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Piauí, no Brasil, terá sistemas de dessalinização a energia solar

O Estado apresentou um plano de R $ 97 milhões (US $ 23,3 milhões) para o Programa de Água Doce, que inclui energia solar em novos sistemas e em 30% dos que já existiam. Será implementado em 10 estados.

Ana Raquel S. Hernandes / Flickr

O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí, no Brasil (Emater - PI) apresentou na última sexta-feira o novo plano de investimentos do Programa de Água Doce (PAD).

Esse programa é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, em colaboração com instituições federais, estaduais, municipais e da sociedade civil, que visa estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de qualidade para consumo humano. através do uso sustentável das águas subterrâneas. Será implementado nos estados do Piauí, Ceará, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Sergipe.

A reunião realizada na semana passada busca discutir as ações do PAD nos dez estados em que está presente, além de realizar reuniões específicas para os componentes técnicos do programa, além da apresentação dos planos estaduais do PAD para o período 2020 - 2029.

No total, o novo plano apresentado busca um investimento de R$ 97 milhões (US$ 23,3 milhões) para a construção de sistemas de dessalinização de energia solar, e 30% dos sistemas existentes serão adicionados sistemas fotovoltaicos .

No Piauí, estão planejados 67 sistemas de dessalinização.

Água limpa e eletricidade do mesmo aparelho

Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia King Abdullah, na Arábia Saudita, desenvolveram um sistema baseado em painéis solares que podem gerar eletricidade e produzir água limpa e potável a partir de água do mar ou fontes contaminadas.

AT Service / Wikimedia Commons

Embora as eficiências das células solares continuem aumentando, permanece o fato de que grande parte da luz solar que entra nos painéis é convertida em calor em vez de eletricidade. Na maioria das instalações fotovoltaicas, o calor não é usado apenas de forma alguma, mas também pode afetar o desempenho e a vida útil das células solares.

Em um artigo publicado esta semana na Nature Communications , cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia do Rei Abdullah (KAUST) na Arábia Saudita disseram que desenvolveram um sistema que usa o calor gerado para purificar a água sem afetar o desempenho dos painéis.


O artigo descreve um dispositivo que incorpora células solares japonesas comercialmente disponíveis da Sharp e que também inclui um dispositivo de destilação de água multi-membrana conectado à parte traseira da célula solar, que permite reciclar o calor latente do sol em cada estágio da célula solar. destilação As laterais do dispositivo são vedadas com espuma de poliuretano de baixa condutividade térmica para reduzir a perda de calor.

Os pesquisadores também relataram que o dispositivo pode produzir água limpa de forma estável para atender aos padrões estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde a uma taxa superior a 1,64 kg por hora por metro quadrado, enquanto os painéis fotovoltaicos continuam a gerar eletricidade com uma eficiência de 11% que, de acordo com o artigo, é a mesma registrada nos mesmos painéis sem o dispositivo de destilação.

Opções de células

Peng Wang

Peng Wang, professor de ciência ambiental e engenharia da KAUST, disse à revista pv que a escolha da célula solar não se baseou apenas na conveniência e que o sistema é compatível com produtos modernos e mais eficientes. "Para o nosso dispositivo de segunda geração, estamos usando células de tecnologia inovadora", disse Wang.

O estudo de KAUST também revela que, se toda uma TW de capacidade solar está prevista para estar operacional em 2025 foram equipados com o dispositivo de purificação, teoricamente, poderia produzir, pelo menos, quatro mil milhões de metros cúbicos de água fresca por ano, o que seria suficiente para satisfazer 10% do consumo mundial de água potável, com base nos números de 2017.


O relatório acrescentou que, com células solares especialmente projetadas, a produção de água do sistema poderia aumentar consideravelmente sem afetar a produção de eletricidade. Isto é devido ao facto de que os módulos solares estão concebidos para emitir calor para a atmosfera para reduzir a sua temperatura de funcionamento, em vez de serem optimizadas para usar este calor.

Cientistas do México e dos EUA criam tecnologia que usa energia solar para dessalinizar a água em áreas áridas

Uma equipe científica de pesquisadores das universidades de Michigan (EUA) e Sonora (México) desenvolveram um protótipo alimentado por energia solar para dessalinizar a água nas zonas costeiras áridas.


Nas cidades e vilas localizadas em áreas costeiras, os poços que abastecem o sistema de abastecimento estão esgotados porque a água do mar se infiltrou.

Segundo o site da Universidade de Michigan, o protótipo pode dessalinizar 150 litros por dia e sua capacidade pode ser expandida para 3 mil litros de água por dia, equivalente a cinco caminhões de transporte de água doce.

“É uma solução muito mais ecológica para o problema do acesso insuficiente à água potável”, disse José Alfaro, pesquisador costa-riquenho que leciona na Escola de Meio Ambiente e Sustentabilidade da universidade de Michigan.

Depois que a água é dessalinizada, ainda há salmoura que pode ser transformada em sal e pode ser vendida para outras empresas próximas, dando um impulso à economia local.

