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Aparelho de baixo custo usa a luz do Sol para remover o sal da água do mar


O planeta se chama Terra, mas 70% de sua superfície é coberta de água e a maior parte dela está nos oceanos e é salgada e imprópria para o consumo. A água doce representa apenas 2,5% desse total, o que torna a substância formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio uma das mais cobiçadas do mundo.

Uma solução para este problema pode vir do estudo publicado por cientistas chineses no Instituto Americano de Física, nos EUA. Eles desenvolveram um dispositivo movido a energia solar capaz de remover o sal da água.

“É um aparelho relativamente simples, que não requer altos investimentos e pode ser utilizado em grandes concentrações de água”, diz o professor Chao Chang, um dos responsáveis pelo projeto.

Esquema da unidade de dessalinização (Imagem: Reprodução/AIP)

Como funciona

O equipamento tem uma camada de óxido de nitreto de titânio (TiNO) capaz de absorver a energia que vem do sol. O TiNO é colocado sobre um tipo especial de papel impermeável que permite sua flutuação na água do mar.

O resto, a natureza se encarrega de fazer. Quando a luz solar atinge a superfície de titânio, ela aquece e vaporiza a água. Um recipiente de quartzo condensa e coleta o vapor, produzindo uma quantidade considerável de água doce.

"No campo da energia solar, TiNO é um revestimento absorvente solar comum, amplamente utilizado em sistemas solares de água quente e em unidades fotovoltaicas. Ele tem uma alta taxa de absorção solar e pode converter energia solar em energia térmica", explica o professor Chang.

Óxido de nitreto de titânio usado para absorver energia solar (Imagem: Reprodução/AIP)

A ideia

Os pesquisadores descobriram que era possível aplicar camadas de TiNO por meio de uma técnica conhecida como pulverização catódica de magnetron. Eles usaram um papel feito de fibras de madeira, muito utilizado na fabricação de fraldas descartáveis, para absorver a água salgada.

Com uma camada de TiNO na parte superior, um isolante térmico no meio e o papel poroso na parte de baixo, estava pronto o dispositivo movido a energia solar. Faltava apenas outra camada de isolamento, que foi feita utilizando uma espuma de polietileno com poros cheios de ar para reter o calor.

“O dispositivo também é ecologicamente responsável. O papel poroso usado como substrato pode ser reutilizado e reciclado mais de 30 vezes", diz o professor Chang.

Eficácia

A salinidade da água dos oceanos em condições normais é de aproximadamente 75 mil miligramas de sal por litro. A água potável que sai da torneira, depois de passar por todos os processos de purificação, tem uma salinidade próxima dos 200 miligramas por litro.

Dispositivo reduz a quantidade de sal na água do mar para menos de dois miligramas por litro (Imagem: Reprodução/AIP)

Nos testes feitos em laboratório, o dispositivo criado pela equipe do professor Chang conseguiu diminuir a quantidade de sal na água do mar para menos de dois miligramas por litro.

Atualmente, segundo a ONU, cerca de 2,2 bilhões de pessoas carecem de água potável em todo o planeta. Com um resultado tão promissor, combinado ao baixo custo de produção em grande escala, essa tecnologia de dessalinização movida a energia solar tem um potencial incrível para amenizar o problema da falta de água doce.

Fonte: AIP

Engenheira cria método inovador para recuperar água de processo industrial poluente

Foto: Divulgação / Poli-USP

A aparência prateada ou acobreada de objetos utilizados no nosso dia-a-dia, como bijuterias, torneiras e até mesmo peças de carros, é resultado de um processo largamente utilizado nas indústrias, a eletrodeposição. A técnica gera um resíduo altamente poluente, que deve ser tratado pela indústria antes de ser descartado.

Então, espera-se que os produtos utilizados para fazer o tratamento não façam mal à saúde dos profissionais que trabalham diretamente na eletrodeposição industrial, nem sejam poluentes.

Para enfrentar este desafio, a pesquisadora Tatiana Scarazzato dedicou seu trabalho de doutorado na Escola Politécnica (Poli) da USP ao desenvolvimento de uma tecnologia que recuperasse tanto a água quanto a matéria-prima utilizada na primeira etapa de um processo de galvanoplastia, no qual o metal pesado recuperado é o cobre. “A ideia era minimizar a questão do lançamento de efluentes no meio ambiente, e conseguimos reaproveitar todo o material”, explica.

A pesquisa, reconhecida nacionalmente com o Prêmio Capes de Teses 2018, começou no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). “Eles estavam trabalhando na época com uma solução industrial que fosse menos tóxica, tanto para o meio ambiente quanto para os trabalhadores. Então, o foco era apresentar para a indústria uma solução que oferecesse menos riscos”. A técnica proposta por Tatiana Scarazzato utiliza a técnica de eletrodiálise, já utilizada para dessalinizar água em escala industrial e torna viável a substituição do material utilizado atualmente, poluente e prejudicial à saúde, o cianeto. Outro desafio enfrentado foi que no efluente industrial a ser tratado, havia outros compostos que não são comuns em águas para abastecimento da população.

A mudança na forma de tratar os produtos no processo industrial proposta por Tatiana recupera o que foi descartado e também a água, para que não haja maior consumo por parte da indústria. A engenheira explica que, além do aspecto social e de usar uma matéria-prima menos poluente e menos tóxica, o reaproveitamento de água e matérias-primas diminui o custo de todo o processo para a indústria.

A pesquisadora, que participou do “Programa Novos Talentos”, no IPT, conta que os estudos que originaram o processo criado por ela se iniciaram no seu mestrado, no qual ela estudou se era possível utilizar a técnica de eletrodiálise com esse efluente em específico. Com o sucesso obtido, ela começou a investigar de maneira mais profunda tanto a aplicação do processo quanto a parte científica, para explicar como o composto e a membrana fazem a interação. “Então, nós decidimos aprofundar tudo, porque já tínhamos visto que dava certo. Acho que como cientistas, a gente tem que fazer a parte científica, e como engenheiros, e por estarmos vinculados muito ao IPT, que é um instituto de pesquisas tecnológicas aplicadas, a gente optou por fazer as duas partes”.

