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Novo marco do saneamento prevê água e esgoto para 90% da população até 2033


O Senado aprovou na quarta-feira (24) o novo marco legal para o saneamento básico no país (PL 4.162/2019), com a previsão de investimentos privados no setor. O relator do projeto, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), aponta que a falta de esgoto tratado e de distribuição de água potável precisam ser resolvidas de forma urgente. 

A proposta traz metas de universalização para o setor para o ano de 2033. Até lá, pelo menos 90% das casas devem ter água potável e esgoto tratado. A proposta segue para sanção do presidente da República. Mais informações com o repórter Rodrigo Resende, da Rádio Senado.

Fonte: Agência Senado

Quase metade das escolas não tem todos os itens de saneamento básico

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Dados fazem parte de levantamento feito pela plataforma Melhor Escola 

Em todo o país, pouco menos da metade das escolas públicas (46,7%) tem acesso a saneamento básico - isso significa distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana e coleta de resíduos sólidos. Entre as particulares esse percentual sobe para 89%. Além disso, 30% das escolas públicas e privadas no Brasil têm área verde em sua infraestrutura, como jardins, hortas e outros espaços recreativos.

Os dados fazem parte de levantamento feito pelo Melhor Escola, plataforma que conecta alunos a escolas, oferecendo bolsas de estudo para todas as etapas da educação básica, da infantil ao ensino médio. O estudo busca verificar a preparação das escolas para o retorno às aulas presenciais, no contexto da pandemia do novo coronavírus. 

Tanto saneamento básico quanto áreas verdes são, de acordo com o diretor de Novos Negócios da Quero Educação, Sérgio Fiúza, itens de infraestrutura que conferem maior segurança a professores, funcionários e estudantes. “Na hora de optar por abrir a escola novamente, o que vai ser analisado é qual a chance de acabar alastrando a pandemia”, diz, ressaltando que essas variáveis devem ser levadas em consideração na hora de definir estratégias de retomada.

O levantamento mostra ainda diferenças de infraestrutura das escolas entre estados. O Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará apresentam os piores índices de saneamento básico nos centros de ensino do país, beirando 10% na rede pública. 

O professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Unaí Tupinambás ressalta que o vírus deverá circular entre nós por mais alguns anos, o que exigirá de espaços de aglomeração, como as escolas, uma adequação dos espaços físicos para evitar o contágio. 

“Contratar professores, diminuir alunos por sala, readequar espaços físicos”, diz. “Tem que pensar um novo formato sabendo que o vírus transmite em espaço físico fechado, com permanência por muito tempo. Uma aula poderia ser muito bem dada debaixo de uma árvore em cidade do interior, ou colocar uma tenda vazada. Isso tudo vai ter que ser repensado. Será preciso ter uma área para professor, talvez com proteção de acrílico. E garantir o uso de máscaras”, afirma. 

Tupinambás defende que o investimento em educação é investimento em saúde, uma vez que é também nas escolas que se aprende a prevenção a diversas doenças, como a covid-19, causada pelo novo coronavírus. 

Estados e municípios vêm manifestando preocupação com recursos para a educação, em um contexto em que vêm gastando mais em aulas remotas e outras ações durante a pandemia do novo coronavírus e em que, por outro lado, têm observado queda nas receitas. 

Os entes federados defendem o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cuja permanência depende de aprovação do Congresso Nacional. 

O Fundeb é a principal fonte de recursos da educação básica, respondendo por mais de 60% do financiamento de todo o ensino básico do país, etapa que vai do infantil ao ensino médio. O fundo é composto por recursos que provêm de impostos e transferências da União, estados e municípios. Criado em 2006, o Fundeb tem validade até o fim deste ano. Projetos para tornar o fundo permanente tramitam no Congresso Nacional. 

Retorno às aulas

Nesta semana, os secretários estaduais de Educação divulgaram documento com diretrizes nacionais para um protocolo de retorno às aulas presenciais. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o documento foi elaborado a partir da experiência de outros países que já retornaram às aulas e ainda propostas de protocolos criadas por estados que já se adiantaram nesse quesito. 