O que torna esta solução verdadeiramente sustentável é o componente comercial. Essa tecnologia resulta em um subproduto por meio do processamento de salmoura, e uma melhor capacidade para os pescadores costeiros – que podem lavar o peixe com água potável. Isso melhora significativamente a viabilidade financeira da tecnologia e fornece uma verdadeira solução de mercado.

Água potável para todos a partir da Energia Solar


Vista de longe, a superfície da Terra é composta, em sua maior parte, por água. Cerca de 97% de toda a água do planeta encontram-se nos oceanos. Mas se engana quem pensa que esse quadro poderá nos salvar de um desastre, haja vista que apenas 3% de toda essa água é doce — único tipo de água, diga-se de passagem, própria para o consumo, excetuando-se aquela proveniente de fontes contaminadas.

Atualmente, 748 milhões de pessoas não têm acesso a uma fonte de água segura, sendo que 1,6 bilhão de pessoas habitam regiões que sofrem com a escassez desse precioso líquido ao menos uma vez ao ano. E a tendência é piorar, uma vez que o aquecimento global derrete cada vez mais as geleiras das regiões polares do planeta, enquanto rios — reservas de água doce por excelência — viram depósito de esgoto em muitos centros urbanos.

De olho nessa situação, um projeto em parceria entre pesquisadores norte-americanos e cientistas chineses desenvolveu um dispositivo capaz de produzir água potável, possibilidade que, por si só, pode salvar muitas vidas. Sua estrutura é tão simples que chega a ser desconcertante, o que pode facilitar sua difusão e sua adoção mundo afora, principalmente por sociedades mais pobres e vulneráveis.

Valendo-se do processo de evaporação da água, um dos métodos mais eficazes de que se tem conhecimento para depurá-la, o dispositivo criado pelos cientistas da Universidade de Buffalo (EUA) e de Fudan (China) resume-se a uma caixa transparente acoplada a uma base preta que, à maneira de um painel fotovoltaico, absorve os raios solares de maneira mais eficaz — devido à sua cor escura — aquecendo a água imprópria que entra na caixa e fazendo-a evaporar. 

Uma pequena mangueira lateral é responsável por captar essa evaporação e conduzir a água, que se condensa rapidamente, para uma sacola à parte. Cada equipamento desses é capaz de produzir 10 litros de água por dia, o suficiente para suprir as necessidades mínimas diárias de uma família com quatro pessoas.

Trata-se, sem dúvida, de um projeto de democratização da sobrevivência, cujo acesso, tendo em vista a simplicidade e o baixo custo dos materiais, torna-se viável sobretudo para comunidades pequenas e pobres. Mas não só: a técnica pode ser aproveitada por exploradores e aventureiros que se encontrem em regiões áridas ou sem acesso a água potável. Seu aperfeiçoamento pode inclusive ajudar no atendimento do consumo urbano, combinando-se a técnica a outras formas de captação, poupando mananciais em épocas de estiagem.

Startup transforma vapor em água potável usando energia solar


Como conseguir tornar a água limpa e acessível para todos? Muitas soluções têm sido criadas principalmente para países em desenvolvimento. Exemplo deste esforço é a tecnologia criada pela startup Uravu, que tem base em Hyderabad, capital do estado de Telangana, na Índia.

O produto une dois problemas comuns em lugares remotos: falta de água e falta de energia. Ele usa um material de absorção de água patenteado que suga o vapor do ar e usa energia solar térmica para convertê-lo em água. Para isso, é utilizado um coletor solar, batizado de “Aqua Painéis”, capaz de acumular muito calor em uma pequena área. A tecnologia não está 100% pronta, mas a estimativa é que dentro de dois anos o produto esteja disponível.

Solução para residências

A tecnologia em si não é nova. Apesar disso, o sistema ainda é complicado para fins domésticos. Até hoje, a solução é usada somente pela indústria.

“É apenas um dispositivo passivo que você pode deixar no seu telhado e gerará água. O processo começa à noite e no dia seguinte você terá água”, garantiu Swapnil Shrivastav, co-fundador da Uravu, ao Quartz India.

Ele também ressaltou que é precisa alta umidade e há um alto consumo de energia envolvido. Outra dificuldade que buscou aprimorar foi criar um dispositivo modular simples, uma vez que é comum ter muitas partes móveis em produtos do tipo. Outra vantagem é que, em parte por não usar eletricidade, a solução é mais barata do que os sistemas existentes baseados em refrigeração.

Inspiração

A empresa afirma que a inspiração vem do fato de que a atmosfera está constantemente mantendo diversas quantidades de umidade. “Isso nos levou a pensar porque esse recurso não está sendo utilizado”, disse Shrivastav. “[O vapor de água] também não se limita à dessalinização, que acontece apenas na costa. Ou chuvas que não acontecem em todos os lugares”.

Mas pode beber?

Do jeito que a água é produzida, ela pode ser canalizada diretamente para uso nas residências. Entretanto, para ter água potável, os usuários precisarão usar um dispositivo suplementar. Uma espécie de cartucho mineral acoplável. O protótipo atual gera cerca de 50 litros de água diariamente. A meta, no entanto, é alcançar uma capacidade de produção de 2 mil litros por dia.