Interdisciplinaridade

Tatiana Scarazzato realizou parte do seu doutorado na Espanha, na Universidade Politécnica de Valência, o que ajudou a alcançar os resultados da pesquisa. “Perto da cidade tem uma empresa que faz a dessalinização de água com membranas de eletrodiálise, e lá vimos um processo em operação. No caso, era para água, e nós adaptamos essa técnica para o tratamento de efluente industrial”, relata. Além da interação com profissionais no intercâmbio, outra contribuição importante foi a coorientação da pesquisadora Zehbour Panossian, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), que desenvolveu uma tecnologia de banho de cobre sem cianeto.

O desenvolvimento da pesquisa, portanto, demandou diversas interações. A orientadora do doutorado, professora Denise Crocce Romano Espinosa, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, explica que cada agente que contribuiu com o trabalho tinha uma especialidade. “Temos a parte de eletrodiálise aqui, o IPT pesquisa o efluente novo, busca entender como se faz a eletrodeposição do cobre ou de outras coisas, e o pessoal da Espanha entendia mais do mecanismo de troca da membrana. Então, foi um negócio que funcionou muito bem, porque cada parte tinha uma especialidade e as três partes conversaram. Foi sinérgico, mais do que a soma dos três”.

A tese Tratamento de uma solução de um banho de eletrodeposição de cobre isento de cianeto por eletrodiálise: estudo do transporte iônico e avaliação da recuperação da água e de insumos, desenvolvida por Tatiana Scarazzato, e orientada pela professora Denise Crocce Romano Espinosa, foi defendida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química da Poli, foi reconhecida com o Prêmio Capes de Teses 2018 na área de Engenharia II, que engloba Engenharia Química, Nuclear, de Materiais, Metalúrgica e de Minas. O Prêmio inclui um certificado, medalha e bolsa de pós-doutorado.

Efluentes não domésticos: por que seu descarte deve ser diferente


A maioria dos estabelecimentos existentes no mundo geram os chamados “efluentes”. Ou seja, resíduos em forma líquida (ou até gasosa) originados pelo descarte de materiais provindos de atividades humanas, geralmente esgotos ou coletas das redes de drenagem pluvial. Eles são separados em diversas categorias dependendo de suas características e podem ser, por exemplo, efluentes domésticos ou efluentes não domésticos,.

Por isso necessitam de despejos diferenciados de acordo com os resíduos e materiais nele presentes. Assim, é necessário ter cautela com sua destinação e tratamento, sobretudo quando se trata de efluentes não domésticos. Entenda, neste texto, o que é exatamente esse tipo de efluente e porque sua destinação deve ser diferenciada.

O que são efluentes não domésticos? 

Antes de tudo, vale esclarecer que a definição “efluente não-doméstico” abrange, além do efluente industrial (ou esgoto), resíduos líquido resultantes de atividades industriais, comerciais ou de prestação de serviços, com características físico-químicas e biológicas próprias a cada atividade. Portanto, mesmo que você não tenha um estabelecimento enquadrado como indústria, o processo empregado pode gerar efluente não-doméstico.


Para ficar mais palpável, eis aqui alguns exemplos: Industria têxtil, indústria alimentícia, indústria de papel e celulose, siderurgia, mineradora… Todas estas são de grande porte. Mas um lava-jato também gera efluente não-doméstico: muito sabão. Uma oficina mecânica, ao fazer lavagem das peças lubrificadas, descarta óleo misturado na água. O mesmo vale para postos de gasolina. Os laboratórios de análise química ou clínica e hospitais também, e assim por diante.

Em um estabelecimento, os efluentes gerados pelos usos em banheiros, lavatórios, bebedouros, rega em jardins, cantinas, cozinhas, geralmente são considerados Efluentes Domésticos (EDs), comuns. Os restantes, grande parte das vezes, são, então, caracterizados como Efluentes Não Domésticos (ENDs) tais como: efluente de processos, efluente de lavagem de piso industrial, água de refrigeração originadas de limpeza, descartes de águas servidas ou de enxágue, manuseio de materiais, matérias-primas, produtos, processamento de alimentos, reagentes auxiliares ou qualquer operação industrial ou de serviço que resulte em efluente líquido.

Mas o que esses efluentes podem causar? 

Cada tipo de estabelecimento gera seu efluente com sua particularidade. Particularidade esta que pode ser nociva à saúde humana e ao meio ambiente. Além disso, pode causar danos às tubulações e ao sistema coletor, como o efluente de laboratórios, por exemplo. Nele, há produtos químicos tóxicos e corrosivos cujo tratamento convencional de esgoto não remove. Sendo assim, apresenta riscos àqueles que entram em contato ou ingerem o líquido.

O óleo que saiu da lavagem do carro também é exemplo de potencial poluidor das águas. Isto pois fica na superfície e impede que o sol penetre, prejudicando o desenvolvimento das plantas. Nas tubulações comuns de esgoto, ele pode também se aglomerar na parede dos tubos atrapalhando a passagem do líquido.

Importante destacar que, no caso dos laboratórios e hospitais, além do efluente necessitar de cuidado especial, os resíduos sólidos também precisam de um gerenciamento diferenciado, pois ambos estão contaminados. Para ter um entendimento melhor sobre isso, recomenda-se ler esse texto sobre os benefícios do gerenciamento de resíduos de saúde.


E por que tratar estes efluentes?

É devido à essas particularidades que os efluentes não domésticos devem passar por um tratamento prévio antes do descarte. Ele visa atender um padrão de tolerância para lançamento de efluentes, estabelecido pela Resolução CONAMA 430/2011. O padrão consiste em uma tabela de concentrações máximas que cada substância pode ter naquele líquido. Dessa forma, a preservação à saúde e ao meio são garantidas.

