investimentos

Nest, Perfin, Quasar, Pandhora se somam a JGP, Fama, Constellation, SulAmérica, Vox, Mov e Rise Ventures; Entre os bancos, BTG, Santander, Itaú e Safra lançam iniciativas.

A pandemia acelerou a busca por investimentos com viés social, ambiental e de governança (conhecido pela sigla em inglês ESG). No Brasil, o movimento cresce com a adesão de gestoras de recursos dos mais diversos universos a algum tipo de filtro para incorporar a sustentabilidade na seleção de ativos, com esses fatores passando a compor a avaliação de risco.

Assets tradicionais vêm integrando algum tipo de metodologia para escolher ativos de empresas que adotem boas práticas, como JGP, Fama, Constellation ou SulAmérica Investimentos. Gestoras ligadas aos bancões também reformularam a sua oferta de carteiras ESG, como Santander e Itaú e, mais recentemente, o Safra, que passou a aplicar critérios do suíço J. Safra Sarasin para um novo fundo local. Mas há outros nomes avançando nessa seara, como Nest, Perfin, Quasar e até a gestora de fundos quantitativos Pandhora.

No universo do capital de risco é emblemática a oferta do BTG Pactual para levantar até R$ 1,2 bilhão num fundo de private equity (que investe em empresas de capital fechado) de impacto - termo usado para designar investimento em empresas que não buscam apenas retorno financeiro, mas também um efeito positivo na sociedade. Vai ser um grande termômetro da demanda por iniciativas desse tipo, num segmento que no Brasil ainda é bastante restrito, com poucas gestoras dedicadas, como Vox, Mov ou Rise Ventures.

A proliferação da cultura ESG nas gestoras de recursos é uma das formas mais poderosas para pressionar as companhias a se comprometerem com critérios de sustentabilidade, diz Sonia Favaretto, SDG Pioneer pelo Pacto Global da ONU, especialista em sustentabilidade e colunista do Valor Investe. “A principal força que age sobre as empresas é o investidor, porque o consumidor, que poderia exercer maior influência, tem que fechar as contas no fim do mês e, muitas vezes, comprar produtos ESG é mais caro. Ele tem o poder, mas ainda não o ambiente, por questões sócio-econômicas.”

Na primeira semana na rua, o BTG já tinha demanda para 15% do que pretende captar no fundo de impacto, um ritmo acima do previsto, segundo um alocador que participou de uma das rodadas de apresentação. A tese que vem sendo colocada é que há muitas empresas que poderiam causar impacto, mas sem um empurrão financeiro e de governança não conseguem atingir esse objetivo. O retorno aguardado com cada projeto, com maturação média esperada em quatro anos, é entre 15% e 20%, em linha com o das carteiras de private equity convencionais.

Já a Rise Ventures acaba de fechar a captação da primeira parcela, com R$ 30 milhões, de um fundo de impacto em que planeja levantar R$ 300 milhões até meados de 2022, segundo Pedro Vilela, CEO e sócio-fundador da gestora. “As companhias que não praticarem isso vão perder valor ao longo do tempo. Não é modismo, é necessidade do mundo novo consumidor.”

Criada em 2016, a gestora pode ser considerada uma novata no segmento de private equity no país, mas já fez três investimentos: na Beleaf, do setor de alimentação à base de plantas; na Alba Energia, que trabalha com energia solar; e na Okena, que atua na gestão de resíduos industriais. Agora, trabalha na seleção de sete novos negócios relacionados a consumo de alta recorrência, de bens e serviços considerados essenciais, fora do badalado segmento de tecnologia pura.

Os alvos são companhias com fluxo de caixa ainda restrito, com faturamento anual entre R$ 20 milhões a R$ 50 milhões, caras para investidores-anjos, mas ainda fora do radar dos grandes fundos, diz Vilela. Os aportes variam de R$ 7 milhões a R$ 15 milhões por empresa. A partir do momento que ganham algum porte, com receitas entre R$ 150 milhões e R$ 300 milhões, o plano é vender para outros fundos de private equity, a pares estratégicos ou fazer a listagem na bolsa. O retorno estimado é de 25% a 30% ao ano.

Fora do eixo Rio-São Paulo

Tanto do lado da captação quanto da aplicação de recursos, o esforço da Rise tem sido sair do eixo Rio-São Paulo. Nesta primeira parcela captada, um terço dos recursos vieram de outras localidades e o mapeamento dos negócios tem sido feito no Brasil inteiro.

A Perfin foi atrás da consultoria em finanças sustentáveis SITAWI para certificar o seu fundo de infraestrutura, o FIP Apollo Energia. Listado desde janeiro de 2020 na bolsa, a carteira tem cerca de 6 mil investidores pessoas físicas e não necessariamente vai atrair um público diferente com tal selo, diz Carolina Rocha, executiva-chefe de operações da gestora. O portfólio, desenhado sob as regras de isenção tributária para o investidor individual, não permite o capital externo. “Já havia no regulamento restrição para investimentos em geração não renovável. Os questionamentos provocados pela auditoria levaram a melhorias e ajudaram a validar a própria área de infraestrutura da gestora”, diz Carolina.

Para este ano, o plano é levar engajamento para os fundos de ações líquidos, influenciar as empresas investidas a buscar, por exemplo, maior eficiência energética, fazendo a intersecção com o braço de infraestrutura. “A ideia é menos criar produtos ESG ou simplesmente riscar ‘isso eu faço, isso eu não faço’ e mais de incorporar, trazer a temática de forma mais orgânica para dia a dia das companhias.”

De 2017 para 2018, a Perfin se tornou signatária do Principles for Responsible Investment (PRI). A casa avalia pelo menos 26 fatores para dar um rating para as empresas alvo para sua carteira. A análise perpassa a indústria, a competição, o alinhamento dos executivos que tocam o negócio com governança e práticas sociais e ambientais. “Isso tudo entra no balanço de risco e retorno. Qualquer empresa pode ser elegível, mas vai ter participação menor na carteira se a nota for ruim.”

Carolina conta que a gestora já investiu, por exemplo, em Vale, mas numa parcela muito pequena, para que um evento ambiental negativo tivesse impacto menor no portfólio. Já para Petrobras — a avaliação é que a companhia está sujeita a interferências políticas — a nota de governança não é boa, e o papel também tem ficado fora do portfólio.

Na gestora de fundos quantitativos Pandhora, o envolvimento dos sócios-fundadores com causas ambientais levou a uma reflexão sobre o uso de capital como vetor de mudanças, diz Alexandre Bossi, do grupo de formação da casa. “As nossas carteiras já tinham filtro de alocação de capital, mas a vontade era fazer isso de forma quantitativa”, diz.