Entre as orientações estão: que as redes de ensino considerem o distanciamento social revisando o número de alunos por sala; o cancelamento de atividades em grupo; a disponibilidade de máscaras individuais; a garantia de lavatórios ou pias com dispensador de sabonete líquido, suporte com papel toalha, lixeira com tampa com acionamento por pedal e dispensadores com álcool em gel em pontos de maior circulação, como recepção, corredores e refeitório.

O Consed ressalta que cada sistema de ensino deverá definir as próprias orientações com base na realidade local. Os secretários dizem que ainda não têm previsão de data para o retorno, mas que estão trabalhando com as equipes nas estratégias sanitárias, financeiras e pedagógicas que serão colocadas em práticas a partir do momento em que essas datas forem definidas. 

Edição: Graça Adjuto
Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

Engenheira cria método inovador para recuperar água de processo industrial poluente

Foto: Divulgação / Poli-USP

A aparência prateada ou acobreada de objetos utilizados no nosso dia-a-dia, como bijuterias, torneiras e até mesmo peças de carros, é resultado de um processo largamente utilizado nas indústrias, a eletrodeposição. A técnica gera um resíduo altamente poluente, que deve ser tratado pela indústria antes de ser descartado.

Então, espera-se que os produtos utilizados para fazer o tratamento não façam mal à saúde dos profissionais que trabalham diretamente na eletrodeposição industrial, nem sejam poluentes.

Para enfrentar este desafio, a pesquisadora Tatiana Scarazzato dedicou seu trabalho de doutorado na Escola Politécnica (Poli) da USP ao desenvolvimento de uma tecnologia que recuperasse tanto a água quanto a matéria-prima utilizada na primeira etapa de um processo de galvanoplastia, no qual o metal pesado recuperado é o cobre. “A ideia era minimizar a questão do lançamento de efluentes no meio ambiente, e conseguimos reaproveitar todo o material”, explica.

A pesquisa, reconhecida nacionalmente com o Prêmio Capes de Teses 2018, começou no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “Eles estavam trabalhando na época com uma solução industrial que fosse menos tóxica, tanto para o meio ambiente quanto para os trabalhadores. Então, o foco era apresentar para a indústria uma solução que oferecesse menos riscos”. A técnica proposta por Tatiana Scarazzato utiliza a técnica de eletrodiálise, já utilizada para dessalinizar água em escala industrial e torna viável a substituição do material utilizado atualmente, poluente e prejudicial à saúde, o cianeto. Outro desafio enfrentado foi que no efluente industrial a ser tratado, havia outros compostos que não são comuns em águas para abastecimento da população.

A mudança na forma de tratar os produtos no processo industrial proposta por Tatiana recupera o que foi descartado e também a água, para que não haja maior consumo por parte da indústria. A engenheira explica que, além do aspecto social e de usar uma matéria-prima menos poluente e menos tóxica, o reaproveitamento de água e matérias-primas diminui o custo de todo o processo para a indústria.

A pesquisadora, que participou do “Programa Novos Talentos”, no IPT, conta que os estudos que originaram o processo criado por ela se iniciaram no seu mestrado, no qual ela estudou se era possível utilizar a técnica de eletrodiálise com esse efluente em específico. Com o sucesso obtido, ela começou a investigar de maneira mais profunda tanto a aplicação do processo quanto a parte científica, para explicar como o composto e a membrana fazem a interação. “Então, nós decidimos aprofundar tudo, porque já tínhamos visto que dava certo. Acho que como cientistas, a gente tem que fazer a parte científica, e como engenheiros, e por estarmos vinculados muito ao IPT, que é um instituto de pesquisas tecnológicas aplicadas, a gente optou por fazer as duas partes”.

Interdisciplinaridade

Tatiana Scarazzato realizou parte do seu doutorado na Espanha, na Universidade Politécnica de Valência, o que ajudou a alcançar os resultados da pesquisa. “Perto da cidade tem uma empresa que faz a dessalinização de água com membranas de eletrodiálise, e lá vimos um processo em operação. No caso, era para água, e nós adaptamos essa técnica para o tratamento de efluente industrial”, relata. Além da interação com profissionais no intercâmbio, outra contribuição importante foi a coorientação da pesquisadora Zehbour Panossian, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que desenvolveu uma tecnologia de banho de cobre sem cianeto.

