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Aneel aumenta tarifa de energia em parte de SP, MS e MT

Foto: Agência Brasil

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta quinta-feira (22), em reunião pública extraordinária, os reajustes tarifários de energia elétrica de 2021 das concessionárias Companhia Paulista de Força e Luz – CPFL Paulista, Energisa Mato Grosso e Energisa Mato Grosso do Sul.

Para consumidores residenciais, os índices de reajuste serão de 8,24% (CPFL Paulista), 7,28% (Energisa MS) e 7,29% (Energisa MT).

As novas tarifas já entraram em vigor para 4,6 milhões de unidades consumidoras localizadas em 234 municípios do Estado do São Paulo, 1,5 milhão de unidades consumidoras situadas em 141 municípios do Mato Grosso e 1 milhão de unidades consumidoras localizadas em 74 municípios de Mato Grosso do Sul.

Segundo a Aneel, houve um conjunto de ações promovidas para amenizar esses índices finais, sem ultrapassar um dígito, como a conta-covid e o reperfilamento do pagamento do financeiro da RBSE (recebimento do saldo remanescente) das transmissoras.

Os fatores que mais impactaram o processo tarifário foram os custos com as atividades de distribuição de energia, gastos com compra de energia impactados em especial pela energia da Usina de Itaipu, precificada em dólar, e pagamento de encargos setoriais.

Em meio às constantes altas no valor da energia, os sistemas fotovoltaicos são uma das principais alternativas para serviços e usuários residenciais reduzirem custos com a conta de luz. Desde 2012, a pessoa que gera sua própria energia também pode ceder sua geração excedente para a rede elétrica, abatendo esse volume de sua conta.

Atualmente, a Aneel está tentando revisar esse benefício e criar taxas, medida que é combatida pelo setor fotovoltaico. O segmento luta pela aprovação pelo Congresso Nacional de um marco regulatório para a energia fotovoltaica, que impeça mudanças de rotas e dê previsibilidade ao investidor para manter investimentos e gerar empregos.

Programa deve garantir energia elétrica para cinco mil pessoas no Pantanal de MS, diz empresa

'Ilumina Pantanal': projeto desenvolvido em parceria entre a Energisa e o governo de Mato Grosso do Sul que pretende levar energia elétrica por fonte renovável à população residente em áreas do bioma.

Placas fotovoltaicas estaladas em casas de ribeirinhos no Pantanal de MS
Foto: Energisa/Divulgação

"Ilumina Pantanal", este é o nome do programa firmado em parceria entre o grupo Energisa e o governo de Mato Grosso do Sul, a fim de levar energia elétrica por fonte renovável a mais de cinco mil pessoas que moram na região do bioma até 2022. De acordo com a proposta, até julho deste ano, o programa levará energia para mais de duas mil unidades consumidoras da localidade.

Todos os detalhes do esquema foram anunciados ao público, por meio de uma live, nesta terça-feira (2). A empresa de energia elétrica garantiu que as unidades consumidoras receberão microssistemas de geração solar fotovoltaica e a energia excedente será armazenada em baterias.

O diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, reforçou que os microssistemas servirão para o fornecimento de energia limpa e ininterrupta aos clientes, mesmo durante a noite e em dias chuvosos ou nublados, quando há pouca incidência da luz solar.

“Universalizar o acesso à energia numa região tão importante para o desenvolvimento sustentável brasileiro é um grande passo na história do Grupo Energisa. Para alcançar este objetivo, investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”, afirmou Vinhaes.

No total, o Grupo Energisa está investindo cerca de R$ 134 milhões no programa que atenderá uma população espalhada por uma área de 90 mil km². Moradores dos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda serão atendidos pelo projeto otimista.

Em 2018, o programa teve início, em uma etapa piloto, que atendeu 23 unidades consumidoras. Estes locais receberam sistemas de geração solar e o armazenamento de energia, que atendeu 100 pessoas na época, que nesta terça (2), mostrou os próximos passos do programa.

Para o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), este é um projeto audacioso que une desenvolvimento e preservação ambiental.

“É uma proposta ousada de universalização, que vai melhorar a qualidade de vida da população, levando eletricidade para regiões de difícil acesso em uma faixa territorial maior que de muitos países da Europa. Com isso, vamos contribuir com o crescimento socioeconômico do Pantanal, com fornecimento de uma energia limpa, preservando a fauna e a flora”, disse o Azambuja.

UFGD economiza quase R$ 60 mil em energia com implementação de Usina Solar


Funcionando em fase de testes desde outubro do ano passado, a Usina Solar da UFGD já está mostrando resultados. Em dezembro de 2019, a Universidade obteve redução de R$ 58.846,10 na conta de energia, comparado com o mesmo período em 2018. O montante corresponde a 38,4 MWh ou 47,6% do consumo.

No total, são 16 unidades de 70,35 kWp (quilowatt pico) em operação, totalizando uma potência instalada de 1.125,6 kWp, o que a torna a maior usina solar entre os setores públicos do Brasil. A fase de testes está prevista para ser encerrada ao final de fevereiro.

Das 16 unidades, 12 postos estão nas coberturas dos blocos da Unidade 2 (2.520 placas em teclados) e quatro diretamente no solo (840 placas em solo), logo na entrada na UFGD, ao lado do Auditório Central, destacando-se como um cartão de boas-vindas para quem chega na universidade.

Atualmente a UFGD gasta cerca de R$ 2,6 milhões por ano com a conta de energia elétrica da Unidade 2. A previsão é de que os painéis solares proporcionarão uma economia na conta de energia que pode chegar a R$ 915 mil em 12 meses, através da produção de 1.705.000 quilowatt-hora, alcançando 30% de economia e com o custo de manutenção anual de apenas R$ 18 mil.

O montante de energia gerado equivale à capacidade de retirada de carbono da atmosfera de 1.411 árvores pelo mesmo período, evitando a emissão de 17,6 toneladas de CO2 por mês.

