Funcionando em fase de testes desde outubro do ano passado, a Usina Solar da UFGD já está mostrando resultados. Em dezembro de 2019, a Universidade obteve redução de R$ 58.846,10 na conta de energia, comparado com o mesmo período em 2018. O montante corresponde a 38,4 MWh ou 47,6% do consumo.
No total, são 16 unidades de 70,35 kWp (quilowatt pico) em operação, totalizando uma potência instalada de 1.125,6 kWp, o que a torna a maior usina solar entre os setores públicos do Brasil. A fase de testes está prevista para ser encerrada ao final de fevereiro.
Das 16 unidades, 12 postos estão nas coberturas dos blocos da Unidade 2 (2.520 placas em teclados) e quatro diretamente no solo (840 placas em solo), logo na entrada na UFGD, ao lado do Auditório Central, destacando-se como um cartão de boas-vindas para quem chega na universidade.
Atualmente a UFGD gasta cerca de R$ 2,6 milhões por ano com a conta de energia elétrica da Unidade 2. A previsão é de que os painéis solares proporcionarão uma economia na conta de energia que pode chegar a R$ 915 mil em 12 meses, através da produção de 1.705.000 quilowatt-hora, alcançando 30% de economia e com o custo de manutenção anual de apenas R$ 18 mil.
O montante de energia gerado equivale à capacidade de retirada de carbono da atmosfera de 1.411 árvores pelo mesmo período, evitando a emissão de 17,6 toneladas de CO2 por mês.
Sob à responsabilidade da Prefeitura Universitária, o sistema recebeu R$ 4,5 milhões investidos por meio Termo de Execução Descentralizada (TED), via Secretaria de Educação Superior (SESU-MEC), no ano de 2018. O projeto contempla ampliação para atingir 100% do consumo de toda universidade, incluindo a Unidade 1, FADIR e Fazenda. Além da economia no custo com energia elétrica, a usina solar poderá ser utilizada para pesquisas acadêmicas de graduação e pós-graduação, gerando novos conhecimentos na área.
Fonte: midiamax
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