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Prefeitura do Rio recebe 400 lixeiras de plástico reciclado da Ambev

Papeleiras foram produzidas a partir de resíduos coletados durante Carnaval de rua / Divulgação (Prefeitura)

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente recebeu da Ambev, em ação simbólica no Parque Madureira, nesta sexta-feira (20/8), 400 lixeiras sustentáveis produzidas com os resíduos coletados durante o Carnaval de 2020. O projeto é resultado de uma parceria da Ambev com a Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT), para que a coleta do lixo produzido durante os festejos carnavalescos ganhassem uma destinação ecológica. Foram doados 3 tipos de equipamentos para usos específicos: lixo comum, orgânico e material reciclável. As novas lixeiras serão distribuídos pelos parques municipais, para estimular os frequentadores a fazerem o descarte correto de seus resíduos e incentivar a cadeia da reciclagem.

Para Eduardo Cavaliere, secretário de Meio Ambiente da cidade do Rio de Janeiro, a parceria com a Ambev ressalta e reforça a importância dos cuidados com o meio ambiente, além de trazer dividendos econômicos para as populações de baixa renda. “Esta parceria com a Ambev reforça a potência do Rio de Janeiro em liderar a pauta de economia circular e criativa. Projetos inéditos como este colaboram para as metas do Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática,” afirmou Cavaliere.

A Ambev coletou o lixo produzido pelos principais blocos de rua do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Recife, com a finalidade de reciclar os resíduos recolhidos e transformá-los em lixeiras para as prefeituras. A ação contou com participação de 2.800 catadores, que receberam uma renda fixa por dia de trabalho, além de remuneração extra pela quantidade e tipo de materiais recolhidos. Ao todo, 324 toneladas de lixo foram coletadas nas ruas das cinco capitais.

Na cidade do Rio, metade das 30 toneladas de lixo recolhidas era de plásticos descartados. O material foi separado e transformado nas lixeiras que foram entregues ao município. Para fazer a reciclagem e transformação desses resíduos, a Ambev estabeleceu uma parceria com empresa Lar Plásticos, fabricante e fornecedora de lixeiras e outros produtos de plástico feitos 100% a partir de matéria-prima reciclada.

O presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Flávio Lopes, ressaltou a importância da doação dos equipamentos para o descarte adequado dos rejeitos, além de lembrar que a Companhia sofre prejuízos diários com o vandalismo. “A doação das lixeiras é muito bem-vinda para a Comlurb. A Companhia sofre com o vandalismo e o furto de papeleiras, que são aquelas nossas pequenas lixeiras laranjas instaladas em postes na cidade. O prejuízo é enorme para a cidade. Precisamos sempre instalar novas e consertar outras. Toda colaboração é muito importante. São equipamentos que serão muito úteis. Além disso, as doações de hoje seguem a filosofia dos três R ‘s (reciclar, reutilizar e reduzir) que a Companhia quer difundir cada vez mais. Agradecemos muito a iniciativa da Ambev”, disse o presidente da Comlurb.

A gerente executiva de relações institucionais da Ambev, Larissa Menezes, por sua vez, reafirmou o compromisso da empresa com ações que beneficiam a sociedade não somente com retorno financeiro, mas também em qualidade de vida gerada por um ambiente ordenado e limpo. “É uma honra participar de um projeto inédito como esse. Queremos ter um Carnaval cada vez mais sustentável, e ajudar na conscientização dos foliões. Depende de todos nós – empresas, associações, foliões, sociedade e governo. Queremos lembrar que juntos podemos construir um mundo melhor. A ação mostra também à sociedade a importância da logística reversa e dos catadores no ciclo da reciclagem”, afirmou Larissa Menezes.


Usina de biogás de 4,65 MW no GD inaugurada no Brasil

A TZK Energia constrói e a Clara SA conecta à rede a maior usina de biogás GD do Brasil.

© Perytskyy - stock.adobe.com

A empresa brasileira de telecomunicações Claro SA anunciou na semana passada que conectou à rede a maior usina de biogás de geração distribuída (GD) do país, com capacidade para produzir até 4,65 megawatts médios (MWa).

Construída pelo braço de energia do conglomerado local Grupo Rezek, RZK Energia, a usina de biogás estende-se por 700 m² (7.534,7 pés quadrados) no município de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro.

A instalação consiste em um conjunto de quatro motores que são conectados ao aterro municipal da cidade. O biogás será gerado a partir do gás metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2) liberado por resíduos orgânicos em decomposição no aterro.

A saída será destinada ao atendimento da demanda das 2.991 unidades consumidoras que a operadora de telecomunicações possui no estado, entre torres de telefonia e data centers. Com isso, a Claro poderá compensar 15.723 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) anualmente.

A usina faz parte do programa de energia limpa da telecom, 'A Energia da Claro', que prevê o uso de energia renovável em todas as operações brasileiras.

Volks confirma produção do primeiro caminhão elétrico neste semestre


O novo caminhão pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a empresa.

A Volkswagen Caminhões e Ônibus confirmou hoje o início da produção em série do seu primeiro caminhão elétrico, produzido em Resende (RJ). A empresa havia anunciado o plano de a fabricação em série do modelo começar na primeira metade deste ano. Mas as sucessivas paralisações e a falta de componentes, em consequência da pandemia, colocavam a decisão em risco.

O projeto do chamado e-Delivery, voltado a entregas urbanas, começou há cinco anos. Há dois, a Ambev começou a testar o caminhão na entrega de bebidas em centros urbanos. A cervejaria foi uma das primeiras a fazer encomenda de um lote nessa fase de produção em série.

O novo caminhão pode chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a Volks. Os testes na Ambev já somaram mais de 30 mil quilômetros rodados. No período, segundo a Volks, mais de 22 toneladas de CO² deixaram de ser emitidas na atmosfera e mais de 6,5 mil litros de diesel deixaram de ser consumidos.

Além disso, o caminhão elétrico pode ser recarregado com 100% de energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica e solar – 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios do veículo.

O grupo Traton, do qual a Volks é integrante, planeja investir, globalmente, cerca de 1,6 bilhão de euros em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos até 2025.

A pandemia impôs “ajustes de rota” no projeto, segundo Roberto Cortes, presidente da Volks Caminhões e Ônibus. “Mesmo assim, mantivemos nosso compromisso com a inovação e avanços para a mobilidade sustentável”, destacou o executivo, por meio de nota.

Firjan SENAI lança curso EAD de sistema de energias renováveis

Aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.


Por Ricardo Casarin

A Firjan SENAI vai oferecer um curso de sistema de energias renováveis em 2021. De acordo com a instituição, as aulas serão realizadas à distância e o uso de laboratórios e oficinas será feito no segundo semestre nas unidades da Tijuca e de Caxias.