Conheça a garrafa que consegue transformar água do mar em água potável


Com tanta água do mar disponível, ainda nos preocupamos com água potável para sobrevivência – e um bilhão de pessoas no mundo não tem acesso à água potável de maneira segura. Já era hora de se inventar uma tecnologia que conseguisse transformar a água do mar em água potável de forma simples, prática e rápida!

O “Desalinator” promete resolver esse problema! Com um sistema de filtragem composto por quatro estágios, ele é capaz de retirar quaisquer detritos, sal, matar bactérias – garantindo a melhor qualidade possível para consumo!


Matt Marchand, designer da tecnologia, pensou em um tamanho compacto para ser fácil de carregar e providenciar água fresca em qualquer situação. O público final, a princípio, são atletas e profissionais que passam muito tempo na costa marítima e precisa manter-se hidratado. Mas nada impede de levar a engenhoca contigo durante o carnaval, por exemplo.




Dispositivos movidos a energia solar retiram vapor de água do ar na Austrália


Pessoas em toda a Austrália podem em breve beber água limpa puxada diretamente do ar. A água será fornecida por uma série de dispositivos movidos a energia solar desenvolvidos pela Zero Mass Water, uma startup americana especializada em tecnologia que pode extrair água da atmosfera .

"O hidropainel da Zero Mass Water, chamado Source, cria água potável a partir da luz solar e do ar, de modo que cada pessoa em quase todos os climas e regiões do mundo pode produzir sua própria água", disse Cody Friesen, CEO da Zero Mass Water. Tendências “É tão simples - se o sol está brilhando, a Fonte faz água potável.”

Graças a US $ 420.000 em financiamento da Agência Australiana de Energia Renovável (ARENA) , a Zero Mass Water instalará 150 hidro painéis da Source em vários locais do país, incluindo Sydney, Perth e Adelaide.

Friesen compara os hidropainéis de sua empresa ao arroz em um saleiro. Os ventiladores nas hidropainéis ajudam a puxar o ar circundante através de um filtro de ar, que atrai moléculas de água e as canaliza para um reservatório.

"A água é coletada como vapor de água pura, é dessorvida em um sistema hermético e é convertida em líquido", disse ele. “Essa água líquida flui para o reservatório da Fonte, onde é mineralizada com cálcio e magnésio para saborear e beneficiar a saúde, armazenada e depois entregue diretamente na torneira, pronta para beber.”

Cada hidropainel individual pode coletar entre três e cinco litros de água por dia, em média, de acordo com a empresa, e tem o potencial de extrair água potável suficiente ao longo de 15 anos para substituir 20.000 garrafas plásticas.

Criado no deserto de Sonora, Freisen disse que a escassez de água era uma característica de sua vida desde a infância. Mas não foi até que ele viajou para o exterior como um adulto que ele percebeu que as pessoas em todo o mundo sofrem com a falta de água potável.

"Com isso em mente, trabalhamos em meu laboratório no desenvolvimento da ciência de materiais, dinâmica de fluidos e termodinâmica necessária para resolver esse problema", disse ele. "Em última análise, encontramos uma maneira incrivelmente eficiente de usar a energia solar para produzir água potável limpa e saborosa do sol e do ar."

O projeto piloto verá os hidropainéis da Source colocados em aeroportos, cafés e prédios comerciais em todo o país. Um estudo de terceiros ajudará a avaliar o impacto da redução da água da garrafa no país.


Pesquisadores desenvolvem um novo sistema que purifica a água com energia solar

Lembra daqueles livros de ciências cheios de experimentos que utilizaram o processo de evaporação para a purificação da água. Essa ideia de usar a energia do sol para evaporar e purificar a água está em uso desde os tempos antigos.


Cientistas da Universidade de Buffalo (New York-EUA) estão agora dando a esta técnica uma reforma moderna para que ela possa ser usada para purificar a água em tempo recorde. Acredita-se que a tecnologia de baixo custo desenvolvida pelos cientistas forneça uma eficiência de purificação quase perfeita.

De acordo com Qiaoqiang Gan, o principal objetivo da técnica é gerar água apropriada para beber, a uma velocidade muito mais rápida que a luz natural. Gan é o principal pesquisador, Ph.D., professor associado da Universidade de Buffalo.

Como explicado por Gan, quando a energia solar é usada para evaporar a água, parte dessa energia não é utilizada como proposta. A razão é o desperdício na forma de calor perdido para o ambiente.

Como resultado, 100% de eficiência não é alcançada. A nova técnica tem a capacidade de extrair calor do ambiente, sendo assim capaz de atingir uma eficiência quase perfeita.

Essa nova técnica de purificação consiste em estender uma folha de papel de carbono invertido em formato de “V” invertido. As bordas inferiores do papel encharcam a água e o revestimento de carbono serve para absorver a energia solar, transformando-a em calor .

Isso ajuda na evaporação da água. Assim, a luz solar está sendo usada para produzir água limpa com eficiência quase perfeita.

Essa tecnologia é econômica e eficiente para fornecer água potável em áreas com escassos recursos ou aquelas afetadas por calamidades naturais.

Os avanços da tecnologia são descritos em detalhes em um estudo publicado no Journal of Advanced Science.

Jovens do ensino médio desenvolvem método para purificar água no semi-árido


Um grupo de estudantes de Campinas, desenvolveram um método de baixo custo para tratar água de cisternas no semi-árido brasileiro.

