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Canadian Solar confirma investimento de R$ 295 mi para projeto no Bras


A canadense Solar obteve um pacote de financiamento de R $ 295 milhões (US $ 80,7 milhões / EUR 70,2 milhões) para o projeto solar de Salgueiro, no estado brasileiro de Pernambuco.

O pacote é oriundo do banco de desenvolvimento regional Banco do Nordeste SA (BNB) e compreende um financiamento de dívida com prazo de 20 anos para operações de construção com recursos limitados e operações sem recursos. É baseado na Taxa de Juros de Fundos Constitucionais (TFC) no Brasil.

O projeto Salgueiro, com capacidade de 114 MWp, faz parte dos 479 MWp concedidos à Canadian Solar durante os dois últimos leilões de energia do Brasil A-4 em dezembro de 2017 e abril de 2018. A empresa espera iniciar as obras este ano e ter a planta em funcionamento até meados de 2020, momento em que estará vendendo sua produção em um contrato de 20 anos com a Câmara Brasileira de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Este é o segundo projeto Solar Solar a ser financiado pelo BNB, seguindo o projeto de Pirapora II, de 115 MWp, que recebeu R $ 366 milhões em financiamento de dívida no ano passado.

Conseguir financiamento para energia solar residencial no Brasil


No mundo todo pessoas de diversas condições financeiras e ciclos sociais se preocupam com o meio ambiente, por isso, é tão importante as fontes de energias renováveis, pois, somente assim é possível deixar um planeta em boas condições para as gerações futuras.

A energia solar está se tornando um sonho de consumo de muitas pessoas que querem ao mesmo tempo cuidar do meio ambiente e diminuir a sua conta de energia elétrica.

Um sistema para gerar energia solar residencial custa entre R$ 15 mil e R$ 25 mil, já inclusos todos os custos de instalação.

Porém o preço pode chegar a R$ 60 mil no caso de uma casa grande como uma mansão, afirmou Rodolfo Botelho Meyer, presidente do site Portal Solar, que é parceiro do Banco Votorantim, dono da BV Financeira, nessa área.

É possível economizar na conta de luz até 95% com a produção de energia solar residencial, o que faz que o investimento no sistema retorne para o dono da casa dentro de três a seis anos, dependendo da incidência solar e da tarifa de energia de cada estado.

Atualmente no Brasil é possível encontrar 33 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Os consumidores representam 76,9% do total dos sistemas de energia solar, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

Bancos brasileiros que financiam energia solar:

  • Unicred
Financia equipamentos importados e nacionais e disponibiliza desconto para a compra dos equipamentos e instalação com empresas parceiras.

O crédito está disponível para consumidores, produtores rurais e empresas, desde que sejam cooperados da Unicred.

  • Santander
O banco anunciou em agosto o financiamento de equipamentos de energia solar, com juros a partir de 0,99% ao mês. No total, serão disponibilizados R$ 400 milhões em crédito.

O financiamento do Santander para energia solar está disponível para pessoas físicas, empresas e produtores rurais.

  • BV - Banco Votorantim
O Banco Votorantim está oferecendo financiamentos de energia solar para pessoas físicas. Os empréstimos são realizados através do Portal Solar.

As taxas de juros cobradas variam de 1,48% a 1,78% ao mês, e os prazos para pagar são de 12 a 60 meses.

  • Bradesco
Esse banco trabalha com financiamento para sistemas de energia solar residencial há um ano.

O financiamento é para pessoa física e jurídica, mas apenas para aqueles que têm conta no Bradesco. Os juros ficam entre 1,8% e 1,86% ao mês. O prazo para pagamento é de até 60 meses.

  • BNDES
O banco BNES aprovou em junho deste ano uma mudança no Programa Fundo Clima para permitir o financiamento para pessoas físicas para a instalação de energia solar em casa.

Entretanto, apenas 45 dias depois do lançamento do crédito, os recursos do programa acabaram.

  • Banco do Nordeste
O banco do Nordeste acabou de entrar nesse segmento, ou seja, o de financiamento para colocar energia solar em casa. As taxas de juros e as condições de carência são iguais aos do banco da Amazônia, ou seja, os juros variam de 1,14% ao ano + IPCA até 3,27% ao ano + IPCA.