O tratamento correto também ajuda a evitar corrosão e a incrustação nas tubulações do seu estabelecimento uma vez que os tubos não foram fabricados para resistir ao contato com produtos químicos corrosivos ou aglomeração de óleo. Além disso, num cenário de escassez hídrica, o despejo de efluentes não domésticos na rede (sem tratamento prévio) é grave e ilegal, pois contribui massivamente para poluição e dificulta o tratamento adequado.


Então, o que não se pode lançar?

Considerando esses aspectos nocivos que certos efluentes podem ter algumas restrições para o lançamento de efluentes que todo comerciante e prestador de serviços deve se atentar:

“ Não é permitido ao usuário o despejo de efluentes no sistema público de esgotamento sanitário, nas seguintes condições:
  • a) efluentes não domésticos que contenham substâncias que, por sua natureza, possam danificá-la, ou que interfiram nos processos de depuração da estação de tratamento de esgoto, ou que possam causar dano ao meio ambiente, e/ou ao patrimônio público, e/ou a terceiros;
  • b) substâncias que possam causar incêndio ou explosão;
  • c) substâncias orgânicas voláteis e semi-voláteis prejudiciais ao sistema público de esgotos;
  • d) substâncias que, por si ou por interação com outros efluentes, possam criar situações de risco à vida, à saúde e à segurança dos operadores e da população em geral, ou que prejudiquem o processo de tratamento de esgotos e o enquadramento do lodo gerado, dificultando a sua disposição final;
  • e) resíduos sólidos;
  • f) águas de qualquer origem com a finalidade de diluir efluentes líquidos não domésticos;
  • g) águas pluviais”.
Ao entender a importância de tratar seu efluente não-doméstico antes de descartá-lo, principalmente pelo risco que apresenta, tanto ao meio onde vivemos quanto à você, proprietário do estabelecimento, melhor procurar se informar sobre a característica do seu efluente, em caso de necessidade, providenciar sua adequação! Isso porque, caso esteja irregular, no desenrolar de uma inspeção, você pode ser autuado e sofrer sanção.

Dicas de economia de água em casa


Aprenda como economizar água sem muito esforço e a reutilizá-la também, seja do banho ou da lavanderia

Em meio a tantos programas de conscientização do uso da água potável ainda há muito desperdício. Desperdício de água no banho, ao lavar a louça, ao escovar os dentes, lavar calçada, etc.

O Brasil passou por uma séria crise de abastecimento de água potável no Brasil, uma porque não chovia há muitos meses e outra por desperdício. Todo estado sofreu e, ainda que tenhamos nos recuperado, é importante seguir algumas dicas de economia de água dentro de casa, para que as próximas gerações não sofram com a falta desse recurso indispensável para a vida de todo o planeta.

Então vamos lá:

Separamos as dicas por locais dentro de casa que consumimos água e como podemos fazer para economizá-la.

Economia de água em cada ambiental:

1 – Na cozinha
  • Ao lavar a louça jamais ensaboe com a água escorrendo. Isso faz com que o desperdício seja enorme.
  • Não jogue óleo de cozinha usado pelo ralo da pia, esse ato polui mais de 20 mil litros de água, além de entupir o encanamento e deixar mau cheiro.

2 – No banheiro
  • Ao tomar banho deixe um balde vazio ao lado do chuveiro, deixe a água escorrer até encher. Ao usar o vaso sanitário despeje essa água como se fosse uma descarga. Isso economiza cerca de 20 mil litros de água.
  • O mesmo vale para quando lavar o banheiro: utilize a água do chuveiro para lavar o local.
  • Os vasos sanitários que possuem válvulas na parede gastam cerca de 30 mil litros.
  • Reduza o tempo no banho, pois é o momento que mais se gasta água. O ideal é apenas 7 minutos de banho, mas tem gente que leva até 15 minutos. Desperdiça milhares de litros de água.
  • Escove os dentes com a torneira fechada. Abra-a somente para enxágue.

3 – No jardim e na calçada
  • Varra ao invés de lavar, quando possível.
  • Se quiser lavar a calçada reutilize água de casa e não gaste uma nova água. Exemplo: você pode juntar água do chuveiro quando se toma banho. Mas se não houver uma grande necessidade, não utilize uma nova água para limpar a calçada. Ela pode esperar.
  • Você também pode reutilizar água da máquina de lavar.

4 – Na lavanderia
  • Junte todas as roupas até encher completamente a máquina, evitando, assim, várias lavagens, quando se pode fazer uma ou duas.
  • Use a água coletada no banho para deixar roupas de molho.

5 – Em hortas
  • Você pode utilizar um borrifador de água ou mangueira com menor pressão, que ajudam a economizar água.

6 – Dicas no geral
  • Esteja sempre em alerta com as torneiras e, ao menor sinal de vazamento chame um técnico para consertar.

Confira 20 dicas para economizar água em casa, colaborando com o meio ambiente e com seu bolso:

1. Periodicamente feche o registro e verifique se continua contando o relógio, para detectar vazamentos. Uma gota vazando por segundo são 30 litros de água desperdiçadas por dia;

2. Coloque arejadores nas torneiras e chuveiros, assim aproveita-se melhor a água e reduz o consumo;

3. Diminua o tempo debaixo do chuveiro. E não esqueça de fechar a torneira ao se ensaboar. Uma ducha rápida em vez de um banho pode economizar até 150 litros;

4. Aproveite a água da chuva, para uso não potável, podendo ser usada em lavagem de quintal, rega das plantas, e até em descargas;

5. Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira, para limpar a calçada e o quintal da sua casa. A mangueira ligada por 15 minutos gasta cerca de 280 litros de água;

6. Adote descarga de caixa acoplada no vaso sanitário (todas fabricadas a partir de 2001 utilizam 6 litros de água). O vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta cerca de 15 litros. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar até 30 litros;

7. Outra alternativa é adaptar a válvula de descarga convencional já existe um sitema chamado “dual flush”, que tem dois botões de acionamento (um para a líquidos e outro para a descarga de sólidos) Esse produto permite uma economia de cerca de 30% em relação aos modelos convencionais;