E se você pensa que foram alunos de ensino superior que fez, está enganado. O sistema foi desenvolvido por três alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) Bento Quirino.

O produto produz cloro a partir da eletrólise – processo químico feito com eletricidade – de uma solução de água com sal. O protótipo prevê ainda o uso de energia solar para o processo, contemplando comunidades que não só dependem da água da chuva, mas que também não tem acesso ao fornecimento de eletricidade.

A ideia foi premiada, no ano passado, pelo Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, levando Beatriz Ruscetto da Silva, Matheus Henrique Cezar da Silva e Gabriel Gertrudes Trindade para conhecer a capital da Suécia. Lá, eles tiveram a oportunidade de conhecer projetos semelhantes de todo o mundo, além de ouvir opiniões qualificadas sobre a própria proposta. “Foi surreal, até hoje parece que foi só um sonho. 

Nenhum de nós três já tinha viajado de avião e nessa viagem ficamos mais de 10 horas no avião. O pessoal da organização do prêmio nos tratou muito bem, com muito amor e até hoje somos amigos desse pessoal”, lembra Beatriz sobre a experiência.

Durante a viagem, o grupo teve a oportunidade de conhecer projetos de outros países e se impressionou com o que foi desenvolvido pelos norte-americanos Ryan Thorpe e Rachel Chang. O sistema elaborado pelos estudantes identifica na água as bactérias sighella, da cólera e da salmonela, mais rápido do que os métodos convencionais e também permite a eliminação imediata dos micro-organismos.

Os painéis solares que transformam umidade do ar em água potável para quem não tem


A startup Zero Mass Water, baseada no estado do Arizona, nos Estados Unidos, anunciou sua mais nova engenhoca: painéis solares que filtram partículas de água presentes no ar e tornam o recurso potável. Batizada de Source Hydropanels, a tecnologia promete ser fácil, escalável e consistente – além de uma solução e tanto para aqueles que vivem em regiões sem acesso à água potável.

Estima-se que cada placa consiga produzir aproximadamente cinco litros de água potável por dia, suficiente para satisfazer as necessidades de duas pessoas. Para tanto, os painéis usam nanomateriais e muita física!

Regiões que sofrem com a falta de água potável serão as maiores beneficiárias da inovação. “Nós queremos garantir acesso à água potável de qualidade para o mundo inteiro e mudar fundamentalmente o relacionamento que os seres humanos têm com o recurso”, explica Cody Friesen, CEO da startup, em entrevista à revista Forbes.

Professor de engenharia da Universidade Estadual do Arizona, Cody já instalou a tecnologia em oito diferentes países, incluindo Equador, Jordânia, México e Filipinas. Nos EUA, diversas instalações já possuem os painéis e, recentemente, o empreendedor recebeu aporte de US$ 24 milhões para produzir a inovação em maior escala. Será que ela chega ao Brasil?

Sistema vai aproveitar energia solar para transformar água poluída em hidrogênio


Hidrogênio é o elemento mais abundante e o combustível mais limpo do universo. Ao contrário dos combustíveis de hidrocarbonetos, tais como petróleo, carvão e gás natural, onde o dióxido de carbono e outros contaminantes são liberados na atmosfera quando utilizado.

O uso de combustível de hidrogênio produz apenas água pura (H2O) como subproduto. Infelizmente, o hidrogênio puro não existe naturalmente na Terra e, portanto, tem de ser fabricado. Historicamente, o custo de fabricação de hidrogênio renovável como combustível alternativo tem sido maior do que o custo da energia utilizada para fazê-lo. Este é o dilema da economia do hidrogênio, e que HyperSolar pretende abordar.

Por mais de um século, dividir moléculas de água em hidrogênio e oxigênio por eletrólise tem sido bem conhecido. Teoricamente, esta tecnologia pode ser usada para produzir uma quantidade ilimitada de combustível de hidrogênio limpa e renovável para alimentar um mundo livre de carbono. No entanto, na prática, a eletrólise só é realizada com água altamente purificada, para evitar que os poluentes contaminem ou travem o processo. E essa é uma das principais barreiras para a produção acessível de hidrogênio renovável.

Com o HyperSolar é possível usar qualquer fonte de água, até mesmo as provenientes dos oceanos, até água descartada pela indústria, e o resultado é um hidrogênio puro e pronto para ser usado como combustível.

A principal vantagem do HyperSolar é a redução dos custos. Ele é extremamente mais barato do que os convencionais. A energia solar, é produzida no próprio aparelho, através de nanopartículas protegidas por um sistema que evita a corrosão e o superaquecimento. Com isso o sistema se torna mais eficiente, precisando de menos elementos fotovoltaicos que os tradicionais.

A ideia principal é que o equipamento permita ser um sistema de produção de hidrogênio renovável linearmente escalável e auto-suficiente. Como resultado, ele destina-se a ser instalado em praticamente qualquer lugar na produção de combustível de hidrogênio para uso local. Este modelo distribuído de produção de hidrogênio irá abordar um dos maiores desafios da utilização de deste tipo combustível limpo em grande escala.