Sob à responsabilidade da Prefeitura Universitária, o sistema recebeu R$ 4,5 milhões investidos por meio Termo de Execução Descentralizada (TED), via Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC), no ano de 2018. O projeto contempla ampliação para atingir 100% do consumo de toda universidade, incluindo a Unidade 1, FADIR e Fazenda. Além da economia no custo com energia elétrica, a usina solar poderá ser utilizada para pesquisas acadêmicas de graduação e pós-graduação, gerando novos conhecimentos na área.

Fonte: midiamax

HT-SAAE planeja fábrica de painéis no Brasil

O fabricante chinês quer instalar uma fábrica de montagem de módulos no estado de Mato Grosso do Sul e iniciou uma cooperação com a associação industrial local.
Imagem: Skitterphoto, pixabay

O grupo chinês Shanghai Aerospace Automobile Electromechanical Co., Ltd (HT-SAAE) quer construir uma fábrica de painéis fotovoltaicos no estado brasileiro de Mato Grosso do Sul.

O governo do estado disse em nota oficial, na qual afirmou que alguns representantes da empresa chinesa se reuniram com empresários da FIEMS (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul) para discutir o projeto. “O presidente do FIEMS, Sérgio Longen, e o executivo da HT SAAE China, Feff Liu, assinaram um acordo de cooperação para a transferência de tecnologia, conhecimento técnico e disponibilidade de equipamentos fotovoltaicos entre a multinacional e o Serviço Nacional de Aprendizagem. Industrial (SENAI)”, pode ser lida na declaração.

A nova fábrica no Brasil, disse o governo na nota, servirá a HT-SAAE para fornecer seus produtos em toda a América do Sul. Mais detalhes sobre o projeto da fábrica não foram fornecidos.

Atualmente, o grupo HT-SAAE possui fábricas de painéis na China e na Turquia.

SENAI PROJETA MAIOR PROCURA POR ENERGIA SOLAR NA CAPITAL COM DESCONTOS NO IPTU E ISS

Entidade acredita que desconto irá estimular investimento em novas fontes de energia

A iniciativa do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, sancionar a Lei Complementar nº 609/18, que concede desconto de 2% a 4% no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e no ISSQN e (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) às pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóveis residenciais e comerciais com sistema de aquecimento solar e sistema de energia solar fotovoltaica, deve provocar uma maior procurar pela tecnologia no município, conforme projeção do Senai.

O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, destaca que a medida vem ao encontro do trabalho da instituição de difundir a tecnologia que, além de limpa, traz redução nos custos com a conta de luz e contribui para a competitividade das empresas. “O Senai desenvolve um trabalho há cerca de dois anos focando em energia fotovoltaica e, no último ano, desenvolvendo outras fontes de energias renováveis, como energia de origem hidráulica, eólica, biogás e da biomassa”, declarou.

Para ele, esse desconto do IPTU e do ISS em Campo Grande para pessoas físicas e jurídicas com sistemas fotovoltaicos instalados irá estimular o investimento em novas fontes de energia porque o consumidor ganhará em dobro, com a redução na conta de luz e com o desconto dos impostos. Hoje, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Mato Grosso do Sul triplicou o uso de energia solar entre 2017 e 2018, registrando um aumento de 241% no número de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais, prédios públicos e pequenos terrenos com placas fotovoltaicas instaladas

O número reforça o crescimento do interesse da população pela tecnologia, que além de mais limpa, reduz significativamente os custos na conta de energia. Na avaliação de Rodolpho Mangialardo, só entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, a instituição foi responsável por coordenar a implantação de 59 plantas solares, que somam 6.865,5 kWp. “É um resultado interessante, mas ainda pequeno perto do potencial de geração de energia solar que temos em Mato Grosso do Sul, então o Senai vem trabalhando para fomentar o uso de fontes renováveis de energia fotovoltaica, que é uma tendência por causa da crise hídrica que vivemos e também uma excelente alternativa para a redução da conta de energia e, assim, tornar as empresas mais competitivas”, afirmou.

Simulador

Ele acrescentou que ainda há muita desinformação sobre o assunto, principalmente com relação aos custos e alternativas para o investimento. Pensando nisso, o Senai Empresa disponibiliza o simulador de energia fotovoltaica para o pequeno e médio consumidor, desenvolvido pela instituição e disponível pelo link http://www.simuladorsenai.com.br/ para que os interessados possam se informar sobre os custos e vantagens do investimento.

“Por meio de um questionário simples é possível identificar a potência do sistema fotovoltaico que deve ser instalado, bem como a produção mensal, a quantidade de placas e qual o valor de investimento. Além disso, o próprio relatório gerado informa benefícios, como a facilidade de pagar o investimento por meio da economia realizada na conta de energia, a proteção da conta contra aumentos na tarifa energética, valorização do imóvel, além do compromisso com o meio ambiente”, destacou o diretor-regional do Senai.

FONTE – acritica.net

Imóveis com captação de chuva, aquecimento e energia solar têm desconto no IPTU

A Lei complementar sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad prevê desconto de 2% a 4%.

Antes, o desconto era previto apenas para aquecimento de água com controle solar e agora estende-se às placas fotovoltaicas (Foto: Arquivo/Divulgação)

A partir desta sexta-feira (10) imóveis residenciais ou comerciais construídas com materiais sustentáveis, tenham sistema de captação de água da chuva, sistema de aquecimento e energia solar terão descontos de 2% a 4% no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano).

A redução está prevista na Lei Complementar 609/18 aprovada pelos vereadores na Câmara Municipal de Campo Grande(MS), em fevereiro, e sancionada pelo prefeito, Marquinhos Trad (PDS). O texto que altera, suprime e acrescenta dispositivos da Lei Complementar 153, de 20 de janeiro de 2010 foi publicada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), desta sexta-feira (10).

Conforme a mudança, os imóveis construídos com materiais sustentáveis, com sistema de captação de água da chuva e/ou de reuso de água e com sistema de energia solar fotovoltaica terão desconto de 4% no imposto. Já os imóveis com sistema de aquecimento solar terão redução de 2% no IPTU. Antes, constava apenas previsão para aquecimento de água com controle solar.