Há pouco mais de um ano, o sócio Flávio Duarte liderou estudos para incorporar à gestão modelos que possibilitassem isso. Fez um teste considerando diferentes filtros ESG em sua carteira de ações direcional, entre 2015 e 2020. Ao considerar setores que de forma direta ou indireta têm atividades que impactam o meio ambiente, os gestores atribuíram um desconto a essas ações. O peso dos ativos na carteira foi então reduzido entre 20% até a exclusão total. Mesmo aplicando esses filtros, não houve redução significativa da rentabilidade anualizada e do índice de sharpe, que mede a relação entre risco e retorno.

Sem métricas uniformizadas no mercado para essas questões, a Pandhora decidiu construir a própria metodologia, sem excluir nenhum setor de cara. “A gente penaliza, mas não exclui. Se a empresa é de combustíveis fósseis, mineradora ou siderúrgica vai ter um peso pequeno”, diz Duarte. “O mercado brasileiro é muito pequeno e boa parte da nossa bolsa é formada por essas empresas.”

A Nest começa a desenvolver processos para estar aderente a práticas de responsabilidade e de neutralidade de carbono até 2022, segundo o sócio responsável por crédito, Otávio Vieira. “Não vejo fundo deixando de comprar a ação ou a dívida de uma XPTO da vida, mas aquelas empresas que não tiverem protocolo para não agredir o meio ambiente, que comprem insumo de fornecedor que tem trabalho escravo ou atrase pagamento aos fornecedores, asfixiando as pequenas, elas vão ser punidas.”

Com a tendência de o investidor migrar para carteiras mais relacionadas à economia real, como private equity, crédito estruturado e infraestrutura, as preocupações ESG estão longe de ser uma onda passageira, prossegue o gestor. “Mesmo antes da pandemia, com as catástrofes naturais, já havia foco nisso. A covid-19 só acelerou. As companhias orientadas para as questões ESG vão ter custo de capital mais baixo, na média. Pode até não influenciar nas receitas, mas tem impacto sobre os passivos.”

Focada no mercado de crédito, a meta da Quasar é ter todos os fundos enquadrados em ESG até 2023. A casa formulou uma política interna de investimento em que segue sete etapas. A diligência inclui a categorização de riscos e oportunidades, análise da contribuição ambiental do projeto ou da companhia à integração ESG. A gestora é signatária da plataforma “Investidores pelo Clima” e obteve em outubro o certificado de neutralidade de carbono pela Moss.Earth.

Mariana Oiticica, corresponsável pelas áreas de ESG e impacto do BTG, diz que o banco já consegue colocar as questões da sustentabilidade em várias linhas de negócios, como emissões ou investimentos em participações, mas na gestora de recursos esse passo é mais complexo. Ela diz ser difícil criar filtros restritivos por causa da concentração da bolsa em setores controversos. A tendência, afirma, é criar produtos “ESG compliance”, a exemplo do ETF ESG, que estreou na B3 em outubro. “Nossa preocupação não é desenvolver vários produtos ESG, mas alguns que sejam reais em impacto positivo e que consiga mensurar e mostrar, com retorno condizente, tão bom quanto o investimento tradicional”, diz.

O que ela vê como tendência é a busca por investimentos do tipo pelas novas gerações. “Antes era um movimento mais do institucional, agora vemos a vontade de investir com propósito, levando alguns riscos ESG com mais frequência, diz Mariana.

Vilela, da Rise, cita que entre pais, mães e avós que estão no comando das fortunas familiares há quem ainda confunda o investimento de impacto com filantropia, mas na hora da sucessão tem a virada de chave. “Os mais novos têm absoluta intencionalidade no investimento, sabem que não há nenhum tipo de dualidade entre ganhar dinheiro e provocar uma transformação positiva."

Cataflix: série mostra que os catadores têm muito a nos ensinar



Para dar visibilidade aos profissionais de materiais recicláveis – que coletam 90% de tudo que o Brasil recicla – acaba de nascer o Cataflix. Com o objetivo de criar conteúdo relevante sobre a reciclagem e o universo dos catadores, o Cataflix é um programa dentro do canal do Youtube do Pimp My Carroça, onde os youtubers serão catadores.


“O público do programa é tanto o gerador de resíduo quanto o próprio catador, até porque um não vive sem o outro”, disse João Bourroul, coordenador de comunicação do movimento Pimp My Carroça. “A melhor forma do gerador de resíduo se conscientizar sobre sua responsabilidade na cadeia da reciclagem é ouvindo o que um catador tem pra falar. Catadores são agentes ambientais e professores. Eles sempre foram influenciadores em potencial – a gente só colocou uma câmera pra registrar o imenso conhecimento desses trabalhadores”.


A primeira temporada terá cinco episódios e será apresentada por uma dupla de catadores. Cada um deles aborda um tema específico, de proteção do covid-19 até a História da “profissão catador” no Brasil e no mundo. Os cenários do programa, inclusive, são obras de arte feitas exclusivamente para o Cataflix. A cada episódio, um grafiteiro diferente é convidado para pintar um painel que retrate o tema daquele programa.

Anne – apresentadora do Cataflix

O Cataflix será quinzenal e seu primeiro episódio foi lançado na última sexta-feira (30), trazendo o tema da importância dos catadores na sociedade. Enquanto o último episódio da primeira temporada, por sua vez, deve ir ao ar no dia 18 de dezembro e trará informações sobre a saúde dos catadores.

Apesar do Cataflix ser gravado em São Paulo, o programa reflete o caráter nacional do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki. Ou seja, ao longo do programa, são feitas várias inserções de catadores do Brasil todo, além de vídeos de outros especialistas trazendo outros detalhes sobre o tema do episódio. O Cataflix é resultado de uma parceria entre Pimp My Carroça e Nestlé, empresa apoiadora do programa.

Episódio 1 – 30/10: Importância dos catadores

No episódio de estreia, o Cataflix traça um panorama geral sobre as dificuldades e as belezas do trabalho dos catadores. A importância da sociedade remunerar os catadores pelo serviço prestado, o valor de alguns dos principais materiais coletados, a trajetória do Pimp My Carroça e do seu app, o Cataki, são alguns dos temas abordados – sempre com o mesmo pano de fundo: o orgulho que as catadoras e catadores sentem do seu trabalho. 