Máquina purifica 600 litros de água/hora utilizando energia solar


O planeta terra possui uma vasta quantidade de água em sua superfície, chegando a cerca de 70%, mas, nem toda a água disponível no planeta é própria para consumo. Indispensável para a vida, a água potável é um líquido incolor (sem cor), inodoro (sem cheiro), insípida (sem sabor) e insossa (sem sal), livre de materiais tóxicos e micro-organismos, como bactérias, protozoários, entre outros.

A água está cada vez mais escassa, e além disso, segundo um levantamento global da Unicef e da World Health Organization (WHO), cerca de 1/3 da população mundial - 2,4 bilhões de indivíduos - ainda não possui acesso a saneamento básico e água potável. A falta de acesso a água potável segura é um dos maiores desafios da atualidade.

O grande problema é que uma boa parte da água residual é liberada no meio ambiente sem ser coletada ou tratada, predominante em países de baixa renda, que tratam apenas cerca de 8% das águas residuais domésticas e industriais, enquanto em países ricos, mais de 70% das águas são tratadas. Devido a esse resultado, em muitas regiões a água está contaminada, trazendo consequências negativas para o meio ambiente e para a saúde da população.


Pensando nisso, o casal de empreendedores suíços Annika Johansson e Greger Nilsson, da empresa Greenwater, buscaram desenvolver soluções sustentáveis de limpeza de água, que pudessem ajudar a construir uma sociedade mais igualitária e sustentável.

Uma solução desenvolvida pela Greenwater é, a máquina solar GreenWater Kit, que promove tanto a dessalinização da água, quanto a transformação da água poluída em potável e segura para consumo em qualquer lugar. Para isto eles desenvolveram um produto móvel, que pode ser utilizado tanto conectado a rede, quanto fora dela. Para isto, a GreenWater possui um banco de baterias que fornecem uma autonomia de 10 horas, necessitando apenas de 4 horas de luz por dia para a recarga, difundindo o sistema de purificação para a população, produzindo água potável e segura continuamente.

Seu sistema é capaz de purificar até 600 litros por hora, o equivalente ao consumo médio diário de 80 pessoas, e mais, seu processo de purificação da água é livre de produtos químicos, unindo luz ultravioleta e energia solar para eliminar bactérias patogênicas, vírus, amebas e parasitas da água. Ainda, conta com um alarme que para a produção de água potável caso algum de seus componentes não estiver funcionando perfeitamente, garantindo a segurança da água.


O GreenWater Kit pode ser utilizado em diferentes contextos, sua estrutura foi projetada para resistir a condições extremas de uso, sendo dotado de alças para facilitar seu transporte como, por exemplo, para regiões devastadas por catástrofes naturais, sem possibilidade de acesso à água potável e países carentes de sistema de água e esgoto.

A equipe da GreenWater esteve em Ruanda, na África, através da cooperação de seus parceiros Safeman AB, Suécia e WASAC Ltd, Ruanda, e contatos com as autoridades locais para a implantação do seu projeto piloto, onde cerca de 25 unidades do equipamento foram encaminhadas para escolas, hospitais, centros comunitários, entre outros. A expectativa é de que mais países sejam incluídos na lista, tornando a água potável segura mais acessível à população mundial. 


Desse modo, o GreenWater Kit, se mostra como uma solução para a geração de água potável segura, sendo mais inovador e sustentável do que as soluções convencionais, visto que é um sistema móvel, que pode ser utilizado tanto conectado à rede de energia elétrica, quanto fora dela, porque ela é dotada de placas fotovoltaicas que captam os raios solares, gerando energia através do sol, fonte de energia limpa e ilimitada, sendo acessível à todas as pessoas, em qualquer lugar do mundo, em qualquer que seja o contexto.

Tecnologia movida a energia solar, barata e escalável purifica água em área rural da Índia


Mais de 77 milhões de pessoas não têm acesso à água potável na Índia. Esse é o pior número do mundo inteiro, a nível de país. O governo indiano está investindo pesado para despoluir águas de rios e canais abrangentes, mas a área rural do país continua muito vulnerável sem muitos planos de ação.

Como alternativa para resolução deste problema, a Universidade de Edimburgo, localizada na Escócia, desenvolveu uma tecnologia movida a energia solar que consegue descontaminar a água e torná-la segura para consumo humano. Como consequência, o contágio de doenças promete diminuir e o acesso à água potável aumentar.

Segundo a Universidade, primeiro acaba com a poluição que é possível ver a olho nu por meio de um filtro. Depois a luz do sol gera uma alta energia no material da garrafa, que ativa o oxigênio e queima os poluentes e bactérias que podem ser prejudiciais para a saúde.

A luz do sol, por si só, já é um ótimo purificador da água. O novo dispositivo, porém, potencializa a ação do sol e torna água pura ainda mais rápido, de forma acessível e escalável.

“Nós queremos proporcionar uma maneira escalável de consumir água segura na área rural da Índia”, explica Dr. Aruna Ivaturi, pesquisador do projeto. Para tanto, a Universidade está rodando um piloto de cinco meses junto com o Instituto de Ciência, Educação e Pesquisa da Índia.

