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Novo gerador flutuante extrai energia das ondas do mar e promete ser superior a energia eólica e solar

O sistema opera em unidades autônomas, na forma de grandes estruturas flutuantes. [Imagem: Colin Keldie/KTH]

Com os testes do protótipo do gerador capaz de extrair energia das ondas já em andamento, engenheiros destacam que a nova invenção pode captar energia superior aos painéis de energia solar e torres de energia eólica.

Um projeto elaborado por engenheiros australianos resultou em um novo gerador que é capaz de captar e dobrar a energia proveniente das ondas do mar, algo que pode significar a viabilização dessa fonte riquíssima de energia limpa, estudos apontam que a eficácia do novo gerador é superior aos painéis de energia solar e torres de energia eólica.

Professor Xu Wang fala a respeito da energia das ondas e o funcionamento da captação de energia renovável.

O professor Xu Wang, da Universidade RMIT, relatou que mesmo que a energia eólica e a energia solar sejam atualmente as dominantes do mercado, se tratando de fonte de energias renováveis, elas só estão disponíveis cerca de 20 a 30% do tempo. Já a energia das ondas do mar está disponível praticamente o tempo inteiro. O professor Wang acredita que a potência existente na energia das ondas do litoral é imensa.

Estima-se que o alto potencial inexplorado da energia das ondas oceânicas ao redor do mundo, chega ao equivalente de boa parte da produção de eletricidade mundial hoje. Entretanto, os diversos desafios ao desenvolver novas tecnologias que possam extrair essa energia das ondas do mar com muita eficiência e que possa resistir ao meio super agressivo da água salgada do mar são os fatores que seguem mantendo o uso da energia das ondas ainda em fase experimental.

O gerador fica dentro de uma boia, logo acima da linha da água. A ideia de colocá-lo numa boia é justamente para preservar sua vida útil, já que que a água do mar é muito corrosiva.

Protótipo Gerador de eletricidade flutuante

Geração de energia pelas ondas do mar

O gerador flutuante extrai duas vezes mais energia das ondas do oceano, sendo superior a energia eólica e energia solar. O protótipo segue em teste pela equipe de laboratório do professor Wang. A proposta do professor e de seus alunos para que todos possam utilizar a fonte renovável de energia das ondas está em uma turbina dupla, fixas ao gerador flutuante. Essas turbinas boiam sincronizadamente, acompanhando o vai e vem das ondas, fazendo a dupla captura da energia das ondas do mar.

Esta é uma visão simples dada pelo professor. É possível que a sistematização construída até agora fique muito mais complexa. O protótipo conta com diversos sensores, computadores de verificação e controle, além de atuadores que ajudam na sincronização dos geradores em relação as ondas, que são sempre variáveis.
Energia das ondas do mar


Protótipo em escala de laboratório testado pela equipe.[Imagem: RMIT University]

O protótipo conta também com duas rodas de turbina exclusivas, que atuam em contra rotação. O gerador poderá dobrar sua potência ao obter duplamente a energia das ondas do mar. Segundo o professor Wang, o protótipo, nesse caso, acaba sendo tendo muito mais aproveitamento em comparação a outras tecnologias de absorção pontual que se encontram em experimento, em laboratórios mundo a fora.

O protótipo gerador de energia flutuante obteve muito sucesso em todos os testes feitos após a aplicação de melhorias no decorrer das pesquisas. A equipe de Wang agora busca contato com empresários ou parceiros da indústria para testar um modelo em escala real e viabilizar a comercialização do gerador.

Energias renováveis: como escolher a melhor para sua empresa


Se no início da Revolução Industrial, a queima de carvão era a principal forma de obtermos energia, nas últimas décadas presenciamos muitos avanços tecnológicos referentes às matrizes energéticas disponíveis. Muitas formas de energias renováveis estão hoje disponíveis. E diante de tantas opções, é importante saber como escolher a melhor delas para sua empresa.

Optar por fontes de energias alternativas e renováveis, também conhecida como energia verde, é de grande importância ambiental. Afinal, elas causam menos impacto ecológico, auxiliando no combate ao aquecimento global e na preservação do meio ambiente.

Porém, esse não é o único motivo para apostar em energias renováveis e escolher uma delas para o seu negócio. As fontes de energia verde também costumam ser mais econômicas do que as opções tradicionais. Em alguns casos, você pode economizar até mesmo 95% nas contas de luz!

Para saber mais sobre as opções de energia renováveis, como escolher e quais suas vantagens, é só continuar a leitura!

Empresa sustentável: uma tendência

Segundo uma pesquisa global da Deloitte, importante organização de auditoria e consultoria empresarial, “a energia renovável está rapidamente se tornando uma fonte preferida de energia convencional”.

Ainda de acordo com o estudo, a maioria dos países do mundo possui capacidade solar e eólica, por exemplo. O Brasil, em especial, é um dos principais mercados para ambos os tipos da energia.

E caso você esteja se perguntando se é possível usar esse tipo de energia em seu negócio, temos boas notícias!

Diferentes tipos de empresas vem investindo em energias renováveis nos últimos anos, como:
  • Supermercados;
  • Padarias;
  • Restaurantes;
  • Instituições de ensino;
  • Fábricas e indústrias de diferentes tipos, entre outras.
Até mesmo grandes empresas multinacionais fazem uso de energias verdes. Esta publicação da Exame lista algumas dessas organizações. Entre elas, temos nomes como Intel, Microsoft, Apple, Walmart, Unilever, e Google.

Energia verde: entenda as vantagens

Como introduzimos no início do texto, ações como escolher energias renováveis para seu negócio pode trazer diversos benefícios.

A preservação dos recursos naturais é uma das principais vantagens da energia verde. E além de um bem coletivo, esse valor também pode ser revertido de forma positiva para sua marca.