O curso irá abordar sobre as especificidades das formas limpas de energia no contexto energético atual e dos potenciais cenários futuros, incluindo projetos, montagem e operação, como também ferramentas de gestão de energia e eficiência energética, imprescindíveis para saber como realizar estudos de impacto e incorporar as tecnologias renováveis e de eficiência energética dentro do sistema de gestão global da empresa.

O objetivo é que, após a conclusão, o formado tenha condições de buscar oportunidades em empresas de projeto, instalação, operação, montagem e manutenção de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica de fontes renováveis de energia, entre outras.


“Hoje as construções estão sendo projetadas e construídas em uma perspectiva sustentável. Esse curso agrega competências para que as pessoas atuem no desenvolvimento e implantação de projetos, sejam a partir do sol, vento ou outras fontes de energia, ou ainda na garantia da funcionalidade do sistema e da gestão do consumo de energia, sejam em empresas ou empreendimentos diversos”, explica o gerente de educação profissional da Firjan SENAI, Edson Melo.

Ao todo, são 80 vagas, 40 para Tijuca e 40 para Caxias, com carga horária de 1.200 horas. Segundo a Firjan SENAI, ao longo do ano letivo, as 20 horas semanais exigidas em cada curso serão divididas em 10 horas para o autoestudo, quando o aluno se dedica ao estudo individual na plataforma; seis horas para aulas on-line com instrutor e com a turma; e quatro horas voltadas para tutoria, quando o instrutor tira dúvidas com cada aluno.

O uso de laboratórios e oficinas ficará para o segundo semestre de 2021, quando está previsto o início das aulas presenciais. As inscrições já estão abertas e terminam em 3 de dezembro, data de início das aulas on-line.

Shell iniciará construção da usina termoelétrica de Macaé Marlim Azul no próximo mês


Segundo diretor da Shell, pandemia não afeta o projeto e obras da usina termoelétrica de Macaé deverão ser iniciadas já no próximo mês.

A petroleira anglo-holandesa Shell começará a construção da usina termoelétrica Marlim Azul, de 565MW, em junho deste ano. O empreendimento é avaliado em US$ 700 milhões e planejado para a cidade de Macaé, no estado do Rio de Janeiro.

“O projeto não foi afetado pela crise do COVID-19 do ponto de vista econômico. Já estávamos avaliando cenários complexos para esta unidade”, disse o diretor de regulamentação e relações governamentais da Shell no Brasil, Flávio Rodrigues, durante um webinar organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Reino Unido.

Depois de vencer o contrato em 2017, a Marlim Azul será a primeira usina termoelétrica a usar gás natural produzido no pré-sal. As operações começarão em 2023. A Shell fornecerá o gás e controlará uma participação de 29,9%, enquanto o Pátria Investimentos terá 50,1% e MHPS 20%.


A termoelétrica de Macaé é um dos primeiros projetos de geração de eletricidade realizados no Brasil pela Shell, que também está se aventurando na geração solar, entre outras tecnologias. A empresa recebeu autorização do regulador Aneel para desenvolver três parques solares no estado de Minas Gerais.

Shell e a transição energética

Rodrigues observou que a empresa vem discutindo a transição energética com o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Planejamento Energético (EPE). Ele acrescentou que os governos de todo o mundo desempenharão um papel fundamental na transição para uma matriz energética menos poluente, não apenas para atender aos objetivos do Acordo de Paris, mas também para estabelecer políticas que permitam aproveitar as oportunidades.

“O Brasil tem um enorme potencial para atrair recursos que serão direcionados a países que têm a possibilidade de desenvolver essas novas fontes de energia. Assim como outros países, o Brasil enfrentará o desafio de transformar isso em uma oportunidade de criação de emprego, que será um aspecto importante na retomada do crescimento econômico”, afirmou o executivo da Shell.

A Shell se comprometeu recentemente a atingir zero emissões líquidas até 2050.

*Fonte: Bnamericas

Empresa de ônibus Turb inaugura instalação fotovoltaica de autoconsumo

A empresa, com sede em Petrópolis (RJ), instalou 348 módulos fotovoltaicos de 365 Wp que gerarão cerca de 169.000 kWh por ano, uma média de 14.000 kWh por mês, o que pode atender sua demanda mensal.

Prefeitura de Petrópolis

A empresa de ônibus Turb, localizada em Petrópolis (RJ), possui uma instalação fotovoltaica que pode atender sua demanda mensal. Especificamente, instalou módulos fotovoltaicos de 348 e 365 Wp que gerarão cerca de 169.000 kWh por ano, uma média de 14.000 kWh por mês. Eles ocupam uma área de 800 m² e adicionam uma potência total de 127.020 Wp.

“Com muito prazer, inauguramos este parque de energia solar em nossa empresa. Continuamos buscando soluções tecnológicas capazes de otimizar custos, sempre contribuindo para o meio ambiente, como já fazemos com o sistema de reuso de água e com o uso da água da chuva ”, explica o diretor da empresa, Jean Moraes, e acrescenta que a empresa pode injetar o excedente de produção fotovoltaica na rede.

210 escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, no Brasil, terão instalações fotovoltaicas

O Governo do Estado e o Rock in Rio instalarão 14.600 painéis solares em 210 escolas públicas. A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

Governo do Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da Secretaria de Estado da Educação (Seeduc), e o Rock in Rio criaram o “Rock in Rio Escola Solar”, uma iniciativa para instalar módulos fotovoltaicos nas 210 escolas públicas do estado . A iniciativa permitirá que todas as economias geradas pelo equipamento sejam revertidas 100% para as unidades de ensino durante os próximos 25 anos.

A seleção das 210 escolas públicas que receberão os painéis solares será feita através de um concurso de redação com o tema "A mudança começa com você". As unidades de ensino mais destacadas serão as que mais se beneficiarão do projeto. Além disso, os 50 melhores textos receberão alguns ingressos para o Rock in Rio 2021.

O secretário de Estado da Educação, Pedro Fernandes, anunciou que a iniciativa será estendida a mais escolas no futuro: “Esse projeto pioneiro será muito importante, pois gerará economia e promoverá a sustentabilidade nas escolas públicas. Com esta proposta, na qual serão contempladas inicialmente 210 escolas, mas que tenderão a crescer no próximo ano, geraremos uma economia imediata de 30% nas contas de luz, chegando a 50%, já que, juntamente com a instalação de painéis solar, a Seeduc mudará o equipamento das escolas para aparelhos de menor consumo e, além disso, a iluminação atual por lâmpadas LED. Afinal, a energia solar é uma fonte limpa e renovável, inesgotável e usa radiação solar para gerar eletricidade ”, explicou Fernandes.