O desenvolvimento da pesquisa, portanto, demandou diversas interações. A orientadora do doutorado, professora Denise Crocce Romano Espinosa, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, explica que cada agente que contribuiu com o trabalho tinha uma especialidade. “Temos a parte de eletrodiálise aqui, o IPT pesquisa o efluente novo, busca entender como se faz a eletrodeposição do cobre ou de outras coisas, e o pessoal da Espanha entendia mais do mecanismo de troca da membrana. Então, foi um negócio que funcionou muito bem, porque cada parte tinha uma especialidade e as três partes conversaram. Foi sinérgico, mais do que a soma dos três”.

A tese Tratamento de uma solução de um banho de eletrodeposição de cobre isento de cianeto por eletrodiálise: estudo do transporte iônico e avaliação da recuperação da água e de insumos, desenvolvida por Tatiana Scarazzato, e orientada pela professora Denise Crocce Romano Espinosa, foi defendida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Poli, foi reconhecida com o Prêmio Capes de Teses 2018 na área de Engenharia II, que engloba Engenharia Química, Nuclear, de Materiais, Metalúrgica e de Minas. O Prêmio inclui um certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado.

Sistemas de Tratamento de Água - Osmose Reversa


OSMOSE REVERSA

Osmose Reversa é o processo de separação da água dos sais minerais. Esta se constitui de duas soluções, uma com concentração maior de sais em relação à outra concentração, diferentemente da osmose natural, a solução mais concentrada tende a ir para solução menos concentrada.

Isso acontece devido a uma pressão mecânica superior a pressão osmótica aplicada sobre a solução mais concentrada. Devido a pressão aplicada, as moléculas de água passam pela membrana semipermeável separando a solução em duas partes distintas: permeado e rejeito, este último percorre a membrana sem atravessá-la para formar o que deve ser desprezado, já o permeado é a parte da solução que atravessa a membrana contendo alto grau de pureza, conforme Figura abaixo.

A tecnologia de Osmose Reversa é reconhecida como o processo mais eficaz para purificação de água. Os sistemas de osmose podem ser utilizados para:
  1. Dessalinização de água do mar para produção de água potável.
  2. Desmineralização de água para diversos processos industriais.
A água tratada satisfaz a maioria dos padrões aplicáveis para controle de qualidade de água potável. Osmose Reversa é o nível mais elevado de filtração disponível. A membrana de Osmose Reversa age como uma barreira a todos os sais e moléculas inorgânicas e orgânicas dissolvidas.


Desmineralizador

O processo de troca iônica é um processo químico, onde os íons de hidrogênio (H+), contidos nas resinas catiônica, e os íons de hidroxila (OH+), contidos na aniônica, são substituídos pelos íons de maior valência presentes no líquido a ser tratado. A tecnologia de troca iônica é largamente utilizada em indústrias para remoção de dureza de água subterrâneas e na desmineralização de água para processos industriais. 

Também, há utilizações mais específicas que dependem de características específicas de cada resina empregada.O grau de remoção dos íons depende de fatores como a seletividade da resina, composição de água de alimentação, configuração da resina, composição da água de alimentação, configuração do equipamento, regenerante utilizado, etc.


PRINCIPAIS PRODUTOS DO SEGMENTO:
  • Sistemas OR para tratamento de água de hemodiálise
  • Sistemas OR para pós-tratamento efluentes (REUSO)
  • Sistemas OR para água de consumo humano (POTÁVEL)
  • Sistemas OR para uso industriais específicos
  • Sistemas OR para dessalinização
  • Consumíveis (MEMBRANAS, FILTROS CARTUCHOS, PROD. QUÍMICOS)
  • Sistemas de bombeamento de alta pressão
  • Sistemas de dosagem química

SERVIÇOS
  • PROJETOS, FABRICAÇÃO, INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO, RETROFIT, ANÁLISES, SUPERVISÃO E CONSUMÍVEIS.


Para mais informações:


Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fone: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)


▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬REDES SOCIAIS▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬▬

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Estações de Tratamento de Água - E.T.A.


As ETA’s são projetadas para realizar a purificação da água a fim de torná-la própria para o consumo e assim servir para abastecer uma determinada população e/ou um determinado processo industrial.

De acordo com a qualidade de água captada e distribuída, as ETA’s podem ser compostas de processos puramente físicos, através de simples ou dupla filtração, ou através de processos físico-químicos, sendo eles: Mistura rápida, coagulação, floculação, decantação e filtração.