Já quando falamos de custos, o Fórum Econômico Mundial indica que em alguns países, como o Brasil, temos o chamado ponto de inflexão. Isso significa que as energias renováveis custam o menos ou até menos que as fontes poluentes.

E ao investir nesse tipo de energia, você também colabora com:
  • A geração de empregos;
  • O desenvolvimento tecnológico;
  • O desenvolvimento econômico;
  • Impactos positivos para a saúde e qualidade de vida da população local.

Energias renováveis: como escolher

Existem diferentes tipos de energias renováveis. E para fazer a melhor escolha para sua empresa, é necessário compreender suas demandas e objetivos. Além disso, alguns dos tipos de geração de energia dependem de configurações climáticas e geográficas que garantem seu rendimento. Por isso, é importante observar também esses fatores.

Energia eólica

A energia eólica é aquela proveniente da força dos ventos, uma fonte inesgotável e que não emite gases poluentes.

A geração de energia nesse modelo se dá da seguinte forma:
  • O fluxo de ar passa pelas turbinas eólicas;
  • Elas giram e transformam a energia mecânica em energia elétrica.
  • As turbinas estão conectada à rede de transmissão elétrica;
  • Ocorre à transmissão da energia gerada.
O Nordeste brasileiro é um dos principais polos de energia eólica do país. Isso porque a configuração geográfica e climática da região garante maior volume de ventos durante todo o ano.

O lado negativo desse tipo de energia, porém, diz respeito à poluição sonora, uma vez que as pás das turbinas eólicas geram muito barulho. Por isso e por outras questões práticas, não é indicado instalar esse tipo de equipamento em áreas urbanas.

Energia das ondas

O Brasil é um país com grande área litorânea e o mar também pode atuar como gerador de energia.

O movimento das ondas e das marés gera energia cinética, que pode ser transformada em energia elétrica.

Ainda é necessário maiores pesquisas e investimentos nesse setor energético, mas ele já é considerado uma das grandes apostas para o futuro.

Energia de Biomassa

Também é possível produzir energia de materiais biodegradáveis!

Os gases liberados pela decomposição dessa biomassa pode ser canalizado e utilizado como combustíveis em motores de gás, por exemplo.

Energia solar fotovoltaica

Uma das maiores tendências energéticas atuais é a energia solar fotovoltaica. Com a tecnologia avançada do sistema, é possível transformar a luz e calor do sol em energia elétrica.

Por aqui, muitos negócios e até mesmo residências vem investindo na energia solar fotovoltaica. Apenas de 2017 a 2016, o número de conexões registradas no território brasileiro cresceu 244%.

E como é ressaltado em uma reportagem da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, espera-se que em 2024 aconteça um aumento de 200 vezes se comparado ao patamar atual desse tipo de energia no país.

E é importante frisar que os painéis fotovoltaicos podem ser instalados em diferentes tipos de imóveis. Essa tecnologia é silenciosa, não gera nenhum tipo de poluição e pode ser utilizada tanto na cidade quanto no campo!

Como vimos, há diferentes opções de energias renováveis. Como escolher a melhor para sua empresa varia de acordo com as possibilidades da sua região e seus objetivos.

Lembramos também que os empresários que desejam utilizar a energia renovável em seus negócios contam com o auxílio do ProGD, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica.

O ProGD tem como objetivo incentivar pessoas físicas e jurídicas a adotarem a energia solar. Ele garante financiamentos especiais, entre outras possibilidades para o empresário que investe na energia do sol.

Mesmo em tempos de crise, como nesta quarentena, é possível fazer esse tipo de investimento! Leia nosso post sobre o assunto e descubra porquê investir em energia solar na quarentena é um bom negócio!

Dispositivo que pode fornecer energia limpa a milhares de lares utilizando energia das ondas

Uma tecnologia para aproveitar a energia das ondas está sendo desenvolvida para ajudar a gerar eletricidade de baixo custo para milhares de casas.

Tanque gerador de ondas FloWave
Crédito: Universidades de Trento, Bolonha e Edimburgo e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa

O dispositivo custa menos que os designs convencionais, tem menos partes móveis e é feito de materiais duráveis. Foi concebido para ser incorporado nos sistemas de energia oceânica existentes e pode converter a energia das ondas em eletricidade.

Experiencias em pequena escala num simulador oceânico mostram que um dispositivo de tamanho grande poderia gerar o equivalente a 500 kW, eletricidade suficiente para cerca de 100 residências. Engenheiros dizem que o projeto poderia ser usado em estruturas de baixo custo e facilmente mantidas no mar durante décadas, para aproveitar as ondas fortes nas águas escocesas e em outras com ondulação forte.

Os engenheiros da Universidade de Edimburgo(Escócia) e da Itália desenvolveram seu dispositivo, conhecido como Gerador Elastomérico Dielétrico (DEG), usando membranas flexíveis de borracha. Ele foi projetado para caber em cima de um tubo vertical que, quando colocado no mar, enche parcialmente com água que sobe e desce com o movimento das ondas.

Quando as ondas passam pelo tubo, a água dentro empurra o ar preso para cima para movimentar o gerador na parte superior do dispositivo. Quando a membrana enche, gera-se uma corrente elétrica que volta a ser produzida quando ela esvazia, numa constante produção de energia elétrica. Num dispositivo comercial, essa eletricidade seria transportada para a costa por meio de cabos submarinos.

Imagem esquemática de um dispositivo conversor de energia das ondas
Crédito: Universidades de Trento, Bolonha e Edimburgo e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa

Uma versão reduzida do sistema foi testada na instalação FloWave da Universidade de Edimburgo, num tanque circular de 25m de diâmetro que pode reproduzir qualquer combinação de ondas e correntes oceânicas.

O sistema poderia substituir projetos convencionais, que funcionam recorrendo a turbinas de ar complexas e peças móveis caras.