Episódio 2 – 13/11: Covid

Como os catadores podem se proteger do covid? Essa é a pergunta que o episódio 2 vai responder. Spoiler: a responsabilidade também é dos geradores de resíduo.
 
Episódio 3 – 27/11: História dos catadores no Brasil e no mundo

Na Grécia Antiga já tinha lixão! Hoje os catadores são encontrados em praticamente todos os países do mundo e na maioria das cidades do Brasil. Mas nem sempre foi assim. Como toda profissão, o ofício dos catadores tem uma origem. No caso deles, essa origem data de muitos séculos atrás e sua trajetória acompanha e reflete algumas das principais transformações da Humanidade ao decorrer de sua História. O episódio 3 é uma viagem no tempo pela trajetória dessa profissão tão essencial quanto ignorada. 

Episódio 4 – 11/12: Destinação correta dos resíduos

A separação e a destinação correta dos resíduos é o tema do episódio 4. Os catadores – ninguém melhor que eles – contam qual a melhor forma pro gerador de resíduo separar e destinar os materiais de sua casa. Depois que você consumiu um produto, aquela embalagem não desaparece: ela segue existindo e, se você fizer sua parte, ainda irá gerar renda pro trabalhador da reciclagem. 

Episódio 5 – 18/12: Saúde dos catadores

A tração humana de carroças está longe de ser o modelo ideal – mas é o modelo mais comum hoje em dia. Pensando na redução de danos, o último episódio da temporada 01 do Cataflix traz dicas práticas para o profissional da reciclagem manter a saúde em dia mesmo diante das dificuldades e dos riscos da coleta na rua. 

Virada Sustentável chama atenção para volume de descarte de lixo provocados pelo consumo inconsciente


A 10ª edição da Virada Sustentável SP ocorre pela primeira vez em modelo híbrido: físico e virtual. A intensa programação – totalmente gratuita – é composta por ocupações artísticas que provocam uma reflexão sobre a sustentabilidade nos dias de hoje, enquanto nas plataformas digitais acontecem experiências e conexões humanas.

Uma das mais curiosas intervenções deste ano, a‌ ‌Mostra‌ ‌de‌ ‌Performance‌ ‌do‌ ‌‌Homem‌ ‌Refluxo‌ ‌‌ocorre‌ até dia 12/10 no‌ ‌Instagram @homemrefluxo. Por‌ ‌meio‌ ‌de‌ ‌provocações‌ ‌sobre‌ ‌o‌ ‌consumo‌ ‌de‌ ‌lixo,‌ ‌a‌ ‌ação‌ ‌idealizada pelo artista Peri Pane convida‌ ‌cada‌ ‌um‌ ‌de‌ ‌nós‌ ‌a‌ ‌olhar‌ ‌para‌ ‌os‌ ‌resíduos‌ ‌que‌ ‌produzimos‌ ‌durante‌ ‌o‌ ‌período‌ ‌de‌ ‌7‌ ‌dias‌, ‌e‌ ‌refletir‌ ‌em‌ ‌como‌ ‌podemos‌ ‌diminuir‌ ‌o‌ ‌lixo‌ ‌e‌ ‌ter‌ ‌um‌ ‌consumo‌ ‌mais‌ ‌consciente‌ ‌em‌ ‌nosso‌ ‌dia‌ ‌a‌ ‌dia.‌ ‌ ‌O artista terá a companhia da apresentadora Astrid Fontenelle (@astridfontenelle) e seu filho Gabriel, da consultora Giovanna Nader e @menos1lixo, além do músico Edgar (@novissimoedgar), que também vão guardar seus resíduos de 7 dias em uma capa Parangolixoluxo, e com isso, pensarem como podem diminuir sua produção de lixo para um bem maior, buscando a melhora do bem estar para o coletivo. O Parangolixoluxo é uma criação da artista Marina Reis (@marinareis) e foi confeccionado por Maria Célia de Paula.

Complementando a performance do Homem Refluxo, a Virada Sustentável promove, de 12 a 18 de outubro também no Instagram @homemrefluxo, Quarentrash, uma série fotográfica em que o artista Peri Pane dispõe da enorme quantidade de materiais descartáveis coletada para recriar cenas cotidianas domésticas povoadas pelos resíduos acumulados desde o início do isolamento social.

Integrando a Virada Sustentável ao cotidiano da população paulistana, o centro e a zona leste recebem a intervenção urbana “O que vai para o chão”, que tem como objetivo chamar a atenção e sensibilizar a sociedade sobre as quantidades e tipos de materiais que são descartados nas vias públicas. Essa ação contribui para a problemática global sobre a mistura de vários tipos de resíduos, que tem sido objeto de crescente atenção. Para a intervenção foram produzidos dois contentores de modelos diferentes: um modelo receberá os resíduos misturados; o outro, somente os recicláveis secos, provocando a percepção dos pedestres em relação à diferença em volume (lado a lado) e os diferentes destinos: o contentor para resíduos misturados tem como fim um aterro sanitário; o outro, a reciclagem e consequente preservação dos recursos naturais.

Com intuito de promover uma participação efetiva da sociedade no processo de reciclagem assertiva, a campanha de Coleta de Resíduos Eletroeletrônicos e Pilhas integra a programação da Virada Sustentável, como parte do movimento Eletrônico Não é Lixo, e em comemoração ao Dia Internacional do Lixo Eletrônico, dia 14 de outubro. Seis estações terão pontos de coleta até 16 de outubro: Vila Prudente, Clínicas, Barra Funda, Sé, Tucuruvi e Jabaquara.

O metrô também recebe, até o dia 18 de outubro, a ação “Seja a Mudança”, em que as escadarias das estações Brigadeiro, Clínicas e Carandiru ganham intervenções dedicadas a se pensar no futuro que queremos criar, propondo inspirações e reflexões para a construção de um REFUTURO possível, com temas sobre consumo consciente, economia circular e bem-estar estampados de maneira criativa e didática em suas propostas artísticas.

Para acabar com lixões e gerar energia sustentável, Bento Gonçalves vai construir usina até dezembro


Mudança representará uma economia de aproximadamente R$ 300 mil mensais aos cofres públicos

Com usina em Bento Gonçalves, resíduos orgânicos do município não serão mais levados para o aterro em Minas do Leão - Foto: Léo Cardoso/Agencia RBS


As centenas de toneladas diárias de lixo orgânico geradas pela população de Bento Gonçalves devem ter, até o final deste ano, um destino tecnológico capaz de eliminar, aos poucos, a necessidade de aterros sanitários para o descarte dos resíduos. O projeto, que ocorre via parceira público-privada, pretende construir a primeira usina do Rio Grande do Sul que irá transformar o lixo doméstico em energia. Sem a necessidade de passarem pelo aterro, os resíduos serão direcionados diretamente para uma estrutura modular, evitando que a longa decomposição do lixo gere resíduos e prejudique o meio ambiente. Além disso, o processo permitirá a comercialização da energia gerada, com a transformação do material em gás, combustível e outras substâncias industrializadas.