Vejamos as etapas que acontecem no processo de tratamento da água:

1 – Captação, a água passa por um sistema de grades que impede a entrada de elementos macroscópicos grosseiros (animais mortos, folhas, etc.) no sistema. Parte das partículas está em suspensão fina, em estado coloidal ou em solução, e por ter dimensões muito reduzidas (como a argila, por exemplo), não se depositam, dificultando a remoção.

2 – Coagulação, visa aglomerar essas partículas, aumentando o seu volume e peso, permitindo que a gravidade possa agir. Isso é feito, geralmente, através da adição de cal hidratada (hidróxido de cálcio) e sulfato de alumínio, sendo agitada rapidamente. Esses materiais fazem as partículas de sujeira se juntarem.

3 – Floculação, a água é agitada lentamente, para favorecer a união das partículas de sujeira, formando os flocos. Em solução alcalina, o sulfato de alumínio reage com íons hidroxila, resultando em polieletrólitos de alumínio e hidroxila (policátions) com até 13 átomos de alumínio. Esses polieletrólitos de alumínio atuam pela interação eletrostática com partículas de argila carregadas negativamente e pelas ligações de hidrogênio devido ao número de grupos OH, formando uma rede com microestrutura porosa (flóculos).

4 - Decantação, a água não é mais agitada e os flocos vão se depositando no fundo, separando-se da água. O lodo do fundo é conduzido para tanques de depuração. O ideal é que ele seja transformado em adubo, em um biodigestor. A água mais limpa vai para o filtro de areia.

5 - Filtração. A água já decantada passa por um filtro de cascalho/areia/antracito (carvão mineral), onde vai se livrando dos flocos que não foram decantados na fase anterior e de alguns microrganismos.

6 - Cloração. A água filtrada está limpa, mas ainda pode conter microrganismos causadores de doenças. Por isso, ela recebe um produto que contém cloro, que mata os microrganismos. Na água, o cloro age de duas formas principais: 

a) como desinfetante, destruindo ou inativando os microorganismos patogênicos, algas e bactérias de vida livre; e 

b) como oxidante de compostos orgânicos e inorgânicos presentes.

Quando o cloro é adicionado a uma água isenta de impurezas, ocorre a seguinte reação:


Dependendo do pH da água, o ácido hipocloroso (HClO) se ioniza, formando o íon hipoclorito (ClO–), segundo a reação a seguir:


Ambos os compostos possuem ação desinfetante e oxidante; porém, o ácido hipocloroso é mais eficiente do que o íon hipoclorito na destruição dos microrganismos em geral.

7 - Fluoretação. Nas grandes cidades brasileiras a água tratada ainda recebe o flúor, que ajuda a prevenir a cárie dentária.

7, 8 – Reservação. A água tratada é armazenada em grandes reservatórios, antes da distribuição. Esses reservatórios sempre são instalados nos locais mais altos das cidades.

9 – Distribuição. A água tratada é distribuída para as residências, comércio e indústria a partir dos reservatórios de água potável.

* A correção de PH é feita quando se coloca cal hidratada ou carbonato de sódio, corrigindo uma possível alcalinidade da água (PH). Este procedimento também previne uma possível corrosão futura da rede de encanamento que irá distribuir a água tratada.


PRINCIPAIS PRODUTOS DO SEGMENTO:
  • Sistemas convencionais (FLOCULAÇÃO, DECANTAÇÃO e FILTRAÇÃO)
  • Sistemas simplificados (SIMPLES E DUPLA FILTRAÇÃO)
  • Sistemas especiais (ZEÓLITAS, ABRANDADORES e DESMI)
  • Sistema de controle (BOMBAS DOSADORAS, CLPs, CABEÇOTES AUTOMÁTCOS, SUPERVISÓRIOS e SISTEMAS REMOTOS)

SERVIÇOS

PROJETOS, FABRICAÇÃO, INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO, RETROFIT, ANÁLISES, SUPERVISÃO E LICENCIAMENTO.