O projeto, elaborado pelos vereadores Eduardo Romero, Dr. Livio, Gilmar da Cruz, Betinho e Odilon de Oliveira, foi justificado para “adequar as necessidades e mudanças no que tange ao desenvolvimento sustentável”.

SENAI DE CORUMBÁ OFERECE CURSO DE INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE ENERGIA SOLAR

Curso habilitará o aluno a instalar kits de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar

Para atender a crescente demanda pela instalação de painéis solares fotovoltaicos em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais em Mato Grosso do Sul e, nesse sentido, o Senai de Corumbá está com inscrições abertas para o curso de instalação de sistema de energia fotovoltaica, que terá início no próximo dia 14 de maio. As matrículas podem ser realizadas na secretaria da unidade, localizada na Alameda São José, 10, Bairro Maria Leite, em Corumbá (MS), e os interessados devem ter mais de 18 anos de idade, ter pelo menos o Ensino Fundamental completo e alguma experiência comprovada na área de eletricidade.

Com uma carga-horária de 60 horas-aulas, o curso habilitará o aluno a instalar kits de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar, possibilitando uma nova atividade econômica para o profissional. A capacitação irá preparar profissionais para o desenvolvimento de competências para orientar sobre os sistemas de energia solar fotovoltaica, diagnosticando fatores de consumo de energia e propondo soluções de acordo com normas e determinações dos órgãos regulamentadores.

Segundo a gerente de gestão e negócios do CISS (Centro Integrado Sesi e Senai) de Corumbá, Silvana Barros, existe uma demanda muito grande na região por profissionais qualificados nessa área. “Tivemos um encontro com representantes da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio de Corumbá, que também apresentou essa demanda por parte das empresas do município. Corumbá tem uma localização privilegia com relação à incidência solar e devemos aproveitar essa oportunidade”, afirmou.

Ela ainda reforçou que o Senai tem buscado difundir cada vez mais as vantagens da energia solar e curso de instalação de sistema de energia fotovoltaica vem para reforçar esse posicionamento. “Existe um novo movimento em busca de produção de energia mais limpa e eficiente. No mercado nacional e mundial vem crescendo de forma exponencial a demanda pela energia fotovoltaica e faltam profissionais qualificados, além de ser um assunto que envolve indústria 4.0”, concluiu.

Serviço – Mais informações pelo telefone 0800 7070 745. Com assessoria de imprensa.

FONTE – Diário Online

Energia solar é alternativa para preservar meio-ambiente e diminuir valor da conta de luz

Com instalação correta e manutenção em dia equipamento pode gerar energia por 25 anos.Foto: Arquivo/Solary Energy do Brasil

A energia solar é considerada hoje uma das formas mais baratas de gerar eletricidade em uma casa ou empresa por meio da conversão da radiação solar em energia elétrica. De acordo com o diretor-presidente da empresa Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins, a energia elétrica a partir da luz solar além de contribuir com o meio ambiente, pode reduzir a conta de luz em 20% no período que se paga o financiamento da Usina Solar, gerando caixa positivo desde o primeiro mês de uso e posteriormente chegando a quase 100% de economia, ficando apenas o custo de tarifa mínima da rede da concessionária.

Ainda, de acordo com Hewerton Martins, Há um movimento da ABRADE (Associação das distribuidoras de energia) atribuindo os aumentos na conta de luz ao uso intensivo de da energia solar. “Isso não tem fundamento, pois o aumento do preço na conta de energia se deve entre outros motivos, principalmente a cota de desenvolvimento energético (CDE), que carrega subsídios que oneram o consumidor na ponta. Ao invés de informar que o aumento se deve a esses subsídios, insinuam que quem usa energia solar contribui para o aumento da conta de luz,” relata.

Levando em conta que a energia solar representa menos de 1% da matriz elétrica do país, hoje considerando os 36.018 sistemas entre empresas e residencias conectados a rede por meio da energia fotovoltaica distribuídos, segundo Hewerton, temos menos de 0,30% da matriz que usam um valor ínfimo dos 18 Bilhões do orçamento da CDE. “Ainda assim se considerarmos que haja um incremento exponencial no numero de residências conectadas a rede até 2027 e atingirmos o numero de 2.4 milhões de residências conectas, esse valor não cegaria a 2.5 GW, ou seja 1,39% da matriz.”

Mato Grosso do Sul ocupa a quarta posição per capita no ranking nacional de quantidade de sistema instalados, ficando atrás de Santa Catariana, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Para o diretor-presidente da Solary Energy do Brasil, com a instalação correta e manutenção é possível gerar energia por 25 anos com o mesmo equipamento. ” Levando em conta que um financiamento tem data para acabar, já a conta de luz não. Vale muito a pena Gerar sua própria energia, relata.”

Fonte: Midiamax

Nova Andradina tem primeiro hotel abastecido 100% com energia limpa e renovável

Financiamento e consultoria especializada viabilizaram sistema fotovoltaico.
Painéis irão gerar mais de 3.700 kWh de energia por mês – Fotos: Assessoria/Divulgação

O Hotel Tropical, de Nova Andradina, acaba de entrar para o rol de empreendimentos abastecidos 100% com energia limpa e renovável. Essa é a primeira empresa do segmento de hotéis a implantar o sistema fotovoltaico no município, além de ser uma das primeiras do interior de Mato Grosso do Sul a contar com a tecnologia.

“Optamos por fazer esse investimento com o intuito de aliar empreendedorismo, sustentabilidade, economia e, principalmente, a preservação do meio ambiente, visto que a energia fotovoltaica elimina a emissão de carbono e a necessidade de hidrelétrica”, destacou o diretor Edival Freires.

Com 97 painéis, para que o Hotel Tropical pudesse gerar mais de 3.700 kWh/mês de energia, foi necessário integrar vários atores. “Meu papel foi simplificar o acesso à energia solar fotovoltaica e seus benefícios econômicos, me considero um facilitador”, contou José Carlos Affonso, conhecido como Zeca, consultor.