8. Mantenha um balde no chuveiro para armazenar a água que corre até que atinja a temperatura adequada. Use essa água para lavar o banheiro, na descarga ou para regar as plantas. Conheça um equipamento inovador que utiliza esse conceito;

9. Verifique a necessidade de reparos nos equipamentos hidro sanitários. Por exemplo; um vaso sanitário que continua vazando mesmo depois de esvaziar, e se o vazamento for muito grande, pode desperdiçar até 200 mil litros de água em um ano;

10. Reaproveite a água do segundo enxágue das máquinas de lavar roupa e louça, logo utilize para regar as plantas, ou lavar quintais;

11. Planeje as lavagens. As máquinas de lavar roupa e louça, só devem ser ligadas quando estiverem completamente cheias;

12. Feche a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba, essa atitude pode economizar até 10 litros de água por cada uso;

13. Lave a louça de maneira consciente. Limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão antes de abrir a torneira. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxague. Utilize detergentes ecológicos, sem fosfato;

14. Escolha plantas como cactos e suculentas para seu jardim, consomem menos água e dão muito menos trabalho, além de não exigir uso de produtos químicos para sua manutenção. A escolha de planta nativas também é uma boa opção;

15. Regue o jardim a noite para evitar perdas por evaporação, e dê preferência aos regadores, em vez da mangueira ;

16. Evite lavar o carro; quando for necessário, encha um balde de água e use uma esponja, assim poderá economizar até 300 litros de água. O ideal é não lavar o carro em época de estiagem;

17. Evite desperdiçar a água da piscina. Piscinas grandes devem ter a água tratada para evitar a troca, e devem ser cobertas com lona se não estiver em uso para evitar a evaporação.O aconselhado é manter a linha d’água 10 a 15cm abaixo do nível das margens para evitar transbordamento ;

18. Não deixe transbordar a água da caixa d’água, e mantenha-a tampada;

19. Não jogue óleo de fritura na pia, um litro de óleo pode contaminar até 400 mil litros de água e é muito nocivo ao meio ambiente. O óleo deve se depositado em um ponto de recolhimento, alguns supermercados tem esses pontos no estacionamento;

20. Vaso sanitário não é lixo! Não jogue papel no vaso, nem qualquer outro objeto, e nunca acione a descarga à toa.


Confira sete investimentos que o meio ambiente e seu negócio agradecem

No ambiente de negócios, o debate em torno da Economia Verde tem sido um tema atual na medida em que os impactos ambientais causam consequências para as empresas e investidores.

O gerente de Desenvolvimento e Planejamento do Bandes, Sávio Caçador, explica que o conceito Economia Verde no ambiente de negócios é o investimento em um conjunto de processos produtivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que ao ser aplicado possa gerar desenvolvimento sustentável nos aspectos econômico, ambiental e social. “O empreendedor que busca investir em Economia Verde posiciona-se como uma organização ambientalmente responsável na sociedade. Além disso, a empresa muitas vezes consegue adquirir vantagem competitiva no mercado”, destaca Caçador.

O Programa de Economia Verde do Bandes apoia, entre outros, o financiamento para incentivar práticas de eficiência energética, como o uso de energia solar, práticas de controle ambiental e o uso de materiais recicláveis. Pensando nesses empreendedores que buscam o investimento ambientalmente responsável, o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) elaborou uma lista de sete formas de investimento que ajudam a sua empresa a adotar práticas ambientalmente responsáveis.

Ampliação de fontes de energia limpas e renováveis: o empreendedor pode investir em sistemas integrados de produção de energia (fotovoltaica, eólica, a gás, aproveitamento de biomassa e de resíduos).

Sistema de tratamento de águas residuárias: o tratamento de águas residuais é o processo de remoção de agentes contaminantes das descargas de água de instalações domésticas, industriais ou comerciais, bem como de escoamento superficial. A empresa pode fazer reuso da água tratada.

Desenvolvimento e aquisição de tecnologia ou investimentos de softwares: investimentos em tecnologia para gestão ambiental permite integrar os dados técnicos obtidos em campo, facilitando o processamento e a geração de informações para o gerenciamento de áreas e licenciamento ambiental.

Equipamentos de controle das emissões atmosféricas: os processos de tratamento de superfícies necessitam com um controle eficiente das suas fontes de emissão de poluentes, que atendam às exigências da legislação.

Investimentos para racionalização do consumo de energia e água (estudos e projetos; serviços técnicos especializados; sistemas de informação, monitoramento, controle e fiscalização): iniciativas de conservação da água na indústria produzem efeitos satisfatórios, gerando eficiência para o setor produtivo e, muitas vezes, reduzindo também o uso de energia e insumos.

Investimento em sistema de drenagem superficial da área do empreendimento e equipamentos para coleta, transporte e tratamento de efluentes pluviais dos pátios de estocagem de resíduos: o elevado custo dos investimentos relativos aos sistemas de drenagem de água pluvial, torna especialmente relevante a necessidade de se implementarem soluções técnicas adequadas e economicamente viáveis.

Controle e preservação ambiental, inclusive despesas que visem atender condicionantes ambientais para o projeto ou empreendimento: aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida.

Para os interessados em empreendimentos sustentáveis, o banco capixaba oferece opções de crédito adequadas. “O Bandes está atento às demandas dos segmentos econômicos capixabas e, por isso, temos as linhas de financiamento para fomentar esse tipo de atividade rentável, que gera empregos e preserva o meio ambiente”, explica Caçador.

Simulação

Caso esteja interessado, você pode fazer uma simulação no site ou no aplicativo para smartphones, o App Bandes. Basta responder algumas perguntas para saber que tipo de crédito é o ideal. “Esta ferramenta é muito útil porque permite calcular o valor que você pode obter em cada instituição financeira, além dos prazos de pagamento e taxas de juros que deverá pagar em cada caso”, destaca o diretor de Crédito.