A viabilidade do empreendimento já está adiantada: nesta semana, terminou a primeira etapa do chamamento público. Sete empresas — quatro gaúchas, além uma de Minas Gerais e outras de São Paulo e Santa Catarina — foram credenciadas pela prefeitura para montar e administrar a estrutura. Na próxima segunda-feira, o comitê gestor do município deve se reunir para validar quais são as propostas que seguem para a próxima etapa. No passo seguinte, então, as empresas selecionadas terão 90 dias para apresentar o modelo de usina que pretendem construir. Conforme o projeto, o município cederá o terreno e destinará os resíduos. Caberá à empresa construir e administrar a usina, que dará destino energético a 1,3 milhões de toneladas de resíduos produzidos no município anualmente. O contrato será de 25 anos.

Quando a usina entrar em funcionamento, os resíduos orgânicos não serão mais levados para o aterro sanitário no município de Minas do Leão, distante cerca de 210 quilômetros de Bento Gonçalves, o que representará uma economia de aproximadamente R$ 300 mil mensais aos cofres públicos.

Outros municípios podem participar

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Silvio Pasin, a previsão é de que o edital para a construção da usina seja lançado em abril, e a usina inicie o funcionamento em dezembro.

— Faltam estas questões burocráticas, de escolha da empresa responsável. Mas tivemos apoio da administração atual, do Legislativo e de toda a comunidade. Então, se tudo der certo, vamos encerrar o ano dando um grande passo para a transformação do meio ambiente e oferecendo mais qualidade de vida para nossa população — comemora Pasin, que há dois anos viabiliza o projeto.

O modelo de estrutura é orçado em R$ 100 milhões. Porém, o valor pode mudar de acordo com o projeto que for escolhido.

O secretário também explica que, inicialmente, o projeto é de Bento porque a usina será instalada no município. Mas, outras cidades poderão encaminhar os seus resíduos para o local futuramente.

COMO FUNCIONA A USINA
  • O lixo é descarregado pelo caminhão da coleta e colocado em uma esteira que separa os resíduos.
  • A esteira possui sensores que conseguem identificar plástico, papel, metal, vidro e lixo orgânico.
  • Na usina, após este processo de separação, todo o lixo orgânico cai em plataformas onde passará pelo processo da quebra de moléculas. Posteriormente, o material será transformado em energia.
  • O lixo reciclável será destinado aos recicladores do município para ter a destinação correta.
TIPOS DE USINAS
  • Plasma pirólise: utiliza a técnica de queima do lixo, porém insere uma quantidade menor de ar, o que dispensa menos fumaça ao meio ambiente desde o processo inicial. Os resíduos são transformados em um material cristalizado que pode ser utilizado para fazer gás, combustível e vapor.
  • Pirólise: também faz a incineração do lixo orgânico, mas com um aquecimento menor que o modelo de plasma. A fumaça que é liberada no ar é em maior quantidade, só que é inodora e não possui fuligem. Os resíduos são transformados em carvão, que pode ser utilizado para fazer calor e gerar energia.
  • Liquefação: através da água quente, as moléculas de lixo são quebradas. Neste momento, existe uma transição do estado sólido dos resíduos em uma substância líquida. Este processo também não agride o meio ambiente, mas acaba eliminando menos lixo. O conteúdo gerado pela transformação do material também pode ser utilizado para gerar energia.
A usina de biogás em Minas do Leão

Minas do Leão foi a primeira cidade gaúcha a construir uma usina que transforma lixo em energia. Porém, no formato adotado, o lixo permanece sendo dispensado num aterro onde, posteriormente, tubulações instaladas abaixo da terra retiram o gás metano gerado pela decomposição.

O processo, apesar de menos complexo, também reduz a emissão de gás carbônico no ambiente e contribui para a redução de gases do efeito estufa. A termelétrica utiliza o metano existente no biogás que, ao invés de queimá-lo e lançá-lo na atmosfera, é aproveitado para produção de energia.

O aterro sanitário de Minas do Leão foi projetado para uma capacidade total de 23 milhões de toneladas. Ele possui uma área de 500 hectares e recebe diariamente cerca de 3,5 mil toneladas de resíduos de Porto Alegre e de outros 130 municípios.

por Kamila Mendes

Nove cidades brasileiras aderiram ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em Brasília

Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia em colaboração com ICLEI América do Sul.

Nove cidades brasileiras assinaram, em Brasília (Brasil), a adesão ao Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia (GCoM), a maior aliança global de cidades comprometidas com o combate ao aquecimento global e que já conta com 9.149 cidades.

Itacoatiara (AM), Nova Santa Rita (RS), Alexânia (GO), Indiaroba (SE), Serra Talhada (PE), São Cristóvão (SE), Lauro de Freitas (BA), Camocim (CE) e Juruti (PA) foram as localidades que se comprometeram a promover ações locais diante do fenômeno e a estar presentes nas discussões internacionais sobre sustentabilidade.

Cidades durante a cerimônia de comprometimento com o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia

A prefeita de Camocim, Mônica Gomes Aguiar, assegurou que “fazer parte do Pacto significa poder trocar experiências com os municípios mais avançados nas discussões sobre desenvolvimento sustentável” e convidou diferentes atores a “investir para que as cidades possam se desenvolver de maneira sustentável”.

Prefeita Moema Gramacho, de Lauro de Freitas/BA

Como parte desse movimento global, as cidades devem agora seguir um roteiro para implementar ações em seu município nos próximos 3 anos, como a preparação de inventários de gases de efeito estufa, análise de vulnerabilidade e planos de ação climática e de energia. Para isso, as cidades terão acesso a treinamento e apoio técnico de organizações como o ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, a Associação Brasileira de Municípios, a Frente Nacional de Prefeitos, a Confederação Nacional de Municípios e o GCom-LAC, para desenvolver essas etapas o próximo ano.

