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Indústria solar conta com sete alegações de direitos humanos

O Centro de Recursos Empresariais e Direitos Humanos publicou um relatório analisando o desempenho da devida diligência em direitos humanos da indústria de energias renováveis ​​e examinou os métodos de geração individual. O relatório conclui que, embora o setor solar não esteja no topo da lista triste, seu colete também não está completamente sem manchas.

Uma visão geral dos participantes durante o 29º Período Ordinário de Sessões do Conselho de Direitos Humanos. 3 de julho de 2015. Imagem: Nações Unidas / Jean-Marc Ferré

Os investidores têm sido fundamentais para impulsionar a transição energética global, já que investimentos significativos em energia renovável, juntamente com desinvestimentos da indústria de combustíveis fósseis, finalmente permitiram que os renováveis ​​prosperassem. Da mesma forma, os investidores desempenham um papel fundamental na garantia de que a indústria não apenas tem bom desempenho em termos de redução de emissões de carbono, mas também assegura que a indústria defenda altos padrões de direitos humanos e não viole os direitos daqueles que trabalham ou são afetados. pela indústria.

A organização não governamental sediada no Reino Unido e nos EUA Business and Human Rights Resource Center (BHRRC) divulgou um briefing aos investidores Fast & Fair Renewable Energy Investments examinando os riscos dos direitos humanos relacionados com a energia renovável, com a quebra do subsector.

A organização diz que seu briefing se destina a informar os investidores, permitindo-lhes tomar decisões justas. Para este fim, 109 empresas de energia renovável foram pesquisadas. Neste documento, o BHRRC identificou 152 alegações de violações dos direitos humanos relativas a projetos de energia renovável e solicitou a 103 empresas que respondessem a essas alegações.

Revisão do setor solar

O setor de energia solar enfrentou sete alegações; uma no México, uma no Marrocos e no Saara Ocidental e uma série de cinco reivindicações em Israel e na Palestina.

Certos riscos são específicos do setor para a indústria solar. A revisão do BHRRC revelou alegações que violaram os direitos dos povos indígenas, como a falta de consentimento livre, prévio e informado (CLPI); Em alguns casos, registros de deslocamento e perda de meios de subsistência foram registrados. Nos casos do Saara Ocidental e dos territórios palestinos, há preocupações sobre os negócios em áreas afetadas por conflitos. Além disso, a vigilância dos direitos humanos identificou riscos no campo da saúde e segurança dos trabalhadores e do meio ambiente devido ao descarte inseguro de módulos e direitos trabalhistas insuficientes em instalações de fabricação de módulos.

Acima dessas preocupações, a indústria solar também corre o risco de contribuir para as violações dos direitos humanos por meio de uma revisão insuficiente da cadeia de fornecimento de minerais necessária para os módulos e outros produtos solares. Segundo a BHRRC, “a mineração de cobre, níquel e zinco usada em painéis solares está associada, em alguns casos, à diminuição do acesso à água para as comunidades locais, ao aumento de casos de doenças relacionadas à mineração e poluição ambiental”. Nesse sentido, as menções do BHRRC que, especialmente com tecnologias de armazenamento, através da demanda por cobalto contribuem para o trabalho infantil e violações dos direitos dos povos indígenas.

A questão provavelmente está profundamente enraizada na cadeia de fornecimento, uma vez que a BHRRC examinou os cinco maiores produtores globais de cobre, níquel e zinco. Em sua análise, a organização descobriu que 92% das empresas de mineração por trás dos cinco produtores globais tinham alegações de abusos de direitos humanos contra elas, apesar de 83% terem políticas de direitos humanos disponíveis publicamente. A BHRRC afirma que “isso indica um desalinhamento entre políticas e práticas no terreno, aumentando a necessidade de uma rigorosa auditoria dos direitos humanos pelos investidores”.

Em 2018, o Centro de Recursos sobre Direitos Humanos e Negócios entrevistou 32 empresas de energia solar, de desenvolvedores de projetos a fabricantes de componentes. Destes 14 abertamente comprometidos com os direitos humanos, oito tinham consultas em andamento com as comunidades afetadas, oito haviam estabelecido um sistema de denúncia de queixas para trabalhadores ou comunidades afetadas por um projeto, e dez haviam se comprometido com os direitos trabalhistas.

