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Novo painel solar híbrido pode coletar a energia dos pingos de chuva


Uma equipe de engenheiros chineses desenvolveu um novo painel solar híbrido que também pode coletar a energia dos pingos de chuva. Esta nova tecnologia tira proveito do efeito triboelétrico, em que certos materiais apresentam uma carga elétrica depois de entrar em contato com um material diferente.

Nanogeradores triboelétricos deliberadamente criam esta carga por atrito – e eles podem um dia ser usado para colher a eletricidade estática de roupas, pneus de carro ou até mesmo telas sensíveis ao toque. No momento, eles estão sendo usados com sucesso para capturar a energia latente dos pingos de chuva.

Para criar um nanogerador triboelétrico, a equipe adicionou duas camadas de polímeros transparentes no painel solar. O polímero da camada superior é feita a partir de polidimetilsiloxano (PDMS), enquanto a camada inferior é composta de poli (3,4 etilenodioxitiofeno): poli (estireno) (PEDOT: PSS). Veja imagem abaixo:


Para aumentar a eficiência do nanogerador triboelétrico, as camadas de polímeros foram impressas com ranhuras modeladas sobre o lado padrão de dados do DVD. Quando a chuva cai, eles empurram a camada superior em contato com a camada inferior que em seguida, atua como um eletrodo entre nanogerador triboelétrico e o painel solar.

Embora a eletricidade resultante produzida pelo painel com o nanogerador triboelétrico é relativamente pequena, no entanto mostra que um tal dispositivo funciona e pode ser ampliada com mais investimento em pesquisas.

Embora isto não é o primeiro caso em que um nanogerador triboelétrico foi incorporado num painel solar, a equipe descreve seu dispositivo como mais simples e mais fácil de fabricar do que os modelos anteriores.

O encontro da água doce com a água salgada pode gerar quase metade da demanda de energia no mundo


Um novo sistema pode aproveitar a energia de quando a água doce e a água salgada se encontram nas regiões costeiras.

Os cientistas estão constantemente desenvolvendo tecnologias renováveis ​​que continuam a impulsionar o futuro. Embora os tipos mais comuns de produção de energia renovável sejam as do tipo solares, eólicos, hídricos ou de marés, há também outro método menos conhecido. Nos corpos d’água com diferentes concentrações de sal, existe uma fonte de energia praticamente inexplorada.

Quando dois corpos de água se encontram com dois níveis diferentes de salinidade (isto é, água salgada e água doce), as forças da natureza tentam igualar a concentração de sal. Os íons de sal fluirão da área de alta concentração para áreas de menor concentração à medida que a água se mistura continuamente. Eventualmente, o gradiente iguala e a concentração permanece idêntica.


Em todo o mundo, existem muitas regiões costeiras onde a água doce flui para o mar. De acordo com Penn State University ,

“Essa diferença na concentração de sal tem potencial para gerar energia suficiente para atender até 40% das demandas mundiais de eletricidade”.

Essa é uma das fontes mais proeminentes de energia inexplorada no mundo e há potencial de gerar quase metade da demanda de energia no mundo.


Energia Azul é a energia por osmose. Técnica aplicada em 1 m² e abastecer 50 mil lâmpadas LED


A luta dos cientistas para reduzir a dependência mundial por combustíveis fósseis nos trouxe mais uma grande descoberta, publicada recentemente pela revista científica Nature. Trata-se de um método, desenvolvido por pesquisadores do EPFL’s Laboratory for Nanoscale Biology, que ocupa apenas 1 m² e tem potencial para abastecer 50 mil lâmpadas LED de uma vez só.

A base do processo é a osmose, fenômeno natural que balanceia a concentração de um elemento dentro de um espaço delimitado por meio de uma membrana semipermeável – lembra das aulas de química? – e, o melhor, não exige alto investimento. É mais uma forma de usar a sabedoria da natureza a nossa favor, sem explorá-la.


Basicamente, durante o processo, uma membrana atrai íons positivos e repele os negativos, que são liberados e transportados via corrente, gerando energia elétrica. O ideal seria construir usinas de energia por osmose em locais onde a água doce e salgada se encontram – fenômeno conhecido aqui no Brasil como pororoca ou macaréu.