O estudo, publicado no Proceedings of the Royal Society A, foi realizado em colaboração com as Universidades de Trento, Bolonha e Scuola Superiore Sant'Anna Pisa, na Itália. Foi apoiado pelo programa Horizonte 2020 da União Europeia e pela Wave Energy Scotland.

Professor David Ingram, da Universidade de Escola de Engenharia de Edimburgo, que participou do estudo, disse: "A energia das ondas é um recurso potencialmente valioso na costa da Escócia, e os sistemas que aproveitem este desenvolvimento pode desempenhar um papel importante na produção limpa de energia para gerações futuras."

Assista o vídeo de uma simulação de teste de turbinas ondomotriz e maremotriz:


Fonte: TechExplore

Eco Wave Power México: extrair energia das ondas do mar em frente a Colima

Uma planta com tecnologia de ondas em Manzanillo, Colima, poderia alimentar até 7 mil casas.


No México, existem muitas comunidades costeiras com acesso limitado à eletricidade. Uma solução possível seria aproveitar o movimento das ondas do mar, que constitui uma fonte inesgotável de energia renovável.

A empresa Eco Wave Power projetou uma tecnologia de ondas que consiste em uma série de carros alegóricos, colocados muito perto da praia, conectados a um pistão hidráulico. Quando as ondas atingem o flutuador, ele sobe e, quando as ondas se vão, o dispositivo desce. Esse constante movimento 24 horas por dia acelera o pistão, que possui óleo hidráulico no interior. Por sua vez, o pistão é conectado a um circuito de mangueiras ligadas a um sistema de geração, que consiste de um pressurizador de óleo, nivelador, tanque de armazenamento e um motor hidráulico. Este último elemento opera um gerador que produz energia elétrica.

Assim que o sistema Eco Wave Power começar a operar, a eletricidade criada irá para uma subestação e, a partir daí, passará para uma estação da Federal Electricity Commission (CFE) para sua distribuição final. Esta planta começará a construção este ano no porto de Manzanillo, Colima, e começará a operar no primeiro semestre de 2020.

O sistema é modular, portanto, pode ser instalado de um a centenas de flutuadores. No caso da fábrica de Manzanillo, serão instalados 230 carros alegóricos divididos em 10 módulos de 23 flutuadores cada um.

A capacidade instalada será de 4,8 MW, e está projetada para produzir até 18.500 MW / hora por ano. Com essa energia, seria possível alimentar o município de Manzanillo, até sete hotéis, ou até 7.000 residências.

O investimento feito até agora excede um milhão de dólares, mas quando a construção do complexo estiver concluída, o investimento total terá sido de aproximadamente 14 milhões de dólares.


O design dessa tecnologia é israelense e atualmente existem duas plantas desse tipo: uma no porto de Gaza e outra em Gibraltar (ambas no Mar Mediterrâneo), mas são pequenas. Segundo os criadores desse empreendimento, a planta projetada em Colima (Oceano Pacífico) não será apenas a maior instalação de ondas no México, mas no mundo.

"Um estudo de viabilidade foi feito em todas as costas do México e são seis ideal para extrair energia do mar, que são pontos: Ensenada, Rosarito, Lazaro Cardenas, Manzanillo, Salina Cruz e Puerto Chiapas. No final, nós escolhemos Manzanillo, pois tem excelentes condições de surf e porque o governo é muito receptivo a novas tecnologias limpas ", disse ele em uma entrevista, Ernesto Rodriguez Delarue, CEO da Eco Wave Power México.

O empresário, de 32 anos, disse que também foi realizado um estudo sobre impactos ambientais; O projeto final da planta é projetado de tal forma que terá um impacto muito baixo no ecossistema e não afetará a flora ou a fauna do local. "Nosso projeto é 100% ecológico e sustentável; as afetações que nossa planta pode causar serão mínimas ".


"Nossa intenção é atingir, num futuro próximo, 50 MW de capacidade instalada em vários pontos da República Mexicana."

A EMPRESA E O EMPREENDEDOR

Ernesto Delarue Rodríguez começou como um empreendedor no setor de energia há 10 anos, quando ainda não havia reforma energética e o mercado estava apenas começando a conhecer as energias renováveis, especialmente as energias solar e eólica.

Ernesto se interessou pela energia das ondas porque é inovadora e tem alto potencial, especialmente em nosso país, que é cercado pelo mar. Conheceu a empresa Eco Wave Power, fez um acordo com a gerência e foi, assim, nascido em 2014, Eco Wave Power México, a empresa que tornou possível a implementação do projeto em Manzanillo, que irá, como já foi dito, o maior complexo de ondas do mundo.

"Eu sempre tive um espírito empreendedor e desde que eu comecei a trabalhar no sector da energia teve a visão para gerar eletricidade a partir das ondas do mar, porque é uma fonte inesgotável de energia limpa e pode ser um complemento perfeito para outras fontes verdes tradicionais, como a solar e a eólica ", diz Delarue, que estudou direito na Universidad Iberoamericana, e também tem outros negócios na região do Caribe.


No âmbito da "Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação", realizada em março deste ano, no porto de Manzanillo, o diretor-geral do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CONACYT), Enrique Cabrero Mendoza, apresentou e anunciou a instalação da planta Eco Wave Power México.

PLANOS

Ernesto Delarue supervisionará a construção do complexo, que começará em outubro deste ano. Até 2019, espera-se que a usina seja concluída e os testes correspondentes realizados, para que o projeto comece a operar no início de 2020.


"Nossa intenção é atingir, num futuro próximo, 50 MW de capacidade instalada em vários pontos da República Mexicana."

Fonte: Eco Wave Power, por Hugo Arce Barrueta

Menina de 11 anos desenvolve uma nova maneira de produzir energia limpa


Com apenas 11 anos, uma menina chamada Alexia Bravo tem projetos ambiciosos na área energética – ela quer salvar o planeta com recursos renováveis.