E o resto da matilha?

A energia eólica enfrenta 22 alegações contra abusos dos direitos humanos, 14 das quais dizem respeito a operações no México. Marrocos e Saara Ocidental tem um, assim como a Suécia. Taiwan tem quatro alegações e o Quênia dois. A bioenergia enfrentou cinco alegações; dois no Brasil, um na República Democrática do Congo, um no Quênia e um em Moçambique. Geotérmica enfrentou uma alegação no Quênia e uma na Indonésia.

O relatório inclui hidrelétricas de grande e pequena escala em sua revisão de energia renovável, uma vez que vários investidores continuam a classificar grandes fontes de energia renováveis ​​e hidrelétricas. Como o objetivo do briefing é informar os investidores sobre como cumprir os padrões de due diligence de direitos humanos, a classificação como fonte de energia renovável faz sentido neste caso. Dentro da energia hidrelétrica, a organização de direitos humanos relatou 110 alegações de abusos de direitos humanos contra 67 empresas. No Laos, os autores contaram onze denúncias, na Colômbia, Guatemala e Honduras, oito alegações em cada país, na Malásia, quatro denúncias e três relatos em Mianmar, México e Brasil, para citar apenas a ponta do iceberg.

De acordo com o briefing, 2018 marcou o ano em que a organização abordou o maior número de empresas em relação a abusos de direitos humanos - 30 - desde o início de tais reportagens em 2010. As regiões com maior número de denúncias são a América Latina (91 denúncias). desde 2010, 60% das alegações globalmente) e sudeste da Ásia (38 alegações desde 2010, 25% das alegações) a nível mundial.

As minas de lítio de Portugal é comparada ao ouro do futuro

Rui Manuel Ferreira / Global Imagens

Já deves ter ouvido falar na polêmica sobre as minas de lítio no nosso país. Será que vamos ficar mais ricos com o metal que alimenta baterias do futuro? Ou corremos mais riscos ambientais e de saúde?

O lítio é um metal especial, que pode ser retirado de algumas rochas e com propriedades interessantes, que o Homem explora há mais de cem anos na medicina e na cerâmica. Recentemente, ganhou enorme valor para o fabrico das baterias mais leves e duradouras que já temos nos smartphones, nos computadores portáteis e nos carros elétricos. À velocidade a que estes produtos crescem no Mundo falta muita matéria-prima para as baterias. E nós temos lítio – somos o quinto maior produtor mundial.

Quantas minas temos no nosso país? 

Em Portugal, há seis zonas assinaladas para a exploração de lítio, algumas das quais em funcionamento há largas décadas para fornecer a indústria cerâmica, muito antes desta “febre” das baterias: duas a Norte (Serra de Arga e Covas do Barroso) e quatro no Centro (Barca d’Alva, Guarda, Mangualde e Segura). Este ano, o Governo anunciou o lançamento de um concurso público para a exploração de oito novas áreas para a pesquisa de lítio. Em dois anos, houve mais de 40 pedidos para procurar o metal.

Como é que se retira o metal das rochas? 

O mineral onde se encontra lítio mais abundante em Portugal chama-se espodumena. Para retirar o lítio desse silicato de lítio e alumínio, a rocha extraída das minas tem de ser aquecida, pulverizada com areia fina, que depois é submetida a reagentes como o ácido sulfúrico. A nova mistura será aquecida, filtrada e concentrada pelo método de evaporação. Dali resulta o carbonato de lítio, que já pode ser transportado e comercializado de forma segura.

Vamos ficar ricos com o lítio? 

As grandes quantidades de água e os químicos tóxicos utilizados no processo, bem como a destruição da paisagem, zonas agrícolas e florestais, com toda a sua fauna e flora, são os maiores custos da exploração de lítio a partir da rocha. Valerá a pena? Ou estamos a trocar as energias fósseis por energias que só parecem limpas? Bem, mesmo sem respostas, já se investigam outras baterias amigas do ambiente, que dispensam metais e químicos tóxicos, que podem matar o interesse pelo lítio. E também há quem diga que este ano já vai haver lítio a mais no Mundo e os preços vão cair, eliminando o interesse para Portugal.