O bacana é que a tecnologia não depende do aparecimento do sol ou do sopro do vento. É possível aplicá-la constantemente, 24 horas por dia. E, para um país litorâneo como o Brasil, pode representar uma ótima oportunidade. Só é preciso aprimorar a técnica e estudar melhor os possíveis impactos para o meio ambiente.


Abaixo, assista ao vídeo que o EPFL’s Laboratory for Nanoscale Biology desenvolveu para explicar, de maneira ilustrativa, o processo.

Fonte: The Greenest Post

Reuso da água: vantagens e tipos

A água é um recurso natural muito importante que influencia no nosso ecossistema de diferentes maneiras e contribui para a vida de muitos seres vivos, tanto de nós humanos quanto dos animais. Infelizmente, não é um recurso inesgotável, e como a população vem gastando cada vez mais, estamos nos aproximando de momentos críticos, que exigem algumas medidas para tentar economizar a água.

O reuso da água, por exemplo, é uma prática que está se tornando mais conhecida e sendo colocada em prática até mesmo por algumas empresas. Com o aumento da população e também de atividades rurais e industriais, a água vem sendo cada vez mais usada e necessitada. Para garantir que nos próximos anos, continuemos tendo água suficiente para a vida na Terra, é preciso que todos se juntem para ajudar a economizar esse recurso natural tão importante.

A seguir, falaremos mais sobre o reuso da água, como isso acontece, quais são os tipos de reuso e mais informações. Confira!

Reuso da água para a sociedade

O reuso da água é uma técnica muito recomendada no mundo inteiro para que consigamos economizar esse recurso natural cada vez mais, garantindo assim que as gerações futuras também consigam aproveitar ao máximo de seus benefícios. O reuso da água pode ser realizado com água residuária ou água de qualidade inferior, que pode ser tratada ou não. Esse reuso ainda pode ser indireto planejado, indireto não planejado e direto planejado.

É importante buscar conhecer mais sobre o reuso da água e como ele funciona propriamente, para que seja possível colocar a técnica em prática da melhor forma possível, garantindo que seja possível usar novamente a água e assim favorecer a sua economia. Apesar de ser mais popular entre empresas, você também pode promover o reuso de água na sua casa, basta seguir todas as instruções.

Tipos de reuso da água

O reuso da água pode receber algumas definições diferentes e é importante conhecer todas elas e entender do que se tratam. O uso indireto planejado, por exemplo, são quando os efluentes, após receberem o devido tratamento, são descarregados nos corpos de água superficiais ou subterrâneas para que possam ser usados de forma controlada. Isso é feito de forma planejada.

Já o reuso indireto não planejado, é quando a água que se usa em alguma atividade é apenas descarregada no meio ambiente e usada novamente em sua forma diluída, de forma que não é controlada. Há também o reuso direto planejado, que consiste quando a água é enviada diretamente ao local de utilização, quando não ocorre nenhuma diluição ou lançamento em corpos hídricos como no primeiro caso.

Além desses tipos, os efluentes podem ser usados para meios potáveis e não potáveis. Há o reuso potável direto que é quando o esgoto recuperado recebe um tratamento avançado e é reutilizado no sistema de água potável. O reuso potável indireto é quando o esgoto, após receber o tratamento, é enviado para as águas superficiais ou subterrâneas para a realização da diluição e purificação natural, para que no fim possa ser usado como água potável novamente.

Há também o reuso não potável que pode ser usado para diferentes fins e meios, visto que não exige um tratamento muito avançado. O reuso não potável é aplicado na irrigação de plantas alimentícias e dessendetação de animais. Na indústria, pode ser usado em caldeiras, na refrigeração e também durante alguns processos. Essa água não potável ainda pode ser usada para irrigação de campos de esportes, parques, para encher lagos ornamentais, regar jardins, descarga sanitária, produção de peixes e plantas aquáticas e muito mais.

O mais comum nos dias atuais é vermos o reuso de água não potável, pois exige poucos recursos, enquanto o reuso de água potável é mais caro e leva mais tempo.