Fonte: ES Hoje

Processo Aqua: entenda o que é e para que serve a certificação


A Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional que usa um Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) que tem, dentre as suas exigências, o planejamento, operacionalização e o controle da qualidade ambiental do seu edifício, com um padrão de desempenho já definido por diretrizes da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE). Em resumo: trata-se de um certificado que serve para atestar que uma construção atende a normas básicas de segurança ambiental, dentro de cenários pré-estabelecidos.

Este processo é baseado em uma certificação francesa e, aqui no Brasil, passou a ser aplicado pela Fundação Vanzolini. Com uma junção de normativas e critérios estabelecidos em âmbito mundial, a certificação Aqua passa a vigorar como marca única global nesse segmento, sem nunca deixar de lado as premissas da certificação francesa.


O empreendedor, portanto, deve tomar precauções com o seu projeto, avaliando a sua qualidade ambiental com base em três pilares indispensáveis: Pré-Projeto, Projeto e Execução. Todos eles cumprem critérios avaliativos e de aplicação que, somados, formam uma verdadeira rede de preocupação, proteção e conservação ambientais de altíssimo nível, garantindo a sustentabilidade ambiental.

Avaliação da qualidade ambiental do edifício

No total, são 14 o número de categorias da preocupação ambiental com classificações de níveis — que vão desde Base, Boas Práticas e Melhores Práticas. Esse perfil ambiental é definido pelo empreendedor na etapa de pré-projeto, delineando quais caminhos e medidas o seu empreendimento irá seguir.


Processo AQUA: Certificação

O processo de certificação AQUA cumpre algumas etapas obrigatórias. Inicialmente, no Pré-Projeto, deve ser feita uma análise do local, seguida pela hierarquização das 14 categorias citadas anteriormente, justificativa e proposta dentro do perfil QAE, além do planejamento do o SGE e avaliação da QAE.

Na fase Projeto devem ser elaboradas as soluções, gerenciamento do empreendimento dentro da SGE e a avaliação da QAE. E, por fim, na etapa final (Fase Execução) deve ser realizada a execução da obra seguindo a SGE, os registros dos impactos e sua gestão no canteiro de obras, capacitação dos gestores e demais pessoas que trabalharão no processo.


Os benefícios de obter a certificação AQUA são diversos, tanto para o empreendedor, como para seus colaboradores, para o meio ambiente e para a sociedade. Isso porque a comprovação do comprometimento ambiental de uma obra garante maior interesse das pessoas pela compra dos imóveis oferecidos, bem como reconhecimento internacional, economia no consumo de energia elétrica e de água, aumento do valor patrimonial, redução da poluição, menor impacto sobre os vizinhos e melhor gestão de riscos.

Imagem: istock.com / RGBAlpha

Sistema vai aproveitar energia solar para transformar água poluída em hidrogênio


Hidrogênio é o elemento mais abundante e o combustível mais limpo do universo. Ao contrário dos combustíveis de hidrocarbonetos, tais como petróleo, carvão e gás natural, onde o dióxido de carbono e outros contaminantes são liberados na atmosfera quando utilizado.

O uso de combustível de hidrogênio produz apenas água pura (H2O) como subproduto. Infelizmente, o hidrogênio puro não existe naturalmente na Terra e, portanto, tem de ser fabricado. Historicamente, o custo de fabricação de hidrogênio renovável como combustível alternativo tem sido maior do que o custo da energia utilizada para fazê-lo. Este é o dilema da economia do hidrogênio, e que HyperSolar pretende abordar.

Por mais de um século, dividir moléculas de água em hidrogênio e oxigênio por eletrólise tem sido bem conhecido. Teoricamente, esta tecnologia pode ser usada para produzir uma quantidade ilimitada de combustível de hidrogênio limpa e renovável para alimentar um mundo livre de carbono. No entanto, na prática, a eletrólise só é realizada com água altamente purificada, para evitar que os poluentes contaminem ou travem o processo. E essa é uma das principais barreiras para a produção acessível de hidrogênio renovável.

Com o HyperSolar é possível usar qualquer fonte de água, até mesmo as provenientes dos oceanos, até água descartada pela indústria, e o resultado é um hidrogênio puro e pronto para ser usado como combustível.

A principal vantagem do HyperSolar é a redução dos custos. Ele é extremamente mais barato do que os convencionais. A energia solar, é produzida no próprio aparelho, através de nanopartículas protegidas por um sistema que evita a corrosão e o superaquecimento. Com isso o sistema se torna mais eficiente, precisando de menos elementos fotovoltaicos que os tradicionais.

A ideia principal é que o equipamento permita ser um sistema de produção de hidrogênio renovável linearmente escalável e auto-suficiente. Como resultado, ele destina-se a ser instalado em praticamente qualquer lugar na produção de combustível de hidrogênio para uso local. Este modelo distribuído de produção de hidrogênio irá abordar um dos maiores desafios da utilização de deste tipo combustível limpo em grande escala.

Saiba o que é o selo de qualidade AQUA - Alta Qualidade Ambiental

O selo AQUA significa - Alta Qualidade Ambiental

É a 1ª norma brasileira para certificação de construções sustentáveis. Ele considera as especificidades do nosso país e utiliza 14 critérios para analisar os edifícios (da gestão da obra ao seu funcionamento posterior).

Sua criação traz maior competitividade aos empresários brasileiros, já que internacionalmente são exigidos selos desta natureza para que obras tenham reconhecimento. Como o Processo AQUA atende às necessidades legislativas, de clima e de fontes de energia do Brasil, é mais adaptado à nossa realidade do que selos como o LEED muito utilizado mundialmente.

Sua aplicação permite a redução do consumo de água, energia, CO2 e matérias primas, aumentando a qualidade de vida dos usuários e o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental da região.


Como surgiu o AQUA:

Sua criação foi inspirada no selo francês HQE. Os criadores do AQUA consideram que tanto a França, como a Europa como um todo, estão bem adiantados nas pesquisas por soluções ambientais.