Texto: Erika Nunes

Carros elétricos poluem mais? Alemanha diz que sim


Os germânicos corroboram que os carros elétricos poluem mais que a diesel ou a gasolina.



Apartir de um estudo realizado na Alemanha, o professor da Universidade de Colônia, Christoph Bucha, concluiu que os carros elétricos são mais poluentes do que os veículos alimentados por combustíveis fósseis.

Neste estudo, aparece enfatizado que o carro elétrico pode ter um impacto ambiental maior do que o carro a diesel ou a gasolina. Ao que acresce as fontes de alimentação serem mais poluentes do que os carros ‘térmicos’.

Sublinha-se ainda que todo o processo de extração dos componentes que dão forma à bateria, como o lítio, o cobalto ou o manganês, tornam as emissões na produção do veículo elétrico superiores à que emite um equivalente a gasóleo ou a gasolina durante a sua vida.

Segundo os especialistas, que também participaram neste estudo, neste processo é também avaliado o impacto industrial e ecológico da extração do lítio.


O estudo conclui que, para níveis de autonomia semelhantes, os carros elétricos terão maior impacto no que toca a emissões, do que um carro a diesel ou gasolina.

Sobras de plástico são recicladas para produção de mobiliário escolar

Pesquisadores da USP desenvolveram uma técnica de reciclagem de plásticos não reutilizáveis, que poderão ser empregados na produção de mobiliário escolar.


O material reciclado, produzido a partir dos resíduos gerados por uma indústria de calçados, é isolante térmico, elétrico e possui excelente resistência mecânica, além de ser antichamas. Só por aí já dá pra ver que é um produto incrível.

E além da fabricação de cadeiras e estantes, entre outros móveis, o material pode ser aplicado na construção civil, na construção de forros e paredes.

O plástico reciclado foi desenvolvido no Laboratório de Construção Civil (LCC) do IAU, em pesquisa coordenada pelo professor Javier Mazariegos Pablos. No que se refere ao comportamento frente à temperatura, existem dois tipos de plásticos (polímeros): os termoplásticos que, ao serem aquecidos, tornam-se maleáveis e, portanto, podem ser reutilizados. Já os polímeros termofixos, mesmo aquecidos, não são maleáveis e, portanto, não reutilizáveis. Mazariegos Pablos, os alunos de doutorado Gustavo Ribeiro Palma e Victor José dos Santos Baldan, e o arquiteto Everton Randal Gavino, ex-aluno do IAU, decidiram reciclar os polímeros termofixos, construindo mobiliários escolares.

A matéria-prima vem de uma indústria calçadista de Nova Hamburgo (Rio Grande do Sul), que utiliza polímeros termofixos para produção de saltos de sapatos, rodas de skate, entre outras coisas. E é justamente com as sobras desses materiais que os pesquisadores trabalham. “As indústrias não sabem o que fazer com essas sobras, e mandam tudo para os aterros sanitários”, conta o professor do IAU.

Isolante e resistente

Durante seu mestrado, Santos Baldan fez a caracterização completa desse material, verificando que se trata de um isolante térmico, isolante elétrico e antichamas, além de ter ótima resistência mecânica, características que o tornam excelente para utilização na construção civil. “A partir disso, foi criada uma metodologia que previa a caracterização completa do material, visando sua aplicação, por meio dos ensaios de condutividade térmica e elétrica e de flamabilidade”, relata. “A descoberta de que o material é antichamas foi de fundamental importância, o que garante a sua ampla aplicação, tendo em vista os acidentes recentes relacionados à proteção e combate a incêndios”.

Entretanto, a “fórmula certa” para reciclagem do material consistiu em encontrar a granulometria (tamanho do grão) ideal. Neste caso, duas granulometrias diferentes. “Misturar metade de grãos finos com metade de grãos grossos foi a solução, pois os grãos maiores sempre deixam vazios, que, por sua vez, são preenchidos pelos menores”, explica o professor.