Alexia foi a pessoa mais nova a fazer uma apresentação na reunião anual da American Geophysical Union (AGU). Este fato só é comprovado pelo conhecimento de que este é o segundo ano de Bravo para apresentar suas inovações em tecnologia de ondas. O protótipo deste ano expandiu-se para as energias eólicas e solares, além de promover suas descobertas com a energia das ondas.

Então, depois de realizar extensas pesquisas sobre o assunto, a jovem Alexia decidiu agir. Ela modelou e construiu um gerador de ondas em pequena escala que pode produzir 5 volts de eletricidade. O gerador consiste em 16 geradores de ondas menores. Cada um desses geradores tem fio de cobre, ímãs e uma boia.

“Testei meu design no Oceano Pacífico e consegui acender uma série de luzes que liguei ao gerador”, escreveu ela em seu resumo para a conferência. “Enquanto as ondas no oceano moviam minhas boias, meu projeto era impulsionado pelo movimento vertical das ondas. Meu gerador foi atingido com significativo movimento de onda horizontal, e percebi que não estava aproveitando essa direção de movimento”.

“Para fazer meu gerador produzir mais eletricidade, experimentei capturar a energia do movimento horizontal da água e incorporei isso no meu projeto do gerador. Meu gerador, instalado no oceano, também está exposto ao sol e ao vento, e estou explorando o potencial de recolha de energia solar e eólica dele para aumentar a produção de eletricidade “.

Ela prototipou seus primeiros projetos de turbina com papel machê e testou sua reação ao vento, colocando-os na frente de um ventilador. Bravo também mediu as velocidades do vento na praia onde descobriu que a água mais baixa leva a ventos mais fracos.

“Eu acho que vou ter que reconsiderar meu design original com base nos dados”, disse ela a Earther em uma entrevista.

“A AGU está empenhada em desenvolver um grupo forte e diversificado de pesquisadores talentosos que podem nos ajudar a construir uma base sólida para o futuro, e os participantes da Reunião de outono reconhecem a importância de apoiar a próxima geração de cientistas da Terra”, disse ela.

Bravo disse que, uma vez que seus protótipos maximizem sua produção de eletricidade, ela quer ampliar seu design e torná-lo mais acessível para aqueles que procuram usar fontes de energia mais limpas.

“Apenas 10 por cento da eletricidade dos EUA vem de energia renovável. Achei que isso não era suficiente”, disse ela em uma entrevista.

Ondomotriz deve ter mais apoio do governo para poder entrar no mercado

Pelamis Wave Power entrou em administração em novembro de 2014
Os defensores do verde saudaram as descobertas de um novo relatório que visa identificar por que a indústria de energia das ondas até agora não conseguiu produzir tecnologias de geração comercialmente viáveis.

Entre suas conclusões, pesquisadores da Universidade de Strathclyde e do Imperial College London observaram que a falta de energia das ondas para chegar ao mercado pode ser atribuída em parte à "fraqueza na estratégia governamental e industrial de apoiar a inovação em energia das ondas no Reino Unido". Isso levou líderes de mercado, como a Pelamis, de Edimburgo, à administração .

Eles concluem que o Reino Unido está hoje "muito melhor colocado" para entregar um dispositivo comercial de energia das ondas. No entanto, é provável que isso corra o risco de uma evolução política mais ampla, como o impacto do Brexit no financiamento de pesquisa e desenvolvimento da UE.

Hannah Smith, gerente sênior de políticas da Scottish Renewables, disse que o relatório destaca o fato de que os desafios de engenharia continuam "substanciais".

"Até agora, a Escócia - e especificamente Orkney - está liderando o mundo no desenvolvimento de dispositivos de energia das ondas", disse ela. "A Wave Energy Scotland , criada pelo governo escocês em 2014, concentrou os esforços da indústria na colaboração para otimizar a tecnologia - um modelo que atrai o interesse de todo o mundo.

"Fora desse modelo, no entanto, não há nenhuma rota para o mercado de tecnologias de energia das ondas, e precisamos que o governo forneça um mecanismo viável para garantir o desenvolvimento contínuo do setor. Caso contrário, arriscaríamos perder a liderança da Escócia nesta indústria global - e a conseqüente perda de benefícios econômicos e ambientais para a UK Plc ".

Sarah Beattie-Smith, diretora sênior de políticas de clima e energia da WWF Scotland, disse: "Os mares poderosos da Escócia têm uma contribuição significativa na luta contra a mudança climática, impulsionando nossos negócios e lares no futuro, além de oferecer enormes benefícios à exportação.


"A transição global para a energia renovável está a acontecer num ritmo que muitos pensavam ser impossível apenas há alguns anos. Se a Escócia continuar a colher os benefícios da inovação, reduzir as emissões e criar empregos locais, a estratégia energética do governo escocês tem de aproveitar a nossa abundância natural. recursos e garantir que metade de todas as necessidades de energia da Escócia venha de fontes renováveis ​​".

Veja o vídeo:


Provedor de energia hidrelétrica convencional Wartsila para fornecer a indústria MHK via protótipo WaveRoller


A Wartsila anunciou nesta semana que vai oferecer suporte ao desenvolvimento do mais recente protótipo de conversores de energia hidro-onda (MHK) da WaveRoller, com uma série de subconjuntos.

Os componentes fornecidos pela Wartsila incluem caixas de mancais metálicos, rolamentos compostos, vedações de lábio e acoplamentos hidráulicos. A Wartsila também fornecerá os serviços de instalação necessários para os subconjuntos.

A AW-Energy, com sede na Finlândia, desenvolveu a tecnologia patenteada WaveRoller e opera três unidades de teste de 100 kW na costa perto de Peniche, Portugal, desde 2012. Em julho de 2016, o Banco Europeu de Investimento anunciou que investiria até € 10 milhões ( US $ 11,2 milhões) na AW-Energy para desenvolver uma unidade WaveRoller de 350 kW.