Fonte: Nova News

Prefeitura de Campo Grande quer implantar até outubro ‘árvore digital solar’ com wi-fi grátis

Modelo é similar ao adotado por municípios da região sul e sudeste.
Acesso a internet é financiado por anunciantes, como em praça de Foz do Iguaçú (PR) (Foto: Divulgação/Solus Energia)

A Agetec (Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação) planeja implantar, até outubro, árvore digital solar com pontos de recarga para celulares e oferta de sinal wi-fi grátis em frente a Prefeitura de Campo Grande. Medida deve ser lançada em 31 de agosto.

“Vamos fazer um chamamento público de empresas interessadas para no máximo estar com a estrutura operando até outubro”, pontuou o diretor-presidente da agência, Paulo Fernando Garcia Cardoso. “Isso não vai usar a rede [de dados] e a energia elétrica da prefeitura”.

Na prática, tal proposta vem sendo aplicada com mais ênfase por prefeituras paranaenses, paulistas e mineiras desde o ano passado. A lista contempla, dentre outros municípios, Foz do Iguaçú, Maringá, Pato Branco, Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte.

Com placas solares e estrutura de metal, as ditas “árvores digitais” possibilitam o acesso a internet de até 300 pessoas simultaneamente e carregamento de 16 celulares em tomadas dispostas na sua base. Anunciantes, por sua vez, liberam o sinal wi-fi depois de cadastro.

“São eles que pagam pelas árvores, o que não gera custo para a prefeitura”, esclareceu ao Campo Grande News o sócio da Solus Energias e Engenharia, Guilherme Marzolla, que já implantou esse tipo de projeto em pleno menos oito cidades do país. A implantação de cada estrutura, como apurado pela reportagem, está avaliada em R$ 40 mil.

Primeiro – Mundo Novo, a 476 quilômetros da Capital, contudo poderá sair na frente neste caso ao integrar projeto da usina de Itaipu Binacional que pretende implantar árvores digitais em municípios lindeiros a área alagada pela barragem. A instalação pode ocorrer entre 45 e 60 dias. Já Campo Grande ainda depende do trâmite da chamada pública e de interessados.

Fonte: Campo Grande News

Seminário vai discutir uso de energia solar para diminuir custos de empresas

Workshop empresarial quer apresentar dados sobre energia solar (Foto: Divulgação – Senai)













Seminário vai discutir alternativas para baratear custos de empresas, colocando como alternativa a utilização de “energia solar”. O evento será realizado amanhã (26), a partir das 19h, em Corumbá (MS), cidade que fica a 419 km de Campo Grande. Está sendo organizado pelo Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

O evento vai tratar da chamada “energia fotovoltaica”, que aparece como alternativa para diminuir custos e gastos com luz, sendo já usada em diversas áreas, como empresas e escolas. O workshop empresarial conta com a parceria da Associação Comercial e Empresarial de Corumbá e vários outros sindicatos.

“Entre as principais vantagens para se instalar as placas de energia fotovoltaica, a maior delas é a queda brusca nos valores. Além disso, hoje a instalação é mais fácil e mais rápida”, disse o consultor de comercialização de energia do Senai, Sebastião Dussel. Ele ponderou que esta redução nos custos pode aumentar a competitividade das empresas.

Ele disse que existe uma “elevada carga tributária” na cobrança da energia elétrica, com constantes mudanças na tarifa. “Também tem a questão ambiental”. O consultor disse que a expectativa para este ano é que haja um crescimento de 30% em relação a implantação deste modelo em todo Brasil. “Nos últimos anos houve um ‘boom’ na implantação de plantas fotovoltaicas, gerando 20 mil novos empregos diretos e indiretos em todo o Brasil”.

Fonte: Campo Grande News

No Leblon, estacionamento é também miniusina de energia solar

Placas instaladas captam a energia solar em estacionamento financiado pelo FCO.Maior estacionamento fotovoltaico de Mato Grosso do Sul (Foto: divulgação)

Quem deixa o carro em uma das vagas cobertas da Chácara Bonança nem imagina que o local na verdade é uma usina solar. Além de garantir sombra e proteção para os veículos, placas fotovoltaicas absorvem a energia no local considerado o maior estacionamento desse tipo em Mato Grosso do Sul, com potência de 97,20 kWp.

A ideia veio do próprio dono do espaço, Douglas Veratti. Ele precisava de um lugar amplo e longe do Centro para montar a estrutura que vai reduzir a conta de luz de outro empreendimento da família, o Hotel Concorde.

“O projeto inicial previa colocar as placas perto do chão, mas eu pensei, por que não fazer um estacionamento embaixo delas? Ficando mais altas, é mais difícil as pessoas mexerem”, contou ao Campo Grande News.

Toda a estrutura foi bancada com recursos do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). “Quis investir em energia solar depois de visitar a Alemanha e ver que ela é pioneira nesse seguimento e não tinha o tanto de sol que temos aqui. Comecei a fazer uns orçamentos e deu certo. Tem vários empresários que estão esperando só a minha conta chegar para ver se tem economia mesmo e montarem suas usinas”, relata.

O prédio do hotel não tem espaço para as placas e fica em um lugar onde outros edifícios fazem sombra, dificultando a captação da radiação. O estacionamento fotovoltaico não é capaz de gerar sozinho toda a energia que o Concorde precisa e por isso Douglas também instalou placas no telhado de um terceiro prédio da família, atualmente alugado para os Correios.

“Todo o sistema custou R$ 970 mil. O financiamento me dá dois anos de carência antes do vencimento da primeira parcela. Pelas contas que fiz, em seis anos e meio eu consigo pagar essa conta”, relata.

A instalação das placas tanto no estacionamento como no prédio foi feita pela empresa Solar Energy.