A rede de televisão brasileira Globo terá nova instalação fotovoltaica

A EDP instalará 2.000 painéis fotovoltaicos nos novos estúdios da rede de televisão Globo no Rio de Janeiro. O sistema será instalado em uma área de 4.500 m2 e gerará energia suficiente para abastecer 350 casas.


A EDP Brasil anunciou que instalará mais de 2.000 painéis fotovoltaicos nos novos estudos da rede Globo no Rio de Janeiro. O novo sistema de autoconsumo estará localizado em uma área de 4.500 metros quadrados e poderá gerar 1.055 MWh por ano, energia suficiente para abastecer 350 casas por mês. O contrato entre a EDP Brasil e a Globo tem duração de 25 anos.

Este não é o primeiro projeto que a EDP realiza com a Globo: no final de julho, a EDP Brasil divulgou um acordo com a Globo para a construção de uma instalação fotovoltaica para a rede de televisão em Recife, composta por 468 painéis solares.

Enel constrói outros 133 MW de energia solar no Brasil

A empresa italiana iniciou a construção de uma nova seção do parque solar São Gonçalo, localizado no estado do Piauí. Aproximadamente € 100 milhões serão investidos na expansão do projeto.

Uma usina fotovoltaica da Enel. - Imagem: Enel

Enel Green Power Brasil Participações Ltda., Uma subsidiária brasileira da empresa italiana Enel Green Power, que também é uma unidade do grupo Enel, anunciou a construção de uma usina solar de 133 MW no Brasil.

Segundo a empresa em nota, é a usina solar de São Gonçalo, localizada na cidade de mesmo nome, no estado do Piauí, e atualmente em construção. "A expansão eleva a capacidade total do projeto São Gonçalo para 608 MW", afirmou a empresa. Aproximadamente 100 milhões de euros serão investidos na construção da nova seção.

Dos 608 MW de capacidade instalada do projeto São Gonçalo, 344 MW, que incluem 133 MW da nova seção, venderão energia no mercado livre através de PPAs bilaterais com grandes consumidores de eletricidade, enquanto os 265 MW restantes são suportados contratos de fornecimento de energia de 20 anos com um grupo de empresas de distribuição que operam no mercado regulamentado do país.

Conforme anunciado pela Soltec em junho, a usina solar utilizará 13.728 rastreadores solares bifaciais SF7 da Soltec e 1.235.520 módulos bifaciais de 385 Wp de energia, cada um de um produtor não especificado. "A fábrica de São Gonçalo é a primeira fábrica da Enel no Brasil que utiliza módulos solares bifaciais", acrescentou Enel.

A expansão da geração elétrica passa pela energia nuclear

Técnicos dizem que é importante manter os investimentos em energia nuclear - Angela Fernanda Belfort

Técnicos defendem a importância de concluir a Usina Nuclear de Angra 3 - Foto: Agência Brasil

A expansão da energia nuclear no Brasil prevê a conclusão de Angra III e a implementação de quatro novas usinas nucleares, segundo informações que devem fazer parte do Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, que aponta diretrizes para o setor e que será lançado ainda este ano. “A definição da localização dos novos empreendimentos deve ocorrer a partir de 2021”, diz o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Reive Barros. A previsão é que duas dessas unidades seriam instaladas no Nordeste e outras duas no Sudeste.

As quatro usinas novas acrescentariam uma capacidade instalada de geração de 4 mil megawatts (MW). Ou seja, cada local escolhido receberia duas usinas com capacidade instalada para 2 mil MW. Para um empreendimento desse porte, o investimento estimado fica em torno de US$ 11 bilhões, o que corresponde a R$ 42,3 bilhões, com o dólar a R$ 3,85, cotação da última sexta-feira (14).

O Atlas Potencial Nuclear Brasileiro apontou mais de 40 áreas que poderiam receber as futuras usinas. “Existem áreas potenciais em Pernambuco, Bahia, Alagoas e Sergipe”, diz o presidente da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães, referindo-se ao Nordeste. “Itacuruba é um dos sítios com potencial que poderia ter estudos mais aprofundados”, cita. Localizada a 340 km do Recife, Itacuruba fica no Sertão do São Francisco e possui população de cerca de 5 mil habitantes.

A implementação desses empreendimentos vem sendo alvo de discussões do setor elétrico desde 2007. Na época, o então governador Eduardo Campos (PSB), que esteve à frente do Estado entre 2007 e 2014, chegou a dizer que poderia ser feita uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) alterando a lei que proíbe a implantação de usina nuclear no Estado antes de explorar todas as possibilidades de geração de energia por fontes renováveis. Em março de 2011, ocorreu o acidente na usina de Fukushima, no Japão, o que esfriou a discussão. Depois veio a crise econômica (2015-2017), que deixou o Estado sem recursos e postergou os investimentos.

O governo de Pernambuco informou, por nota, que desconhece estudo que cita Itacuruba como possível local de instalação de usina nuclear e “ressalta que a Constituição Estadual, através do Artigo 216, veda a instalação de usinas nucleares em todo o território pernambucano”. A nota também diz que é necessária “avaliação criteriosa” para “identificar de que forma o Estado pode exercer participação em prol do desenvolvimento energético do País”.

CONFIANÇA

Outra razão que justifica a expansão da energia nuclear é trazer mais confiança para o sistema elétrico brasileiro, segundo os técnicos. A nuclear é considerada energia de base: produz por grande parte do tempo ininterruptamente. A atual ampliação da geração do setor elétrico se baseia nas renováveis, como a eólica e solar, que são intermitentes e podem parar a produção, porque a matéria-prima de ambas depende da natureza. “Não há competição entre as renováveis e nuclear, porque cada uma cumpre papel diferente. Não há uma melhor do que a outra. O importante é o bom aproveitamento das renováveis e nuclear combinando da maneira mais inteligente para buscar a descarbonização do sistema elétrico o mais rápido possível”, resume Leonam. O Brasil está entre os 195 países que se comprometeram a reduzir as emissões de carbono.

Por exemplo, quando os parques eólicos ou solares param de produzir, várias térmicas – incluindo as que queimam diesel – começam a gerar energia para suprir o que não pode ser gerado pelas renováveis. As térmicas a diesel lançam emissões de carbono, que é poluente. As térmicas produzem energia mais cara do que as renováveis, contribuindo para alta na conta de energia.

A energia nuclear pode gerar riqueza e novas tecnologias. O Brasil possui a 6ª maior reserva de urânio (a matéria-prima da energia nuclear). “O impacto econômico gerado pelo Programa Nuclear Brasileiro é importante para um País que tem 13 milhões de desempregados. Essa expansão vai nos dar oportunidades para observar as externalidades econômicas que podem surgir”, afirma o superintendente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Energia, Felipe Gonçalves.