A carência será de seis meses para o pagamento da primeira parcela. O prazo para o pagamento total é de oito anos.

  • Banco do Brasil
O Banco do Brasil é dos bancos mais conhecidos do nosso país começou a oferecer financiamento para a compra do sistema de energia solar residencial em julho deste ano.

O consórcio para a compra e instalação de placas solares em residências não tem juros, mas há uma taxa de administração, que dá 15% no período do consórcio. Para um consórcio de 72 meses, a taxa é de 0,21% ao mês.

Nesse consórcio é possível dar um lance para receber o crédito depois de pagar 30% a 40% do valor do financiamento. Existe também a possibilidade de o cliente ser sorteado antecipadamente.

  • Banco da Amazônia
Esse banco iniciou o seu financiamento para o sistema de energia solar residencial em setembro deste ano.

A instituição está oferecendo financiamento para energia solar para pessoas físicas instalarem energia solar em residências localizadas na região Norte, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) Energia Verde.

O banco também tem alternativas para o setor rural e para empresas. O financiamento tem o limite de R$ 170 mil.

Portanto, mesmo tendo muitos bancos oferecendo financiamento para as pessoas interessadas em usar energia solar em sua casa, é muito difícil, pois, os bancos têm muitas burocracias, mas não custa nada tentar um financiamento, pois, a energia solar é renovável e não prejudica a natureza.

Fonte: Portal Energia

Projeto inovador leva energia, água e comida ao Sertão

Protótipo criado pela rede Ecolume tem apoio do CNPq com o mote de “plantar água, comer caatinga e irrigar com o sol”.
Horta será plantada embaixo das placas solares, aproveitando a sombra. Foto: Alexandre Gondim

Um projeto ambicioso pretende levar segurança energética, hídrica e alimentar para o Semiárido nordestino. O protótipo desenvolvido pela rede Ecolume está sendo instalado na cidade pernambucana de Ibimirim, no Sertão do Moxotó, a 330 quilômetros do Recife. Com um investimento de R$ 420 mil originários do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), placas solares, hortas e tanques de irrigação trabalham em conjunto para minimizar as dificuldades impostas pelo clima local. O mote é a possibilidade de “plantar água, comer caatinga e irrigar com o sol”.

O protótipo está sendo instalado na unidade educacional do Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Ibimirim. São dez placas solares que deverão suprir a demanda de energia do local. Sob os painéis fotovoltaicos, o espaço com sombra será aproveitado para a plantação de hortaliças – mais sensíveis ao sol forte – e criação de animais de pequeno porte, como galinhas. Um tanque de mil litros de água é usado para fazer a irrigação (com uso da energia gerada pelas placas) e criação de peixes.

“A estimativa é de apenas 20% de perda de água ao longo de cerca de dez dias. Ou seja, aquela comunidade só precisa repor aquela quantidade perdida por evaporação ou pelo uso das plantas”, detalha a coordenadora do Laboratório de Mudanças do Clima do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) Francis Lacerda, que faz parte da iniciativa.

Os detalhes da pesquisa serão apresentados nesta terça-feira (7) ao projeto Bota Na Mesa, realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo. “A proposta é que os três elementos (energia, água e alimentos) trabalhem de forma sinérgica em plena caatinga frente às questões atuais de mudança climática”, explica Francis. O estudo foi um dos três selecionados no Nordeste e o único de Pernambuco entre os 75 escolhidos de todo o País pela FGV.

Nessa segunda-feira (6) a iniciativa foi apresentada em um colóquio promovido pelo Centro de Energias Renováveis (CER) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Além de Francis, o evento contou com a participação do coordenador do Sistema de Modelagem Brasileira das Mudanças Climáticas, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Paulo Nobre, que falou sobre a importância da de exploração de fontes renováveis de energia para o futuro da sociedade.

De acordo com os integrantes da rede Ecolume, a manutenção do sistema integrado exige entre duas e três horas por dia, o que permite que uma família reveze essa atividade e ainda tenha tempo suficiente para se dedicar à agricultura. “Nosso objetivo é encontrar formas de entender as condições da região e usá-las ao nosso favor. Deixar de focar só no problema, que é a seca, e driblar isso com soluções adaptáveis”, destaca a pesquisadora do IPA.