Hewerton Elias Martins, diretor-presidente da companhia, explica que durante o dia, as placas usam os raios solares para gerar energia. Tudo o que não é consumido naquele momento, é jogado na rede da Energisa e vira uma espécie de bônus, devolvido à noite quando os painéis param de trabalhar.

Esse sistema faz com que as placas não precisem necessariamente ficar no lugar que será alimentado por elas, como fez Douglas.

“As duas usinas vão gerar 24 mil quilovats por mês. O hotel, com isso, vai pagar a taxa mínima da concessionária”, completa.

Fonte: Campo Grande News

Pessoas físicas poderão financiar até R$ 100 mil para energia solar

Nova linha de crédito foi aprovada pelo Condel (Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste).
Placas de energia solar instalada em MS. (Foto: Energy Solar).

O FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) – fundo de crédito para promoção do desenvolvimento econômico – abriu nova linha de crédito que prevê financiamento para instalação de placas fotovoltaicas, utilizadas na geração de energia solar.

Diretrizes sobre o assunto foram divulgados no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul desta segunda-feira (dia 25). Contudo, o financiamento ainda depende da adequação do sistema do Banco do Brasil, principal agente financiador, o que deve levar um mês.

Conforme a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), cada pessoa poderá tentar financiar até R$ 100 mil para na linha de crédito chamada micro e mini geração de energia elétrica. O pagamento tem carência de seis meses e duração de seis anos.

O documento divulgado hoje trata-se de formalização de adequações, por parte de MS, às regras do Condel (Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste) a respeito de todas as linhas de crédito já oferecidas pelo FCO.

O secretário da Semagro, Jaime Verruck, havia afirmado, anteriormente, que a intenção, com o novo financiamento, é ampliar a geração e contribuir, desta forma, com novos mercados, já que poderá haver redução de custos.

No primeiro semestre de 2018, MS somou 208 unidades do sisteme de energia solar. De acordo com o governo, a potência instalada nessas unidades chega a 2.150 kwp este ano. O setor residencial representa 46,7% das unidades, enquanto o comercial 36,2%; segmento rural 10,7%; poder público 4,7% e industrial 1,7%.

Em Campo Grande, em abril deste ano, o governo instalou o sistema na Escola Estadual Brasilina Ferraz, no Jardim Leblon. A previsão é de que a unidade possibilite à instituição de ensino economia de 90% na conta de luz.

A instalação foi na quadra, que recebeu telas, calhas e 96 painéis de energia solar. O sistema de energia solar fotovoltaica produz 31 kwp (kilo-Watt-pico), que pode abastecer até 28 casas populares.

Dados informados na época afirmavam que a escola gastava cerca de R$ 3 mil por mês e, com o sistema, deve cair para R$ 400, somando a cobrança mínima feita pela Energisa e outras taxas de consumo.

Governo do MS recebe garagem fotovoltaica e carro elétrico para utilizar em parque

Custo será oito vezes menor em relação ao combustível. A garagem, além de carregar o carro, terá energia excedente para outras instalações.

Governador recebe chave de modelo que pode atingir até 100 km/h (Foto: Paulo Francis)

O governo do Estado recebeu nesta quarta-feira (20) os termos de cessão de uso de um veículo superleve multifuncional elétrico e de doação de uma garagem com painel fotovoltaico, que funcionarão no Parque das Nações Indígenas.


O veículo é superleve multifuncional elétrico modelo BR Cross, da Brave Electro. De acordo com o pesquisar da USP (Universidade de São Paulo), Humberto Silva, que atua junto com a Inova Brasil, empresa responsável pela pesquisa e desenvolvimento do projeto, o carro pode ser carregado na tanto na garagem quanto por energia elétrica.

Caso seja carregado na garagem o custo é zero. Já em energia elétrica o custo será oito vezes menor em relação ao combustível. A garagem, além de carregar o carro, terá energia excedente para outras instalações.

O representante da empresa também informou que uma fábrica será instalada em breve em Campo Grande. “Aqui as cadeias produtivas serão intensivas, tanto da parte automobilística quanto da parte de importação de materiais. Todas as ações que o governo está fazendo serão importantes para essa atividade”, disse.

A previsão é de a empresa se instale entre seis a sete meses na Capital. “Além de todo o apelo sustentável de não gastar combustíveis fósseis, tem uma relação de benefícios com o próprio usuário”, completa.

Modelo já foi usado nesta quarta-feira pelas vias do parque (Foto: Paulo Francis)

O veículo atinge até os 100 km/h, outros modelos podem chegar a 150 km/h. O custo de construção de uma garagem é de R$ 30 mil a R$ 40 mil. Questionado sobre o potencial do Estado para a geração de energia, o pesquisador afirma que “é um dos melhores, tanto que o que nos atraiu a orientar as empresas que estão trabalhando com mobilidade. É justamente esse atrativo do Estado ser bem propício a geração fotovoltaica”.

O titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck, disse que a empresa já tem protótipos prontos para instalação. “Hoje é uma questão de engatar a escala de produção. O cenário é extremamente positivo, o Estado tem se destacado nacionalmente”.

De acordo com a Semagro, a quantia de sistema instalados cresceu 168% de 2016 para o ano passado. O cenário é privado, focado em condomínios, mas segundo Verruck “esse ano estamos saindo do residencial para o comercial e o rural”.



O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) acompanhou a cerimônia de entrega do modelo e disse que o carro ficará disponível, um passo a frente do Estado em relação a tecnologia. “Estamos agora construindo a vinda dessa fábrica para Mato Grosso do Sul. Isso aqui significa sustentabilidade e a gente está buscando fontes alternativas de energia”.

Fonte: Campo Grande News

Uso de energia solar avança em MS com facilidades do FCO e novos modelos de geração

Governo do Estado tem atuado para expansão do setor, como o financiamento por pessoa física em linha de crédito.

Uso de energia solar avança em MS – Reprodução

A geração de energia solar por meio de placas fotovoltaicas já é realidade em Mato Grosso do Sul. A quantia de sistema instalados cresceu 168% de 2016 para 2017, passando de 90 para 242 e só nos seis primeiros meses de 2018 soma 208 unidades, com boas expectativas para o ano.