  • Data de criação: 03 de abril de 2008
  • Criador: Fundação Vanzolini, instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP)

Como o empreendedor consegue o selo?

É necessário ter o controle total do projeto em todas as suas fases, por meio do Sistema de Gestão do Empreendimento (SGE) – considerado a “coluna vertebral” da certificação - para que sejam atendidos os critérios de desempenho da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) – expressa em 14 categorias.

A certificação é concedida ao final de cada fase (e válida até o fim da próxima), após auditorias presenciais precedidas de análises técnicas. Estas são as fases:

  • Programa
  • Concepção (Projeto)
  • Realização (Obra)
  • Operação (Uso)

Quais critérios são considerados pelo AQUA?

São analisadas 14 categorias (conjuntos de preocupações), que se pode reunir em 4 famílias:


Sítio e Construção

1 - Relação do edifício com o seu entorno;
2 - Escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos. Canteiro de obras com baixo impacto ambiental;


Gestão

3 - Gestão da água;
4 - Gestão da energia;
5 - Gestão dos resíduos de uso e operação do edifício;
6 - Manutenção: permanência do desempenho ambiental;


Conforto

7 - Conforto higrotérmico;
8 - Conforto acústico;
9 - Conforto visual;
10 - Conforto olfativo;


Saúde

11 - Qualidade sanitária dos ambientes;
12 - Qualidade sanitária do ar;
13 - Qualidade sanitária da água.


*Os parâmetros podem ser considerados de modo diferenciado em função dos tipos de ambientes e seus usos. Exemplo: critérios 8 a 13.


Como é a classificação?

Diferentemente do LEED, que considera pontos para avaliar cada critério, o Processo AQUA realiza uma avaliação a partir dos 14 critérios e emite uma classificação:

  • Bom: é o mínimo aceitável para um empreendimento de Alta Qualidade Ambiental;
  • Superior: possui boas práticas de sustentabilidade;
  • Excelente: corresponde aos desempenhos máximos constatados em empreendimentos de Alta Qualidade Ambiental.
Este perfil de Qualidade Ambiental do Edifício (QAE) é próprio a cada contexto, assim como a cada empreendimento e sua pertinência deve ser justificada a partir de vários itens, como análise do local, dos custos, das características funcionais do empreendimento, dentre outros.

É exigido que o perfil de desempenho nas 14 categorias do Processo AQUA seja pelo menos Excelente em 3 categorias, Superior em 4 e Bom em 7.


Conclusão

O selo traz um retorno positivo para o empreendedor, por funcionar como marketing e mostrar que a empresa está interessada em soluções ambientais, sociais e econômicas.

A economia de água, energia, equipamentos e materiais são significativos ao longo do tempo e quem trabalha em ambientes inteligentes (com conforto, saúde e segurança) tem maior rendimento, aumentando sua produtividade.

Uma das grandes vantagens da Certificação Processo AQUA para o Brasil, segundo o site da Fundação Vanzolini, é o de que ele contém critérios adaptados ao país que exigem resultados de desempenho, não prescrevendo soluções de projeto pré-concebidas.


Investimento a longo prazo

Experiências de construções certificadas têm mostrado que, em poucos anos, um empreendimento recupera o que foi investido no projeto: com economia de água, de energia e em manutenção de equipamentos, e com uso do material adequado. Também existe um aumento concreto de produtividade dos empregados pelo fato de trabalharem com conforto, saúde e segurança.

A idéia é que, daqui pra frente, cada vez mais, tenhamos setores preocupados em construir de maneira sustentável. "Até termos bairros, cidades e países sustentáveis", sugere Patrick.

Nos últimos cinco anos, as construções fizeram progressos consideráveis, mas ainda será necessário mudar o paradigma: ao mesmo tempo em que as construtoras estão sob pressão para projetar e construir em um curto espaço de tempo e a custos baixos, o grande desafio será fazê-lo sem deixar de lado as reflexões necessárias para garantir qualidade e sustentabilidade às edificações. 

Além disso, por enquanto, a certificação avalia os procedimentos até a entrega do prédio, sendo que, mais de 80% do consumo acontece em sua fase operacional. Portanto, é preciso pensar em medidas para certificar a obra durante sua vida útil.

Uma das novidades para um futuro bem próximo é a construção de edifícios que funcionem como filtros de ar - tanto para que o ar chegue limpo a seu interior, como para que seja devolvido limpo à atmosfera. 

Com tantas demandas - e tantas possibilidades de inovação - será necessário formar, desde já, profissionais que sejam capazes de propor boas soluções de engenharia e arquitetura a custos viáveis.

Fonte: Fundação Vanzolini.


Tecnologia movida a energia solar, barata e escalável purifica água em área rural da Índia


Mais de 77 milhões de pessoas não têm acesso à água potável na Índia. Esse é o pior número do mundo inteiro, a nível de país. O governo indiano está investindo pesado para despoluir águas de rios e canais abrangentes, mas a área rural do país continua muito vulnerável sem muitos planos de ação.

Como alternativa para resolução deste problema, a Universidade de Edimburgo, localizada na Escócia, desenvolveu uma tecnologia movida a energia solar que consegue descontaminar a água e torná-la segura para consumo humano. Como consequência, o contágio de doenças promete diminuir e o acesso à água potável aumentar.

Segundo a Universidade, primeiro acaba com a poluição que é possível ver a olho nu por meio de um filtro. Depois a luz do sol gera uma alta energia no material da garrafa, que ativa o oxigênio e queima os poluentes e bactérias que podem ser prejudiciais para a saúde.

A luz do sol, por si só, já é um ótimo purificador da água. O novo dispositivo, porém, potencializa a ação do sol e torna água pura ainda mais rápido, de forma acessível e escalável.

“Nós queremos proporcionar uma maneira escalável de consumir água segura na área rural da Índia”, explica Dr. Aruna Ivaturi, pesquisador do projeto. Para tanto, a Universidade está rodando um piloto de cinco meses junto com o Instituto de Ciência, Educação e Pesquisa da Índia.