Garrafa Ecológica que filtra água enquanto você bebe

Sucesso de vendas em todo o mundo, a garrafinha FiltraFit soluciona um problema de saúde pública e também de ecologia.


Agrotóxicos, metais pesados e até hormônios podem estar na água da torneira da sua casa. Um estudo recente feito pela Universidade Federal de Pelotas/RS sobre a contaminação da água encanada revelou uma realidade chocante: todas as cinco regiões do país apresentam níveis de contaminação alarmantes.

Os pesquisadores encontraram níveis muito acima dos permitidos de substâncias altamente tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico, bário, cobre, cromo e zinco. Assim, muitas famílias podem estar bebendo água que é imprópria para o consumo humano e que pode causar infecções e doenças mais graves.

Para aqueles que possuem poço artesiano, a notícia também é ruim: na maioria das vezes, a contaminação acontece no lençol freático, e mesmo com análises constantes da qualidade da água, ainda há um risco alto de contaminação. Para muitos brasileiros, consumir apenas água mineral é economicamente inviável, tornando-se muito caro e pouco prático.

Qual a solução?

Frente a esse problema, uma nova solução tem se tornado popular: Filtrafit, uma garrafinha reutilizável com filtro embutido. A ideia é simples: basta encher a garrafa com água da torneira, e à medida que a água passa pelo filtro, ele remove o cloro, metais pesados e outras impurezas presentes na água. O filtro é feito de carvão ativado granulado, que “agarra” as impurezas antes delas entrarem em seu organismo. Para garantir a boa qualidade da água, basta trocar o filtro a cada 300 garrafinhas que você encher – mais ou menos 3 meses, caso use ela todos os dias.


Anna Kournikova com sua FiltraFit durante partida de tênis.

Diferenciais da Filtrafit:
Design do produto feito nos EUA
Plástico com certificado livre de BPA
Água limpa em qualquer lugar que você vá
Reutilizável: Troque o filtro e use quantas vezes quiser

Com a preocupação com o meio-ambiente, cidades como São Francisco nos EUA já baniram a venda de água mineral em garrafas plásticas. Esse é outro ponto em que a Filtrafit se destaca: por ser reutilizável, trocando o filtro você pode continuar usando sempre a mesma garrafa, sem poluir o meio-ambiente. Além disso, já levando em conta a troca do filtro, usar a Filtrafit acaba custando 85% menos do que comprar água mineral no supermercado – é um pequeno investimento que se paga rapidamente.

A Filtrafit também é feita de materiais reciclados e é livre de BPA, um composto plástico muito utilizado na fabricação de garrafas mas que é prejudicial à saúde (o BPA já foi banido na Europa e no Canadá). A Filtrafit utiliza um plástico resistente, tem um formato tipo “Squeeze” fácil de segurar e o tamanho certo para carregar na bolsa ou na mochila.

Nós testamos a Filtrafit

Após ler sobre todas as vantagens e ver que até algumas celebridades e atletas estão usando a Filtrafit, nossa equipe da redação resolveu colocar o produto à prova. Para isso, encomendamos 5 garrafinhas do site oficial, e demos para alguns de nossos colegas de trabalho testarem. Muitos afirmavam que o gosto da água de suas casas era ruim, e alguns tinham de comprar água mineral pois já haviam contraído doenças por consumir a água da torneira.

Após 1 semana com as garrafinhas, todos os 5 adoraram a Filtrafit. Segundo eles, era impossível detectar a diferença entre a água mineral que compravam e a água da torneira filtrada com a Filtrafit. Eles passaram a trazer a garrafinha para o trabalho, e afirmam nunca mais ter comprado uma garrafa de água mineral sequer – uma solução mais ecológica e também mais saudável.

Quanto custa e onde comprar?

O preço da Filtrafit foi o que mais nos impressionou. Com toda a versatilidade e a função que ela desempenha (além de durar tecnicamente pra sempre), estávamos esperando um preço muito mais alto. A empresa por trás da Filtrafit acredita que todos têm direito a uma água mais pura, e está vendendo uma garrafinha por apenas R$79,90 – preço similar à qualquer garrafa d’água tipo “Squeeze”.

Por um tempo limitado, há também descontos na compra de mais de uma unidade, o que acaba reduzindo o preço por garrafinha para menos de R$50.

Fonte: G1

Tubulação movida a energia solar transforma 1,5 bilhões de galões de água do mar em potável


O projeto é basicamente, uma usina de energia solar que implanta dessalinização eletromagnética para fornecer água potável para a cidade e filtra a salmoura resultante através de banhos termais de bordo antes de ser reintroduzido no Oceano Pacífico. A tubulação já é finalista da 2016 Land Art Generator Initiative design competition.

Elizabeth Monoian, co-fundadora da Iniciativa Land Art Generator afirma: “A infra-estrutura sustentável que é necessário para atingir as metas de desenvolvimento e crescimento da população da Califórnia terá uma profunda influência sobre a paisagem. O acordo de Paris uniu o mundo em torno de um objetivo de limitação da elevação da temperatura para 1,5 – 2 °C, o que exigirá um investimento maciço em infraestrutura de energia limpa “.