Prefeito Alysson Silva, de Alexânia/GO

A cerimônia de assinatura das 9 cidades aconteceu durante o Painel sobre os ODS nos municípios, promovido pela Associação Brasileira de Municípios (ABM), no dia 27 de novembro, na capital do Brasil. A mesa foi composta pelo Ministro Conselheiro da União Européia no Brasil, Thierry Dudermel, o Diretor Executivo da ABM, Eduardo Tadeu Pereira, e a Coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, organização que preside o Comitê Consultivo Nacional do Pacto no Brasil, Daniela Ades.

Prefeito Henrique Gomes Costa, de Juruti/PA

O prefeito de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e Presidente da Associação Brasileira de Municípios, Ary Vanazzi, garantiu que “estamos trabalhando para ajudar os municípios a se prepararem melhor, se conhecerem melhor e buscarem a aplicação de políticas relacionadas aos ODS em suas populações”. Vanazzi acrescentou, além disso, que a ABM assumiu o “compromisso com nossos prefeitos, para que eles sejam incluídos, se capacitem, e também defendam o Pacto de Prefeitos, o que contribui para uma melhor convivência na construção de nossas cidades”.

Daniela Ades, coordenadora de Relações Institucionais e Comunicação do ICLEI América do Sul, durante sua intervenção na cerimônia

O painel abordou a implementação dos ODS nos municípios, que se concentraram na experiência do projeto Parceria pelo Desenvolvimento Sustentável.

Sobre o Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia

O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia reúne formalmente o Compacto de Prefeitos e o Pacto de Prefeitos da União Europeia, as duas principais iniciativas de cidades para ajudar as cidades e os governos locais em sua transição para uma economia de baixo carbono demonstrar seu impacto global. Liderados pelo enviado especial do Secretário-Geral das Cidades e Mudanças Climáticas das Nações Unidas, Michael R. Bloomberg, e o Vice-Presidente da Comissão Europeia, Maroš Šefčovič, a coalizão compreende mais de 9.149 cidades em 6 continentes e 120 países, representando mais de 700 milhões de pessoas ou 10% da população mundial. Obtenha mais informações em http://pactodealcaldes-la.eu. O Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e a Energia na América Latina e no Caribe é o capítulo da América Latina e do Caribe que trabalha para estabelecer o Pacto Global na região.

Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - OBJETIVO 17 - PARCERIAS

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são o modelo para alcançar um futuro melhor e mais sustentável para todos. Eles abordam os desafios globais que enfrentamos, incluindo os relacionados à pobreza, desigualdade, clima, degradação ambiental, prosperidade, paz e justiça. Os Objetivos se interconectam e, para não deixar ninguém para trás, é importante alcançarmos cada Objetivo e meta até 2030.


OBJETIVO 17: PARCERIAS

Revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

Uma agenda de desenvolvimento sustentável bem-sucedida requer parcerias entre governos, setor privado e sociedade civil. Essas parcerias inclusivas, baseadas em princípios e valores, uma visão compartilhada e objetivos compartilhados que colocam as pessoas e o planeta no centro, são necessárias nos níveis global, regional, nacional e local.

É necessária uma ação urgente para mobilizar, redirecionar e liberar o poder transformador de trilhões de dólares em recursos privados para cumprir os objetivos de desenvolvimento sustentável. Investimentos de longo prazo, incluindo investimento direto estrangeiro, são necessários em setores críticos, especialmente nos países em desenvolvimento. Isso inclui energia, infraestrutura e transporte sustentáveis, bem como tecnologias de informação e comunicação. 

O setor público precisará definir uma direção clara. Reveja e monitore estruturas, regulamentos e estruturas de incentivo que permitam que esses investimentos sejam reequipados para atrair investimentos e reforçar o desenvolvimento sustentável. Mecanismos nacionais de supervisão, como instituições supremas de auditoria e funções de supervisão pelas legislaturas, devem ser fortalecidos.


Fatos e figuras
  • A assistência oficial ao desenvolvimento foi de US $ 146,6 bilhões em 2017. Isso representa uma diminuição de 0,6% em termos reais em relação a 2016.
  • 79% das importações de países em desenvolvimento entram nos países desenvolvidos com isenção de impostos.
  • O ônus da dívida para os países em desenvolvimento permanece estável em cerca de 3% da receita de exportação.
  • O número de usuários da Internet na África quase dobrou nos últimos quatro anos.
  • 30% dos jovens do mundo são nativos digitais, ativos on-line por pelo menos cinco anos.
  • Mas mais de quatro bilhões de pessoas não usam a Internet e 90% delas são do mundo em desenvolvimento.

Metas da meta 17

Finança

17.1 Fortalecer a mobilização de recursos domésticos, inclusive por meio de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade doméstica de cobrança de impostos e outras receitas

17.2 Países desenvolvidos para implementar integralmente seus compromissos oficiais de assistência ao desenvolvimento, incluindo o compromisso de muitos países desenvolvidos de atingir a meta de 0,7% da APD / RNB para os países em desenvolvimento e de 0,15 a 0,20% da APD / RNB para os países menos desenvolvidos. são encorajados a considerar o estabelecimento de uma meta para fornecer pelo menos 0,20% da APD / RNB aos países menos desenvolvidos

17.3 Mobilizar recursos financeiros adicionais para países em desenvolvimento de várias fontes

17.4 Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida a longo prazo por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o financiamento da dívida, o alívio da dívida e a reestruturação da dívida, conforme apropriado, e a endereçar a dívida externa de países pobres altamente endividados para reduzir o sofrimento da dívida.

17.5 Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países menos desenvolvidos

Tecnologia

17.6 Aprimorar a cooperação regional e internacional norte-sul, sul-sul e triangular e o acesso à ciência, tecnologia e inovação e aprimorar o compartilhamento de conhecimentos em termos mutuamente acordados, inclusive por meio de uma melhor coordenação entre os mecanismos existentes, em particular no nível das Nações Unidas, e através de um mecanismo global de facilitação de tecnologia

17.7 Promover o desenvolvimento, transferência, disseminação e difusão de tecnologias ambientalmente saudáveis ​​para os países em desenvolvimento em termos favoráveis, inclusive em termos concessionais e preferenciais, conforme mutuamente acordado

17.8 Operacionalizar completamente o banco de tecnologia e o mecanismo de capacitação em ciência, tecnologia e inovação para os países menos desenvolvidos até 2017 e aprimorar o uso da tecnologia capacitadora, em particular a tecnologia da informação e comunicação

Capacitação

17.9 Aprimorar o apoio internacional à implementação de capacitação eficaz e direcionada nos países em desenvolvimento para apoiar os planos nacionais de implementação de todas as metas de desenvolvimento sustentável, inclusive por meio da cooperação norte-sul, sul-sul e triangular