O estudo ainda vai analisar a interação entre os elementos do sistema e verificar se, por exemplo, o plantio de uma horta pode aumentar a eficiência das placas solares, já que o equipamento diminui sua produtividade ao atingir uma determinada temperatura. Outra hipótese a ser confirmada ao longo dos próximos dois anos de realização da pesquisa é a recuperação do solo degradado.

FINANCIAMENTO

O uso de placas solares para suprir a energia necessária para a irrigação no interior nordestino é um dos focos do programa FNE Sol, do Banco do Nordeste (BNB). “A irrigação exige um consumo de energia significante, que nem sempre é acessível a um produtor rural nordestino. O programa, então, permite que esse agricultor seja autossuficiente”, afirma o superintendente de Negócios de Varejo e Agronegócio do BNB, Luiz Sérgio Farias. A linha os mini e pequenos produtores têm acesso ao financiamento para a compra de sistemas fotovoltaicos com taxa de 5,29% ao ano. As mensalidades ainda podem ter um abatimento de 15% para os consumidores que pagarem em dia.

Fonte: Jc Online

Bancos ainda avaliam como será liberação de crédito do BNDES para pessoa física instalar energia solar

BNDES anunciou R$ 300 milhões, mas BB e Caixa não acertaram como essa linha de crédito será oferecida; para instalar sistema em casa, consumidor deve avaliar a custo, área disponível e prazo.



O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) anunciou a liberação de crédito para a instalação residencial de sistemas de energia fotovoltaica (ou energia solar, como é mais conhecida), mas esse tipo de serviço ainda gera dúvidas entre as pessoas que têm interesse em fontes alternativas de energia.

É o que diz o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Ele diz que já recebeu relatos de pessoas que buscam crédito em agências da Caixa e do Banco do Brasil (que irão repassar os recursos do BNDES aos clientes), mas não conseguem informações.

“O setor tem reportado dificuldades em acessar esse crédito junto aos bancos. Muitas vezes, o cliente vai no banco, fala dessa linha e a agência não está preparada”, aponta Sauaia.

Em nota, o Banco do Brasil diz que o “assunto ainda encontra-se em análise no âmbito do BB”. Já a Caixa diz que “está avaliando novas modalidades” para financiamento de instalação de sistemas de energia fotovoltaica.

A medida do BNDES foi anunciada no começo de junho. O banco de fomento criou o “Fundo Clima”, que permite o financiamento de até 80% dos custos para instalar sistemas de energia fotovoltaica, a juros a partir de 4,03% ao ano.

A novidade é que as pessoas físicas também podem aderir, o que significa crédito para instalar sistema de energia solar em casa. Empresas ou órgãos governamentais com renda de até R$ 90 milhões no ano também podem aderir.


Economia de energia

O diretor de escola José Nilton Alves da Motta, de 60 anos, decidiu procurar um sistema de energia para sua casa, em Mairiporã (SP), em 2016. Dois anos depois, ele garante que a medida resultou em uma economia significativa.

“Eu pago hoje por mês em torno de R$ 60 de conta de luz. Antes, chegava a até R$ 280. Hoje, seria uns R$ 300”, calcula ele. “No longo prazo que o sistema se paga.”

Outra vantagem que Motta aponta é que, quando o sistema produz mais energia do que ele consome no mês, ele pode vender o restante para a concessionária. Isso costuma acontecer em épocas de maior incidência de luz solar, como nos meses de verão.


Como funciona e como instalar

A instalação de um sistema de energia fotovoltaica depende que a empresa, residência ou condomínio tenha o espaço para instalar os painéis, como telhados. Sauaia afirma que a economia com a conta de luz pode chegar a 90%.


ANTES DA INSTALAÇÃO:

Pelas últimas contas de luz, é importante saber qual é o consumo médio de sua residência
Procurar empresas especializadas para fazer avaliações da área disponível e orçamentos
Pesquisar linhas de crédito e estudar se, pelo prazo em que o sistema vai se pagar, o investimento compensa

Para saber quantos painéis são necessários para produzir a energia que um imóvel precisa, o consumidor deve verificar as últimas contas de energia para verificar qual é o consumo médio da família. Depois, ele precisa procurar empresas de instalação desse tipo de sistema para que sejam feitas avaliações e passados os orçamentos.