Para esta competição particular, a LAGI pediu para apresentar propostas que incorporam tanto energia quanto água limpa, uma vez que estão inextricavelmente interligados. Khalili Engineers do Canadá escolheu um projeto para alimentar um dispositivo de dessalinização eletromagnética usando a energia solar.

E – de acordo com a arte pública e aspecto educativo da cruzada ambiental e social global da LAGI – a tubulação é um projeto bonito que permite que as pessoas interagem perfeitamente com a sua fonte de água potável, sem nenhum dos efeitos colaterais desagradáveis tipicamente associados com a geração de energia.

“Acima, painéis solares fornecem energia para bombear água do mar através de um processo de filtragem eletromagnética abaixo do deck da piscina, oferecendo banhos termais e produzindo água potável”. Segundo a equipe de desenvolvimento do projeto, “A tubulação representa uma mudança no futuro da água.”


De acordo com Khalili Engineers, a sua concepção, essa coisa longa brilhante visível do píer de Santa Monica, é capaz de gerar 10.000 MWh por ano, o que por sua vez irá produzir 4,5 bilhões de litros (ou 1,5 bilhões de galões) de água potável. Dada a atual situação de seca em toda a Califórnia, e a escassez de água em geral, uma variedade de microgeradores urbanos como este pode complementar a geração de energia e água.

“O resultado são dois produtos: água potável pura, que é dirigida para a rede de tubulação de água principal da cidade, e água clara com 12% de salinidade. A água potável é canalizada para a costa, enquanto a água salgada fornece os banhos termais antes de ser redirecionado de volta para o oceano através de um sistema de liberação inteligente, mitigando a maioria dos problemas habituais associados com o retorno de água salgada do mar “.

Os vencedores da LAGI 2016 serão anunciados no dia 06 de outubro de 2016.

Dispositivo minúsculo ajuda transformar água poluída em potável


A água é o nosso recurso mais precioso. E, hoje cerca de 2,8 bilhão de pessoas em todo o mundo são afetadas pela escassez de água potável.

Um minúsculo dispositivo pode ajudar a mudar isso. Criado por pesquisadores da Universidade de Stanford (Califórnia, Estados Unidos), irá ajudar a transformar água poluída em potável. O aparelho usa energia solar para reduzir a contaminação por bactérias em mais de 99% na água.

Já existem métodos eficientes para desinfetar a água, mas eles também trazem problemas. Ferver a água, por exemplo, pode matar germes, mas consome combustível fóssil, o que nem sempre está disponível. Outro método é colocar a água em garrafas de plástico transparentes e deixar a radiação ultravioleta matar os germes, mas esta prática leva 48 horas e não é totalmente eficiente.

Em um esforço para encontrar uma técnica mais eficaz e eficiente em termos energéticos, o pesquisador Yi Cui e sua equipe desenvolveram o dispositivo com uma nanoestrutura arranjada de forma a se assemelhar a uma impressão digital feita de cobre, com um composto químico fotocatalítico chamado dissulfeto de molibdênio. Quando atingido pela luz, as estruturas liberam peróxido de hidrogênio e outros produtos químicos bactericidas, que destroem as bactérias nocivas e rapidamente se dissolvem.


“Nosso dispositivo parece um pequeno retângulo de vidro preto”, disse o principal autor e pesquisador Chong Liu em um comunicado de imprensa. “Nós só deixamos na água e colocamos sob o sol, e o sol faz todo o trabalho.”.

Embora seus experimentos mataram 99,99% das bactérias em 20 minutos, Cui admite que o dispositivo precisa de mais pesquisas e testes, já que o primeiro teste só foi executado em uma quantidade pequena de água e com apenas três tipos de bactérias, enquanto em um teste no mundo real haveria muito mais contaminantes.

Estrutura é criada para despoluir o ar e filtrar a água do mar

Crédito: Divulgação/Sitbon Architectes

O escritório francês Sitbon Architectes projetou uma cápsula flutuante com o interior composto por uma estufa orgânica. Esta tem a função de despoluir o ar e conta com um sistema de conversão de água potável.

Além disso, o projeto agrega sensores com capacidade de avisar a ocorrência de tragédias naturais, como maremotos, tsunamis e outras catástrofes.

A preocupação com o desenvolvimento sustentável e os eminentes efeitos do aquecimento global foram os principais motivos para idealizarem a estrutura, batizada de Bloom. A esfera abrigará também grandes aquários repletos de fitoplânctons e seres microscópicos, capazes de retirar o dióxido de carbono da atmosfera.

Crédito: Divulgação /Sitbon Architectes

Os aquários e estufas serão supervisionados e controlados por cientistas para regular a concentração de oxigênio nos oceanos.

A estação ambiental e de estudos meteorológicos ainda não tem data para ser construída, mas enquanto isso, o escritório de arquitetura Sitbon Architectes está acumulando prêmios pela Europa com o projeto.

Crédito: Divulgação/Sitbon Architectes

Estudantes desenvolvem bactéria que come plástico dos oceanos e o transforma em água


A poluição nos oceanos é um problema grave. Segundo estudos recentes, é muito provável que até 2050 terá mais plástico do que peixes em nossas águas marítimas. Para a nossa sorte, não faltam pessoas muito visionárias trabalhando para reverter essa situação. Lembra do jovem de 21 que desenvolveu tecnologia que promete limpar o Oceano Pacífico até 2030?