A potência instalada nessas unidades chega a 2.150 kwp em 2018, 17% maior que os 1.833 kwp registrados em 2017. O setor residencial domina a participação nas unidades existentes, com 46,7%, enquanto que o comercial tem 36,2%, o segmento rural outros 10,7%, poder público 4,7% e industrial 1,7%.

A expansão do setor tem proporcionado modalidades inéditas de geração de energia solar em Mato Grosso do Sul, sendo quatro empresas com potência de 174,96 kwp. As duas primeiras usinas enquadradas como mini geração distribuída estão na modalidade inédita de aluguel de telhado com potência de 97,20 kWp e maior estacionamento coberto do estado com potência de 97,20 kWp.

Já o condomínio solar atende quatro empresas e tem potência total de 174,96 kWp e geração estimada em 21.200 kWh/mês. A energia gerada no espaço é convertida em créditos para a empresa e descontada da conta mensal de energia elétrica, com facilidade e economia.

Diretor da Solar Energy do Brasil, Hewerton Martins explica que todos esses projetos inovadores já instalados no Estado foram financiados com recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste). “Avançamos muito ao longo dos anos com a desburocratização de processos e a expansão da energia solar para vários segmentos. Hoje é possível empresas investirem em geração de energia de forma facilitada, com economia e aprovação da Energisa”.

Estacionamento solar (Foto: Solar Energy)

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck destaca que nos últimos três anos o Governo do Estado atuou fortemente para a ampliação da geração de energia solar por placas fotovoltaicas e acredita que os passos dados até agora são fundamentais para o desenvolvimento do Estado.

“Avançamos em questões tributárias e burocráticas fundamentais para a expansão do setor. Hoje essa modalidade é realidade e em vários formatos, trazendo muitos benefícios para a população. Agora podemos ampliar ainda mais isso, com a o financiamento de placas fotovoltaicas pelo FCO para pessoa física”, afirma o secretário.

Aluguel de telhado com capacidade para gerar 97,20 kWp (Foto: Solar Energy)

O financiamento da aquisição e instalação de placas fotovoltaicas em residências ou condomínios residenciais por pessoas físicas foi incluído pelo Condel (Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste) na programação do FCO e estará disponível em cerca de 30 dias, com o ajuste do sistema do Banco do Brasil.

A linha de crédito para financiamento de micro e mini geração de energia elétrica por pessoa física terá limite de R$ 100 mil em recursos com prazo de até seis anos para pagamento, incluindo a carência de até seis meses.

Fonte: A crítica

Hotel reduz custos instalando energia solar

Modelo preserva recursos do planeta, produzindo energia de forma limpa e de fonte renovável.

O Hotel MM, está localizado em São Gabriel do Oeste, há 137 Km de Campo Grande, MS (Crédito: divulgação)

Reduzir os altos custos de energia elétrica e adquirir consciência em relação à produção de energia – de forma sustentável e sem comprometer o meio ambiente – foram os motivos que levaram os proprietários do Hotel MM, localizado em São Gabriel do Oeste, há 137 Km de Campo Grande, MS, a instalar em sua sede o sistema de energia solar fotovoltaica.

Projetado e instalado pela NeoSolar Energia, o sistema é composto por 34 painéis solares de 260Wp, que totalizam 8,84 kWp de capacidade, gerando aproximadamente 1.000 kWh/mês. “O objetivo era atender apenas parte do consumo do hotel, o que foi alcançado imediatamente”, indica o diretor da NeoSolar no Mato Grosso do Sul, Hugo Brandão. Antes da instalação, a despesa com eletricidade do hotel chegava a R$ 3 mil mensal.
Mais usado

As placas captam a radiação e, a partir dela, a energia elétrica é produzida para o consumo, seja residencial, industrial, hoteleiro, entre outros. “O sistema tem sido cada vez mais usado pelos consumidores e empresas. Além de contribuir com a preservação dos recursos do planeta, produzindo energia de forma limpa e de fonte renovável, há a valorização dos imóveis, bem como a fidelização dos clientes mais envolvidos com práticas sustentáveis e de consumo consciente”, afirma Brandão.

Fonte: Diário do Turismo

Projeto piloto: energia solar fará escola economizar R$ 3 mil por mês

Escola estadual é a primeira a receber sistema solar em MS.

Escola Brasilina é a primeira pública a ser autossuficiente em energia

A primeira escola pública de Mato Grosso do Sul a se tornar autossuficiente em energia limpa terá economia mensal de ao menos R$ 3 mil na conta de luz. Sistema de energia solar foi inaugurado nesta quarta-feira (25) na Escola Estadual Brasilina Ferraz Mantero, no Jardim Leblon, na Capital, e há projeto para instalação de painéis em outras escolas.

Os 96 painéis solares foram instalados há menos de um mês na cobertura da quadra de esportes da escola. A unidade foi escolhida para abrigar o projeto piloto exatamente pelo tamanho da cobertura para receber os painéis.

A expectativa, segundo o Governo do Estado, é que mensalmente o sistema seja responsável pela produção de 31 kwh-p, quantidade que seria suficiente para abastecer a energia elétrica de 28 casas populares.

O custo da instalação dos painéis ficou em R$ 150 mil. Valor que já está sendo recuperado pelo Estado. Por mês, a conta de energia da escola ficava em média na casa dos R$ 3 mil. A partir de agora, não haverá mais o custo.

Ainda conforme o Governo, em menos de um mês de atividade, o sistema já gerou eletricidade excedente, ou seja, mais do que a escola necessita. Essa produção extra será devolvida à rede da concessionária de energia e irá gerar créditos que o Estado poderá abater em contas de outras escolas.

Balanço do quanto o sistema deve gerar em economia mensal só deve ser fechado quando a operação da energia limpa completar 1 mês.