Na mistura dos grãos, foi feita a adição de resina de mamona, prensada em uma prensa térmica por 15 minutos, a uma temperatura de 50 graus celsius (ºC), com força de 5 toneladas (ton). “O resíduo utilizado na pesquisa não era de dureza muito alta, por isso, o material confeccionado apresentava flexibilidade”, relata Santos Baldan. “Como a ideia do mestrado era aplicar o material desenvolvido como elemento de construção civil, a partir de algumas observações em laboratório, resolveu-se incorporar uma manta de fibra de vidro entre duas camadas do material, aumentando sua rigidez e resistência mecânica em cerca de 50%”.

Nespresso e ABIC convidam empresas para discutir reciclagem de alumínio


A Nespresso fez um anúncio global convidando outros fabricantes de café para pensarem juntos em soluções coletivas para reciclagem de cápsulas. No Brasil, a marca convidou outras empresas do setor, em parceria com a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), para que visitem o seu Centro de Reciclagem (localizado na região Metropolitana de São Paulo), aumentando assim o diálogo sobre possível solução conjunta para reciclagem de cápsulas de café de alumínio.

Ao convidar outros fabricantes de café para discutirem um projeto conjunto, a Nespresso espera otimizar a acessibilidade e a conveniência da reciclagem aos consumidores, estimulando o maior uso dos serviços e aumentando a taxa efetiva de reciclagem do setor das cápsulas.

De acordo com Claudia Leite, responsável pela área de Sustentabilidade & Criação de Valor Compartilhado da Nespresso no Brasil, “a sustentabilidade é uma responsabilidade encadeada e compartilhada. O setor de café tem uma oportunidade de pensar em caminhos conjuntos para o tema de reciclagem de cápsulas. Queremos iniciar um diálogo para encontrar uma solução para toda categoria.”

O encontro que acontecerá no dia 16 de abril antecipa as discussões referentes ao Dia Internacional da Reciclagem, que é no dia 17 de maio. Para Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC, a ação é um grande passo para fortalecer as iniciativas de sustentabilidade no setor. “Estamos felizes em, junto com a Nespresso, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela ABIC no sentido de procurar soluções de reciclagem e atender as necessidades das indústrias de café e as expectativas do consumidor”.

Há 28 anos, na Suíça, a Nespresso criou um sistema para reciclagem de suas cápsulas que hoje abrange 53 países. “Cada mercado desenvolve uma solução de reciclagem de acordo com a infraestrutura disponível no país. No Brasil, a Nespresso criou o Centro de Reciclagem que funciona desde 2011, envolvendo logística reversa e destino ambientalmente responsável de seus resíduos. Atualmente, temos mais de 90 pontos de coletas. Além disso, seguimos buscando soluções que descentralizem o processo de reciclagem, como a parceria com cooperativas. É neste sentido que temos oportunidades de trabalhar em conjunto com outras marcas, ampliando o sistema e estimulando a mudança de comportamento para uma economia circular”, completa Claudia.

A Assembléia Ambiental da ONU em Nairóbi começa com poluição química

Estudos também incluíram pesquisas sobre o impacto ambiental da indústria química


A Quarta Assembléia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente (11-15 de março)começou ontem em Nairobi, no Quênia. Durante o evento, os 193 países da ONU discutirão as formas mais eficazes de se colocar em prática para combater o fenômeno da mudança climática e incentivar uma gestão mais sustentável e circular dos recursos do planeta. A manifestação começou com um minuto de silêncio, observado antes de cada reunião preparatória, para as vítimas do acidente de avião envolvendo um Boeing 737 da Ethiopian Airlines. Uma tragédia na qual 157 pessoas, incluindo 19 funcionários da ONU, perderam suas vidas.

Para uma sociedade "sustentável e resiliente"

O trabalho do plenário foi aberto ontem por Siim Kiisler, Presidente da Assembléia das Nações Unidas para o Meio Ambiente, que destacou " a imensa responsabilidade" que todos nós temos de mudar nossos modelos de produção movendo-se " rumo a uma sociedade mais sustentável e resiliente ” . " Estamos convencidos - disse Kiisler - de que é necessário promover ações concretas agora, para proteger nosso planeta e as pessoas que nele habitam".