Garrafa Ecológica que filtra água enquanto você bebe

Sucesso de vendas em todo o mundo, a garrafinha FiltraFit soluciona um problema de saúde pública e também de ecologia.


Agrotóxicos, metais pesados e até hormônios podem estar na água da torneira da sua casa. Um estudo recente feito pela Universidade Federal de Pelotas/RS sobre a contaminação da água encanada revelou uma realidade chocante: todas as cinco regiões do país apresentam níveis de contaminação alarmantes.

Os pesquisadores encontraram níveis muito acima dos permitidos de substâncias altamente tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico, bário, cobre, cromo e zinco. Assim, muitas famílias podem estar bebendo água que é imprópria para o consumo humano e que pode causar infecções e doenças mais graves.

Para aqueles que possuem poço artesiano, a notícia também é ruim: na maioria das vezes, a contaminação acontece no lençol freático, e mesmo com análises constantes da qualidade da água, ainda há um risco alto de contaminação. Para muitos brasileiros, consumir apenas água mineral é economicamente inviável, tornando-se muito caro e pouco prático.

Qual a solução?

Frente a esse problema, uma nova solução tem se tornado popular: Filtrafit, uma garrafinha reutilizável com filtro embutido. A ideia é simples: basta encher a garrafa com água da torneira, e à medida que a água passa pelo filtro, ele remove o cloro, metais pesados e outras impurezas presentes na água. O filtro é feito de carvão ativado granulado, que “agarra” as impurezas antes delas entrarem em seu organismo. Para garantir a boa qualidade da água, basta trocar o filtro a cada 300 garrafinhas que você encher – mais ou menos 3 meses, caso use ela todos os dias.


Anna Kournikova com sua FiltraFit durante partida de tênis.

Diferenciais da Filtrafit:
Design do produto feito nos EUA
Plástico com certificado livre de BPA
Água limpa em qualquer lugar que você vá
Reutilizável: Troque o filtro e use quantas vezes quiser

Com a preocupação com o meio-ambiente, cidades como São Francisco nos EUA já baniram a venda de água mineral em garrafas plásticas. Esse é outro ponto em que a Filtrafit se destaca: por ser reutilizável, trocando o filtro você pode continuar usando sempre a mesma garrafa, sem poluir o meio-ambiente. Além disso, já levando em conta a troca do filtro, usar a Filtrafit acaba custando 85% menos do que comprar água mineral no supermercado – é um pequeno investimento que se paga rapidamente.

A Filtrafit também é feita de materiais reciclados e é livre de BPA, um composto plástico muito utilizado na fabricação de garrafas mas que é prejudicial à saúde (o BPA já foi banido na Europa e no Canadá). A Filtrafit utiliza um plástico resistente, tem um formato tipo “Squeeze” fácil de segurar e o tamanho certo para carregar na bolsa ou na mochila.

Nós testamos a Filtrafit

Após ler sobre todas as vantagens e ver que até algumas celebridades e atletas estão usando a Filtrafit, nossa equipe da redação resolveu colocar o produto à prova. Para isso, encomendamos 5 garrafinhas do site oficial, e demos para alguns de nossos colegas de trabalho testarem. Muitos afirmavam que o gosto da água de suas casas era ruim, e alguns tinham de comprar água mineral pois já haviam contraído doenças por consumir a água da torneira.

Após 1 semana com as garrafinhas, todos os 5 adoraram a Filtrafit. Segundo eles, era impossível detectar a diferença entre a água mineral que compravam e a água da torneira filtrada com a Filtrafit. Eles passaram a trazer a garrafinha para o trabalho, e afirmam nunca mais ter comprado uma garrafa de água mineral sequer – uma solução mais ecológica e também mais saudável.

Quanto custa e onde comprar?

O preço da Filtrafit foi o que mais nos impressionou. Com toda a versatilidade e a função que ela desempenha (além de durar tecnicamente pra sempre), estávamos esperando um preço muito mais alto. A empresa por trás da Filtrafit acredita que todos têm direito a uma água mais pura, e está vendendo uma garrafinha por apenas R$79,90 – preço similar à qualquer garrafa d’água tipo “Squeeze”.

Por um tempo limitado, há também descontos na compra de mais de uma unidade, o que acaba reduzindo o preço por garrafinha para menos de R$50.

Fonte: G1

O que é pegada hídrica?

Pegada hídrica mede o consumo de água direto e indireto.


Pegada hídrica é o rastro que deixamos ao consumir água direta e indiretamente. E o consumo de água no planeta está ligado às diversas funções da água, tanto no cotidiano das pessoas, como na produção de alimentos, roupas, papel e entre outros. E a quantidade de água usada para esses meios é enorme e muitas vezes desproporcional. Para produzir um quilo de carne bovina, por exemplo, são gastos 15,5 mil litros de água, um pouco mais que os dez mil litros de água gastos para fazer um quilo de algodão. Esses são dados da Water Footprint, organização internacional sem fins lucrativos que promove estudos relacionados ao consumo de água.

Essa organização criou um indicador de água chamado Pegada Hídrica, que mede e analisa a quantidade de água gasta para fabricar um produto, além de aferir o consumo individual das pessoas em todo o mundo. No Brasil, o consumo de água é de 2027 metros cúbicos per capita ao ano e ainda tem 9% da sua pegada hídrica total fora das fronteiras do país, ou seja, exportamos água por meio de nossos produtos. 

A pegada é dividida em três tipos: a azul, que mede o volume das águas de rios, lagos e lençóis freáticos, usualmente utilizadas na irrigação, processamentos diversos, lavagens e refrigeração; a pegada hídrica verde, que se relaciona à água das chuvas, necessária ao crescimento das plantas; e a pegada hídrica cinza, que mede o volume necessário para diluição de um determinado poluente até que a água em que este efluente foi misturado retorne a condições aceitáveis, de acordo com padrões de qualidade estabelecidos.