Confira o passo a passo para instalar um painel de energia solar em casa

Investir no equipamento vale a pena para quem paga conta de luz acima de R$ 500 por mês

Painéis de energia solar em casa na Ilha do Governador, no Rio 
Foto: Fabio Cordeiro / Agência O Globo

RIO - O uso de energia solar por residências, pequenos comércios e indústrias cresceu 70% este ano. A instalação dos equipamentos custa a partir de R$ 10 mil. Segundo especialistas, optar pelos painéis vale a pena para quem paga uma conta de luz a partir de R$ 500 por mês.

Veja, em sete etapas, um passo a passo para instalar um painel de energia solar em casa.


Consumo de energia
  • Fazendo as contas
É preciso analisar o histórico das últimas 12 contas de luz para identificar uma média mensal de consumo, em quilowatts/hora (kWh) e em reais. 

  • Quando vale a pena
Especialistas do setor apontam que, contas de luz acima de R$ 500 por mês já indicam a viabilidade de instalação de placas solares. Abaixo disso, é preciso ter em conta que o tempo de retorno com a economia de energia será maior.


Projeto
  • Dimensão do sistema
Com base na quantidade de energia que se quer gerar, o valor médio da conta de luz e a cidade do imóvel, é possível calcular as dimensões do sistema adequado e quanto será necessário investir para instalá-lo.

Em sites especializados como o Portal Solar (https://www.portalsolar.com.br ), que reúne fabricantes, fornecedores e projetistas, é possível fazer essa simulação a partir dessas informações. 

  • Quantidade de painéis
Dependendo da geração anual de energia que se quer alcançar, é possível definir a quantidade de painéis fotovoltaicos, a área necessária para a instalação deles, o peso médio por metro quadrado dos equipamentos depois de instalados no telhado e o prazo para o retorno do investimento.

O sistema mais usado não tem manutenção e a vida útil é de 25 anos.



Equipamento
  • Fornecedores
É preciso buscar profissionais e empresas especializadas em equipamentos para fazer a instalação. Especialistas alertam que não é possível instalar por conta própria, sob risco de causar acidentes.

  • Kit completo
O kit, vendido por várias empresas especializadas, é composto, principalmente, pelos seguintes equipamentos: placa solar, inversor, estrutura de fixação das placas, cabeamentos e conectores específicos. São necessários ainda outros materiais elétricos, como disjuntores.


Onde instalar
  • Em casa
Um engenheiro especializado pode ajudar a identificar o local mais apropriado para a instalação das placas, geralmente no telhado dos imóveis. Em um prédio, o ideal é que se tenha no mínimo de 200 metros quadrados de área disponível.

  • Em outro terreno
Se o telhado da sua casa, por exemplo, não tem espaço suficiente, é possível até utilizar um terreno de sua propriedade na mesma cidade para construir um sistema de geração solar e usar a produção de energia dele para abater a conta de luz da sua casa. É o auto-consumo remoto.

  • Projeto compartilhado
A regulamentação permite que o consumidor que não tem área para instalar os painéis ou more em prédios possa gerar sua energia solar em outros locais compartilhados com outros. Pode ser feito por meio de cooperativas, associações entre vizinhos de um condomínio ou consórcios de pessoas ou empresas, desde que na mesma área de cobertura da distribuidora.


Autorização para uso

  • Análise da distribuidora
Para conectar seu sistema residencial ou empresarial na rede, é preciso uma autorização da sua distribuidora de energia. Somente engenheiros e eletrotécnicos podem fazer isso por você.

Depois de fazer o projeto de instalação do sistema adequado para o seu caso, ele encaminha para a análise da distribuidora. Sem passar por esse crivo, você não vai conseguir conectar seu sistema de geração solar à rede elétrica.


Desconto na conta de luz

  • Sistema
Uma vez homologado junto à distribuidora, você já pode ligar seu sistema à rede de energia. Um dos sistemas mais usados é o chamado On Grid, conectado à rede. Sem baterias, esse sistema não armazena energia.

  • Crédito
Com o uso do painel solar, você pode acumular créditos do excedente de energia gerada transferida à rede. Este crédito é usado para abater o seu consumo de energia em algum mês que seu sistema produzir menos energia do que você consumiu.

Os créditos não podem ser vendidos, apenas usados para abater o consumo na conta de luz.

Fonte: Portal Solar 

PETRÓPOLIS JÁ TEM MAIS DE 100 RESIDÊNCIAS COM ENERGIA SOLAR


A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou na última semana que, em maio, será adotada a bandeira tarifária amarela, que acrescenta um custo de R$ 1,00 a cada quilowatts-hora consumido. Segundo a agência, a medida foi tomada levando em consideração que o mês costuma iniciar a estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estas constantes altas têm levado consumidores a procurarem formas de economia.

Segundo a Enel Distribuição, Petrópolis tem hoje 106 residências com ligações de energia solar. É um tipo de eletricidade que a procura tem crescido e causa menos impacto ambiental que outras. Um estudo do site da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) diz que, apesar de precisar de uma grande área para a captação, ainda é mais viável que a energia hidráulica, por exemplo.

– Uma das restrições técnicas à difusão de projetos de aproveitamento de energia solar é a baixa eficiência dos sistemas de conversão de energia, o que torna necessário o uso de grandes áreas para a captação de energia em quantidade suficiente para que o empreendimento se torne economicamente viável. Comparada, contudo, a outras fontes, como a energia hidráulica, por exemplo, que muitas vezes requer grandes áreas inundadas, observa-se que a limitação de espaço não é tão restritiva ao aproveitamento da energia solar – diz parte do estudo.


A procura também tem sido nacional. Segundo dados divulgados pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), em 2017 o Brasil entrou no ranking mundial do setor solar voltaico ficando em décimo lugar na listagem de países que mais investiram neste tipo de energia. O Rio de Janeiro é o sétimo estado no ranking de potência instalada, elaborado pela Aneel e Absolar e divulgado em março de 2019, com 3,6% do total. Minas Gerais lidera com 21,7%.

A Aneel e a Absolar ainda apontam que a solar fotovoltaica corresponde a 1,2% da matriz elétrica brasileira. A hídrica é a principal, com 60,8%. Ainda é apontado pela Absolar que, até 2022, a iniciativa privada deve investir R$ 21,3 bilhões em energia solar.

Se depender dos custos, a energia solar pode crescer ainda mais. A associação aponta uma queda no preço médio da fonte solar voltaica em leilões de energia do mercado regulado foi de 103 dólares/MWh em 2013 para 33,25 dólares/MWh em 2018.