“A partir das informações da conta é que a empresa vai fazer um dimensionamento do sistema para verificar qual tamanho seria necessário para reduzir os gastos”, diz Sauaia. O custo médio por projeto de instalação numa residência, segundo o presidente da associação, é de aproximadamente R$ 15 mil.

O passo seguinte, se o consumidor não quiser fazer o pagamento à vista, é buscar o financiamento para a instalação do sistema. “Muitas vezes a empresa também ajuda o cliente a buscar o financiamento para seu projeto”, diz Sauaia.

Assim, ele calcula que o montante de R$ 300 milhões anunciados pelo BNDES para financiar instalações seja suficiente para cerca de 20 mil sistemas fotovoltaicos.


O que os bancos já oferecem

Os recursos do BNDES serão repassados pelo BB e pela Caixa, que dizem que ainda estão avaliando como irão trabalhar com essa linha. Mas, antes do “Fundo Clima”, os bancos já trabalhavam com linhas de crédito que abrangiam a instalação de sistemas de energia solar.

A Caixa disse, em nota, que “possui linhas que podem ser destinadas ao financiamento de equipamentos de energia fotovoltaica”, como Construcard, o Crédito Imóvel e o Crédito Pessoal Inteligente. “As taxas de juros para as linhas citadas partem de 1,45% a.m. e o prazo máximo pode chegar a 240 meses, com até 06 meses de carência, viabilizando assim os projetos de energia fotovoltaica”, diz o banco.

Já o Banco do Brasil informou que “desenvolveu o Programa Agro Energia em 2017, destinado aos produtores rurais e suas cooperativas, com o objetivo de financiar a implantação de usinas geradoras de energias alternativas renováveis”. As taxas e prazos de pagamento variam.

Nos bancos privados também é possível obter financiamento para a instalação de energia fotovoltaica.

No Santander, há uma linha para aquisição do sistema fotovoltaico (placas, inversores e instalação) desde 2013. As taxas vão de 1,69% a 1,9% ao mês, e o prazo é de até 36 meses.

No Bradesco, há 1 ano existe uma linha de financiamento para compra e instalação de equipamentos para geração de energia fotovoltaica, tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica. As taxas são entre 1,80% e 1,86% ao mês, “conforme o prazo da operação, que pode ser de até 60 meses”. Dependendo do perfil do cliente, o banco financia até 100% do valor da instalação.

Já o Itaú Unibanco não tem uma linha voltada especificamente para esse fim, mas disse em nota que oferece um serviço chamado “Orientador de Crédito, que ajuda os clientes a entenderem qual a melhor linha de crédito para ele de acordo com seu objetivo”.

Fontes: G1

Financiamento de Energia Solar Fotovoltaica para Norte, Nordeste e Centro-Oeste


O Ministério da Integração anunciou em abril Financiamento de Energia Solar Fotovoltaica para Norte, Nordeste e Centro-Oeste, vão ser ofertados R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para a instalação de placas para captar energia solar em residências nas três regiões.

Para os interessados no Norte e Nordeste, os juros cobrados serão de 6,24% ao ano. Para as residências no Centro-Oeste, os juros serão de 7,33% ao ano.

A busca do financiamento deve ser feita a partir dos bancos do Nordeste, da Amazônia (para a região Norte) e do Banco do Brasil (para a região Centro-Oeste).

O anúncio foi feito em reunião nesta quarta dos conselhos deliberativos da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), no Palácio do Planalto.

O colegiado é a instância máxima das autarquias, vinculadas ao Ministério da Integração Nacional.

De acordo com a pasta, a iniciativa tem impacto positivo na renda das famílias atendidas, ao reduzir o custo com o consumo de energia, além de fortalecer a matriz energética, incentivando o uso de fontes renováveis.

“Isso estará ampliando a oferta de energia limpa, de qualidade, respeitando o meio ambiente”, disse o ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, na abertura da reunião.