Reuso da água e problemas de saúde

O reuso da água é uma prática que pode ajudar o planeta, mas ainda assim é preciso tomar certos cuidados, pois de acordo com alguns especialistas, ela também pode trazer alguns riscos para nossa saúde. É indicado que o reuso da água para consumo humano seja feito somente por especialistas e que sempre haja o monitoramento de alguns químicos que podem continuar na água mesmo após ela receber o devido tratamento. Tais químicos podem prejudicar o nosso sistema endócrino, mas ainda não há nenhuma prova concreta disso.

O processo de filtragem da água de reuso pode ser incapaz de filtrar determinadas substâncias e ainda assim se trata de um processo muito caro. Por isso, o mais indicado atualmente é o reuso de água não potável que pode ser aplicada das formas mencionadas anteriormente.

Como aproveitar águas de chuva

A água de chuva pode ser reaproveitada para diversos fins e ser uma opção para quem deseja diminuir o uso de água potável. No entanto, atualmente, ela é considerada como esgoto, afinal pode passar por telhados, pisos e bocas de lobo. Ainda assim, é possível desenvolver algum tipo de sistema que recolha a água da chuva sem ela passar por esses locais e você pode usá-la no seu dia a dia para lavar o carro, dar descarga, regar as plantas e outros fins.

Uma pesquisa já mostrou que a água de chuva, após alguns minutos, já possui características da água destilada, a mesma que pode ser encontrada em alguns reservatórios fechados. Para ser usada por humanos, o indicado é que a água receba filtração e cloração, duas etapas que podem ser realizadas em um processo muito simples e fácil. O mais indicado é que ao recolher a água de chuva, ela seja usada no ambiente rural ou industrial, pois seu uso pode ser muito bom.

O reuso da água ainda é uma prática inviável em algumas situações, mas se cada um fizer a sua parte e tentar economizar um pouquinho durante a sua rotina, já estaremos fazendo a diferença e contribuindo para economizar esse recurso natural que é tão importante. No futuro talvez surja novas maneiras de conseguir reaproveitar a água de modo mais simples e sem tantos custos.


Cisternas são depósitos ou reservatórios de água: veja como funcionam


Pesquisas recentes afirmam que a água do planeta está acabando. Em muitos lugares, inclusive no Brasil, ela nunca sequer chegou. Por causa disso, muitas pessoas vêm se interessando cada vez mais em querer saber como armazenar e utilizar a água da chuva. É muito importante que tenhamos consciência da importância da utilização dessa água no nosso dia a dia. Para te ajudar nesse processo de armazenamento das águas da chuva, vamos te ensinar o que são as cisternas e para que elas servem.

O que são as cisternas?

As cisternas são reservatórios ou depósitos projetados principalmente para que ocorra o armazenamento, captação e conservação da água de chuva, potável e de reuso. Atualmente, é possível encontra-las de diferentes materiais e tamanhos.

Nos modelos mais antigos feitos de alvenaria, essas cisternas são enterradas no chão, para isso é necessário a contratação de um engenheiro.

Existem alguns modelos mais compactos que podem ser usados em casas e prédios que possuem um espaço reduzido e que principalmente, não queiram fazer grandes reformas. De qualquer maneira, essas cisternas quando utilizadas de maneira correta, possibilitam uma economia na conta de aproximadamente 50%.

Isso é excelente, principalmente com as crises econômicas recorrentes que o país está acostumado a viver.

Essa economia acontece, pois, a água da chuva passa a ser usada e também a água de reuso, água essa proveniente de máquinas de lavar, banhos e lavatórios presentes nos banheiros.

Por que é tão importante utilizar a água da chuva?

Um dos hábitos que ainda está se expandindo é o da economia de água. Se todos se conscientizassem, as crises hídricas tão frequentes em alguns estados, seriam inexistentes.

As cisternas possuem um papel importantíssimo para a preservação dos recursos naturais. Com ela é possível coletar essa água da chuva e destiná-la para diversos fins de higiene doméstica.

É possível lavar garagens, quintais, regar as plantas do jardim, utilizar como descarga nos vasos sanitários. Imagina que maravilha não precisarmos mais utilizar água potável nas descargas dos vasos sanitários. De maneira bem sutil e indireta, os mananciais também são beneficiados, pois a pressão sobre eles diminui. Com isso, a utilização desses recursos naturais também diminui.

Não basta apenas armazenar a água da chuva de qualquer jeito, existem alguns cuidados importantíssimos que devem ser tomados. Os locais onde essa água será armazenada, deve ser devidamente vedado, para que não ocorram proliferações de insetos como a dengue e tantos outros.