Gasto invisível

A maior preocupação do indicador é pelo fato desse consumo ocorrer de duas formas: a direta, quando alguém abre a torneira para realizar alguma ação; ou a indireta, via aquisição de objetos de consumo, como roupas, produtos alimentícios, etc. O problema dessa segunda forma é que ela passa despercebida pelas pessoas. Isso porque não é intuitivo que, ao consumirmos os produtos, neles estejam embutidas enormes quantidades de água para sua produção. Segundo dados do estudo Água: Debate estratégico para brasileiros e angolanos feito pelo professor doutor da USP, Maurício Waldman, a agricultura é, de longe, a que mais gasta água (entre 65% e 70% do consumo), seguida pela indústria (24%) e pelo uso doméstico (entre 8% e 10%).

Por isso a importância desse indicador, que alerta para o gasto “oculto” de água e busca conscientizar as pessoas que o fator da água é muito relevante nas opções de consumo de cada um. Para tornar mais clara essa relação entre consumidor e produto, a pegada hídrica propõe mostrar o volume de água gasto em cada produto, oferecendo condições ao consumidor de optar pelo produto que se apresente como mais econômico e, como consequência, seja uma maneira de estimular fabricantes a reduzir, em seus processos de produção, o uso desse recurso tão importante.

Exigências

Outra ideia da organização é criar um projeto de lei que obrigue os fabricantes a apresentarem, nas embalagens dos seus produtos, rótulos indicando a quantidade de água gasta em sua produção. Essas propostas da organização surgem na tentativa de reduzir problemas relacionados à escassez de água, que segundo relatório da Water Footprint, chega a afetar, pelo menos um mês por ano, mais de 2,7 bilhões de pessoas.

E essa preocupação quanto à pegada hídrica deve compreender a origem, a quantidade e a qualidade da água, pois é muito importante observá-la a partir dos mananciais e rios, que marcam o início de sua trajetória. Isso porque em caso de contaminação por resíduos mal depositados ou problemas em tubulações, a água contaminada tende a espalhar-se por residências, com efeitos imprevisíveis ao ser consumida.

Além das ideias apresentadas pela organização, a diminuição no consumo e maior conscientização da população podem se dar pelo surgimento de novas tecnologias capazes de criar meios para economia, como sensores de presença que suspendem a vazão quando ela não é necessária, captação de água da chuva, temporizadores, dentre outras alternativas para o consumo mais responsável.

Aproveite também para testar a sua pegada hídrica. O site da Water Footprint apresenta uma espécie de calculadora que, baseada em informações sobre seu consumo, informa o tamanho da sua pegada hídrica.

Conheça a Máquina Solar que faz 15 litros de água potável por dia, durante 20 anos!


Uma empresa britânica inventou uma máquina chamada Desolenator, que pode transformar água salgada e outras fontes de água não-potável em água destilada pura, adequada para consumo humano. A crise da água limpa influenciou a empresa no desenvolvimento de uma solução, a fim de fornecer essa fonte vital para as pessoas.


Embora o Desolenator ainda ser um protótipo, esta invenção já foi premiada com o segundo lugar no programa Climate-KIC Accelerator. A concessão que a empresa ganhou está sendo usada para desenvolver ainda mais este produto. Além disso, uma campanha de financiamento público foi organizada para apoiá-lo, a meta de financiamento sendo 150 mil dólares. Até agora, um quarto disso foi levantado. Trazer água limpa para o mundo agora é possível!



Transformar água do mar em água potável nunca foi tão fácil. Esta invenção consegue gerar 15 litros de água potável por dia sem necessidade de uma fonte de energia convencional, apenas o sol. Além disso, outro grande aspecto é que esta máquina não precisa de um investimento extra ou consumíveis em tempo, e fornece uma casa com água limpa em até 20 anos.


Assista o vídeo:



Fonte: Off Grid Quest

Máquina movida a energia solar quer levar internet, energia e água potável a países subdesenvolvidos


Imagina se fosse possível obter energia, internet e água potável através de um único produto? Esta é a proposta do Watly, um aparelho movido a energia solar que quer mudar a vida dos moradores de países subdesenvolvidos.

A empresa responsável pelo projeto vem trabalhando em conceitos de energia renovável para ajudar países da África desde 2013. A ideia é empoderar os moradores locais dando a eles acesso a itens básicos, como eletricidade e água, além de conectá-los com o mundo, através da internet.


O projeto é resultado de duas energias solares trabalhando em conjunto. Primeiro, o calor solar faz a destilação por compressão de vapor, sendo capaz de esterilizar qualquer tipo água, não importa o quão sujo ela esteja. Os painéis fotovoltaicos, que ficam em cima do Watly, geram a energia necessária para o funcionamento dos sistemas elétricos. Já o excesso de eletricidade produzida pode ser utilizada para carregar dispositivos externos, como uma impressora 3D ou até mesmo um sistema de arrefecimento pode ser montado no computador.

“O incrível é que estes serviços podem ser gerados exclusivamente através da energia solar. Nós fornecemos água limpa, aproveitando o efeito térmico da irradiação solar. Através da tecnologia fotovoltaica, geramos eletricidade. Com eletricidade podemos acionar dispositivos de telecomunicações internas (por satélite ou conexão 4G). Watly fornece vários serviços, porque cada um é consequência do outro.”, disse um porta-voz da empresa.

Um protótipo de Watly foi utilizado em uma vila de Gana, obtendo resultados impressionantes. Com isso, o projeto recebeu um investimento inicial de € 2 milhões, que permitiu que a empresa construísse a versão pré-industrial. Mas eles querem ir além e criaram uma campanha de financiamento coletivo para poder expandir o projeto por muitos e muitos países.


Assim, Watly levará luz, água e internet para os lugares mais pobres e remotos do mundo, que nem sonhavam em contar com estas “modernidades” no dia a dia, e tudo isso sem causar danos ambientais ou contribuir com a emissões de gases de efeito estufa!