A Absolar também lista nas esferas socioeconômica, ambiental e estratégica os principais benefícios da utilização da fonte solar. A lista contempla, entre outros: a redução de gastos com energia elétrica; atração de capital externo e novos investimentos privados no país; geração de eletricidade limpa, renovável, sustentável, sem emissões de gases de efeito estufa, sem resíduos e sem ruídos; menos impacto sobre os recursos hídricos; e diversificação da matriz elétrica brasileira, aumentando a segurança no suprimento de energia elétrica.

Utilização em Petrópolis


Segundo a Prefeitura, todos os 67 parquímetros instalados na cidade no sistema de estacionamento rotativo de rua funcionam com energia solar. A escola Municipal Monsenhor João de Deus Rodrigues, em Pedro do Rio, mantém no telhado, dezesseis placas solares, o que rende, uma economia de aproximadamente 400 Kwh por mês.

A Concer, concessionária do trecho da BR-040 entre o Rio e Juiz de Fora, iniciou em 2011 o projeto de Iluminação sustentável, contando com 188 pontos de iluminação com energia solar ao longo de 180,4 km da rodovia. Foi a primeira rodovia brasileira a adotar o sistema solar em toda a rede de iluminação, segundo a concessionária.


A Concer aponta ainda que tomou a iniciativa “pensando na segurança para usuários e recursos técnicos capazes de conjugar alta eficiência na prestação de serviços com consumo inteligente”.

– Ao mesmo tempo em que se mantém por meio de uma fonte de energia limpa, gratuita e renovável, sem gerar impacto ao meio ambiente, a rede desonera a matriz energética nacional. Como o sistema dispensa o uso de fiação, sua instalação e manutenção tornam-se mais fáceis – diz a assessoria da Concer.

FONTE – Diario de Petrópolis

RIO ESTUDA INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais: é possível também gerar emprego e renda com a geração de energia fotovoltaica no Estado.

O Governo do Rio, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, está elaborando um estudo sobre investimentos para o Estado no setor de geração de energia fotovoltaica. O trabalho, capitaneado pela Subsecretaria de Óleo, Gás e Energia, iniciou-se na confecção de um mapa do Rio de Janeiro que identificará as áreas fluminenses com melhores índices de radiação solar.

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais

– O Rio de Janeiro tem uma vocação interessante para a energia fotovoltaica e, por isso, estamos trabalhando na confecção de um atlas de energia solar fluminense. Nosso intuito é atrair os investimentos para o interior do Rio, onde já sabemos que o potencial é grande, principalmente no Norte. O mapa trará, entre outros dados, as vocações regionais que possam ser associadas à geração da energia solar. Parceiros, como a Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, e a Firjan, estão nos auxiliando no mapa para que, até o início do segundo semestre deste ano, possamos apresentá-lo – afirmou a subsecretária Cristina Pinho.

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais: é possível também gerar emprego e renda com a geração de energia fotovoltaica no Estado.

– Das energias renováveis utilizadas no Brasil, a solar é a que o Governo está olhando com mais afinco. Hoje, a mão-de-obra é importada de São Paulo e Rio Grande do Sul. Queremos fomentar esse mercado em breve. Com o potencial que o Rio de Janeiro tem demonstrado, já estamos em tratativas com a Secretaria de Fazenda para que haja um incentivo fiscal às empresas que investirem neste tipo de negócio no território fluminense – completou Cristina.

Rio busca ser um hub de gás natural

Ainda segundo a subsecretaria de Óleo, Gás e Energia, outro segmento que o Rio de Janeiro deve explorar é o de gás natural. Com a produção do pré-sal, o Estado tem total condição de se tornar um hub brasileiro.

– A subsecretaria tem trabalhado, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, na regulação da distribuição do gás dentro do Estado. O Rio de Janeiro sai na frente dos outros estados no que se refere a uma regulação mais moderna da distribuição de gás natural no estado.

FONTE – Correio do Brasil

Planta-piloto que gera energia a partir de lixo é inaugurada no Rio


Uma tecnologia nacional para tratamento e aproveitamento energético do lixo orgânico começou a ser testada no Rio de Janeiro. Instalada na Estação de Transbordo da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) no bairro do Caju, a planta-piloto foi inaugurada no início do mês e pode extrair de 100 a 150 metros cúbicos de biogás por tonelada tratada, com 50 a 60% de concentração de metano.

A tecnologia, que produz adubo e gás natural a partir dos resíduos, foi desenvolvida pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Methanum Tecnologia Ambiental Ltda. e a Comlurb. Ligada à UFMG, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), recebeu apoio não reembolsável de R$ 10,36 milhões do Fundo Tecnológico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investir no projeto, que obteve também uma contrapartida de R$ 11,66 milhões em recursos próprios da Methanum, empresa interveniente da operação.

A operação da planta-piloto permitirá testar os parâmetros de eficiência da tecnologia de metanização por compostagem anaeróbia e ampliar a escala. Com capacidade de tratamento de 30 toneladas por dia, a planta tem produção mensal estimada de biogás capaz de abastecer uma frota de mil carros ou gerar energia suficiente para pouco mais de mil casas.

Como funciona

A unidade é composta por módulos com o tamanho aproximado de um contêiner, que recebem o lixo e ficam lacrados por um período de duas a três semanas, enquanto as bactérias introduzidas no compartimento degradam a matéria orgânica e produzem metano. O gás é armazenado, enquanto o material remanescente é retirado e usado como fertilizante.

Os micro-organismos são pulverizados nos módulos por uma tubulação, com uso intensivo de eletrônica. Sensores e medidores permitem controlar e otimizar a produção de biogás. A planta conta ainda com um gerador para a produção de energia elétrica a partir da combustão do gás.

“Um dos méritos dessa tecnologia é ser adequada à realidade do lixo produzido no país”, observou a gerente Odette Campos, do Departamento de Meio Ambiente e Gestão do Fundo Amazônia do BNDES. “Diferentemente do que ocorre em outros países, onde tecnologias semelhantes são empregadas em larga escala, no Brasil e na maioria dos países da América Latina, não temos uma boa separação do lixo. Na grande maioria das cidades, não há um sistema de coleta seletiva abrangente, e o lixo orgânico chega para tratamento misturado ao lixo reciclável”. Isso impede que se importe uma tecnologia europeia ou americana, por exemplo.

Experimentações

A estação da Comlurb no Caju foi escolhida por receber resíduos sólidos de bairros distintos, com diferentes padrões de consumo e produção de lixo, oferecendo diversidade suficiente para simular as condições de diferentes municípios brasileiros. Além disso, a Comlurb já tem usina de compostagem convencional com digestão aeróbia no local, permitindo a comparação do resultado das duas tecnologias.