Fonte: G1

Liberado financiamento de energia solar para pessoas físicas


Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado exclusivamente pelo BNB



As pessoas físicas e jurídicas, micro e minigeradoras de energia elétrica, por meio de equipamentos fotovoltaicos instalados em residências e/ou condomínios residenciais, são as novas beneficiárias da linha do FNE Sol, operacionalizado exclusivamente pelo Banco do Nordeste. O anúncio foi feito na tarde de hoje, 4, pelo presidente Michel Temer, em Brasília, durante a Reunião Conjunta dos Conselhos Deliberativos da Sudam, Sudene e Sudeco.
“Temos grandes avanços na economia, em especial no Nordeste. Nosso trabalho é para integrar cada vez mais a Região ao restante do país. Hoje vemos aqui a implementação de uma série de políticas públicas de apoio ao desenvolvimento, que fortalecem o acesso à educação, melhorias no crédito rural e fortalecimento do setor energético para as empresas e sociedade em geral”, frisou Temer.
De acordo com o presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, essa ampliação do FNE Sol, que já contemplava pessoas jurídicas e empreendedores rurais, irá beneficiar milhares de famílias em toda a Região. “O BNB já investiu mais de R$ 65 milhões para a micro e minigeração de energia. Somos banco de desenvolvimento e estamos preparados para financiar todas as pessoas interessadas na aquisição dessa moderna tecnologia de energia limpa”, destacou.
O evento também marcou a assinatura de contratos com empresas do setor de geração e distribuição de energia. Enel Distribuição Ceará, Grupo Echoenergia e Atlas Energias Renováveis, juntas, irão investir mais de R$ 1,4 bilhão nos estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, sendo mais de R$ 1,0 bilhão financiado pelo FNE Infraestrutura.
Somente para 2018, o Banco dispõe de R$ 30 bilhões em recursos do FNE, sendo R$ 14,8 bilhões para o infraestrutura.  Somente no mês de março, mais de R$ 4 bilhões já foram contratados para as diversas atividades econômicas, sendo R$ 2 bilhões para projetos de infraestrutura, especialmente na área energética.
Crédito estudantil
O primeiro contrato de financiamento do Banco, por meio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies II), com recursos do FNE, também foi destaque na reunião. Isabella Vieira Lima, aluna do curso de Direito do Centro  Universitário 7 de Setembro, em Fortaleza, oficializou sua adesão ao Fies, representando, assim, cerca de 70 mil estudantes que serão contemplados com R$ 700 milhões do FNE nos próximos meses.
Regularização de dívidas rurais
Antônio Carlos Maia Nogueira,  produtor rural do Distrito de Flores, município de Russas (CE), teve a oportunidade, durante a solenidade, de firmar o seu contrato de renegociação de dívida rural, com amparo na Lei 13.340/16. A operação foi prorrogada até 2030, com a primeira parcela para 2021, possibilitando, assim, a retomada dos investimentos pelo cliente em sua propriedade de produção leiteira.
Somente nesse primeiro trimestre, o BNB já regularizou 14,6 mil operações em toda a sua área de atuação, num montante superior a R$ 840 milhões. Toda a rede de agências do Banco está trabalhando nas renegociações/liquidações pela Lei 13.340, que tem vigência até dezembro de 2018.

Ministério anuncia crédito de R$ 3,2 bilhões para instalação de placas solares em casas no Norte, Nordeste e Centro-Oeste

Pessoas físicas poderão solicitar o crédito em bancos públicos. De acordo com o Ministério da Integração, placas ajudam o orçamento das famílias e fortalecem a matriz energética.

Ministério da Integração anunciou nesta quarta-feira (4) que os fundos constitucionais do Norte, Nordeste e Centro-oeste vão ofertar R$ 3,2 bilhões em linhas de crédito para a instalação de placas para captar energia solar em residências nas três regiões.

Para os interessados no Norte e Nordeste, os juros cobrados serão de 6,24% ao ano. Para as residências no Centro-Oeste, os juros serão de 7,33% ao ano. A busca do financiamento deve ser feita a partir dos bancos do Nordeste, da Amazônia (para a região Norte) e do Banco do Brasil (para a região Centro-Oeste).

O anúncio foi feito em reunião nesta quarta dos conselhos deliberativos da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste), no Palácio do Planalto. O colegiado é a instância máxima das autarquias, vinculadas ao Ministério da Integração Nacional.

De acordo com a pasta, a iniciativa tem impacto positivo na renda das famílias atendidas, ao reduzir o custo com o consumo de energia, além de fortalecer a matriz energética, incentivando o uso de fontes renováveis.

“Isso estará ampliando a oferta de energia limpa, de qualidade, respeitando o meio ambiente”, disse o ministro Helder Barbalho, da Integração Nacional, na abertura da reunião.