"Aproveitar a energia dos oceanos é uma resposta à crescente necessidade mundial de recursos energéticos renováveis", disse Les Creak, gerente geral de serviços da Wartsila Hydro & Industrial. “A energia das ondas sem emissões tem um grande potencial comercial e a Wartsila está orgulhosa por trabalhar com a AW-Energy no desenvolvimento do WaveRoller.”


À medida que o desenvolvimento da MHK continua em todo o mundo, os fornecedores convencionais de produtos e serviços de energia hidrelétrica têm a oportunidade de usar ou adaptar-se para usar sua tecnologia existente.

"Esta tecnologia inovadora de produção de energia também nos dá a oportunidade de oferecer nossos produtos e experiência para novos mercados atraentes", disse Creak.

A Lloyd's Register-Marine, uma fornecedora internacional de serviços de classificação, conformidade e consultoria para a indústria naval, revisou aspectos do projeto, de acordo com o anúncio da Wartsila.

“Realizamos uma revisão do projeto da unidade de rolamento destinada ao WaveRoller e inspecionamos a fabricação dessas unidades”, confirma Richard White, gerente de projetos globais e offshore do Lloyd's Register. “Essas unidades são as primeiras que foram aceitas pelo Lloyd's Register para esse fim.”

Os WaveRollers usam uma placa oscilante aparafusada ao fundo do mar, de acordo com a AW-Energy. A placa de fibra de vidro move-se para trás e para a frente à medida que as ondas rolam. As bombas de pistão hidráulico transferem fluido dentro de um circuito fechado para um motor hidráulico que aciona um gerador de eletricidade, gerando uma produção de energia entre 500 e 1.000 kW por painel, dependendo da intensidade as ondas. A saída de energia é então transmitida via cabo para uma conexão de rede de energia em terra. 


A empresa finlandesa Fortum recebeu uma subvenção de US$ 19,12 milhões do programa Horizonte 2020 da Comissão Européia em 2015 para uma iniciativa de pesquisa e desenvolvimento de energia das ondas de cinco anos. A Fortum, desde a sua entrada na MHK em 2007, forneceu financiamento para o programa WaveRoller.

Em 2013, um acordo de pesquisa e desenvolvimento assinado pela Fortum, o fabricante francês de tecnologias navais DCNS e a AW-Energy levou a um projeto de energia de ondas de 1,5 MW ao largo da costa da Bretanha, no noroeste da França.

A Fortum foi responsável pelo desenvolvimento do projeto enquanto a DCNS gerenciava o trabalho de desenvolvimento e construção do site, e a AW-Energy implantou suas unidades WaveRoller.

Em 2009, um consórcio liderado pela AW-Energy recebeu 3 milhões de euros (US $ 4,4 milhões) da União Européia para demonstrar sua tecnologia na costa de Portugal. A produtora convencional de produtos e serviços de hidrelétrica Wartsila anunciou esta semana que apoiará o desenvolvimento do projeto. mais recente protótipo de conversor de energia de ondas marítimas (MHK) WaveRoller com uma série de subconjuntos.


Turbina inovadora gera energia barata com ondas do mar

Energia das ondas
Começou, no litoral da Espanha, o teste de mais uma tecnologia objetivando gerar eletricidade limpa e sustentável explorando as ondas do mar.
O projeto Opera, financiado pela União Europeia, lançou ao mar o primeiro protótipo do gerador Marmok, um novo tipo de gerador cujas turbinas podem gerar até 30 kW cada uma. O segundo protótipo deverá ser ancorado no mesmo local em 2017.
O dispositivo é descrito por seus idealizadores como um "absorvedor pontual" baseado no princípio da coluna de água oscilante - a força vem das ondas do mar, mas as turbinas são giradas por ar.
Trata-se de uma grande boia flutuante, com 5 metros de diâmetro, 42 metros de comprimento e 80 toneladas de peso. A boia, que acomoda duas turbinas com capacidade nominal de 30 kW, fica quase inteiramente submersa.
Turbina inovadora tentará gerar energia barata com ondas do mar
A força vem das ondas do mar, mas as turbinas são giradas por ar. [Imagem: Opera/Divulgação]
As ondas capturadas criam uma coluna de água dentro da estrutura central da boia, estrutura esta que se move como um pistão pelo movimento de ida e volta das ondas, comprimindo e descomprimindo o ar em uma câmara na parte superior do dispositivo.
O ar é então expelido pelo topo, onde é aproveitado por uma ou mais turbinas, cuja rotação aciona o gerador de eletricidade.
"Este projeto colaborativo europeu de demonstração da energia das ondas irá produzir dados importantes, que permitirão a próxima fase de comercialização da produção de energia a partir do oceano," disse Lars Johanning, da Universidade de Exeter e principal pesquisador do projeto.
Turbina inovadora tentará gerar energia barata com ondas do mar
O projeto vai aproveitar os sistemas de amarração compartilhados usados há muito tempo nas fazendas de aquicultura, onde reduzem os custos de ancoragem em quase 50%. [Imagem: Opera/Divulgação]
A propósito, um dos grandes argumentos da equipe é que este dispositivo deverá produzir eletricidade a um custo muito baixo - eventualmente o menor custo dentre os vários projetos de geração de energia no mar atualmente em testes na Europa, envolvendo exploração das ondas, das marés e das correntes oceânicas.
A grande diferença é que trata-se de um projeto público, com dados compartilhados entre pesquisadores de várias universidades, enquanto a maioria dos outros testes são empreendimentos privados, o que torna virtualmente impossível dispor de dados confiáveis que permitam comparar as diversas tecnologias e traçar planos de longo prazo para a geração sustentável de energia.
Turbina inovadora tentará gerar energia barata com ondas do mar
As turbinas ficam na horizontal, acima da coluna d'água, facilitando muito a manutenção. [Imagem: Opera/Divulgação]
No geral, o projeto Opera pretende desenvolver tecnologias que permitam uma redução de 50% nos custos operacionais em mar aberto, acelerando assim o estabelecimento de padrões internacionais e reduzindo as incertezas tecnológicas e os riscos técnicos e empresariais para adoção da tecnologia em larga escala.