Para que não ocorram os armazenamentos indevidos e de qualquer jeito, foram criadas as cisternas. A eficácia é observada em qualquer tipo de modelo, tanto os de plástico e fibra como os de alvenaria, a praticidade e economia são as mesmas.

Geralmente, a procura pelas cisternas de alvenaria acaba sendo bem menor por conta dos altos custos com mão de obra e material. Para as pessoas que não querem gastar muito, as de plástico são uma excelente alternativa.


A água coletada pelas cisternas é potável?

A resposta é não! Por ser de origem pluvial, as águas das chuvas captadas pelas cisternas, não é considerável potável e muito menos está adequada para o consumo humano. Existem muitos componentes encontrados na água da chuva, como poeira, sulfato, fuligem, nitrato e amônia.

Grande parte da utilização da água no dia a dia não tem a necessidade de ser potável. Isso significa, que a água da chuva pode ter outros destinos, principalmente nas atividades domésticas do dia a dia como lavar garagens, calçadas, banheiros, irrigar jardins e plantas, dar descargas nos vasos sanitários, entre outros.

O mesmo acontece em atividades que gastam muita água como as máquinas de lavar, os banhos. Essas águas que acabam sobrando em grandes quantidades podem ser reutilizadas nessas tarefas que mostramos acima. Logicamente, que é necessário e muito importante, ficar atento aos componentes químicos que foram adicionados nessas águas.

Por exemplo, uma água cheia de amaciante que saiu da máquina de lavar, não faria muito bem as plantas dos jardins. Essas águas de reuso são chamadas de águas cinza.

Assim que a água da chuva cai no nosso telhado ela é levada para as cisternas pela calha. Quando ela entra na cisterna, ocorre uma filtração, para tirar aas impurezas que advém do telhado como folhas, galhos, insetos, etc. Existem alguns modelos que já fazem a separação da primeira água da chuva, que sempre é a mais suja.

O aconselhável é você escolher um modelo que tenha uma torneira na parte inferior. Essa torneira facilita a limpeza da cisterna.

Como as cisternas funcionam?

Confira a seguir como funciona especificamente, uma cisterna de plástico enterrada. Essas informações são para você ter uma noção, pois a maioria delas funciona dessa maneira.

1 – Separação da água da chuva

Esse reservatório é conhecido também como first flush e a sua função é fazer exatamente o desprezo da primeira água da chuva. Essa água geralmente, vem cheia de sujeira do telhado. No primeiro momento de chuva, ele enche até o seu nível máximo e em seguida essa água vai sendo direcionada para o reservatório.

2 – Descarte do excesso de água

Nessa etapa, a água que está em excesso é direcionada para a galeria pluvial. Esse sistema é chamado de by-pass e a sua conexão é feita antes do filtro.

3 – Filtragem

Assim que a chuva entra ela passa pelos vãos das cascatas que peneiram toda a sujeira mais grossa como folhas, galhos, etc. A água então sem essas impurezas de porte maior, passa pelo filtro de aço-inox que tem a função de promover uma limpeza mais minuciosa ainda.

4 – Passagem pelo freio d’agua

Essa água depois de filtrada, passa por esse local com uma única finalidade que é evitar que ocorra a movimentação dos sedimentos que estão depositados no fundo.

5 – Ladrão

A sua função é descartar o excesso de água. Sua instalação é feita a 5 centímetros de desnível em relação a entrada dessa água.

6 – Boia e mangueira

Esses dois são chamados de conjunto de sucção, sua função é sugar a água. A boia tem a função de manter essa mangueira sempre na superfície para que capte a água na superfície sem os sedimentos.

7 – Parar a bomba

Chamado de eletronível, sua função é parar a bomba assim que a água atingir o nível marcado como inferior.

8 – Tampa de inspeção

Sua função é importantíssima, essa tampa faz a vedação do reservatório, impedindo a entrada de insetos.

Reduzir gastos e se manter amigável a todas as atividades ambientais são alguns dos benefícios que as cisternas podem oferecer a você a sua família. Quando a água da chuva é reutilizada, você contribui para a preservação do meio ambiente e o ciclo natural dessa água. Faça a sua parte!