Para mais informações:


Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fone: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)

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SISTEMA QUE TRATA ESGOTO E RESÍDUOS ORGÂNICOS


CRIADO PELA EMPRESA GAÚCHA ECOTELHADO, O SISTEMA GARANTE ÀS EDIFICAÇÕES DE PEQUENO E GRANDE PORTES AUTONOMIA NO TRATAMENTO DE ESGOTO E LIXO ORGÂNICO. É COMPOSTO POR UMA ESTAÇÃO BIOLÓGICA PARA TRATAR EFLUENTES, ASSOCIADA AO TELHADO VERDE LAMINAR, PERMITINDO A REUTILIZAÇÃO DA ÁGUA EM IRRIGAÇÃO DE JARDINS E USO DE VASOS SANITÁRIOS.

Desde as de tratamento até as instalações das redes do usuário final, a água percorre um caminho longo, oneroso e que consome muita energia. E o seu retorno pós-uso às estações de tratamento de esgotos (ETEs) também envolve muito investimento e, novamente, energia. Reduzir o consumo de água e energia nas atividades humanas é assunto que ocupa, atualmente, o topo da lista da maioria dos eventos voltados para a sustentabilidade.

Em algumas ocasiões, vem sendo apresentado um sistema tão simples quanto inovador, desenvolvido pela empresa gaúcha Ecotelhado. Ao integrar dois de seus sistemas - o ecoesgoto e o telhado verde laminar -, ela criou um terceiro, que pode substituir o uso das redes de água pluvial e de esgoto doméstico e a coleta de lixo orgânico, além de promover economia no consumo de líquido potável e de eletricidade.

O pulo do gato é exatamente a integração de princípios criados pela própria empresa e antes aplicados isoladamente. Batizado com o nome de Sistema Integrado de Infraestrutura Verde e Reciclagem de Água e Resíduos Orgânicos, mas já conhecido como Ecoesgoto, é composto por um digestor biológico, o vermifiltro, que utiliza minhocas para digerir os resíduos vindos do esgoto doméstico (águas negras e águas cinzas) e lixo orgânico, sem cheiro ou resíduos de lodo. O efluente pré-tratado é bombeado para o telhado verde laminar, que funciona como uma cisterna, onde os micro-organismos existentes nas raízes das plantas seguirão tratando o efluente e a água da chuva que ali se acondiciona, pois o sistema possibilita o armazenamento da água na cobertura. 


Depois de tratada, a água é direcionada para um reservatório, podendo-se reutilizá‑la para irrigação de jardins e uso em vasos sanitários. “Qualquer excedente do efluente tratado poderá ser infiltrado no subsolo sem risco de contaminação do lençol freático, pois atende às normas de parâmetros sanitários para a qualidade da água”, afirma o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó, diretor da Ecotelhado.

O vermifiltro possui um filtro composto de camadas sucessivas que asseguram a presença de oxigênio, necessário para a respiração cutânea das minhocas. Esse filtro também promove a retenção da matéria orgânica, que será digerida pelas minhocas, garantindo a permeabilidade do sistema. Na parte inferior da câmara, um piso elevado separa a matéria orgânica da água. O vermifiltro pode ter diferentes tamanhos, conforme o projeto e o volume de efluente a ser tratado. Não requer a retirada de lodo nem limpeza periódica e tem baixíssima manutenção.

Para a montagem do sistema laminar são utilizados cones de ecodreno que, quando encaixados, formam um piso elevado com altura regulável que permite aumentar o volume de reserva de água. O sistema laminar elimina o uso de brita ou areia e garante maior área de contato entre as raízes das plantas, que têm o papel de abrigar micro-organismos e fornecer oxigênio ao sistema, garantindo a digestão aeróbica sem cheiro. Sobre os ecodrenos é colocada argila expandida, substrato leve e inerte que favorece a fixação das plantas aquáticas. O sistema radicular das plantas serve de substrato para micro-organismos fornecedores de oxigênio, enquanto os anaeróbios se alojam na parte inferior do sistema laminar do telhado.










RECONHECIMENTO

O sistema integrado Ecoesgoto pode ser aplicado tanto em residências unifamiliares (leia na seção Ecoeficiência), como em edifícios administrativos, comerciais ou industriais. Feijó observa que o mundo está se reinventando, em busca de formas para reduzir o consumo de energia. “E o Ecoesgoto está alinhado com as propostas de cidades positivas, tema em pauta na maioria dos congressos e eventos relacionados ao desenvolvimento sustentável”, diz.