Comércio

17.10 Promover um sistema comercial multilateral universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e eqüitativo sob a Organização Mundial do Comércio, inclusive através da conclusão de negociações no âmbito da Agenda de Desenvolvimento de Doha

17.11 Aumentar significativamente as exportações dos países em desenvolvimento, em particular com o objetivo de dobrar a parcela das exportações globais dos países menos desenvolvidos até 2020

17.12. Realizar a implementação oportuna do acesso ao mercado com isenção de direitos e cotas, de forma duradoura para todos os países menos desenvolvidos, de acordo com as decisões da Organização Mundial do Comércio, inclusive garantindo que as regras de origem preferenciais aplicáveis ​​às importações dos países menos desenvolvidos sejam transparentes e simples e contribuir para facilitar o acesso ao mercado

- Questões sistêmicas

Coerência política e institucional

17.13 Melhorar a estabilidade macroeconômica global, inclusive por meio de coordenação e coerência de políticas

17.14 Aumentar a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável

17.15 Respeitar o espaço político e a liderança de cada país para estabelecer e implementar políticas de erradicação da pobreza e desenvolvimento sustentável

Parcerias com várias partes interessadas

17.16 Aprimorar a parceria global para o desenvolvimento sustentável, complementada por parcerias com várias partes interessadas que mobilizam e compartilham conhecimento, experiência, tecnologia e recursos financeiros, para apoiar o alcance das metas de desenvolvimento sustentável em todos os países, em particular nos países em desenvolvimento.

17.17 Incentivar e promover parcerias efetivas entre público, público-privado e sociedade civil, baseando-se na experiência e nas estratégias de recursos das parcerias

Dados, monitoramento e prestação de contas

17.18 Até 2020, aprimorar o apoio à capacitação de países em desenvolvimento, incluindo países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento, para aumentar significativamente a disponibilidade de dados de alta qualidade, oportunos e confiáveis, desagregados por renda, gênero, idade, raça, etnia, situação migratória, deficiência, localização geográfica e outras características relevantes nos contextos nacionais

17.19 Até 2030, desenvolva iniciativas existentes para desenvolver medidas de progresso no desenvolvimento sustentável que complementem o produto interno bruto e apóiem ​​o fortalecimento estatístico da capacidade nos países em desenvolvimento


Ligações

Parceiros da ONU em desenvolvimento sustentável
Comissões regionais

Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - OBJETIVO 16 - PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES FORTES

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são o modelo para alcançar um futuro melhor e mais sustentável para todos. Eles abordam os desafios globais que enfrentamos, incluindo os relacionados à pobreza, desigualdade, clima, degradação ambiental, prosperidade, paz e justiça. Os Objetivos se interconectam e, para não deixar ninguém para trás, é importante alcançarmos cada Objetivo e meta até 2030.


OBJETIVO 16: PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES FORTES

Acesso à justiça para todos e construção de instituições eficazes e responsáveis ​​em todos os níveis.

As ameaças de homicídio internacional, violência contra crianças, tráfico de pessoas e violência sexual são importantes a serem enfrentadas para promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável. Eles pavimentam o caminho para a provisão de acesso à justiça para todos e para a construção de instituições eficazes e responsáveis ​​em todos os níveis.

Embora os casos de homicídio e tráfico tenham registrado um progresso significativo na última década, ainda existem milhares de pessoas em maior risco de assassinato intencional na América Latina, na África Subsaariana e na Ásia. As violações dos direitos da criança por agressão e violência sexual continuam a atormentar muitos países ao redor do mundo, especialmente porque a sub-notificação e a falta de dados agravam o problema.

Para enfrentar esses desafios e construir sociedades mais pacíficas e inclusivas, é necessário que haja regulamentos mais eficientes e transparentes e orçamentos governamentais abrangentes e realistas. Um dos primeiros passos para a proteção dos direitos individuais é a implementação do registro mundial de nascimento e a criação de instituições nacionais independentes de direitos humanos em todo o mundo.


Fatos e figuras
  • Entre as instituições mais afetadas pela corrupção estão o judiciário e a polícia.
  • Corrupção, suborno, roubo e sonegação custam cerca de US $ 1,26 trilhão para os países em desenvolvimento por ano; essa quantia em dinheiro poderia ser usada para elevar aqueles que vivem com menos de US $ 1,25 por dia acima de US $ 1,25 por pelo menos seis anos
  • O registro de nascimento ocorreu em 73% das crianças menores de 5 anos, mas apenas 46% da África Subsaariana tiveram seu nascimento registrado.
  • Aproximadamente 28,5 milhões de crianças em idade escolar fora da escola vivem em áreas afetadas por conflitos.
  • O estado de direito e o desenvolvimento têm uma inter-relação significativa e se reforçam mutuamente, tornando-o essencial para o desenvolvimento sustentável em nível nacional e internacional.
  • A proporção de presos mantidos em detenção sem sentença permaneceu quase constante na última década, em 31% de todos os presos.
Violência contra crianças
  • A violência contra crianças afeta mais de 1 bilhão de crianças em todo o mundo e custa às sociedades até US $ 7 trilhões por ano.
  • 50% das crianças do mundo sofrem violência todos os anos.
  • A cada 5 minutos, em algum lugar do mundo, uma criança é morta pela violência
  • 1 em cada 10 crianças é abusada sexualmente antes dos 18 anos.
  • 9 em 10 crianças vivem em países onde o castigo corporal não é totalmente proibido, deixando 732 milhões de crianças sem proteção legal.
  • 1 em cada 3 usuários da Internet em todo o mundo é criança e 800 milhões deles usam mídias sociais. Qualquer criança pode se tornar vítima de violência online.
  • Os relatórios de abuso sexual infantil online ao NCMEC aumentaram de 1 milhão em 2014 para 45 milhões em 2018.
  • 246 milhões de crianças em todo o mundo afetadas pela violência relacionada à escola a cada ano.
  • 1 em cada 3 estudantes foi intimidado por seus colegas na escola no último mês, e pelo menos 1 em cada 10 crianças sofreram cyberbullying.