Projeto Waveroller energia das ondas em Peniche recebe 10 milhões de euros


O projeto Waveroller que está a ser desenvolvido em Peniche e que cujo objetivo é explorar a energia das ondas acaba de receber um financiamento de 10 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI), com o apoio do programa comunitário Horizonte 2020.

No âmbito da iniciativa Horizonte 2020, a Comissão Europeia e o Grupo BEI disponibilizaram uma nova geração de produtos financeiros e serviços de consultoria destinados a apoiar o acesso ao financiamento por parte de empresas com projetos inovadores.

Converter a energia das ondas em energia elétrica é o mote para este apoio e assim será possível construir em Peniche uma unidade de demonstração à escala real do conceito Waveroller.


Esta tecnologia é capaz de converter a energia das ondas em energia elétrica com recurso a um Conversor Oscilante de Translação das Ondas (Oscillating Wave Surge Converter – OWSC).
”O projeto está a ser bastante promissor e despertou já o interesse em 6 países.”
O empréstimo concedido faz parte da linha de apoio Innovfin Energy Demo Project, mecanismo de dívidas setorial e inovador que visa apoiar com maturidades até 15 anos, empreendimentos de teste de novas tecnologias no setor energético que, por ainda não estarem em fase de exploração comercial não têm capacidade de ser auto-sustentáveis e não são capazes de gerar as receitas necessárias ao pagamento do investimento.


Projeto WaveRoller – Conceito

Desde o ano 2012 que o Waveroller tem três protótipos em fase de teste, em Portugal. Cada um tem uma potência de 100 kW e estão ligados à rede perto de Peniche.

A tecnologia permite converter a energia das ondas em energia elétrica recorrendo a painéis que são instalados debaixo de água, com um circuito hidráulico no seu interior.

Com o novo empréstimo, a fase seguinte é a instalação de um mecanismo de demonstração de 350 kW à escala real, na mesma zona e ainda durante este ano.

O custo total do projeto é de 19 milhões de euros (dos quais 10 milhões euros são apoiados pelo empréstimo do BEI).

Para além do Waveroller, o nosso país tem mais projetos de produção de energia elétrica a partir do mar Um deles é o Windfloat, uma torre eólica flutuante posicionada ao largo da Póvoa do Varzim.

São 2 megawatts (MW) de capacidade que, nos próximos meses serão desligados para permitir que outras tecnologias entrem em fase de teste.


Há a perspetiva de que este projeto prossiga ao largo de Viana do Castelo com um parque eólico offshore de maior dimensão.

UE financia em 10 M€ projeto de energia de ondas junto a Peniche

WaveRoller de demonstração de aproveitamento das ondas do oceano, junto a Peniche, é apoiado em 10 M€ pela União Europeia. É o primeiro empréstimo concedido no âmbito da iniciativa InnovFin de apoio a projetos de demonstração de Energia.

WaveRoller, Foto: ©DR

A empresa finlandesa AW-Energy vai construir em Portugal uma unidade de demonstração, de grande dimensão, do WaveRoller. Um sistema que converte a energia das ondas em energia elétrica, e que é considerado um dos sistemas mais avançados de captura de energia sustentável e com potencial comercial.

Para esta construção a empresa finlandesa conta com um empréstimo de 10 milhões de euros, concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e apoiado pelo programa de investigação e financiamento de inovação da União Europeia(UE), o ‘Horizonte 2020’.

O empréstimo é o primeiro que é concedido no âmbito da iniciativa InnovFin Energy. Uma iniciativa que se traduz numa linha setorial de crédito inovadora, destinada a apoiar projetos comercialmente promissores, mas considerados tecnologicamente de risco.

Carlos Moedas, Comissário da Europeu responsável pela Ciência, Investigação e Inovação, em referência ao investimento no WaveRoller, disse: “Um investimento em tecnologias de energias renováveis é um investimento na liderança dessas novas indústrias da Europa”.


O dispositivo WaveRoller de demonstração a instalar junto de Peniche é de 350 kW. Um projeto que envolve um custo total de 19 milhões de euros e que deverá estar concluído em 2016.

O WaveRoller de demonstração da empresa finlandesa é considerado por Carlos Moedas de grande potencial para a economia europeia, e por isso a UE apoia projetos “pioneiros de energia renováveis ​​para contribuir com soluções para os desafios globais de mudanças climáticas, e para gerar emprego e crescimento econômico sustentável na Europa”.

A tecnologia WaveRoller tem vindo a ser apoiada financeiramente pela UE, através do projeto SURGE, no âmbito do Sétimo Programa-Quadro. Este apoio permitiu a instalação de demonstração de três unidades protótipo de 100 kW, perto de Peniche. Estas três unidades encontram-se atualmente em produção e ligadas à rede elétrica nacional.

Apple vai investir US$ 1,5 milhão em pesquisas para gerar energia com as ondas do mar


O grande Vale do Silício vem investindo pesado em energia limpa. Já contamos por aqui a história da maior usina solar do mundo, construída pelo Google, das usinas solares da Apple na China e também dos drones movidos a energia solar do Facebook, que levam internet a área remotas do planeta.

Agora a novidade vem dos oceanos! Com o objetivo de ser 100% abastecida por energia limpa, a Apple investirá US$ 1,5 milhão em pesquisa para extração de energia do mar na Irlanda. O local foi escolhido devido à construção do mais novo data center da empresa, batizado de Athenry.

O primeiro ministro de Comunicação, Energia e Recursos Naturais do país, Alex White, acredita que “esta foi uma tremenda conquista e mostra que a Irlanda está aberta a negociações no que diz respeito ao desenvolvimento de energia limpa”. Sem dúvidas, é um excelente negócio!