Por Flávia Foreque - G1

BNB FINANCIARÁ R$ 1,3 BILHÃO PARA PROJETOS DE ENERGIA SOLAR E ENERGIA EÓLICA

O Banco do Nordeste financiará R$ 1,326 bilhão em três empreendimentos de energias renováveis localizados no Nordeste por meio do FNE Infraestrutura, linha de crédito com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

A assinatura dos contratos com Enel Green Power Brasil Participações, CPFL Renováveis e Apodi Energia foi realizada nesta terça (24/10), na sede do Banco do Nordeste, em Fortaleza, com a presença do presidente Marcos Costa Holanda.
Serão financiados pelo FNE Infraestrutura R$ 678,7 milhões para implantação de três parques de energia fotovoltaica da Enel Green Power Brasil Participações, subsidiária de energia renovável da Enel.
Os empreendimentos, com um total de capacidade instalada de 553 megawatts, estão localizados, respectivamente, nos municípios baianos de Bom Jesus da Lapa e Tabocas do Brejo Velho, e em Ribeira do Piauí (PI).
A empresa investirá cerca de 585 milhões de dólares nos três parques. O contrato foi assinado pelo presidente da Enel no Brasil, Carlo Zorzoli.
A usinas de geração de energia fotovoltaica Apodi, das empresas norueguesas Scatec Solar e a Statoil, e brasileira Kroma Energia, contarão com R$ 477,4 milhões do FNE e R$ 187,4 milhões de recursos próprios das empresas.
 Enel Green Power Brasil Participações, CPFL Renováveis e Apodi Energia
Enel Green Power Brasil Participações, CPFL Renováveis e Apodi Energia
O empreendimento, com capacidade de 132 megawatts (MW), será implantado no município de Quixeré, na região do Vale do Jaguaribe, no Ceará. Esteve presente no evento o presidente do Conselho de Administração da Apodi Energia, Rodrigo Mello.
A CPFL Renováveis assinou contrato para o financiamento das usinas eólicas Pedra Cheirosa I e II, com 48,3 megawatts de capacidade, no município de Itarema, a 237 quilômetros de Fortaleza. Serão financiados R$ 170,1 milhões pelo fundo constitucional e a empresa investirá R$ 76,1 milhões de recursos próprios.
FNE Infraestrutura
A linha de financiamento FNE Infraestrutura tem objetivo de promover a ampliação de serviços de infraestrutura econômica, dando sustentação às atividades produtivas da Região.
O produto, lançado em abril deste ano, financia implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos, incluindo as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), contemplando créditos para investimentos e capital de giro associado ao investimento. São setores atendidos pelo programa: energia, oferta de água, infraestrutura de transporte e logística, telefonia e exploração de gás natural.
No setor energético, o recurso tanto pode ser utilizado para expansão da rede de distribuição de energia elétrica, como para a geração, transmissão e distribuição de energia oriunda de fontes convencionais e de fontes renováveis.
Fonte: Banco do Nordeste

Parque solar de Apodi terá capacidade de geração de 162 MW no Ceará

Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O Banco do Nordeste aprovou ontem o projeto de financiamento do Complexo de Energia Solar de Apodi que está sendo construído em Quixeré, no Vale do Jaguaribe, a 218 quilômetros de Fortaleza (CE).


O contrato para liberação de R$ 477,4 milhões do foi assinado hoje (24.10.2017), na sede do banco, em Fortaleza. Esse montante representa aproximadamente 65% do custo total da planta. O restante será bancado pelos sócios na proporção da participação de cada um deles.Tem capacidade de geração de 162 MW, suficientes para para atender 160 mil residências. O projeto foi assegurado no processo de leilão licitado pela Aneel em novembro de 2015.

O projeto pertence e empresa Apodi Participações composta pela pernambucana Kroma Energia; pela paraibana Êxito Importadora e Exportadora S/A (do grupo Federal Petróleo); e pela goiana RP Participações, ligada ao grupo Total Energia. Juntas, as três empresas detêm 12,5% do negócio, enquanto as multinacionais as norueguesas Scatec Solar e Statoil respondem por 87,5%.