Competição com barcos movidos à energia solar será atração em Búzios, no RJ

Evento reúne equipes do Amazonas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.


Acontece nesta terça-feira (11), em Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, uma competição de barcos elétricos movidos à energia solar. A abertura será às 16h30 na Praça Santos Dumont, no Centro.



O evento Desafio Solar Brasil 2018 vai reunir 400 estudantes e 20 professores de vários estados. O objetivo é estimular e popularizar novas tecnologias de fontes de energia limpa e renovável.

Este ano, participarão 16 equipes e 18 embarcações representando os estados do Amazonas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Santa Catarina.



A programação inclui oficinas para estudantes da rede pública de ensino. As escolas municipais Professor Darcy Ribeiro e Paulo Freire vão receber 16 diferentes oficinas nesta quarta (12) e quinta-feira (13), nos períodos da manhã, tarde e noite.

O Desafio Solar Brasil é uma parceria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides), com a Prefeitura de Búzios.

A equipe vencendora da regata será aquela que melhor conseguir juntar velocidade e eficiência energética nas provas de corrida das embarcações elétricas movidas à energia solar.


 


Fonte: G1

Saiba onde é mais vantajoso instalar energia solar residencial

Instalação de painel solar residencial

Com uma das tarifas mais altas do Brasil, Niterói, na Região Metropolitana do Rio, é uma das cidades brasileiras onde o investimento em energia solar é mais vantajoso. De acordo com levantamento da Comerc Energia, os consumidores da cidade, atendida pela Enel Distribuidora Rio, recuperam em 2,79 anos o que investiram em sistemas de geração própria de energia solar fotovoltaica, superando Teresina, que lidera o ranking das capitais brasileiras, com retorno em 2,86 anos. 

O Rio de Janeiro, atendido pela Light, ocupa o oitavo lugar no ranking das capitais, com prazo para retorno dos investimentos de 3,18 anos, enquanto São Paulo (Eletropaulo) aparece na 24ª posição. Rio Branco, no Acre, é a capital onde o retorno é mais demorado: 6,63 anos.

Custo de instalação de equipamentos de energia solar cai 50% no país

O Índice Comerc Solar leva em conta as tarifas cobradas pelas distribuidoras, incluindo os impostos, e a incidência solar de cada cidade. Como a vida útil das placas fotovoltaicas é de 25 anos, em média, esses números demonstram que o investimento vale a pena: no caso de Niterói, pelos cálculos da Comerc Energia, o consumidor usufruiria de energia gratuita por cerca de 22 anos.

A procura por energias alternativas em residências e pequenos negócios (os chamados consumidores de baixa tensão) vem crescendo no Brasil devido aos reajustes da conta de luz, que este ano variaram de 9,3% a 21,44%. Agora, com a redução do custo de instalação e geração de energia solar pelos próprios consumidores e dos prazos de recuperação desse investimento, a tendência é que a procura aumente ainda mais. 

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) mostram que o número de unidades de geração solar fotovoltaica de geração distribuída mais que dobrou este ano, passando de 16,4 mil em janeiro para 34 mil. No mesmo período, a potência instalada saltou de 136 mil megawatts (MW) para 329 MW. Isso equivale à geração de energia de 30 pequenas hidrelétricas, ou de três usinas de porte médio.

Um sistema de geração solar fotovoltaica pode ser instalado em qualquer casa ou prédio, seja residencial, comercial ou industrial, de baixa ou alta tensão. Basta ter espaço para a instalação dos painéis. Onde não houver espaço físico pode ser adotada a gestão compartilhada, no qual um grupo de investidores pode instalar o sistema em outro local, desde que atendido pela mesma distribuidora de energia. Cada um receberá os créditos equivalentes à energia gerada em suas contas de luz. O sistema gera energia mesmo sem sol, porque funciona pela radiação.

Fonte: O Globo

PROJETO DE LEI ESTABELECE QUE HOSPITAIS ESTADUAIS DO RIO DE JANEIRO DEVERÃO INSTALAR PAINÉIS DE ENERGIA SOLAR

Pensando em diminuir o consumo exacerbado de energia elétrica por parte de unidades hospitalares, assim como a promoção da energia sustentável para nosso meio ambiente, criei o projeto de lei 1.125/15 que determina que os hospitais estaduais do Rio de Janeiro deverão instalar painéis solares fotovoltaicos, responsáveis pela conversão de energia solar em energia elétrica. 


Os painéis solares fotovoltaicos fomentam a ideia de sustentabilidade, uma vez que a energia solar é renovável, limpa e mais barata. O objetivo do projeto de lei é conscientizar a população acerca da importância na adoção de métodos inovadores que possuem como proposta preservar o meio ambiente.

Com a aprovação do projeto, teremos redução nos gastos do Estado com serviços essenciais básicos, e ao mesmo tempo, o fomento da economia e geração de emprego com a fabricação e venda de produtos que desenvolvem energia sustentável.

Rio ganha segundo maior sistema de painéis solares do Estado

Em comemoração à semana do Meio Ambiente, a L’Oréal Brasil inaugura em seu Centro de Pesquisa & Inovação no Rio a 2ª maior usina de painéis solares em geração de energia do estado, com 390 kWp, atrás apenas do sistema do AquaRio.

Esse é o primeiro site da L’Oréal no país a usar o sistema solar como fonte de energia. A meta é instalar um sistema de painéis solares de dimensões maiores na fábrica de São Paulo, até meados de 2019.

O investimento em geração própria de energia faz parte do compromisso de sustentabilidade do Grupo, Sharing Beauty With All, que busca transformar a cadeia de valor em busca de um impacto positivo. O programa tem dois focos principais: Mudanças Climáticas e Protagonismo Social.

“O programa de sustentabilidade estabeleceu metas ambiciosas para reduzir a pegada ambiental e está transformando os modelos de geração de energia ao redor do mundo. No Brasil, a L’Oréal já reduziu em 71% as emissões de CO² em seu processo produtivo, através de iniciativas como o uso de etanol nas caldeiras das fábricas e 100% de eletricidade verde.

A meta é tornar a L´Oréal Brasil uma operação carbono neutro até 2020. O uso da energia eólica solar vem para acelerar esse objetivo”, afirma Jean-Philippe Wavelet, diretor técnico de Operações da L´Oréal Brasil.

O painel solar é um grande projeto de inovação sustentável para o Rio de Janeiro. Escolhemos a energia solar porque é abundante no Brasil e é a que gera menor impacto ao meio ambiente. A produção não gera emissão de carbono e nem resíduos em sua operação”, destacou Gerald Vincent, Diretor de Propriedades e EHS da L’Oréal Brasil.