Photo: Valdoviño.net/Creative Commons

ECO WAVE POWER: ENERGIA GERADA PELAS ONDAS DO MAR


Cada vez mais as empresas de energia estão percebendo que a água do mar pode ser aproveitada para gerar eletricidade. Israel’s Eco Wave Power anunciou que iniciou teste inicial de dois dispositivos geradores de energia por meio das ondas, o “Clapper Wave” e a “energia eólica,” tem sido bem sucedida. A empresa pretende continuar a trabalhar para produção em larga escala dos dispositivos indo para a próxima fase de testes, com dispositivos maiores que poderão produzir em torno de 5 kW de eletricidade.

“Somos uma empresa jovem e inovadora no campo da energia dos oceanos”, disse David Leb, fundador do Wave Power Eco. “Nós acreditamos em um rápido, mas confiável, progresso. Nossos concorrentes na área de energia do oceano passaram 15 anos pesquisando este sem resultados em escala comercial disponíveis para venda e implementação. Queremos ser diferente. Queremos ser capazes de oferecer os nossos dispositivos em escala comercial em curto prazo, e os preços mais atraentes”.

O teste dos dois dispositivos iniciais ocorreu em uma piscina de ondas na Hydro-Mechanical Instituto Nacional de Kiev. A empresa obteve sucesso ao produzir um fluxo constante de eletricidade a partir do movimento das ondas.


A ATME Eco Solutions, empresa especializada em eficiência energética e recursos hídricos, está trazendo para o Brasil uma tecnologia para produzir eletricidade a partir da energia das ondas do mar, a um preço inferior em relação a geração por outras fontes de energias renováveis, como eólica e solar.

O princípio desta nova tecnologia é um conversor de energia criado pela Eco Wave Power (EWP), de Israel. Projetado para ser simples e robusto, o equipamento oferece vantagens técnicas, quando comparados a sistemas concorrentes, entre outras razões, por utilizar materiais de baixo custo, despesas reduzidas com manutenção e expectativa de longa durabilidade.

Ainda ausente da matriz energética brasileira, a energia das ondas, ou maremotriz, pode gerar eletricidade a partir da energia cinética produzida pelo movimento das águas ou pela energia derivada da diferença do nível do mar entre as marés alta e baixa.


Estudos realizados pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontam para um potencial de 40 GW (gigawatts) para produção deste tipo de energia no Brasil.

Teoricamente é possível extrair até 40 MW de potência por quilômetro de litoral onde há ondas suaves, de um metro de altura, e até 1.000 MW onde as ondas chegam a 5 metros de altura. Ao contrário da energia eólica e da solar, que podem ser interrompidas por causa dos ciclos do vento ou do sol, a maremotriz é gerada ininterruptamente e proporciona maior estabilidade.

O primeiro projeto de energia maremotriz no mundo foi a barragem La Rance na França, há 50 anos. Desde então, outros projetos foram implantados com a preocupação de superar desafios como reduzir o custo de investimento, o impacto ambiental e os riscos para a navegação.

Tecnologia Eco Wave Power – Produção eletricidade a partir da energia das ondas

Na corrida por melhorias, o último avanço foi a tecnologia da EWP, que agora está disponível no Brasil através da ATME Eco Solutions. “Esta tecnologia que estamos trazendo representa um marco na geração energética pelas ondas porque apresenta soluções sustentáveis, por preços acessíveis, para todos os pontos que eram considerados críticos na geração desse tipo de energia, afirma Avi Meizler, presidente da ATME Eco Solutions.

Um exemplo de ponto crítico é o funcionamento de equipamentos mar adentro liberando óleo e outros resíduos que poluem as águas. No caso da nova tecnologia este risco não existe porque tanques de óleo e equipamentos hidropneumáticos são instalados em terra firme, com total segurança. Desta forma, além de reduzir o impacto ambiental causam menos interferência na navegação.


Como funciona a Tecnologia de produção de eletricidade

Conversores extraem energia por meio de flutuadores exclusivamente projetados pela EWP, o “Wave Clapper” e o “Power Wing” , que sobem e descem acompanhando a movimentação das ondas e movimentando cilindros hidráulicos de alta pressão, que por sua vez acionam uma bobina elétrica.

Os flutuadores são presos por braços robustos para qualquer tipo de estrutura, tais como, (mas não se limitando a) quebra-mares, ancoradouros, mastros e plataformas fixas ou flutuantes. Uma das grandes vantagens deste sistema é que apenas os flutuadores e pistões ficam localizados na água e os demais equipamentos técnicos operam em terra, melhorando a e facilitando acesso para manutenção e reparos.

Comparação de custo de instalação


* De acordo com a altura das ondas, e não incluindo instalação e ligação à rede Flutuador Tipo Wave Clapper.


Projeto de Ondomotriz é tendência de produção de energia no mar pode abastecer mundo todo


Havaí sempre teve problemas energéticos e, não por acaso, foi lá onde surgiu a tecnologia que promete produzir energia suficiente para abastecer o mundo inteiro – e ainda estocar para casos de emergência. Hoje, a principal fonte de energia local é a queima de combustível fóssil.

O Laboratório de Energia Natural de Hawaii é capaz de bombear 53 mil litros de água gelada por minuto. Esta água é usada para diferentes razões econômicas, como criação de cavalos-marinhos, por exemplo. Mas pode ter um propósito ainda mais desafiador: produção de energia por meio das diferenças térmicas da água do mar, com uma técnica batizada OTEC – Conversão de Energia Térmica do Oceano, desenvolvida no local.


Em entrevista para o site MNN, o dr. Joseph Huang, cientista do Instituto Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica, afirma que se pudéssemos usar um por cento da energia gerada pela OTEC, o potencial é enorme: mais de 100 a 1.000 vezes o consumo mundial. “Não há nenhuma outra forma de produzir energia renovável que se compare à OTEC”, completa.