Rodrigo Mello, diretor da Apodi Participações, destaca a relevância do acordo com a Scatec Solar e com a Statoil. “São duas grandes corporações no mercado global de energia. O complexo, em Quixeré, é o primeiro negócio da Scatec no Brasil. Para nós, tê-los como sócios só mostra a solidez e a relevância do nosso projeto, além da possibilidade cada vez mais concreta de construirmos novas parcerias”, reforça.

Mello recorda que toda a concepção do complexo foi desenvolvida pela Kroma Energia, missão que foi delegada à empresa pelos demais sócios. “Vencemos o leilão licitado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em novembro de 2015”, recorda. “A partir daí, caímos em campo em busca de parceiros para desenvolver o negócio. Já tínhamos uma conversa bastante adiantada com a Êxito. Na sequência, a RP Participações se integrou ao grupo”, detalha.

– Primeiro negócio concreto da parceria firmada entre o consórcio Apodi Participações e as norueguesas Scatec Solar e Statoil, o Complexo de Energia Solar Apodi deverá abrir caminho para uma união de longo termo. Essa é a intenção dos sócios brasileiros, que já vislumbram, por exemplo, a ampliação da capacidade instalada da planta de Quixeré a partir de oportunidades num novo leilão de energia elétrica a ser realizado pelo governo brasileiro ainda este ano.

Concluída a fase de projeto, a estimativa de investimento total para deixar a Apodi operacional até novembro de 2018 – data limite estabelecida no leilão –, foi de R$ 700 milhões. “Naquele momento, entendemos que deveríamos procurar sócios no mercado”, observa. Vários players do setor, dentro e fora do Brasil, foram consultados, mas a conversa com os noruegueses se mostrou mais assertiva. Aconteceu em meados de 2016. No final daquele ano, um pré-acordo foi assinado. “Em maio último, batemos o martelo”, diz.

Em paralelo, Scatec Solar e Statoil também conversavam sobre uma possível parceria no Brasil. As duas empresas formalizaram, no começo de outubro, uma joint venture para atuar no mercado de energia solar no país, especificamente no Complexo de Apodi. A Statoil assinou um acordo para adquirir 40% da participação da Scatec Solar no negócio. A Statoil também terá 50% de participação na empresa de engenharia que irá executar o projeto, permitindo-a participar da elaboração e realização de novos projetos em energia solar no futuro.

A Scatec Solar, que investe em mercados emergentes, até então não operava no País. A empresa é um produtor independente de energia solar com sede em Oslo, na Noruega. Com usinas em operação produzindo 322 MW de energia, desenvolve, constrói, possui, opera e gerencia usinas. Já tem um histórico de instalação de cerca de 600 MW.

Atualmente produz 322 MW oriundos de usinas na República Tcheca, África do Sul, Ruanda, Honduras e Jordânia. Com uma presença global estabelecida, a empresa está crescendo rapidamente com uma carteira de projetos e um pipeline de mais de 1,8 GW em desenvolvimento nas Américas, África Ásia e Oriente Médio.

Já a Statoil tem uma forte presença na exploração de petróleo no litoral brasileiro. É uma das principais produtoras, sendo operadora do campo de Peregrino e de blocos exploratórios na Bacia de Campos, na Bacia de Santos e na Bacia do Espírito Santo. Com capacidade de produção de 100 mil barris por dia, Peregrino é um dos maiores campos de óleo operado pela Statoil fora da Noruega. O complexo de Apodi é o primeiro projeto de energia solar da multinacional no mundo.

Foi firmado um Contrato de Reserva de Energia (CER) para 20 anos com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com preço de entrega da energia de R$ 302/MWh, corrigido pelo IPCA.

O investimento terá um impacto direto na economia de Quixeré, cidade com pouco mais de 20 mil habitantes. Durante a fase de obra, o Complexo Apodi vai gerar 1,1 mil empregos diretos. A proposta dos investidores é de que pelo menos 40% dessa força de trabalho seja oriunda da cidade.

A escolha do município aconteceu como consequência da parceria comercial desenvolvida por anos entre a Kroma e a Cimento Apodi, empresa do Grupo M. Dias Branco. O grupo é dono do terreno de 800 hectares onde está sendo instalado o complexo. Além da preocupação na contratação da mão de obra local, outro cuidado importante foi com a questão ambiental. O projeto obedeceu a todas as regulamentações ambientais.

Fonte: Jornal do Commercio | Fernando Castilho