Metas da meta 16

16.1 Reduzir significativamente todas as formas de violência e taxas de mortalidade relacionadas em todos os lugares

16.2 Acabar com o abuso, a exploração, o tráfico e todas as formas de violência e tortura de crianças

16.3 Promover o estado de direito nos níveis nacional e internacional e garantir acesso igualitário à justiça para todos

16.4 Até 2030, reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilícitos, fortalecer a recuperação e o retorno de bens roubados e combater todas as formas de crime organizado

16.5 Reduzir substancialmente a corrupção e o suborno em todas as suas formas

16.6 Desenvolver instituições eficazes, responsáveis ​​e transparentes em todos os níveis

16.7 Garantir a tomada de decisões responsiva, inclusiva, participativa e representativa em todos os níveis

16.8 Ampliar e fortalecer a participação dos países em desenvolvimento nas instituições de governança global

16.9 Até 2030, forneça identidade legal para todos, incluindo registro de nascimento

16.10 Garantir o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, de acordo com a legislação nacional e os acordos internacionais

16.A Fortalecer as instituições nacionais relevantes, inclusive por meio da cooperação internacional, para capacitar em todos os níveis, especialmente nos países em desenvolvimento, para prevenir a violência e combater o terrorismo e o crime.

16.B Promover e aplicar leis e políticas não discriminatórias para o desenvolvimento sustentável



Documentos

Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - OBJETIVO 15 - VIDA EM TERRA

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são o modelo para alcançar um futuro melhor e mais sustentável para todos. Eles abordam os desafios globais que enfrentamos, incluindo os relacionados à pobreza, desigualdade, clima, degradação ambiental, prosperidade, paz e justiça. Os Objetivos se interconectam e, para não deixar ninguém para trás, é importante alcançarmos cada Objetivo e meta até 2030.


OBJETIVO 15: VIDA EM TERRA

Gerenciar florestas de maneira sustentável, combater a desertificação, interromper e reverter a degradação da terra, deter a perda de biodiversidade


As florestas cobrem 30,7% da superfície da Terra e, além de fornecer segurança e abrigo alimentar, são essenciais para combater as mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e os lares da população indígena. Ao proteger as florestas, também poderemos fortalecer o gerenciamento de recursos naturais e aumentar a produtividade da terra.

Atualmente, treze milhões de hectares de florestas estão sendo perdidos todos os anos, enquanto a degradação persistente das terras secas levou à desertificação de 3,6 bilhões de hectares. Embora até 15% da terra esteja atualmente protegida, a biodiversidade ainda está em risco. O desmatamento e a desertificação - causados ​​pelas atividades humanas e pelas mudanças climáticas - apresentam grandes desafios ao desenvolvimento sustentável e afetaram a vida e os meios de subsistência de milhões de pessoas na luta contra a pobreza.

Estão sendo feitos esforços para gerenciar florestas e combater a desertificação. Atualmente, existem dois acordos internacionais sendo implementados que promovem o uso de recursos de maneira equitativa. Também estão sendo fornecidos investimentos financeiros em apoio à biodiversidade.

Fundo de Ações do Leão

Em 21 de junho de 2018, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o FINCH e o parceiro fundador Mars, Incorporated, anunciaram o Lion's Share , uma iniciativa que visa transformar a vida dos animais em todo o mundo, pedindo aos anunciantes que contribuam com uma porcentagem de sua mídia gastos em projetos de conservação e bem-estar animal. O Lion's Share fará com que os parceiros contribuam com 0,5% de seus gastos com mídia para o fundo para cada anúncio que usarem com um animal. Esses fundos serão usados ​​para apoiar os animais e seus habitats em todo o mundo. O Fundo está buscando arrecadar US $ 100 milhões por ano em três anos, com o dinheiro sendo investido em vários programas de conservação da vida selvagem e bem-estar animal, a serem implementados pelas Nações Unidas e organizações da sociedade civil.


Fatos e figuras

Florestas
  • Cerca de 1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para sua subsistência, incluindo 70 milhões de indígenas.
  • As florestas abrigam mais de 80% de todas as espécies terrestres de animais, plantas e insetos.
  • Entre 2010 e 2015, o mundo perdeu 3,3 milhões de hectares de áreas florestais. As mulheres pobres da zona rural dependem de recursos comuns da piscina e são especialmente afetadas pelo seu esgotamento.
Desertificação
  • 2,6 bilhões de pessoas dependem diretamente da agricultura, mas 52% da terra usada para agricultura é moderada ou severamente afetada pela degradação do solo.
  • A perda de terra arável é estimada em 30 a 35 vezes a taxa histórica
  • Devido à seca e à desertificação, 12 milhões de hectares são perdidos a cada ano (23 hectares por minuto). Dentro de um ano, 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter sido cultivadas.
  • 74% dos pobres são diretamente afetados pela degradação da terra em todo o mundo.
Biodiversidade
  • A caça ilegal e o tráfico de animais selvagens continuam a frustrar os esforços de conservação, com quase 7.000 espécies de animais e plantas relatadas no comércio ilegal envolvendo 120 países.
  • Das 8.300 raças de animais conhecidas, 8% estão extintas e 22% estão em risco de extinção.
  • Das mais de 80.000 espécies de árvores, menos de 1% foi estudado para uso potencial.
  • Os peixes fornecem 20% da proteína animal a cerca de 3 bilhões de pessoas. Apenas dez espécies fornecem cerca de 30% da pesca de captura marinha e dez espécies fornecem cerca de 50% da produção de aquicultura.
  • Mais de 80% da dieta humana é fornecida pelas plantas. Apenas três culturas de cereais - arroz, milho e trigo - fornecem 60% da ingestão de energia.
  • Cerca de 80% das pessoas que vivem em áreas rurais nos países em desenvolvimento dependem de medicamentos tradicionais à base de plantas para cuidados básicos de saúde.
  • Microrganismos e invertebrados são essenciais para os serviços ecossistêmicos, mas suas contribuições ainda são pouco conhecidas e raramente reconhecidas.

Metas da meta 15

15.1 Até 2020, garantir a conservação, restauração e uso sustentável dos ecossistemas de água doce terrestres e interiores e seus serviços, em particular florestas, pântanos, montanhas e áreas secas, em conformidade com as obrigações decorrentes de acordos internacionais

15.2 Até 2020, promover a implementação do manejo sustentável de todos os tipos de florestas, interromper o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento em todo o mundo

15.3 Até 2030, combater a desertificação, restaurar terras e solo degradados, incluindo terras afetadas pela desertificação, secas e inundações, e se esforçar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação da terra

15.4 Até 2030, garantir a conservação dos ecossistemas das montanhas, incluindo sua biodiversidade, a fim de aumentar sua capacidade de fornecer benefícios essenciais ao desenvolvimento sustentável

15.5 Tomar ações urgentes e significativas para reduzir a degradação dos habitats naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e impedir a extinção de espécies ameaçadas