Uma participação global

Muitas questões foram abordadas durante o evento, que contará com a participação de ministros do meio ambiente, chefes de estado, ativistas ambientais e representantes de ONGs. Todos os protagonistas de um grande debate global durante o qual serão apresentadas propostas e estudos sobre os vários problemas que afligem o planeta.

O estudo sobre poluição química

Entre as muitas questões abordadas também a poluição causada pelo setor químico, uma questão central de um estudo das Nações Unidas apresentado durante o primeiro dia do evento. A pesquisa mostra, em particular, como a atual capacidade de produção química é de 2,3 bilhões de toneladas, equivalente a um valor de 5 trilhões de dólares por ano, uma vez que deve dobrar ainda mais até 2030. Esses números são requerem uma gestão cuidadosa do impacto destas substâncias no ambiente.

Minimizar o impacto ambiental

" Apesar dos compromissos para maximizar os benefícios e minimizar os impactos deste setor - diz o site da ONU em um post dedicado à montagem - substâncias químicas perigosas continuam sendo liberadas no meio ambiente em grandes quantidades. Eles são onipresentes no ar, água e solo, comida ". Por este motivo, é importante gerir eficazmente os desafios colocados pelo setor químico, concentrando-se em todas as inovações disponíveis e nas intervenções regulamentares.

Soluções existem

Soluções para resolver o problema existem. Segundo o relatório, o compromisso é assumido em vários níveis em toda a linha. "Os governos estão tomando medidas regulatórias em muitos produtos químicos. As empresas mais avançadas estão buscando padrões que vão além da conformidade e do gerenciamento sustentável da cadeia de suprimentos. Os consumidores estão impulsionando a demanda por produtos e produção mais seguros ". 

Além disso, “a indústria e os empreendedores estão desenvolvendo inovações químicas verdes e sustentáveis. Os cientistas estão preenchendo as lacunas de dados. As universidades estão reformando a maneira como a química é ensinada. Abordagens de gestão - da avaliação de riscos químicos à gestão de riscos e análise do ciclo de vida - estão avançando". Uma série de iniciativas que juntas representam um importante apoio para promover a sustentabilidade ambiental no setor.

Como um parque eólico indiano está mudando a cor dos lagartos


A energia renovável pode ser mais ecológica do que os combustíveis fósseis, mas isso não significa que ela não afete o meio ambiente.

Na verdade, um hotspot de biodiversidade na Índia já está começando a mudar por causa do impulso do país em direção a fontes alternativas de energia.

Nos Gates Ocidentais, uma cordilheira que se estende por seis estados indianos ao longo da costa oeste, os parques eólicos reduziram a abundância e a atividade de caça de aves predatórias como os raptores, de acordo com um estudo recente de pesquisadores do Instituto Indiano de Ciência (IISC). , Bengaluru.

Como resultado, eles dizem, as turbinas eólicas estão criando um “ambiente livre de predação” que está mudando o comportamento e até mesmo a forma de criaturas mais abaixo na cadeia alimentar.

Entre os mais notáveis ​​nesta categoria está a Sarada Superba ou lagarto de garganta torcida.

Os machos dessa espécie, encontrados apenas no sul da Ásia, têm um retalho embaixo da garganta que se torna brilhantemente colorido à medida que atingem a maturidade sexual, e usam isso para atrair parceiros.

KRISHNA KHAN / TERRAS COMUNS DE WIKIMEDIA, CC BY-SA 4.0 - Um lagarto de garganta

O local que os pesquisadores estudaram foi o platô de Chalkewadi, no distrito de Satara, perto da Reserva de Tigres de Sahyadri e do Santuário da Vida Selvagem de Koyna, no estado de Maharashtra. Este planalto tem um dos maiores e mais antigos parques eólicos da região. Em seu estudo, publicado no início desta semana na Nature Ecology & Evolution, os pesquisadores compararam o local a outras áreas de florestas protegidas do bairro.

“A razão pela qual escolhemos essa área é que os lagartos que estudamos são, na verdade, a presa mais dominante naquela paisagem… E então esperávamos que, se houvesse alguma mudança por ter removido os raptores, esses lagartos experimentariam uma mudança. E é isso que encontramos ”, disse Maria Thaker, co-autora do estudo e professora assistente do IISc, ao Quartz.