Com esse projeto, a Ecotelhado entrou para a lista de estudos de caso de boas práticas de desenvolvimento sustentável que servem como modelo em todo o planeta, conforme o Programa de Trabalho de Nairóbi sobre Impactos, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas, da Convenção-Quadro sobre Mudanças Climáticas da ONU. Trata-se de um banco de dados online, que compartilha cerca de cem exemplos do setor privado realizados em diferentes nações, incluindo o Brasil. O objetivo é reunir países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações de gases do efeito estufa e promover boas práticas e o uso racional de recursos e ações, de modo rentável, para o enfrentamento e a adaptação às mudanças climáticas.

“O sistema é uma técnica de infraestrutura verde urbana, que nos permitiu mostrar a possibilidade de haver desenvolvimento e empreendedorismo sustentável”, afirma Feijó, que tem apresentado o Ecoesgoto em alguns dos principais eventos internacionais do setor, além daqueles realizados no Brasil. Em todos a receptividade tem sido excelente, segundo conta. Entre eles está a participação no Congresso Mundial de Infraestrutura Verde, realizado em setembro, em Nantes, França, que reuniu profissionais interessados em discutir trabalhos, pesquisas e novas tecnologias verdes.


Segundo Feijó, a Europa e os Estados Unidos estão pensando em cidades que tenham capacidade, por exemplo, de subsistir a catástrofes, como furacões. A energia eólica já está sendo utilizada e foi bastante discutida. “Uma cidade que depende totalmente do sistema de tratamento tradicional é muito prejudicada com a falta desse serviço”, observa. Nesse aspecto, o Ecoesgoto permite, exatamente, a descentralização do tratamento de esgoto. 

“O tema esteve no centro das discussões em Nantes, porque envolve energia e qualidade de vida das pessoas, dois pontos que estão sendo priorizados nos projetos de infraestrutura verde no mundo”, ressalta. Além disso, o conjunto de funções do Ecoesgoto pontua em todas as exigências para obtenção do certificado Leed, tais como implantação sustentável, eficiência hídrica, energia e atmosfera, materiais e recursos, conforto ambiental, inovação e projeto e créditos regionais.

PROGRAMA DE RECEBIMENTO E CONTROLE DE EFLUENTES NÃO DOMÉSTICOS - PRECEND


Para que serve o PRECEND – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos?

O PRECEND – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos é um programa criado para atuar junto às empresas na destinação adequada dos efluentes líquidos, gerados nos processos produtivos e na prestação de serviços, promovendo a despoluição dos cursos d’água.

O PRECEND – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos desenvolve atividades que interferem diretamente no meio ambiente. Assim, os estabelecimentos, que optarem por lançar seus efluentes na rede pública coletora de esgotos, vão repassar à Concessionária a responsabilidade pela destinação correta de seus efluentes, reduzindo o seu custo operacional e atendendo as exigências dos órgãos ambientais para o controle da poluição ambiental.

Os esgotos gerados nas cidades poderão ser de origem doméstica (Efluente Doméstico) e ou de origem não doméstica (Efluente Não Doméstico).

A Concessionária para receber todos esses efluentes investe constantemente no seu sistema, detectando e eliminando situações indesejáveis. Dessa forma, a empresa recebe os efluentes não domésticos no seu sistema público de esgotos e os encaminha conjuntamente com os efluentes domésticos às estações de tratamento, desde que os padrões de lançamento, estabelecidos internamente por esta concessionária, sejam atendidos.

Objetivos do PRECEND – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos:
  • Regularizar o estabelecimento perante o órgão ambiental, no que diz respeito aos efluentes líquidos (emissão de laudo).
  • Assegurar a integridade das tubulações que recebem toda sorte de despejos.
  • Proteger o sistema coletor contra corrosão, incrustação, obstrução e vapores tóxicos.
  • Evitar a ocorrência de explosão e inflamabilidade.
  • Prevenir a introdução de poluentes que possam interferir na operação das ETE’s e no aterro de resíduos.
  • Viabilizar o atendimento dos padrões legais referentes às características do efluente final e lodos produzidos nas ETE’s.
  • Viabilizar o uso do efluente final das ETE’s para reutilização industrial.
  • Reduzir os riscos relacionados à saúde dos trabalhadores que lidam com o sistema público de esgotos.

Para mais informações:


Contato: Eng. Raoni Pinheiro
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