15.6 Promover o compartilhamento justo e equitativo dos benefícios decorrentes da utilização de recursos genéticos e promover o acesso adequado a esses recursos, conforme acordado internacionalmente

15.7 Tomar medidas urgentes para acabar com a caça furtiva e o tráfico de espécies protegidas da flora e fauna e atender à demanda e ao fornecimento de produtos ilegais da fauna silvestre

15.8 Até 2020, introduzir medidas para impedir a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras nos ecossistemas terrestres e aquáticos e controlar ou erradicar as espécies prioritárias

15.9 Até 2020, integrar os valores do ecossistema e da biodiversidade ao planejamento nacional e local, processos de desenvolvimento, estratégias e contas de redução da pobreza

15. Mobilizar e aumentar significativamente os recursos financeiros de todas as fontes para conservar e usar de forma sustentável a biodiversidade e os ecossistemas

15.B Mobilizar recursos significativos de todas as fontes e em todos os níveis para financiar o manejo florestal sustentável e fornecer incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover esse manejo, inclusive para conservação e reflorestamento.

15.C Melhorar o apoio global aos esforços para combater a caça furtiva e o tráfico de espécies protegidas, inclusive aumentando a capacidade das comunidades locais de buscar oportunidades sustentáveis ​​de subsistência



Sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - OBJETIVO 14 - VIDA ABAIXO DA ÁGUA

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são o modelo para alcançar um futuro melhor e mais sustentável para todos. Eles abordam os desafios globais que enfrentamos, incluindo os relacionados à pobreza, desigualdade, clima, degradação ambiental, prosperidade, paz e justiça. Os Objetivos se interconectam e, para não deixar ninguém para trás, é importante alcançarmos cada Objetivo e meta até 2030.


OBJETIVO 14: VIDA ABAIXO DA ÁGUA

O gerenciamento cuidadoso desse recurso global essencial é uma característica essencial de um futuro sustentável.

Os oceanos do mundo - temperatura, química, correntes e vida - impulsionam sistemas globais que tornam a Terra habitável para a humanidade. Nossa água da chuva, água potável, clima, clima, linhas costeiras, grande parte de nossa comida e até o oxigênio no ar que respiramos são, em última análise, fornecidos e regulados pelo mar. Ao longo da história, oceanos e mares foram condutos vitais para o comércio e o transporte.

O gerenciamento cuidadoso desse recurso global essencial é uma característica essencial de um futuro sustentável. No entanto, atualmente, há uma deterioração contínua das águas costeiras devido à poluição e a acidificação dos oceanos está tendo um efeito adverso no funcionamento dos ecossistemas e da biodiversidade. Isso também está impactando negativamente a pesca em pequena escala.

As áreas marinhas protegidas precisam ser efetivamente gerenciadas e ter bons recursos, e devem ser implementadas normas para reduzir a sobrepesca, a poluição marinha e a acidificação dos oceanos.


Fatos e figuras
  • Os oceanos cobrem três quartos da superfície da Terra, contêm 97 por cento da água da Terra e representam 99 por cento da área útil do planeta em volume.
  • Mais de três bilhões de pessoas dependem da biodiversidade marinha e costeira para sua subsistência.
  • Globalmente, o valor de mercado dos recursos e indústrias marinhos e costeiros é estimado em US $ 3 trilhões por ano ou cerca de 5% do PIB global.
  • Os oceanos contêm quase 200.000 espécies identificadas, mas os números reais podem estar na casa dos milhões.
  • Os oceanos absorvem cerca de 30% do dióxido de carbono produzido pelos seres humanos, protegendo os impactos do aquecimento global.
  • Os oceanos servem como a maior fonte de proteína do mundo, com mais de 3 bilhões de pessoas dependendo dos oceanos como sua principal fonte de proteína
  • A pesca marinha emprega direta ou indiretamente mais de 200 milhões de pessoas.
  • Os subsídios à pesca estão contribuindo para o rápido esgotamento de muitas espécies de peixes e estão impedindo esforços para salvar e restaurar a pesca global e empregos relacionados, fazendo com que a pesca oceânica gere US $ 50 bilhões a menos por ano do que poderia.
  • Os sites de oceano aberto mostram que os níveis atuais de acidez aumentaram 26% desde o início da Revolução Industrial.
  • As águas costeiras estão se deteriorando devido à poluição e eutrofização. Sem esforços conjuntos, a eutrofização costeira deverá aumentar em 20% dos grandes ecossistemas marinhos até 2050.

Metas da meta 14

14.1 Até 2025, previna e reduza significativamente a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e poluição por nutrientes

14.2 Até 2020, gerencie e proteja de forma sustentável os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, inclusive fortalecendo sua resiliência, e tome medidas para sua restauração, a fim de alcançar oceanos saudáveis ​​e produtivos

14.3 Minimizar e abordar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive por meio de cooperação científica aprimorada em todos os níveis

14.4 Até 2020, regular efetivamente a colheita e acabar com a sobrepesca, práticas ilegais, não declaradas e não regulamentadas de pesca e pesca destrutiva e implementar planos de manejo baseados na ciência, a fim de restaurar os estoques de peixes no menor tempo possível, pelo menos em níveis que produzam o máximo de sustentabilidade sustentável. rendimento determinado pelas suas características biológicas

14.5 Até 2020, conservar pelo menos 10% das áreas costeiras e marinhas, consistente com as leis nacionais e internacionais e com base nas melhores informações científicas disponíveis

14.6 Até 2020, proibir certas formas de subsídios à pesca que contribuam para a sobrecapacidade e a sobrepesca, eliminar subsídios que contribuam para a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e abster-se de introduzir novos subsídios, reconhecendo o tratamento especial e diferenciado apropriado e eficaz para o desenvolvimento e os menos desenvolvidos países devem fazer parte integrante da negociação de subsídios à pesca da Organização Mundial do Comércio

14.7 Até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive por meio do gerenciamento sustentável da pesca, da aquicultura e do turismo

14.A Aumentar o conhecimento científico, desenvolver capacidade de pesquisa e transferir tecnologia marinha, levando em consideração os Critérios e Diretrizes da Comissão Oceanográfica Intergovernamental sobre Transferência de Tecnologia Marinha, a fim de melhorar a saúde dos oceanos e aumentar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento de países em desenvolvimento, em particular os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos

14.B Fornecer acesso a pescadores artesanais de pequena escala a recursos e mercados marinhos

14.C Melhorar a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos, implementando o direito internacional, conforme refletido na UNCLOS, que fornece a estrutura legal para a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos, conforme relembrado no parágrafo 158 de O futuro que queremos



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