A densidade de lagartos foi maior em áreas com turbinas eólicas, e esses lagartos demonstraram uma tendência reduzida de escapar quando foram abordados, sugerindo que eles estavam se acostumando a um ambiente com menos predadores.

A diminuição de ataques predatórios resultou na proliferação de espécies na área, o que, por sua vez, poderia levar a uma maior competição por comida. Thaker e sua equipe descobriram que lagartos machos próximos a turbinas eólicas eram menos intensamente coloridos do que suas contrapartes de outros lugares, possivelmente devido à disponibilidade limitada de besouros, que estão entre os alimentos favoritos dos lagartos e ricos em carotenóides que ajudam na pigmentação. A mudança na coloração, argumentam os pesquisadores, pode ter consequências para a seleção sexual.

Embora a ramificação a longo prazo de tudo isso ainda seja desconhecida, Thaker diz que, em teoria, poderia haver um efeito cascata nos níveis de insetos e plantas, mais abaixo na cadeia alimentar.

Este é um dos resultados menos comentados do movimento da Índia para produzir mais energia renovável, que se acelerou sob o governo liderado por Narendra Modi. O governo definiu uma meta ambiciosa de 175 GW de capacidade de energia renovável até 2022. Isso inclui 60 GW da energia eólica, que alimentou o aumento da infra-estrutura de parques eólicos em toda a Índia, incluindo ao longo do Western Ghats, um patrimônio mundial da UNESCO. Acredita-se que hospeda pelo menos 325 espécies ameaçadas de flora, fauna, aves e répteis.

Enquanto o estudo está focado em apenas um patamar, os riscos ambientais da infra-estrutura do parque eólico foram documentados em todo o mundo, especialmente no que diz respeito à diminuição de aves nas proximidades de grandes turbinas. E mesmo na Índia, descobriu-se que a disseminação de plantas de energia renovável afeta dramaticamente a população da Grande Abetarda, ameaçada de extinção, em seu último habitat remanescente em Gujarat, Rajasthan e Maharashtra.

Mas Thaker diz que esses resultados não significam que a Índia precisa desistir da energia eólica.

“Na escolha entre turbinas eólicas e combustíveis fósseis, são sempre turbinas eólicas”, explicou ela. “Vamos apenas ser inteligentes sobre onde os colocamos. Não os coloque em áreas únicas ou especiais ou de biodiversidade, porque vamos nos arrepender se esses lugares mudarem. ”

As turbinas eólicas devem ser colocadas em cima de edifícios ou em áreas que já estão irreversivelmente danificadas pela atividade humana, ela sugere, em vez de dentro das florestas intocadas da Índia.

Recurso imagem por Ashwin Kumar no Flickr, licenciado sob CC BY-SA 2.0. Imagem em linha por Krishna Khan em Wikimedia Commons , licenciada sob CC BY-SA 4.0.

Usina de energia Solar mata cerca de 6 Mil aves por ano


A população mundial esta crescendo e com ela também a demanda por diversos insumos e principalmente no setor energético, no entanto devemos ter mais cuidado e responsabilidade ambiental, pois toda atividade gera um impacto ao meio ambiente até mesmo as energias renováveis.

Na Califórnia (Estados Unidos da América), uma usina solar chamada Ivanpah, que fica localizada no deserto de Mojave, está provocando uma grande mortandade de aves anualmente, cerca de 6.000.

Na matéria publicada em Los Angeles Times, cita que diversos métodos para evitar a morte das aves foram colocados em prática, no entanto sem resultados concretos até o momento.
“Estamos fazendo tudo que podemos para reduzir o número de aves mortas por aqui”, disse David Knox, porta-voz NRG Energy Inc (empresa responsável pela usina solar Ivanpah).
Desde o início de sua operação a usina vem adotando diversos mecanismos para evitar essa mortandade de aves como, a troca de refletores por lâmpadas LED para tentar atrair menos insetos; máquinas que emite um irritante cheiro que evita com que pássaros se aproximem, pregos anti-empoleiramento foram instalados nas estruturas das torres e alto-falantes foram colocados em volta do local para emitirem gravações altas e estridentes. Porém, ainda não se tem dados exatos do resultado dessas ações.