Unidades da L’Oréal Brasil terão 100% energia elétrica renovável em 2018

Com 2.400 m2 de extensão, os painéis solares do Centro de Pesquisa & Inovação têm um impacto equivalente a 26 mil árvores plantadas e evitará a emissão de mais de mil toneladas de CO2 na atmosfera no período de 25 anos, tempo de vida útil das placas. O novo sistema gerará 40 mil kWh por mês, o que representa o consumo mensal de aproximadamente 270 casas, e será responsável por 20% de toda a energia utilizada no campus, inaugurado em 2017.

O projeto teve uma viabilidade de execução rápida, já que foram necessários apenas 26 dias de trabalho para instalação das 1200 placas solares. O funcionamento, segundo Gerald Vincent, também é simples: “O sol irradia os painéis, as placas absorvem a irradiação solar e geram uma corrente. Por último, essa corrente é transformada em energia elétrica de corrente alternada que abastece diretamente o sistema de ar condicionado do prédio”.

Até então, a distribuição de energia no Centro de Pesquisa era feita 100% pela companhia energética municipal. O planejamento é que até o fim de 2018, os 80% restantes de consumo sejam derivados de energia renovável por meio de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH).

Nas demais unidades, a previsão também é que 100% da eletricidade seja renovável até o fim deste ano. Em 2017, a companhia alcançou 100% de eletricidade verde – energia produzida a partir de recursos renováveis – nas fábricas e centros de distribuições e espera-se evitar, nestas unidades, a emissão indireta de pelo menos 2 mil toneladas de CO2 em 2018.

Centro de Pesquisa e Inovação da L’Oréal se destaca por projetos sustentáveis

Além do novo sistema de painéis solares, o Centro de Pesquisa & Inovação já se destaca por outras iniciativas sustentáveis. Em 2017, a unidade recebeu o prêmio internacional Green Solution Awards, durante a Conferência Mundial do Clima (COP 23), pelo projeto Jardim Filtrante – um sistema que trata águas pluviais e os efluentes industriais e sanitários de forma natural e reutiliza os líquidos para irrigação e reuso nos banheiros.

O prédio também foi projetado de acordo com os requisitos da certificação internacional LEED Gold, tem iluminação majoritariamente LED e a fachada de vidro permite maior utilização de luz natural. Por último, toda a produção nos laboratórios tem zero envio de resíduos para Aterro Sanitário.

“Com todas as iniciativas, a L’Oréal Brasil reforça o seu compromisso com o Rio de Janeiro por meio de infraestrutura e projetos sociais que impactam a cidade”, finaliza Jean-Philippe Wavelet.

Sede da Associação de Docentes terá 80% da energia gerada por placas solares

Cinquenta e seis 56 placas fotovoltaicas foram instaladas no telhado da casa, em São Domingos.

Instaladas. Placas fotovoltaicas da sede da Aduff, em São Domingos, começarão a funcionar nesta quarta-feira – Freelancer / Guilherme Pinto

O ditado popular diz que quem está sem dinheiro torce para chover. Mas quem entende de eficiência energética espera sempre que faça sol, porque isso pode representar economia. A partir de quarta-feira, a Associação de Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff) começará a utilizar energia solar. Essa é a primeira vez que um sindicato da cidade toma esse tipo de decisão. Na semana passada, foram instaladas 56 placas fotovoltaicas no telhado da sede da entidade, em São Domingos. Elas serão responsáveis por captar 80% da energia elétrica utilizada no local. O investimento total foi de R$ 85 mil, que a instituição espera recuperar em quatro anos.

Como os equipamentos têm vida útil estimada em 25 anos, a direção espera economizar, neste período, até R$ 1,3 milhão do fundo de professores. Presidente da Aduff, o professor Gustavo Gomes, da Faculdade de Serviço Social, explica que os associados do sindicato esperam que a entidade faça mais do que simplesmente atender às pautas de classe.

— Nós representamos a categoria de educação e procuramos dar o exemplo. A sustentabilidade é muito importante, e a iniciativa representará uma economia grande para o sindicato. Queremos ver isso replicado pela cidade — afirma Gomes.

Durante o processo que resultou, na última quinta-feira, na eleição de Antonio Claudio da Nóbrega, do Instituto Biomédico, como novo reitor da UFF, os professores conversaram com todos os candidatos. Entre as pautas, estava a apresentação de uma proposta para que uma medida semelhante fosse adotada pela universidade, que frequentemente tem problemas com despesas de energia elétrica. Em dezembro do ano passado, a dívida com a Enel chegou a R$ 15 milhões e resultou no corte do fornecimento do serviço em diversos campus. Entre eles, o da reitoria, em Icaraí.

— Todos os candidatos receberam bem a proposta. Agora, vamos trabalhar para que ela seja efetivada pelo vencedor em todas as unidades, não apenas em Niterói. Além de isso representar uma grande economia a curto prazo, a UFF tem um grande time de especialistas em energia e eficiência energética que pode ser aproveitado para implementar medidas semelhantes. Em nossa sede, o abastecimento por energia solar será de 80% apenas por questões técnicas, de tamanho de terreno, alcance do sol e área construída. Se fosse possível, esse total seria de 100% — garante Gomes.

Embora Antonio Claudio da Nóbrega, atual vice-reitor, apoiado pela situação, tenha sido eleito pela comunidade acadêmica para o quadriênio 2018-2022, superando o ex-reitor Roberto Salles, sua posse no cargo não está confirmada. A homologação depende ainda da indicação do presidente da República, como é praxe em todas as universidades federais. A posse do indicado está prevista para novembro próximo, mas ainda sem data definida.

Fonte: O Globo

Casa do futuro: saem freezer e chuveiro elétrico; entram LED, energia solar e carro elétrico

Carro elétrico será realidade, freezer e chuveiro elétrico vão perder espaço para energia solar

Lâmpadas LED, aquecedor solar para a água e painéis fotovoltaicos no telhado. Geladeiras mais eficientes, mas nada de freezer. Ar condicionado só split e, na garagem, um carro a gás ou elétrico. De acordo com as projeções da Coppe/UFRJ para a Matriz Energética do estado, o Rio de Janeiro terá casas assim em 2031. Caminho natural para os mais ricos, habitações mais eficientes do ponto de vista energético também poderão ser encontradas nas regiões mais pobres do estado. Dependerá do poder público, dizem os pesquisadores.

Em geral, se projeta a casa do futuro a partir do lançamento de novos produtos. A oferta de energia local, porém, é fator decisivo para as adaptações. Muitas famílias europeias têm fogão com placas elétricas ou de indução, enquanto, no Brasil, e sobretudo no Rio, chamas a gás reinam quase absolutas. Segundo a Coppe, em 13 anos, os fluminenses vão usar fogões com o mesmo tipo de alimentação, devido à produção crescente de gás natural no estado. 