A ideia do Estado é expandir o projeto para outras escolas, ainda não está definido quantas novas placas poderão ser instaladas, mas a previsão é que escola de Corumbá, distante 444 quilômetros da Capita, seja a próxima autossuficiente em energia solar.

Fonte: Midiamax

Senai Empresa vai reiniciar por Amambai visitas para divulgar energia fotovoltaica

A primeira cidade a receber o evento será Amambai, no próximo dia 27 de abril, às 19h30, na sede da Associação Comercial

Após percorrer 17 municípios de Mato Grosso do Sul em 2017 para disseminar entre a população do Estado a energia solar como alternativa mais barata e sustentável à energia elétrica, o Senai Empresa vai retomar a agenda de apresentações do projeto “Sistemas Fotovoltaicos”. A primeira cidade a receber o evento será Amambai, no próximo dia 27 de abril, às 19h30, na sede da Associação Comercial do município, que fica na Avenida Pedro Manvailer, 3.981, no centro da cidade.

Na ocasião, consumidores de indústrias e imóveis rurais e residenciais terão a oportunidade de realizar uma simulação de custo da instalação de placas solares, formas de financiamento e, ainda, em quanto a conta de luz pode ser reduzida. Basta levar a última fatura da conta de energia e técnicos do Senai Empresa farão a simulação. “Dependendo do consumo da empresa, a planta fotovoltaica pode suprir parcial ou totalmente a demanda, chegando próximo a zerar a conta de energia elétrica, sendo que a energia excedente pode ser utilizada como crédito para faturas futuras”, explicou o gerente do Senai Empresa, Rodolpho Mangialardo.

Para ele, trata-se de uma oportunidade de conhecer uma fonte de energia alternativa, que reduz gastos com a conta de luz. “Os consumidores estão acostumados a serem atendidos pelo Sistema Nacional de Transmissão, porém, existem outras formas de consumir energia, que são mais baratas. Desde que o projeto começou, em agosto do ano passado, conseguimos mostrar que o consumo pode ser sustentável e que, com a economia gerada, o empresário pode se manter mais competitivo no mercado, enquanto o consumidor residencial consegue enxugar o orçamento mensal”, analisou.

Reajuste

O projeto retorna às cidades sul-mato-grossenses depois do reajuste de 7,91% na tarifa de energia elétrica dos consumidores industriais dos 74 municípios de Mato Grosso do Sul atendidos pela Energisa. Por isso, o Senai Empresa está reforçando junto aos empresários a disponibilidade de uma série de soluções para que possam reduzir o consumo e, consequentemente, aumentar a competitividade.

Segundo Rodolpho Caesar Mangialardo, indústrias de pequeno e médio porte ainda têm dificuldade para buscar alternativas que reduzam os gastos com energia elétrica e a instituição está pronta para orientar esses industriais. “Esses empresários acham que são obrigadas a seguir aquele padrão que está estabelecido na empresa deles há anos, mas conseguimos abrir um pouco a cabeça deles para que tenham um custo menor de energia e se tornem mais competitivos, reduzindo os desperdícios internos e conseguindo se manter mais estáveis no mercado”, afirmou.

Ele explica que o Senai Empresa oferece em seu portfólio o PSGE (Programa Senai de Gestão Energética), que tem como objetivo apoiar a indústria para reduzir seus custos com energia elétrica, atuando no contrato de fornecimento com a distribuidora regional na implantação de projetos de eficiência energética, no apoio à migração para o mercado livre e nos estudos para geração total ou parcial da energia elétrica consumida pela indústria.

Segundo o consultor em comercialização de energia do Senai Empresa, Sebastião Dussel, pelo PSGE é possível avaliar as faturas de energia elétrica para identificar as oportunidades de redução, promover o diagnóstico energético nas instalações para otimizar processos e eliminar desperdícios de energia elétrica, avaliar a atratividade de migração para o mercado livre e elaborando estudos econômicos para implantar geração própria a partir de fontes renováveis.

“Entre as opções de geração de energia própria, temos a energia fotovoltaica, que conta com linhas de crédito especiais, inclusive FCO para pessoa física. É uma excelente alternativa, que apresenta um retorno no investimento realizado em até seis anos, além do marketing ambiental e do fato de tornar as indústrias mais estáveis”, completou Sebastião Dussel, acrescentando que o Senai Empresa está à disposição do setor empresarial do Estado para avaliar as oportunidades de redução de custo nos processos produtivos.


Fonte: Dourados Agora

Economia com energia solar chama atenção de agricultores familiares

Fazenda em Ivinhema já está com as placas funcionando e outras seis já pediram financiamento para instalá-las.
Placas fotovoltaicas no telhado da fazenda de Maria Salete, em Ivinhema (Foto: divulgação)

A energia solar tem chamado a atenção de pequenos produtores rurais de Mato Grosso do Sul porque dependendo do consumo, a conta de luz pode cair mais da metade. Em Ivinhema, a 282 quilômetros da Capital, uma propriedade já está usando as placas fotovoltaicas e pelo menos outras seis pediram financiamento para instalá-las.

Essa fazenda onde a geração de energia a partir dos raios solares se tornou realidade pertence à Maria Salete Dloemer de Oliveira, 67 anos.

A verba para a compra e montagem dos equipamentos foi financiada pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e o projeto foi elaborado pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural).

“Tinha um sonho de um dia colocar energia solar na minha casa. Foi uma luz que se abriu diante de mim. No dia 9 de outubro do ano passado o relógio foi colocado e já começou a funcionar. Foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida”, disse Maria Salete ao Campo Grande News.

Ela tem uma pequena produção leiteira, algumas cabeças de gado e planta vegetais para consumo próprio. A renda da família vem da produção de pães e biscoitos, que são vendidos em feiras da região.

Maria Salete usa a eletricidade nas ordenhadeiras, na batedeira, na máquina de sovar massa e no forno. A conta estava acima dos R$ 200. Mês passado, usando os painéis solares, ela só desembolsou a taxa mínima da Energisa.