A usina solar é composta por uma torre localizada no centro, na qual ao seu redor detém de uma grande quantidade de espécie de espelhos que captam a luz solar. O papel dos ‘espelhos’ é levar os raios do sol para o topo da torre, onde há o ponto focal, dessa maneira haverá uma grande concentração de energia solar capaz de gerar eletricidade.

A morte das aves ocorre quando estas voam em busca de alimento pela área mais quente da usina, que consiste em uma região com quase 13 quilômetros quadrados com espelhos e 40 torres de armazenamento. De acordo com o jornal Los Angeles Times, os trabalhadores chamam esse momento de “serpentinas”.

O brilho provocado pela usina solar atrai os insetos, que por sua vez, chama a atenção dos pássaros. O que piora a situação da usina é a sua localização, no deserto de Mojave, que é um refúgio crítico para os pássaros que migram em direção ao Pacífico. Além dos pássaros, os coiotes estão se aproveitando do fato de a usina ter instalado cercas no perímetro da parte de fora, o que deixa os papa-léguas encurralados.

Fonte: Los Angeles Times

Nova tecnologia de limpeza ambiental, retira o óleo da água


Uma nova tecnologia que é fácil de fabricar e usa materiais disponíveis comercialmente faz com que seja possível remover continuamente óleos e outros poluentes da água, o que representa uma potencial ferramenta para a limpeza do meio ambiente.

O material é fabricado para ser hidrofóbico e superoleophilic, o que significa que rejeita a água ao absorver óleos. É feito usando esponjas de melamina, com ultra baixo peso, material poroso encontrados em vários produtos, incluindo almofadas de limpeza doméstica e materiais de isolamento.

Os investigadores modificaram a esponja de melamina por imersão numa solução contendo uma pequena quantidade de borracha de silicone chamado PDMS e solvente hexano, resultando em um revestimento extremamente fina que repele a água, enquanto permitindo que o óleo seja absorvido na esponja.

“A razão pela qual nós estamos animado sobre isso é que ele é fabricado usando um processo de uma etapa muito barato para revestir as esponjas de melamina, e o material pode ser reutilizado muitas vezes,” disse Suresh V. Garimella, vice-presidente executivo da Universidade de Purdue (Indiana, EUA) para pesquisa e parcerias e a Distinguished Professor Goodson de Engenharia mecânica.
“Acreditamos que este pode ser facilmente adotado para a limpeza de derramamentos de óleo e vazamentos químicos industriais.”
Os resultados são detalhados em um artigo que foi publicado em março na revista da American Chemical Society Industrial e Engenharia Química Research. O documento foi escrito pelo Pós-pesquisador associado Xuemei Chen, a investigação do professor assistente de engenharia mecânica Justin A. Weibel e Garimella.

A água é contaminada com óleo de silicone (tingido de vermelho) e o material de esponja recém desenvolvido é varrido através da superfície para absorver a camada de óleo; a esponja saturada de óleo flutua no prato e pode ser facilmente apanhada fora da água limpa. Crédito: Justin Weibel

Chen fez a descoberta enquanto trabalhava no Centro de Nanotecnologia Birck no parque da descoberta de Purdue. Os investigadores demonstraram que o novo material pode remover óleos e poluentes químicos orgânicos que são imiscíveis com a água, tais como hidrocarbonetos, fluidos de arrefecimento e fluido de isolamento a partir de transformadores elétricos, compostos cancerígenos chamados PCBs e certos pesticidas.
“O alvo é qualquer poluente que é imiscível com água e que tem uma tensão superficial baixa”, disse Weibel.
Por outro lado, a água tem uma tensão superficial elevada, fazendo com que seja repelida pela esponja.
“Você precisa desse contraste na tensão superficial para o material, da esponja, consiga remova o contaminante”, disse Garimella.
Outras tecnologias em desenvolvimento que incorporam propriedades hidrofóbicas e superoleophilic são caros, difíceis de escalar, ou exigir o uso de materiais exóticos, como nanotubos de carbono e grafeno.