O estudo da Coppe mostra que a participação do gás na produção total do estado vai saltar de 34% (2016) para até 44% em 2031, praticamente o dobro do que o petróleo e seus derivados (GLP) oferecerão para o conjunto da demanda local, que, além das casas, envolve os setores de Indústria, Serviços, Transportes e Agropecuária. Embora o gás tenha forte presença no setor residencial, a energia de maior consumo ainda é a elétrica. As moradias são as que mais consomem esse tipo de energia, mas suas fontes vão se diversificar no médio prazo.

A invasão do LED 

Se vamos cozinhar do mesmo jeito, muitos outros aspectos da rotina vão mudar até 2031. Uma das previsões mais certeiras da Coppe diz sobre a iluminação, que será transformada pelo uso massivo de lâmpadas de LED. Estima-se que, hoje, 90% das habitações fluminenses utilizem modelos fluorescentes, enquanto os 10% restantes já usem o LED. Na projeção mais conservadora, essa última parcela deve subir para 37% dos domicílios, mas pode chegar a totalidade das casas se a venda de produtos fluorescentes for proibida, conforme sugere a Coppe/UFRJ.

“Todas as nossas indicações têm os pés no chão. Propomos o que realmente pode ser feito. No caso das lâmpadas, inclusive, existe um precedente”, comenta a pesquisadora da Coppe Nathalia Pedreira, em referência à proibição, em lei, da comercialização de lâmpadas incandescentes a partir de julho de 2016.

Pedreira lembra que, além de baratear a conta no final do mês, lâmpadas a LED também são mais resistentes e seu descarte tem menor impacto ambiental, já que não possuem mercúrio. Caso o governo acolha a sugestão da Coppe e acelere o processo natural de substituição das lâmpadas, o consumo de energia elétrica para fins de iluminação seria reduzido em cerca de 35%.

Aparelhos de refrigeração 

Apesar disso, lâmpadas pesam pouco no gasto de energia do setor residencial (6,8%). O consumo das geladeiras e aparelhos semelhantes, que hoje representam cerca de 14% do total, também pode cair (-2%) em um cenário no qual o consumo de todas as outras atividades caseiras vão aumentar pelo acesso crescente da população a eletrodomésticos.

Essa redução no consumo da refrigeração, porém, também dependerá de iniciativas do poder público. Quase todas as moradias do Rio têm geladeiras e as camadas médias e ricas já fizeram a substituição por modelos mais eficientes. Portanto, um vetor de economia seria massificar essa troca dos aparelhos nas casas das famílias mais pobres.

“A aquisição de aparelhos mais eficientes sempre é feita visando a economia na conta de luz. Muita gente tem consciência ambiental, mas o que pesa mesmo é o bolso”, lembra Pedreira. É nessa linha que funciona a tarifa social oferecida às famílias do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal que provam esforço de economia. Subsidiado por um fundo público e aplicado pelas empresas distribuidoras, hoje, o desconto na mensalidade é de 65% na conta para as famílias que usam até 30 kWh, 40% para um consumo de até 100 kWh e 10% para casas que consomem até 220 kWh.

O problema, explica Nathalia, é que esse desconto leva em conta o consumo por residência, ignorando o número de pessoas atreladas a uma mesma conta. “O programa acaba sendo limitado”, diz. Por isso, a Coppe/UFRJ sugere que a base de beneficiários seja ampliada dentro do universo de pessoas de baixa renda e não fique restrita aos beneficiários de programas sociais, dobrando o número de famílias contempladas de 6% para 12%.

Já o uso de freezers está caindo naturalmente ao longo dos anos e, em 2031, o aparelho só deverá estar presente em 14% dos lares fluminenses. Bem diferente é a tendência dos aparelhos de ar condicionado. Hoje presente em apenas 58% das casas, a refrigeração do ambiente tem grande potencial de expansão, o que aumentará o consumo de energia dessa linha. “O item não é considerado como de primeira necessidade, e isso limita a atuação do governo”, explica Pedreira. Ainda assim, haverá uma substituição natural do “tipo janela” pelo “tipo split”, que é até 60% mais econômico. Por isso, a Coppe projeta que, em 2031, sete a cada dez famílias optarão pelo segundo modelo, o que fará o consumo dessa linha aumentar apenas dois pontos percentuais.

Aquecimento de água e energia solar 

A Coppe/UFRJ projeta baixa dos chuveiros elétricos no Rio, com aumento do número de aparelhos de aquecimento de água por gás liquefeito de petróleo e gás natural. O movimento viria na esteira da expansão da base de domicílios atendidos pela CEG, que avança, em média, 3,7% ao ano. Além disso, uma alternativa secundária é o uso de aquecedores solares, pequenos sistemas acoplados aos chuveiros que, em uma perspectiva conservadora, estarão em 12,6% dos lares e, no melhor dos cenários, podem chegar a 23% do setor residencial em 2031.

A transformação da energia solar em elétrica para o consumo familiar não deve ficar restrito ao chuveiro. Hoje, estima-se que existam pouco mais de 4 mil unidades geradoras, ou seja, com painéis fotovoltaicos ativos. Esse número deve aumentar exponencialmente e, em 2031 alcançar 331 mil lares. Significaria um pulo na capacidade instalada de 12,5 MWp para 994 MWp. Essa alta superior a 7.000%, mesmo assim, representará muito pouco diante da oferta das fontes fósseis ou de outras renováveis, como as hidrelétricas – que vão ampliar muito a capacidade com a consolidação da distribuição da força advinda de Belo Monte, prevista para o ano que vem.

Novamente, Nathalia Pedreira adverte que a instalação de painéis fotovoltaicos nos telhados de casas e apartamentos será um processo natural para as camada mais ricas, mas que deverá ser induzida pelo governo no caso dos mais pobres. “Uma solução viável para esse dilema é a instalação dos painéis nos projetos do Minha Casa, Minha Vida, com a diluição dos custos de implantação no preço das mensalidades”, aponta. Segundo a Coppe/UFRJ, se houver investimento público, é plausível que 30% das moradias do programa disponham dessa tecnologia até o ano que vem. Em 2026, seriam 60% das unidades para, em 2031, atender a todos os apartamentos.

Entre outros benefícios, a micro geração fotovoltaica permitiria descontos na conta de luz, a partir da carga encaminhada por unidade para uma central de distribuição. O produtor de energia injetaria sua cota na rede e abateria no fim do mês. A economia financeira seria maior se a energia da concessionária não fosse tão carregada de impostos (cerca de 40%) do valor da conta, enquanto a energia de geração solar é isenta de tributos.

Fonte: Jornal do Brasil