Pois bem, a novidade do momento é uma bactéria, desenvolvida pelas estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao. Trabalhando na ideia desde os tempos do colégio, hoje elas colhem os frutos e já possuem duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial. Tudo isso com vinte e poucos anos!

Com cinco prêmios nas costas, a dupla ficou famosa por ser a mais jovem a ganhar o prêmio Perlman de ciência. Tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.

“É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. Nós precisamos de tecnologia capaz de quebrar o material. Tudo deveria ser biodegradável”, disse Wang.

A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.

Conheça a Máquina Solar que faz 15 litros de água potável por dia, durante 20 anos!


Uma empresa britânica inventou uma máquina chamada Desolenator, que pode transformar água salgada e outras fontes de água não-potável em água destilada pura, adequada para consumo humano. A crise da água limpa influenciou a empresa no desenvolvimento de uma solução, a fim de fornecer essa fonte vital para as pessoas.


Embora o Desolenator ainda ser um protótipo, esta invenção já foi premiada com o segundo lugar no programa Climate-KIC Accelerator. A concessão que a empresa ganhou está sendo usada para desenvolver ainda mais este produto. Além disso, uma campanha de financiamento público foi organizada para apoiá-lo, a meta de financiamento sendo 150 mil dólares. Até agora, um quarto disso foi levantado. Trazer água limpa para o mundo agora é possível!



Transformar água do mar em água potável nunca foi tão fácil. Esta invenção consegue gerar 15 litros de água potável por dia sem necessidade de uma fonte de energia convencional, apenas o sol. Além disso, outro grande aspecto é que esta máquina não precisa de um investimento extra ou consumíveis em tempo, e fornece uma casa com água limpa em até 20 anos.


Assista o vídeo:



Fonte: Off Grid Quest

Suecos criam Kit Solar Greenwater capaz de purificar até 600 litros de água por hora



O casal de empreendedores suecos Annika Johansson e Greger Nilsson, movidos pelo objetivo de descobrir soluções sustentáveis para colmatar a falta de água potável, criaram um kit de purificação de água, o kit Greenwater.

O kit de purificação de água da Greenwater, integra uma combinação de tecnologias: luz ultravioleta (UV) e energia solar.

O Kit Greenwater é um sistema que purifica a água, sendo capaz de eliminar bactérias, vírus, amebas e parasitas é ideal para locais em que não há saneamento.

O kit que é capaz de filtrar até 600 litros de água por hora, equivalendo a um consumo médio diário de 80 pessoas.

Uma das grandes vantagens do kit purificador de água Greenwater é que este não necessita de eletricidade o que é uma mais-valia para regiões sem acesso a energia elétrica.

O transporte do kit é muito simples já que se trata de um equipamento portátil.

Gregor Nilsson referiu que “As soluções da Greenwater podem ser aplicadas em diversos contextos: desde situações críticas, como catástrofes, em que a infraestrutura de uma região é devastada, não restando qualquer possibilidade de acesso a água potável, passando por países ou comunidades carentes de um sistema de água e esgoto, até empresas que estejam à procura de soluções sustentáveis e inovadoras para o tratamento, seja para a entrada (Input) ou para a saída (Output), da água”.

O objetivo passa pelo equipamento chegar essencialmente a dois grupos: um direcionado para populações que vivem em regiões afastadas dos centros urbanos, comunidades carentes e favelas e outro que compreende o setor da construção civil, incidindo principalmente em novos projetos de condomínios e casas auto-sustentáveis e na agricultura.

Como é constituído o Kit Greenwater?

A empresa trabalha “alinhada à meta número 6 dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, compilados pela ONU, que é assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos até 2030”, segundo Telma Gomes, gestora internacional do projeto.
Os primeiros testes já foram realizados em abril passado, em Ruanda, África e foram um sucesso. Agora a empresa do casal Annika Johansson e Greger Nilsson finaliza os últimos pormenores de forma a tornar o equipamento mais eficiente para o tipo de água daquele país. 25 unidades serão muito em breve instaladas em escolas, centros comunitários e hospitais, entre outros, naquela zona.
Este equipamento traz certamente a esperança a muitos povos que vivem em situações difíceis e é um grande passo no mundo da sustentabilidade.


Recorde-se que há milhões de pessoas em todo o mundo que não têm acesso a água potável, em pleno século XXI. Uma triste realidade que pode em breve ser contrariada graças a este kit de purificação de água.

Primeiros testes

Em abril, a equipe fez os primeiros testes de campo em Ruanda, na África, com sucesso. Agora, a empresa finaliza algumas otimizações e adaptações do Kit para torná-lo ainda mais eficiente para o tipo de água daquele país, em que na qual, o mesmo deve receber 25 unidades do equipamento, que serão instaladas em escolas, hospitais, centros comunitários, dentre outros.


No Brasil

O Brasil também está no cronograma de testes da empresa. O objetivo dos fundadores é atingir dois grupos: um que é formado por comunidades carentes, como favelas, e populações que vivem em regiões afastadas dos centros urbanos. Outro que é formado pelos setores da construção civil.