“Derramamento de petróleo a partir de fontes industriais causou graves danos ao meio ambiente”, disse Chen. “Os métodos convencionais utilizados para limpar óleos e poluentes orgânicos são lentos e gastam uma grande quantidade de energia. O desenvolvimento de materiais absorventes com elevada seletividade para os óleos é de grande importância ecológica para a remoção de poluentes a partir de fontes de água contaminada”.

Os resultados mostram o material de esponja tem uma capacidade de absorção de 45-75 vezes o seu próprio peso, o que é comparável com outros materiais mais exóticos em desenvolvimento.

“Há duas maneiras de usar esta esponja”, disse Garimella. “Você pode simplesmente arrasta-lo sobre a superfície da água para absorver o contaminante ou aplicar sucção para que ele continuamente extrai o óleo e deixa a água para trás.”


Outros 200 MW recebem autorização ambiental em Arica e Parinacota

Dois projetos de energia solar, totalizando 202 MW de energia que serão realizados no setor chileno de Pampa Dos Cruces, receberam a aprovação de suas declarações de impacto ambiental.


A Comissão de Avaliação Ambiental (CEA) deu o sinal verde para os projetos fotovoltaicos Azapa empresa Vale Andes Mainstream e Willka, a empresa Desarrollos Fotovoltaica de Chile SA, que estão localizados na região chilena de Arica e Parinacota e total de 202 megawatts (MW) de potência. 

No Vale Central de Azapa, que terá uma potência de 104 megawatts, serão instalados 479.736 módulos solares. O investimento para este projeto é estimado em 210 milhões de dólares norte-americanos. Por outro lado, o parque fotovoltaico Willka terá uma potência de 98 megawatts. O investimento será, neste caso, de 196 milhões de dólares.

Ambos os projetos, que estarão localizados no setor Pampa Dos Cruces, foram apresentados ao Serviço de Avaliação Ambiental em novembro passado. Em Arica e Parinacota, existem outros quatro projetos fotovoltaicos que já foram aprovados. 

De acordo com o último relatório do Centro de Energia Renovável, no Chile havia 3.064 megawatts em abril em projetos de energia solar em posse da autorização ambiental, enquanto 1.144 megawatts de energia solar estavam pendentes de aprovação.

EIA - Estudo de Impacto Ambiental / RIMA - Relatório de Impacto Ambiental


O Estudo de Impacto Ambiental – EIA é o conjunto de relatórios técnicos destinados a instruir o processo de licenciamento. Os relatórios são elaborados por equipe multidisciplinar, habilitada e independente O EIA é o conjunto de relatórios técnicos destinados a instruir o processo de licenciamento.

Os relatórios são elaborados por equipe multidisciplinar, habilitada e independente, com base em Instruções Técnicas (IT´s) específicas, elaboradas pela Ceam. O RIMA deve reproduzir as conclusões do EIA, mas, como é destinado à informação e ao esclarecimento do público comum (leigo), principalmente aos moradores da área de influência do empreendimento, ele deve ser redigido em linguagem clara e objetiva e informar os impactos positivos e negativos que a implantação do empreendimento terá sobre o meio ambiente natural, social e cultural.

Durante a primeira fase do processo de licenciamento, que é a Licença Prévia, o EIA/Rima deve, a partir de um diagnóstico socioeconômico e ambiental (meios físico e biótico) de toda a área que será afetada, realizar um prognóstico das consequências do empreendimento e sugerir medidas, na forma de pré-projetos, com o objetivo de minimizar os impactos considerados negativos e maximizar aqueles considerados positivos. Embora tenham finalidades diversas, EIA e Rima são instrumentos complementares, e por isto são sempre citados em conjunto.

Empreendimentos Necessitam do EIA/RIMA?

O empreendimento ou atividade com significativo potencial de degradação ou poluição ambiental, é obrigado a elaborar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima).


Para mais informações:


Contato: Eng. Raoni Pinheiro
Email's: EcoSolarEnergiasRenovaveis@gmail.com
EcoAmbiental.EngAmb@gmail.com
raoni.pinheiro@gsenergias.com.br
Fones: +55 (83) 98895-1106 (Whatsapp) / 99821-0382 (Tim)
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