Placas solares geram energia durante o dia que retorna para o cliente como bônus durante a noite (Foto: divulgação / Solar Energy)

O financiamento só começa a ser pago daqui a dois anos. Foram R$ 43 mil divididos em 12 anos com juros de 2,5% ao ano.

Toda a energia gerada na propriedade alimenta também a chácara do filho, já que é possível repartir o que ela não consome. Então a parcela em torno de R$ 300 será divida entre eles, cada um pagando cerca de R$ 150.

“Como hoje só estou pagando a taxa mínima, com essa economia que estou fazendo, estou guardando um pouquinho para pagar as parcelas”, diz Maria Salete.

Projeto – Moacir Lourenço é dono de um laticínio em Ivinhema. O filho dele enviou uma carta consulta pedindo empréstimo do Pronaf para instalar os paineis fotovoltaicos na fazenda e dividir a energia produzida com a empresa da família. Juntas, as duas propriedades gastam R$ 2,8 mil de luz por mês. Se pelo menos uma pagar apenas a taxa mínima, a economia já vai ser grande.

“Eu acredito que em até quatro meses já vai estar tudo resolvido. Nos vai trazer uma boa economia”, diz o empresário ao Campo Grande News.

A carência do financiamento vai ajudar a incrementar os negócios. “O dinheiro que nós formos economizando mês a mês, eu pretendo investir em melhoras no meu laticínio, dar uma incrementada”, afirma.

Energia solar pode ser financiada para agricultores familiares (Foto: divulgação / Solar Energy)

Procedimentos – A Agraer tem escritórios em todos os municípios de Mato Grosso do Sul e está aberta para ajudar os agricultores familiares na elaboração do projeto, imprescindível para a adesão ao Pronaf.

Arizoly Mendes, gestor de desenvolvimento rural da unidade de Ivinhema, afirma que os beneficiados com a chamada pública da sustentabilidade pelo Governo Federal não pagam nada pelo serviço. Os demais pagam uma pequena taxa. A partir daí uma carta consulta é enviada para análise da instituição financeira que libera a verba.

“É preciso apresentar a declaração de aptidão ao Pronaf, emitida pela Agraer. Para obter esse documento, precisa comprovar que a propriedade não tem mais de quatro módulos fiscais, no caso de Ivinhema, 130 hectares. Aqui na cidade as propriedades já são pequenas, então isso não é empecilho”, explica.

Com o processo montado, é só esperar a análise. Se aprovado, será preciso contratar uma empresa que faça a instalação dos equipamentos.

No caso de Maria Salete, o serviço foi executado pela Solar Energy. Hewerton Elias Martins, diretor-presidente da companhia, explica que durante o dia, as placas usam os raios solares para gerar energia. Tudo o que não é consumido naquele momento, é jogado na rede da Energisa e vira uma espécie de bônus, devolvido à noite quando os painéis param de trabalhar.

“O primeiro projeto que atendeu agricultores familiares no Brasil foi no Paraná e um ano depois, a Maria Salete em Ivinhema. Agora que começou esse trabalho de divulgação. A energia solar é uma coisa muito antiga, foi o custo que agora está viável”, completa.

Fonte: Campo Grande News

Primeiro sítio de agricultura familiar com energia solar de MS está em Ivinhema

Com apoio da Agraer e do Pronaf, investimento foi de R$ 42 mil.

Da Redação / Imagens: Divulgação/Agraer

Conhecido pelos investimentos em agricultura familiar, Ivinhema lidera mais uma iniciativa para o setor em Mato Grosso do Sul. Agora, o município é o primeiro do Estado a contar com um sítio mantido a partir de energia solar. A iniciativa foi desenvolvida com apoio da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Para desenvolver a medida, foram investidos cerca de R$ 42 mil. O financiamento ficou por conta do Pronaf, que permitiu juros de 5,5% ao ano, além de carência de três anos e prazo de 10 anos para pagamento. “O valor em si é caro, mas você está investindo em sua propriedade e tem toda a questão do parcelamento com taxas de juros abaixo do mercado, sem contar a economia na redução da conta de luz", afirmou a agricultora Maria Salete Boemer.

Para a produtora, o empréstimo acaba se pagando “pela economia que eu estou fazendo". “Esses dias eu estava comentando com a família que nunca paguei uma coisa com tanto gosto como estou pagando esse empréstimo. A minha conta de energia deste mês é de R$ 24,00 e eu cheguei a pagar R$ 130, R$ 140 e R$ 160 e, às vezes, até um pouco mais. O meu filho que também faz uso da energia, mora aqui do lado, vai pagar R$ 29,00”, complementou Maria. 

O sistema consegue gerar energia para abastecer o sítio, incluindo eletrodomésticos e iluminação da residência, além de auxiliar na produção de leite, ao levar energia para o triturador, ordenhadeira e outros equipamentos. A capacidade de geração está em mais de 700 kwh/mês somente com energia solar, que é processada através de 32 m² de placas fotovoltaicas. 

E mesmo com o céu nublado, há produção. “O sistema já vem com para-raio, tem garantia de 25 anos e a gente está produzindo mais energia do que o esperado", acrescentou a agricultora.


Expansão 

Com metas atingidas, a Agraer agora estuda desenvolver o mesmo projeto para outras propriedades rurais. Além da economia, a medida também contribui para a sustentabilidade e isso pode agregar valor aos produtos de agricultores familiares.

A agência divulgou que há estudos que indicam uma produção de energia ainda sem ser aproveitada. "Uma minúscula proporção dos raios solares chega à Terra, o equivalente a 3.766.800 hexajoules de energia por ano. Para se ter uma ideia, um joule, parcela ainda menor de energia, é a quantidade que gastamos para erguer uma maçã, por exemplo", divulgou.

“O agricultor familiar que tiver interesse pode procurar uma das unidades da Agraer em qualquer um dos 79 municípios do Estado. Estamos à disposição para elaborar o projeto de crédito rural que possibilita o acesso ao financiamento deste tipo de sistema”, destacou o coordenador regional da Agraer de Nova Andradina, Sandro Polloni.