O principal desafio é o investimento. Para produzir 100 MW é necessário um bilhão de dólares – o que não está fácil de conseguir. A plataforma de demonstração está pronta desde 2011 e tem a capacidade instalada de 100KW, mas a turbina necessária para seu funcionamento deve chegar apenas este ano.


Assista ao vídeo em que o engenheiro explica como funcionará a plataforma de demonstração.


Foto: philipgibbs/Creative Commons

Características do sistema Ondomotriz Pelamis para energia das ondas


O Pelamis é um dispositivo de conversão de energia das ondas do tipo progressivo, desenvolvido pela Ocean Power Delivery Ltd., empresa fundada em 1998, e tinha escritórios e instalações de fabricação em Leith Docks, Edimburgo, Escócia com o intuito de o desenvolver e explorar comercialmente.

Os dispositivos progressivos são sistemas alongados com uma dimensão longitudinal da ordem de grandeza do comprimento de onda e estão dispostos no sentido de propagação da onda, de modo a gerarem um efeito de bombeamento progressivo, associado à passagem da onda, por acção de um elemento flexível em contacto com a água.


O Pelamis consiste basicamente numa estrutura articulada semi-submersa composta por diferentes módulos cilíndricos que se encontram unidos por juntas flexíveis.


O movimento ondulatório das ondas incidentes provoca a oscilação dos módulos cilíndricos em torno das juntas que os unem e dessa forma a pressurização de óleo que será forçado a passar por motores hidráulicos, que por sua vez accionam geradores eléctricos que produzem eletricidade.

Cada dispositivo contará com quatro tubos circulares e três módulos de conversão de energia, perfazendo uma capacidade unitária do dispositivo igual a 750 kW, sendo o seu comprimento à escala 1:1 de 120 m e o diâmetro externo igual a 3.5 m.


O programa de testes do Pelamis incluiu ensaios laboratoriais com diversos modelos (cujas escalas oscilaram entre 1:80 e 1:7). Em 23 de Fevereiro de 2004 foi anunciado que seria iniciado o ensaio de um dispositivo à escala real, o que foi concretizado muito recentemente.

O Pelamis foi concebido tendo em mente a sua implementação em parques, pelo que não é de estranhar o facto de a energia extraída de todos os módulos (três em cada dispositivo) ser retirada e enviada para terra através de um único cabo, algo particularmente relevante se tivermos um número elevado de dispositivos presentes (numa perspectiva de minimização de custos).


Outras variáveis importantes na concepção do Pelamis foram por um lado a tentativa de utilização de componentes já existentes na indústria offshore, pois foi do entendimento da empresa que uma vez que fique claro que o dispositivo é viável essa mesma indústria irá produzir componentes mais eficientes e a um custo extraordinariamente mais reduzido do que o atual, e por outro lado a sobrevivência do dispositivo, que foi identificada como parâmetro fulcral em todo o processo de desenvolvimento, prioritário até sobre as tentativas para melhorar a eficiência de conversão de energia.

Uma das componentes importantes do Pelamis é o seu sistema de fixação ao fundo do mar, que dadas as características do dispositivo assume um relevância fundamental.


A antevisão artística representada na imagem refere-se a um parque de 40 dispositivos (30 MW instalados), que, ocupando uma área de 1km2, poderia ser responsável pelo abastecimento de 20 000 habitações, de acordo com os dados fornecidos pela empresa.

Eneólica oficializa parceria com a WaveRoller para produção de energia ondomotri


A Eneólica, empresa dedicada à promoção de projetos de energias renováveis do Grupo Lena, oficializou a parceria com a AW-Energy, empresa finlandesa que está a desenvolver uma tecnologia exclusiva e patenteada de energia das ondas, sob a marca de WaveRoller.

Foi já assinado um contrato de 3 milhões de euros com a União Europeia (UE) para demonstrar a sua tecnologia.

O contrato entre a AW-Energy e a UE é o primeiro sob os chamados CALL FP7 – Demonstration of the innovative full size systems. O contrato atribui 3 milhões de euros, "o que representa um apoio bastante significativo para o projeto de demonstração", salienta a empresa portuguesa, em comunicado.

AW-Energy lidera consórcio

O objectivo do projeto é fabricar em Portugal e distribuir a primeira unidade do WaveRoller ligado à rede nas águas portuguesas. O local de instalação fica próximo de Peniche, que é famosa pelos seus recursos de ondas. A capacidade nominal da unidade WaveRoller é de cerca de 300 kW e o projeto inclui também um período de testes de um ano.

O consórcio liderado pela AW-Energy inclui empresas da Finlândia, Portugal, Alemanha e Bélgica. É o caso da Bosch-Rexroth e ABB, o Wave Energy Center e a própria Eneólica.

Segundo, John Liljelun, CEO da AW-Energy, a experiência do consórcio será um activo importante para o projeto e estou entusiasmado com esta verdadeira cooperação europeia.

A empresa tem desenvolvido um trabalho árduo nestes últimos três anos com dois protótipos de mar instalados e reservatório de testes. Temos agora o local, a permissão de ligação à rede, licença de instalação e, sobretudo, a própria tecnologia pronta para a fase de demonstração.


Agostinho Ribeiro, administrador da Eneólica, recorda que foi há três anos, ainda quando pouco ou nada se falava de energia das ondas, que a sua empresa criou a parceria com a AW-Energy e iniciou as primeiras experiências em situação de mar real, com uma máquina de 10KW.

Essa experiência foi importante para a identificação dos pontos fortes e fracos do projeto e «permitiu-nos conceber uma outra máquina mais ajustada e mais potente», diz. Passou-se, com efeito, de uma máquina de 10 para 150KW.

Para o responsável, o apoio da UE para a construção desta máquina em Portugal foi um passo importantíssimo para a afirmação de Portugal como país líder na tecnologia e no aproveitamento do potencial da energia das ondas.